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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXVIII

Esta charge é de 2019. Ou seja, antiga. Ou seja, nada mudou. O assunto é manchete nacional desta semana. E mesmo no recesso parlamentar há uma ameaça de crise institutional séria entre os poderes obrigados à transparência, rastreabilidade e vigilância daquilo que é de todos nós: os pesados, cada vez mais altos, on line, impostos e quase sem canais de contestações aos comuns. No empate é do governo. E o governo possui esta representação para o empate continuado. Ele foi referendado pelos “nossos representantes” no Congresso Nacional. Ou seja, estava ruim há muito tempo, disseram que iria melhorar, parece que piorou (by Herculano)

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39 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Será que a corja vermelha aproveitará essa mega evasão de dólares para lançar a nova moeda da PeTezuela: o “iôiô”?

    “Brasil registra em 2024 a maior saída de dólar desde 2020”
    (Hamilton Ferrari, Poder360, 01/01/25)

    O Brasil registra a maior saída anual de dólar desde 2020, o 1º ano da pandemia de covid-19. No acumulado do ano até dezembro de 2024, o BC (Banco Central) contabilizou a saída de US$ 10,03 bilhões.

    O fluxo negativo foi marcado principalmente pela saída de recursos em dezembro. A autoridade monetária disse que saíram US$ 18,4 bilhões só no mês. Deste total, US$ 18,3 bilhões foram por razões financeiras, como envio de remessas e dividendos ao exterior.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/brasil-registra-em-2024-a-maior-saida-de-dolar-desde-2020/)

    1. Miguel José Teixeira

      Matutando bem. . .

      Se, somente com a praga da corja vermelha no poder já estamos nessa pindaíba, imaginem se tivessemos também uma pandemia como a Covid-19?

  2. Miguel José Teixeira

    A interminável IPF: Inutilidade Pública Fest!

    “. . .58.072 vereadores empossados para mandatos de quatro anos.”. . .

    “5,5 mil prefeitos tomam posse nesta quarta-feira”
    (Redação O Antagonista, 01/01/25)

    Os prefeitos e vereadores eleitos em outubro de 2024 tomam posse nos respectivos cargos nesta quarta-feira, 1º de janeiro de 2025. E eles começam o ano com um desafio: estão no meio de um fogo cruzado entre o Congresso e o STF em relação à gestão das emendas parlamentares.

    Como mostramos, o ano de 2024 terminou com um inédito impasse sobre o pagamento das emendas. O ministro do STF Flávio Dino determinou, nesta terça-feira, 31, a liberação de empenho das emendas de comissão destinadas à saúde, mas obrigou deputados e senadores a confirmar os autores das indicações.

    Na virada do ano, Dino bloqueou 4,2 bilhões de reais em emendas de comissão da Câmara e outros 2,7 bilhões de emendas de comissão do Senado. Desse valor, 1,7 bilhão foram empenhados. O restante não houve tempo hábil para isso.

    Assim, esses recursos vão entrar no chamado ‘restos a pagar’ do Poder Executivo e devem ser empenhados – ou seja, reservados – ao longo de 2025. Prefeitos de todo o país contam com esses recursos para contratar obras e demais serviços públicos. Na prática, quem assumir o mandato nesta quarta-feira já não poderá contar com esse complemento de receita.

    De acordo com a página de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), serão 5.543 prefeitos, 5.543 vice-prefeitos e 58.072 vereadores empossados para mandatos de quatro anos.

    Do total de 5.543 prefeitos e vice-prefeitos que tomam posse, 2.466 foram candidatos reeleitos e os demais (3.077) estão no primeiro mandato como chefe do poder Executivo local.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/55-mil-prefeitos-tomam-posse-nesta-quarta-feira/)

  3. Miguel José Teixeira

    É assim que a banda toca!

    “Banqueiro metido”

    Bem vestido, falante e de conversa fácil, Zé do Pé era figura requisitada na boemia paulistana. Certa vez, ele estava com amigos no fino restaurante Paddock, quando seguiu o banqueiro Walther Moreira Salles até o toalete:
    – O senhor não me conhece, mas preciso de um favor, coisa pequena.
    – Às ordens – aquiesceu o ex-embaixador, homem educado.
    – Estou numa mesa fazendo uns negócios que não posso perder. Preciso que o senhor me cumprimente, ao passar pela mesa. É muito importante.
    Moreira Salles achou aquilo divertido e cumpriu o trato, minutos depois:
    – Boa tarde, Zé.
    – Não enche, Walther! – respondeu Zé do Pé, com desdém.

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 01/01/25)

  4. Miguel José Teixeira

    E o cotidiano dos burros de cargas: pular as 7 ondas todos os dias!

    “Nosso bolso”
    O brasileiro fechou 2024 pagando mais de R$3,6 trilhões em impostos. A conta é do Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo e mostra o abuso cobrado do pagador de impostos.
    (Coluna CH, DP, 01/01/25)

  5. Miguel José Teixeira

    Quem tem telhado de vidro não atira pedras para o alto!

    “Senado deixa na gaveta PEC de mandatos no STF”
    (Coluna CH, DP, 01/01/25)

    Acabou arquivada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria mandatos de dez anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC até chegou a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas após panos quentes aplicados pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta foi “esquecida” nas gavetas do Senado. Outras propostas, como a limitação dos poderes de decisões monocráticas, tiveram destino semelhante.

    Autoria
    O ex-senador Lasier Martins é o autor da PEC 35/2015, mas, mesmo ocupando a vice-presidência do Senado, não viu o projeto aprovado.

    Morreu de velha
    A proposta é antiga, com idas e vindas, entre 2015 e 2022, o projeto rodou pela CCJ do Senado, acabou “arquivada ao final da Legislatura”.

    Vai deixando
    O relator da proposta era Antonio Anastasia, alçado ao posto de ministro do TCU. Desde então, nada de relator. O texto morreu na gaveta.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deputadas-do-pl-sao-as-que-menos-votam-com-lula)

  6. Miguel José Teixeira

    Sempre é bom lembrar que, “votar contra o governo” nem sempre significa votar à favor dos anseios da sociedade!

    “Deputadas do PL são as que menos votam com Lula”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 01/01/25)

    Fechado mais um ano legislativo, nove deputados de dois partidos, PL e Novo, deram menos de 20% dos votos conforme orientado pelo governo Lula. Chris Tonietto (PL-RJ) e Julia Zanatta (PL-SC) lideram o top da oposição raiz, com apenas 17% de taxa de governismo. Carol de Toni (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS) e Ricardo Salles (Novo-SP) vêm em seguida com 18% de taxa. O índice é melhor até do que o de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que votou 21% como desejado pelo Planalto.

    Segue a lista
    Gilson Marques (Novo-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Rodolfo Nogueira (PL-MS) têm 19%.

    Tropa dos 20%
    Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Sargento Gonçalves (PL-RN), com 20% dos votos, fecham a lista.

    Tapete azul
    No Senado, o maior opositor é o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Rep-RS), com 43% dos votos conforme orientação do governo Lula.

    Núcleo duro
    Jorge Seif (PL-SC), Magno Malto (PL-ES) e Rogério Marinho (PL-RN), com 45% de governismo, completam o topo de maiores opositores.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deputadas-do-pl-sao-as-que-menos-votam-com-lula)

  7. Miguel José Teixeira

    Então, torçamos para que todos os empresários tenham pulado as 7 ondas!

    “. . .Dados divulgados pelo Serasa Experian revelam que 7 milhões de empresas chegaram ao final deste ano inadimplentes, especialistas alertam situação para 2025.”. . .

    “Recorde: 33% das empresas brasileiras fecham 2024 inadimplentes”
    (Camile Soares, Diário do Poder, 31/12/24)

    De acordo com dados levantados pela companhia Serasa Experian, empresas brasileiras batem recorde de inadimplência no final do mês de outubro passado e situação deve persistir em 2025.

    É o maior numero da serie histórica, com 7 milhões de empresas no vermelh0, o que representam 33% das companhias nacionais, o passivo somado chega a 156 bilhões de reais.

    O economista-chefe do Serasa Luiz Rabi afirma que as altas taxas de juros justificam os números alarmantes.

    “A taxa de juros é uma variável muito importante para a inadimplência das empresas, assim como a inflação é importante para a inadimplência do consumidor. Nesse cenário de inflação e juros subindo, as duas inadimplências vão ficar pressionadas. Então, nos próximos dois trimestres, não esperamos nenhum tipo de arrefecimento nessa tendência”, pontua Luiz Rabi

    O Banco Central (BC) já indicou novos aumentos para a taxa básica de juros no próximo ano, com isso especialistas projetam um período difícil para os empreendimentos brasileiros em 2025.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e09-brasil/recorde-33-das-empresas-brasileiras-fecham-2024-inadimplentes)

  8. Miguel José Teixeira

    “A Lista”
    (Oswaldo Montenegro)

    Faça uma lista de grandes amigos
    Quem você mais via há dez anos atrás
    Quantos você ainda vê todo dia
    Quantos você já não encontra mais

    Faça uma lista dos sonhos que tinha
    Quantos você desistiu de sonhar!
    Quantos amores jurados pra sempre
    Quantos você conseguiu preservar

    Aonde você ainda se reconhece
    Na foto passada ou no espelho de agora?
    Hoje é do jeito que achou que seria
    Quantos amigos você jogou fora?

    Quantos mistérios que você sondava
    Quantos você conseguiu entender?
    Quantos segredos que você guardava
    Hoje são bobos ninguém quer saber?

    Quantas mentiras você condenava?
    Quantas você teve que cometer?
    Quantos defeitos sanados com o tempo
    Eram o melhor que havia em você?

    Quantas canções que você não cantava
    Hoje assovia pra sobreviver?
    Quantas pessoas que você amava
    Hoje acredita que amam você?

    Faça uma lista de grandes amigos
    Quem você mais via há dez anos atrás
    Quantos você ainda vê todo dia
    Quantos você já não encontra mais

    Quantos segredos que você guardava
    Hoje são bobos ninguém quer saber?

    Quantas pessoas que você amava
    Hoje acreditam que amam você?

    https://www.youtube.com/watch?v=LiWXw65RWw0

    Feliz 2025!

    1. A minha lista já era pequena, porque eu sempre a quis curta, agora está ficando razoavelmente diminuta. O obituário é um repensar quase todos os dias. Que em 2025, não seja tão cruel comigo e meus amigos (ou conhecidos, que sempre quis bem e tenho divertidas ou impressivas lembranças)

  9. Miguel José Teixeira

    Está ruim? Poderá piorar. . .e muito!

    “. . .Só dose cavalar de pessimismo realista abalará inércia do aquecimento global.”. . .

    “Clima vai piorar em 2025, e COP30 em Belém será um fracasso”
    (Marcelo Leite, Jornalista de ciência e ambiente, autor de “Psiconautas – Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira” (ed. Fósforo), FSP, 29/12/24)

    Feliz Ano Novo para quem, cara-pálida?

    Com base só nos dados acumulados até novembro, o programa Copernicus da União Europeia declarou 2024 como o ano mais quente já registrado na Terra. Para cumular, foi o primeiro com temperatura 1,5ºC acima de tempos pré-industriais.

    E 2025 arrisca ser pior. Ou, pelo menos, confirmar que o planeta segue em marcha acelerada para descumprir a meta do Acordo de Paris (2015) de manter nesse limiar o aquecimento global. Não é catastrofismo, só realismo.

    Dezenas de milhares de militantes, diplomatas e lobistas que afluem todos os anos aos convescotes COP não se cansam de perorar que não é hora de pessimismo, de rendição à modorra da negociação internacional, de desistir de catar caraminguás de carbono a fim de evitar o que for possível —”cada tonelada de CO2 evitado conta”, blablablá.

    Deu, pessoal. Está na cara que três décadas de tratativas resultaram em nada, ou pouco demais. E que não será possível resolver tudo na COP30 comandada em Belém por um governo tão ambíguo quanto o de Lula em políticas climáticas.

    Um homem sentado em uma cadeira plástica branca, usando uma camisa de manga longa e um chapéu, está encostado em uma parede com um mural que diz ‘BELÉM CAPITAL DA COP30’. O mural é colorido, com as palavras ‘CAPITAL DA’ em azul e ‘COP30’ em vermelho. A parte inferior do mural contém a frase ‘Para a Amazônia e o Brasil’.

    Quem duvidar que preste atenção no fascínio do Planalto com a margem equatorial da amazônia (com perdão por retomar o tema do petróleo, no que já se parece com uma obsessão). Há boas razões para predizer que, além de incompatível com Paris, a exploração das novas jazidas no fundo do mar dará prejuízo.

    Como alertou no jornal O Globo Cristiano Vilardo, analista ambiental do Ibama, a margem equatorial difere do pré-sal: geologia menos conhecida, maior distância de centros de refino e consumo, riscos ambientais e operacionais etc.

    Shigueo Watanabe Jr. e Alexandre Gaspari, do boletim ClimaInfo, voltaram à carga no diário Valor Econômico estimando que a exploração dos campos pode ser inviável climática e economicamente. A estatal Empresa de Planejamento Energético (EPE) reagiu aos artigos, mas a resposta não convenceu.

    EPE e Petrobras estimam que a extração na margem equatorial começaria após 2030 e atingiria pico de 300 mil barris diários 14 anos depois. Ou seja, perto da década de 2050 em que emissões de carbono teriam de ser eliminadas para atingir o objetivo de Paris —na prática, extinguir a queima de carvão, petróleo e gás.

    Dito de outra maneira, essa seria a “transição para além dos combustíveis fósseis” de que falava em 2023 a declaração final da COP28 em Dubai (Emirados Árabes). Não deixa de ser sintomático que a expressão tenha desaparecido do comunicado saído da COP29 em Baku, Azerbaijão, outra autocracia petroleira.

    Qual é a chance de um governo como o do PT, atolado na miragem da margem equatorial e inebriado com a perspectiva de integrar a Opep, liderar em Belém movimento para não só reviver uma transição energética digna do nome, mas também obter compromissos de países ricos com o financiamento dessa revolução tectônica na economia mundial?

    Nula, concluiria análise retrospectiva não edulcorada ou voluntarista do que se alcançou até aqui. As emissões mundiais de carbono não diminuíram, ao contrário, assim como a concentração de CO2 na atmosfera.

    Faltam só 25 anos para garantir alguma probabilidade de cumprir Paris, realizando avanços hercúleos que 29 COPs não foram capazes nem de esboçar.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2024/12/clima-vai-piorar-em-2025-e-cop30-em-belem-sera-um-fracasso.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    De Belém, a Fafá:
    . . .
    O velho comunista se aliançou
    Ao rubro do rubor do meu amor
    O brilho do meu canto tem o tom
    E a expressão da minha cor
    Vermelho!
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=2ccuuPASJxU

  10. Miguel José Teixeira

    Revisitando o gabão urubueno: “Pode isso, Arnaldo?”

    “Gabinete de Janja no Planalto custa cerca de R$ 2 mi por ano”
    (Mateus Maia e Mariana Haubert, Poder360, 30/12/24)

    O gabinete da primeira-dama Janja Lula da Silva não existe oficialmente como uma estrutura do governo, mas 8 pessoas trabalham diariamente com a socióloga. Fazem sua assessoria e a acompanham em viagens. Quase todos ficam lotados no gabinete pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A equipe custou, em média, R$ 1,9 milhão por ano em 2023 e em 2024.
    . . .
    O Poder360 procurou o Palácio do Planalto para apresentar a metodologia acima e perguntar se gostaria de se manifestar a respeito. Eis a resposta do governo: “Os gastos a que se refere são compatíveis com as atividades realizadas por esses profissionais a serviço da Presidência”.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-governo/gabinete-de-janja-no-planalto-custa-cerca-de-r-2-mi-por-ano/)

  11. Miguel José Teixeira

    Na “casa da mãe joana” o fundo partidário é despesa essencial com repasse obrigatório!

    “. . .Sem a Lei Orçamentária, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas despesas consideradas essenciais.”. . .

    “Governo sem orçamento em 2025: o que acontece agora?”
    (Redação O Antagonista, 30/12/24)

    O Congresso Nacional só vai concluir no ano que vem a votação do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025. A matéria aguarda a apresentação do relatório final pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) na Comissão Mista de Orçamento (CMO), mas a análise deve ficar para depois do recesso parlamentar.

    Sem a Lei Orçamentária votada e sancionada pelo presidente da República até 31 de dezembro, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas despesas consideradas essenciais ou obrigatórias.

    O Poder Legislativo entrou recesso parlamentar no dia 23 de dezembro e volta aos trabalhos regulares apenas em 2 de fevereiro.

    Em nota oficial divulgada em dezembro, Coronel explicou as razões para o adiamento. A previsão inicial era de que a análise do projeto fosse concluída em 13 de dezembro. Segundo o senador, a discussão sobre o pacote de corte de gastos proposto pelo Poder Executivo e a votação tardia do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 (PLN 3/2024) prejudicaram o calendário.

    “O objetivo não é retardar o processo, mas assegurar um documento que de fato retrate as prioridades nacionais, o equilíbrio das contas públicas e o compromisso com as metas de médio e longo prazos. Apreciar a peça mais importante do parlamento merece cuidado e tempo e, por isso, o nosso relatório ficará para apreciação após o recesso parlamentar”, justificou.

    Depois de passar pela CMO, o projeto ainda precisa ser submetido a uma sessão conjunta do Congresso Nacional. No relatório preliminar de Angelo Coronel, as receitas e despesas do próximo ano são fixadas em R$ 5,866 trilhões. O projeto prevê crescimento real de 2,64% no Produto Interno Bruto (PIB), inflação acumulada de 3,3% e taxa básica de juros (Selic) média de 9,61% ao ano.

    A execução provisória do orçamento é regulada pela LDO. De acordo com o texto, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas gastos essenciais ou obrigatórios, até o limite previsto no projeto original enviado ao Congresso Nacional.

    Entre as 71 despesas consideradas obrigatórias, destacam-se as seguintes:

    – Alimentação escolar
    – Piso de atenção primária à saúde
    – Abastecimento de medicamentos pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) e outras doenças sexualmente transmissíveis
    – Formação de estoques públicos dos serviços de saúde
    – Benefícios do Regime Geral de Previdência Social
    – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)
    – Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
    – Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário)
    – Repasses à Justiça Eleitoral para a realização de eleições e a implementação do sistema de identificação biométrica;

    Com informações da Agência Senado

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/governo-sem-orcamento-em-2025-o-que-acontece-agora/)

  12. Miguel José Teixeira

    E tudo graças ao filho zero 1 e suas “rachadjinhas do faveco” que o capitão zero zero levou para dentro do Palácio do Planalto!

    “Óbito registrado”
    O site oficial da operação Lava Jato (lavajato.mpf.mp.br), que era mantido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), deixou de existir. Aparece como bloqueado na internet, sem nenhum dado da operação.
    (Coluna CH, DP, 30/12/24)

  13. Miguel José Teixeira

    EsbanJANJAndo nosso suor adoidado!

    “Primeira-grana”
    A descoberta do “gabinete paralelo” da primeira-dama Janja, com gastos de mais de R$1,2 milhão somente em viagens, fez o Janjômetro disparar antes da virada do ano: R$66,9 milhões é o novo total de gastos.
    (Coluna CH, DP, 30/12/24)

  14. Miguel José Teixeira

    Não o é! Mas. . .será!

    “País imóvel”
    Enquanto não se questionam as intromissões do STF no Legislativo, a patuléia se diverte com a fantasia de que emenda parlamentar é “dinheiro roubado”. E os negócios no governo (Lula!) seguem sem freio.
    (Coluna CH, DP, 30/12/24)

  15. Miguel José Teixeira

    A maldição da realização da 1ª Missa em solo sagrado dos povos originários: parasitas inestinguíveis!

    “Tem gente ocupando imóveis funcionais desde 1973”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 30/12/24)

    Dos 1,1 mil imóveis funcionais, apartamentos e casas de propriedade da União, ocupados por servidores comissionados, em Brasília, mais de 11% têm o mesmo inquilino há mais de 12 anos. Ou sejam, pessoas que permanecem nos imóveis mesmo após o término dos governos e da vigência de suas nomeações. Seis ocupam os imóveis desde os anos 1970. Há caso de mesma família aboletada na mordomia desde 1973. Mais da metade (723) se localiza na Asa Sul, área muito valorizada.

    Milênio passado
    Também tem aqueles que, nomeados antes do ano 2000, até já aposentados, seguem desfrutando 51 imóveis funcionais como seus.

    Daqui não saio
    Como petista adora mordomia paga pelos outros, 60 deles ocupam os mesmos imóveis funcionais desde os dois primeiros mandatos de Lula.

    O tempo passa
    Imóveis funcionais de Brasília custam caro: 71% são ocupados há menos de 4 anos, o que inclui pessoas nomeadas no governo Bolsonaro.

    Desde 1960!
    JK instituiu esses móveis para estimular a transferência dos servidores para Brasília. E o pagador de impostos nunca mais se livrou da despesa.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tem-gente-ocupando-imoveis-funcionais-desde-1973)

  16. Miguel José Teixeira

    A bestialidade humana não tem limites!

    “Os sapatinhos de Dorothy, de ‘O Mágico de Oz’, eram 37”
    (Ruy Castro, FSP, 28/12/24)

    Os sapatinhos de lantejoulas vermelhas usados por Judy Garland (1) no papel de Dorothy no filme “O Mágico de Oz” (2), de 1939, acabam de ser vendidos num leilão (3) em Dallas, Texas, por US$ 28 milhões, ou R$ 168 milhões na cotação de há alguns minutos. Eu me pergunto como será o novo e feliz proprietário dos sapatinhos. O que fará deles? Construirá um nicho na sala, um santuário, para exibi-los? Ou será egoísta e irá guardá-los num armário e nunca os mostrará para ninguém? Ou, se for um fetichista, irá usá-los em casa, sozinho ou para os íntimos? Nesse caso, terá de calçar 37, que era o número de Judy.

    Os sapatinhos pertenciam a um particular que, por sua vez, também deve tê-los comprado num leilão, e sabe-se lá quantos proprietários não terão tido desde que a MGM, produtora do filme, começou a se dissolver nos anos 1960. Até então, todos os objetos e adereços de seus filmes mais importantes eram guardados como relíquias dos grandes dias. Mas, desde então, a MGM mudou tanto de mãos —já pertenceu até a um mafioso de Las Vegas— que, hoje, seu patrimônio histórico vive pelo mundo na mão de particulares anônimos, como o que comprou os sapatinhos.

    Falando em sapatos e somente em filmes da MGM, onde terá ido parar o par de sapatos marrom claros usados por Gene Kelly na sequência da chuva em “Cantando na Chuva” (1952)? (Tinham de ser bem claros para não sumirem nas poças.) E as sandálias romanas de Marlon Brando como Marco Antônio em “Julio Cesar” (1953)? E os sapatões pretos, grosseiros, que Cyd Charisse, no papel da comissária comunista Ninotchka em “Meias de Seda” (1957), descalça e chuta com desprezo para o lado antes de calçar os sapatos superdelicados que comprou em segredo na butique em Paris? E os sapatos com que Cary Grant escala e quase despenca do monte Rushmore em “Intriga Internacional” (1959), de Hitchcock?

    Todos são ou eram objetos reais, dos quais se pode calcular o valor. Mas, sendo o cinema a famosa “usina dos sonhos”, por que não leiloar também peças de valor simbólico? Como, por exemplo, a calcinha de Sharon Stone em “Instinto Selvagem” (1992).

    (1) “1969: Atriz e cantora americana Judy Garland, 47, é encontrada morta dentro de casa, em Londres”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/banco-de-dados/2019/06/1969-atriz-e-cantora-americana-judy-garland-47-e-encontrada-morta-dentro-de-casa-em-londres.shtml)

    (2) “Lançado há 120 anos, ‘Mágico de Oz’ cativa novos leitores e permanece atual”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2020/08/lancado-ha-120-anos-magico-de-oz-cativa-novos-leitores-e-permanece-atual.shtml)

    (3) “Sapato de rubi de Dorothy em ‘O Mágico de Oz’ é vendido por US$ 28 milhões”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/12/sapato-de-rubi-de-dorothy-em-o-magico-de-oz-e-vendido-por-us-28-milhoes.shtml)

    (4) “A cidade natal de Judy Garland arrecada fundos para comprar sapatos de rubis de ‘O Mágico de Oz'”
    (+em: https://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2024/06/a-cidade-natal-de-judy-garland-arrecada-fundos-para-comprar-sapatos-de-rubis-de-o-magico-de-oz.shtml)

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/12/os-sapatinhos-de-dorothy-de-o-magico-de-oz-eram-37.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

  17. Miguel José Teixeira

    Para JANJAr e/ou LULAr e/ou torrar dinheiro público basta integrar a gangue!

    “. . .Gente como os irmãos Batista agradece penhoradamente, enquanto nós, os otários, pagamos a conta.”. . .

    “Outra farra petista que somos obrigados a pagar”
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 28/12/24)

    Chega a parecer de propósito, um verdadeiro escárnio, no sentido literal do substantivo, o que Lula 3 – a sedizente “alma mais honesta desse país” – e sua trupe de perdulários irresponsáveis (1) fazem com a nossa grana, sempre que estão no poder.

    Estou exagerando? Bem, a história e os números dizem que não. A quebra dos principais fundos de pensão das estatais, que chegaram a um déficit de quase 80 bilhões de reais em 2016 – cerca de 120 bilhões de reais em valores corrigidos pelo IPCA – é um exemplo.

    Os déficits fiscais sucessivos e recorrentes dos governos Lula e, principalmente, Dilma Rousseff, também provam e comprovam minha afirmação. Muito mais que corruptas, tais administrações foram – e continuam sendo – esbanjadoras (com o dinheiro alheio, é claro).

    Recordes de gastança
    Sob Lula, o rombo das estatais é o maior em 15 anos (2), e chega a quase 8 bilhões de reais. Mas isso não as impede, sob gestão e ordem do chefão petista, de entupirem as contas correntes dos “amigos” com centenas de milhões de reais em publicidade e patrocínios.

    Apenas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) torrou nada mais nada menos, somente este ano, conforme apurou e publicou O Antagonista (3), cerca de 52 milhões de reais. Como, quando, por quê? Bem, perguntem ao gênio Aloizio Mercadante.

    Aliás, Mercadante ocupa a Presidência do banco também graças ao amigo e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que, quando togado no Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu parte das lei das Estatais (4). É o tal “aqui se faz, aqui se paga”.

    Esbanjadora
    Recentemente, como também mostrou O Antagonista, durante encontro do G-20 no Rio de Janeiro, a primeira-dama Janja da Silva, além de mandar Elon Musk se foder (5), promoveu o próprio Janjapalooza, com dezenas de milhões de reais das companhias estatais (6).

    Não à toa apelidada de “Esbanja”, por seus gastos milionários – às custas dos pobres que o marido jura amar e defender -, que vão de viagens de luxo (7) e mimos nos palácios presidenciais a sua própria equipe (8), a todo-poderosa “manda ver” também em outras searas.

    Ex-funcionária da hidrelétrica Itaipu, a “mão aberta” atua diretamente nas decisões sobre eventos patrocinados pela empresa, que mesmo com rombo de mais de 300 milhões de reais previstos para este ano, destinou mais de 40 milhões de reais em “apoios amigos”.

    Filme antigo
    A última notícia a respeito da farra petista nas estatais – lembrando sempre que, com dinheiro alheio – é nos Correios, esse eterno ralo de dinheiro público, ou seja, nosso, a serviço dos desmandos do insaciável lulopetismo, pela milionésima vez em nossa triste história.

    A estatal, sob Lula 3, voltou a ser deficitária e está à beira da bancarrota (9). Mesmo assim, ao contrário do observado no governo anterior, resolveu gastar “sem medo de ser feliz”, bem ao estilo da propaganda petista, e destinou mais de 34 milhões de reais em patrocínios.

    Durante os anos Jair Bolsonaro, a média anual foi de 430 mil reais. Sim, isso mesmo, 80 vezes menos. E os correios – bem como outras estatais – davam lucro. Coisa de capitalista selvagem, que não gosta de pobre andando de avião, se é que me entendem a ironia.

    Aos amigos, tudo
    Este ano, os Correios devem apresentar um prejuízo recorde – mais de dois bilhões de reais! – superando o rombo de 2015, sob a estoquista de vento de Lula, Dilma Rousseff. É mais um exemplo do insuportável modus operandi lulopetista de administração pública.

    E ainda temos de ouvir o presidente da República, de forma cínica e populista, pregar maior taxação de empresas e de super ricos (10) para, segundo ele, transferir renda aos mais pobres e diminuir a desigualdade social – real e inaceitável, sim – no país. Mas a verdade é outra.

    O que Lula e o PT fazem, historicamente, é distribuir renda entre si e seus apaniguados. Só este ano, as desonerações fiscais custarão mais de 500 bilhões de reais, e 1/3 foi assinada pelo próprio Lula. Gente como os irmãos Batista (11) agradece penhoradamente, enquanto nós, os otários, pagamos a conta.

    (1) “Deterioração fiscal continua a contaminar perspectivas”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/deterioracao-fiscal-continua-a-contaminar-perspectivas/#google_vignette)

    (2) “O déficit recorde das estatais no governo Lula”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/o-deficit-recorde-das-estatais-no-governo-lula/)

    (3) “Crusoé: Operação Lava-BNDES consumiu 52 milhões de reais este ano”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/crusoe-operacao-lava-bndes-consumiu-52-milhoes-de-reais-este-ano/)

    (4) “Suspensão da Lei das Estatais abre espaço para ingerência política, diz Instituto Millenium”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/suspensao-da-lei-das-estatais-abre-espaco-para-ingerencia-politica-diz-instituto-millenium/#google_vignette)

    (5) “Janja xinga Elon Musk, mas quem “se fuck” de verdade é o Brasil”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/janja-xinga-elon-musk-mas-quem-se-fuck-de-verdade-e-o-brasil/)

    (6) “Janjapalooza: um escárnio que revela a desconexão da esquerda com as mulheres”
    (+em: https://oantagonista.com.br/opiniao/janjapalooza-um-escarnio-que-revela-a-desconexao-da-esquerda-com-as-mulheres/#goog_rewarded)

    (7) “Quanto o governo Lula gastou com a comitiva de Janja em Paris”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/quanto-o-governo-lula-gastou-com-a-comitiva-de-janja-em-paris/)

    (8) “‘Time Janja’ já gastou R$ 1,2 milhão em viagens”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/time-janja-ja-gastou-r-12-milhao-em-viagens/)

    (9) “Mais um recorde para o governo Lula: “insolvência” nos Correios”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/mais-um-recorde-para-o-governo-lula-insolvencia-nos-correios/)

    (10) “Governo Lula é criticado por tirar dos pobres para dar a amigos ricos”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/governo-lula-e-criticado-por-tirar-dos-pobres-para-dar-a-amigos-ricos/)

    (11) “Lula, empresários fraternos e bilhões sob conflito de interesses”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/lula-empresarios-fraternos-e-bilhoes-sob-conflito-de-interesses/)

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/outra-farra-petista-que-somos-obrigados-a-pagar/?utm_campaign=oa_mkt_coluna_-_resumo_da_manha_2912&utm_medium=email&utm_source=RD+Station)

  18. Miguel José Teixeira

    “Dicionário para entender 2024”
    (Duda Teixeira, Crusoé, 27/12/24)

    A língua portuguesa teve de se desdobrar para dar conta de tanta novidade.
    Algumas palavras precisaram ser criadas do nada, como “Janjapalooza”, “marçalismo” e “Taxadd”.
    Outras já existiam, mas só ficaram famosas recentemente, como “Escala 6X1” e “arroz estatal”.
    E há aquelas que ganharam novos significados, como “Cadeirada” e “tio Paulo”.
    Por fim, algumas foram emprestadas de outras línguas, como “candlelight”.
    Como já virou costume, Crusoé realiza anualmente um dicionário para rir um pouco e ajudar a compreender o ano que passou.
    Para ler as edições de 2022 (https://crusoe.com.br/edicoes/243/dicionario-para-entender-2022/) e 2023 (https://crusoe.com.br/secao/reportagem/dicionario-para-entender-2023/) , basta clicar no link desses anos.

    Agora, o resumo etimológico deste ano tão especial.

    Anistia
    Perdão ou redução das penas para os condenados na invasão dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Para os bolsonaristas, foi a esperança de blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro antes mesmo de uma denúncia por organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

    Anti-woke
    Reação tardia ao identitarismo (ou woke, em inglês). O wokismo entende que pessoas que se identificam em termos de raça ou de gênero têm mais direitos que as outras. Importado dos Estados Unidos pela esquerda, o identitarismo é quem hoje define a agenda cultural brasileira. Em contraposição, o anti-woke clama por direitos iguais e por liberdade criativa. Em outubro, cineastas publicaram um manifesto anti-woke “pela liberdade de criação artística”.

    Arroz estatal
    Tentativa frustrada do governo Lula de fazer propaganda oficial nas embalagens de arroz importado, os quais concorreriam com o produto nacional. Estatismo cortado pela raiz.

    Atas eleitorais
    Milhares de papéis impressos pelas urnas da Venezuela com os resultados eleitorais em cada centro de votação. Desculpa esfarrapada usada pelo governo Lula para não admitir a fraude do ditador Nicolás Maduro e para não reconhecer o presidente eleito Edmundo González Urrutia.

    Cadeirada
    Golpe dado pelo apresentador de televisão José Luiz Datena no influenciador Pablo Marçal em debate entre candidatos para a prefeitura de São Paulo. Cosiderada pelo público como uma reação justificável às provocações de Marçal, o ato melhorou temporariamente a intenção de voto do apresentador, mas não impediu que ele terminasse o primeiro turno com apenas 1,84%. Foi o pior resultado do PSDB na capital paulista.

    Candlelight
    Concerto à luz de velas artificiais. Música para ser vista e fotografada. Se possível, também ouvida. Este ano, todo mundo falou com alguém que foi a um “candlelight”.

    Doge
    Meme de um cachorro japonês, que ganhou fama em 2013 pelo olhar desconfiado e porque sua dona escreveu uma legenda com inglês macarrônico e a palavra “doge”, em vez de “dog”. No final daquele ano, uma criptomoeda foi criada com a cara do animal e o nome Dogecoin. A palavra voltou à tona quando o bilionário Elon Musk anunciou a criação de um Departamento de Eficiência Governamental no governo Trump. O acrônimo em inglês ficou como Doge (Department of Government Efficiency).

    Dominância fiscal
    Situação em que a elevação dos juros pelo Banco Central deixa de ser eficiente para controlar a inflação. Economistas deram vários alertas sobre esse risco no final de 2024. O Brasil ainda não chegou lá, mas está nesse caminho.

    Escala 6X1
    Esquema em que uma pessoa trabalha seis dias na semana e folga um. Tentativa do PSOL de ganhar adeptos, depois de não emplacar um único prefeito nas eleições em 5.570 municípios do país. Em novembro, a deputada do partido, Erika Hilton, coletou o número suficiente de assinaturas em apoio a uma Proposta de Emenda Constitucional para acabar com a jornada 6X1. A ideia é adotar a escala 4X3: quatro dias de trabalho e três de descanso, sem perda de salário. Pequenos empresários seriam os mais afetados, por não terem como arcar com os custos extras, decorrentes da contratação de mais funcionários.

    IA
    Sigla para inteligência artificial. Ferramentas disponíveis em computadores e celulares que já são largamento utilizadas por milhões de brasileiros para serem mais produtivos. Segundo os ministros do STF, trata-se de um robô, de um algoritmo, do impulsionamento nas redes sociais ou de qualquer outra coisa que eles não façam a menor ideia.

    Janjapalooza
    Farra financiada com dinheiro de estatais para promover a primeira-dama Janja.

    Jogo do Tigrinho
    Caça-níquel com personagens fofinhos na internet. Armadilha em que brasileiros incautos botaram o dinheiro do Bolsa Família ou o valor reservado para as mensalidades universitárias.

    Lava-Dirceu
    Campanha feita pelo PT, pelo Centrão, pelo STF e pelo STJ para permitir que o arquiteto do mensalão e do petrolão, José Dirceu, volte para a política.

    Megalicitação
    Concorrência de cartas marcadas feita pela Secretaria de Comunicação, Secom, para ajudar agências amigas do governo petista. Processo foi suspenso após denúncia do repórter Wilson Lima, de O Antagonista, em Brasília.

    Me mimei
    Mimar a si próprio. Autopresentear-se. Expressão usada pela influenciadora digital Virginia Fonseca que caiu no gosto do povo.

    Oreschnik
    “Árvore de avelã”, em russo. Míssil hipersônico de médio alcance capaz de alterar a trajetória em pleno voo e transportar ogivas nucleares. Este ano, o ditador russo Vladimir Putin anunciou uma linha de produção do seu novo brinquedo.

    Lixo
    Termo usado por membros do Partido Democrata como sinônimo de trumpista e deplorável. Em outubro, foi utilizado pelo presidente americano Joe Biden para se referir aos eleitores do republicano: “O único lixo que vejo flutuando por aí são os apoiadores dele”.

    Marçalismo
    Arte de chamar a atenção atraindo eleitores de Jair Bolsonaro.

    “Não prossiga”
    Ordem dada pelo então presidente Jair Bolsonaro em 2022 para Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, para que ele não seguisse falando sobre uma infiltração da Agência Brasileira de Inteligência nas campanhas eleitorais “dos dois lados”. Bolsonaro o interrompeu: “General, peço para que não fale, não prossiga na sua observação. Se a gente começa a falar para não vazar, vai vazar”.

    Pistache
    O sabor do ano. A Páscoa teve ovos com recheio de pistache. O Natal, panetones com essa iguaria. Também foram lançados churros, milkshakes, brownies, cookies e barrinhas de whey protein. Uma rede de fast-food vendeu casquinha de sorvete com calda de pistache. Restaurantes organizaram o seu “Festival do Pistache”. Foi um dos principais objetos de desejo do brasileiro, ao lado do Ozempic.

    Rataria
    Militares abaixo da linha da ética que sustentavam a tese de fraude nas eleições de 2022. Em diálogos interceptados pela Polícia Federal, o coronel Reginaldo Vieria de Abreu mandou uma mensagem para o general Mario Fernandes, solicitando uma reunião. “Kid Preto, o presidente, ele tem que fazer uma reunião Petit comité. O pessoal ia fazer uma reunião esta semana, o comandante do exército, aí chegou Paulo Guedes (ministro da Fazenda), chegou o pessoal da TCU, da AGU, aí não pode, tem esse pessoal, é… Esse pessoal acima da linha da ética não pode estar nessa reunião, tem que ser Petit comité, pô. Tem que ser a rataria, ele e a rataria”, escreveu Vieria de Abreu.

    Ozempic
    Um dos principais objetos de desejo dos brasileiros, ao lado do pistache. Os dois, aliás, podem ser consumidos juntos. Em outubro, o prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, propôs, na campanha, oferecer Ozempic na rede pública: “Não vai ter mais gordinho no Rio de Janeiro”. Farmácias foram assaltadas em todo o Brasil por bandidos procurando caixinhas de Ozempic. Cada uma custa mais de mil reais.

    Queimadas do amor
    Incêndios florestais durante o governo petista causados pelo aquecimento global. É um fenômeno totalmente diferente das queimadas que ocorreram no governo de Jair Bolsonaro, que foram causadas pelo ódio do presidente e dos seus eleitores.

    SAF
    Sigla para Sociedade Anônima do Futebol. Versão moderna dos “clube-empresas”. A final da Libertadores, disputada em Buenos Aires, foi entre duas SAFs: Botafogo e Atlético Mineiro. O clube carioca ganhou essa competição regional e o campeonato brasileiro.

    “Se nós continuarmos”
    Expectativa do general Walter Braga Netto de seguir no poder mesmo após a eleição de Lula, em 2022. Quatro dias antes da posse do petista, o militar respondeu a um amigo de nome Cordeiro que pedia ajuda com o currículo de uma amiga. “Cordeiro, se continuarmos poderia enviar para a Se Geral. Fora isso vai ser foda”, escreveu Braga Netto.

    Tio Paulo
    Apelido dado ao motorista de ônibus Paulo Roberto Braga, que foi levado morto por sua sobrinha para pedir empréstimo em uma agência bancária, em Bangu, no Rio de Janeiro. O termo foi usado em diversos memes para falar de políticos incapazes de realizar seus deveres por causa da idade avançada.

    Taxadd
    Neologismo com as palavras “taxa” e “Haddad”. Homenagem jocosa ao ministro da Fazenda Fernando Haddad, que passou o ano todo tentando aumentar impostos.

    Tristeza
    Estado afetivo caracterizado pela falta de alegria. Melancolia. Quando invocado pelo ministro do STF Dias Toffoli, significa compulsão por anular condenações e multas de políticos e empresas corruptas.

    “Use a criatividade”
    Orientação dada por um membro do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes para um técnico do Tribunal Superior Eleitoral, solicitando que o colega desse um jeito para levantar informações comprometedoras de “revistas golpistas para desmonetizar nas redes”. Como o técnico respondeu que só tinha encontrado “publicações jornalísticas”, a resposta do funcionário de Moraes foi: “Use a sua criatividade rsrsrs”. A expressão passou a ser usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para criticar outras decisões de Moraes.

    X
    Espaço de debate público em que os brasileiros podem expressar livremente suas opiniões, criticar as autoridades e apontar os abusos do Judiciário. Para os ministros do STF, trata-se de uma ameaça ao Estado Democrático de Direito e à liberdade de expressão. Antigo Twitter.

    (Fonte: https://crusoe.com.br/noticias/dicionario-para-entender-2024/?utm_campaign=oa_mkt_coluna_-_resumo_da_manha_2712&utm_medium=email&utm_source=RD+Station?utm_source=site_CR&utm_medium=organic&utm_campaign=paywall_stake)

  19. Miguel José Teixeira

    Ooops. . .

    Fiquei tão inebriado com a idéia de gerico do “pavãozinho suro”, que confundi o seu pupilar com o grugugelar do perú!
    Aproveito para lembrar que:
    a) os pavões assim fazem:
    https://www.youtube.com/watch?v=S7_p1zoRp3U
    b) os perús é o conhecido glu, glu, glu!
    c) e os gericos, produzem esse tipo de randolfada, felizmente detectada pela imprensa livre!

  20. Miguel José Teixeira

    Para não perder também o seu grugugelar (ver texto abaixo deste)!

    “Randolfe retira projeto que limita voto para senador a 1 candidato”
    (Felipe Salgado, Poder360, 28/12/24)

    O líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), retirou o PL (Projeto de Lei) que visa a alterar as regras de eleição para o Senado para que seja analisado junto com a reforma do Código Eleitoral em 2025.
    . . .
    Randolfe, por sua vez, foi procurado por este jornal digital por meio de telefone e aplicativo de mensagens para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da mudança das regras para eleição ao Senado.

    Foram realizadas duas ligações telefônicas para o congressista em 28 de dezembro às 11h52 e às 12h01. Também foram enviadas mensagens de texto por Whatsapp às 11h50. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-congresso/proposta-para-alterar-eleicao-para-o-senado-sera-analisada-em-2025/)

    Glu, glu, glu. . .
    O que essa corja vermelha quer mesmo é silenciar a sociedade para poder “deitar e rolar” sobre suas infindáveis PaTifarias!

  21. Miguel José Teixeira

    Pavãozinho suro em busca da sua cauda perdida, poderá perder também seu grugugelar!

    “. . .Líder do governo Lula no Congresso Nacional apresenta projeto de lei para mudar a forma de eleger senadores, com um argumento mais furado que o outro. No pano de fundo, o avanço da direita no parlamento.”. . .

    “Randolfe está com medo de não se reeleger?”
    (Redação O Antagonista, 28/12/24)

    Líder do governo Lula no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP, foto) apresentou um projeto de lei para mudar a forma de se votar para senador.

    A proposta foi interpretada como uma estratégia para aumentar a chance de ele se reeleger em 2026, quando dois terços do Senado serão renovados — e de barrar o avanço da direita no parlamento.

    Caso a mudança venha a ser aprovada, os eleitores passariam a votar em apenas um senador, e não em dois, como funciona hoje. Seriam eleitos o primeiro e o segundo colocados na votação como ocorre atualmente, mas com uma sutil diferença no resultado.

    Por que mesmo?
    “Na disputa de todos os demais cargos eletivos, o eleitor vota em um único candidato. É ilusório acreditar que, tendo de votar em dois candidatos a Senador, ele dedique o mesmo grau de atenção e cuidado naquela que constitui a sua segunda escolha”, argumenta Randolfe no projeto de lei.

    Calma, a coisa fica pior.
    “O segundo voto muitas vezes é dado sem maior reflexão e na esteira do primeiro. Com isso, é possível a um candidato que seria a primeira opção de um número mais reduzido de eleitores receber a segunda maior votação, graças aos votos que lhe foram dados em segunda opção. Em nosso entendimento, essa é uma evidente distorção do atual modelo”, segue o senador, numa argumentação ainda mais torta.

    Traduzindo: Randolfe receia que dois candidatos de direita recebam mais votos do que ele. No caso de apenas um voto por eleitor, o eleitorado de direita se concentraria em apenas um senador, dando mais chance para o líder do governo Lula, que se apresentaria como principal candidato de esquerda.

    Fica ainda pior
    Randolfe ainda diz o seguinte na proposta, fazendo menção ao fato de que, quando o Senado renova apenas um terço de seus quadros, o eleitor vota em apenas um senador:

    “O pleito com dois votos também pode proporcionar uma falsa impressão de maior legitimidade dos eleitos comparativamente ao Senador escolhido nas eleições anteriores, já que a probabilidade de receberem uma votação mais expressiva é maior.”

    Absolutamente ninguém se importa com isso.

    Avanço da direita
    O projeto de Randolfe dá ares de desespero à situação da esquerda no Congresso.

    O PL de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto avançou nas eleições municipais de olho na eleição de 2026, na qual a direita brasileira pretende ampliar a presença no parlamento para conseguir enfim avançar com o processo de impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Bolsonaro deixou isso implícito ao comentar a proposta de Randolfe.
    “Prevendo mais um fracasso em 2026 a esquerda trabalha em duas frentes: o eleitor ter direito a um só voto para o Senado e a aliança com candidatos de outros partidos que, caso eleitos, não tomariam posições durante seus mandatos (senador isentão)”, comentou em postagem no X.

    Segundo ele, “com uma maioria de ‘Centro à Direita’ a certeza do equilíbrio entre os Poderes e a volta da sonhada democracia em 2027”. A tradução, neste caso, é o impedimento de um ministro do STF.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/randolfe-esta-com-medo-de-nao-se-reeleger/)

  22. Miguel José Teixeira

    Em compensação. . .as supremas e monocráticas canetadas do SuTriFe. . .

    “Taxa de aprovação de MPs no governo Lula é a menor desde 1988”
    (Redação O Antagonista, 28/12/24)

    Reportagem do Estadão mostra que o terceiro mandato de Lula apresenta o menor desempenho na aprovação de Medidas Provisórias (MPs) nos dois primeiros anos de governo, em comparação com seus antecessores.

    Das 126 MPs apresentadas pela gestão petista, apenas 19 foram sancionadas e convertidas em lei, resultando em uma taxa de aprovação de 15,87%, a menor desde 1988.

    Em 2024, o governo Lula editou 74 MPs, das quais apenas 8 foram convertidas em lei, resultando em uma taxa de sucesso de 10,08%, um índice que pode crescer nos próximos meses, já que algumas dessas medidas ainda estão em tramitação.

    Nos dois primeiros anos de governo, a taxa de aprovação de 15,87% fica abaixo dos índices registrados pelos antecessores.

    Jair Bolsonaro (2019-2020) obteve 47,44%; Michel Temer (2016-2018), 58%; Dilma Rousseff no primeiro mandato (2011-2012) teve 82,72% e no segundo (2015-2016) obteve 76,2%; os governos anteriores de Lula tiveram 86,36% (2007-2008) e 93,89% (2003-2004); e Fernando Henrique Cardoso alcançou 82,4% no segundo mandato (2001-2002), conforme levantamento da Coordenação de Relacionamento, Pesquisa e Informação do Centro de Documentação e Informação (CEDI) da Câmara dos Deputados.

    A baixa conversão das MPs em lei pode refletir a mudança na correlação de forças entre Executivo e Legislativo nos últimos anos, impulsionada por alterações nos mecanismos que antes fortaleciam o presidente da República, como as emendas parlamentares, agora parcialmente impositivas.

    A Medida Provisória (MP) é uma ferramenta usada pelo presidente para estabelecer normas com força de lei em casos urgentes e de relevância. Após sua publicação, a MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso dentro de 120 dias — sendo 60 dias iniciais, com possibilidade de prorrogação por mais 60. Só assim ela se converte em lei definitiva.

    Enquanto tramita, a MP passa por análise de uma Comissão Mista, formada por deputados e senadores. Se aprovada, segue para votação nos plenários da Câmara e do Senado. Caso não seja votada dentro do prazo estipulado, perde sua validade, mas pode ser apreciada e aprovada no ano seguinte, se ainda estiver dentro do prazo de vigência.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/taxa-de-aprovacao-de-mps-no-governo-lula-e-a-menor-desde-1988/)

  23. Miguel José Teixeira

    É a maldição da realização da 1ª Missa em solo sagrado dos povos originários!

    “. . .A primeira reação de Lira e dos líderes à decisão de Flávio Dino de sustar o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas foi promover uma rebelião na Câmara contra o Supremo.”. . .

    “Lira semeou vento e pode colher tempestade”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 28/12/24)

    “Corro atrás do tempo/ Vim de não sei onde/ Devagar é que não se vai longe/ Eu semeio o vento/ Na minha cidade/ Vou pra rua e bebo a tempestade”, diz o final de “Bom Conselho” de Chico Buarque (*), lançada em 1970, que se destaca pela ironia e a crítica ao senso comum, puro voluntarismo. Quando foi lançada, o contexto era o regime militar e a rebordosa do Ato Institucional nº 5, que alimentou a frustração dos políticos tradicionais e a radicalização dos jovens que aderiram à luta armada.

    O contexto é outro, mas tem gente na política que semeia vento e pode colher tempestade. É o caso do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com a história das “emendas de comissão” que foram transformadas em “emendas de líderes” numa canetada, às vésperas do recesso. A manobra pretendia exumar o “orçamento secreto”, mas foi uma grande trapalhada jurídica, que somente serviu para lançar mais luz sobre o desvio de verbas do Orçamento da União por meio de licitações fraudulentas, superfaturamento de obras e serviços e uma derrama de dinheiro de caixa dois nas eleições, a ponto de ter flagrante de vereador jogando dinheiro pela janela.

    Ontem, Arthur Lira tentou mobilizar uma reunião presencial dos 17 líderes que o apoiaram na mágica feita para viabilizar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas, às vésperas do recesso, sem atender as exigências constitucionais de transparência e rastreabilidade. O objetivo era pressionar o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que sustou a liberação das emendas e ainda determinou que a Polícia Federal instaurasse um inquérito sobre a portaria do governo que havia liberado os recursos. A reunião foi um fracasso, a maioria dos líderes não veio a Brasília. Caiu a ficha de que foram protagonistas de uma trapaça institucional.

    A soberba dos envolvidos na manobra pôs tudo a perder. O deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA) convenceu Arthur Lira de que Flávio Dino, seu aliado na política maranhense, aceitaria o engodo; nas negociações, deu a entender o tempo todo que estaria em sintonia com o ministro do Supremo, o que não era verdade. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), foi outro artífice da confusão: convenceu o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, que uma simples portaria atenderia a solicitação dos líderes e o dinheiro seria liberado.

    Seguiu a receita do ex-deputado Arnaldo Faria de Sá (Progressistas), falecido em 2022, que se notabilizou na defesa dos aposentados. Sua especialidade era fazer lobby para resolver suas demandas por meio de portarias. Dizia que era muito mais eficiente do que lutar pela aprovação de projetos de lei.

    Deu errado
    Rui Costa foi outro que deu um drible a mais. Ao assumir as funções que caberiam ao vice-presidente Geraldo Alckmin, interinamente, durante o período em que o presidente Lula esteve fora de combate, por causa da cirurgia no crânio, e apostou na solução simples para um problema muito complexo. Ao promover a assinatura da portaria, ainda envolveu os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) na trapalhada. Nas negociações de bastidor para aprovação do ajuste fiscal, Rui Costa teria prometido ao presidente da Câmara liberar R$ 10 milhões em emendas para cada deputado que votasse a favor do projeto.

    A primeira reação de Lira e dos líderes à decisão de Flávio Dino de sustar o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas foi promover uma rebelião na Câmara contra o Supremo, com a ameaça de aprovação de uma emenda constitucional que reduzisse a competência dos ministros da Corte para a tomada de decisões monocráticas. A valentia durou até a Polícia federal (PF) abrir o inquérito para investigar as razões da portaria, já tendo grande volume de informações sobre os casos de desvios de verbas federais a partir dessas emendas.

    Sabia-se que mais de 10 deputados estão sendo investigados em sigilo de Justiça, mas ontem, nos bastidores do colégio de líderes, comentava-se que o número pode ultrapassar as três dezenas de parlamentares. Caso isso se confirme, será um escândalo muito maior do que os que o antecederam em matéria de Orçamento. Os mais notórios foram Anões do Orçamento (1993-1994), no qual parlamentares manipulavam emendas para beneficiar entidades fantasmas; Sanguessugas (2006), a compra de ambulâncias superfaturadas em conluio com empresas fornecedoras do Ministério da Saúde; Operação João de Barro (2008), desvios de verbas destinadas a estradas e casas populares; e o próprio Orçamento Secreto (2020-2022), a distribuição de recursos sem transparência.

    O fantasma que ronda a Câmara é a Operação Overclean, que apura o desvio de R$ 1,4 bilhão de recursos por meio de licitações e contratos fraudulentos. As operações policiais realizadas em Brasília e nas cidades baianas de Salvador, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista, às vésperas do Natal, são a ponta de um iceberg, cujas ramificações podem chegar ao Norte do país.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/lira-semeou-vento-e-pode-colher-tempestade/)

    (*) Genial e sempre atual: https://www.youtube.com/watch?v=wkcYU699Jj0

  24. Miguel José Teixeira

    Quem “se-esconde-se” sob à toga, com a toga será SuTriFado!

    “Sem provas de destinação, R$ 4,2 bi em emendas estão fadados ao cancelamento”
    (Coluna Brasília-DF, Denise Rothenburg, CB, 28/12/24)

    Os líderes partidários querem que o presidente da Câmara, Arthur Lira, responda aos pedidos do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Afinal, pior do que não responder é ficar sem emendas liberadas. Da parte da Câmara, a resposta tem sido um pedido para que o ministro de cada pasta contemplada com as sugestões dos deputados e senadores ao Orçamento esclareça quem são os beneficiários. Ocorre que o pedido de Dino nada tem a ver com apenas o conhecimento dos padrinhos das emendas. Ele quer provas do cumprimento de todas as etapas, ou seja, os documentos relativos à aprovação da destinação de cada centavo das emendas de comissões da Câmara e do Senado, lá em 2023, para tirar a suspeita de que não se trata de emendas da cúpula do Legislativo travestidas de emendas de comissão.

    Em tempo: se não houver essas provas, os R$ 4,2 bilhões estão fadados ao cancelamento. E durma-se com um barulho desses.

    É assim que a banda toca
    O modus operandi dos deputados em relação a emendas orçamentárias tem sido aprovar um texto genérico para o estado e, ao empenhar o valor, estabelecer o município beneficiado. Assim, eles tentam evitar brigas com prefeitos menos aquinhoados.

    Não confunda
    As reuniões das comissões técnicas canceladas no final do período legislativo deste ano para que os parlamentares pudessem se concentrar no plenário nada têm a ver com os pedidos de Flávio Dino. Afinal, o Orçamento de 2024, ao qual se refere a decisão do ministro do STF, foi aprovado em 22 de dezembro de 2023. O cancelamento das reuniões impediu que se avaliasse o Orçamento de 2025, a ser votado no ano que vem.

    Arrependidos
    Alguns líderes comentam que, se a Câmara separasse um tempo deste ano para votar a proposta de emenda constitucional (PEC) que limita as decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino não teria meios de segurar as emendas sozinho. Precisaria contar com o colegiado.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/sem-provas-de-destinacao-r-42-bi-em-emendas-estao-fadados-ao-cancelamento/)

  25. Miguel José Teixeira

    Lewandobailowski continua lewandobailowski!

    Sandro Avelar: “Decreto do MJ acovarda as instituições e torna os criminosos cada vez mais ousados”
    (Coluna Eixo Capital, Ana Maria Campos, CB.Poder, 28/12/24)

    Na condição de presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública do Brasil, o delegado da Polícia Federal Sandro Avelar criticou o decreto do Ministério da Justiça que disciplina o uso da força pelas polícias e de instrumentos de menor potencial ofensivo.

    “O decreto pegou a contramão, talvez por ter sido editado logo após a larga divulgação de imagens de violência policial em São Paulo. Ocorre que essas imagens são flagrantes de crimes, não têm nada a ver com o uso progressivo da força. São casos a serem resolvidos pelas corregedorias e pela justiça criminal”, afirmou o também secretário de Segurança Pública do DF.

    “O governo federal precisa se inteirar da realidade dos estados, do que seja realmente segurança pública, sob pena de continuar se fiando em atos cometidos por alguns maus policiais para balizar a atuação dos bons, que são a imensa maioria.

    Isso acovarda as instituições e torna os criminosos cada vez mais ousados.

    A maior prejudicada, mais uma vez, é a sociedade”, acrescentou.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder/sandro-avelar-decreto-do-mj-acovarda-as-instituicoes-e-torna-os-criminosos-cada-vez-mais-ousados/)

  26. Miguel José Teixeira

    Dicas literárias para as férias!

    “. . .Infelizmente, nossas escolas, por suas precariedades humanas e materiais prejudicam mais do que ajudam na formação humanística dos alunos. Prejudicam porque ensinam e incentivam a competição entre os indivíduos, tornando o processo doloroso para os alunos e fonte de rivalidades. Prejudicam também porque não estimulam a correta cooperação, preferindo o caminho mais fácil da pasteurização do ensino, levando os alunos a trabalhar em grupos, em que apenas uma minoria participa e é ativa e o restante, mesmo sem esforço algum e se mantendo passivo, fica com os mesmos louros.”. . .

    “Em busca do Santo Graal”
    (Circe Cunha e Manoel de Andrade – Mamfil em “Visto, lido e ouvido”, no Blog do Ari Cunha, CB, 28/12/24)

    É uma pena que nenhuma das mais importantes obras da literatura mundial entre para a grade curricular das escolas públicas. Nossos jovens acabam perdendo a oportunidade de entender o mundo ao redor. Sem esse entendimento, tornam-se também presa fácil dos labirintos opressores do mundo, diluídos num amálgama disforme e sem propósitos.

    Na luz do conhecimento, estão os mapas e os passaportes para o caminhar com o salvo-conduto necessário para a construção de uma vida digna, longe das teorias que buscam transformar os homens numa espécie de formigueiro coletivo, cujo único propósito é o da sobrevivência. A perda do individualismo e a deformação da persona de cada um, tão caras aos renascentistas e que tantos progressos trouxeram para o entendimento e desenvolvimento da humanidade, é, talvez, a mais severa punição infligida aos homens.

    Infelizmente, nossas escolas, por suas precariedades humanas e materiais prejudicam mais do que ajudam na formação humanística dos alunos. Prejudicam porque ensinam e incentivam a competição entre os indivíduos, tornando o processo doloroso para os alunos e fonte de rivalidades. Prejudicam também porque não estimulam a correta cooperação, preferindo o caminho mais fácil da pasteurização do ensino, levando os alunos a trabalhar em grupos, em que apenas uma minoria participa e é ativa e o restante, mesmo sem esforço algum e se mantendo passivo, fica com os mesmos louros.

    Talvez o que fique de positivo nessas experiências coletivistas, é que esse método mostra, na prática, como funcionam certas teorias políticas comuns e socializantes, na qual as massas produzem as riquezas que são incorporadas apenas pelas elites do aparelho partidário. O Santo Graal buscado pela humanidade é, para além das recompensas espirituais, a felicidade na Terra, boa parte do propósito humano.

    É certo que para atingir tal estado de satisfação e recompensa, as necessidades individuais precisam ser atendidas, tais como direito à liberdade de opinião, igualdade perante as leis, direito à propriedade entre outros ganhos. Quando quaisquer desses direitos não são atendidos, o que se tem é o esmagamento do indivíduo e sua transformação numa espécie de zumbi sem vontade própria. Talvez seja esse um dos principais objetivos da escola: mostrar a cada um as possibilidades infinitas do indivíduo, além de fazê-lo entender os perigos de que certas doutrinas políticas coletivistas apontam para um futuro oposto do que prometem e são, sobretudo, um caminho seguro para a servidão e a postergação da felicidade.

    E é aí que entra a obra como o Caminho da Servidão (1) do ganhador do Prêmio Nobel de economia, Friedrich von Hayek (1899-1992). Óbvio que uma obra desse quilate ou similares, como 1984 (2), de George Orwell (1903-1950) passam longe da grade curricular de nossas escolas, por motivos que nem mesmo os professores mais preparados sabem explicar. No caso da obra de Hayek, esse autor, demonstra, quase cientificamente, como políticas coletivistas geram uma sociedade dependente de governos, com os indivíduos deixando de perseguir progresso e mobilidade social e econômica, preferindo se esforçar para integrar as doutrinas políticas do governo de plantão, em que a influência pessoal e os contatos privilegiados com a cúpula do governo passam a ser entendidos como o único caminho para a prosperidade.

    Para von Hayek, o controle exercido por governos coletivistas, acabam por produzir também um controle de ordem psicológica, modificando o caráter do povo, induzindo as pessoas a se voltarem umas contra as outras e em favor unicamente do governo. Fica patente em sua obra que somente a liberdade econômica pode conduzir à plena liberdade política. Ao inverter essa equação, o que se tem é a perda de liberdade, com o povo desprovido tanto de liberdade econômica quanto política.

    Nesse ponto, Hayek mostra que é a propriedade privada um dos principais alicerces da liberdade individual. Como ensinava Hannah Arendt (1906 – 1975) (3), “a educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”, pois “os direitos humanos é o direito a ter direitos”. Também para ela, “o mais radical revolucionário tornar-se-á um conservador no dia seguinte à revolução.”

    Voltando a Hayek, a propriedade privada é também garantia de vida privada e um caminho livre para perseguir o que o indivíduo deseja para sua vida, sem intromissões do governo. “O individualismo (…) tem como características essenciais o respeito pelo indivíduo como ser humano, isto é, o reconhecimento da supremacia de suas preferências e opiniões na esfera individual, por mais limitada que esta possa ser, e a convicção de que é desejável que os indivíduos desenvolvam dotes e inclinações pessoais” diz o autor dessa obra básica.

    A frase que foi pronunciada:
    “Do meu ponto de vista, a globalização econômica é a nova forma adotada pelo totalitarismo. O chamdo neoliberalismo é um capitalismo totalitário.”
    (José Saramago)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/em-busca-do-santo-graal/)

    (1) https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Caminho_da_Servid%C3%A3o

    (2) https://pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)

    (3) https://pt.wikipedia.org/wiki/Hannah_Arendt

  27. Miguel José Teixeira

    A caravana do retrocesso, comandada por lula, janja & a$$ociado$, será transformada num trem fantasma?

    “. . .Novo presidente do Banco Central terá de enfrentar Lula, Gleisi, Lindbergh, Mantega, Belluzzo e uma série de outras assombrações enquanto tenta controlar a inflação.”. . .

    “Galípolo no trem fantasma”
    (Rodolfo Borges, O Antagonotsa, 28/12/24)

    Gabriel Galípolo assume oficialmente o comando do Banco Central em 1º de janeiro de 2025. Mas já estava liderando, com um peso progressivamente maior como diretor de Política Monetária, as decisões da instituição responsável por controlar a inflação, segundo Roberto Campos Neto, de quem Galípolo assumirá o lugar.

    Os dois trocaram amabilidades (1) em 19 de dezembro, quando Campos Neto protagonizou sua última entrevista coletiva como presidente do BC.

    Naquela apresentação do relatório de inflação (2), os dois disseram que foi Galípolo que esteve à frente da decisão, muito criticada pelos petistas, de elevar a taxa básica de juros (3) em um ponto percentual e de contratar mais duas altas da mesma intensidade nas primeiras reuniões de 2025.

    Confiança
    “Todos os diretores deram todo o apoio para que a gente tomasse a frente do processo de decisão do que aconteceria neste Copom, inclusive o guidance. O Roberto foi muito claro, na reunião, que entendia que essa era uma reunião para se deixar a responsabilidade comigo, que a minha voz tinha que ter uma voz distinta, e agradeço ao Roberto e a todos os diretores”, disse Galípolo.

    A passagem de bastão foi tão suave naquela quinta-feira, quando o futuro presidente do BC aproveitou para desmentir a narrativa petista (4) contra o mercado financeiro, que ajudou a conter a alta do dólar iniciada em 27 de novembro, após a atrapalhada apresentação do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Depois que a moeda americana chegou ao pico de 6,30 reais, naquela mesma quinta, o BC vem segurando a alta ao custo do leilão de 30 bilhões de dólares (5) em reservas internacionais.

    Desconfiança
    Um dia depois da coletiva de Campos Neto e Galípolo, o presidente Lula apresentou ao Brasil em um anúncio feito por vídeo (4) “esse jovem chamado Galípolo“, a quem prometeu “que jamais, jamais haverá da parte da presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer do Banco Central“.

    Lula não pode interferir no trabalho do presidente do Banco Central, autônomo por lei desde 2021 (6), mas passou os dois primeiros anos de seu governo reclamando de Campos Neto. É por isso que a indicação de Galípolo para comandar a instituição gerou tanta desconfiança.

    Cinco dias antes de elogiar seu indicado em mensagem de vídeo, o petista tinha tido em entrevista (7) que “a única coisa errada nesse país é a taxa de juros estar acima de 12%”, e não o fato de seu governo gastar muito além do que prometeu fazer no novo arcabouço fiscal.

    “A inflação está quatro e pouco, é uma inflação totalmente controlada. Totalmente controlada. A irresponsabilidade é de quem aumenta a taxa de juros todo dia. Não é do governo federal. Mas nós vamos cuidar disso também”, prometeu Lula. Como? Interferindo no BC?

    Trem fantasma
    Lula é a principal assombração do trem fantasma que promete ser a gestão de Galípolo no BC. Não por acaso o economista comandará suas duas primeiras reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) com a promessa já contratada de duas elevações contundentes da taxa Selic, para amenizar o desgaste político de levar a taxa básica de juros para além de 14% ao ano.

    Campos Neto também foi alvo de desconfiança, principalmente depois de ter ido votar com camisa da seleção brasileira em 2022, numa demonstração de apoio a Jair Bolsonaro, que o indicou para o BC. “Hoje eu teria feito diferente“ (8), disse em entrevista, mas o fato é que essa camisa valeu a Lula o discurso de que seu governo estava sendo sabotado por um adversário.

    É o que repetiu o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, outra das assombrações do trem fantasma de Galípolo, em entrevista recente ao Uol (9): “Ele [Campos Neto] é um cavalo de troia do governo Bolsonaro”. O pai da nova matiz econômica disse que Campos Neto criou uma “crise artificial”.

    Henrique Meirelles, presidente do BC nos dois primeiros mandatos de Lula, tem dito o contrário (10): “O nervosismo recente do mercado mostra a necessidade de um ajuste fiscal para conter a trajetória ascendente da dívida pública”.

    “Agora a gente tem influência“
    Quem também promete jogar contra os esforços de Galípolo para ganhar a confiança dos agentes financeiros é o deputado federal Lingbergh Farias (PT-RJ), futuro líder do PT na Câmara. “Agora a gente tem influência na política cambial, monetária e fiscal”, celebrou o parlamentar em entrevista (11). Para o petista, Galípolo tem de se preocupar em não desacelerar a economia ao combater a inflação.

    Não bastasse esse time de assombrações, que conta também com os palpites infinitos da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ressurgiu o fantasma de Luiz Gonzaga Belluzzo, economista heterodoxo com que Galípolo publicou diversos livros, como “A escassez na abundância capitalista” (2019) e “Manda Quem Pode, Obedece Quem tem Prejuízo” (2017).

    “Eu comparo o governo a um time que quer atacar e está enfrentando outro time que faz retranca – e a retranca é a opinião, sobretudo, do mercado financeiro”, disse Belluzzo em entrevista (12) publicada em agosto, numa análise com a qual o Galípolo do BC não concordaria, porque, como ele mesmo disse, “não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico”.

    O tamanho do desafio
    A pesquisa Genial/Quaest (13) com agentes do mercado financeiro divulgada em 4 de dezembro indicou que 70% deles confiam muito em Campos Neto; 26% confiam mais ou menos e apenas 4%, pouco ou nada.

    No caso de Galípolo, só 5% confiam muito, enquanto 40% confiam mais ou menos e 55% confiam pouco ou nada. Além disso, 44% disseram acreditar que ele tomará decisões sob influência política no comando do BC.

    Num momento em que se fala no risco de dominância fiscal (14), uma situação em que a dívida pública aumenta tanto que a taxa básica de juros perde a força para controlar a inflação, o passeio de Galípolo

    (1) “Galípolo agradece a Campos Neto por transição no BC: “Muito generoso”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/galipolo-agradece-a-campos-neto-por-transicao-no-bc-muito-generoso/#google_vignette)

    (2) “Relatório de Inflação – 4º Trimestre 2024”
    (+em: https://www.youtube.com/watch?v=CaVujJOIayE)

    (3) “BC reage a “cenário mais adverso” com mais um ponto na taxa de juros”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/bc-reage-a-cenario-mais-adverso-com-mais-um-ponto-na-taxa-de-juros/#google_vignette)

    (4) “Lula promete responsabilidade fiscal em vídeo ao lado de Galípolo”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/lula-promete-responsabilidade-fiscal-em-video-ao-lado-de-galipolo/)

    (5) “Mais de 30 bilhões de dólares em reservas evaporaram em dezembro”
    (+em: https://crusoe.com.br/diario/mais-de-30-bilhoes-de-dolares-em-reservas-evaporaram-em-dezembro/)

    (6) “Autonomia do Banco Central é sancionada”
    (+em: https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/517/noticia)

    (7) “Entrevista do presidente Lula ao Fantástico”
    (+em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/entrevistas/entrevista-do-presidente-lula-ao-fantastico-1)

    (8) “Campos Neto revela plano de Tarcísio: “Candidato em 2030”
    (+em: https://oantagonista.com.br/brasil/campos-neto-revela-plano-de-tarcisio-candidato-em-2030/#google_vignette)

    (9) “Campos Neto é ‘Cavalo de Troia’ do governo Bolsonaro, diz Mantega”
    (+em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/12/20/presidente-lula-crise-economia-dolar-roberto-campos-neto-guido-mantega.htm)

    (10) “A missão urgente de Lula, segundo Meirelles”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/a-missao-urgente-de-lula-segundo-meirelles/)

    (11) “https://oantagonista.com.br/analise/se-lindbergh-confia-no-banco-central-quem-nao-desconfia/”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/se-lindbergh-confia-no-banco-central-quem-nao-desconfia/#google_vignette)

    (12) “Galípolo sabe que não vai escrever um livro no BC”
    (+em: https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/08/23/galipolo-sabe-que-nao-vai-escrever-um-livro-no-bc.ghtml)

    (13) “Mercado até simpatiza com Haddad, mas acha que ele não manda nada”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/mercado-ate-simpatiza-com-haddad-mas-acha-que-ele-nao-manda-nada/#google_vignette)

    (14) “Lula vai quebrar as pernas do Banco Central?”
    (+em: https://oantagonista.com.br/economia/lula-vai-quebrar-as-pernas-do-banco-central/)

    E leia também: “Galípolo botou o dólar na sala”
    (+em: https://oantagonista.com.br/analise/galipolo-botou-o-dolar-na-sala/#google_vignette)

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/galipolo-no-trem-fantasma/)

  28. Miguel José Teixeira

    “Algodão colorido”

    O deputado Adail Barreto (CE) voltou da União Soviética maravilhado com uma plantação de algodão colorido que visitara. Contou a novidade aos trabalhadores de sua fazenda, em Iguatu, no Cariri.
    Um deles ouvia a conversa enquanto pitava o cigarro de palha. E desdenhou:
    – “Algodão colorido, doutor? Não acredito.”
    O deputado quase jurou:
    – “Pois eu vi.”
    A sabedoria popular se manifestou:
    – “Então eles adubaram a terra com esterco de pavão…”

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 28/12/24)

    Só pra randolfar. . .
    Será que a gloriosa Embrapa utilizou a cauda do “avãozinho suro” para produzir algodão colorido?

    1. Miguel José Teixeira

      Ooops. . .”pavãozinho suro”, vulgo, randolfe rodrigues, dublê de goleiro com senador, pois tenta defender as indefensáveis PaTifarias do lula, janja & a$$ociado$!

  29. Miguel José Teixeira

    Óh, coitado!

    “Eles não me querem preso mais não, eles me querem morto”
    (Jair Bolsonaro, em entrevista à rádio Auri Verde, sobre a atuação do “sistema”, na Coluna CH, DP, hoje)

    Ignora o capitão zero zero de que morto já está, só falta seu enterro!

  30. Miguel José Teixeira

    Não por acaso a imagem do SuTriFe está mais turva do que a toga usada por seus supremos membros!

    Tabelinha Lula-STF
    Nem mesmo o mais ingênuo dos seres de Brasília acredita que no caso do bloqueio de emendas não há jogo combinado entre Lula (PT) e Flávio Dino, ex-PCdoB aliado há décadas, que ele nomeou ministro do STF.
    (Coluna CH, DP, 28/12/24)

  31. Miguel José Teixeira

    Mais um órgão federal à caminho do descrédito!

    Dois PeTardos da Coluna CH no Diário do Poder, hoje:

    País do faz-de-conta
    Os números de desemprego do IBGE, presidido pelo militante petista Marcio Pochmann, geram desconfianças pelas exclusões malandras. Se fossem incluídos os 37 milhões adultos desempregados do Bolsa Família, a taxa de desemprego seria mais próxima da realidade: 43%.

    ‘Nem-nem’ invisíveis
    Há diversas exclusões marotas no cálculo do desemprego no Brasil, como os cerca de 6 milhões de jovens adultos da geração “nem-nem”, que não trabalham ou estudam. Estão entre os excluídos do IBGE.
    . . .
    A solução é “nóis comprá nossa pesquisa, né benhêêê!!!”

    1. A contra comunicação, num tempo de comunicação aberta nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Uma conta que não fecha para o povo contada pela extrema esquerda, esquerda do atraso, PT, Lula, Janja, Gleisi: menor desemprego e uma montanha de gente no seguro desemprego e no BPC exastamente por não ter emprego, comendo os cada vez mais altos pesados impostos pagos pelos empregados?

      1. odete.fantoni@gmail.com

        Quando as candidaturas AVULSAS saírem das gavetas do Congresso Nacional para atuação nas URNAS, as RATAZANAS que comandam o país começarão a dizimar-$e.

  32. Miguel José Teixeira

    Para JANJAr e esbanJANJAr é só começar!

    “Governo Lula é ouro e prata em gasto com viagens”
    Nos dois primeiros anos do seu terceiro governo, o presidente Lula (PT) voltou a fazer História no quesito gastança. Após bater recorde absoluto nas despesas do governo com viagens, em 2023, menos de um ano depois, em 2024, assumiu a segunda posição entre os maiores gastadores com viagens da História : R$1,78 bilhão. Esse total não inclui as despesas específicas das viagens e passeios de Lula, Janja, os 40 ministros e outra autoridades que se utilizam dos jatinhos da FAB.
    (Coluna CH, DP, 28/12/24)

    Antes porém,
    há que se encoleirar
    as “otoridades”
    que deveriam fiscalizar!

  33. Miguel José Teixeira

    Pornograficamente teclando: a PaTifaria impera!

    “Financiamento eleitoral já tomou dos brasileiros R$17 bilhões em cinco anos”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 28/12/24)

    Os fundões partidário e eleitoral custaram R$17,1 bilhões aos pagadores de impostos somente nos cinco primeiros anos desta década. Desde 2020, três eleições tomaram dos brasileiros R$11,9 bilhões com uma gazua chamada “fundo eleitoral”. Foi uma invenção de políticos pós-Lava Jato, para se livrar de Polícia Federal na porta, tirando do Tesouro o que obtinham a titulo de suborno antecipado de fornecedores do governo. Já o fundo partidário, distribuído aos partidos, tirou-nos R$5,14 bilhões.

    Crescimento exponencial
    Só o fundo eleitoral tirou do País R$5,1 bi para bancar a campanha eleitoral de 2024, cinco vezes o valor anual do Fundo Partidário.

    Mais rápido que dólar
    Em 2018, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o fundão eleitoral, custou “apenas” R$1,72 bilhão. Depois, quase quintuplicou.

    Evolução perigosa
    O fundo eleitoral distribuiu R$2,03 bilhões em 2020. Este ano pulou para R$4,96 bilhões. Se o ritmo continuar, em 2026 serão R$12 bilhões.

    Cresceu, mas…
    O custo do fundão partidário passou de R$953 milhões em 2020 para R$1,1 bilhão este ano. Longe da evolução de 144% do fundo eleitoral.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/financiamento-eleitoral-ja-tomou-dos-brasileiros-r17-bilhoes-em-cinco-anos)

    Reteclagem do Matutildo:
    . . .e menor a chance de renovação do congre$$o nacional!

    “Olha, isso aqui tá muito bom
    Isso aqui tá bom demais
    Olha, quem tá fora quer entra
    Mas quem tá dentro não sai, pois é”
    . . .
    Dominguinhos: https://www.youtube.com/watch?v=jtvX5Zs89Js

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