A realidade política virtual dos eleitores e eleitoras sobre a realidade das suas escolhas contra a sociedade (by Herculano)
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXI

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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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35 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXI”
“. . .Segundo dados oficiais, os brasileiros gastaram R$ 68 bi em apostas no primeiro semestre deste ano. É um dinheiro que deixou de circular na economia, drenado por empresas internacionais para suas sedes nos paraísos fiscais.”. . .
“Aposta na dependência”
(Ruy Castro, FSP, 24/11/24)
Jogar no bicho, na loteria e em qualquer tipo de aposta física, semanal ou bissemanal, dá certo trabalho. Exige a ida à lotérica ou ao bicheiro da esquina, e o espaço de tempo entre as apostas permite ao jogador continuar tocando sua vida profissional, social, familiar. Ganha-se pouco e se perde um pouco mais, mas nada mortal. Já o cassino online é diferente. Da aposta que se pode fazer em qualquer lugar e hora —basta um celular e um Pix— até saber se ganhou ou perdeu, é uma questão de instantes. Quem ganha pode repicar no ato, para continuar ganhando. Quem perde, idem, para recuperar o prejuízo. O circuito de recompensa psíquica é ativado a cada lance.
Segundo dados oficiais, os brasileiros gastaram R$ 68 bi em apostas no primeiro semestre deste ano. É um dinheiro que deixou de circular na economia, drenado por empresas internacionais para suas sedes nos paraísos fiscais. Como se perde incomparavelmente mais do que se ganha, 1,3 milhão de jogadores ficaram inadimplentes nesse mesmo período no país, deixando de pagar dívidas, prestações e contas, zerando a poupança, tomando dinheiro no banco, endividando-se, falindo e nisso arrastando a família.
Mas não é certo classificá-los de otários. Equivalem ao sujeito que é visto às 8 da manhã no balcão do botequim levando um copo à boca com dificuldade, e que nem por isso é um vagabundo. É só um dependente. A dependência se dá quando aquilo que era feito recreativamente e por prazer, como fumar, beber, cheirar —ou jogar—, passa a ter de ser feito para não se sentir desprazer, na forma de ansiedade, aflição, pânico, sudorese, taquicardia e, no limite, loucura e morte. É terrível constatar que a dependência do jogo também leva a esses sintomas.
E às consequências também. Todo dependente pode apostar, aí, sim, na perda de mulher, filhos, família, amigos, emprego, trabalho e saúde. Sem falar na depressão, sempre citada como causa desse descontrole, mas que os profissionais sabem que é apenas efeito.
Os comerciais de bets aconselham cinicamente: “Jogue com responsabilidade”. É impossível, mesmo que se apostem feijões.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/11/aposta-na-dependencia.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Drops da Coluna Brasília-DF, no Blog da Denise, CB, 24/11/24 e comentários do Matutildo:
“Inelegível e indiciado, Bolsonaro pressiona o PL para ser candidato a presidente em 2026”
O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou com integrantes do PL que vai até o fim numa candidatura presidencial. Ainda que esteja inelegível e indiciado na tentativa de golpe de Estado, continuará percorrendo o país em eventos partidários, independentemente dos inquéritos a que responde. Se for preso, pretende fazer tal e qual Lula, em 2018: lançar um nome que possa representá-lo nessa empreitada. A ideia é manter ocupada a cadeira de pré-candidato do PL e seu eleitorado unido. Assim, se for o caso, na última hora, poderá sacar o nome de Eduardo Bolsonaro para concorrer ao Planalto. O filho 03, pré-candidato ao Senado por São Paulo, é o que tem menos arestas para essa disputa e faz política no maior colégio eleitoral do país. É também o que tem mais ligações com o futuro governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.
. . .
Já imaginaram, edu bananinha candidato à presidente da República?
Lula poderá continuar viaJANJAndo à vontade que sua reeleição estará garantida!
Por falar em Lula…
Não é apenas a insistência de Bolsonaro em ser candidato que tira o governador de São Paulo da eleição presidencial. Se Lula estiver forte em 2026, Tarcísio de Freitas se preservará para a temporada seguinte, calculam seus aliados, sem Lula e sem Bolsonaro.
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E quem garante que haverá “a temporada seguinte”?
O Novo cresce
Com as eleições deste ano, o partido Novo teve um aumento de 1600% em número de mandatários. Para auxiliar esses prefeitos e vereadores eleitos, o Diretório Nacional fará um “Encontro de lideranças Novo 2024”, para treinamento em gestão e legislação. “Alcançamos um outro patamar. Até hoje, o Novo era um partido de alguns poucos mandatários, agora são quase 300. Esse encontro é essencial para que todos possam se conhecer, trocar experiências e cultivar a nossa cultura institucional”, comenta o presidente da legenda, Eduardo Ribeiro.
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Já foi mais novo!
(+em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/inelegivel-e-indiciado-bolsonaro-pressiona-o-pl-para-ser-candidato-a-presidente-em-2026/)
Preocupantemente, preocupante!
“Uma organização criminosa não sobrevive sem os braços dados com o estado”.
(Desembargadora Ivana David, segundo o Metrópoles)
(+em: https://www.metropoles.com/sao-paulo/crime-organizado-nao-sobrevive-sem-braco-do-estado-diz-desembargadora)
Recebi, li, gostei e repliquei!
“A vida é para quem topa qualquer parada. Não para quem, em qualquer topada, para.
“. . .As duplas fake de hoje preferem se fantasiar de cowboy americano.”. . .
“Cada qual com seu gimmick”
(Ruy Casro, FSP, 23/11/24)
Há não muito, falei aqui (“Fantasiados, acrobáticos e pirotécnicos”, 6/10) (1) dos artistas que não se contentam em cantar —cada qual adota um gimmick que o consagra, como simular dançar para trás, despedaçar guitarras ou comer morcegos em cena. Fui levado a essa ideia por Ivete Sangalo, que entrou no palco voando de tirolesa no Rock in Rio e me fez perguntar o que isto tinha a ver com música (2). Mas, então, concluí que em todos os tempos e lugares os artistas apelaram para algum truque, achado ou acessório, e fizeram disso sua marca.
O jazz sempre esteve cheio deles. Dizzy Gillespie (3) inventou um trompete com a campânula para cima —sem a menor função e que, por isso, ninguém adotou. O pianista Erroll Garner, baixinho, sentava-se sobre dois ou três catálogos telefônicos para alcançar o teclado —por que não rodopiava o banquinho? Thelonious Monk (4) trocava de chapéu a cada show. Duke Ellington nunca repetia um terno. O contrabaixista Slam Stewart inventou a técnica de duplicar à bocca chiusa o som que tirava do cello com o arco. E Miles Davis (5), quando cortou relações com o mundo, passou a tocar de costas para a plateia.
Os lenços no bolso do paletó dos músicos de Glenn Miller tinham de estar perfeitamente alinhados. Todas as big bands de swing obrigavam seus homens a coreografias aéreas com os trombones. Xavier Cugat regia sua orquestra de rumbas com um cachorro no pulso. E Perez Prado, o rei do mambo, emitia gritos de “Ugh!” como se estivesse tendo os testículos espremidos com alicate.
No Brasil, as antigas duplas sertanejas vestiam-se à moda das festas juninas, com chapéu de palha, camisa xadrez e dente preto. As duplas fake de hoje preferem se fantasiar de cowboy americano. Aliás, o falecido Waldik Soriano (6), nos anos 1960, já se vestia de Bat Masterson. O ultrarromântico Orlando Dias chorava de verdade ao cantar e tirava um enorme lenço do bolso para se enxugar. Os joelhos de Nara Leão (7) marcaram época até serem desbancados pelas minissaias de Wanderléa.
E Elis Regina (8), com seus vestidinhos cavados e braços em hélice, foi a introdutora das axilas na música brasileira.
(1) https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/10/fantasiados-acrobaticos-e-pirotecnicos.shtml
(2) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/musica/
(3) https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/05/1885869-trompetista-dizzy-gillespie-um-dos-pais-do-bebop-e-tema-da-colecao-folha.shtml
(4) https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/10/10/ha-100-anos-nascia-thelonious-monk-que-tocava-piano-e-compunha-para-o-jazz-como-ninguem/
(4) https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2016/10/1823380-nica-e-monk.shtml
(5) https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/ha-25-anos-miles-davis-colocou-jazz-de-luto/
(6) https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0509200831.htm
(7) https://www1.folha.uol.com.br/webstories/cultura/2022/04/quem-foi-nara-leao/
(8) https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/elis-regina/
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/11/cada-qual-com-seu-gimmick.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Violeiros do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=YisDEOp1rpA
. . .”Para governadores, medida capitaneada pelo ministro da Justiça gera “uma série de incertezas para as gestões estaduais”. . .
“Governadores do Sul e Sudeste rejeitam PEC da segurança de Lula”
(Redação O Antagonista, 23/11/24)
Governadores das regiões Sul e Sudeste lançaram neste sábado, 23, um documento (*) em que manifestam oposição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo federal com alterações no sistema de segurança pública.
No texto, intitulado “Carta de Florianópolis”, os governadores afirmam que a medida do governo Lula, capitaneada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, gera “uma série de incertezas para as gestões estaduais”.
“Somos contra qualquer proposta que enfraqueça os Estados e reduza sua capacidade de agir de forma rápida e adequada às necessidades locais. A segurança pública deve ser construída com base na colaboração, no respeito às diferenças regionais e no fortalecimento das capacidades locais, e não por meio de uma estrutura centralizada que limita a eficiência e amplifica a burocracia.”
Dizem ainda que “todos territórios brasileiros precisam, sim, de uma participação mais ativa e efetiva” do governo federal, mas que “essa atuação não deve, no entanto, ser concorrente ou gerar prejuízos às estruturas atuais de segurança pública”.
“Os Estados do País como um todo precisam que esses esforços da União sejam realizados de forma complementar, em especial nas fronteiras do Brasil.”
Eles afirmaram que os estados da região têm hoje, “de forma geral, sistemas de segurança eficientes já estabelecidos” e que, “além disso, a partir da apresentação do Inquérito Digital, do Sistema Único de Denúncia e do SISP – Sistema Integrado de Segurança Pública, que se caracteriza por reunir as bases de todos os registros de ações no combate ao crime, os estados-membros do COSUD, em breve, passarão a constituir uma plataforma de ação conjunta e integração dos dados de segurança pública, justiça, fiscalização e controle, propiciando eficiência na atuação policial e na tomada de decisão”.
Assinaram a carta os governadores Ratinho Junior, do Paraná, Jorginho Mello, de Santa Catarina, Gabriel Souza, governador em exercício do Rio Grande do Sul, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Renato Casagrande, do Espírito Santo, Romeu Zema, de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas, de São Paulo.
Texto da PEC
As principais mudanças da PEC elaborada pelo governo Lula, são:
– Inclusão do SUSP (Status Constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública) na Constituição;
– Confere à União a competência para definir diretrizes gerais da política de segurança pública e o sistema penitenciário;
– Atualização das Competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no combate a organizações criminosas, milícias e crimes ambientais;
– Padronização de Protocolos e Informações, como boletins de ocorrência, mandados de prisão e certidões de antecedentes criminais, similar ao que ocorre no SUS e na Educação, estabelecendo uma linguagem unificado entre as forças policiais;
(*) Leia a Carta de Florianópolis em:
https://estado.sc.gov.br/noticias/wp-content/uploads/sites/3/2024/11/CARTA_DE_FLORIANOPOLIS_2024_V6.pdf
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/governadores-do-sul-e-sudeste-rejeitam-pec-da-seguranca-de-lula/)
“Pergunta no precedente”
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Se decretarem a prisão do ex-presidente, ele pode antes se esconder no sindicato do ABC?
“Resposta no decorrente”
(Matutildo, aqui e agora)
Talvez. . . em algum clube da caserna reformada!
“Internet devagar”
Assinado o “memorando de entendimento” (que não é contrato) entre os governos da China e do Brasil, esta semana, a suposta rival de Elon Musk talvez ofereça acesso à internet daqui a dois anos em diante.
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Assim sendo. . .
JanjaNet não é pra já!
“Me engana que eu gosto”
Entre os tais “37 acordos fechados pelo governo Lula” com a enorme comitiva chinesa que viajou a Brasília, 24 são “memorandos de entendimento”, sem detalhes, nem valores, meras cartas de intenção.
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Só pra PenTelhar. . .
É a cara do ex presidiário zédirceu!
“Malddad e o Fundeb”
Findada mais uma semana, nada de Fernando Haddad (Fazenda) aparecer com o corte de gastos. A coluna soube que o ministro “Malddad” ainda não fechou a tesourada que vai dar no Fundeb.
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Só pra lembrar. . .
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um Fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um total de vinte e sete Fundos), composto por recursos provenientes de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação, conforme disposto nos arts. 212 e 212-A da Constituição Federal.
O Fundeb foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.
Independentemente da fonte de origem dos valores que compõem o Fundo, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na manutenção e no desenvolvimento da educação básica pública, bem como na valorização dos profissionais da educação, incluída sua condigna remuneração.
. . .
(+em: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/financiamento/fundeb)
“Proibição de bets e não de loterias ainda intriga”
Nem mesmo a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), das “empresas operadoras de jogos e loterias legais”, comenta a proibição da turma do Bolsa Família apostar nas “bets” e não nas loterias da Caixa, que passou o rodo em R$23,4 bilhões em 2023 e sequer sabe quanto disso vem dos bolsos dos beneficiários do programa. Procurada, a ANJL não respondeu a questionamentos. Caso da Caixa, que nem possui estudo dando números aos bilhões do Bolsa Família em suas loterias.
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Só pra enCAIXAr. . .
Sempre é bom lembrar que a Caixa é um cassino social. . .
“Oposição acredita que projeto de anistia tem votos para ser aprovado”
Tirando alguns gatos pingados do PT, poucos na Câmara acreditam que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), dê ouvidos aos apelos de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para arquivar o projeto anistia os presos pelo 8 de janeiro de 2023. O pedido é visto como oportunista e sem chance real de prosperar. “A base do governo Lula quer fazer terrorismo porque sabe que o projeto tem voto pela aprovação”, declarou à coluna Evair de Melo (PP-ES). “Na hora que entrar na casa, com certeza terá aprovação”.
(Coluna CH, DP, 24/11/24)
Matutando bem. . .
Anistia ampla, geral e irrestrita? Sei não. . .
Mas a revisão de algumas penas xandônicas, sim!
“. . .Mas o Estado desconhece o que seja ideal e age segundo o desejo daqueles que estão com a mão colada no leme.”. . .
“Vícios e virtudes”
(Circe Cunha e Manoel de Andrade-Mamfil, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 23/11/24)
Dizer que todos os cidadãos de um país estão aptos para a participação política é uma coisa. Outra diferente é afirmar que todos os cidadãos estão aptos para assumir o governo e lá adotar as políticas que a nação anseia. Nesse ponto, eleitores e eleitos deveriam se equivaler, pelo menos do ponto de vista ético. Não é por outra razão que a construção de uma democracia requer, desde seus primórdios, que haja, no seio da sociedade, uma comunidade moralmente boa. Esse pré-requisito é ainda mais cobrado daqueles que, por ventura, vierem a manifestar o desejo de governar. E é aí que a situação escala para outro patamar.
É impossível se alcançar uma pacificação social, outro pressuposto necessário para toda democracia, quando se verifica que aqueles grupos que apoiam cidadãos sem escrúpulos políticos e que recorrem a instrumentos imorais possuem os mesmos direitos políticos que quaisquer outros grupos dentro da sociedade. Votar é, ou deveria ser, um exercício de cidadania. Como tal, deveria se restringir àqueles que gozam desse direito.
Nesse ponto, deixa de ser racionalmente ético permitir que indivíduos privados da liberdade, por crimes de diversas naturezas, possam exercer o direito de voto. Tal impasse não parece possuir amparo do ponto de vista dos direitos da cidadania. Para o cidadão, não pode haver um verdadeiro estabelecimento da paz e da harmonia, dentro da sociedade, quando se observa que, mesmo dentro de presídios de alta segurança, a força do crime organizado influi direta e indiretamente nas eleições.
O prolongamento dos braços do crime organizado para dentro da política, mesmo sob os olhares indiferentes das autoridades, produz, no seio da sociedade, um desânimo com relação às eleições, tornando o Legislativo ainda mais distante dos anseios da população. Há muito, se sabe que a força do dinheiro tem dilapidado, entre nós e em outras partes do mundo, os valores democráticos, transformando a escolha de candidatos numa verdadeira roleta russa. Mais do que coerção, o Estado deve buscar e fazer prevalecer os valores e virtudes democráticas, porque sem elas não pode haver coesão social. A questão se torna ainda mais difícil quando o próprio Estado passa a considerar questões da ética na política uma questão menor.
Embora o Estado, em si, seja, na sua origem, uma construção amoral, deveria caber a ele requisitos a impedir que a imoralidade no trato da coisa pública contamine suas ações e razão de ser. A descrença da população com relação às coisas do Estado e da política tem sua origem na crença de que é possível ascender as mais altas esferas da administração mesmo com as mãos sujas e um currículo de dar inveja aos criminosos mais perigosos. Isso, em outras palavras, torna claro que os vícios encontrados naqueles que assumem a direção do Estado, passam a fazer parte consolidada do Estado, contaminando toda a máquina.
Para alguns estudiosos do assunto, o Estado, mesmo sendo uma construção humana, é um ente inumano e indiferente a sentimentos e outras manifestações de ordem moral. Mais ainda como pode ele reger cidadãos que prezam pela ética pública? Qualquer um é aceito no leme e comando do Estado, desde que seu comportamento não afete a harmonia e a serenidade entre os cidadãos. Mas, ainda assim, esse é um processo perigoso para a democracia. Em se tratando da correlação entre o ser humano e o Estado, é preciso estabelecer antes, alguns parâmetros que façam os cidadãos perceberem que as ações do Estado são justamente aquelas que escolheriam para decidir fatos corriqueiros em seu cotidiano.
A Declaração dos Direitos Universais do Homem aceita mundialmente, deve ser o ponto de partida e a essência a ser buscada quando da construção de um Estado moderno e eficiente. De alguma forma, essa capacidade do ser humano em cuidar de si e dos seus, deve ser também transferida ao Estado, dando a essa entidade a capacidade de agir conforme esperam os homens, amparando-os e defendendo cada um quando necessário. Claro que isso é o ideal. Mas o Estado desconhece o que seja ideal e age segundo o desejo daqueles que estão com a mão colada no leme. E é aí, que a questão se complica pela segunda vez.
Nesse ponto, temos que os vícios e as virtudes, quer queiramos ou não, são repassados ao Estado e deste para os cidadãos. Aqui verificamos que um mau Estado é sempre aquele que é comandado por indivíduos maus. O que não pode ser descartado aqui, à despeito de um Estado sem alma ou sentimentos, é que a ética deveria se constituir no principal leitmotiv do Estado. Sem ela, nem o mais avançado modelo de Estado não possuirá forças para avançar e ser o que deve ser. Esse é um problema para todos, principalmente para nós brasileiros.
A frase que foi pronunciada:
“Negar às pessoas os seus direitos humanos é desafiar a sua própria humanidade.”
(Nelson Mandela)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/vicios-e-virtudes-2/)
E o que é mesmo “Sul Global”?
“Em protesto, países do Sul Global abandonam reunião na COP29”
Representantes dos pequenos Estados insulares e dos países menos desenvolvidos abandonaram, neste sábado (23.nov.2024), uma reunião com a presidência da COP29. A ação é um protesto contra o valor do repasse financeiro dos países desenvolvidos para combater as mudanças climáticas.
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Organizações ambientais e sociais presentes na COP29 disseram que a cúpula terminará com um “resultado negativo” se o acordo final não prever um financiamento “público, suficiente e previsível” para os países do Sul Global.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-sustentavel/em-protesto-paises-do-sul-global-abandonam-reuniao-na-cop29/)
“Entenda a origem e o significado de “Sul Global””
Termo é usado para se referir a países emergentes e tem como objetivo substituir expressões de “Terceiro Mundo” e “subdesenvolvidos”.
. . .
O conceito de “Sul Global”, apesar de remeter à divisão por hemisférios, não considera a localização geográfica dos países, mas sim os processos históricos, aspectos econômicos e sociais no geral. Por isso, vale observar que a China –considerada parte desse grupo mesmo sendo a 2ª maior economia do mundo– se alinha ao “Sul Global” não pelo aspecto econômico, mas pelo posicionamento e por seus desafios políticos e sociais.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/internacional/entenda-a-origem-e-o-significado-de-sul-global/)
Lá na Nicarágua, a mulher do presidente é transformada em “copresidente”. Aqui na PeTezuela,, por osmose, é “cocôpresidenta”!
“O Congresso da Nicarágua aprovou nesta 6ª feira (22.nov.2024) com unanimidade o projeto de lei que torna a primeira-dama da Nicarágua, Rosario Murillo, “copresidente” do país. Ela é casada com o presidente nicaraguense, Daniel Ortega (Frente Sandinista de Libertação Nacional, esquerda), desde 2005.
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-internacional/congresso-aprova-mulher-de-ortega-como-copresidente-da-nicaragua/)
“Petista sincera”? Então. . .unicórnios existem, sim!
HÁ VINTE ANOS – De uma petista frustrada para todo mundo
(Ricardo Noblat, Blog do Noblat, Metrópoles, 23/11/24)
Desabafo de uma petista sincera que recebi por e-mail junto com o pedido de não revelar o seu nome:
“Votamos no Lula porque ele representava a possibilidade de mudar os mais de 500 anos de injustiça social consolidados neste país. Lula era a estrela que colocávamos no peito. A alegria, a ousadia, a imagem do novo que transpirava do PT e que mobilizou toda uma geração. Depois, empolgou todos os milhões de brasileiros que o levaram à presidência da República.
Ninguém achava que ele estava intelectualmente preparado para ser presidente. Mas, Lula representava a vitória de um longo sonho. A derrubada das cercas de um holocausto imposto pelas elites. Lula era o nosso Woodstock, o nosso Lutero, a nossa luta de classes.
Achávamos que Lula, no poder, se cercaria de uma equipe ousada e competente. Capaz de imprimir novos rumos à política econômica, de romper com os velhos conchavos, de promover pequenas ou grandes ‘transgressões’.
Essa é a decepção. Votamos nele, nós, os milhões de brasileiros, para vê-lo fazer o que ainda não tinha sido feito. Ele tinha o nosso respaldo, o apoio da maioria. Não precisava se intimidar. Não precisava se apoiar em soluções velhas e medíocres para agradar as elites.
Ele esqueceu que nós não queríamos ser os mesmos e vivermos como nossos pais. Nós, a maioria, estávamos apostando num Lula ‘sem medo de ser feliz’. Estamos frustrados.”
Cinco anos de mandato, sem reeleição
Lula guarda um trunfo que poderá jogar na mesa se até o fim do próximo ano desconfiar que dificilmente se reelegerá em 2006: a proposta de uma emenda acabando com a reeleição e ampliando o mandato presidencial para cinco anos. O dele, inclusive.
(Fonte: https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/ha-vinte-anos-de-uma-petista-frustrada-para-todo-mundo)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Cinco anos de mandato, sem reeleição”
O Bedelhildo, ampliou:
Para todos os cargos eletivos!
E o Chatildo. . .
Provavelmente lula tenha esta carta na manga. Mas. . .só para depois do 4º mandato!
Como sempre. . .
“Reino da hipocrisia”
Os petistas dizem respeitar mulheres, mas na ONU, esta semana, negou apoio a resolução (aprovada) contra perseguição e matança de mulheres no Irã. Preferiu se unir a ditaduras reais ou disfarçadas para passar pano.
(Coluna CH, DP, 23/11/24)
A substituta da comunicação via sinais de fumaça: 詹賈內特 – Zhān jiǎ nèi tè, que em PeTezuelanês significa “janjanet”
“‘Rival’ de Elon Musk que Lula arrumou na China não oferece acesso a internet”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 23/11/24)
Para concorrer no Brasil com a Starlink, empresa de Elon Musk de acesso à internet de alta velocidade via satélite, o governo Lula arrumou acordo com suposta “rival” chinesa chamada SpaceSail. Mas é tudo fake: a chinesa nem sequer dispõe de serviço de internet. Não tem nem site na internet. Para piorar, a SpaceSail não é empresa, é só projeto da China Great Wall Industry Corporation, “organização comercial” autorizada pelo governo chinês a oferecer o serviço que ainda não disponibiliza.
. . .
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/rival-de-elon-musk-que-lula-arrumou-na-china-nao-oferece-acesso-a-internet)
A facçao “CUmunista” da Igreja Católica em destaque!
Filme sobre Frei Betto é selecionado para festival de cinema em Cuba
(Mônica Bergamo, FSP, 21/11/24)
O escritor e teólogo Frei Betto vai para Cuba no mês que vem acompanhar as exibições do filme “A Cabeça Pensa Onde os Pés Pisam – Frei Betto e a Educação Popular” no 45º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, em Havana. O documentário foi uma das 256 produções selecionadas, entre 2.000 títulos inscritos para o evento, que será realizado entre os dias 5 e 15.
Dirigida por Américo Freire e Evanize Sydow, biógrafos de Frei Betto, a obra é o primeiro documentário de uma série de quatro que eles vão estrear sobre o frade dominicano.
“A Cabeça Pensa Onde os Pés Pisam”, cujo título faz alusão a uma frase de Frei Betto, teve um lançamento em Cuba, em junho deste ano, com a presença do presidente Miguel Díaz-Canel e de outras autoridades. Além da tetralogia de documentários, a produtora Mirar Lejos prepara para 2025 o longa-metragem de ficção “Betto”, que tem o ator Enrique Díaz como protagonista e será gravado em Cuba.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/filme-sobre-frei-betto-e-selecionado-para-festival-de-cinema-em-cuba.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)
Uma vez golpista, sempre golpista. . .
“Bolsonaro é um doente terminal que respira por meio de aparelhos”
(Ricardo Noblat, Blog do Noblat, Metrópoles, 22/11/24)
Por aqui pelo menos, golpe foi sempre para derrubar governos. De 1930 para cá, só houve um golpe promovido por quem governava: o de 1937, sob o comando do então presidente Getúlio Vargas.
Vargas chegou à Presidência na crista da Revolução de 1930. Derrotado na eleição daquele ano, ele encabeçou um movimento militar golpista e derrubou o presidente eleito.
Para não largar o poder, Vargas deu o golpe de 1937 que instituiu o Estado Novo, governando até 1945, quando foi deposto. Eleito em 1950, matou-se em 1954 para não ser novamente deposto.
O presidente Jânio Quadros protagonizou em 1961 uma bizarra tentativa de golpe a favor dele mesmo: renunciou ao cargo para voltar nos braços do povo e com mais poderes. Não voltou.
Sabendo ou não, dado que não é de muitas leituras, Bolsonaro quis repetir Vargas, aplicando um golpe a seu favor. Uma vez derrotado em 2022, conspirou para impedir que Lula tomasse posse.
Surpresa alguma. Bolsonaro jamais escondeu seu intuito de abolir a democracia por meio de um golpe de Estado, jamais. Foi coerente do princípio ao fim de sua carreira política.
Só seus fanáticos seguidores, os desinformados e os incrédulos por natureza podem se espantar em vê-lo indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.
Escrevi aqui em 10/5/2022
“Por mais que neguem, os militares e Bolsonaro estão unidos na tarefa de semear dúvidas não só sobre a segurança das urnas eletrônicas como sobre o processo de apuração.”
E aqui em 18/5/2022 depois de Bolsonaro ter dito que não era crime pedir o retorno da ditadura:
“Bolsonaro bate palmas para os malucos e espera que eles dancem. Ao final, quem dançará será ele.”
E aqui em 18/7/2022:
“A ditadura de 64 acabou depois de 21 anos, mas o golpismo que fazia parte do DNA dos militares continua a circular nas veias dos que um dia expulsaram Bolsonaro do Exército por má conduta.”
E finalmente aqui em 21/7/2022:
“[…] os bolsonaristas dão sinais de que irão forçar a abertura das portas do inferno se Lula for eleito; e, por mais que Flávio Bolsonaro negue, com o apoio do pai dele.”
Quem disse: “O povo armado jamais será escravo de ninguém”? Não foi Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela. Não foi Vladimir Putin, presidente da Rússia e ex-comunista.
Foi Bolsonaro quem disse na campanha de 2022, e acrescentou:
– Somente os ditadores temem o povo armado. Eu quero que todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão.
Em abril de 2021, Bolsonaro ouviu de Abraham Weintraub, ministro da Educação, a sugestão de mandar prender os ministros do Supremo Tribunal Federal, chamados por ele de “vagabundos”.
Ao lançar-se candidato à reeleição, Bolsonaro disse a certa altura do seu discurso:
– Estes surdos de capa preta [referindo-se aos ministros do Supremo] precisam entender o que é a voz do povo, que quem faz as leis é o Executivo e o Legislativo. Não vamos sair do Brasil. Nós somos a maioria, somos do bem. Nós temos disposição para lutar pela nossa liberdade.
São justamente os “surdos de capa preta” que irão julgá-lo tão logo o Procurador-Geral da República o denuncie. Deverá fazê-lo no primeiro semestre do próximo ano, no mais tardar.
O escândalo do mensalão do PT estourou em julho de 2005. O julgamento dos 40 acusados começou em 2012, terminando no ano seguinte. Bolsonaro já está inelegível até 2030.
Se for condenado, sua inelegibilidade se estenderá por muito mais tempo. Entendam de uma vez por todas: Bolsonaro é um doente terminal que neste momento só respira por meio de aparelhos.
(Fonte: https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/bolsonaro-e-um-doente-terminal-que-respira-por-meio-de-aparelhos)
Huuummm. . .
“Deu Tarcísio”
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra a força de Tarcísio de Freitas (Rep). O governador de São Paulo é aprovado por 68,8% dos paulistas. O presidente Lula vai na contramão, é rejeitado por 54,2%.
(Coluna CH, DP, 22/11/24)
Só pra inticar. . .como dizia o saudosa HB:
E sabem o que o trio Jeca, Joca & Juca respondeu uníssono:
“Ainda estou aqui!”
A equipe do capitão zero zero, felizmente, era um antro de trapalhões!
E o general gaga heleno?
“Eu entendo, firmemente, que perdemos o Brasil por culpa de Braga Netto. Eu não suporto este homem. Se Bolsonaro tivesse chamado Tereza Cristina para vice, não estaríamos nesta situação”, declarou Janaina em seu perfil no Instagram. Para ela, a decisão de Bolsonaro entregou o país à esquerda.”
(Janaina Paschoal (PP-SP), vereadora eleita em São Paulo, segundo o Poder360).
Revisitando os idos de 2018, quando os coturnos brilhavam:
https://www.facebook.com/pompeodemattospdt/posts/596780981290813/
Não era Fígaro. Não era Sweeney Todd. Era apenas o Barbeiro da Câmara dos Deputados!
“Chá e sono pós-golpe”
Dois dias depois do golpe militar de 1964, ainda vivendo incertezas, o presidente interino Ranieri Mazzili sumiu do Palácio Alvorada. Saiu com um assessor de sua confiança. Soube-se depois que ele foi para um pequeno apartamento na Asa Norte de Brasília, onde morava Hamilton, seu barbeiro na Câmara dos Deputados.
Foi entrando e perguntando:
– “Meu chazinho está pronto?”
Tomou o chá e dormiu, sentindo-se em segurança.
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 21/11/24)
D-u-v-i-d-o!!!
“Faca e queijo”
A CPI das Bets tem uma boa chance de descobrir o quanto a Caixa faturou com dinheiro de benefícios sociais em jogos de loteria. O pedido de convocação de um vice-presidente do banco foi aprovado.
(Coluna CH, DP, 21/11/24)
Parece-me que esta CPI servirá apenas para os poderosos interessados extorquirem mais ainda as Bets!
Então Kim, prepare sua emenda!
Meu pirão
Kim Kataguiri (União-SP) disse que vai votar favorável ao projeto para combater supersalários do funcionalismo de Guilherme Boulos (Psol-SP), mas criticou o deputado por não incluir deputados no corte de regalias.
(Coluna CH, DP, 21/11/24)
E isso é apenas um “aPeriTivo” do que está porvir!
Chineses no controle
Jornalistas que atuam em Brasília e toda população estão habituados às restrições de segurança durante visitas de dignitários estrangeiros, mas nada até hoje se compara à “tomada” da cidade pelos chineses, de forma truculenta. Sem a menor resistência das autoridades brasileiras.
Comuna pode
A imprensa brasileira foi proibida de fazer vídeos, exceto se autorizados por prepostos da ditadura, ou falar em rádios: os chineses bloquearam o sinal. A ditadura tem expertise no controle da mídia. Poucos reclamaram.
Do not disturb
Houve brasilienses impedidos de voltar para casa, em condomínios da região do hotel de Xi-Jiping. Constrangidos, policiais do batalhão lacustre da PM silenciaram moradores que aproveitavam o feriado para papear e ouvir musica na beira do Paranoá. Navegar no lago, nem pensar.
(Coluna CH, DP, 21/11/24)
Além de explicação, tem justificação e garantia de reeleição!
“Emendas dos seis líderes de Lula no Congresso já custaram R$554 milhões ao País”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 21/11/24)
Tem explicação a frente pluripartidária que se uniu para derrubar a intenção de Lula de ter poder para bloquear as emendas parlamentares. Só para os seis líderes lulistas, o governo federal pagou mais de meio bilhão de reais desde que o petista assumiu a Presidência, R$554,9 milhões. Quem se deu melhor foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), em exercício como líder de Lula no Senado, R$178,2 milhões nos dois anos. Emendas é parte do orçamento que os parlamentares indicam o uso.
. . .
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-dos-seis-lideres-de-lula-no-congresso-ja-custaram-r554-milhoes-ao-pais)
Bom dia.
Desde o início ficou explícito que o fim da lava jato estava diretamente ligado ao caso do 01.
É o tradicional “uma mão lava a outra”, infelizmente, muito comum no submundo da política brasileira.
. . .e a suprema toga enxuga as duas?
Daniel joga o povo na cova dos leões e realiza o sonho de lula, janja & a$$ociado$!
“Ortega elimina limites de poder e consolida regime autoritário”
(Alexandre Borges, O Anta gponista, 21/11/24)
O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, deu mais um passo rumo à consolidação de um regime autoritário sem limites ao apresentar, nesta quarta, 20, uma reforma constitucional que transforma sua esposa, Rosario Murillo, de vice-presidente em “copresidente”.
A medida concede a ambos os mesmos poderes e imunidade durante mandatos prolongados para seis anos, enquanto centraliza o controle sobre os três poderes do Estado.
A proposta, intitulada “Lei de proteção dos nicaraguenses contra sanções e agressões externas”, está sendo tramitada com urgência na Assembleia Nacional, controlada pelo partido governista Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). Segundo Gustavo Porras, presidente da Assembleia, a aprovação deve ocorrer já nesta sexta, 22.
Entre as mudanças, a reforma também institucionaliza os chamados “policiais voluntários”, milícias acusadas de reprimir manifestações populares em 2018, e prevê a exoneração de servidores públicos que contrariem os “princípios fundamentais” do regime. Além disso, a liberdade de expressão será ainda mais limitada, e a bandeira do FSLN será elevada a símbolo nacional ao lado dos emblemas oficiais da Nicarágua.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) criticou duramente a proposta, classificando-a como “uma aberração que consolida a ditadura conjugal”. Félix Maradiaga, líder opositor exilado, declarou que a reforma “formaliza as violações sistemáticas aos direitos humanos”. Outro opositor, Juan Sebastián Chamorro, destacou que a iniciativa “aniquila a separação de poderes e institucionaliza o regime autoritário”.
Desde seu retorno ao poder em 2007, Ortega acumulou reeleições sob acusações de fraude, enquanto Murillo ganhou destaque político e poder absoluto no governo. Nas eleições de 2021, realizadas sem oposição efetiva, o casal consolidou seu domínio, mantendo a repressão contra críticos e eliminando rivais políticos.
A escalada autoritária da Nicarágua reflete uma tendência global de erosão democrática, como apontado pelo relatório “Freedom in the World 2024“, que denuncia o impacto de eleições manipuladas e concentração de poder em regimes como o de Ortega.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/ortega-elimina-limites-de-poder-e-consolida-regime-autoritario/)
Só nos resta revisitar o Ivan Lins e cantarolar com ele para que dias melhores hão de vir:
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Na Nicarágua, capital Manágua
Na Nicarágua, capital Manágua
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https://www.youtube.com/watch?v=dMHnlFS9g7A
“De legados e fracassos”
(Denise Rothenburg com Eduarda Esposito, Coluna Brasília-DF, CB, 19/11/24)
Aliados comentavam em meio à reunião de cúpula do G20 que se o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminasse em dezembro, seu legado já estaria posto com o G-20 Social e a Aliança contra a Fome — lançada em 2004, quando ele discursou nas Nações Unidas, mas não foi para frente.
O discurso no G20, 20 anos depois, poderia ter sido um copia e cola.
Naquela época, Lula usou frases do tipo “da fome e da pobreza jamais nascerá a paz” ou “a humanidade está perdendo a luta pela paz”. E conclamou a uma união no combate à fome, com a pergunta:
“Se fracassarmos contra a pobreza e a fome, o que mais poderá nos unir?”
A frase vale para os dias de hoje. E foi nesse sentido que a Argentina ingressou na nova aliança — não dá para ficar contra um movimento contra a fome. O contraponto que Javier Milei fará — e já ensaiou em seu discurso em defesa do neoliberalismo — será nos meios para se alcançar esse objetivo.
Veja bem
O fato de Lula anunciar uma aliança global contra a fome, 20 anos e dois meses depois daquele discurso na Abertura da 59ª Assembleia da ONU, é sinal de que os países fracassaram nessa empreitada.
Agora, com o G20 prometendo, inclusive, um fundo para financiar essa nova tentativa de acabar com a fome, a esperança do governo brasileiro é de que, daqui a 20 anos, os discursos de hoje sejam vistos como primeiro passo de uma caminhada que chegou ao objetivo.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/de-legados-e-fracassos/)
. . .”Fossem as promessas de campanha, transformadas em programa obrigatório de governo, com direito a punir aqueles candidatos eleitos que não cumprissem o prometido, poucos ou raros políticos teriam vida fácil neste país.”. . .
“Fim da fome ou da corrupção?”
(Circe Cunha e Manoel de Andrade-Mamfil, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 20/11/24)
Em passado, não muito distante, dizia-se que as criações de fatos inusitados, dentro da política, tinham como objetivo levar a opinião pública a redirecionar sua atenção, não para o que acontecia no país, mas para assuntos de menor importância, deixando assim, a realidade de lado. Políticos descobriram que as multidões preferem dar ouvidos a assuntos que apontem sempre para um futuro melhor, deixando de lado as cruezas do aqui e agora. Daí que, quanto mais colorida forem as promessas de futuro feitas pelos políticos, maior é a adesão dos eleitores.
As multidões não se apegam à realidade e não gostam de ouvir verdades, ou sobre fatos incômodos. Preferem sempre a fantasia. Nesse caso, melhor posição para os políticos de língua afiada, que sabem falar mal de seus opositores e bem de si próprios. Prometem um país que não podem entregar, pois sabem que se o fizessem, eles próprios estariam se prejudicando.
Fossem as promessas de campanha, transformadas em programa obrigatório de governo, com direito a punir aqueles candidatos eleitos que não cumprissem o prometido, poucos ou raros políticos teriam vida fácil neste país. Naquele tempo, essa estratégia era conhecida como factóide. Depois da redemocratização, com a volta dos políticos ao poder, muitos factóides foram sendo criados para desviar a atenção do público para o que acontecia nos bastidores do poder. Talvez venha daí que, em regra, os eleitores de nosso país têm eleito muito mais animadores de auditórios do que homens públicos com vocação para servir a nação.
Políticos sérios e devotados à causa pública, com ficha limpa e vontade de trabalhar, têm tido vida curta no Brasil. A razão é que, para essa minoria, não há espaço no conturbado e ilusório mundo político nacional. Chega-se a pensar que os eleitores nacionais não apreciam muito os políticos arrumadinhos e de vida limpa e monótona. Também não é por outra razão que, caso o eleitor resolva fazer um levantamento da vida pregressa da maioria dos candidatos que disputam cargos públicos em nosso país, chegará à conclusão de que boa parte não possui curriculum vitae – como os que são apresentados nas disputas por vagas de emprego -, mas sim uma enorme capivara contendo uma série de delitos e crimes, que perfazem quase todo o Código Penal Brasileiro. De narrativa em narrativa, vai se empurrando o Brasil rumo ao futuro. Todos nós, bons e maus, estamos indo ao futuro, independente de nossa vontade. A diferença é que o futuro prometido por aqueles que não possuem compromisso ético com o amanhã, é como um castelo de areia construído a beira-mar.
Esse introito vem a propósito de algumas das mais recentes narrativas, lançadas ao vento, pelas elites no poder e que servem apenas como cortina de fumaça para esconder a realidade de escombros que vai sendo deixada para trás ou varridas para debaixo dos novos e caros tapetes palacianos. Uma dessas narrativas, repetidas por mais de duas décadas, diz que é preciso acabar com a pobreza no país. Não tomando o caminho reto que é o de acabar com a corrupção endêmica, que é uma das suas principais causas, mas acabar com a pobreza, empurrando os ricos também para o patamar da pobreza por meio da taxação das grandes fortunas.
Obviamente que não se fala aqui de taxar as grandes fortunas amealhadas com a corrupção e fruto de assalto aos cofres públicos. A falsa narrativa aqui é que são os ricos os responsáveis pela pobreza e não os políticos que dilapidam as riquezas nacionais em conluio com os empresários amigos e, com isso, impedem a superação da pobreza pela maioria da população.
Outro factoide moderno, recém saído do forno, diz que é preciso acabar agora com a jornada de trabalho 6×1. Ocorre que esse é mais um factoide, lançado ao vento, para destruir o que resta de capitalismo e livre inciativa em nosso país, deixando os empresários sem condições alguma de produzir ou lucrar, já que, nesse novo modelo, os salários permanecerão os mesmos, sem redução. É claro aqui também que, nessa narrativa, não se apontam os impactos desse modelo sobre a economia e nem apresentam estudos consistentes para implementá-lo.
Talvez a proposta para contrabalançar o prejuízo decorrente da pouca frequência do trabalhador, seria atenuada pela redução de impostos proporcionalmente. Reduz-se as horas trabalhadas, reduzindo também, na mesma medida, a carga tributária sobre os empresários.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/fim-da-fome-ou-da-corrupcao/)
. . .”O senhor acredita mesmo no reducionismo tosco de suas palavras ou é apenas o “toque do berrante” para a manada repetir nas redes sociais.”. . .
“Repugnante, senador Flávio Bolsonaro, é a sua fala”
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 20/11/24)
Numa declaração pavorosamente cínica e reducionista, o senador Flávio Bolsonaro, aquele que:
1) De acordo com Fabrício Queiroz, o operador das rachadinhas em seu gabinete de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, nunca soube do “rachid” dos salários dos funcionários, mesmo tendo diversas despesas pessoais pagas pelo próprio carequinha – amigo pessoal do papis há décadas;
2) A franquia de uma loja de chocolates vendia panetones como nenhuma outra, inclusive fora da época, e quase sempre em dinheiro vivo já que a utilização de cartões de débito e de crédito devia ser, digamos, pouco prática aos propósitos desejados;
3) Felizardo, comprou uma mansão milionária em Brasília, segundo avaliadores, abaixo do preço de mercado e registrou o negócio em um cartório fora da cidade, tendo ainda como histórico a negociação de outros imóveis, utilizando, em parte, dinheiro vivo, assim se manifestou sobre a Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal ontem, terça-feira, 19:
“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de cinco pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam?”.
Não, senador, não foi “segundo a imprensa”, mas segundo a Polícia Federal, que apresentou farta documentação comprobatória a respeito, ainda que possa – pois é sempre possível -, aqui e ali, “forçar a mão” em uma narrativa ou outra, ou mesmo cometer algum erro ou outro. Em seguida, continuou o bolsokid 01, que um dia foi providencialmente socorrido pelo “amigo do meu amigo de meu pai” com uma decisão que suspendeu as investigações contra si pelas tais rachadinhas do Queiroz: “Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”.
É sério, senador? Então tudo se resume a não ser crime “pensar” em matar alguém, pouco importando se quem “pensou” eram o presidente do país (hipótese, claro), seus auxiliares diretos, oficiais graduados das Forças Armadas e até mesmo, supostamente, um candidato à vice-Presidência da República? Pouco importando, também, se os alvos eram um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso, Alexandre de Moraes, também conhecido como “Xandão”, e o presidente e vice-presidente eleitos da República? Pouco importando, por fim, se o objetivo era um golpe de Estado? Pergunto: o senhor acredita mesmo no reducionismo tosco e cínico de suas palavras ou se trata apenas do “toque do berrante”, para a manada sair repetindo uníssona nas redes sociais? Porque, na boa, se é a isso mesmo que na sua visão resume-se todo esse caso, não me resta muito mais o que comentar, sob pena de eu me tornar ainda mais baixo – intelectualmente falando – que o senhor.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/repugnante-senador-flavio-bolsonaro-e-a-sua-fala/)
Só pra enfezar. . .
Assim como Helena foi o motivo da queda de Troia, o bolsokid 01, foi o motivo da queda da lava jato!
Matutando sobre a charge. . .
Está na hora do governo criar o programa bolsa de óculos de realidade virtual!