Este bicho inflação não é de todo desconhecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, principalmente porque, de 2003 a 2011 ele teve Henrique Meirelles, um liberal e conservador, União Brasil, como seu presidente do Banco Central. Então Lula entende mais que outros o que produz o tal controle de gastos – que ele diz ser contra – e inflação alta que flerta tolerar. Ontem o BC aumentou a taxa Selic em 0,5% para conter a inflação fora do teto da meta. E por unanimidade, incluindo o voto do futuro presidente do BC, escolhido por Lula. Silêncio. Ontem, Donald Trump, o Republicano protecionista, venceu nos Estados Unidos. A ficha caiu. A barba foi para o molho. Todos em silêncio. O atrasadoe empurrado com a barriga do corte de gastos pelos aloprados do PT e da esquerda do atraso subiu no telhado… Lula só finge que não entende para ter discurso populista num mundo que rejeita o tipo de populismo dele. Se demorar muito, vai perdê-lo (discurso) já, já. (Herculano). A didática charge de Cláudio é para a Folha Cartum, (Folha de S. Paulo). A escolha dela, é do Miguel.
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCVIII
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58 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCVIII”
“. . .Por enquanto, é fake que o Drex venha a substituir o dinheiro vivo. O que os oposicionistas almejam é que esse novo bitcoin oficial do Estado não sirva para controlar a vida de cada cidadão. Por mais que o governo tente explicar que o Drex não trará espécie alguma de ditadura financeira, beneficiando os defensores e punindo os oposicionistas, o fato é que a dúvida cresce.”. . .
“Na carteira de ativos digitais”
(Circe Cunha e Manoel de Andrade-Mamfil, Visto,lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 13/11/24)
Mesmo antes de vir ao mundo, no caso aqui, ao Brasil, a moeda digital brasileira, também denominada Real Digital ou, simplesmente, Drex, já causa grande celeuma no mundo político. Nos últimos quatro anos, o Banco Central vem desenvolvendo internamente essa nova moeda, seguindo o exemplo de outros países, onde esse novo instrumento de pagamento parece ser a tendência atual.
A justificativa para a criação dessa moeda seria, de acordo com o BC, modernizar o sistema financeiro nacional, oferecendo maior segurança e inclusão, além de melhorar a eficiência das transações, reduzindo gastos operacionais, aumentando assim a transparência. O ponto de desafio que temos hoje no piloto é justamente a privacidade. “Trazer, para essa tecnologia descentralizada, os mesmos requisitos de privacidade, de sigilo bancário que hoje já temos em qualquer meio de pagamento digital, pix, TED, cartão de crédito e outros mais.” Explica Aristides Cavalcante, chefe do escritório de inovação e cibernética do Banco Central.
De acordo com o BC, apesar das aparências, a nova moeda não é uma criptomoeda, já que, ao contrário do Bitcoin, ela irá possuir uma autoridade reguladora central, sendo diretamente supervisionada pelo BC, em conformidade com o que estabelece a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Aqui se fala também numa tal de inclusão financeira, o que obrigaria as pessoas a possuir uma conta bancária para negociar com o Drex.
Ocorre que diante dessa nova maravilha da tecnologia, que está sendo gestada por muitas mãos, esse novo modelo de pagamento servirá como uma luva de instrumento de vigilância estatal, censura e controle social, como já é feito em países como a China. O fato é que muitos estão acreditando que, com a chegada do DREX, a tal inclusão financeira irá resultar numa exclusão de todos aqueles com acesso limitado a tecnologias da Internet e sem vinculação com bancos.
Políticos da oposição já estão se movimentando para fazer frente a essa nova tecnologia, pelo menos até que todos os detalhes da novidade estejam clarificados. Há o temor de que o fim do papel-moeda acabe também com a liberdade econômica das pessoas. O controle do Banco Central ajuda na elaboração de teses de que o Drex trará consigo a imposição de restrições ao cidadão brasileiro, sempre que ele contrariar as disposições do governo central, transformando a vida do cidadão num arremedo do que se lê em obras que retratam o advento de um mundo distópico como é o caso de “1984” de George Orwell.
O nascimento dessa nova moeda vem na esteira da atual cena nacional, onde muitas pontas de fio solto vão sendo unidos bem debaixo do nariz de todos. A perseguição a direita, a unificação das forças de segurança sob o comando do governo central, a censura às redes, além da discussão sobre a regulação das mídias a ser feita no próximo dia 27 pelo Supremo indicam a existência de um nítido cerco às liberdades individuais, cujo Drex seria apenas a cereja do bolo.
A intenção de muitos políticos dentro do Congresso é que a implementação do Drex só aconteça após a aprovação de 60% dos votos de cada Casa. Para tanto, já apresentaram uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para que o Drex e a extinção do papel-moeda só ocorra depois de amplos debates e aprovação majoritária dos congressistas. Por enquanto, é fake que o Drex venha a substituir o dinheiro vivo. O que os oposicionistas almejam é que esse novo bitcoin oficial do Estado não sirva para controlar a vida de cada cidadão. Por mais que o governo tente explicar que o Drex não trará espécie alguma de ditadura financeira, beneficiando os defensores e punindo os oposicionistas, o fato é que a dúvida cresce.
As possibilidades de controle financeiro por parte dos governos de plantão, são reais e vão desde vigilância do Estado, limitação dos gastos, geolocalização dos gastos, cobranças antecipadas de impostos, bloqueio de contas, retenção de dinheiro por motivos políticos, impedimento de transações, punições financeiras e uma infinidade de outras possibilidades que acenam para o controle total do Estado sobre os cidadãos. Aos olhos dos observadores o que se tem até o momento é a chamada incubação de um verdadeiro ovo da serpente.
A frase que foi pronunciada:
“Na parte do rastreio nós não estamos procurando inovar, o Drex tem outras características além do sistema de blockchain. Ele foi feito para o ambiente público então o rastreamento não é esse o foco do Drex. A gente não está construindo essa plataforma porque é mais fácil rastrear transação. A gente está construindo essa plataforma porque é mais fácil de você compor serviços de diferentes provedores. Então eu posso ter uma parte do contrato feita por uma fintech especializada num assunto junto com outra fintech especializada em outro assunto. Eu junto esses dois contratos para fazer um produto final para o consumidor. É esse tipo de flexibilidade que a tecnologia de hoje nos permite.”
(Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Real Digital na live BC)
Fonte e assista ao vídeo do BC “O que muda para mim com o Drex” em:
https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/na-carteira-de-ativos-digitais/
Confirmado: viaJANJAr e/ou esbanJANJAr é com ele mesmo!
“Governo Lula joga no lixo R$1,75 bilhão em vacinas vencidas”
(Claudinei Abreu, Diário do Poder, 13/11/24)
O governo de Lula (PT) desperdiçou R$ 1,75 bilhão em vacinas não utilizadas em 2023 e ao decorrer deste ano. Desde o início do terceiro mandato do petista, o Ministério da Saúde jogou fora 58,7 milhões de doses no lixo pois estavam vencidas. Este é o maior rombo desde o segundo mandato de Lula em 2008, quando o prejuízo foi de R$ 1,96 bilhão em vacinas vencidas. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso de Informação (LAI).
Só em 2023, 39,8 milhões de vacinas foram inutilizadas, somando um prejuízo de R$ 1,17 bilhão, de janeiro deste ano até o presente momento foram mais 18,8 milhões sem uso, somando mais R$ 560,6 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
A pasta justificou o desperdício como sendo culpa do governo de Jair Bolsonaro, que presidiu entre 2018-2022 “as vacinas vencidas em 2023 foram reflexo de estoques herdados da gestão anterior e campanhas sistemáticas de desinformação que geram desconfiança sobre a eficácia e segurança do imunizante, impactando na adesão da população”, afirmou o ministério em nota enviado ao O Globo.
Os 58,7 milhões de doses inutilizadas pelo atual governo representa um aumento de 22% em relação ao governo anterior. No governo de Bolsonaro, o número de doses não utilizadas foi substancialmente menor, apenas 48,2 milhões.
Os mais de R$ 1 bilhão desperdiçados em vacinas, poderiam ter auxiliado na compra de 6 mil ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), visto que, cada unidade custa R$ 276 mil. 101 milhões de canetas de insulina também poderiam ter sido compradas, canetas essas que ficaram em falta nos postos de saúde em todo o país no primeiro semestre deste ano.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e05-brasil/governo-lula-joga-no-lixo-r175-bilhao-em-vacinas-vencidas)
E. . .cadê as “otoridades” comPeTentes?
Ora. . .ou estou viaJANJAndo ou estão esbanJANJAndo!
Olha lá, olha, olha lá! Que é isso “cumpanhêra”!
Cena 1:
“Fux manda governo impedir que beneficiários de programas sociais usem recursos em bets”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/fux-manda-governo-impedir-que-beneficiarios-de-programas-sociais-usem-recursos-em-bets.shtml)
Cena2:
“Gleisi critica Fux e diz que proibir bets só para pobres é “preconceituoso””
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2024/11/13/gleisi-critica-fux-e-diz-que-proibir-bets-so-para-pobres-e-preconceituoso.htm)
Atentem. . .
A preconceituosa lambisgóia das araucárias, chefe de “mentirinha da quadrilha PeTralha”, está distorcendo a realidade.
“Impedir que beneficiários de programas sociais usem recursos em bets’ é uma necessidade premente.
Os programas sociais não foram criados para esse fim.
Como todos nós sabemos, nem todos os pobres são beneficiados pelos programas sociais.
Portanto, estão livres para torrarem seu “dinheirinho” em “bets” se assim o quiserem.
Penso que essa desnorteada faz parte do grupelho que recebeu propinas das “bets” para atuarem livremente no Brasil.
Deu no que deu!
Qual será a capital catarinese no imaginário da equipe do Poder360?
“SC entrega relatório que dá ao Estado 490 hectares do Paraná”
(Poder360, 13/11/24)
A Secretaria do Planejamento de Santa Catarina entregou um relatório de revisão da área de divisa interestadual entre Santa Catarina e Paraná depois da descoberta de marcos históricos na região sul do Estado. A área de 5 quilômetros quadrados (490 hectares) fica perto dos municípios de Garuva (SC) e Guaratuba (PR), sul e norte dos Estados, respectivamente.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-brasil/sc-entrega-relatorio-que-da-ao-estado-490-hectares-do-parana/)
當然,是中國農業,不是佩特蘇拉諾!
Dāngrán, shì zhōngguó nóngyè, bùshì pèi tè sū lā nuò!
(Com certeza, o agro chinês, não o PeTezuelano!)
“Agro deve ser beneficiado em reunião de Lula com Xi, diz ministro”
(Poder360, 13/11/24)
O chefe de Estado da China, Xi Jinping, deverá comparecer a uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Cúpula de Líderes do G20, que será realizada na próxima semana no Rio de Janeiro. A expectativa é de que a conversa entre os líderes beneficie o agronegócio brasileiro, segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-agro/agro-deve-ser-beneficiado-em-reuniao-de-lula-com-xi-diz-ministro/)
Só pra PenTelhar. . .
Periga o títere, para agradar seu titeriteiro, aumentar a taxação do agro nacional!
. . .”O povo não quer lições de moral. Ele quer respeito. Enquanto a esquerda continuar acreditando que está acima do povo, continuará perdendo apoio.”. . .
“A esquerda elitista que não faz mea culpa por achar que o povo é burro”
(Madeleine Lacsko, O Antagonista, 12/11/24)
A esquerda brasileira vive um paradoxo. Apesar de afirmar que luta pelos interesses do povo, sua desconexão com as demandas reais da população se torna cada vez mais evidente. Trata-se de um desprezo disfarçado de virtude que só reforça a percepção de que o povo, para essa esquerda, é burro, manipulável e incapaz de entender o que é “melhor” para ele. Tudo sempre dito numa aura de superioridade moral.
A desconexão não começou agora, mas chegou ao ponto em que a própria esquerda parece não entender quem deveria representar. O trabalhador que se orgulha de sua fé, a mãe que tem satisfação em cuidar da casa ou o pai que valoriza o papel de provedor são, hoje, alvos de uma narrativa que insiste em ridicularizá-los. Para a nova militância, esses valores tradicionais são sinônimo de atraso, e discordar da cartilha progressista resulta em rótulos automáticos: fascista, racista, homofóbico. É a militância do cancelamento, feita por quem vive em bolhas onde o Brasil real só existe como objeto de discurso.
As urnas deram um sonoro recado à esquerda que acreditou em pautas identitárias. Alguns entenderam que é necessário voltar os olhos ao povo. Mas tomaram jeito? Não.
O caso recente da PEC da jornada 6×1 é emblemático. A pauta nasceu do desabafo de Rick Azzevedo, um jovem balconista de farmácia, que viralizou ao compartilhar sua exaustiva rotina de trabalho. A ideia, clara e concreta, tocou em um problema real enfrentado por milhares de trabalhadores. No entanto, a chance de reconexão foi engolida pelo marketing político. A proposta de reduzir a jornada semanal, apropriada por figuras da elite progressista, ignorou a essência do problema e transformou uma ideia prática em mais um discurso genérico.
Rick, com sua vivência autêntica, foi deixado à margem. Sua história, que deveria ser o centro do debate, virou moeda de troca foi ofuscada para fortalecer narrativas que pouco ou nada têm a ver com a realidade do trabalhador comum. O que poderia ter sido um movimento genuíno de mudança foi sequestrado por quem prefere posar para as câmeras e lacrar nas redes sociais.
Esse desprezo pelo povo é exatamente o que alimenta o ranço crescente contra a esquerda. Não é apenas uma questão de estratégia política, mas de percepção. Quando o povo percebe que está sendo tratado como massa de manobra, reage. Não adianta defender pautas que só fazem sentido dentro de bolhas universitárias ou redes sociais, enquanto o trabalhador vê sua realidade ignorada. É esse sentimento de abandono que explica, em parte, o afastamento progressivo da periferia e de outros setores populares.
A crise da esquerda não é apenas de comunicação, mas de propósito. O monopólio da virtude e a insistência em tratar o cidadão comum como alguém a ser “educado” colocam em xeque o que restou de sua relevância política. O povo não quer lições de moral. Ele quer respeito. Enquanto a esquerda continuar acreditando que está acima do povo, continuará perdendo apoio. E o mea culpa? Esse nunca virá.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/a-esquerda-elitista-que-nao-faz-mea-culpa-por-achar-que-o-povo-e-burro/)
E a direita?
Resumida a um inelegível!
E a terceira via?
Devorada pela traíra do PanTanal!
E as “otoridades”?
Ora. . .viaJANJAndo, pois ninguém é de ferro!
E os eleitores?
Como sempre, à espera do salvador da pátria!
E#xcelente e óbvias conclusões
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 13/11/24)
…o PT duvida, mas torce que Luiz Marinho (Trabalho) e Carlos Lupi (Previdência) honrem a ameaça de se demitir se houvesse cortes.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Na hora do “pegapacapá”, a dupla de porra loucas, em ritmo sertanejo, gemerá: lula, eu te amo!
Até quando vamos aturar esse tipo de desaforo, MeuBomJe!
“Congresso tem recesso informal até o dia 26”
A partir desta quinta-feira (14) já não há compromissos marcados para deputados federais e senadores no Congresso Nacional. A última sessão plenária do Senado foi realizada na quarta, assim como na Câmara dos Deputados. Com o ferido do Dia República, nesta sexta-feira (15), e os feriados do Dia da Consciência Negra ou Dia do Evangélico (no caso do DF), na próxima quarta-feira (20), a expectativa é que parlamentares só voltem à rotina de trabalho daqui a duas semanas, na terça-feira (26).
Fim do ano próximo
Os parlamentares bateram ponto em Brasília por apenas duas semanas, após o término da campanha eleitoral.
Menos de um mês
O recesso de fim de ano começa em 23 de dezembro, numa segunda-feira. Ou seja, o último dia de trabalho será na quinta anterior, dia 19.
Tiro final
Quase todas as comissões da Câmara dos Deputados têm reuniões ou audiências agendadas para esta quarta (13). Já nas próximas semanas…
(Coluna CH, DP, 13/11/24)
O texto abaixo não é de hoje. Porém. . .é atualíssimo!
“O seu voto te representa?”
(Circe Cunha e Manoel de Andrade-Mamfil, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 09/11/24)
Com a formação das diversas bancadas, da bala, do boi, da Bíblia e de outros grupos dentro do Congresso, um fenômeno vai aos poucos se instalando dentro do quadro político nacional. Trata-se de um lento e progressivo deslocamento do centro de gravidade política dos partidos para esses grupos. As legendas passam a ter seus espaços encolhidos, restando-lhes a função de chanceladoras das questões dentro do plenário.
O Colégio de Líderes, de certa forma, também contribui para o esvaziamento da função individual do parlamentar. Sem uma reforma política, digna do nome, e com os diversos remendos açodados feitos, o funcionamento dos partidos vai, aos poucos, perdendo sua ligação com as bases e os reais desejos dos eleitores, ao mesmo tempo em que, abastecidos com larga soma de recursos públicos, deixam de entender a realidade, voltando, cada vez mais, para os próprios interesses.
Estivessem, como acontece com as grandes democracias do planeta, preocupados com a participação de cada eleitor, arrecadando de cada um, níquel por níquel, prestando contas aos cidadãos dos gastos com campanhas enxutas e objetivas, os partidos poderiam, verdadeiramente, sentir, o quão árdua é a vida política. O que nos países desenvolvidos se chama de base política é justamente o mutirão formado por eleitores de determinado partido para, juntos, levarem a proposta daqueles líderes mais preparados para o cenário nacional.
A nababesca soma de recursos arrancadada compulsoriamente dos cidadãos, por meio de leis corporativistas para o custeio de fundos eleitorais e partidários, distorce o próprio sentido dos partidos transformando-os numa espécie de lojinhas onde tudo é negociado e onde elementos da compliance e da ética simplesmente inexistem. São essas distorções, vindas de todos os lados, que acabam gerando o que os cientistas políticos chamam de crise de representatividade.
Para complicar o que em si já é ininteligível, a multiplicidade de legendas sem proposta e de olho apenas nos fartos recursos corrompe a própria democracia, desgasta o sistema de representação e acaba por refletir nos outros Poderes, à medida que as funções características do Legislativo de fiscalização, nomeações, ratificações e outras ficam contaminadas.
Dessa forma, o exercício da democracia fica restrito aos conchavos, às negociações de bastidores e aos acordos longe do conhecimento do público. Existe, e ninguém em sã consciência pode negar, uma forte demanda do eleitorado por um ambiente mais transparente e ético dentro das legendas.
O impedimento, feito por medidas casuísticas e suspeitas, de fiscalizações e accountability dos milhões recebidos dos contribuintes faz dos partidos as instituições mais opacas e criticadas hoje pelos brasileiros. Como devem explicações apenas a si próprios, contando ainda com o beneplácito da Justiça Eleitoral e dos tribunais de contas, os partidos se alienaram da realidade que ocorre fora dos muros envidraçados do Congresso, passando a girar em torno apenas do próprio umbigo.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/o-seu-voto-te-representa/)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Sem uma reforma política, digna do nome, e com os diversos remendos açodados feitos, o funcionamento dos partidos vai, aos poucos, perdendo sua ligação com as bases e os reais desejos dos eleitores, ao mesmo tempo em que, abastecidos com larga soma de recursos públicos, deixam de entender a realidade, voltando, cada vez mais, para os próprios interesses.”
O Bedelhildo, antecipou:
Com esses parasitas, que cada vez mais criam mecanismos para dificultar a eleição de novos elementos e garantindo assim suas reeleições, “uma reforma política, digna do nome” só virá por imposição.
E o Chatildo. . .
E quem colocará o sincerro nas feras?
“Believe it … or not!”
“Ganhos reais”
(Camila Mattoso, Brasília Hoje, FSP, 12/11/24)
O governo Lula (PT) estima uma economia de cerca de R$11 bilhões entre 2025 e 2026 caso o presidente dê o sinal verde para a medida que limita o ganho real do salário mínimo à mesma correção do arcabouço (*). A conta considera um aumento acima da inflação de 2,5% no ano que vem, no limite permitido pela regra fiscal, e de 2% em 2026, em linha com a expansão prevista para o teto de despesas naquele ano.
Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB de dois anos antes. Com uma correção mais moderada do piso nos próximos dois anos, o ponto de partida para a atualização do valor nos períodos seguintes também ficaria menor, multiplicando a economia.
Reportagem de Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes (*) mostra que, conforme simulações internas do governo, seria possível uma redução potencial de R$ 22 bilhões nas despesas em quatro anos.
Lula ainda não bateu o martelo sobre a medida, que é delicada politicamente. Apesar disso, auxiliares do presidente avaliam que ela tem chance de avançar, já que ainda assegura a valorização do salário mínimo, só que em magnitude menor.
Entenda mais sobre o tema em três links:
A espera pelo anúncio
“Governo adia para próxima semana anúncio de corte de gastos e frustra Haddad”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/governo-adia-para-proxima-semana-anuncio-de-corte-de-gastos-e-frustra-haddad.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
O desempenho do PIB
“PIB do Brasil fecha 2023 com alta de 2,9%, mas fica estagnado no segundo semestre”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/03/pib-fecha-2023-com-alta-de-29-no-brasil.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
O estudo da equipe econômica
“Veja quais as medidas em estudo pela equipe econômica para cortar gastos”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/veja-quais-as-medidas-em-estudo-pela-equipe-economica-para-cortar-gastos.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(*) “Limitar ganho real do salário mínimo pode poupar R$ 11 bi até 2026, estima governo”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/limitar-ganho-real-do-salario-minimo-pode-poupar-r-11-bi-ate-2026-estima-governo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
“Lula vai estourar o orçamento ao som de maracatu?”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 12/11/24)
No mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pressionou o governo Lula (ao fundo na foto) por uma “política fiscal crível”, na ata em que detalhou a decisão de aumentar em 0,5 ponto a taxa básica de juros, o presidente da República achou por bem falar em gastar.
Enquanto seus ministros se engalfinham para decidir quem vai cortar menos gastos no pacote que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promete apresentar desde a semana passada, o petista participou da cerimônia de sanção do projeto de lei que institui o Dia Nacional do Maracatu.
“É importante que vocês também cobrem do governo, cobre. Eu vejo muitas festas e muitas coisas do governo, que a gente gasta muito dinheiro para financiar artistas, e a gente nunca viu gastar dinheiro para financiar o maracatu”, discursou o Lula.
“A gente vai ter que arrumar dinheiro”
O petista prosseguiu:
“Eu sou presidente há 10 anos. Eu nunca vi uma festa de maracatu aqui em Brasília. Em toda da recepção que a gente fez, a gente nunca convidou maracatu. Você convida outros artistas. Alguma vez eu tentei trazer aqui… Uma vez eu tentei trazer aqui os grupos de Pernambuco de dança. E a gente não consegue, porque não tem patrocinador na sua cidade. Fica confinado no seu bairro, fica confinado no seu mundinho. porque não tem dinheiro para isso.”
Lula finalizou se dirigindo à ministra da Cultura, Margareth Menezes, com uma promessa de gastar mais, como de costume: “Agora, querida Margareth, a gente vai ter que arrumar dinheiro”.
Sobrou até para a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, autora do projeto de lei da homenagem quando deputada federal, que participou da cerimônia com o relator da proposta, senador Humberto Costa (PT-PE), o pedido de algum dinheiro para financiar apresentações de maracatu.
Lula também não deixou de mencionar a necessidade de as empresas públicas, que atingiram déficit recorde em seu governo, participarem desse financiamento.
Alckmin garante
Mais cedo, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, falou em Baku, no Azerbaijão, onde participa da COP29, para garantir que o governo vai honrar as promessas de responsabilidade fiscal.
“Eu participei da reunião na semana passada, na sexta-feira. Reunião muito proveitosa, e o presidente Lula deixou claro que cumprirá rigorosamente o arcabouço fiscal: ou seja, déficit primário zero. A questão do arcabouço fiscal é compromisso do governo”, disse Alckmin.
O maracatu merece todas as homenagens, mas é preciso estar muito fora da realidade do próprio governo e das suas responsabilidades e compromissos para falar em gasto exatamente no momento em que se discute um pacote de cortes para sinalizar o mínimo de responsabilidade fiscal.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-vai-estourar-o-orcamento-ao-som-de-maracatu/)
. . .
“O bico do beija-flor beija a flor, beija a flor
E toda fauna-flora grita de amor
Quem segura o porta-estandarte tem a arte, tem a arte
E aqui passa com raça, eletrônico, o Maracatu atômico”
. . .
(Jorge Mautner e Nelson Jacobina)
https://www.youtube.com/watch?v=0ocevnfp0vU
É claro, né “CUmpanhêrus”! Com a queda no “banhêru”, estou impossibilitado de viaJANJAr e aparecer na mídia solucionando os “poblemas” do mundo!
“Quanto mais fala e menos faz, mais Lula cai nas pesquisas”
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 12/11/24)
A mais recente pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 12, mostrou que a avaliação positiva do governo Lula caiu 7,5 pontos percentuais em 2024, recuando de 43% em janeiro deste ano para 35,5% agora em novembro. Por outro lado, a avaliação negativa subiu de 28% para 30,8%. No começo do ano, eram 28%. Perguntados sobre o desempenho pessoal do presidente, 49,7% dos entrevistados disseram aprovar e 45,7% não aprovam.
O resultado caminha na mesma direção do encontrado pela Quaest, em outubro passado, que também captou queda na aprovação do chefão petista e crescimento da desaprovação. Os números do instituto mineiro mostraram que 51% dos pesquisados aprovavam o governo, enquanto 45% desaprovavam, ante 54% e 43%, respectivamente, em julho passado, ratificando a tendência capturada também pelo Ipec, em setembro deste ano.
O fato é que este governo – e isso começa a ser cada vez mais compreendido por parcela significativa da população – fala muito e faz pouco. E o pouco que faz não vem trazendo benefícios concretos à maioria dos brasileiros, a despeito dos números positivos de desemprego e mesmo de inflação, ainda que com a subida recente do IPCA, projetando uma taxa anual, no fim de 2024, um pouco acima do teto da meta.
Más escolhas
Outro possível motivo para a queda da aprovação do governo, e do desempenho pessoal de Lula, é sua diuturna verborragia na contramão do minimamente razoável. Ao seu opor, por exemplo, de forma agressiva contra o legítimo direito de defesa de Israel contra os terroristas do Hamas e do Hezbollah, Lula traz para si o ônus de seu alinhamento com o Irã e, pior, seu distanciamento das democracias desenvolvidas do ocidente.
Outros posicionamentos contrários ao bom senso comum, como apoiar Vladimir Putin e sua tirania contra a Ucrânia e se recusar a condenar o golpe eleitoral de Maduro na Venezuela – ainda que nos últimos dias venha tentando se desvincular da fraude que, sim, anteriormente ratificou – provavelmente têm influenciado negativamente sua imagem e de seu governo junto ao eleitorado, sobretudo os não convertidos aos extremos.
Nesta semana, o presidente voltou a atacar o “mercado”, dizendo que “Irei vencê-lo mais uma vez“, como se de fato houvesse uma guerra. Lula faria melhor se atacasse o prejuízo recorde das estatais ou mesmo o rombo da previdência, que sugam o dinheiro que deveria seguir para a melhora do dia a dia dos brasileiros. Eis o real motivo para os maus números das pesquisas. O remédio? Falar menos e fazer mais, mas aí não seria Lula, a “alma mais honesta deff paíff “.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/quanto-mais-fala-e-menos-faz-mais-lula-cai-nas-pesquisas/)
Então. . . a nossa bela e Santa Catarina “ganharia” mais 4 inúteis!
“CCJ pauta proposta que altera número de deputados por estado’
(Mael Vale, Diário do Poder, 12/11/24)
Tramita na Câmara o Projeto de Lei Complementar que tem como objetivo mudar a distribuição das vagas para deputado por estado e o Distrito Federal a partir de 2027, com base no Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A proposta que está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa, em regime de prioridade, não altera o número total de deputados (513) nem o número mínimo e máximo por estado (8 e 70), mas sim redistribui as vagas entre os estados.
Com o texto de autoria do deputado federal Pezenti (MDB-SC), Pará e Santa Catarina são os estados que mais ganhariam deputados federais, com quatro cada. Veja abaixo como ficariam as mudanças:
Acre – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Alagoas – número de deputados atuais: 9; com a proposta: perde um parlamentar e fica com 8;
Amazonas – número de deputados atuais: 8; com a proposta: ganha dois parlamentares e fica com 10;
Amapá – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Bahia – número de deputados atuais: 39; com a proposta: perde dois parlamentares e fica com 37;
Ceará – número de deputados atuais: 22; com a proposta: ganha um parlamentar e fica com 23;
Distrito Federal – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Espírito Santo – número de deputados atuais: 10; com a proposta: continua com 10;
Goiás – número de deputados atuais: 17; com a proposta: ganha um parlamentar e fica com 18;
Maranhão – número de deputados atuais: 18; com a proposta: continua com 18;
Minas Gerais – número de deputados atuais: 53; com a proposta: ganha um parlamentar e fica com 54;
Mato Grosso do Sul – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Mato Grosso – número de deputados atuais: 8; com a proposta: ganha um parlamentar e fica com 9;
Pará – número de deputados atuais: 17; com a proposta: ganha quatro parlamentares e fica com 21;
Paraíba – número de deputados atuais: 12; com a proposta: perde dois parlamentares e fica com 10;
Pernambuco – número de deputados atuais: 25; com a proposta: perde um parlamentar e fica com 24;
Piauí – número de deputados atuais: 10; com a proposta: perde dois parlamentares e fica com 8;
Paraná – número de deputados atuais: 30; com a proposta: continua com 30;
Rio de Janeiro – número de deputados atuais: 46; com a proposta: perde quatro parlamentares e fica com 42;
Rio Grande do Norte – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Rondônia – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Roraima – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
Rio Grande do Sul – número de deputados atuais: 31; com a proposta: perde dois parlamentares e fica com 29;
Santa Catarina – número de deputados atuais: 16; com a proposta: ganha quatro parlamentares e fica com 20;
Sergipe – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8;
São Paulo – número de deputados atuais: 70; com a proposta: continua com 70;
Tocantins – número de deputados atuais: 8; com a proposta: continua com 8.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e01-brasil/proposta-quer-mudar-numero-de-deputados-por-estado-veja-como-fica)
Estaria o portal da Câmara defasado?
Penso que se trata do Projeto de Lei Complementar – PLP 146/2024:
(https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2477030&filename=PLP%20146/2024)
De autoria do Deputado Federal Leonardo Gadelha – PODE/PB:`
(https://www.camara.leg.br/deputados/122195/biografia)
No perfil do citado parlamenar catarinense, não consta tal proposta.
(https://www.camara.leg.br/busca-portal?contextoBusca=BuscaProposicoes&pagina=1&order=data&abaEspecifica=true&filtros=%5B%7B%22descricaoProposicao%22%3A%22Projeto%20de%20Lei%20Complementar%22%7D%5D&q=autores.ideCadastro%3A%20161440%20AND%20dataApresentacao%3A%5B2024-01-01%20TO%202024-12-31%5D)
E nós, burros de cargas, esperamos que o governico de lula, janja & a$$ociado$ convertam os gastos em investimentos!
“Em ata, BC diz esperar desaceleração no ritmo de gastos públicos”
(Hamilton Ferrari, Poder360, 12/11/24)
Na ata do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC (Banco Central) disse que incorpora em seus cenários uma desaceleração no ritmo de crescimento dos gastos públicos ao longo do tempo. Afirmou que a redução estrutural da trajetória das despesas pode ser indutora de “crescimento econômico no médio prazo”.
A ata foi divulgada nesta 3ª feira (12.nov.2024), referente a reunião do BC que decidiu na 4ª feira (6.nov) elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual. A taxa básica de juros passou de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão dos diretores da autoridade monetária foi unânime. É a 2ª vez que a autoridade aumenta o indicador em 2024 –com a diferença de que houve uma aceleração em relação ao patamar de incremento.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/em-ata-bc-diz-esperar-desaceleracao-no-ritmo-de-gastos-publicos/)
Ooops. . .esclarecendo!
Converter os gastos públicos em investimento públicos, bem entendido!
Pois converter gastos públicos em investimentos pessoais é o que mais fazem!
Se o supremo “faveco didi”, à mando da corja vermelha, não proibir sua circulação. . .
“Livro ‘Uma Breve Teoria do Poder’, de Ives Gandra, ganha prefácio de Michel Temer”
(Mônica Bergamo, FSP, 11/11/24)
O livro “Uma Breve Teoria do Poder”, do advogado e professor Ives Gandra da Silva Martins, ganha nova impressão da 4ª edição. Desta vez, o prefácio é assinado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).
Na obra, ele defende que, em todos os momentos da história, os detentores do poder se preocuparam mais com a manutenção de suas posições do que em prestar um serviço à população.
“Embora a obra seja pautada pela história, não deixa de fazer considerações filosóficas e não se abstém de, ao final, tratar do equilíbrio de poderes, que tem sido uma das preocupações mais intensas e muito versadas pelo autor em numerosas palestras e entrevistas que vem dando ao longo do tempo”, escreve Temer no prefácio.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/livro-uma-breve-teoria-do-poder-de-ives-gandra-ganha-prefacio-de-michel-temer.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)
E a desumildade reside em que não são investimentos públicos! São gastos públicos, mesmo! Desperdícios. . .
“Sob Lula, receita líquida recorde não supera alta de gasto público”
(Hamilton Ferrari, Poder360, 12/11/24)
A receita líquida recorde não tem sido suficiente para superar as despesas totais do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os gastos públicos federais (excluindo os pagamentos de juros) aumentaram R$ 101,4 bilhões de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2023. Já a receita líquida cresceu R$ 94,2 bilhões no mesmo intervalo de tempo.
Os dados são do Tesouro Nacional e foram corrigidos pela inflação. A receita líquida do governo exclui as transferências que são feitas aos Estados e municípios. É utilizada para calcular o resultado primário do governo.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/sob-lula-receita-liquida-recorde-nao-supera-alta-de-gasto-publico/)
É a superada e recorrente tática dos pelegos!
“. . .É marketing político: apresenta-se algo exagerado, sem debate, e quando vierem as críticas, a narrativa já está pronta: “só queríamos ajudar os trabalhadores, mas fomos atacados, mas os bolsonaristas são contra”. No meio disso tudo, a pauta real, o sofrimento de quem trabalha 6×1, vira moeda de troca para ganho político.”. . .
“Não existe PEC para acabar com a jornada de 6×1, o texto diz outra coisa. Entenda.”
(Madeleine Lacsko, O Antagonista, 11/11/24)
A internet está debatendo de forma acalorada uma PEC da deputada Érika Hilton que teria a finalidade de acabar com a jornada 6×1, em que a semana de trabalho CLT tem 6 dias com uma folga. Mas não há nada na PEC dela falando sobre isso. O que o texto propõe é algo completamente diferente: obrigar a semana de quatro dias, com três de folga, e reduzir a jornada semanal de 44 horas para um máximo 36 horas. Isso não tem nada a ver com a escala 6×1.
Confira o texto completo:
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° ____, DE 2024
(Da Sra. Erika Hilton)
Dá nova redação ao inciso XIII, do artigo 7° da Constituição Federal para dispor sobre a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana no Brasil.
As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3° do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1° O inciso XIII do art. 7° passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 7°
…
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;” (NR)
Art. 2° Esta Emenda Constitucional entra em vigor 360 dias após a data de sua publicação.
É possível fazer um rocambole de desonestidade intelectual e dizer que, ao reduzir a semana para 4 dias, some a de 6 dias. Mas são discussões completamente diferentes. Uma é válida e fala da qualidade de vida dos trabalhadores que folgam só um dia por semana. Ela poderia avançar bastante. A outra é uma pauta copiada dos países desenvolvidos, aqueles colonialistes eurocêntriques de quem a esquerda identitária finge ter ódio.
Então, de onde veio esse ruído?
Começa com Rick Azzevedo, um ex-balconista de farmácia que viralizou no TikTok ao desabafar sobre sua exaustiva rotina de trabalho no dia 23 de setembro de 2023. Ele tinha um perfil pequeno dedicado a divas pop. Em uma folga, recebeu um telefonema da supervisora pedindo para entrar mais cedo no dia seguinte, o que reduziu ainda mais seu intervalo. Resolveu desabafar. Desligou o celular para trabalhar e, ao final do expediente, já tinha viralizado.
A dor dele ressoou em milhares de brasileiros que já enfrentaram ou enfrentam a escala 6×1. Rick chegou a quase 900 mil seguidores e virou uma potência eleitoral. Saiu candidato a vereador pelo PSOL do Rio de Janeiro e foi o que recebeu menos dinheiro do partido para a campanha. Acabou sendo o mais votado da legenda, mesmo com a falta de apoio.
O problema é que o mérito da ideia não foi reconhecido. Rick, com sua história de vida e conexão genuína com o trabalhador comum, foi o responsável por dar visibilidade ao debate sobre o 6×1. Mas, em vez de dar crédito a quem merece, setores da esquerda preferiram distorcer a história para encaixar nas suas pautas. A PEC da Érika Hilton, por exemplo, foi vendida como uma resposta à jornada 6×1, quando na verdade traz uma proposta inviável: a semana de quatro dias obrigatória.
Essa confusão ilustra dois problemas graves. Primeiro, a incapacidade da esquerda de valorizar quem realmente vem da periferia e traz ideias concretas. Em vez disso, prefere investir em discursos de “guerrilha imaginária”, onde tudo é embalado por identitarismo e lacração vazia. Segundo, o desprezo por qualquer debate sério. A proposta de Érika não foi amplamente discutida nem com a população nem com os setores que seriam impactados. No lugar de diálogo, escolhem a polarização: quem questiona a PEC é automaticamente rotulado como “escravocrata” ou “inimigo do povo”.
E é claro que uma proposta dessas não tem chance de passar. Mas, nesse jogo, a viabilidade não é o ponto. É marketing político: apresenta-se algo exagerado, sem debate, e quando vierem as críticas, a narrativa já está pronta: “só queríamos ajudar os trabalhadores, mas fomos atacados, mas os bolsonaristas são contra”. No meio disso tudo, a pauta real, o sofrimento de quem trabalha 6×1, vira moeda de troca para ganho político.
Rick Azzevedo foi a voz que trouxe o tema ao debate nacional, mas o mérito dele foi engolido. Enquanto isso, a PEC da deputada nem resolve o problema real nem é viável, mas ocupa o espaço como se fosse uma bandeira séria. A esquerda precisa entender que, sem reconhecer o mérito de quem realmente trabalha e luta, continuará perdendo relevância e apoio popular.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/nao-existe-pec-para-acabar-com-a-jornada-de-6×1-o-texto-diz-outra-coisa-entenda/)
Porém, moralmente, infinitamente maior do que o atual mandante, indicado pelo SuTriFe!
“Tiquinho de presidente”
Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após a derrubada de João Goulart, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos.
Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas.
– “Cadê o homem, o Castelo?”
Um baixinho se apresentou:
– “Sou eu.”
Padre Godinho se apresentou e foi embora.
E cutucou o amigo, referindo-se ao ao presidente:
– “Só isso?”
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 12/11/24)
Livro de cabeceira!
“Prefeitos e prefeitas”
Será lançado no dia 20 o livro “Prefeitos, Prefeitas e seus Desafios”, do gestor público Saulo Monteiro, na Livraria Drummond, em São Paulo, espécie de manual para os novos prefeitos, da formação da equipe à influência de parentes, limitações de recursos e pressões políticas.
(Coluna CH, DP, 12/11/24)
Só pra PenTelhar. . .
Periga a corja vermelha, que já rasgou a Constituição, mandar o supremo “faveco didi” proibir a obra de circular, pois o título está “politicamente incorreto”!
O certo deveria ser “Prefeitas e Prefeitos e seus desafios”.
Ou ainda que deveria ser em linguagem neutre: “Prefeites e seus desafies”
Parafraseando Gonçalves Dias em sua imortal “Canção do Exílio”: as togas que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá!
“Panamá julga ex-presidentes acusados na Lava Jato”
(Coluna CH, DP, 12/11/24)
O Brasil vive a expectativa de um novo vexame internacional. Enquanto os brasileiros convivem com a rotina de descondenação de políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores enrolados em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, outros países punem seus ladrões denunciados pela Lava Jato. Nesta quarta-feira (13), o Panamá irá julgar dois ex-presidentes do país, Ricardo Martinelli e Juan Carlos Varela, e mais 34 acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Suborno onipresente
As acusações na justiça panamenha se referem a negócios envolvendo a brasileira Odebrecht, empreiteira que mudou de nome após o escândalo.
Peru não perdoa
Recentemente, o Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a 22 anos de prisão por crimes denunciados na versão peruana da Lava Jato.
Cadeia nos EUA
Nos Estados Unidos já são vários os condenados que cumprem pena por crimes denunciados na Lava Jato, operação desmantelada no Brasil.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/custos-do-stf-rivalizam-com-a-realeza-britanica)
A suprema tunga da toga!
“Gastos do STF rivalizam com os custos da realeza britânica”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 12/11/24)
Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.
Retorno gera retorno
A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.
Sem comparação
O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras).
Outro Estado
Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.
Só segurança
Se forem considerados os gastos com a segurança da realeza, é preciso somar 150 milhões de libras anuais do orçamento da Família Real.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/custos-do-stf-rivalizam-com-a-realeza-britanica)
Só pra SuTriFar. . .
Já passou da hora de substituirem as horriPilanTes togas pretas por togas douradas e cravejadas de diamantes!
“Equilibristas”
(Camila Mattoso, Brasília Hoje, FSP, 11/11/24)
Favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) tem pela frente o desafio de, mais uma vez, tentar agradar a gregos e troianos.
O debate sobre a regulação de redes sociais já é fonte de estresse na aliança (1) em torno de seu nome, que conta com o apoio do governista PT e do oposicionista PL.
A sigla de Lula elencou o tema como uma das pautas prioritárias apresentadas a Motta. Já o partido de Bolsonaro quer o contrário, que o PL das Fake News não seja levado ao plenário.
Motta tem afirmado que não se comprometeu com nenhuma posição, mas, no final das contas, vai ter que optar por uma delas. Até agora ele tem apoio formal de cerca de 75% dos 513 deputados.
O imbróglio em torno do PL das Fake News se soma ao do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, em que Lira e Motta também se equilibram já há algum tempo na dificílima tarefa de tentar agradar tanto oposição (a favor da anistia) como governo (contra).
Entenda mais sobre o tema em três links:
As prioridades do PL
“Deputados do PL entregam lista de pautas prioritárias a Hugo Motta com PL da Anistia e PEC das Drogas”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/brasilia-hoje/2024/10/deputados-do-pl-entregam-lista-de-pautas-prioritaria-a-hugo-motta-com-pl-da-anistia-e-pec-das-drogas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
O enterro do PL das Fake News
“Lira atrasa instalação de grupo sobre fake news, e assunto trava na Câmara”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/lira-atrasa-instalacao-de-grupo-sobre-fake-news-e-assunto-trava-na-camara.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
O desgaste de Marcos Pereira
“Candidatos a suceder Lira enfrentam resistências na Câmara e geram indefinição”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/05/candidatos-a-suceder-lira-enfrentam-resistencias-na-camara-e-geram-indefinicao.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(1) “Regulação das redes sociais opõe PL de Bolsonaro a PT de Lula em aliança de Hugo Motta”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/regulacao-das-redes-sociais-opoe-pl-de-bolsonaro-e-pt-de-lula-em-alianca-de-hugo-motta.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
100 comentários. . .
“. . . Cálculo considera dias em que congressistas foram “obrigados” a participar em 2024. . .”
“Deputados tiveram que trabalhar, em média, 1 dia e meio por semana”
(Naomi Matsui, Poder360, 11/11/24)
Levantamento do Poder360 mostra que, em 2024, os deputados federais tiveram de trabalhar em só 67 dias dos 315 completos até esta 2ª feira (11.nov.2024). Daria uma média de 1,5 dia por semana do ano.
O jornal digital considerou apenas os dias em que todos os 513 congressistas da Casa tiveram sessões deliberativas (com votações), em que são obrigados a participar, sob risco de terem descontos em seus salários. Não leva em conta as sessões com homenagens, em que não são obrigados a ir, ou dias só com comissões, quando só os integrantes comparecem.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-congresso/deputados-tiveram-de-trabalhar-so-em-67-dias-em-2024/)
Ou o Brasil acaba com os ParasiTas ou os ParasiTas acabarão com o Brasil!
Eis que surge o dono do SuTriFe!
. . .”Eu não tenho o direito de ficar questionando a Suprema Corte de outro país, porque eu não quero que nenhum país questione a minha Suprema Corte. . .”
“Lula sobre amigo ditador: ‘Maduro é um problema da Venezuela, não do Brasil’”
(Claudinei Abreu, Diário do Poder, 11/11/24)
O presidente Lula (PT) declarou em entrevista nesta segunda-feira (11) que o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, não é um problema do Brasil e sim do vizinho sul-americano.
“Eu acho que o maduro é um problema da Venezuela, não é um problema do Brasil”, afirmou o presidente.
O petista aproveitou para comentar sobre a nota brasileira, feita em conjunto com a Colômbia, onde ambos os países citam a “inquietação de não ter uma prova do resultado eleitoral”.
“Ele [Maduro] deveria ter mandado a nota para o Conselho Nacional Eleitoral que foi criado por ele próprio, ele não mostrou, foi direto para a Suprema Corte”, afirmou Lula em entrevista à Rede TV.
Lula também afirmou na ocasião que não questionou a Suprema Corte venezuelana pois não quer que nenhuma outra nação questione a Suprema Corte do Brasil, mesmo quando ela comete um erro.
“Eu não tenho o direito de ficar questionando a Suprema Corte de outro país, porque eu não quero que nenhum país questione a minha Suprema Corte, mesmo quando ela erra, mesmo quando ela faz como fez comigo, de não deixar eu ser candidato (à presidência) em 2018”.
O petista finalizou a entrevista desejando uma vida digna ao povo venezuelano, ao mesmo tempo que tenta se afastar ao máximo dos recentes acontecimentos no país vizinho.
“Eu quero que a Venezuela viva bem, que eles cuidem do povo com dignidade, sabe, e eu vou cuidar do Brasil, o Maduro cuida dele, o povo venezuelano cuida do Maduro, eu cuido do Brasil e vamos seguir em frente”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e05-brasil/lula-sobre-amigo-ditador-maduro-e-um-problema-da-venezuela-nao-do-brasil)
E. . .oficialmente, ainda não assinam baPTista. . .
. . .”Dinheirama foi paga a escritório de advocacia dos filhos de Sideni Pimentel e do deputado Júnior Mochi.”. . .
“Irmãos Batista pagaram R$20,8 milhões a filho de desembargador afastado no MS”
(Redação DP, 11/11/24)
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo J&F e da JBS, personagens conhecidos no noticiário policial, pagaram R$20,8 milhões ao advogado Rodrigo Pimentel, filho de Sideni Soncini Pimentel, desembargador afastado do Tribunal de Justiça do Mato Grosso por suspeita de venda de sentenças. O advogado foi alvo de busca e apreensão em três endereços durante a operação Ultima Ratio, da Polícia Federal, deflagrada no dia 24 passado.
De acordo com reportagem do jornal Correio do Estado, a montanha de dinheiro (exatamente R$20.857.199,71 ) foi paga durante o curto período de nove meses, de dezembro 2022 a agosto de 2023.
De acordo com a PF, os valores podem ser maiores, pois esse valor é referente apenas ao período em que ocorreu a quebra do sigilo bancário do escritório Pimentel & Mochii Advogados Associados. Um dos sócios de Rodrigo Pimentel é Lucas Mochi, filho do deputado estadual Junior Mochi (MDB), já em seu quarto mandato na Assembleia Legislativa.
Deputado enrolado
Conforme a Polícia Federal, o advogado filho do desembargador afastado também é sócio do próprio deputado na empresa B&B Representação, Soluções Medicas e Diagnósticas Ltda, que possui o mesmo endereço do escritório”. A empresa, embora receba uma série de transferências bancárias, não tem um único funcionário, destaca a PF.
O relatório da PF destaca que “considerando que a JBS já esteve envolvida em esquema de corrupção conhecido nacionalmente, inclusive com pagamentos para autoridades de Mato Grosso do Sul, os altos valores das citadas transferências para o escritório de Rodrigo Pimentel em curto período e as suspeitas de envolvimento dele em esquema criminoso, o prosseguimento das investigações poderá esclarecer se há algum crime relacionado a tais pagamentos milionários”.
Dinheiro saiu da JBS
Nos nove meses, foram seis transferências bancárias e todos saíram do frigorífico JBS, que tem duas unidades em Campo Grande e uma em Naviraí. Os irmãos Batista, porém, tem outras duas grandes empresas no Estado.
Em Três Lagoas os Batista são acionistas majoritários da fábrica de celulose Eldorado e disputam com a Paper Excellence, da Indonésia, o controle da empresa que produz 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano e que obteve lucro líquido de R$ 395 milhões somente no terceiro trimestre de 2024.
Além disso, a dupla também é proprietária da principal empresa de mineração em Corumbá.
Ultima Ratio
Rodrigo Pimentel e a irmã, Renata viraram alvos da investigação da Polícia Federal por supostas negociações de sentenças judiciais envolvendo o pai, Sideni Soncini Pimentel, e o desembargador Vladimir Abreu. O sócio de Rodrigo no Escritório, Lucas Mochi, não aparece como alvo das investigações da Ultima Ratio.
Rodrigo e os filhos de Vladimir têm escritório no mesmo endereço e, segundo a PF, Vladimir atuou em pelo menos seis ações em que Rodrigo Pimentel era advogado.
A investigação considera que há “indícios da existência de associação criminosa entre as citadas pessoas, no sentido de que as decisões dos referidos desembargadores beneficiem a atuação profissional de seus filhos advogados, possivelmente de forma cruzada entre as famílias, apontando que estes sejam seus operadores na venda de decisões”.
Em nota enviada a veículos de comunicação, a JBS negou relação entre o dinheiro e atos de corrupção: “O escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados já atuou em diversas ações da empresa relacionadas a inúmeros temas e recebeu honorários por isso, como qualquer outro escritório que atue em defesa da JBS”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/justica/ttc-justica/irmaos-batista-pagaram-r208-milhoes-a-filho-de-desembargador-afastado-no-ms)
. . .mas. . . o “modus operandi” é o mesmo dos PeTralhas!
Enquanto isso, em decisão monocrática, o ministro do STF, indicado por Lula por ter sido advogado do PT, Dias Tofolli, isenta a mesma turma de pagar a condenação bilionária dos irmãos e empresa aos brasileiros como parte da punição da particxipação ativa na Lava Jato. O Judiciário como parte do desbalanceamento entre os poderosos e os que precisam apenas da lei que seja cumprida, como sempre é exigida deles em qualquer julgamento comum
“Medo mineiro”
O senador Milton Campos, da antiga UDN mineira, não era conhecido apenas pela honestidade. Também era conhecido o seu cuidado excessivo, para não dizer medo, nas viagens aéreas.
Uma vez, voando de Belo Horizonte para Brasília, ao passar por turbulência preocupante, ele levou a mão à garganta e ficou pálido.
A aeromoça, gentil, perguntou:
– “O senhor está com falta de ar?”
Milton Campos respondeu amavelmente:
– “Não, minha filha. É falta de terra mesmo.”
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 11/11/24)
“Pergunta na lógica”
(Coluna CH, DP, 11/11/24)
O Brasil deve se preparar para o êxodo de americanos fugindo da “ditadura Trump” e em busca da “proteção da CLT”?
“Resposta mais lógica”
(Matutildo, aqui e agora)
O paraíso da corja vermelha, CUba, que se prepare!
Orgulhosamente, Brusquense!
“Havan, um sucesso”
Luciano Hang, o “veio da Havan”, é só alegria. Seu grupo cresceu 26,3% no terceiro trimestre deste ano. Nos nove primeiros meses de 2024, a receita operacional bruta da Havan superou os R$11 bilhões.
(Coluna CH, DP, 11/11/24)
Porém, todo cuidado é pouco com “oszóiudos” da corja vermelha!
Está difícil de achar o menos ruim!
“Cabo eleitoral”
O senador Jaques Wagner (BA) faz lobby por Edinho Silva, prefeito de Araraquara (SP), para a presidência do PT. Gleisi Hoffmann, humilhada pelo desempenho pífio do PT nas eleições municipais, inclusive no Paraná, seu Estado, tenta empurrar José “dólares na cueca” Guimarães.
(Coluna CH, DP, 11/11/24)
Só pra PenTelhar. . .
No fundo, no fundo, a “lambisgóia das araucárias” gostaria emplacar na presidência da quadrilha o seu “love”, vulgo “lindinho da dilmaracutaia”!
A “caravana do retrocesso” está perdidamente, perdida e. . .
“Atraso do corte de gastos enfraquece Haddad”
Fernando Haddad (Fazenda) engoliu mais uma derrota, após atrasar o suposto plano de corte de gastos do governo. Forçado a cancelar seus planos para viajar à Europa, o ministro virou alvo de ameaças de ministros como Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho), que prometem se demitir caso os cortes em suas áreas sejam concretizados. Mas Haddad não acredita na lorota da dupla de colegas: considera-os vaidosos demais para abrirem mão das boquinhas e suas vantagens.
“Mercado desconfia”
Ministra “sem lugar de fala”, Simone Tebet (Planejamento) prometeu, sem poder, que os cortes sairiam após as eleições. Até agora, nada.
“Derrota do governo”
Haddad tem sofrido derrotas sucessivas na Fazenda. Tentou emplacar a reoneração da folha e perdeu cinco vezes no Congresso Nacional.
“É refresco”
A inabilidade de Haddad na hora de “cortar na própria carne” não lembra em nada o ágil Taxadd que criou o imposto das blusinhas importadas.
(Coluna CH, Diário do Poder, 11/11/24)
. . .já, já baterá no subsolo do fundo do poço!
. . .”Presidente do PT, Gleisi Hoffmann reclama das cobranças ao governo Lula por ajuste fiscal, omitindo que foi o próprio governo Lula que prometeu ser responsável desta vez.”. . .
“A proposta é salvar o PT às custas do Brasil?”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 11/11/24)
As urnas deram algumas recados ao PT nas eleições municipais deste ano, mas a presidente nacional do partido dá a entender, a cada manifestação pública, que não entendeu nenhum deles.
Em protesto contra editoriais dos maiores jornais do Brasil, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR, à esquerda na foto) disse no domingo, 10, que eles “refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem”.
Uma pausa antes de seguir reproduzindo o que disse a presidente do PT em postagem no X: não foram os “donos da mídia” que prometeram “os chamados ajustes fiscais”, mas o próprio governo Lula (à direita na foto)— não por que o presidente queira ou goste da ideia, mas porque o país precisa disso, assim como seu governo, caso ele pretenda chegar ao fim do mandato.
“Invertem a equação”
Segundo Gleisi, “eles”, os tais donos da mídia, “esperam impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores, da saúde e da educação, que podem até combinar com o neoliberalismo frenético do governo passado, mas não com o governo que foi eleito para reconstruir o país”.
A presidente do PT seguiu: “Invertem a equação da economia real, que pede mais crédito e investimentos para continuar crescendo, e ameaçam com mais juros e mais especulação com o câmbio, como se isso fosse trazer o tal equilíbrio fiscal e reduzir a inflação”.
Ela finaliza dizendo que “Lula age muito bem, com cautela e muita responsabilidade, resistindo às pressões descabidas dos mercados e de seus porta-vozes na mídia”.
O mundo real
Na verdade, quem inverte a equação é Gleisi. Os trabalhadores e aposentados que ela alega proteger são os mais prejudicados pela irresponsabilidade fiscal do governo, que eleva os preços no país e obriga o Banco Central a aumentar a taxa básica de juros, desacelerando a economia.
O objetivo de Gleisi e de Lula não é proteger aposentados e trabalhadores, mas o próprio governo Lula e o PT, que não estão dispostos a sacrificar um voto sequer — e eles têm cada vez menos — em nome das reformas pelas quais o país precisa passar para a vida dos brasileiros melhorar.
Talvez em outras épocas o discurso de Gleisi encontrasse reverberação fora das hostes petistas, mas hoje o PT já é reconhecido como irresponsável, e tem pouco a se beneficiar repetindo a mesma ladainha contra o neoliberalismo — até porque o governo Lula simplesmente não tem mais de onde tirar para gastar sem prejudicar ainda mais suas próprias perspectivas de poder.
Os rumos do PT
Logo após a eleição municipal, enquanto alguns petistas — entre eles Edinho Silva, provável sucessor de Gleisi no comando do partido — ensaiavam alguma autocrítica, a líder do PT remoía o discurso que não funcionou, de que o Brasil foi vítima, mais uma vez, de uma “ofensiva da extrema direita”.
Ela repetiu o diagnóstico após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, e se incomodou, nesta semana, ao ser confrontada com o fato de que suas críticas públicas ao aumento da taxa básica de juros não podem mais ser dirigidas a Roberto Campos Neto, porque acertam inevitavelmente a equipe econômica do governo Lula.
Seria ingenuidade imaginar que Gleisi age e fala sem a anuência de Lula. Essa é a mensagem que o partido quer passar, mas, ao contrário do que eles imaginam, boa parte dos brasileiros já entendeu que o discurso de defesa dos fracos e oprimidos não passa de uma tentativa de defender o que restou do próprio PT, e às custas dos fracos e oprimidos do Brasil.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/a-proposta-e-salvar-o-pt-as-custas-do-brasil/)
Só pra PenTelhar. . .
Já imaginaram uma trambiqueira dessas no TCU?
Vai humilhar os trambiqueiros que já existem lá!
Carái, véi! Puxem o torçal da toga, rápido!
“. . .A dificuldade de punir os crimes de um confrade do poder revela que o Supremo demora a se dar conta de que não está julgando Collor, mas a si mesmo.”. . .
“STF condena-se à execração ao adiar prisão de Fernando Collor”
(Josias de Souza, Colunista do UOL, 10/11/24)
No julgamento de Fernando Collor, o Supremo Tribunal Federal escreve mais uma história fantástica de uma Justiça imaginária. Um enredo bem brasileiro. Reza a Constituição que todos são iguais perante a lei. O adiamento da prisão de Collor potencializa a percepção de que o texto constitucional é uma lenda.
Em maio do ano passado, Collor foi sentenciado pelo Supremo a oito anos e dez meses de cadeia, em regime fechado. Decisão judicial não se discute. O debate que retarda o cumprimento da sentença tornou indiscutível não a pena, mas a balbúrdia que marca a protelação da Suprema Corte.
O jogo parecia, finalmente, jogado. Porém, quando já estava formada uma maioria de 6 votos a 2 contra recurso da defesa de Collor, o ministro André Mendonça formalizou, em pleno final de semana, um pedido para transferir a encrenca do plenário virtual para o plenário físico. Com isso, o julgamento que terminaria nesta segunda-feira recomeçará do zero. Quem já votou terá que votar novamente.
Collor desviou R$ 20 milhões da BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras. Iniciado em 2010, sob Lula 1, o assalto virou escândalo em 2014, sob Dilma Rousseff. Por muito menos, milhares de brasileiros pobres comem atrás das grades o pão que o capeta amassou.
Há pior: quatro em cada dez hóspedes sistema prisional mofam atrás das grades sem nenhum julgamento. Chamados de “presos provisórios”, esses brasileiros pobres e mal defendidos, não têm acesso ao devido processo legal. Com bolso para pagar bons advogados, Collor faz do devido processo um outro nome para impunidade.
Collor foi enquadrado nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Manuseando um recurso chamado de embargo de declaração, seus defensores alegaram que a imputação de corrupção prescreveu. A Procuradoria-Geral da República defendeu a rejeição do recurso. O relator Alexandre de Moraes concordou.
Depois de dois pedidos de vista protelatórios, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela redução da pena para quatro anos. Algo que livraria Collor da cana. Outros cinco ministros haviam votado com o relator, formando a maioria a favor da pena maior, em regime fechado: Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Flávio Dino.
A ausência de prazo para a retomada do julgamento no plenário físico potencializa a balbúrdia. Seja qual for o resultado, o condenado ainda terá a possibilidade de ajuizar um último embargo. A dificuldade de punir os crimes de um confrade do poder revela que o Supremo demora a se dar conta de que não está julgando Collor, mas a si mesmo. A Corte condena-se à execração perpétua.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2024/11/10/stf-condena-se-a-execracao-ao-adiar-prisao-de-fernando-collor.htm)
. . .”Nenhum leitor se importa de pagar R$ 100 para comer mal e, em uma hora, esquecer o que comeu.”. . .
“Livrarias de portas abertas”
(Ruy Castro, FSP, 10/11/24)
Meu amigo Mario Gabbay, dono da Marché, uma grande pequena loja de discos de São Paulo, teve de fechar as portas nos anos 2000, e não por falta de clientes. “O problema não era vender, mas comprar”, ele me dizia. Um CD de artista famoso lançado naquela semana lhe custava, digamos, R$ 20, direto na gravadora. Com os custos, impostos e aluguel do ponto, não podia vendê-lo por menos de R$ 30 para ter mínimo lucro. Mas Mario não tinha sequer acesso ao disco, porque a gravadora dera exclusividade às Lojas Americanas por semanas. E as Americanas vendiam esse disco pelos mesmos R$ 20 com que o compravam.
O que significava? Que elas podiam trabalhar com prejuízo, vendendo um disco pelo preço de custo, já que ele era só um item na sua longa lista de ofertas, de alfinetes a geladeiras. Além disso, para as Americanas, o disco não custara R$ 20, mas R$ 15 ou menos –graças à sua pressão sobre a gravadora, obrigando-a a lhe dar um enorme desconto. As Americanas tinham poder para tal, porque, com o movimento de suas inúmeras lojas, compravam aquele disco em grande quantidade. As gravadoras sabiam que isso acabaria com as pequenas lojas. Mas não era problema delas.
Transfira esta situação para as pequenas livrarias. Poucas conseguiram sobreviver ao massacrante ataque das megas nos anos 1990. Ironicamente, as megas, pouco depois, provariam do mesmo veneno: foram massacradas pela Amazon, que vende por x um livro que deveria vender por 2x. A Amazon impõe às editoras os descontos que quiser e, além disso, não precisa dos livros para viver, porque vende de geladeiras a viagens à Lua. Mas os livros são a razão de existir das livrarias físicas, sujeitas aos descontos normais do mercado.
Há uma lei em tramitação tentando impor limites à Amazon. É a única forma de as livrarias seguirem de portas abertas. Você dirá que, com isso, pagará mais pelo livro.
Talvez. Mas você não se importa de pagar R$ 100 para comer mal num restaurante e, dali a uma hora, nem se lembrar do que comeu. Um livro –que raramente chega a esse preço –pode ser um alimento para o resto da vida.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/11/livrarias-de-portas-abertas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Teclando sobre livros. . .
Acabei de receber imagens da solenidade comemorativa ao VI Ano da ALBSC/Ilhota. Show!
A parte triste: nas fotos, não identifiquei o nosso Querido Gilberto Schmitt, baluarte das letras na Região!
A parte alegre: minha arrojada prima Davina Rocha, hoje da Silva, irmã do Querido e Saudoso Primo Quincas, lá do Baú, que, só a sua trajetória de vida até o momento, já é um “best seller”!
Saúde, Prima Davina!
Saúde, Imortais de Ilhota!
Huuummm. . .
“STF julga presença de símbolos religiosos em órgãos públicos”
(Caio Barcellos, Poder360, 10/11/24)
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve iniciar o julgamento da ação que questiona a presença de símbolos religiosos em órgãos públicos na 6ª feira (15.nov.2024). O tema 1086 é classificado como de repercussão geral. Com isso, a deliberação será aplicada em processos semelhantes em instâncias inferiores da Justiça.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-justica/stf-julga-presenca-de-simbolos-religiosos-em-orgaos-publicos/)
Só pra SuTriFar. . .
Atentem para a foto que ilustra a matéria!
. . .”No momento, o discurso de direita parece responder melhor, em vários países, a esses problemas reais, possivelmente porque o discurso de esquerda se distanciou demais da realidade em nome de um mundo ideal que não leva em conta a vida real.”. . .
“A morte do espantalho fascista”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 10/11/24)
Talvez ainda seja cedo para decretar a morte da surrada retórica contra o fascismo imaginário, esse espantalho que pauta as eleições da última década nas democracias ocidentais. Mas é inegável que ela sofreu um de seus piores golpes com a nova eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
Afirmar que um político não é fascista não significa dizer que ele é bom. É possível ser ruim sem ser fascista. É possível até representar uma ameaça à democracia sem ser fascista.
O uso do rótulo exagerado facilita a comunicação dos perigos e a mobilização política, mas desgastou o termo, que foi progressivamente se esvaziando de sentido e se enfraquecendo. Diferente de 2016, Trump ganhou a eleição americana não apenas no colégio eleitoral, mas no voto popular, o que não ocorria há 20 anos para um candidato republicano.
Irônica e tragicamente, essa retórica inflamada em nome da democracia não faz nada bem à democracia.
E o comunismo?
A acusação de fascismo convive com a acusação de comunismo em praticamente todo o mundo democrático ocidental, com a diferença de que não existem mais partidos declaradamente fascistas nesses país, enquanto persistem os comunistas, inclusive no Brasil.
Há, portanto, um desequilíbrio na forma como as acusações são feitas, ainda que, a depender do contexto, mesmo membros de partidos comunistas digam que não são exatamente comunistas — ou que o comunismo mudou, como fazia o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino quando era filiado ao PCdoB.
“Extrema direita”
Popularizou-se na academia americana nos últimos anos, e por consequência no mundo inteiro, o conceito de “extrema direita”, com que passaram a ser rotulados líderes de direita populares — ou populistas — ao redor do globo.
Além de Trump, que costumava doar para políticos do Partido Democrata antes de passar a militar — e se eleger — pelo Partido Republicano, fazem parte desse grupo de rotulados o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente argentino, Javier Milei, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e a francesa Marine Le Pen, entre outros.
Todos esses políticos são diferentes, porque seus países têm problemas e anseios diferentes, mas o que os aproximaria do fascismo, segundo os rotuladores, são o discurso nacionalista, a retórica contundente — ou agressiva, a depender de quem ouve — e a falta de apreço pelas instituições.
Nenhum deles faz alusões a Benito Mussolini, contudo, e nenhum conseguiu, até agora, causar danos consideráveis às democracias de suas nações — o mesmo não pode ser dito sobre o húngaro Viktor Orbán e o salvadorenho Nayib Bukele.
Democracia?
Mas Trump e Bolsonaro tentaram causar dano à democracia, argumentará quem os enxerga como risco. É verdade, mas isso não os distingue exatamente de seus opositores. Todo político com poder representa um potencial perigo à democracia, ainda que seja mais fácil perceber isso em uns do que em outros.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden, que propôs uma reforma de ocasião para mudar a Suprema Corte de maioria conservadora —ataque às instituições? —, forçou uma tentativa de reeleição mesmo sem ter mais condições físicas ou mentais para um segundo mandato.
Encurralados pela realidade, os democratas impuseram aos eleitores uma candidata artificial, que acabou sendo incapaz de cativar a maioria dos americanos e entregou a presidência de novo nas mãos de um homem que eles rotulam de fascista.
Brasil
No Brasil, Bolsonaro é investigado pela tentativa de permanecer no poder sem precisar ser reeleito. As investigações indicaram tratativas para dispensar o processo eleitoral que acabaria levando Lula de volta ao poder.
A tentativa não vingou, ao que tudo indica, porque os chefes militares não embarcaram na aventura. Mas o que dizer da volta de Lula ao poder?
O petista foi beneficiado por decisões judiciais de caráter no mínimo duvidoso para poder voltar a concorrer e, desde então, esse benefício vem se estendendo para seus aliados, muitos dos quais confessaram crimes de corrupção, desvelados pela maior operação policial da história do Brasil, e chegaram a ressarcir os cofres públicos. É isso uma democracia?
Contradições
Os perdões partem direto do STF, o tribunal responsável não apenas por investigar Bolsonaro, mas todos os envolvidos naquilo que os ministros da Corte Suprema brasileira identificaram como tentativa de golpe de Estado ao condenar invasores das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 — o impacto da categórica reação do tribunal para a liberdade de expressão no país é um capítulo à parte, e levou os brasileiros a atravessar o primeiro turno das eleições municipais deste ano sem a principal rede social para o debate político no Brasil.
A distância entre o tratamento dispensado pelo STF aos grupos de Bolsonaro e Lula não advoga a favor do discurso dos ministros do tribunal em defesa da democracia brasileira. E isso abre mais uma ferida na alegada luta contra aquilo que se rotula de fascismo ou extrema direita no Brasil.
Se há algo que aproxima os resultados da eleição presidencial americana e da eleição municipal brasileira, além da derrota da esquerda, é que ambas parecem ter sido decididas por questões mais palpáveis do que o debate ideológico propõe, ainda que seja possível debater temas como imigração e inflação a partir de perspectivas ideológicas.
Vigilância
O debate eleitoral sobre valores obviamente nunca vai deixar de existir, e é relevante, mas apenas quando as condições de vida do eleitor — economia, segurança, saúde — lhe derem tranquilidade para pensar nessas coisas.
No momento, o discurso de direita parece responder melhor, em vários países, a esses problemas reais, possivelmente porque o discurso de esquerda se distanciou demais da realidade em nome de um mundo ideal que não leva em conta a vida real.
Trump foi eleito com promessas econômicas praticamente irrealizáveis, para atrair um eleitorado desconfortável com o aumento do custo de vida nos Estados Unidos. O compromisso de deportar imigrantes ilegais também é de muito difícil aplicação.
Desconfiança
Esses são os problemas reais de onde deve partir a presidência do republicano, e as críticas daqueles que apontarem seus erros e limites na hora de lidar com essas questões só serão ouvidas se fizerem sentido. É preciso ser minimamente justo ao vigiar um governante, sob o risco de fortalecê-lo ao tentar enfraquecê-lo.
Só há uma coisa pior do que elogiar um político ruim: fazer uma crítica injusta a ele. Trump, Biden, Lula ou Bolsonaro precisam ser encarados, todos, com muita desconfiança. E com serenidade. A crítica histérica e desqualificada só fortalece o governante — e não faz bem nenhum à democracia.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/a-morte-do-espantalho-fascista/)
Teremos sob à toga, sanguinários tiranos?
. . .”Enquanto isso, o mais novo ministro do STF, de uma canetada, mandou destruir livros, que ele pessoalmente considera de “execrável teor preconceituoso”, numa clara demonstração de que não entende conceitos básicos de liberdade de expressão.”. . .
“Uma fase fora da curva”
(Circe Cunha, e Manoel de Andrade – Mamfil, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 09/11/24)
Assim como o norte magnético da Terra, que vai se afastando de seu ponto inicial, também as decisões de boa parte dos membros do Judiciário vão, por questões subjetivas, afastando-se do norte indicado pela Carta de 88. Infelizmente, o exacerbado ativismo judiciário, que nos últimos anos vem ganhando extraordinária força entre nós, vai deixando, atrás de si, um rastro de escombros sob o ordenamento legal, capaz de, aos poucos, ir destruindo toda e qualquer segurança para os cidadãos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, afetando ainda empresas e atividades comuns do dia a dia.
A situação chegou a um tal paroxismo que, praticamente, não existe nenhum setor da vida nacional em que os senhores magistrados, ministros e desembargadores não tenham causado confusões, ao se imiscuírem em questões que, francamente, não são, em situações normais de temperatura da democracia e pressão popular, pertinentes à esfera da Justiça. De certa forma, depois que passaram a experimentar o gosto pelos holofotes e pelo protagonismo na cena nacional, suas excelências têm exagerado na dose de decisões e pareceres, a ponto de chegarmos ao beco sem saída, onde o Judiciário se transformou de solução em problema para o país.
Essa hipertrofia do Judiciário sobre os demais poderes já era prevista, uma vez que o Brasil ostenta a marca, nada invejável, de mais de um milhão de trezentos mil advogados, atuando, desde de porta de cadeias até o Supremo. Contribuíram também para esse tipo de anabolização da Justiça os recorrentes recursos impetrados pelos políticos junto ao Judiciário, sempre que seus projetos são contrariados nas votações dentro do Legislativo. Dessa forma, criaram a chamada judicialização da política e, como resposta, ajudaram a acordar o Frankenstein do ativismo judiciário.
Na atual conjuntura, a situação é, para dizer o mínimo, de apreensão e de incertezas, já que pelo fato de errar por último, poucas ou nenhuma dessas decisões erráticas podem ser refeitas, a não ser pelo próprio judiciário que, volta e meia, reforma suas decisões anteriores ao sabor de um declarado subjetivismo de momento.
Obviamente que todo esse assunto, devido a escalada ao poder do judiciário, transformou-se em tabu e daí para uma questão sujeita aos rigores da lei, da censura e de outras ações, que ao escamotear um problema, vai deixando, como resultado, um calhamaço de decisões que têm incomodado não só os brasileiros como parte também dos países democráticos. Não por outra razão, fala-se muito hoje em ditadura do Judiciário ou em termos mais acadêmicos em juristocracia. Não há setor da vida nacional onde esse ativismo não tenha se manifestado.
De acordo com estudo publicado na imprensa, elaborado pelo professor José Pastore, as sentenças proferidas pela Justiça nesses últimos meses têm gerado um impacto negativo paras as empresas em mais de R$ 1 bilhão. Isso sem falar que somente o Tribunal de Justiça do Paraná irá pagar mais de R$ 27, 4 milhões em benefícios aos magistrados daquela Corte. Enquanto isso, o mais novo ministro do STF, de uma canetada, mandou destruir livros, que ele pessoalmente considera de “execrável teor preconceituoso”, numa clara demonstração de que não entende conceitos básicos de liberdade de expressão.
São tantas as decisões recentes tomadas em todos os níveis do Judiciário nacional, afetando diretamente a vida de milhões de cidadãos, que esse espaço seria insuficiente para agrupá-los em sequência. Talvez as sentenças que tenham causado mais polêmicas e contrariedades por parte da população sejam aquelas destinadas a desmanchar todas as ações proferidas pela Operação Lava Jato, com o perdão das penas de reclusão e pecuniárias à maioria dos condenados e delatores desses episódios, num conjunto de novos entendimentos que, simplesmente, acabou com essa Operação, reabilitou os condenados, mesmo em três instâncias, e que agora poderão ter devolvidos todo o bilionário butim roubado ou desviado dos cofres públicos.
Fosse consultada sobre esse assunto espinhoso, a população daria seu veredito firme para a manutenção de cada decisão adotada no âmbito dessa investigação. A segurança jurídica de nosso país, em tempos de recivilização, pretensiosamente pretendida pelo Supremo, afeta não só o ambiente jurídico, mas espraia suas consequência pela vida econômica, social e política do Brasil atual, fazendo de nosso país um caso a ser estudado, dentro dessa fase fora da curva de nossa história.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/uma-fase-fora-da-curva/)
“Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”.
(Mateus 7:15)
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 09/11/024)
…adepto do contorno ao corte de gastos, o TCU já merece o titulo de Monumento à Inutilidade.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Tal título, deverá ser dividido com o Congresso Nacional!
Na PeTezuela, todos querem viaJANJAr”!
Governo Lula só gasta: R$1,5 bilhão em viagens
Enquanto Lula (PT) reluta em cortar gastos, contrariando todas as expectativas e recomendações, seu governo continua torrando dinheiro em viagens como se não houvesse amanhã. Sem contabilizar gastos do próprio presidente e seus 40 ministros, além da primeira-dama, que só usam aeronaves da Força Aérea Brasileira, segundo dados do Portal da Transparência o governo já torrou R$1,5 bilhão este ano em passagens aéreas e diárias de funcionários entre janeiro e o início de novembro.
Anota
Somente em diárias os funcionários do governo embolsaram R$928 milhões até agora, em 2024. Suas passagens, R$550 milhões.
Dobra a meta
O governo Lula 3 já havia superado o recorde histórico de gastos com viagens em 2023, consumindo R$2,3 bilhões dos impostos recolhidos.
Olho no recorde
O ano de 2024 já é o segundo ano com o maior valor gasto com viagens na série histórica do Portal da Transparência. E ainda nem acabou.
(Coluna CH, DP, 09/11/24)
Só pra PenTelhar. . .
Pra quem não sabe governar, a solução é viaJANJAr!
Antes tarde. . .
“Dantas diz que são sabia de salão de ‘serviços íntimos’ no TCU que ele preside”
(Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 09/11/24)
A boa notícia é que Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), revogou a contratação de serviços de salão de beleza em sua sede, previsto até 2034, incluindo “depilação íntima de contorno” e massagens relaxantes, tudo em pleno horário de trabalho. A notícia preocupante foi Dantas admitir que não sabe o que acontece no tribunal que preside, afirmando em seu despacho haver tomando conhecimento da bizarrice “pela imprensa”, ou seja, lendo esta coluna.
Por isso mesmo?
Apesar da revogação, não se sabe se o chefe do TCU irá apurar responsabilidades ou empurrar o caso para debaixo do seu tapete persa.
Reputação afetada
A denúncia repercutiu em todo o País, por essa razão o presidente do TCU achou melhor tirar o bode da sala. Mas o estrago estava feito.
Absurdo tem precedente
O TCU tentou relativizar alegando, como se fosse aceitável, que o salão funcionou até a pandemia, bancado pelo contribuinte feito de otário.
Hora de trabalho
Também alegou que suas excelências pagariam pelos serviços, como se não fossem pagos para trabalhar e não para “depilar o contorno” e etc.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/dantas-diz-que-sao-sabia-de-salao-de-servicos-intimos-no-tcu-que-ele-preside)
Só pra “inticar”, como dizia o saudoso HB:
Imaginem a PaTifaria que deve ser esse tal de TCU!
Na sua busca da cauda perdida, o “pavãozinho suro” poderá perder também o topete!
“CGU vê R$ 13 mi de emendas irregulares a ONGs e cita Randolfe, líder do governo”
(Constança Rezende, FSP, 09/11/24)
A CGU (Controladoria-Geral da União), ligada ao governo Lula (PT), constatou irregularidades em seis dos dez repasses de emendas Pix a ONGs analisados pelo órgão, com a indicação expressa pelo parlamentar de beneficiário ou do objetivo específico para a aplicação dos recursos, em valores que somam cerca de R$ 13 milhões.
. . .
Dentre os citados pelo relatório da CGU está o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso – ele nega irregularidades.
. . .
Outras emendas Pix com supostas irregularidades na execução, de acordo com o relatório da CGU, foram feitas pelo senador Randolfe Rodrigues, nos valores de R$ 550 mil e de R$ 300 mil.
Ambas foram transferidas ao Governo do Amapá, que repassou para a organização da sociedade civil Inorte (Instituto de Gestão em Desenvolvimento Social e Urbano). O objetivo foi a realização da festa de aniversário de 79 anos do município de Oiapoque e da Festa de São Tiago 2024.
Entre as irregularidades, a Controladoria diz que a transferência especial, com a emenda Pix, ocorreu para uma ação definida pelo parlamentar autor da emenda. Além disso, afirmou que não houve chamamento público e que foram contratadas empresas ligadas a dirigentes da instituição, além de sobrepreço.
. . .
E tem mais PaTifarias da corja vermelha na matéria, em:
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/cgu-ve-r-13-mi-de-emendas-irregulares-a-ongs-e-cita-randolfe-lider-do-governo.shtml)
Só pra PenTelhar. . .
Corta essa lula!!!
“. ., .Há carestia de carnes, leite, café, óleo de soja; secas e dólar caro pioram problema.”. . .
“Inflação da comida é a maior desde o início de Lula 3”
(Vinicius Torres Freire, FSP, 08/11/24)
A inflação média da comida chegou a 7,3% ao ano em outubro, diz o IBGE. É o maior avanço desde fevereiro de 2023. Ainda está longe de chegar a níveis que, de costume, causam grande irritação social (algo além de 10%). Mas os riscos de alta extra estão aí: dólar caro, problemas climáticos mais frequentes e graves.
Inflação é risco político. Kamala Harris poderia dizê-lo, mas temos longa experiência no assunto. Carestia derruba a popularidade de governantes.
Uma peça de carne grelhada em uma grelha, com chamas e fumaça ao fundo, indicando que está sendo cozida em fogo alto. A carne apresenta uma crosta dourada e suculenta, com marcas da grelha visíveis.
A inflação da comida é a alta média do preço do que o IBGE chama de “alimentação no domicílio” (que se leva para preparo em casa). Nesse pacote, há altas ruins: arroz (20,3% ao ano), feijão preto (12,2%), carne (8,3% em média), leite 10,4%), óleo de soja (15,5%), café (29,2%).
Secas no Brasil e Vietnã, chuva, problemas vários na Colômbia, frete caro e outras altas de custos encarecem o café no mundo inteiro _é o preço mais alto em 13 anos, segundo a Organização Internacional do Café.
A seca também causou problemas nos rebanhos brasileiros, emagrecidos ou alimentados a custo maior. Demanda mundial forte e dólar pioraram o problema. Por tabela, a carne de porco também ficou mais cara (10,6%, em um ano).
O arroz vinha em alta desde o início do ano. O aumento de preço foi acelerado com o desastre no Rio Grande do Sul, para 30,4% ao ano em julho, mas ainda sobe mais de 20%.
Parte do aumento do preço do dólar, desde meados do ano a maior parte, se deve a expectativas ruins e fuga de dinheiro do país por causa dos problemas com as contas do governo, por ora sem perspectiva de solução duradoura. Adiante, a política econômica e externa do governo de Donald Trump pode provocar aumentos do preço da moeda americana no mundo inteiro, aqui inclusive.
Só notícia ruim? Não.
Voltou a chover, com o que já houve um alívio em preços de hortaliças e legumes, no entanto sempre sujeitos a problemas muito locais. A volta firme da chuva também pode aliviar os preços da energia elétrica, que já começaram a cair. A inflação de bens duráveis (industrializados) continua muito baixa, favorecida pela queda de preços e exportações maciças a China. O preço do petróleo, apesar da confusão e horrores do Oriente Médio, está comportado, por excesso de oferta. O preço dos combustíveis poderia estar baixando no Brasil, caso o dólar não estivesse tão caro.
A inflação não está descontrolada, embora longe da meta, crescendo e pressionada pelo dólar, expectativas ruins e, provavelmente, a partir de agora, por economia aquecida além da conta possível, por ora. Há o risco de perda definitiva de confiança no arcabouço fiscal de Lula-Haddad e o risco Trump. Tirar da sala pelo menos o bode do dólar caro por motivos exclusivamente brasileiros ajudaria bem a conter o risco de inflação maior e taxas de juros ainda maiores, preservando o crescimento do ano que vem.
O que é necessário para conter pelo menos os motivos domésticos da desvalorização do real? Um plano de contenção de aumento de gastos (não cortes). O governo, porém, desidrata os planos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. O risco de dar besteira é grande.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2024/11/inflacao-da-comida-e-a-maior-desde-o-inicio-de-lula-3.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Matutando bem. . .
Será que não é hora de lula, janja & a$$ociado$ pedirem uma “ajudinha” ao FHC?
. . .”Sai a estátua da Liberdade e entra a estátua do invasor do Capitólio!”. . .
“Donald Trump! A insanidade venceu!”
(José Simão, FSP, 08/11/24)
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Ai, meus ovo! Trump de novo? A insanidade venceu! Pior, ele exagerou no bronzeamento artificial e está parecendo um camarão pistola! Rarará!
Já uma amiga minha acha que o Trump é o subsolo do inferno! E a charge do Iotti: sai a estátua da Liberdade e entra a estátua do invasor do Capitólio!
E o Nunes fez harmonização facial e continuou com a cara do Zé do Caixão. Só que lisa! Rarará!
Piadas Prontas!
1) “Em apoio a Trump, deputado cearense Carmelo foi aos EUA para acompanhar eleição”. Foi o Carmelo! A culpa é do Carmelo! O Carmelo valia uns dez delegados! Rarará!
2) “Após vitória de Trump, patriotas brasileiros se reuniram em frente a estátua da Liberdade da loja Havan para comemorar o triunfo da extrema direita”. Ah, não vale. Aquela estátua é muito bagaça. Até o vento já derrubou! Rarará!
3) Sensacionalista: “Bolsonaro pede para ir à posse de Trump e Xandão libera desde que ele fique por lá”. Isso! Lambendo o saco do Trump! Tingido de ruivo! Rarará!
5) “Deputado do Maranhão faz discurso em inglês parabenizando Trump”. É o doutor Yglesio! Imagine o inglês do doutor Yglesio! Rarará!
E as novas medidas do “Trumpica”, mas não cai! A Casa Branca passará a se chamar Casa da Supremacia Branca! E vai deportar todo mundo! Aqueles “minions” que estão em Orlando ilegais podem ir arrumando as malas! Vai deportar os latinos, aí aproveita e deporta os pretos, os gays e as trans. E americano de cabelos pretos? Deporta! Só vai ficar os loiros! Os Estados Unidos vão parecer um milharal! Rarará! O sonho do Trump é que os Estados Unidos virem aquela minissérie da Netflix “Os Vikings”.,E sabe o que eu acho engraçado? É que brasileiro não acha que é latino! Rarará! Enquanto isso no Brasil, o dólar sobe! E o real? Desce! Tipo elevador! Daqui a pouco vamos ter que levar um quilo de real pra comprar um dólar! O câmbio vai ser por quilo! Rarará!
E os ministros do STF fazem piada sobre quem terá visto americano cancelado por Trump! O Xandão, claro! O Bolsonaro está todo assanhado achando que o Trump vai mandar o Moraes dar a anistia. Rarará! Que ele vai ficar elegível para 2026! E sabe quem ele convidou para vice? O Temer, O Vampirão! Que declinou: Que declinou: “Aceitá-lo-ia, mas saí da vida pública. Quero passar os próximos séculos na minha cripta!”. Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Mais ética na demagogia!
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/josesimao/2024/11/donald-trump-a-insanidade-venceu.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Somente os incautos seguidores do mito de barro, alimentados pela esperta corja vermelha, acreditam nisso!
. . .”Carece de provas a ideia de que a vitória de Trump se reflita aqui, na eleição de 2026.”. . .
“Os EUA não são espelho”
(Dora Kramer, FSP, 08/11/24)
Bolsonaristas têm todo o direito de achar que a vitória de Donald Trump significa que está aberto o caminho para a volta de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência em 2026. Assim como é compreensível que lulistas abracem a ideia, vislumbrando a possibilidade de disputar o poder nos moldes de 2022.
Quem enxerga o panorama distante do entusiasmo militante, no entanto, tem o dever de duvidar, e muito, de que estejamos fadados a viver um efeito Orloff às avessas. Os Estados Unidos não são o Brasil amanhã.
O olhar espelhado desconsidera as diferenças entre os dois países e, sobretudo, a passagem do tempo. Se uma eleição aqui, dentro de nossas regras e circunstâncias específicas, não serve para projetar com precisão o futuro de dois anos adiante, muito menos confiável é o reflexo presumido nos resultados eleitorais de um país para o outro.
De início cumpre lembrar que Bolsonaro não ganhou em 2018 devido à ascensão de Trump ao poder em 2016. Venceu por uma conjugação de fatores, todos internos.
Lembro alguns: Luiz Inácio da Silva (PT), preso, interditou a construção de candidaturas, o centro entrou tarde em cena depois de vários ensaios infrutíferos, a direita esperou para ver onde seria melhor amarrar sua canoa. Bolsonaro transitou no “contra tudo o que está aí”, num espaço vazio de proposições, pronto para ser preenchido com quaisquer respostas. O atentado em Juiz de Fora completou o serviço.
O que nos aproxima dos EUA é o mau humor do eleitorado que a direita sabe bem capturar e a esquerda ainda não faz ideia de como reconquistar. Tudo o mais nos distancia: sistema eleitoral, organização pluripartidária, trauma do passado de golpes e governos autoritários, existência de Justiça Eleitoral, barreiras legais a candidaturas fichas-sujas, Suprema Corte em alerta e aqui chegamos à inelegibilidade do ex-presidente.
Esta é a diferença crucial, além de obstáculo cuja remoção não é da alçada do governo americano nem faz parte das prioridades de presidentes ocupados em comandar a ordem mundial, com pouquíssima atenção ao que se passa aqui e na América do Sul.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2024/11/os-eua-nao-sao-espelho.shtml)
“Negócios à parte”
(Camila Mattoso, Brasília Hoje, FSP, 08/11/24)
Depois da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, a titular do Comércio Exterior do governo brasileiro afirmou à repórter Nathalia Garcia (1) que o Brasil está pronto para o diálogo com o futuro presidente (2).
Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), diz que os dois países têm relações políticas que já se mostraram resilientes o bastante para lidar com dificuldades.
Prazeres afirma que os EUA hoje não estão interessados em acordos comerciais que reduzam ou eliminem tarifas ao comércio. Assim, esse deve ser o ponto de partida da conversa.
Na sexta-feira passada, Lula (PT) declarou apoio contundente a Kamala Harris: disse que sua vitória seria “mais segura” para a democracia e falou que uma vitória de republicano seria o “nazismo voltando a funcionar”. Depois do resultado, o presidente adotou tom pragmático e conciliatório.
Saiba mais sobre o tema em três links:
Lula, Bolsonaro e Trump
“Lula minimiza apoio de Bolsonaro a Trump e repete críticas a Musk”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/lula-minimiza-apoio-de-bolsonaro-a-trump-e-diz-que-adversario-nao-tem-votos-nos-eua.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
Os parabéns de Lula
“Lula parabeniza Trump, defende diálogo e fala em trabalho conjunto”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/lula-parabeniza-trump-defende-dialogo-e-fala-em-trabalho-conjunto.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
O acordo de Paris
“Trump tem de pensar como habitante do planeta Terra, diz Lula sobre agenda ambiental”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/11/trump-tem-de-pensar-como-habitante-do-planeta-terra-diz-lula-sobre-agenda-ambiental.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(1) “Governo adia para próxima semana anúncio de corte de gastos e frustra Haddad”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/autores/nathalia-garcia.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(2) “Brasil e EUA têm relações resilientes para lidar com dificuldades, diz secretária após vitória de Trump”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/brasil-e-eua-tem-relacoes-resilientes-para-lidar-com-dificuldades-diz-secretaria-apos-vitoria-de-trump.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
Você consegue imaginar a tamanho dessa Comunidade?
“Favela mais populosa do Brasil, Rocinha, é maior que 91% das Cidades”
(Legenda móvel na GloBBBo News, agora)
E o governico de lula, janja & a$$ociado$ só pensando em “viaJANJAr”, em palácios aéreos, por nossa conta, os burros de cargas!
Cortar gastos?
Só se for em áreas extremamente imprescindíveis para a sociedade!
3 PeTardos para desunir e desconstruir o lema do governico lula, janja & a$$ociado$:
1) “Inflação anualizada acelera para 4,76%, acima do teto da meta”
(Gabriel Benevides, Poder360, 08/11/24)
A inflação do Brasil acumulada nos 12 meses encerrados em outubro atingiu 4,76%. Está 0,26 ponto percentual acima do teto da meta definida pelo governo ao indicador. O centro do objetivo é de 3,0%, mas com tolerância de 1,5 ponto percentual.
Os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados nesta 6ª feira (8.nov.2024) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Leia a íntegra do relatório (PDF – 363 kB).
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(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/inflacao-anualizada-acelera-para-476-acima-do-teto-da-meta/)
2) “Contas do governo têm rombo de R$ 105,2 bi no acumulado em 2024”
(Houldine Nascimento, Poder360, 08/11/24)
O governo apresentou deficit primário de R$ 105,2 bilhões nas contas públicas no acumulado de janeiro a setembro de 2024. Houve uma piora em relação ao mesmo período de 2023, quando o saldo negativo foi de R$ 94,3 bilhões em valores nominais –variação de 11,5%.
O Tesouro Nacional divulgou o balanço nesta 5ª feira (7.nov.2024). Eis a íntegra (PDF – 311 kB) do sumário executivo. O resultado diz respeito às contas do governo central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
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(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/contas-do-governo-tem-rombo-de-r-1052-bi-no-acumulado-em-2024/)
3) “Brasil tem 3º maior juro real do mundo após a nova alta da Selic”
(Gabriel Benevides, Poder360, 08/11/24)
O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking global de juros reais (quando é descontada a inflação). A taxa do Brasil anualizada esperada será de 8,08% com a nova alta de 0,5 p.p. da Selic promovida pelo Banco Central nesta 4ª feira (6.nov.2024).
O levantamento foi feito pelo economista Jason Vieira, da consultoria MoneYou. Eis a íntegra do relatório (PDF – 278 kB). O percentual brasileiro fica atrás só da Turquia e da Rússia. Desceu uma posição em relação a 18 de setembro, quando foi realizada a reunião anterior do Copom (Comitê de Política Monetár…
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(+em: https://www.poder360.com.br/poder-economia/brasil-tem-3o-maior-juro-real-do-mundo-apos-nova-alta-da-selic/)
Só pra PenTelhar. . .
Pra quem não tem competência para governar a solução é “janjar”!!!
“. . .A vitória de Trump é o grito das massas contra o domínio das elites progressistas.”. . .
Crusoé: “A revanche dos deploráveis”
(Redação O Antagonista, 08/11/24)
O ex-republicano Joe Scarborough, apresentador do canal MSNBC, disse que a derrota de Kamala Harris nas eleições reflete um erro estratégico dos democratas ao abraçar causas radicais, como a inclusão de atletas trans em esportes femininos.
Segundo ele, ao insistir nessas pautas, o partido alienou eleitores que não se identificam com temas progressistas radicais, perdendo a conexão com o americano médio.
Durante seu programa “Morning Joe”, Scarborough destacou que essa ênfase em causas ideológicas extremistas — incluindo o apoio a protestos antissemitas em universidades — transformou o Partido Democrata em um movimento percebido como elitista e fora de sintonia com a realidade do eleitorado.
“Já disse isso no ar várias vezes, e toda vez que eu falo, as pessoas dizem: ‘Ah, você está falando isso porque é conservador e branco.’ Não. Estou falando isso porque ouvi a mesma coisa de democratas moderados que estão incomodados com essa postura do partido. Oito em cada dez americanos são contra homens trans competindo com mulheres após a puberdade, e os democratas deveriam entender isso. Isso não é complicado. É possível mostrar empatia e, ao mesmo tempo, respeitar as conquistas femininas no esporte”, disse Scarborough.
A crítica ao Partido Democrata surge em um momento delicado. A pressão interna para moderar essas pautas deve aumentar após o resultado nas eleições.
A reeleição de Donald Trump em 2024 transcende as estatísticas eleitorais. Ela representa a volta dos “deploráveis“ (1) – expressão de Hillary Clinton, em 2016, quando descreveu metade dos apoiadores de Trump como “racistas, sexistas e intolerantes“. São eles que se recusaram a continuar como alvos de desprezo das elites progressistas, diz a reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Alexandre Borges.
Outros destaques de Crusoé
A matéria “Ninguém larga a emenda de ninguém” (2), assinada por Wilson Lima, revela que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal caminham para ter, pela primeira vez, candidatos únicos –Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente– na disputa pelas presidências das duas Casas. A classe política entendeu ser melhor deixar de lado as disputas políticas e ideológicas, defendendo os valores de seus eleitores, em prol de uma paz coletiva que beneficia a todos os que detêm mandatos em Brasília.
A reportagem “A normalização da censura” (3), de Duda Teixeira, mostra que o Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu ignorar os dois artigos da Constituição que garantem a liberdade de expressão e proíbem a censura. Sem qualquer cerimônia ou consulta com seus pares, seus ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino derrubam contas na internet e ordenam a destruição de livros.
Colunistas
Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Jerônimo Teixeira (4), Alexandre Soares Silva (5), Josias Teófilo (6), Leonardo Barreto (7), Samuel Feldberg (8) e Rodolfo Borges (9).
(1) https://crusoe.com.br/noticias/a-revanche-dos-deploraveis/
(2) https://crusoe.com.br/noticias/ninguem-larga-a-emenda-de-ninguem/
(3) https://crusoe.com.br/noticias/a-normalizacao-da-censura/
(4) “Flávio Dino, destruidor de livros”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/flavio-dino-destruidor-de-livros/)
(5) “Os anti-woke já enchem uma sala grandinha”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/os-anti-woke-ja-enchem-uma-sala-grandinha/)
(6) “De olhos bem fechados para a realidade circundante”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/de-olhos-bem-fechados-para-a-realidade-circundante/)
7) “Trump assombra o PT”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/trump-assombra-o-pt/)
(8) “Oriente Médio: O que esperar de um governo Trump?”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/oriente-medio-o-que-esperar-de-um-governo-trump/)
9) “A educação sentimental do botafoguense”
(+em: https://crusoe.com.br/noticias/a-educacao-sentimental-do-botafoguense/)
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-a-revanche-dos-deploraveis/)
Só pra Ilhotar. . .
“Elite Pogressista”, está aí uma sugestão de marca para moda íntima!
Ooops. . .engoli o “r” em Progressista! Até parece PeTralha teclando. . .
PF=Prato Feito, servido nas principais ditaduras do planeta!
“Imunidade ameaçada”
Marcel van Hattem (Novo-RS) passou a manhã desta quinta (7) na PGR. Quer que Paulo Gonet se manifeste sobre imunidade parlamentar. A PF intimou o deputado para depor por um discurso na tribuna da Câmara.
(Coluna CH, DP, 08/11/24)
É sempre assim!
Nada de útil fazem no acovardado congresso nacional.
Quando a corda é apertada, recorrem à toga!
Parasitas! Vão tomar no TCU!
“TCU contrata salão com barbearia, massagens relaxantes e serviço íntimo”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 08/11/24)
O Tribunal de Contas da União (TCU), que é presidido pelo ministro Bruno Dantas, liberou uma área de 86 m² no mezanino da sede do tribunal em Brasília para instalar um salão para ministros e servidores. O contrato com o novo salão de beleza do TCU estima que a barbearia possa faturar até R$127,7 mil por mês. O edital traz algumas peculiaridades, como estimativa de preço por serviço e orientações, como não abordar autoridades para tratar assuntos particulares. Também veta fofocas e “comentários desairosos”.
Casa Grande e Senzala
Os empregados devem estar sempre nos trinques. Funcionário sem crachá, com uniforme sujo ou mal apresentado, tem até multa prevista.
É uma mãe
A taxa de uso é de R$2,8 mil, já inclusos água, luz, limpeza e segurança. Uma merreca para uma sala deste porte em área nobre concorridíssima.
Barba, cabelo e bigode
O edital prevê, entre outros serviços, “massagem relaxante” (R$115), cortes de cabelo (R$86,25) e até depilação íntima do contorno (R$80,75).
Década de opulência
O contrato para o SPA das excelências foi assinado e já está de vento em popa. O serviço está contratado até 2029, podendo ir até 2034.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tcu-contrata-salao-com-barbearia-massagens-relaxantes-e-servico-intimo)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“A taxa de uso é de R$2,8 mil, já inclusos água, luz, limpeza e segurança. Uma merreca para uma sala deste porte em área nobre concorridíssima.”
O Bedelhildo, vasculhou:
“O TCU é responsável por fiscalizar a legalidade, legitimidade e economicidade dos órgãos e entidades públicas do país, em relação aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial.”
E o Chatildo, perguntou:
E quem fiscalizará a legalidade, legitimidade e economicidade do TCU, em relação aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial?
É ou não a maldição da realização da 1ªMissa em solo sagrado dos povos originários?
Então, além de INelegível também é inJANJAvel!
Mito, imbrochável, imorrível, incomível; e não pode viajar
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 07/11/24)
Poucas situações são mais constrangedoras – aos olhos de terceiros, é claro – que “pidões”, gente que, por exemplo, se convida para festas e eventos quando cientes da própria insignificância, mas sedentas por holofotes e regabofes. Dizem que “quem não é visto não é lembrado”, e é verdade. Mas nem por isso é necessário se humilhar, não é mesmo?
Não sou louco de dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro é insignificante, ainda que, particularmente, adoraria que fosse. Mas ele sabe muito bem que “rei morto é rei posto”, e que a fila andou. E não foi só Lula, não, que roubou seu lugar. Pablo Marçal que o diga. E também Tarcísio de Freitas. Mas, principalmente, Alexandre de Moraes. Já chego lá.
Por favor, por favor, parte 1
Outro dia, o senador Rodrigo Pacheco, o todo-poderoso presidente do Congresso Nacional, em entrevista lembrou ao presidente Lula: “É óbvio que, quem é advogado como eu, alguém já disse que, se falar do Supremo Tribunal Federal, é algo que você não trabalha, mas também não recusa”. Eis o exemplo de um “pidão”, implorando por uma vaga no Supremo.
Investigado em dois processos no STF – nos quais deverá ser condenado, aliás – o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias está com seu passaporte retido por ordem do seu desafeto número 1. E vocês sabem, né? Se Xandão mandou, é melhor obedecer. Do contrário, fará companhia à Fátima Tubarão pelos próximos 17 anos.
Por favor, por favor, parte 2
Com a vitória de Trump, acompanhada de perto pelo filho Dudu Bananinha, o “imbrochável, imorrível e incomível” implora, pela imprensa, permissão para poder viajar e comparecer à posse presidencial em janeiro de 2025. Aliás, será que o bufão alaranjado, agora, vai maldizer as eleições e a democracia americana, e incentivar quebra-pau no Capitólio?
“Se o Trump me convidar, eu vou peticionar ao TSE, ao STF. Ele [Moraes] vai falar ‘não’ para o cara mais poderoso do mundo? Eu sou o ex. O cara vai arranjar uma encrenca por causa do ex? Agora, com todo o respeito, o homem mais forte do mundo… você acha que ele vai convidar o Lula? Talvez protocolarmente”, disse Bolsonaro na quarta-feira, 6.
Me chama, me chama
Aí está, como Pacheco, mais um “pidão”. E humildezinho, humildezinho. O outrora valentão que gritava “Acabou, porra! Este presidente não vai mais cumprir as ordens de Alexandre de Moraes”, agora vê-se obrigado a mendigar a devolução de seu passaporte e uma patética autorização para deixar o país. E não acabou, não, o show de sabujice explícita:
“Ele [Trump] me tem como uma pessoa que ele gosta, é como você se apaixona por alguém de graça, né? Essa paixão veio da forma como eu tratava ele, sabendo o meu lugar”. Para um pretenso mito, que se diz o único candidato possível da direita brasileira, Bolsonaro anda passando recibo de “vira-lata” além do razoável – e necessário.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/mito-imbrochavel-imorrivel-incomivel-e-nao-pode-viajar/)
Reteclando. . .
Nesse rítmo, Otto, o mascote do Sargento Tainha, acabará fazendo xixi no cano do coturno meia sola do capitão zero zero!
“Uma quarta-feira de 2016 e de 2024”
(Camila Mattoso, Brasília Hoje, FSP, 07/11/24)
Há oito anos Jair Bolsonaro era um deputado do baixo clero da Câmara na quarta-feira em que o mundo foi impactado pela vitória de Donald Trump sobre Hillary Clinton. Naquele dia, o repórter Ranier Bragon acompanhou algumas horas da rotina do deputado (1) que prometia ser presidente apesar de figurar com apenas 8% das intenções de voto.
Ele se dizia muito feliz e se espelhava na trajetória do republicano, o que se demonstrou na defesa de ambos, por exemplo, de medidas contrárias a pilares dos direitos humanos e da ciência.
Nesta quarta-feira (6), a Folha voltou a conversar com Bolsonaro (2), de novo no dia em que Trump ganhava o direito de mais uma vez comandar a Casa Branca, mesmo condenado em uma ação criminal.
Sua expectativa é que a história dos EUA se repita por aqui, apesar de sua inelegibilidade.
Veja o vídeo (3) que conta o que o deputado do baixo clero dizia no Trump day de 2016 e o que diz no Trump day de agora.
Entenda mais sobre o tema em dois links:
A ida para a posse de Trump
“Bolsonaro pedirá ao STF para ir à posse de Trump: ‘Vai falar não para o cara mais poderoso do mundo?'”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/bolsonaro-pedira-a-stf-para-ir-a-posse-de-trump-vai-falar-nao-para-o-cara-mais-poderoso-do-mundo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
A visão do STF
“STF vê volta de Trump sem efeito para Bolsonaro em processos, mas embate maior no Congresso”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/stf-ve-volta-de-trump-sem-efeito-para-bolsonaro-em-processos-mas-embate-maior-no-congresso.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
(1) “Bolsonaro se equipara a Trump e se diz ‘muito feliz’ com vitória do republicano”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ranier-bragon/2016/11/1830977-bolsonaro-se-equipara-a-trump-e-se-diz-muito-feliz-com-vitoria-do-republicano.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
2) “Bolsonaro diz que vitória de Trump é ‘passo importantíssimo’ para volta ao Planalto e cita Temer vice”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/bolsonaro-diz-que-vitoria-de-trump-e-passo-importantissimo-para-volta-ao-planalto-e-cita-temer-vice.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)
3) “O que Bolsonaro disse no dia da vitória de Trump em 2016 e em 2024”
(Vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=A-VepWmjkWM)
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
É a “União e Reconstrução”! Só não de sabe de quem e do que!
“Poupança, Tesouro e CDB, quanto rendem R$1 mil com Selic a 11,25%”
(Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 07/11/24)
Com a elevação da taxa Selic nesta quarta-feira (6), agora em 11,25%, os rendimentos de quem tem dinheiro aplicado na poupança, tesouro direto ou CDB também muda.
Entre as três opções, a poupança, apesar de mais fácil e popular, é a escolha menos vantajosa, segundo cenários desenhados pela CNN.
A poupança tem retorno fixo de 7,62%. Ao final de um ano, os R$1.000 aplicados vão render R$76,20. Um CDB de banco médio, com remuneração de 110% do CDI, chega a pagar R$98,03.
Veja abaixo a tabela com simulação de investimentos com períodos de seis meses, um ano, 18 meses, 24 meses e 30 meses.
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(+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/poupanca-tesouro-e-cdb-quando-rendem-r1-mil-com-selic-a-1125)
A charge ilustrou texto da Circe Cunha e do Mamfil-Manoel de Andrade, em “Visto, lido e Ouvido”, no Blog do Ari Cunha, CB (06/11/24):
“Insubstituíveis”
Não é de hoje que os seres humanos se apegam à falaciosa crença de que são insubstituíveis naquilo que realizam em suas funções e, até mesmo, como pessoas. A história, com seu moedor de carne, tem mostrado que isso é uma ilusão do tipo narcisista, deixando patente que nada nem ninguém é insubstituível. Geralmente, essa é uma crença alimentada pelos tiranos e por todos aqueles que não abrem mão do poder. Incutir o medo, ameaçar e reprimir os cidadãos, fazendo-os crer que a ausência de certas lideranças trará de volta o dilúvio foi sempre a fórmula usada por ditadores daqui e de além mares. Basta atestar a forma velada dos discursos antes de eleições, em que os candidatos tentam distrair a população, destruindo a reputação do oponente. O candidato que não apresenta propostas concretas, plataformas críveis de ação sobre sua possível vitória na eleição, certamente, é aquele que nada fará pelos eleitores.
Na verdade, o que esses canastrões do mal temem é que o rolo compressor do futuro acabe por enterrá-los em cova rasa, isso sem antes reduzi-los a pó. A expressão après moi, le déluge (depois de mim, o dilúvio) tem sido usada com certa frequência, desde antes da Revolução Francesa pelos reis absolutistas inconformados com a aproximação dos tempos conturbados que se avizinhavam, pondo fim aos privilégios da nobreza e abrindo brechas para um novo modelo de gestão do Estado.
O tempo, como se sabe, não espera por ninguém, e não são poucos aqueles que perdem o tão falado trem da história, deixado só na estação, à mercê dos acontecimentos. A velha e carcomida oligarquia brasileira, apegada aos privilégios do poder e alçadas à condição de personas acima das leis, experimenta e fomenta essa sensação de imprescindibilidade como um recurso derradeiro.
Afirma conhecer o povo e suas debilidades, proclamando não as verdades, mas aquilo que as multidões parecem gostar de ouvir. As eleições, realmente livres e aferíveis, capazes de encurtar esse infinito caminho rumo ao pleno desenvolvimento, podem trazer surpresas em 2026. Partidos políticos, como a antiga Arena, PFL, PDS e, agora, o PSDB, que um dia foram proclamados como sendo as maiores legendas do país, hoje ocupam o rodapé da história e sequer são lembrados pela população.
Enquanto existirem, essas e outras legendas que se autointitulavam eternas e insubstituíveis, seus líderes acreditavam ter atingido o Olimpo e um status de intocáveis. Nenhum — legendas e líderes — foram perdoados pelo tempo. Tomando a coisa toda pelo seu caráter resumido, é certo que políticos têm vida pública menor até do que a dos cantores sertanejos.
A questão aqui é saber até quando a população alimentará o sentimento passivo de resignação e resiliência se deixando levar pelo engodo de que esses personagens são insubstituíveis, quando, no íntimo todos sabemos que isso é uma mentira.
A frase que foi pronunciada:
“O cemitério está cheio de gente insubstituível.” (Dito popular)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/insubstituiveis/)
Matutando sobre a charge. . .
Lembrando que, pelas regras atuais do jogo político, apesar de constar na charge, BOLSONARO É CARTA FORA DO BARALHO!