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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXIX

Uma charge pessimista? Depende do ângulo que se queira ver. Se há problemas, há soluções para serem construídas. E os problemas são para quem os transforma em resultados diferenciais para si, os seus e à sociedade. Foi assim que caminhou, em ondas, a humanidade até aqui. Infinitamente, tudo, por mais que tenhamos saudades de outros tempos, é muito melhor do que foi há um século, ou milênio. E assim, será. (by Herculano)

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44 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXIX”

  1. COP30 ENTRE A DIPLOMACIA E O FOLCLORE, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

    Começou a contagem regressiva para a 30ª Conferência da ONU para Mudanças Climáticas, a ser realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. Já germinaram duas correntes. Uma privilegia as discussões técnicas e a negociação diplomática. A outra estimula eventos folclóricos. Elas podem conviver, mas basta perder a mão para se produzir situações ridículas, como a da recente passagem do presidente americano Joe Biden por Manaus (AM).

    Os eventos têm a virtude de distrair a atenção de quem quer debates sérios. Como a Amazônia é um prato cheio para encenações, a marquetagem tende a privilegiar eventos cenográficos. Eles darão brilho às figuras de penetras infiltrados no cenário de uma reunião diplomática.

    Belém já tem problemas de infraestrutura suficientes para ocupar os çábios do governo. Brasília anunciou R$ 4,7 bilhões de investimentos na cidade. É um bom dinheiro e pode mudar a cara da cidade. Valeria a pena incluir na equipe que planeja as iniciativas alguém que conheça o desastre dos investimentos feitos no Rio para as Olimpíadas de 2016. (A Olimpíada de 2012 de Londres revitalizou uma parte da cidade. A do Rio engordou investimentos imobiliários em Miami.)

    As COPs, como quase todas as grandes reuniões da ONU, têm uma tradição de muito palavrório e poucos resultados. Se a conferência de Belém for nessa linha, o Brasil e a Amazônia serão associados a um fracasso.

    PALAVRAS AO FOGO

    O Brasil fechou 2024 com 278 mil incêndios na mata, um aumento de 46% em relação a 2023 e o pior resultado desde 2007. Diga-se que esses são fogos passados.

    Com o novo ano, o relógio corre para que se meça o tempo de hibernação da promessa de criação de uma Autoridade Climática, reiterada por Lula em setembro do ano passado. A criação desse novo organismo era uma promessa de campanha.

    Os agrotrogloditas são contra qualquer iniciativa para a proteção do meio ambiente, mas a Autoridade Climática não sai por causa de quizilas dentro do próprio governo. Cada quadrado da burocracia ambiental defende quaisquer iniciativas, desde que não se mexa no seu mundinho de poder.

    Se a Autoridade Climática for criada amanhã, será possível que em novembro tenha resultados a oferecer.

    O PT E A ECONOMIA

    Se o comissariado petista abandonar o modo triunfalista de tratar a economia, vendo conspirações em cada esquina da Faria Lima, o governo poderá mostrar que, apesar dos tropeços, produziu bons resultados. Se persistir no jogo do contente, 2025 será um mau ano, servindo de prelúdio para a campanha eleitoral de 2026.

    Até agora os governadores Ronaldo Caiado (GO) e Tarcísio de Freitas (SP) tiveram a sabedoria de cultivar atitudes racionais. (Salvo na segurança pública, onde cultivam a demagogia do estímulo à violência policial.)

    MINISTÉRIO DA SAÚDE

    Se Lula resolver jogar Nísia Trindade na frigideira, os problemas do Ministério da Saúde e a administração da cobiça por seu orçamento continuarão do mesmo tamanho.

    Em silêncio, o PT aparelhou um bom pedaço da pasta.

    RIO 2025

    Enquanto o prefeito Eduardo Paes anunciava que pretende criar e armar uma Força Municipal de Segurança, o vídeo de um menino de 6 anos reclamando do abandono do Parque das Crianças, no Aterro, viralizou. Teve mais de 35 mil visualizações.

    O problema do Rio não é falta de polícia, mas falta de quem faça honestamente o seu serviço. O Aterro do Flamengo vem sendo canibalizado há décadas. O doutor Eduardo Paes está no seu quarto mandato.

    MADURO LEVOU

    Com a eleição fraudada, Nicolás Maduro começará seu novo mandato como presidente da Venezuela. Não mostrou as atas eleitorais, desprezou as críticas e ofereceu 100 mil dólares em dinheiro para quem o ajudar a capturar o candidato da oposição.

    Edmundo González ficará na Argentina, onde Javier Milei considera-o presidente eleito.

    Esse jogo ficará no campo do palavrório até o dia 20, quando Donald Trump assumirá o governo dos Estados Unidos.

    No caldeirão do trumpismo cozinha-se alguma surpresa para a América Latina.

    Noves fora os imigrantes, Cuba e Venezuela, Trump já mostrou os dentes para o Panamá e, de leve, para o Brasil.

    EUA CUCARACHAS

    Os presidentes americanos pegaram um vírus de alguns de seus similares latino-americanos e desaprenderam a arte de sair com elegância da Casa Branca. Em 2021, Trump tentou um golpe. Já Joe Biden perdoou os crimes do filho atacando o Judiciário e soltou a notícia de que cogita atacar as instalações nucleares do Irã. Elas estão lá há mais de dez anos.

    Em 1801, o presidente John Adams saiu de Washington para não passar o cargo a Thomas Jefferson, mas não aporrinhou os outros.

    DELÍRIO PALACIANO

    Pelo menos um ministro do Supremo Tribunal Federal com tradição de amor à intimidade palaciana teve uma conversa impertinente com Jair Bolsonaro nos últimos meses de 2021.

    A impertinência esteve no que o doutor aceitou ouvir.

    A HABILIDADE DE CARTER

    Nos últimos dois anos morreram dois personagens do século passado, ambos centenários. Henry Kissinger, um diplomata que se tornou figura pop enquanto esteve no poder, foi-se em 2023. Teve um funeral de segunda, assombrado pelos fantasmas de seu apoio ao golpe do Chile e pela inutilidade de seus bombardeios no Vietnã. No final de 2024, morreu Jimmy Carter. Derrotado na eleição de 1980, parecia um político fracassado. Teve um funeral de primeira pela firmeza com que defendeu a democracia e os direitos humanos.

    Kissinger e Carter eram frios como cobras. Um (Carter) gostava da vida e tinha senso de humor. O outro (Kissinger) era um atormentado.

    Uma cena de 1978 ilustra a leveza com que Carter levava a vida.

    Depois de muita costura, o primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, e o presidente do Egito, Anwar Sadat, desceram em Camp David, a casa do presidente dos Estados Unidos nas montanhas. Era a primeira vez que isso acontecia. Begin era um radical e Sadat havia atacado Israel em 1973.

    Na primeira reunião, Sadat puxou um texto de exigências e o leu por 90 minutos. Queria um Estado Palestino com capital em Jerusalém, a retirada dos israelenses para as fronteiras de 1967 e o desmanche dos assentamentos em áreas contestadas. Só faltava exigir que se convertessem ao islamismo.

    Begin ouviu calado e parecia estar a um passo de uma explosão. A reunião começava da pior maneira possível.

    Carter quebrou o silêncio e, sério, dirigiu-se a Begin. Disse-lhe que endossasse a proposta de Sadat. Assinando-a, dispensaria maiores discussões.

    Os três deram uma grande gargalhada e começaram as conversas que durariam 13 dias.

    O acordo de Camp David esfriou a tensão no Oriente Médio, mas, como se viu, deu em pouca coisa.

    1. Miguel José Teixeira

      O piNçador Matutildo, piNçou:
      “No caldeirão do trumpismo cozinha-se alguma surpresa para a América Latina.”
      O Bedelhildo, exclamou:
      Valha-nos, Deus!

  2. A ESPECULAÇÃO E OS EQUÍVOCOS DA ESQUERDA, por Maílson da Nóbrega, economista, ex-ministro da Fazenda do ex-presidente José Sarney, MDB, no jornal O Estado de S. Paulo

    Até o século 17, o significado da palavra especulação nada tinha a ver com o mercado financeiro. Ainda hoje é assim nos países desenvolvidos. Segundo o Dicionário Oxford, especulação quer dizer “the forming of a theory or conjecture without firm evidence” (a formação de uma teoria ou conjectura sem firme evidência). Por exemplo, especular sobre a demissão de um ministro.

    Na acepção moderna, ao se referir ao mercado financeiro, o Oxford define especulação como “investment in stocks, property, etc. in the hope of gain but with the risk of loss” (investimento em ações, propriedades, etc., na esperança de ganho, mas com risco de perda). Em países emergentes, nos quais o anticapitalismo gera desconfiança em relação às atividades das instituições financeiras e das bolsas de valores, muitos veem a especulação como algo nocivo. Isso pode ser consequência de desinformação, que costuma estar presente em grande parte da sociedade e da classe política.

    Especulações não têm por objetivo prejudicar o governo ou a economia, ao contrário do que imaginam segmentos do sistema político, em especial os partidos de esquerda, que nutrem posturas agressivas contra o sistema financeiro. É verdade que em certos momentos se formam bolhas especulativas. Elas decorrem geralmente de disfunções do mercado financeiro e de manias que provocam apostas em investimentos excessivamente arriscados. Essas bolhas, quando estouram, causam danos à atividade econômica, como as que serão examinadas em seguida.

    A primeira grande bolha foi a das tulipas, que ocorreu na Holanda nos anos 1620. Todas as classes sociais investiam na flor. Quanto mais exótica, mais cara. Um único bulbo chegou a valer o equivalente a 24 toneladas de trigo. Não tinha como ser sustentável. A bolha estourou, causando enormes perdas. Outra foi a bolha dos mares do sul, cujo estouro arruinou muitos investidores britânicos em 1720. Ela teve origem na Companhia dos Mares do Sul, criada em 1711 para atuar no comércio com a América espanhola. Havia a expectativa de que a Guerra de Sucessão da Espanha, então caminhando para o final, ocasionaria um tratado favorável a tal comércio. Suas ações subiram muito em janeiro, de 128 para 1.000 libras, mas a realidade superou visões otimistas. Em setembro, a bolha estourou. As ações caíram para 124 libras.

    A bolha especulativa mais famosa é a que levou à quebra da Bolsa de Valores de Nova York (1929). Até pessoas de baixa renda, como engraxates, investiam em ações. O estouro da bolha provocou a falência de quase 10 mil bancos. Seus efeitos negativos na economia inspiraram a aprovação da Lei Smoot-Hawley (1930), que elevou substancialmente as tarifas aduaneiras. A medida provocou retaliações dos parceiros comerciais dos Estados Unidos no mundo inteiro. Em três anos, o comércio global caiu um terço. Aquela lei é considerada uma das principais causas da Grande Depressão dos anos 1930, que elevou a taxa de desemprego americana para 25%, deu origem a favelas e provocou consequências negativas em todo o mundo. No Brasil, seus efeitos resultaram em forte queda do preço e das exportações do café.

    Examinemos, agora, a especulação natural no mercado financeiro. Ela compreende duas partes no negócio, uma que compra e outra que vende. Se o raciocínio da esquerda estivesse correto, uma dessas partes estaria sabotando o governo, enquanto a outra o estaria apoiando. Não é assim. Essa especulação é parte essencial do mercado financeiro. É dela que nascem os mercados de crédito e de capitais, que são a fonte de recursos para financiar atividades econômicas. Antes, quem quisesse iniciar um negócio recorria a parentes e amigos.

    O desconhecimento dessas realidades leva muitos a pensar que o aumento dos juros pelo Banco Central (BC) beneficia os bancos. Na verdade, bancos vivem de captar recursos e realizar empréstimos. Arcam com custos operacionais e perdas por inadimplência. Ganham com a diferença entre receitas e despesas. Assim, preferem juros baixos, os quais aumentam o volume dos negócios, inibem perdas e geram novas operações lucrativas.

    A recente elevação do dólar e dos juros futuros mostrou a desinformação de políticos de esquerda. Um deles disse que votou contra o pacote fiscal porque era do PT, e não funcionário do governo. “Nunca votei para reduzir direitos”, afirmou. Outro disse que “o tal ajuste fiscal só está fazendo cortes que atingem quem mais precisa, o povo”. Ocorre que os cortes visam a evitar o descontrole da inflação, que prejudicará especialmente os menos favorecidos. Um deputado petista pediu uma investigação da Polícia Federal para punir a “Faria Lima”. Inventou um crime. O ridículo maior coube ao PDT, que invocou a inconstitucionalidade do aumento da taxa Selic. Se o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher o esquisito pedido, a redução forçada da Selic acarretará o colapso das expectativas e o descontrole da inflação.

    A velha esquerda brasileira faria bem a si e ao Brasil se buscasse aprender lições triviais de economia

    1. Miguel José Teixeira

      Quanto à última frase do texto:
      Já ajudaria muito se a esquerda PeTezuelana abandonasse a velha cartilha ilustrada sobre adestramento!

  3. Uma descoberta tarde, perigosa e contra o nosso futuro. O Crime Organizado, no estado paralelo, está – está, influencia e até controla – nos três poderes, disputa e ganha eleições em condições concorrentes desiguais, faz leis mais benéficas ao crime, já atua sem disfarces não só na primeira instância, mas em graus superiores da Justiça e Ministério Público – como provam vários casos de fraudes e vendas de sentenças, habeas corpus e livramentos condicionais – bem como um entrelaçamento descomunal de corrupção no Poder Executivo federal, estaduais e principalmente municipais, como se demonstrou recentemente, em alguns casos do ministro Flávio Dino, STF, com as bilionárias emendas parlamentares dos nossos pesados, cada vez mais altos impostos e cada vez menos mecanismos de questionamentos

    CRIME ORGANIZADO REPRESENTA AMEAÇA PARA A DEMOCRACIA, editorial do jornal O Globo

    O Brasil não é o único país da América Latina cujas instituições se revelam incapazes de deter o crime organizado. Tráfico de drogas, de pessoas, roubo de combustíveis, mineração e desmatamento ilegais movimentaram, em 2021, entre US$ 68 bilhões e US$ 170 bilhões no Brasil, no México e na Colômbia, segundo análise do grupo Global Financial Integrity. Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estimou em 3,4% do PIB o custo do crime organizado para 22 países em 2022.

    Pelas estatísticas das Nações Unidas, o Equador tem taxa de homicídios de 27 por 100 mil habitantes, o México de 26 e o Brasil de 21, ante média global de 5,8. O crescimento econômico saltaria 30% caso essas taxas caíssem pela metade nos centros urbanos, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). O PIB da região cresceria meio ponto percentual se elas estivessem na média global. “Pesquisa rigorosa e dados melhores são essenciais para formular políticas públicas que reduzam o crime com eficácia”, escreveram Ilan Goldfajn, presidente do BID, e Rodrigo Valdés, diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental. Eles citam êxitos recentes na Jamaica, onde crimes de gangues caíram 68%, e na província argentina de Rosário, onde houve redução de 65% nos homicídios em 11 meses.

    Apesar de essas iniciativas terem partido do poder público, é frequente que a queda nos assassinatos esteja mais relacionada ao entendimento entre quadrilhas que à eficiência das polícias. À medida que se fortalecem, essas quadrilhas escondem-se por trás de negócios legais e se infiltram nas instituições, até por meio do voto, em geral no nível municipal. Além de poder político, a intenção é ganhar acesso a orçamentos públicos e manter os negócios ilegais fora da mira das autoridades.

    O Brasil oferece hoje o melhor exemplo dos riscos do crime organizado. No primeiro semestre, foi descoberta em São Paulo a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa do país, com duas empresas de ônibus concessionárias de um serviço público. O PCC também está presente nos setores de saúde, coleta de lixo e assistência social. “Isso aconteceu na Itália, em concessões para coleta de lixo e outros serviços também essenciais”, diz o promotor Lincoln Gakiya.

    O aumento do poder das organizações criminosas fragiliza a democracia. A infiltração da Justiça e da polícia mina o poder do Estado de fazer cumprir a lei. Outro efeito pernicioso da alta na criminalidade é alimentar a demanda popular por medidas e ações que violam o Estado de Direito, reduzindo as liberdades civis e abalando a separação dos Poderes. O exemplo recente mais notório é El Salvador, onde o presidente Nayib Bukele angariou apoio da população ao realizar milhares de prisões arbitrárias, com violações flagrantes de direitos humanos. O Equador também seguiu esse caminho e fracassou.

    Há um debate de natureza acadêmica sobre por que as democracias latino-americanas têm aberto espaço ao fortalecimento desses grupos criminosos. Uma das hipóteses é que a transição política da região, para reduzir o risco de retrocesso a regimes de força, enfraqueceu o poder do Estado. Mas isso não exime de responsabilidade os dirigentes. Faltam políticas adequadas. Não há solução milagrosa, mas um fato é evidente: sem atuação conjunta do governo federal e de autoridades locais e sem apoio da Justiça e do Legislativo, não se irá longe.

  4. Miguel José Teixeira

    “. . .Imagine Antonio Maria, Chacrinha e Dorival Caymmi, desempregados, rachando um apartamento.”. . .

    “Duros e morando juntos”
    (Ruy Castro, FSP, 04/01/25)

    Cidades são assim: feitas para as pessoas se encontrarem, mas para morarem longe uma das outras. Quando calha de morarem juntas, é um acontecimento. Na aurora dos 1800, os poetas românticos ingleses Keats e Shelley dividiram um apartamento na Piazza di Spagna, 26, em Roma —hoje é o glorioso museu deles. James Stewart (1) e Henry Fonda (2), atores iniciantes na Hollywood de 1933, dividiram uma casa em Brentwood, Los Angeles. Nos dois casos, faziam-se rodízios para a entrada e saída das namoradas.

    Não era o que acontecia em 1940 na rua do Passeio, 36, na Cinelândia. Não por falta de charme dos inquilinos, mas por fome, mesmo. Ali moraram ao mesmo tempo, recém-chegados ao Rio, sonhadores e desempregados, os jornalistas e compositores Antonio Maria e Fernando Lobo (3) (futuros autores de “Ninguém me Ama”), o pintor Augusto Rodrigues, os radialistas Abelardo Barbosa, depois Chacrinha, e Theophilo de Barros, todos pernambucanos, e, da Bahia, o compositor Dorival Caymmi (4). Não havia cama para todo mundo —enquanto um dormia, o outro ia procurar emprego. Todos encontraram.

    Na rua Otaviano Hudson, uma ladeira em Copacabana, em 1959, racharam uma quitinete os já quase famosos, mas sem tostão, João Gilberto (5), Miele e Ronaldo Bôscoli. Foi lá que João Gilberto ensaiou “O Pato” com a porta aberta, para saber se Bôscoli o ouvia no fim do corredor. Não só Bôscoli como todos os 11 vizinhos do andar o ouviram muito bem nos dias e noites em que ele ensaiou “O Pato”.

    No Conjunto dos Jornalistas, um condomínio no Leblon, também moraram, nos anos 60, o craque botafoguense Nilton Santos (6), o jornalista Sandro Moreyra, o cineasta Alex Viany, os dramaturgos Oduvaldo Viana, o pai e o filho, e, por um breve tempo, no apartamento de sua tia Maria Angélica, Raul Seixas (7).

    E conheci bem um lugar que também ficou famoso: o Solar da Fossa, na rua Lauro Muller (*), onde é hoje o Shopping Rio-Sul. Entre 1967-72, foi o lar de Caetano Veloso (8), Gal Costa (9), Paulinho da Viola (10), Betty Faria (11), Zé Kéti, Paulo Coelho (12), Paulo Leminski, Fernando Pamplona, românticos, boêmios e mal pagos, e muitos mais. Um deles, eu.

    (1) “James Stewart morre nos EUA aos 89 anos”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/fol/cult/cu02072.htm)

    (2) “Henry Fonda ensina a arte de sobreviver a novo xerife”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1802201003.htm)

    (3) “Morre aos 81 no Rio o jornalista e compositor Fernando Lobo”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/12/24/ilustrada/8.html)

    (4) “Filme sobre Dorival Caymmi emociona, mas não foge das convenções”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/04/filme-sobre-dorival-caymmi-emociona-mas-nao-foge-das-convencoes.shtml)

    (5) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/joao-gilberto/

    (6) “Nilton Santos foi o maior jogador de defesa que vi no futebol brasileiro”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/tostao/2013/11/1377668-nilton-santos-foi-o-maior-jogador-de-defesa-que-vi-no-futebol-brasileiro.shtml)

    (7) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/raul-seixas/

    (8) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/caetano-veloso/

    (9) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/gal-costa/

    (10) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/paulinho-da-viola/

    (11) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/betty-faria/

    (12) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/paulo-coelho/

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2025/01/duros-e-morando-juntos.shtml)

    (*) Já que, lamentavelmente, o genial Ruy Castro, não fez referência ao “papa-siri”, esse humilde replicador o faz:

    “Lauro Severiano Müller (Vila de Itajaí, 8 de novembro de 1863 – Rio de Janeiro, 30 de julho de 1926) foi um militar, engenheiro, político e diplomata brasileiro.”

    (+em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauro_M%C3%BCller)

  5. Miguel José Teixeira

    Eu sou do tempo em que liberdade era uma calça velha, azul e desbotada. . .hoje, a ausência dela é uma toga desacreditada, preta e desbotada!

    “. . .Reportagem do Handelsblatt aponta os privilégios no Judiciário brasileiro, proximidade com setores privados, concentração de poder e outros.”. . .

    “Jornal alemão retrata abusos do STF”
    (Redação O Antagonista, 04/01/25)

    Reportagem publicada pelo Handelsblatt, principal jornal de negócios da Alemanha, destaca os privilégios no Judiciário brasileiro e descreve a proximidade entre a elite da Justiça no país e setores privados, além da concentração de poder e do favorecimento de interesses particulares.

    Na matéria, o jornalista Alexander Busch inicia o texto falando sobre o Gilmarpalooza, evento anual organizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

    Gilmarpalooza
    Gilmar Mendes, o ministro mais antigo do STF, organiza o encontro em Portugal e reúne não apenas membros da Corte, mas também advogados, políticos e empresários em evento patrocinado por empresas cujos casos tramitam no Judiciário.

    A reportagem cita a fala de Conrado Hübner, professor da Universidade de São Paulo, para descrever o Gilmarpalooza como uma “grande reunião de lobby”, além de criticar o evento pelo seu caráter exclusivo e distante da população.

    “Imagine o seguinte cenário na Alemanha: o Presidente do Tribunal Constitucional Federal convida pessoas para uma grande reunião de advogados uma vez por ano, e um resort de luxo no Cariba aguarda os convidados selecionados. São convidados não apenas metade do tribunal e várias dezenas de representantes da elite jurídica, mas também políticos e altos funcionários. A festa, que dura vários dias, é patrocinada por empresas de clientes dos advogados – ou cujos casos tramitam em um dos tribunais superiores.

    Em outras palavras, os juízes e procuradores são oficialmente convidados por aqueles que estão sendo processados ou prestes a serem julgados.”

    A elite judiciária e os privilégios
    O comportamento dos ministros do STF é outro ponto de destaque na reportagem.

    O ministro Alexandre de Moraes, em declaração recente, considerou desnecessária a adoção de um código de conduta ética para os membros da Corte, alegando que já seguem os preceitos da Constituição. No entanto, a matéria observa que essa posição é contestada por especialistas como Bruno Carazza, autor do livro The Land of Privilege.

    Carazza aponta que a mentalidade “autojulgadora” da elite judicial brasileira não só prejudica a reputação do Judiciário, mas também compromete a democracia como um todo.

    A reportagem detalha como, ao longo de 36 anos de democracia, o sistema judiciário brasileiro se transformou em uma verdadeira elite, com altos salários e privilégios incomuns, comparáveis aos da corte portuguesa no período colonial.

    Os juízes e procuradores, continua a reportagem, têm direito a 60 dias de férias anuais, o dobro do que é concedido aos servidores públicos, e podem acumular uma série de benefícios, que incluem subsídios isentos de impostos para moradia, alimentação, transporte e até educação para filhos.

    Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que existem 68 tipos de benefícios destinados ao Judiciário brasileiro.

    Outro dado citado pela reportagem do Handelsblatt é que 93% dos juízes e procuradores receberam salários superiores ao de um ministro do STF, que em 2025 sobe para R$ 46,3 mil.

    Isso tem gerado uma verdadeira competição entre as elites do Judiciário para ampliar suas regalias, o que acaba resultando em um custo altíssimo para os contribuintes brasileiros – 1,6% do PIB – um percentual superior ao de países como a Alemanha e a Suíça.

    Sem contestação
    O Handelsblatt destaca ainda a resistência do Judiciário brasileiro em aceitar qualquer tipo de fiscalização externa. A Transparência Internacional, representada no Brasil desde 2014, relata em sua pesquisa que os tribunais tentam enfraquecer a atuação de observadores internacionais, resistindo a qualquer controle sobre suas ações.

    A elite judiciária, cada vez mais protegida e intocável, é descrita na reportagem como um verdadeiro obstáculo à transparência e à Justiça.

    A reportagem cita ainda casos como o de Ricardo Lewandowski, ex-presidente do STF, que foi contratado como consultor jurídico pela J&F.

    “O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, achou completamente normal ter sido contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias após sua aposentadoria. Esta holding de propriedade dos irmãos Batista, que inclui, entre outras coisas, a maior empresa de carne do mundo, há anos leva repetidamente casos de corrupção ao Supremo Tribunal. Ela foi condenada a uma das penas mais altas da história judicial brasileira, que o Supremo Tribunal anulou desde então.”

    No final, a matéria afirma que a falta de controle sobre o Judiciário brasileiro resultou em um alto custo para a sociedade, com o Brasil ocupando a 104ª posição no Índice de Corrupção de 2023 da Transparência Internacional.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/jornal-alemao-retrata-abusos-do-stf/)

    https://www.youtube.com/watch?v=UwpW8xcK9Ak

    1. Comentar o que. Degradação aos olhos dos daqui e agora, dos de fora. Assim se alimenta o nosso descrédito em quem deveria ser o equilibrio de uma sociedade

    2. Miguel José Teixeira

      Ooops. . .
      Mas, para notórios corruPTos/corruPTores como lula, zédirceu & catrefa, liberdade é uma toga velha, preta e desbotada!

  6. Miguel José Teixeira

    Mais uma prova cabal de que lula só consegue governar com “mensalão” & “PeTrolão”!

    “. . .Presidente teve dificuldade em conseguir apoio no Congresso para as medidas provisórias; taxa de 20 anos atrás tinha sido de 93%.”. . .

    “Lula vê taxa de aprovação de MPs derreter e chegar a 14%”
    (Naomi Matsui, Poder360, 04/01/25)

    O atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manterá pelo 2º ano uma baixa taxa de aprovação das MPs (medidas provisórias) enviadas ao Congresso. O petista conseguiu transformar em lei só 9% das medidas editadas em 2024. Em 2023, a taxa havia sido de 21%.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-congresso/lula-ve-taxa-de-aprovacao-de-mps-derreter-e-chegar-a-14/)

    Só para PenTeSuTriFar. . .
    Daí a necessidade da “tabelinha” do governico lula, janja & a$$ociado$ com o SuTriFe!

  7. O PRAGMATISMO BRASILEIRO: NEGOCIAR COM TRUMP, por Carlos Alberto Sardenberg, no jornal O Globo

    Nos diversos discursos em que ameaçou aumentar as tarifas de importação para níveis punitivos, o presidente Donald Trump citou o Brasil apenas uma vez, quase de passagem. Disse, no meio de um discurso sobre vários temas:

    — O Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa.

    Não deu detalhes, ao contrário do que fez nos casos de China, México e Canadá, ameaçados com aumentos brutais de tarifas (60%, no mínimo, para produtos chineses, 25% para mexicanos e canadenses). Esses três países são os alvos preferenciais, por serem os maiores exportadores para os Estados Unidos.

    O Brasil nem aparece na lista dos principais fornecedores do mercado americano. Daí a escassa atenção de Trump. Mas, vistas as coisas do nosso lado, os Estados Unidos são muito importantes. Trata-se do segundo destino de nossas vendas externas, atrás apenas da China.

    O governo brasileiro tem, ou deveria ter, motivos para preocupação. Mas até aqui não fez qualquer movimento. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, que é de esquerda, apressou-se em conversar com Trump. Assim como o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Com a China, pelo menos até aqui, parece não ter conversa. É conflito.

    Mesmo para os aliados, como México e Canadá, a conversa começa difícil. Disse um dos colaboradores de Trump:

    — A tarifa de importação é uma arma que estará sobre a mesa; não será necessariamente usada; mas se for preciso, será.

    Parece uma proposta de negociação, começando, porém, com condições duras aplicadas pela parte mais forte. Mas o que os governos mexicano e canadense podem fazer? Das exportações mexicanas, nada menos que 77% cruzam a fronteira para os Estados Unidos. Das canadenses, são 75%.

    No caso do Brasil, o tamanho do problema parece menor. Algo como 11% das nossas exportações vão para os Estados Unidos. A maior parte vai para a China. Mas há grande diferença na qualidade do comércio. Se, para a China, o Brasil exporta commodities, para os Estados Unidos são produtos industriais, de maior valor agregado. Tem mais: no ano passado, as exportações totais do Brasil sofreram queda. Para os Estados Unidos, cresceram forte.

    Resumindo: no comércio externo, o mercado americano é o mais importante para a indústria brasileira. As perdas locais serão fortes se Trump envolver o Brasil na guerra tarifária. Os produtos americanos aparecem em segundo lugar nas importações brasileiras: aeronaves, máquinas, equipamentos, tecnologia, motores e medicamentos. Daqui para lá, entre os mais importantes: aeronaves (da Embraer), café, celulose, combustíveis.

    O que fazer? Nada, esperando que Trump se esqueça do Brasil e gaste tempo e energia com China, México e Canadá? Ou procurar vias de contato com a futura administração americana?

    O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse que o Brasil precisa ser pragmático nas relações com os Estados Unidos. Observa ainda que os americanos têm investimentos de US$ 150 bilhões no Brasil. E que grandes empresas brasileiras empregam milhares nos Estados Unidos.

    Verdade, negócios são negócios. Mas do lado de lá está Trump, amigo do bolsonarismo e criticado por Lula, quando o presidente brasileiro manifestou preferência pela democrata Kamala Harris. Ainda assim, e falando francamente, o problema maior está do lado brasileiro. Pelo peso pequeno do Brasil na balança comercial americana, é mais fácil para os Estados Unidos substituir as importações brasileiras. O Brasil terá mais dificuldades para encontrar outros mercados se houver restrições a nossos produtos nos Estados Unidos.

    Logo, e para ser pragmático, o governo Lula precisa encontrar algum caminho para negociar com a administração americana. Precisa estar preparado quando o problema das tarifas aparecer. Quem está conversando com Trump é o presidente da Argentina, Javier Milei, que fala em fechar acordo comercial direto com os Estados Unidos. Seria outro problema por aqui. Depois do americano, o mercado argentino é nosso maior cliente para produtos industriais.

    Haja pragmatismo.

  8. POLARIZAÇÃO COMO DOENÇA SOCIAL, por Demétrio Magnoli, no jornal Folha de S. Paulo

    Viradas de ano são intervalos dedicados a mensagens aspiracionais utópicas. Ninguém as leva a sério, inclusive seus autores. Previsivelmente, este 2025 começou com o chamado, dirigido aos políticos, pelo fim da polarização. A súplica não será atendida —mas, de qualquer forma, erra o alvo.

    O discurso polarizador tornou-se estratégia política: um cálculo frio sobre ganhos eleitorais. Não é de agora. “Nós contra eles” forma uma gramática da política populista desde o século 19. O PT a exercita há décadas –e chegou ao poder nas suas asas. Bolsonaro e os seus a conduziram até um ápice, na tentativa de preparar a ruptura da ordem democrática. Nenhum dos campos rivais desistirá da ferramenta, ao menos enquanto ela produzir os resultados almejados.

    O ponto relevante é outro: a contaminação das relações sociais pela polarização que percola da superfície partidária. Ilustração didática: os comentários de leitores à notícia sobre as ameaças de um policial contra a jornalista Natuza Nery num supermercado paulistano. Há, claro, uma maioria que, constatando o óbvio, solicita a punição do agressor. Contudo, refletindo uma doença social, sobram os praticantes de fuzilamentos simbólicos.

    Na defesa do policial delinquente, emergem expressões como “ratos vermelhos” e “ratos corruptos”, versão bolsonarista do “gusanos” castrista. Um valente chega a escrever que, diante de um jornalista da Globo, faria “o mesmo que esse policial”. Em linha similar, mas simulando condenar a agressão, alguns opinam que, na condição de figura pública, a jornalista fica “sujeita a esse tipo de importunação”.

    O “outro lado”, digamos assim, sai-se melhor –mas nem tanto. Dele, emana o mais clássico chavão, “nazifascismo”, aplicado genericamente a rivais políticos de Lula. Hitler, nada menos. No auge do delírio, saudoso do “controle social da mídia”, um pensador profundo declara que “a Folha de S.Paulo é culpada por isso” pois “alimenta a direita” e “sempre foi neonazista”.

    De acordo com um clichê, a sociedade brasileira nunca foi tão “politizada”. De fato, é o contrário. A febre de proclamações políticas obtusas que escorrem pelas redes sociais e contaminam as conversas cotidianas, no bar ou à mesa de jantar, evidencia o fenômeno da despolitização social.

    Hannah Arendt percebeu que um traço singular do totalitarismo encontra-se na colonização das instituições sociais e da vida privada pela política. “Tudo é político!” –o lema compartilhado por extremistas de direita e esquerda, pregadores religiosos e militantes identitários foi inventado pelos regimes consagrados ao extermínio radical da divergência política.

    O sistema democrático caracteriza-se, em tempos normais, pela segregação da política aos processos eleitorais e às manifestações reivindicatórias. As pessoas esperam que o governo administre as coisas, fugindo à tentação de administrar as mentes. Votam, às vezes protestam nas ruas. Fora disso, querem que os políticos as deixem em paz, com seus amigos e afetos, seus hobbies e suas diversões.

    Nosso problema não é a polarização do discurso dos políticos, mas a esmagadora polarização social. Ou, dito de outro modo, a despolitização radical do discurso político das pessoas comuns. Tempos anormais. Feliz 2025.

    1. Miguel José Teixeira

      É aí que a porca torce o rabo!
      “. . .a despolitização radical do discurso político das pessoas comuns.”
      Portanto, temos a faca e o queijo na mão.

  9. Miguel José Teixeira

    Pelo andar da “caravana do retrocesso”, não será nenhuma surpresa se a janja sair como sua vice!

    “Cresce no PT ideia de chapa puro-sangue em 2026”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 04/01/25)

    A chapa PT-PSB no Planalto tem tudo para não se repetir em 2026. Dentro do PT, o plano é lançar uma chapa puro-sangue e motivos, para os petistas, não faltam. O partido avalia que, em caso de vitória de Lula, não dá para jogar sucessão do petista no colo de outra sigla, já que Lula não poderá disputar mais mandato se reeleito. Outro ponto sensível, mas considerado, é que se eventualmente Lula, que faz 80 anos em 2025, não conseguir concluir o mandato, a cadeira tem que ficar com o PT.

    Meu espaço
    No PSB a ideia não é bem recebida, o partido não quer abrir mão da vice-presidência e do holofote que a cadeira garante.

    Destino
    No PT, o cenário ideal teria Geraldo Alckmin (PSB) disputando o governo de São Paulo, estado que já governou por quatro vezes.

    Um ou outro
    Alckmin já captou a movimentação do PT, mas ainda não se decidiu pelo Palácio dos Bandeirantes. O Senado também está no radar do socialista.

    Vai ser dureza
    O PT quer garantir um palanque forte para Lula em São Paulo, que deve ter o bem avaliado governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP) na oposição.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/cresce-no-pt-ideia-de-chapa-puro-sangue-em-2026)

  10. SAÍDA DE DÓLARES PRECISA ACENDER ALERTA NO GOVERNO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

    Em dezembro do ano recém-encerrado, o país passou por uma reviravolta no balanço de entrada e saída de recursos em dólares. De janeiro a novembro, o saldo era positivo, com a entrada líquida de quase US$ 8,4 bilhões. Ao final de 2024, faltando computar apenas os dados de 30 de dezembro, a conta estava em um vermelho de quase US$ 16 bilhões.

    Foi a maior inversão de rota ao menos desde as turbulências da estabilização da economia em 1995, após o Plano Real.

    Trata-se aqui do chamado fluxo cambial —isto é, a diferença entre as divisas que entram e saem pelos canais do comércio exterior (exportações e importações) e financeiro (remessas de lucros e dividendos, aplicações financeiras, turismo e outros).

    No último mês do ano, a fuga de dólares foi brutal, de US$ 24,3 bilhões, resultado de saídas de US$ 26 bilhões pelo canal financeiro e entradas de US$ 1,7 bilhão pelo canal comercial.

    Não por acaso, a cotação da moeda americana ultrapassou o patamar de R$ 6, a despeito da venda de mais de US$ 30 bilhões das reservas e de um choque de juros por parte do Banco Central.

    São usuais saldos negativos nesse período, dadas as remessas feitas por empresas e fundos de investimentos. Neste ano, os fluxos teriam sido atípicos, no dizer do comando do BC, devido a bons resultados das companhias em um ano de expansão surpreendente do Produto Interno Bruto.

    Fato é que a reviravolta de 2024 ocorreu ao mesmo tempo em que disparou a desconfiança em relação à política econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em particular no que diz respeito às contas públicas.

    A deterioração começara por volta de abril, devido a perspectiva de juros altos por mais tempo e dólar forte nos EUA e ao risco fiscal ampliado pelo afrouxamento das metas para os saldos do Tesouro Nacional. O descrédito, no entanto, deu um salto no final de novembro, com a péssima repercussão do plano frágil de contenção de gastos do Planalto.

    É inevitável associar a debandada dos dólares ao tumulto financeiro provocado pela piora das expectativas para a inflação, os juros e a dívida pública. Este janeiro pode ajudar a dimensionar essa causalidade: com o fim do efeito sazonal, a partir de meados do mês, o normal seria o fluxo parar de piorar, ao menos —isso se o início do governo de Donald Trump nos EUA não envenenar um tanto mais o ambiente.

    Deterioração adicional, superior à verificada em outros emergentes, significará que a irresponsabilidade orçamentária da administração petista causa ainda mais danos, com desvalorização extra do real, riscos maiores de inflação, altas de juros no mercado, crescimento econômico perigosamente menor e frustração da receita de impostos.

    Dadas tais ameaças, não convém permitir que se teste a hipótese sobre a fuga de capitais. O governo precisa reconhecer os erros e agir, já com grande atraso.

    1. Miguel José Teixeira

      Cabe a pergunta:
      Circula por aí em vídeo do cangaCiro Gomes, sobre a babilônia de dólares que lula distribuiu para “uma meia dúzia de 3 ou quatro”.
      Será que algum “órgão de fiscalização” poderia revelar os nomes dessa meia dúzia de 3 ou 4 a$$ociado$?

      1. Primeiro, Ciro é um bravateiro. Ele deveria colocar esta prova as claras. Segundo: “órgão de fiscalização”? Hum! A “descondenação”, mostrou bem como isso funciona no sistema que empodera corruptos. Por conta disso, só aumentou e se estruturou com as bilionárias e quase infinitas emendas parlamentares fora de controle e contra a sociedade que arrecada estes bilhões compulsoriamente, cada vez mais e on line, com mencanismos mais difíceis de contestações pelos burros de carga.

  11. Miguel José Teixeira

    Se, “diplomaticamente falando, lula é tão vil”, agindo é um chute nos bagos!

    “. . .Lula é tão vil, diplomaticamente falando, e tão hipócrita em assuntos relacionados à democracia, que consegue ser admoestado por Mourão.”. . .

    “Lula sem disfarce: aos ditadores, tudo. A Israel, nada”
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 03/01/25)

    O governo brasileiro, segundo informado pela imprensa na quinta-feira, 2, deverá enviar um representante diplomático à cerimônia de posse do presidente reeleito – sob indiscutível fraude – da Venezuela, Nicolás Maduro. Caberá à embaixadora brasileira em Caracas, Gilvania de Oliveira, a missão de testemunhar e chancelar o golpe eleitoral do ditador venezuelano.

    Para a surpresa de ninguém, mesmo alegando não reconhecer o resultado das eleições fraudadas, Lula irá bajular, para não variar, um ditador de estimação e uma ditadura amiga. Foi assim com Cuba e os irmãos Castro, o Irã e Mahmud Ahmadinejad, a Líbia e Muammar Al Gaddafi, a Nicarágua e Daniel Ortega, e com a própria Venezuela sob Hugo Chávez.

    O Partido dos Trabalhadores (PT) já havia reconhecido a “vitória” de Maduro, bem como diversas entidades de esquerda ligadas aos petistas. Essa turma sempre foi muito rápida em adjetivar de “golpista” – e com toda a razão -, o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua trupe aloprada, mas jamais reconheceu, ou irá reconhecer, os golpes dos ditadores amigos.

    Ao Irã, deferência
    Além de vergonhosa e de comprovar o tradicional duplo padrão moral de Lula e companhia, o que, repito, não é novidade para ninguém, a atitude do governo brasileiro escancara a falta de compromisso com a democracia e prova que todos os discursos em defesa desta são, na verdade, “da boca para fora”, além de reforçar a percepção de antissemitismo.

    Lula ordenou a retirada do embaixador brasileiro em Israel, em maio de 2024, supostamente para ouvi-lo sobre a guerra contra os terroristas do Hamas, em Gaza, e do Hezbollah, no Líbano, armados pelo Irã, teocracia fundamentalista que, dentre outros “atos humanitários”, enforca homossexuais, apedreja mulheres adúlteras e assassina as que não usam véu.

    Aliás, a ditadura islâmica, aliada antiga do chefão petista, foi “agraciada” com a presença do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, durante a cerimônia de posse do presidente Masoud Pezeshkian, que assumiu o cargo após a morte de Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero, também em maio de 2024. Ao lado de Alckmin, diversos terroristas sanguinários.

    A Israel, repulsa
    Desde a invasão bárbara do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que motivou o contra-ataque israelense às instalações militares dos terroristas em Gaza, deixando como dano colateral, infelizmente, um rastro de milhares de mortes e uma cidade praticamente irrecuperável, Lula maldiz Israel e reverbera dados e fatos inverídicos divulgados pelos assassinos palestinos.

    Por diversas vezes, a “alma mais honesta deste país” mentiu sobre as ações dos israelenses, inventou ataques – como contra um hospital – e divulgou números irreais. Seu ministro da Defesa, José Múcio, admitiu que o governo brasileiro boicota comercialmente empresas israelenses. Não à toa, o Brasil continua sem embaixador em Israel.

    Sim. O “defensor dos direitos humanos”, que retira o embaixador brasileiro da única democracia do Oriente Médio é, portanto, o mesmo que envia representantes para a posse de líderes de ditaduras. Sobre isso, o ex-vice-presidente da República e senador pelo Rio Grande do Sul, general Hamilton Mourão, afirmou em sua conta no X, antigo Twitter:

    Fala, Mourão
    “Lula, ao confirmar a presença de um representante brasileiro na posse de Maduro, na Venezuela, mostra ser admirador de tiranos. Enquanto as democracias do mundo reconheceram a vitória de Edmundo Gonzalez, o governo Lula resolveu prestigiar o tiranete cucaracho que se mantém no poder pelo aparelhamento institucional”.

    E fulminou, o antigo BFF (best friends forever) de Bolsonaro, tornado posteriormente um desafeto: “Ao prestigiar um déspota, o governo Lula valida a tirania e mostra que, na essência, despreza os princípios democráticos”. Na mosca! Ganha um pão francês com leite condensado, na casa do “mito”, quem encontrar uma vírgula fora do lugar.

    Lula é tão vil, diplomaticamente falando, e tão hipócrita em assuntos relacionados à democracia e aos direitos humanos, que consegue ser irrefutavelmente admoestado por ninguém mais, ninguém menos que Hamilton Mourão, a despeito de suas qualidades intelectuais, um não exemplo de democrata e, digamos, um não amante dos bons modos.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-sem-disfarce-aos-ditadores-tudo-a-israel-nada/)

    Matutando bem. . .

    O ato de “8/1 de Lula terá cerimônia no Planalto e ato na praça dos Três Poderes” cujo texto foi recomendado abaixo, corrobora com esse texto do Ricardo Kertzman.

  12. Miguel José Teixeira

    Haja falta do que fazer!

    “. . .Presidente descerá a rampa para participar de evento com militância na praça, onde fará abraço simbólico a local depredado há dois anos.”. . .

    “8/1 de Lula terá cerimônia no Planalto e ato na praça dos Três Poderes”
    (Marianna Holanda, FSP, 03/01/25)

    O aniversário de dois anos do ataque golpista às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 terá uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, seguida por um ato com militância de esquerda na praça dos Três Poderes.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/01/81-de-lula-tera-cerimonia-no-planalto-e-ato-com-esquerda-na-praca-dos-3-poderes.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Com tamanha PaTuscada nem Sidônio salva!

    Só pra SuTriFar . .
    Que tal um fuzilamento dos incautos que caíram no conto do capitão zero zero na Praça dos 3 Poderes?

    1. Credo. Lula desce a rampa, o dólar, a inflação e a desconfiança do mercado de que o Brasil é um manco nas mãos da extrema esquerda, da esquerda do atraso, de Lula, Janja, Amorim, Gleisi… só aumentam

  13. Miguel José Teixeira

    Recebo no meu gmail, os “2 minutos” da gloBBBo! Como, indiretamente, sou sócio dela, replico 3 manchetes e seus links:

    1) “Na mira do STF, emendas Pix aumentam 12 vezes em quatro anos e desafiam a governabilidade”
    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/01/03/na-mira-do-stf-emendas-pix-aumentam-12-vezes-em-quatro-anos-e-desafiam-a-governabilidade.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    2) “País tem fuga recorde de dólares em dezembro: US$ 24,3 bilhões”
    (+em: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/03/depois-de-recorde-em-dezembro-saida-de-dolares-vai-continuar-veja-o-que-dizem-especialistas.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    3) ‘Deputados batem recorde de gastos com autopromoção em ano eleitoral”
    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/01/03/um-panfleto-para-cada-morador-deputados-batem-recorde-de-despesas-com-autopromocao-em-ano-eleitoral.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    Plim, plim!
    Tá bom? Ou quer mais!

  14. Miguel José Teixeira

    Ooops. . .adequando a grafia: ma$$io!

    “O segredo do poder”

    Empossado governador de Minas, nos anos 40, Milton Campos marcou audiência com uma comissão de correligionários de Curvelo, à frente o deputado Raimundo Sapateiro, o único trabalhador eleito pela UDN.
    Como Campos demorou a receber o grupo, Sapateiro acabou cochilando numa confortável poltrona da antessala.
    O próprio Milton Campos o despertou:
    – Então, Raimundo, já conhecia o palácio? Gostou?
    – Gostei muito, governador. E só agora entendi por que os políticos brigam tanto pelo poder. É porque ele é muito macio…

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 03/01/25)

  15. Miguel José Teixeira

    Não é um simples “picolé de chuchu” para servir de objeto decorativo!

    “Climão”
    A coisa não anda muito bem entre o vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Ausente na diplomação de Nunes, Mello não vai mais levar a Secretaria de Projetos Estratégicos.
    (Coluna CH, DP, 03/01/25)

    Só pra pupilar. . .
    Já imaginaram se a idéia de gerico do “pavãozinho suro” ganhasse espaço?
    O vice prefeito será o 2º colocado na eleição. . .

  16. Miguel José Teixeira

    A colheita prometida por lula, janja & a$$ociado$ começou. . .

    “Tunga”
    Já no primeiro dia útil do ano o Impostômetro ultrapassou a marca dos R$25 bilhões tungados do bolso do pagador de impostos. O marcador é mantido pela Associação Comercial de São Paulo.
    (Coluna CH, DP, 03/01/25)

  17. Miguel José Teixeira

    Como temos “visto, lido e ouvido”, o problema do PimenTa está na sua explícita incomPeTência!

    “. . .Um dos motivos que empurrou Pimenta para fora da Secom é justamente a falta de comando.”. . .

    “Influência de Janja atrasa mudança na Secom”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 03/01/25)

    Está bem adiantada a conversa sobre a ida de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação da Presidência, hoje ocupada pelo ministro Paulo Pimenta, que já toma café frio na Secom. O marqueteiro resistiu no início principalmente por dois motivos: ganha muito mais trabalhando na iniciativa privada e avalia que a Secom é tribo com muito cacique e pouco índio. Sidônio não “exige” carta branca para assumir a pasta, mas quer o comando da pasta centralizado, o que não acontece hoje.

    Pistolão
    Um grande problema é o pitaco da primeira-dama Janja, que faz lobby para Brunna Rosa, que hoje cuida das redes sociais da Presidência.

    Não entra mosca
    Sidônio também tem problemas com declarações de Janja que contratam uma crise que não existia, como as ofensas ao empresário Elon Musk.

    Cada um por si
    Até Ricardo Stuckert, o fotógrafo, entra como peso. Com acesso direto a Lula, tem trabalho independente e controla as redes sociais do chefe.

    Ministro sem força
    Um dos motivos que empurrou Pimenta para fora da Secom é justamente a falta de comando. Dos sete secretários, o atual ministro só indicou dois.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/influencia-de-janja-atrasa-mudanca-na-secom)

    Só pra aPimenTar. . .
    Se o Palmeira não se arranJANJAr periga ele Sidoniozar!

  18. Miguel José Teixeira

    “Soluções que aproximam” – O que, de quem ou do que?

    “Correios retomam investimento em patrocínios em meio a prejuízo”
    (Demétrio Vecchioli, FSP, 02/01/25)

    O governo Lula (PT) retomou investimentos em promoção dos Correios, três anos depois de Jair Bolsonaro (PL) reduzir a perto de zero os gastos com propaganda e comunicação. A volta desse tipo de gastos ocorre num momento de forte prejuízo na estatal. Nas contas gerais, os Correios registraram perdas acima de R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, após terem fechado 2023 com R$ 600 milhões no vermelho.
    . . .
    “A atual gestão está trabalhando para reposicionar a marca, por meio de patrocínios de negócios, esportivos e culturais. A estratégia visa incentivar o desenvolvimento da economia, dos esportes e da cultura e mostrar a marca Correios, que foi invisibilizada pelo governo anterior”, disse a estatal, em nota.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/correios-retomam-investimento-em-patrocinios-em-meio-a-prejuizo.shtml)

    Só pra PenTelhar. . .
    Pelo visto, dada a urgência explícita, poderá ser dispensada de licitação a compra de óleo de peroba pelo governico de lula, janja & a$$ociado$!

  19. Miguel José Teixeira

    “. . .Auditorias e PF mostram baderna, desperdício e bandalheira; buraco deve ser mais fundo.”. . .

    “Roubança nas emendas: é preciso atacar gangues e feudos parlamentares”
    (Vinicius Torres Freire, FSP, 02/01/25)

    Ainda que não se furte ou se desperdice o dinheiro das emendas parlamentares, sabe-se que o modo pelo qual senadores e deputados modificam o Orçamento muita vez não tem planejamento, cálculo de eficiência, de prioridade ou picota recursos escassos em investimentos que podem até ser um campo de futebol society.

    Sim, mas se furta. A comissão pode ser de 12%, segundo conversas captadas pela Polícia Federal, relatadas pela revista piauí. O resultado do trabalho da PF, de auditorias da Controladoria-Geral da União e, mais recentemente, do ministro Flávio Dino, do STF, são amostras de um buraco profundo, que começa com desperdício e ineficiência.

    Faz parte das atribuições parlamentares emendar o Orçamento. Transformá-lo em colcha de retalhos miúdos é outra coisa. Pode ser que uma cidade pobre ou necessitada por outro motivo recorra a dinheiro federal a fim de resolver um problema municipal. Mas qual instância de governo terá recursos e capacidade de coordenação bastante para executar grandes obras de impacto regional ou nacional ou investimentos de fundo e de peso em pesquisa e ciência?

    Esse problema parece quase luxuoso quando se faz uma pequena verificação do destino das emendas, como a auditoria que a CGU publicou em novembro, por exigência de Dino, do STF.

    Quase 40% de 256 obras analisadas não haviam começado. Em parte das 30 cidades investigadas, não se sabia que fim se dera a equipamentos comprados. Das dez ONGs que mais haviam recebido dinheiro de emendas, sete não teriam capacidade técnica ou pessoal adequado para realizar o projeto bancado pelas emendas. Haveria superfaturamento. Etc.

    Além do uso ineficiente de tanto dinheiro e da roubança já descoberta, o dinheiro das emendas é um modo de criar feudos. Note-se que os recursos das emendas equivalem mais ou menos a um quarto daquela parte do Orçamento que se chama de “livre” (que não é destinado a gastos obrigatórios, por leis, pela Constituição ou pela mera necessidade de funcionamento da máquina administrativa).

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2025/01/roubanca-nas-emendas-e-preciso-atacar-gangues-e-feudos-parlamentares.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “Das dez ONGs que mais haviam recebido dinheiro de emendas, sete não teriam capacidade técnica ou pessoal adequado para realizar o projeto bancado pelas emendas.”

    E o Bedelhildo. . .
    Sempre elas!!!

    1. Tava na cara que isso iria acontecer quando desmontaram a Lava Jato e tiraram o dolo do roubo do dinheiro dos pesados impostos contra os públicos por agentes públicos e políticos

  20. Miguel José Teixeira

    Não só antiga como também embolorada!

    “Agenda antiga trava popularidade de Lula”
    (Dora Kramer, FSP, 02/01/25)

    Marcado por desavenças entre os Poderes, 2024 terminou deixando para o ano que ora se inicia uma herança de pontas soltas. Arestas a serem aparadas ao longo de um 2025, cujas perspectivas não são das melhores.

    Judiciário em conflito aberto com o Legislativo por causa das emendas parlamentares —entre outras querelas— com um Executivo procurando se equilibrar entre os dois sem ser atingido pelo tiroteio. Não tem dado certo, porque atraiu a desconfiança do Congresso.

    Suspeição em boa medida fundamentada, pois o Palácio do Planalto não disfarçou o investimento numa aliança com o Supremo Tribunal Federal como forma de driblar os obstáculos no trânsito de seus interesses num Parlamento de maioria arisca.

    E não há acertos na comunicação que deem jeito nessa rivalidade porque é na tensão permanente que se sustenta o poder de deputados e senadores sobre o presidente da República.

    O único fator que poderia mudar a situação seria uma popularidade alta do chefe da nação. Foi assim nos mandatos anteriores de Luiz Inácio da Silva (PT).

    Na época, o Parlamento era também, como hoje, de composição majoritariamente oposicionista com forças do centro à direita prevalecendo sobre a esquerda. Só que lá a população manifestava nas pesquisas apoio ao presidente por larga margem.

    Em meados do segundo governo, eram 70% os que aprovavam Lula contra os atuais 35%. Isso faz toda a diferença. É a distância que separa a solicitude da hostilidade dos congressistas. Eles vivem de votos e, portanto, preferem a companhia de quem lhes possa render vantagem eleitoral.

    Percebem no ar para onde vai essa tendência. Sempre foi assim. No estertor da ditadura, nos idos da década dos anos 1980, os dissidentes da Arena sentiram o cheiro de queimado da rejeição popular e abandonaram o candidato do regime, Paulo Maluf, para aderir a Tancredo Neves no colégio eleitoral de 1985 que marcou o início da redemocratização.

    Lá se vão 40 anos. Muita coisa mudou, mas o pragmatismo segue no comando da política e nas escolhas do eleitorado que responde bem quando motivado por algo que lhe pareça estimulante e com potencial de render benefícios.

    Isso, nesta passagem pelo Planalto, Lula não está conseguindo oferecer. A recauchutagem de bons programas sociais não satisfaz. A população com o tempo tende a incorporá-los como patrimônio próprio; um dever, não uma benesse do poder público.

    Um Voa Brasil aqui, um Desenrola ali, um Acredita ou um Pé de Meia acolá são iniciativas bem-recebidas que, no entanto, não têm o efeito que o presidente imaginava e gostaria que tivessem. São ações vistas como mais do mesmo. O público, com razão, sempre quer mais.

    Se não há renovação, fica vencido o prazo de validade da reciprocidade popular. Aconteceu com o Plano Real e várias realizações do governo Fernando Henrique (PSDB). Ele foi eleito e reeleito em primeiro turno, mas não fez o sucessor.

    O preço da recompensa político/eleitoral é a eterna vigilância sobre quais são as demandas da sociedade no presente. Atualmente o anseio maior é por alguma solução que reduza o ambiente de insegurança frente ao avanço da criminalidade.

    Não é fácil de resolver, mas o combate à inflação e o desmonte da ditadura também não eram. Foi preciso coragem, disposição ao enfrentamento, capacidade de articulação política, desprendimento partidário, renúncia ao personalismo entre outros atributos que não compõem o portfólio do governo Lula 3.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2025/01/agenda-antiga-trava-popularidade-de-lula.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

  21. Miguel José Teixeira

    Seria muito bom se fosse apenas nas salas dos cinemas!

    “. . .Hoje, os espectadores acham que podem fazer o que quiserem na sala dos cinemas.”. . .

    “Terra de ninguém e de todo mundo”
    (Ruy Castro, FSP, 02/01/25)

    E pensar que, algumas vezes, neste espaço, me queixei de que, ao ir ao cinema (1), a sinfonia de maxilares triturando pipoca (2) ao meu redor me impedia de escutar os diálogos. Pipoca no cinema nunca foi novidade, claro. Vem desde os tempos da manivela. Só não era obrigatória. Imagine comer pipoca em filmes como “M, o Vampiro de Dusseldorf” (1931), de Fritz Lang, ou “O Silêncio” (1962), de Ingmar Bergman, com aquelas longas pausas silenciosas cheias de significado. O próprio roedor de pipoca ficaria sem jeito ao ouvir-se a si mesmo.

    Estou ciente de que cada um come o quê, quem, quanto, quando e onde quiser, e os incomodados que se mudem. O que me intrigava era se as pessoas estavam comendo tanta pipoca fora dos cinemas —na rua, em casa, no escritório— quanto dentro. Ao saber que 90% do consumo mundial de pipoca se dá nas salas de projeção, convenci-me de que os filmes tinham se tornado só um pretexto para o consumo do principal produto dos estúdios: a pipoca.

    Mas recente e assustadora reportagem de Guilherme Luis na Folha (“Sessões sofrem com público, que não sai do celular, fala alto e até canta no filme” (3), 14/12) fez-me suspeitar que fui injusto com o pessoal que se limitava a britar grãos de milho com seus molares. De fato, não era tão incômodo assim, mesmo porque os cinemas compensavam elevando a música a volumes centibélicos, capazes de abafar até o ronco de uma betoneira no palco.

    Segundo a matéria, o problema, hoje, é que, segundo os proprietários das salas, cada espectador acha que pode fazer o que quiser dentro do cinema. Gravar trechos inteiros do filme e jogá-los nas redes. Ir lá na frente e tirar selfies com os atores na tela. Participar do filme, vaiando, aplaudindo ou discutindo-o com a turma em voz alta. Se for um musical, cantar junto com o artista e dançar nos corredores ou em cima das poltronas. Fumar vape ou um baseado em certas cenas.

    Não sei se a sério, alguém sugeriu a volta do lanterninha, aquele antigo funcionário que passeava pelo escurinho para inibir os casais mais excitados. Hoje, ser lanterninha será uma profissão de risco.

    (1) “Onde ver o Globo de Ouro 2025, que tem ‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/01/onde-ver-o-globo-de-ouro-2025-que-tem-ainda-estou-aqui-e-fernanda-torres.shtml)

    (2) “O troar dos maxilares”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/07/o-troar-dos-maxilares.shtml)

    (3) “Cinemas sofrem com público que canta, faz baderna e fuma maconha nas salas”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/12/cinemas-sofrem-com-publico-que-canta-faz-baderna-e-fuma-maconha-nas-salas.shtml)

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2025/01/terra-de-ninguem-e-de-todo-mundo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

  22. Miguel José Teixeira

    “Êsch vévi na rua purque gostão, né benhêêê”!

    “Aumenta em 25% o número de pessoas em situação de rua no país”

    O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil aumentou aproximadamente 25%. Se em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado. A informação é do levantamento mais recente divulgado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/POLOS-UFMG). O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando haviam 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2025/01/02/aumenta-em-25-o-numero-de-pessoas-em-situacao-de-rua-no-pais.htm)

  23. Miguel José Teixeira

    Alguém aí ouvir falar sobre licitação para compra de óleo de peroba?

    “Janja faz retrospectiva e diz que 2024 foi de “muito trabalho”
    (Poder360, 01/01/25)

    A primeira-dama Janja Lula da Silva usou seus perfis nas redes sociais na 3ª feira (31.dez.2024) para postar o que seria uma retrospectiva de 2024. O vídeo de 1min30s traz imagens de inúmeros eventos que contaram com a participação da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Janja escreveu que “2024 foi um ano de muito trabalho e muitos desafios” e “acima de tudo, um ano de cultivar a esperança”. Ela encerra a mensagem dizendo que 2025 será o “ano da colheita” –ela repete o que tem dito Lula.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-gente/janja-faz-retrospectiva-e-diz-que-2024-foi-de-muito-trabalho/)

    E o troféu cara de pau vai para. . .
    É a rainha da dissimulação, sem dúvida!
    Desbancou a “lambisgóia das araucárias”!

  24. Miguel José Teixeira

    “Si já fumus pobris, nóis nem salembra, né benhêêê!

    “Exclusivo: governo Lula vai gastar R$ 653 mil com flores nobres e árvore de Natal de 3 metros”
    (Wilson Lima, O Antagonista, 02/01/25)

    Mesmo diante da necessidade de ser fazer um ajuste fiscal, o Palácio do Planalto pretende gastar até 635 mil reais com arranjos de flores nobres, tropicais e de campo, árvores de Natal e coroas de flores fúnebres para uso da Presidência da República.

    O certame acontecerá em 14 de janeiro deste ano.

    Na lista de itens que serão contratados pelo governo Lula estão, arranjos florais para mesas de centro com flores como callas, narciso, boca de leão, astromélias, hortênsia, jasmim, rosas, angélica, copo de leite, lírio, gérbera, lisianto, íris, tulipa, girassol, estrelícia, antúrio, gipsofila, cravo e orquídeas; arranjo floral para decoração de mesa de buffet; arranjo floral para decoração de plenário e buquê com apresentação artística para homenagens.

    Está prevista a aquisição de 70 coroas de flores fúnebres. Apenas nesse item em específico, o governo federal vai gastar aproximadamente 130 mil reais. Serão 50 coroas para entregas interestaduais, cada uma custando 2,2 mil reais; no caso das coroas para entregas em Brasília, o governo federal gastará 1,4 mil em cada item.

    Além disso, o governo também pretende comprar cinco árvores de Natal de três metros de altura com base de um metro e meio. Cada item custará aos cofres públicos 4,2 mil reais; somente com as árvores de Natal, o Planalto vai gastar 22,6 mil.

    No arranjo de mesa central em estilo jardineira, o governo vai gastar 23 mil reais. Serão adquiridos 20 itens.

    O governo Lula também vai comprar seis tipos de rosas avulsas, entre as quais importadas equatorianas, rosas spray e rosas vermelhas samourai. Apenas com as rosas importadas equatorianas, o gasto será de 53 mil reais. Em orquídeas, serão gastos outros 53 mil reais; e em tulipas, o governo Lula vai gastar 4,2 mil reais.

    Gastos da primeira-dama Janja sob investigação
    Deputados de oposição prometeram acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para que a Corte investigue os gastos com o gabinete paralelo montado para atender à primeira-dama, Janja.

    Como mostramos, o ‘Time Janja’ é composto por assessores de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar. Em salários, a equipe custa, mensalmente, em torno de R$ 160 mil reais mensais. Desde o início do governo Lula (PT), em 2023, os gastos para a viagem dos integrantes ultrapassaram 1,2 milhão de reais segundo reportagem publicada pelo Estadão.

    “Além de promover shows com dinheiro público e gastar milhões em viagens e hotéis luxuosos, Janja também possui um gabinete próprio bancado com os impostos dos brasileiros”, disse o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por meio das redes sociais.

    “Servidores públicos estão sendo utilizados por Janja para alavancar as redes sociais da primeira-dama em um nítido caso de desvio de função. Em um período em que o próprio Governo reconhece a necessidade de corte de gastos, não podemos admitir a continuidade desta farra com dinheiro público para benefício privado”, declarou.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/planalto-vai-gastar-r-653-mil-com-flores-nobres-e-arvore-de-natal-de-3-metros/)

  25. Miguel José Teixeira

    Duas Matutadas de São Miguel, para refletir! Ou não!

    1) Acabou de cair um pancadaço de chuva. Todos que estavam no mar, sairam correndo para não “se-molhar-se”. . .

    2) Antes porém, cidadão desfilando na praia com dois enormes cães sem coleiras e sem focinheiras, afirmando “eles são dóceis”!
    Podem até serem “dóceis”, humanóide!
    Mas na sua casa, em ambiente familiar.
    Num espaço público, cheio de pessoas, incluindo crianças brincando, os animais fatalmente terão seus comportamentos alterados.
    Aí o bicho pega!!!”

  26. Miguel José Teixeira

    Agora o “iôiô” decola!

    “Xi Jinping usa vídeo com Dilma durante mensagem de fim de ano.”
    (Poder360, 02/01/25)
    . . .
    “Entreguei prêmios aos agraciados com medalhas nacionais e títulos honorários. A honra é deles, mas também pertence a cada pessoa trabalhadora que cumpriu com suas responsabilidades”, afirmou Xi no trecho.

    O registro de Dilma foi feito quando a ex-presidente recebeu a Medalha da Amizade da China em 29 de setembro de 2024.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-internacional/xi-jinping-usa-video-com-dilma-durante-mensagem-de-fim-de-ano/)

  27. Miguel José Teixeira

    Já passou da hora de as “otoridades” atentar para esse iminente/recorrente risco!

    . . .”Durante as celebrações do réveillon em Navegantes, Santa Catarina, um incidente envolvendo fogos de artifício causou preocupação e danos.”. . .

    “Turista é atingida por fogos de artifício em Navegantes, SC”
    (Redação O Antagonista, 02/01/25)

    Durante as celebrações do réveillon em Navegantes, Santa Catarina, um incidente envolvendo fogos de artifício causou preocupação e danos. Bianca Miranda, uma turista de Porto Alegre, tornou-se vítima de uma explosão inesperada dentro do apartamento que alugara para a ocasião. A situação trouxe à tona questões sobre segurança em espetáculos pirotécnicos e regulamentos municipais.

    Esta explosão ocorreu enquanto Bianca e seu marido, Victor Frasca, observavam a queima de fogos de artifício da janela de sua sala. A dinâmica do incidente, que resultou em ferimentos para Bianca, é agora investigada pelas autoridades.

    Qual a Dinâmica do Incidente?
    Segundo relatos, a comemoração acabou virando um pesadelo quando um dos fogos, após colidir com um carro, foi impulsionado na direção do prédio de onde o casal assistia ao espetáculo. A explosão fez Bianca se ferir, situação capturada em vídeo e amplamente divulgada. Tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros estão conduzindo investigações para entender as causas do incidente.

    O casal tinha decidido aproveitar a virada do ano em casa para evitar o tumulto das ruas. No entanto, a tranquilidade desejada foi interrompida pela inesperada trajetória do artefato, que gerou incêndio parcial no local.

    Quais Foram as Consequências Imediatas da Explosão?
    Logo após o incidente, Bianca precisou agir rapidamente para apagar o fogo que atingiu suas roupas. Apesar do pânico inicial, ela e o marido conseguiram ir até o hospital por conta própria, já que não foi possível obter serviço de ambulância com rapidez. O marido de Bianca comentou a situação nas redes sociais, chamando a atenção para o risco dos fogos de artifício.

    O vestido usado por Bianca no momento do acidente ficou danificado, marca visível do evento traumático.

    Quem Foi o Responsável pela Disparada dos Fogos de Artifício?
    Os fogos faziam parte da programação oficial de fim de ano do município de Navegantes. Embora a empresa responsável pela queima dos fogos não tenha sido inicialmente divulgada, a prefeitura afirmou que notificaria a companhia para que os devidos esclarecimentos fossem apresentados. Toda a logística para os espetáculos pirotécnicos foi feita por brigadistas certificados, conforme previsto em lei.

    Apesar dos fogos seguiram as normas de segurança e serem considerados legais, o desvio imprevisível do artefato culminou no grave incidente.

    É Permitido Soltar Fogos de Artifício em Navegantes?
    Desde 2020, Navegantes adotou uma legislação que restringe o uso de fogos de artifício, particularmente aqueles que fazem barulho. O artigo 1º da lei municipal regula a utilização de fogos, permitindo apenas aqueles que produzem baixo nível de ruído. Desse modo, os fogos empregados no evento de ano novo estavam dentro dos parâmetros estabelecidos, limitando-se a efeitos sonoros leves, segundo a prefeitura.

    O caso ainda levanta discussões sobre a aplicação e fiscalização dessas regras, considerando o incidente ocorrido.

    O Que Diz o Corpo de Bombeiros Sobre o Incidente?
    O Corpo de Bombeiros emitiu nota sobre o caso, destacando que todos os procedimentos de segurança, incluindo documentação e orientação técnica, foram cumpridos. No entanto, admitiram realizar diligências adicionais para melhor elucidação das causas técnicas que contribuíram para a trajetória errática do artefato.

    A futura análise técnica será chave para prevenir eventos semelhantes e aprimorar a eficácia das normas de segurança existentes.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/turista-e-atingida-por-fogos-de-artificio-em-navegantes-sc/)

    Aqui em São Miguel (Penha-SC), por ex., os abusos são abusados: disparam inconsequentemente fogos de todas as espécies da praia para terra e vice versa!

  28. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .

    “Aí tem coisa”
    O Novo pediu a inclusão de membros do governo Lula na investigação do uso de emendas disfarçadas no Ministério da Saúde. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) diz que Lula tenta ludibriar o Congresso.
    (Coluna CH, DP, 02/01/25)

    . . .lula ludibria o congresso, que ludibria o povo, que ludibria a si!

  29. Miguel José Teixeira

    E se o povo entender que a cidade é melhor administrada sem prefeito?

    “Banho-maria”
    Apesar de ontem (1) ter sido dia de posse de prefeitos e vereadores, em 17 municípios a eleição ainda não foi resolvida. Em três, o pleito foi anulado e em 14 a disputa foi parar na justiça.
    (Coluna CH, DP, 02/01/25)

  30. Miguel José Teixeira

    Só pra inticar. . .(como diria o saudoso HB):

    Ouvi falar que em certa cidade, o prefeito, seu vice e os “trocentos” vereadores “se-recusaram-se” a assumir.
    E, em seus lugares, assumiram perfeitos avatares!

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