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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXIII

18 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXIII”

  1. Miguel José Teixeira

    “. . .Estou para ver um obituário em que o falecido não fosse o mais puro, sensível e honesto dos homens.”. . .

    “Tirânico e cruel, tratava a família a chicotadas”
    (Ruy Castro, FSP, 18/01/25)

    Uma das primeiras seções a que corro para ler nos jornais é a dos obituários. Não por morbidez crônica nem para ver se algum amigo subiu e nem mesmo para me certificar de que não sou o objeto dele.

    Há muitos casos de pessoas dadas por engano como mortas e que leram o próprio obituário: o inventor (da dinamite e do prêmio) Alfred Nobel, o empresário circense (autor da frase “Nasce um otário por minuto”) P.T. Barnum, os escritores Mark Twain, Bertrand Russell e Ernest Hemingway, o astro do beisebol e marido (de Marilyn Monroe) Joe DiMaggio, o beatle Paul McCartney, o presidente Ronald Reagan, o papa João Paulo 2º. Nenhum deles, nem o papa, se sabia possuidor de todas as qualidades que lhes eram atribuídas pelo obituário.

    Pois é para isso que vou direto à página sobre as pessoas recém-falecidas e dignas de recordação —para melhorar a ideia não muito positiva que faço do ser humano e ficar mais otimista quanto ao futuro da Humanidade. Se a quantidade de gente boa sobre a Terra for proporcional à que estrela os obituários, não temos do que nos queixar: vivemos cercados de pessoas honestas, sensíveis, caridosas, puras de coração. Pelo menos é assim que os obituários as descrevem.

    Estou para ver um obituário que, ao contrário, diga o seguinte.

    “Fulano de Tal (1965-2025). Tirânico e cruel, tratava a família a chicotadas. Fulano era um pai e marido exemplar. Acreditava que a maneira certa de educar um filho era puxando-lhe as orelhas, dando-lhe coques no crânio com o nó dos dedos e vergastando-o regularmente com seu cinto. Se ele chorasse, ordenava: ‘Engole o choro! Engole o choro!’. Sua esposa, d. Beltrana, ao tentar proteger seu filho, entrava também na surra. E, se um vizinho ousasse intervir, apanhava também. Fulano era conhecido por dar desfalques na praça, não pagar dívidas e passar cheques sem fundos. Morreu ontem, de um AVC, em Botucatu (SP). Deixa a mulher, o filho Beltraninho e a amante Sicrana. Seu enterro foi muito concorrido —os amigos queriam se certificar de que ele morrera mesmo.”

    Mas essas pessoas devem ser imortais. Nunca estão nos obituários.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2025/01/tiranico-e-cruel-tratava-a-familia-a-chicotadas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    E o Genial Chico: https://www.youtube.com/watch?v=suia_i5dEZc

    “Amou daquela vez como se fosse a última
    Beijou sua mulher como se fosse a última
    E cada filho seu como se fosse o único
    E atravessou a rua com seu passo tímido”

  2. Miguel José Teixeira

    Mais uma missão para o “kid marketeiro”!

    “. . .Alheio à bandalheira, o Planalto discute a sério a hipótese de ampliar a presença da legenda na Esplanada.”. . .

    “Lula se finge de morto diante de achados da PF sobre emendas”
    (Josias de Sousa, Uol, 18/01/25)

    O inquérito que investiga a liberação das famigeradas emendas parlamentares no Dnocs foi enviado pela Polícia Federal, nesta semana, ao Supremo Tribunal Federal. Significa dizer que os investigadores detectaram as digitais de suspeitos que exercem mandato no Congresso Nacional na investigação que envolve contratos de R$ 1,4 bilhão.

    O epicentro do escândalo localiza-se no Dnocs da Bahia. Já se sabia que a apuração da PF havia esbarrado nos nomes de políticos com mandato federal. Mas não havia provas que justificassem a remessa do inquérito ao Supremo. Sabe-se agora que os indícios apareceram. O fato deveria ser celebrado. É sempre desagradável dar de cara com a podridão. Causa revolta. Mas o desmascaramento de algo ilícito oferece a oportunidade de correção de rumos.

    Um detalhe impede a celebração do trabalho da PF. Um mês depois das batidas policiais que penduraram nas manchetes o caso Departamento Nacional de Obras contra as Secas, o coordenador do órgão na Bahia, Rafael Guimarães de Carvalho permanece no cargo. Fingindo-se de morto, Lula se absteve de ordenar sua exoneração. Ignora o fato de que o personagem foi gravado pela PF num diálogo vadio travado num carro com um dos empreiteiros enrolados na suspeita de desvios.

    Ironicamente, o ministro Flávio Dino, acomodado no Supremo por indicação de Lula, citou os desvios do Dnocs no despacho em que bloqueou, em dezembro, o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão aprovadas no apagar das luzes do ano Legislativo de 2024 sem o aval das comissões da Câmara. Dino fez referência às “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas pela janela” durante as batidas da PF.

    A encrenca do Dnocs é apenas uma ínfima parte da emendocracia que converte a democracia brasileira num regime cleptocrata. Lula se esquiva de afastar da poltrona também o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela PF no ano passado por corrupção e lavagem de dinheiro em outro caso de desvio de emendas que brotou na gestão Bolsonaro, no estado do Maranhão.

    Juscelino é filiado ao União Brasil. O mesmo partido emerge como protagonista na investigação do Dnocs. Alheio à bandalheira, o Planalto discute a sério a hipótese de ampliar a presença da legenda na Esplanada. Submetido a uma quantidade absurda de escândalos na liberação de verbas federais —um gerando outro, um atropelando outro, uns se multiplicando em outros— o contribuinte brasileiro é empurrado para o desânimo. A inação de Lula potencializa o cansaço.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2025/01/18/lula-se-finge-de-morto-diante-do-avanco-do-caos-das-emendas.htm)

  3. Miguel José Teixeira

    “A mãe, o pai e o avô
    O filho que ainda não veio
    O início, o fim e o meio”

    “Governo é uma mãe para oposição”
    (Dora Kramer, FSP, 17/01/25)

    A mentira danosa, fruto da má-fé, existe desde sempre como bem soube o PT quando a aplicou contra a então candidata à Presidência Marina Silva (Rede) na campanha de 2014, acusando a hoje ministra do Meio Ambiente de se aliar a banqueiros para tirar comida do prato dos brasileiros.

    Lula também estava consciente da força de um boato ao pespegar no governo do antecessor o dístico da “herança maldita”.

    Portanto, por mais condenável que seja o jogo sujo, não se pode dizer que a cigana o enganou sobre a contingência de se ver às voltas com uma oposição feroz e sem freio moral.

    Se esperava o ambiente de doçura da época em que seu oponente era o PSDB, Lula exibe falha grave no radar sempre celebrado como dos mais afiados da República. Ou não sabia com quem estava lidando ou se superestimou, hipótese mais provável.

    A dúvida importa menos que a certeza de que o presidente não se preparou adequadamente para o terceiro mandato. Ignorou a realidade tanto sob o aspecto das mudanças na sociedade quanto do ponto de vista do enfrentamento aos adversários.

    O recente episódio do Pix —mal comunicado e pior ainda cancelado— é um resumo dessa história em que uma instrução burocrática da Receita se transforma numa crise que escancara a fragilidade de um governo cheio de instrumentos de poder, mas incompetente no manejo das armas.

    Uma correção de rumos poderia começar pela busca de uma resposta à seguinte pergunta: por que as pessoas estão mais dispostas a acreditar menos no presidente da República do que num deputado lacrador, cujo viés caricato já o fez subir à tribuna de peruca loura para ridicularizar pessoas trans?

    As jogadas trapaceiras atraem, mas não fazem o serviço sozinhas. Precisam da ajuda de um terreno fértil para vicejar. No caso, a falta de confiança plantada por um governo que não sabe tirar proveito das vantagens de ser situação.

    Para complicar, fala aos integrantes do grupo “nós” e deixa entregues à boa sorte da oposição os incluídos na categoria “eles”, aos quais se reserva o tratamento de cidadãos de segunda classe.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/01/governo-e-uma-mae-para-oposicao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Raul: https://www.youtube.com/watch?v=JSWqNfI5t2g

  4. Miguel José Teixeira

    Torçamos para que a moda não se alastre!

    Dois juízes da Suprema Corte do Irã são mortos a tiros
    (Redação O Antagonista, 18/01/25)

    Dois juízes da Suprema Corte do Irã foram mortos a tiros em Teerã neste sábado, 18 de janeiro, em um ataque ocorrido em frente ao prédio do departamento de Justiça, às 10h45 no horário local (4h15 no horário de Brasília).

    Um terceiro juiz e um segurança ficaram feridos. Após o ataque, o atirador cometeu suicídio.

    Os juízes mortos foram identificados como Mohammad Moghiseh e Ali Razini.

    Moghiseh, segundo sites de oposição, teria participado de julgamentos de prisioneiros políticos no passado. A motivação do ataque ainda não foi revelada.

    O portal Mizan Online, ligado ao Judiciário, informou que o agressor seria um “infiltrado” no departamento de Justiça, negando qualquer vínculo oficial com a Suprema Corte.

    Embora o portal Fars News tenha apontado que o agressor seria um funcionário do Judiciário, a nota oficial do órgão classificou o ataque como uma ação de um indivíduo não vinculado à Corte.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/dois-juizes-da-suprema-corte-do-ira-sao-mortos-a-tiros/)

  5. Miguel José Teixeira

    O dublê de governador e papagaio ainda não aprendeu que em boca fechada não entra mosquito!

    “Deu ruim”
    O governador Jorginho Mello (PL-SC), vai à Polícia Federal explicar as falas de que Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto “conversam muito”. Alexandre de Moraes (STF) proibiu comunicação entre os dois.
    (Coluna CH, DP, 18/01/25)

    1. Será conhecido como o pior dos piores governador de Santa Catarina. Não fez nada. E as eleições de 2026 estão chegando. Faltará um diluvio no Vale do itajaí para afogar de vez, com a enrolação que faz na proteção de milhões contra as cheias. E em coisa simples, como fazer funcionar os equipamentos das barragens.

  6. Miguel José Teixeira

    Mas. . .sua cara de pau continua necessitando de aplicação constante de óleo de peroba!

    “Dos bigodes à barba”

    Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores de Lula, tem um apelido até hoje lembrado pelos diplomatas de sua geração. A maldade foi do embaixador Sérgio Corrêa da Costa, com quem Amorim serviu em Londres, nos anos 70: “Celsinho Quitandeiro.”
    É que ele usava fartos bigodes, como os de um quitandeiro português.
    Depois deixou crescer a barba, tornando-se figura de destaque entre os “barbudinhos” do Itamaraty.

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 18/01/25)

  7. Miguel José Teixeira

    O outro está na PR!

    “Sextou”
    Sem lembrar nem de longe condenação a mais de 300 anos de prisão, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral tirou a sexta-feira (17) para, de uma piscina na cobertura, recomendar filmes aos seguidores.
    (Coluna CH, DP, 18/01/25)

  8. Miguel José Teixeira

    O estafeta da pelegada!

    “Gastão minimiza papel de autor do imposto sindical”

    O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) confirmou à coluna que o governo Lula tem interesse no retorno do imposto sindical, mas diz que não vai “recriar o imposto”. O ministro Luiz Marinho (Trabalho) sugeriu que Gastão se prestaria ao serviço sujo de aparecer como autor do Projeto do Atraso, que ressuscita a rejeitada cobrança, extinta em 2017 na reforma trabalhista do governo Michel Temer. A fala de Marinho não agradou ao deputado, que classificou a declaração como “infeliz”.

    Não é, mas é
    Diz o deputado que a “contribuição” deve ocorrer com ciência do trabalhador, que vai tomar a decisão se autoriza ou não a cobrança.

    Na prática, a teoria…
    Por decisão legisladora do STF, o trabalhador já pode não autorizar a cobrança, mas os sindicatos dificultam o exercício desse direito.

    Mão na carteira
    Gastão está na rua com a proposta. Tem se reunido com centrais sindicais e com Marinho, entusiasta da garfada no bolso alheio.

    (Coluna CH, DP, 18/01/25)

    1. Pergunta que não quer calar. Por que nesta proposta, não se inclui logo de cara todos os parlamentares brasileiros, magistrados, promotores e compulsoriamente, todos os comissionados dos três ao desconto no imposto sindical? O exemplo começa de quem tem a ideia e não contribui com nada.

  9. Miguel José Teixeira

    Então, Bessias. . .é o nome da borduna do cacique pé na lama! Ou. . .

    “. . .Órgão incumbido de defender juridicamente a Presidência virou arma para atacar todos aqueles que não se alinham com o governo.”. . .

    “Crusoé: AGU virou tacape de Lula contra rivais”
    (Duda Teixeira, O Antagonista, 17/01/25)

    Para o presidente Lula (à esquerda na foto), as instituições democráticas só têm valor quando podem ser usadas contra seus adversários.

    E, neste terceiro mandato, nenhuma outra instituição foi mais instrumentalizada que a Advocacia-Geral da União, a AGU.

    Não por acaso, Lula colocou para comandá-la um dos seus seguidores mais subservientes, Jorge Messias (à direita na foto), que ganhou fama nacional em 2016, quando levava um termo de posse para o petista, enviado por Dilma Rousseff.

    Com Messias no comando da AGU, o órgão se tornou um tacape de Lula para atacar adversários diversos.

    Função institucional
    Trata-se de uma clara distorção da função constitucional da AGU.

    A AGU é a instituição responsável pela defesa judicial do Estado Federal, isto é, pela representação em juízo dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

    O órgão também é responsável pela orientação jurídica do Poder Executivo, aconselhando os governantes sobre a legalidade de suas ações e decisões.

    Com Lula, a AGU tornou-se um órgão de governo ou de partido.

    Seus alvos são sempre os rivais de Lula: pessoas que criticaram as ações governamentais nas enchentes do Rio Grande do Sul, perfis que reclamaram do aumento do dólar, empresas de redes sociais que mudaram a forma de checar informações ou qualquer um que tenha questionado o monitoramento do Pix.

    Em sua nova função, a AGU passou a extrapolar constantemente suas funções, tomando para si atribuições que deveriam ser do Ministério Público.

    Não é papel da AGU solicitar investigações sobre pessoas ou enviar notificações extrajudiciais para empresas.

    Regulação das redes sociais
    Um dos principais exageros da AGU está na atuação do Ministério da Verdade, ou Procuradoria Nacional da União em Defesa da Democracia (PNDD), criado logo no início deste governo Lula.

    Sob a alegação de defender a democracia, a PNDD, tem atuado sem qualquer respeito à Constituição.

    Um dos exemplos mais recentes desses abuso é…

    (+em: https://crusoe.com.br/diario/agu-virou-tacape-de-lula-contra-rivais/)

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/crusoe-agu-virou-tacape-de-lula-contra-rivais/)

    . . .quem não sabe administrar apela para a toga!

    1. Esta é a prerrogativa do Grupo Prerrogativas, cada vez mais, claro, uma democracia relativa, desde que este relativo seja inabalável ao seu interesse de poder, negócios e ideologia

  10. Miguel José Teixeira

    Penso que essa estratégia já chegou ao Brasil com o Cabral!

    “Aos amigos, tudo”

    Artur Bernardes, que governou Minas Gerais e mandou no Brasil, é o autor de um princípio de hipocrisia política até hoje adotado pelos poderosos: – Para os correligionários, tudo. Para os adversários, a lei. Quando possível.

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 17/01/25)

    Seguramente, está nas entrelinhas da famosa “Carta de Pero Vaz de Caminha”!

  11. Miguel José Teixeira

    E o troféu chapa branca vai para. . .

    “Ataque sem precedentes”
    O diretor da Receita Federal bem que poderia ter evitado agradecer o “apoio da imprensa” à espionagem de pix alheio. Talvez sem perceber, fez uma das mais contundentes denúncias de todos os tempos à subserviência da mídia militante ao governo Lula.
    (Coluna CH, DP, 17/01/25)

  12. Miguel José Teixeira

    Provavelmente é o resultado dos benéficos (para a Nação) 580 dias que puxou no xilindró!

    “. . .Governo tem mais poder que a oposição, mas não sabe o que fazer com ele e perde o debate público.”. . .

    “Fatos batem mais forte que ficção das redes”
    (Dora Kramer, FSP, 16/01/25)

    Posse de chefe da comunicação oficial com a presença do presidente da República e o ministério em peso não é algo habitual, muito menos trivial. Muitos ministros não tiveram a mesma deferência ao assumir seus cargos.

    Claríssimo o recado de Lula na sinalização de que Sidônio Palmeira está autorizado a dar as cartas à equipe toda. Foi só um detalhe, mas não fugiu às imagens da cerimônia o semblante sisudo da normalmente sorridente Janja da Silva.

    O tamanho da importância foi logo abalroado pela enormidade da derrota do governo na área, logo na largada com a trapalhada do Pix.

    O cancelamento da normativa da Receita Federal sobre o monitoramento da ferramenta nas transações acima de R$ 5.000 piorou a coisa do ponto de vista político, mas não havia outro jeito a não ser estancar a sangria da qual o governo viu-se vítima de si próprio. Reconheceu a incapacidade de reagir.

    No discurso de posse, Sidônio Palmeira apontou como o principal entrave à falta do devido reconhecimento das boas ações do governo por parte da população: as mentiras difundidas pela “extrema direita” nas redes sociais.

    Segundo ele, esse pessoal manipula os fatos, cria uma “cortina de fumaça” que impede a correta e real percepção das eficientes ações governamentais.

    Sidônio Palmeira se propõe a dissipar essa névoa e alerta que a tarefa deve ser compartilhada por toda a Esplanada no entendimento das novas demandas da sociedade.

    Espera aí, mas a culpa não era dos radicais, não está tudo bem, bastando que se combata a desinformação para ficar melhor? Não parece que seja bem assim.

    Nas entrelinhas, nas quais citou de raspão a necessidade de se aliar política e gestão eficientes, o novo ministro passou a mensagem de que há algo mais a ser vencido além da batalha da comunicação.

    É verdade, como ele disse para exemplificar, que os pais “precisam saber que há vacina no posto para seus filhos”. Ocorre, porém, que ficam sabendo também do aumento de 400% nos casos de dengue e da confusa atuação da Saúde na epidemia.

    Pais e filhos tampouco percebem, porque não há, uma disposição de enfrentar o tema da segurança pública à altura da ameaça do crime organizado à soberania nacional.

    Não foge, no entanto, à percepção das famílias a alta da inflação dos alimentos. O governo dá pouca atenção a isso ao não reconhecer sua participação na crise de confiança no equilíbrio das contas e põe peso maior em secas e enchentes.

    Maquiagem da verdade é grave na oposição, mas não rende grandes danos. Quando parte de governos o bem solapado é a credibilidade que bate direto na popularidade.

    É este o fator que desconcerta o Palácio do Planalto e o faz despertar com atraso de dois anos para o fato de estar perdendo no debate público. As pesquisas de opinião dizem isso.

    Levantamentos de sete institutos —Datafolha, Poder Data, Ipec, Quaest, CNT/MDA, Paraná e Atlas/Intel— mostram contínua perda de aprovação e constante aumento de desaprovação do governo e do desempenho do presidente Lula, das primeiras às mais recentes consultas.

    Da inversão dessa curva depende o sucesso do PT em 2026. E não se trata só da disputa pela Presidência, com reeleição ou não. Há as eleições de governadores, senadores e deputados. Tarefa difícil à luz do desempenho da esquerda em 2024.

    Já que atribui o panorama adverso às invencionices de internet, Lula poderia ter-se dado conta antes, pois não são exatamente uma novidade.

    Além disso, o governo detém maior poder e mais instrumentos e visibilidade frente à oposição para emplacar a chamada narrativa que por ora não tem soado convincente.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/01/fatos-batem-mais-forte-que-ficcao-das-redes.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    Só pra PenTelhar. . .
    Quando o produto é ruim, não há marketing que o venda!
    Aguardemos pois, o primeiro duelo entre o kid marketeiro e a janja calamidade.
    Talvez o primeiro disparo, arranque o chapéu da cabeça do “Alice no país das maravilhas” e ele caia na real. . .

    1. O produto pode ser até bom, mas em tudo isso vale a percepção

      Como um ex presidente preso por grossa corrupção na Lava Jato, salvo por uma jogada entre os grandes do judiciário e uma elite vista como ladra, pode ser exemplo de coisas boas?

  13. Miguel José Teixeira

    Matutando sobre a charge. . .

    Enquanto mantiver o capitão zero zero como refém, alê momô estará exposto aos supremos holofotes!

    “É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
    Evita o aperto de mão de um possivel aliado, é
    Convence as paredes do quarto, e dorme tranquilo
    Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo”
    . . .
    Raul: https://www.youtube.com/watch?v=qwSH6vEezpg

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