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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCVI

Esta charge é de 12 de maio de 2018. Alguém duvida da sua atualidade? O mal que aflige os políticos é perene e sem cura.

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51 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCVI”

  1. Miguel José Teixeira

    Nada de novo no front!

    “Juízes pedem vista e adiam conclusão sobre pedido de cassação de Jorge Seif.”
    (Wendal Carmo, Carta Capital, 26/10/23)

    Quatro integrantes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina pediram vista e suspenderam o julgamento de uma ação que pode levar à cassação do mandato do senador bolsonarista Jorge Seif (PL) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022. A discussão deve ser retomada em 7 de novembro, às 17h.
    Até o momento, dois desembargadores se manifestaram contra o pedido de cassação e nenhum pela condenação.
    O Ministério Público Eleitoral, representado pelo procurador André Bertuol, também defendeu a absolvição.
    . . .
    (+em: https://www.cartacapital.com.br/politica/juizes-pedem-vista-e-adiam-conclusao-sobre-pedido-de-cassacao-de-jorge-seif/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

    https://www.youtube.com/watch?v=vwbySrsD7RU

  2. Miguel José Teixeira

    E o dorival, hein?

    A goleada sofrida pelo São Paulo na arena do Palmeiras foi culpa do gramado!

    E qual foi a desculpa do “tchitche” para o derrota do Urubú na arena do Grêmio?

    A bola era esférica!

  3. Miguel José Teixeira

    Estufem os peitos, Jaraguaenses, Catarinenses & Sulistas!

    “Weg reforça atuação internacional”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 26/10/23)

    A catarinense Weg está de olho no exterior. Nesta semana, a empresa finalizou a compra de 45% da alemã Bewind, especializada no desenvolvimento de tecnologias para aerogeradores.

    De acordo com a Weg, a aquisição faz parte da estratégia de ampliar os investimentos em geração de energia, com foco em áreas como geração, transmissão e distribuição (GTD).

    O valor da transação não foi revelado.

    Em setembro, a companhia brasileira comprou a operação de motores elétricos da americana Regal Rexnord.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/26/interna_economia,391137/mercado-s-a.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”A lei determina ainda que os estados e municípios deverão promover debates com os setores artísticos locais por meio de reuniões e audiências públicas, para definir a melhor forma de aplicar os recursos.”. . .

    “R$ 15 bi para Política Nacional Aldir Blanc”
    (Victor Correia, Correio Braziliense, 26/10/23)

    O governo federal lançou ontem a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), que destinará R$ 15 bilhões ao setor cultural nos próximos cinco anos. A iniciativa é do Ministério da Cultura, que a classifica como a maior política cultural da história brasileira, com origem na Lei Aldir Blanc, implementada de forma emergencial durante a pandemia da covid-19. A cerimônia ocorreu na noite de ontem no Museu Nacional, com a presença de autoridades e artistas.

    A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou o lançamento da política. O setor artístico foi um dos mais afetados pela pandemia, e sofreu com a falta de investimentos públicos nos governos passados. “É um momento muito importante e aguardado. É uma política estruturante do nosso setor cultural, que vai irrigar durante cinco anos R$ 3 bilhões por ano para todas as cidades do Brasil”, declarou a ministra ao chegar para a cerimônia. Para ela, a iniciativa beneficia não somente a classe artística, mas toda a população. “Hoje é um grande dia, de muita festa. A gente quer comemorar”, acrescentou.

    Os repasses da Lei Aldir Blanc foram regulamentados em decreto publicado na quinta-feira passada, e serão divididos em aportes anuais de R$ 3 bilhões até 2027, destinados aos estados e municípios — metade para cada. Caberá aos entes federados executarem a política nacional, seguindo os critérios estabelecidos pelo governo federal. Por exemplo, 20% dos recursos devem ser destinados a projetos em áreas periféricas urbanas e rurais, além de comunidades tradicionais. Os repasses terão início a partir do ano que vem, com o lançamento de editais, prêmios e chamamentos públicos. Já os planos de ação poderão ser apresentados ao governo federal a partir da terça-feira da semana que vem.

    A lei determina ainda que os estados e municípios deverão promover debates com os setores artísticos locais por meio de reuniões e audiências públicas, para definir a melhor forma de aplicar os recursos. “Agora, vai funcionar durante cinco anos com a Política Nacional Aldir Blanc. Cada cidade, cada estado vai conversar com sua comunidade artística, que vai demandar seus maiores problemas”, disse à imprensa o presidente da Associação dos Produtores de Teatro, Eduardo Barata.

    A Lei Aldir Blanc foi criada de forma emergencial durante a pandemia da covid-19 para diminuir o impacto no setor cultural. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), autora do texto, celebrou sua transformação em uma política permanente. Para ela, a medida teve o efeito não somente de apoiar financeiramente os artistas, mas também reorganizar o setor. A parlamentar destacou ainda que o novo desenho não prevê que a Aldir Blanc seja encerrada após o período de cinco anos, mas sim renovada. “Ela pode perdurar toda uma vida e ter as atualizações necessárias a cada cinco anos”, pontuou.

    A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, por sua vez, avalia que todos os governadores vão celebrar o repasse de recursos à Cultura. “A gente sabe o quanto isso gera de receita, de renda”, disse à jornalistas. Celina também aproveitou para reforçar ao governo federal o pedido de ajuda para as obras de renovação do Teatro Nacional, em Brasília. Segundo ela, faltam mais de R$ 200 milhões para finalizar as obras de infraestrutura. Questionada se a Aldir Blanc poderá ser utilizada para financiar a obra do Teatro, Celina respondeu que isso está sendo estudado. A ministra Margareth Menezes, por sua vez, sinalizou que já está atuando para apoiar a reforma e que isso foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Aldir Blanc foi compositor, letrista e escritor, morto pela covid-19 em 2020, aos 73 anos. Ele foi homenageado durante a cerimônia de ontem com um vídeo contendo depoimentos de seus amigos. A viúva do artista, Mary Sá Freire, também discursou.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/10/26/interna_brasil,391127/r-15-bi-para-politica-nacional-aldir-blanc.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    Provavelmente, o avião dele está dentro da sua cueca. . .

    “Espanto da eleitora”
    O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), viajava para Brasília num voo comercial, no meio da tarde de domingo, quando foi abordado por uma mulher. “O senhor é aquele deputado do Lula?”. Guimarães sorriu e confirmou. A senhora, então, muito surpresa, perguntou: “E o senhor está aqui? Não tem avião próprio?”.
    “Imaginário popular”
    A mulher, que estava numa cadeira próxima ao líder, continuou. Disse que, na visão dela, a maioria dos deputados tinha avião: “Vou contar para a minha família que viajei com um deputado que não tem avião!”.
    (Denise Rothenburg, Coluna Brasília-DF, Correio Braziliense, 26/10/23)

    . . .assim como transportava seus dólares que caíram do céu!

  6. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .

    “Nesta quinta-feira será o julgamento no TRE-SC, em Florianópolis, do carioca e senador por Santa Catarina, Jorge Seif Júnior, PL. Este julgamento também poderá ser um divisor das eleições do ano que vem, se ele vier a ser cassado e for definido por uma nova eleição.”

    . . .isso significa que o filho zero 4 do capitão zero zero corre o risco de perder sua “milionária boquinha”!

    Cá entre nós:
    Será que nós Catarinenses estamos tão desprovidos assim de candidatos, à ponto de elegermos alguém de fora?

    1. Miguel José Teixeira

      Ooops. . .faltou creditar!
      O mote dessa anotação foi extraído do espaço jornalístico do Herculano Domício “Olhando a Maré”: https://www.olhandoamare.com.br/opiniao/ha-um-sentimento-de-mudancas-em-gaspar-mas-quem-poderia-move-la-parece-nao-quer-isto-na-sombra-os-gatos-sao-pardos/
      Sempre é bom lembrar que:
      “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”‘
      (Autor desconhecido)

  7. Miguel José Teixeira

    O sem prerrogativa!

    O Pancrácio é omisso na Câmara onde detém mandato. No entanto, quer agilizar os trabalhos do Senado.

    Segundo o Cláudio Humberto, no Diário do Poder, hoje, o presidente do Senado acumula sob seu bumbum, “somente na área de segurança pública, 817 leis aprovadas na Câmara dos Deputados desde 1993, mas pendentes de votação dos senadores.”

    Os dados foram levantados pelo deputado Alberto Fraga (PL-DF) que “agora estuda cada proposta que dormita na gaveta de Pacheco”.

    Se, como diz o pop, “amor de 𝝅-k sempre fica”, então, amor de pancrácio a cavalão não tem fim, não!

    Só para lembrar, Pancrácio era amigo íntimo do então presidente bolsonaro (vade retro) que apesar de tê-lo preterido em várias ocasiões, chamava-o carinhosamente de “cavalão”.
    . . .
    Xô xuá.
    Cada macaco no seu galho.
    Xô xuá.
    Eu não me canso de falar.
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=eZT4GizWHgw

  8. Miguel José Teixeira

    E o brasileirão de “phutebol”, hein?

    Todos conspiraram em prol do Botafogo!

    No entanto, “se-tranquilizem-se”. Vem aí a poderosa LIBRA. . .

    1. Miguel José Teixeira

      E a gloBBBo, hein?

      Normalmente, não transmite partidas de “phutebol” no sul. Não dá audiência nas demais regiões do País.
      Confiante numa goleada do Flamengo no Grêmio, transmitiu a partida ontem.
      Além de levar decepção à Nação RubroNegra, perdeu a chance com o clássico paulista!

      Como já dizia o saudoso HB, “só pra inticar”:

      Dizem as más línguas, que até agora a gloBBBo não definiu o destino das viseiras que eram utilizadas pelo “urubueno”!

  9. Miguel José Teixeira

    Começou a pilhagem!

    “Filho de Lira negocia publicidade com Caixa, agora sob controle do centrão”
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/10/filho-de-lira-negocia-publicidade-com-a-caixa-agora-sob-controle-do-centrao.shtml)

    Matutando bem. . .
    Os espúrios acordos já estavam fechados bem antes da substituição na “deretoria” da CEF. Agora, é só a homologação!

    Vem pra Caixa você também!
    https://www.tiktok.com/@proantigas/video/7203284343756705029

  10. Miguel José Teixeira

    . . .”A um mês da COP28, dois estudos alertam: a humanidade retira mais recursos do planeta do que ele pode oferecer, e a consequência disso pode ser um mundo com cada vez menos zonas habitáveis. Alguns danos estão perto do ponto de virada.”. . .

    “A Terra agoniza”
    (Paloma Oliveto, Correio Braziliense, 25/10/23)

    No ano em que as temperaturas da atmosfera e do oceano bateram recordes mês a mês, a vitalidade do planeta nunca esteve tão baixa, e uma das consequências é que a Terra aproxima-se dos pontos de inflexão ou virada, quando já nada mais pode ser feito para evitar o colapso de um sistema. Um artigo produzido com base em estudos feitos por mais de 15 mil cientistas e um relatório da Universidade das Nações Unidas indicam, a um mês da 28ª Conferência do Clima (COP28), em Dubai, a urgência na adoção de medidas que viabilizem o futuro da humanidade.

    Desde 1992, uma coalizão de pesquisadores que, hoje, representam 163 países, acompanha o que chamam de “sinais vitais” da Terra, 35 medidas que monitoram questões como concentração de gases de efeito estufa, integridade das geleiras e preservação de espécies, entre outros. Agora, 20 delas chegaram a extremos recordes, aproximando o planeta do estado terminal, segundo os autores. “A vida no planeta Terra está sitiada e estamos, agora, em um território desconhecido”, escreveram.

    Em um artigo publicado na revista BioScience, uma equipe de 10 autores, liderada por William Ripple e Christopher Wolf, da Universidade Estadual de Oregon (OSU), nos Estados Unidos, destaca que, embora os alertas sejam feitos há décadas, pouco foi realizado para evitar que a Terra chegasse a esse ponto. Os cientistas ressaltam que as inundações na China e na Índia, as ondas de calor no mundo inteiro e a tempestade mediterrânea que levou à morte de milhares na Líbia são alguns dos sintomas da perda de vitalidade do planeta, e que devem se agravar no cenário business as usual (jargão que representa uma situação sem mudanças).

    “Sem ações que abordem a raiz do problema, que é a humanidade tirar mais da Terra do que ela pode oferecer com segurança, estamos no caminho de um potencial colapso dos sistemas naturais e socioeconômicos e rumo a um mundo com calor insuportável e escassez de alimentos e água doce”, destaca Wolf, principal autor. “Até 2100, cerca de 3 a 6 bilhões de pessoas poderão se encontrar fora das regiões habitáveis da Terra, o que significa que enfrentarão calor intenso, disponibilidade limitada de alimentos e taxas de mortalidade elevadas.”

    Particularmente preocupantes, dizem os autores, são os subsídios aos combustíveis fósseis, que duplicaram para mais de US$ 1 bilhão (em torno de R$ 4,99 bilhões) entre 2021 e 2022; os incêndios florestais canadenses, que lançaram mais de 1 gigatonelada de carbono na atmosfera em 2023; e os 38 dias, também deste ano, com temperaturas globais registradas excedendo os níveis pré-industriais em mais de 1,5ºC.

    Paris
    Em 2009, na COP15, na França, um documento histórico foi assinado: o Acordo de Paris, segundo o qual os signatários se comprometiam a limitar em 1,5ºC o aumento da temperatura até 2100, tendo em comparação os níveis pré-industriais, do século 19. Porém, pouco foi feito até agora, e essa marca não será alcançada.

    Para um dos coautores do artigo, Luiz Marques, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não há meios de se cumprir com a meta. “Essa hipótese, que era a meta mais audaciosa do Acordo de Paris, não foi e não será alcançada. A temperatura mundial nos primeiros meses do El Niño é tão extrema, que agora é quase certo que a temperatura média dos últimos 12 meses excederá 1,5ºC em maio de 2024 ou antes”, destacou Marques, em uma palestra no Instituto Humanitas da Unisinos.

    Há até razões para acreditar, sugerem os autores do artigo, que a temperatura média da superfície global registrada em julho foi a mais elevada observada na Terra em 100 mil anos. Os autores também levantam preocupações sobre os riscos relacionados segurança alimentar, observando que cerca de 735 milhões de pessoas enfrentaram fome crônica em 2022 — um aumento de aproximadamente 122 milhões desde 2019.

    Uma falha em agir rapidamente, alertam, poderia resultar em mais de metade da população mundial “confinada para além da região habitável” da Terra, sujeita a um calor letal, com disponibilidade limitada de alimentos e mortalidade elevada. “A vida em nosso planeta está claramente sitiada. As tendências estatísticas mostram padrões profundamente alarmantes de variáveis e catástrofes relacionadas com o clima”, disse, em nota, o coautor William Ripple.

    Palavra de especialista

    Alerta aos líderes
    “2023 é o ano em que os recordes climáticos não foram apenas quebrados, mas destruídos. Uma compilação de dados do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo mostra que o verão (no Hemisfério Norte) de 2023 foi o mais quente já registado e ficou 0,66°C acima da média. Com ondas de calor recorde na Europa, América e China, temperatura recorde dos oceanos e derretimento extremo do gelo marinho da Antártida, estamos sentindo todos os impactos das alterações climáticas. Os fenômenos meteorológicos extremos são, agora, comuns e pioram todos os anos — isso é um alerta aos líderes internacionais de que devemos reduzir rapidamente as emissões de carbono agora. Esperemos que esta mensagem chegue à COP28 no Dubai, e que a ação realmente aconteça.” (Mark Maslin, Professor de Climatologia da Universidade College London)

    Ecossistemas podem falhar
    Alguns dos danos provocados por ações humanas aos sistemas terrestres são tão graves que se aproximam do momento em que nada mais pode ser feito para revertê-los. A advertência é da Universidade das Nações Unidas, que lança hoje o Relatório de Riscos de Desastres Interligados 2023. O documento lista seis pontos de inflexão (veja quadro), ou de virada, e mostra como cada um deles pode levar a um colapso planetário.

    “Os sistemas estão à nossa volta e intimamente ligados a nós: ecossistemas, sistemas alimentares, sistemas hídricos e muito mais. Quando se deterioram, normalmente não é um processo simples e previsível”, diz a apresentação do documento. “Em vez disso, a instabilidade aumenta lentamente até que, subitamente, é atingido um ponto de inflexão, e o sistema muda fundamentalmente ou mesmo entra em colapso, com impactos potencialmente catastróficos.”

    Um exemplo são os reservatórios subterrâneos de água. Os aquíferos são um recurso essencial de água doce, mas mais da metade dos principais estão esgotando mais rapidamente do que podem ser reabastecidos naturalmente. “Se o lençol freático cair abaixo de um nível acessível aos poços existentes, os agricultores podem subitamente ficar sem capacidade de acesso à água, o que coloca sistemas inteiros de produção de alimentos em risco de fracasso. Alguns países, como a Arábia Saudita, já ultrapassaram este ponto de virada das águas subterrâneas; outros, como a Índia, não estão longe disso”, diz o relatório.

    “À medida que nos aproximamos destes pontos de inflexão, já começaremos a sentir os impactos”, ressalta um dos autores, Jack O’Connor, da Universidade das Nações Unidas. “Uma vez atravessado, será difícil voltar. O nosso relatório pode nos ajudar a ver os riscos que temos pela frente, as causas por trás deles e as mudanças urgentes necessárias para evitá-los.”

    Insuportável
    Outro ponto de inflexão próximo é o de calor insuportável — alterações climáticas induzidas pelo homem que estão causando um aumento global das temperaturas, o que leva a ondas mais frequentes e intensas. Em algumas regiões, os termômetros chegarão a níveis aos quais o corpo humano não consegue sobreviver. O relatório destaca que o calor extremo foi responsável por uma média de 500 mil mortes anualmente nas últimas duas décadas, afetando desproporcionalmente os mais vulneráveis devido a idade, condições de saúde ou profissão, por exemplo.
    Em algumas estações meteorológicas, já se registaram temperaturas além do ponto crítico em que o ser humano suporta. O ponto de inflexão, no caso do calor, é o chamada “bulbo úmido”, acima de 35°C, que combina temperatura e umidade. Essa última, quando muito elevada, piora os efeitos do calor, pois dificulta a evaporação do suor, necessária para manter a temperatura corporal estável, evitar falência de órgãos e danos cerebrais.
    As temperaturas de bulbo úmido ultrapassaram o limiar crítico em pelo menos duas estações meteorológicas, uma no Golfo Pérsico e outra na bacia do Rio Indo, diz o relatório. Segundo a Universidade das Nações Unidas, em Tóquio, até 2070, partes do sul da Ásia e do Oriente Médio Oriente irão além desse ponto regularmente. (PO)

    Pontos críticos
    Extinções aceleradas: intensas atividades humanas — incluindo a alteração do uso dos solos, as alterações climáticas, a poluição e a introdução de invasores — criaram uma taxa de extinção de espécies pelo menos 10 a 100 vezes superior à taxa natural da Terra. O ponto de inflexão do risco neste contexto ocorre quando um ecossistema perde espécies-chave que estão fortemente ligadas, desencadeando extinções em cascata de espécies dependentes, o que pode eventualmente levar ao colapso de todo um ecossistema.

    Esgotamento das águas subterrâneas: o ponto de inflexão do risco neste contexto é a perda de acesso aos recursos de água doce em reservatórios subterrâneos conhecidos como aquíferos, que fornecem água potável a mais de 2 mil milhões de pessoas. Cerca de 70% das extrações são utilizadas para a agricultura.

    Geleiras de montanhas derretendo: devido ao aquecimento global, os glaciares derretem agora duas vezes mais rapidamente do que nas últimas duas décadas. Entre 2000 e 2019, eles perderam 267 gigatoneladas de gelo por ano, o que equivale aproximadamente à massa de 46.500 Grandes Pirâmides de Gizé. O ponto de inflexão é o “pico da água”, quando um glaciar produz o volume máximo de escoamento de água devido ao derretimento. Depois disso, a disponibilidade de água doce diminuirá continuamente.

    Detritos espaciais: o lixo espacial viaja a mais de 25 mil quilômetros, e mesmo os menores objetos podem causar danos significativos se colidirem com algo, criando ainda mais detritos. O ponto de inflexão é aquele em que a órbita da Terra se torna tão cheia de lixo que uma colisão desencadeia uma reação em cadeia.

    Calor insuportável: as alterações climáticas induzidas pelo homem conduzem ondas de calor mais frequentes e intensas, e prevê-se que isto se torne ainda mais grave. O ponto de inflexão neste contexto é a chamada “temperatura de bulbo úmido” acima de 35°C.

    Insegurança: desde a década de 1970, os danos resultantes de desastres relacionados com o clima aumentaram sete vezes, e a previsão é que as tragédias duplicarão globalmente até 2040. Essas mudanças também afetam o setor de seguros. O ponto de virada neste contexto é alcançado quando o seguro se torna indisponível ou inacessível, deixando as pessoas sem uma rede de segurança econômica quando ocorrem catástrofes.

    Fontes: Interconnected Disaster Risks report e The 2023 state of the climate report: Entering uncharted territory

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/ciencia/capa_ciencia/)

  11. Miguel José Teixeira

    Triplo drops da coluna Mercado S/A., Correio Braziliense, hoje:

    1) Curiosamente, curioso!

    “Minerar bitcoin agride o meio ambiente”
    Uma nova tendência surgiu recentemente: medir o impacto ambiental de atividades que, à primeira vista, não parecem importunar o meio ambiente. Desta vez, cientistas da Universidade das Nações Unidas, nos Estados Unidos, calcularam o impacto da mineração de bitcoins, processo que requer o esforço de vários computadores. O estudo descobriu que a mineração global de bitcoins consome, em um ano, pouco mais da metade da energia elétrica usada em um país como a Itália no mesmo período. É muita coisa.

    2) Preocupantemente, preocupante!

    “A chinesa Shein está com apetite pelo mercado brasileiro.”
    A gigante chinesa do varejo on-line anunciou que já trabalha com 336 fábricas parceiras no Brasil — a maior parte delas está localizada em Santa Catarina — mas há acordos fechados com fabricantes de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, entre outros.

    3) Não é à toa que lula é considerado o “estafeta de Pequim”!

    “BYD agora mira projetos de lítio no Brasil”
    Executivos da indústria automotiva brasileira estão surpresos com os planos ambiciosos da chinesa BYD para o Brasil. A nova aposta da empresa é a compra de projetos de mineração de lítio no país, informação confirmada recentemente por Stella Li, vice-presidente global da montadora. O curioso é que a BYD vem reforçando sua aposta mesmo com os solavancos do setor automotivo nacional, que tem andado de lado nos últimos anos, com paralisações das plantas e férias forçadas concedidas aos funcionários. Registre-se que, em julho passado, os chineses anunciaram investimentos de R$ 3 bilhões na produção de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. Sua meta é produzir os veículos movidos a eletricidade mais baratos do mercado, tornando os modelos acessíveis também para a classe média, que ainda encontra poucas brechas para ingressar nesse segmento. Para a BYD, o contexto atual representa uma oportunidade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/25/interna_economia,391092/mercado-s-a.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    E o mito continua fazendo o que mais sabe: K-H-DA!

    “Governo suspeita do agro”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, Correio Braziliense, 25/10/23)

    A presença do ex-presidente Jair Bolsonaro na reunião da Frente Parlamentar do Agro (FPA) soou para integrantes do governo como uma declaração de guerra, por causa do veto do presidente Lula ao marco temporal de demarcação das terras indígenas. Era esse justamente o receio da turma que ficou para lá de incomodada com o convite ao ex-presidente para comparecer ao encontro.

    A resultante foi um racha no grupo mais poderoso do Congresso Nacional e as associações e confederações que contribuem para o Instituto Pensar Agro (IPA), o braço técnico de planejamento da Frente. A presença foi considerada inoportuna, especialmente, por ocorrer num momento em que o agro tenta negociar com o governo.

    A avaliação de parte das entidades que compõem o IPA e de parlamentares é a de que a pauta extensa da Frente — marco temporal, agrotóxico, reforma tributária — ficou em segundo plano. Bolsonaro participou da reunião a convite do deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS). A FPA, que luta para não parecer bolsonarista, acaba de colocar um carimbo na testa.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/25/interna_politica,391103/brasilia-df.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Isso chama-se “ditatoga”!

    . . .”Mas já vimos o poder que emana do povo sendo anulado pelo Supremo.”. . .

    “O veto e o conflito”
    (Alexandre Garcia, Correio Braziliense, 25/10/23)

    A Frente da Agropecuária decidiu derrubar os vetos do Presidente ao Projeto de Lei que regulamenta o marco temporal e trata de terras indígenas, A Frente tem votos para isso, mas o Supremo pode derrubar a derrubada do veto. O presidente da República vetou a essência do projeto-de-lei aprovado pela Câmara e pelo Senado. O projeto reage à decisão do Supremo que considera inconstitucional parte do artigo 321 da Constituição. Os constituintes, eleitos pelo povo para fazer uma Constituição, trabalharam 20 meses e estabeleceram que “são reconhecidos aos índios…os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam”. Como aprendemos no ensino básico, ocupam está no presente do indicativo, portanto, são as terras que ocupam no dia da promulgação da Constituição. Se quisessem diferente, os constituintes escreveriam “que tenham ocupado” ou “que vierem a ocupar”. Chamou-se aquela data —5/10/1988 — de marco temporal.

    A intenção dos constituintes era de decidir conflitos de terra com base na situação naquela data, estabelecendo-se uma segurança jurídica e sua consequente paz no campo. Essa intenção foi derrubada pelo Supremo e reerguida pelo projeto de lei que foi vetado pelo presidente. O efeito agora é o oposto do pretendido pelos constituintes de 1988: insegurança fundiária e risco de conflitos por todo o país. Não aprendemos com o passado. Domingo fez 111 anos que começou a Guerra do Contestado, em Santa Catarina e Paraná. 8 mil brasileiros mortos. Causa: insegurança fundiária. Senadores, perguntem ao seu colega Esperidião Amin o que aconteceu por lá.

    Para derrubar veto, é preciso maioria absoluta, isto é, metade mais um da Câmara (257 votos) e do Senado (41 votos). A Frente da Agropecuária conta com 303 deputados e 51 senadores, mas os perdedores podem recorrer ao Supremo. Em 2015, Dilma vetou a lei do comprovante impresso do voto, mas 368 deputados e 56 senadores — 71% do Congresso — derrubaram o veto. No entanto, numa ação de inconstitucionalidade movida pela Procuradoria da República, o Supremo derrubou a decisão do Congresso reafirmada por 424 dos 594 congressistas. A Constituição põe o Legislativo em primeiro lugar, coerente com o fato de que o poder emana do povo, que o exerce por seus representantes. Agora o Congresso tem, de novo, votos para derrubar o veto. Mas já vimos o poder que emana do povo sendo anulado pelo Supremo.

    Insegurança fundiária é insegurança social. A questão é delicadíssima. Sempre foi motivo de conflito. A Constituição estabeleceu a pacificação com um marco. Que eliminaria os motivos para agitação no campo. Agora, como se não bastassem os conflitos que agitam a Amazônia e o Rio de Janeiro, recria-se a possibilidade de conflito fundiário, num país com terra abundante para todos. A racionalidade, a percepção do país real, deveriam se sobrepor às meações ideológicas.

    A irracionalidade aposta no conflito.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/25/interna_politica,391111/alexandre-garcia.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    Na ferida!

    . . .”Não existe crime organizado sem participação de agentes públicos, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. “. . .

    “O pacto perverso com as milícias no Rio de Janeiro”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 25/10/23)

    A história trágica do Doutor Fausto (1604) é uma peça teatral de autoria de Christopher “Kit” Marlowe, um dramaturgo inglês que fez muito sucesso nos reinados de Elizabeth I (1558-1603) e James I (1603-1625), no período de surgimento de comédias e tragédias psicológicas e sobrenaturais. Com base numa lenda alemã sobre um alquimista da Idade Média, o Fausto de Marlowe era um acadêmico altamente respeitado, cuja sede de conhecimentos o levou um pacto mortal com Mefistófeles, após ser corrompido pelo poder. Quando percebeu que atraíra para si um grande mal, já era tarde demais.

    A temática do pacto diabólico entre Fausto e Mefistófeles foi retomada pelo alemão Wolfgang com Goethe entre 1808 e 1812 na cidade de Weimar, na qual protagonizava a efervescência do classicismo, ao lado de seu amigo Friedrich von Schiller. Ambos retomaram aos clássicos gregos e rejeitaram a ideia da perfeição estética, em favor do equilíbrio entre inspiração, conteúdo e forma. Graças à insistência de seu amigo, Goethe revisitou a lenda de Fausto e Mefistófeles, dando-lhe a profundidade que tornou sua dramaturgia um clássico da literatura universal.

    Sua obra começa no Céu, onde Mefistófeles, o Diabo, medita sobre a humanidade e aposta com Deus que é capaz de fazer com que um de seus súditos favoritos, Fausto, aventure-se pelo caminho do mal e, assim, conquiste sua alma. Deus acredita que Fausto se manterá fiel e seja capaz de correr os próprios erros. Cada vez mais ganancioso, porém, Fausto recebe um castigo dos deuses e fica cego. Dominado pela culpa, ele ganha consciência dos seus atos e deseja que aquele momento de clareza dure para sempre. Assim, o pacto é quebrado e o protagonista morre.

    Mefistófeles tenta levar a alma dele para o Inferno, mas é interrompido pelo aparecimento de um coro de anjos que carregam Fausto até ao Paraíso. Seu arrependimento valeu a pena e possibilitou a redenção divina. Nesta crise de segurança pública criada pela milícia carioca no Zona Oeste do Rio, território controlado pelo crime organizado, o governador fluminense Claudio Castro (PL) encarna a figura de Fausto. Santista, mudou-se ainda criança para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e fez carreira como músico, compositor e cantor da Renovação Carismática Católica, ligada à Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ex-vereador, era o vice do governador Wilson Witzel, que foi cassado. Assumiu o governo interinamente em 2020 e no ano seguinte foi efetivado. Foi reeleito em 2022, com 60% dos votos, no primeiro turno.

    Tudo misturado
    Aliado ao presidente Jair Bolsonaro, Castro fez um pacto perverso com as policias civil e militar e aboliu a Secretaria de Segurança Pública, sem a qual é impossível coordenar a ação do governo nessa área. No pacote, veio o acordo tácito de convivência com as milícias do Rio de Janeiro, que controlam toda a região da Zona Oeste e boa parte da Baixada Fluminense, e apoiaram sua reeleição. Formada por ex-policiais e policiais corruptos, em algumas regiões as milícias atuam em conluio com o tráfico de drogas e, em outras, substitui os traficantes nesse mister. Hoje, controlam redutos eleitorais decisivos para a política fluminense. Não existe crime organizado sem participação de agentes públicos, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.

    O governo de Cláudio Castro é marcado por chacinas policiais, como as do Jacarezinho, da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, para citar as mais sangrentas. Quase sempre ocorrem após ajustes de contas entre milicianos e traficantes. Em números, a gravidade da situação na Zona Oeste do Rio de Janeiro é flagrante: de janeiro a outubro deste ano, foram 241 mortos em homicídios (129,5% sobre os 105 do mesmo período de 2022); 13 chacinas com 47 mortos (291,6% a mais que os 12 em 4 massacres no ano anterior); e 728 tiroteios (55,88% a mais que os 467 do ano passado). No mesmo período, Zona Sul, a mais rica e turística, o município, registrou, no mesmo período: 6 mortos em homicídio (o dobro do ano anterior); nenhuma chacina, como em 2022; e 47 tiroteios (queda de 8,51% sobre os 51 de 2022)

    Na segunda-feira, a Zona Oeste foi palco de incêndios criminosos de mais 30 ônibus, que deixaram em colapso o sistema de transportes da região, uma represália da milícia à morte de Matheus da Silva Rezende, em troca de tiros com a Polícia Civil. Conhecido como Faustão ou Teteu, ele era sobrinho de Zinho, chefe de uma das principais milícias da região. O governador parabenizou a ação dos policiais, mas não imaginava que perderia o controle da situação.

    Não há mais distinção entre milícia e tráfico de drogas no Rio de Janeiro, pois ambos adotam o mesmo conceito de “territorialização” e praticam os mesmos crimes. O Comando Vermelho (CV) e a milícia se aliaram para controlar as comunidades da Zona Oeste e Baixada Fluminense, nas quais exploram a venda de drogas, gás de botijão, acesso à internet, transporte por van e outros serviços.

    Não existe um solução fácil para o problema, embora a situação exija medidas imediatas. Apesar de descontrole da situação, em conversa com o ministro da Justiça, Fábio Dino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou uma intervenção federal. A opção até agora foi reforçar a presença da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional no trabalho de inteligência e controle das estradas, portos, aeroportos e divisas do estado. Na verdade, é impossível resolver o problema de segurança no Rio de Janeiro sem um grande expurgo na Polícia Civil e na Polícia Militar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/25/interna_politica,391096/nas-entrelinhas.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    No UOL:

    “Lula chama a presidente da Caixa para conversar”
    (Manchete do artigo do Josias de Souza)

    E o Bedelhildo de bate pronto:

    Será que é para tratar daquela antiga dívida da janja com a CEF?

  16. Miguel José Teixeira

    Pra não dizer que não “me-lembrei-me” do suplente de vice presidente!

    “Prioridade de governo”
    O tucano Geraldo Alckmin se divertia lembrando uma história da Câmara Municipal da sua Pindamonhangaba (SP). Certa vez, um vereador chamou o prefeito de “desleixado” por não reformar o muro do cemitério, que desabara. Um vereador situacionista discordou, encerrando a discussão:
    “Consertar o muro do cemitério não deve mesmo ser prioridade. Por dois motivos: quem está fora não quer entrar e quem está dentro não quer sair!”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 25/10/23)

    Matutando bem. . .
    No caso, alguém desperdiçou uma vela: os familiares (que estão fora) dos que estão dentro (do cemitério) votam!

  17. Miguel José Teixeira

    Natimorta!

    “Legado da CPI”
    Parlamentares lançaram a Frente Parlamentar Mista Invasão Zero, que nasceu após o fim da CPI do MST. O evento contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é padrinho do colegiado.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 25/10/23)

    Para coroar mais essa inutilidade pública, só falta o boiadeiro salles ser o seu coordenador!

  18. Miguel José Teixeira

    3 PeTardos contra o ministrim da Justiça, extraídos da Coluna do CH, no Diário do Poder, hoje:

    “Sem resposta”
    “Como explicar que Flávio Dino não se sente seguro dentro da Câmara dos Deputados, mas se sente seguro no Complexo da Maré?”, quis saber Júlia Zanatta (PL-SC) após o ministro ignorar outra convocação.

    “Fujão”
    O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou de “grande covardia” a atitude do ministro Flávio Dino (Justiça) que, convocado pela Comissão de Segurança da Câmara, “foge mais uma vez”.

    “Só aceito elogios”
    Flávio Dino escapou de oitiva da Comissão de Segurança com ofício ao presidente da Câmara, alegando ali não há “isenção” e se queixou de “ataques pessoais”. Como se oposicionista não pudesse fazer oposição.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/desgaste-de-dino-compromete-vaga-no-supremo)

    Só pra PenTelhar!

    Dizem os emaranhados maledicentes que, PTeroDino está em campanha para ser estagiário no grupo PrerrogaTivas!

    1. Miguel José Teixeira

      +1 PeTardo contra o PTeroDino!
      “Nunca vi bandido gostar de polícia”
      Sargento Gonçalves (PL-RN) após Flávio Dino não ir à Câmara por ‘medo’ dos deputados
      (Coluna CH, Diário do Poder, 25/10/23)

  19. Miguel José Teixeira

    Da série “me-engana-me que eu gosto”!

    “Cogitada por Lula, criação do Ministério da Segurança Pública divide o governo”
    (+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/10/25/divergencia-de-ministros-e-calcanhar-de-aquiles-do-pt-entenda-disputa-sobre-criacao-do-ministerio-da-seguranca-publica.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    O que está à dividir a corja vermelha é quem indicará o futuro ministro da segurança pública!

  20. Miguel José Teixeira

    Enquanto a PeTrobras, sob gestão PeTralha novamente, perde R$ 30 BI. . .

    “Chevron reforça onda de investimentos em petróleo”
    (Mercado S/A., Correio Braziliense, 24/10/23)

    Mais um negócio bilionário no ramo do petróleo. Na semana passada, a americana ExxonMobil anunciou a compra da rival Pioneer por US$ 60 bilhões. Agora, foi a vez da americana Chevron informar que pagou US$ 53 bilhões pela conterrânea Hess Corporation.
    Os investimentos estão em sintonia com as perspectivas de aumento da demanda pelo combustível.
    Segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), ela aumentará dos atuais 91 milhões de barris por dia para 106 milhões em 2045.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/24/interna_economia,391051/mercado-s-a.shtml)

    “O melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada. O segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada. ” (John D. Rockefeller)

  21. Miguel José Teixeira

    A corja vermelha espoliando a PeTrobras, de novo!

    “Petrobras perde mais de R$ 30 bi com manobra de conselho”
    (Mercado S/A., Correio Braziliense, 24/10/23)

    Acabou a lua de mel dos investidores com a Petrobras? Ao que parece, sim. Pelo menos é isso o que revela o tombo que suas ações levaram, ontem, após proposta polêmica feita pelo conselho de administração da empresa.

    Entre elas, está a mudança do estatuto da petrolífera, que permitirá indicações políticas e dificultará a distribuição de dividendos.

    É o PT recorrendo à velha fórmula de interferir na gestão da estatal.

    Como a história ensina, a estratégia não costuma dar certo — não funcionou em outras gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, tampouco na administração de Jair Bolsonaro (PL).

    Todos eles, em maior ou menor grau, interferiram no rumo das companhias, com resultados sempre adversos. Como efeito direto da duvidosa manobra do conselho, a Petrobras perdeu aproximadamente R$ 32 bilhões em valor de mercado.

    Ressalte-se que a decisão do conselho não foi unânime. Quatro de seus 11 integrantes votaram contra a mudança no estatuto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/24/interna_economia,391051/mercado-s-a.shtml)

  22. Miguel José Teixeira

    Coincidentemente, coincidente ou estrategicamente, estratégico!
    Durante o período em que lula descansava as pálpebras e a janja o quadril, o presidente da Câmara gozou férias.
    E o país respirou aliviadamente!
    Agora, eles voltaram “ao trabalho”. . .

    E a pergunta que não quer calar?
    Então a Câmara estava de recesso?

    Matutando bem. . .
    Digamos. . .em recesso lírico!

  23. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder 24/10/23)

    …somente um país muito doido ameaça eleger presidente o ministro da Economia destroçada, com a maior inflação do planeta.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Lá como cá! “Muito doido” não é o país. . .

  24. Miguel José Teixeira

    Mais duas PiTadas de condimentos na receita da massa para empanar a Argentina, extraídas da Coluna do CH:

    Síndrome de Estocolmo?
    A capacidade de argentinos e brasileiros votarem mal precisa ser estudada. Se um ressuscitou um ex-condenado por corrupção, periga a Argentina eleger um dos responsáveis por sua própria falência.

    O que os une
    Sergio Massa e Patricia Bullrich, que ficou em 3º lugar, têm em comum a denúncia que sempre fizeram da corrupção de Cristina Kirchner. Como Massa se aliou a Kirchner, é improvável que Bullrich o apoie no 2º turno.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senado-pode-fazer-historia-devolvendo-stf-ao-seu-quadrado)

  25. Miguel José Teixeira

    Como tecla o genial José Simão: “piada pronta”!

    “O PT quer aproveitar a volta de Lula ao trabalho para influir na escolha do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal.”
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 24/10/23)

    Como alguém pode voltar à algum lugar onde nunca esteve?

  26. Miguel José Teixeira

    E quanto ao processo de ingresso, nada? Se persistir o famoso QI, de nada adiantará essas inovações!

    “Senado pode fazer História devolvendo STF ao seu ‘quadrado’”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, diário do Poder, 24/10/23)

    São inúmeros os casos de decisões monocráticas que levaram o Senado a reagir, como a que anulou a Lei das Estatais a pedido do governo Lula. (

    O Senado começa a discutir nesta terça (24) e votará no dia 8 a proposta que limita decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de “abusar” de interferências nos Poderes, inclusive anulando leis federais e ou “legislando”, o que a Constituição não prevê. A PEC foi pautada no domingo, discretamente. É a primeira vez que o Senado exerce a poder de legislar sobre o STF, do qual é o “tribunal”. Outro projeto no Senado fixa mandato para ministros da Corte.

    Brasileiros apoiam PEC
    Enquete do próprio Senado mostra o apoio de 80,74% à proposta do senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR). Só 19,26% são contra.

    Fator Paris pode pesar
    Apesar do otimismo de senadores, tudo pode virar pó: os presidentes do Senado e do STF, afinal, conviveram durante uma semana em Paris.

    Canetada inconstitucional
    São inúmeros os casos de decisões monocráticas que levaram o Senado a reagir, como a que anulou a Lei das Estatais a pedido do governo Lula.

    Respeito a prerrogativas
    A PEC força o STF a respeitar prerrogativas e proíbe a anulação de atos de chefes dos poderes Executivo e Legislativo, como tem sido frequente.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senado-pode-fazer-historia-devolvendo-stf-ao-seu-quadrado)

  27. Miguel José Teixeira

    Receita de massa para empanar a Argentina:

    Pegue uma inflação de 138% (alô, sarney),
    adicione uma desvalorização do peso de 70%, e
    numa panela vermelha com uma taxa de desemprego de 44,6%,
    reserve seu voto!
    Depois, vá cônscio para a eleição do 2º turno!
    Ou. . .
    Aventure-se com o “maluquito”!

  28. Miguel José Teixeira

    Em Pindorama, além das dicções tem também o domínio das facções!

    “. . .O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a completar o primeiro ano e ainda não cumpriu uma das poucas promessas de campanha, que foi unir os brasileiros. . .Todo o esforço de conciliação está voltado, exclusivamente, à formação da base de apoio parlamentar, sem nenhuma consequência para o conjunto da sociedade.”. . .

    “A política é cada vez mais o domínio das ficções”
    (Roberto Brant, Correio Braziliense, 23/10/23)

    A política hoje, aqui e em toda a parte, é cada vez mais o domínio das ficções e não dos fatos. Quem tem o talento para alinhavar as melhores narrativas, mesmo distanciadas da realidade, conquista as mentes e os corações. Mesmo antes das redes sociais e da multiplicação dos canais de informação, a verdade nunca foi o ingrediente preferencial do discurso político. O que era diferente era que a circulação dos discursos era muito mais limitada e não contaminava a sociedade inteira. Agora, com o caos informacional em que estamos envolvidos, todas as ficções, por mais inverossímeis que sejam, são acolhidas sem reservas.

    O mundo da política ficou parecendo uma viagem noturna com os faróis apagados. O desprezo pelos fatos é uma arma poderosa nas corridas eleitorais, mas não é um bom recurso para as tarefas de governar. A grande dificuldade dos governos é que uma população educada na fantasia nem sempre encara com resignação a dureza das soluções reais. Esse desencontro está na raiz do descontentamento com a democracia e da fragilidade dos governos democráticos.

    O principal dilema da política contemporânea é que é preciso mentir para vencer eleições e é preciso dizer a verdade para governar. Esse dilema explica o encolhimento do chamado centro político, aquele campo que abriga as pessoas mais realistas, mais equilibradas e que tem um certo pudor em dizer aquilo em que não acreditam. Esse retraimento alimenta a fortuna dos extremismos ou do cinismo.

    Um amigo meu, com certa dose de sabedoria, me disse a respeito de Javier Milei, na Argentina: se acredita no que está pregando, estamos diante um louco perigoso e precisamos nos acautelar; se não acredita, é apenas um cínico e, aí, teremos apenas a política como ela é. Entre a loucura e o cinismo, precisamos encontrar um novo caminho.

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a completar o primeiro ano e ainda não cumpriu uma das poucas promessas de campanha, que foi unir os brasileiros. Até agora, a retórica do governo é francamente partidária e todos os postos-chaves da administração estão entregues a expoentes do PT. Todo o esforço de conciliação está voltado, exclusivamente, à formação da base de apoio parlamentar, sem nenhuma consequência para o conjunto da sociedade.

    Não seria injusto afirmar que, até agora, o governo continua apostando na polarização. As pesquisas já divulgadas confirmam que as divisões políticas estão inalteradas e que o apoio ao governo coincide com sua votação em outubro de 2022. Nosso país está imóvel.

    Uma sociedade dividida é uma sociedade incapaz de resolver seus problemas. O que se passa nos Estados Unidos e em Israel, por exemplo, é a prova dos danos e dos perigos da polarização interna. Falando no mundo exterior, os traços mais partidários do governo Lula estão presentes na sua política externa, na condescendência com as notórias ditaduras da Venezuela e de Cuba e na sua indisfarçável simpatia por regimes autocráticos, tornada explícita na avaliação da invasão da Ucrânia e na recepção do Irã e da Arábia Saudita no Brics.

    A vocação autoritária das esquerdas latino-americanas deixou uma marca profunda no partido do presidente. Essa nunca será uma política externa que vai unir os brasileiros.

    Imobilismo
    No campo do crescimento econômico, o governo está imobilizado por sua atração pelo passado, quando o crescimento possível para o Brasil era sinônimo de mudança e mudança profunda. O grande economista Albert Hirschman já dizia que todo modelo de crescimento traz em si o germe da obsolescência. Mesmo em caso de sucesso, cada modelo trata de desequilíbrios que são específicos do período e, portanto, precisa ser constantemente reinventado.

    Repetir o passado não é uma alternativa, embora o modelo esgotado tenha produzido clientelas que se beneficiam desproporcionalmente de suas instituições e têm poder para se opor às mudanças.

    Insistindo na divisão dos brasileiros e em visões do passado, o governo pode resistir e até vencer novamente, mas o Brasil certamente perderá.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/23/interna_politica,391033/roberto-brant.shtml)

  29. Miguel José Teixeira

    É melhor o javier rever sua estratégia e pentear seus cabelos!

    “Bolsonarismo abraça Milei”
    (Henrique Lessa, Correio Braziliense, 23/10/23)

    Personagens próximos ao ex-presidente agitam as redes e marcam presença em Buenos Aires esperançosos na vitória do ultradireitista.
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/23/interna_politica,391030/bolsonarismo-abraca-milei.shtml)

    Antes da eleição Javier era tido como vencedor no 1º turno. Passou raspando.
    Agora, com a força negativa dos proscritos bolsonaros, que conseguiram entregar a presidência do Brasil a um ex presidiário, periga ser derrotado no 2º turno!

  30. Miguel José Teixeira

    Edu bananinha em seu elemento!

    “Eduardo Bolsonaro defende armas e é censurado em TV argentina” (!na mídia).
    E depois ainda ficamos chateados quando “los hermanos” nos chamam de “macaquitos”!
    E isso queria ser embaixador do Brasil na maior potência do planeta. . .

  31. Miguel José Teixeira

    “Até a pé nós iremos. . .”

    “Advogado de Rihanna e Itamaraty entram na luta para reconhecimento de indicação de Lupicínio Rodrigues ao Oscar”
    (Mônica Bergamo,FSP, 22/10/23)

    Música ‘Se Acaso Você Chegasse’ fez parte do filme ‘Dançarina Loura’, que concorreu na categoria trilha sonora em 1945.

    Considerada um dos maiores sucessos da carreira de Lupicínio, a música “Se Acaso Você Chegasse” faz parte do filme musical americano “Dançarina Loura”, de Frank Woodroof, cuja trilha sonora concorreu ao prêmio naquele ano. O nome do brasileiro, porém, não faz parte da indicação porque a canção nunca foi creditada no longa. A história foi revelada pelo documentário “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor”, do diretor Alfredo Manevy,

    Como mostrou a coluna, parentes do compositor enviaram em março deste ano uma carta para a Academia pedindo a inclusão de Lupicínio como um dos autores indicados ao Oscar. Filho do cantor, Lupicínio Rodrigues Filho disse na ocasião que eles não têm interesse em indenização, mas apenas no reconhecimento do pai.

    Ao saber da notícia, o advogado Miles Cooley, que é casado com a cineasta brasileira Claudia Costa, procurou a família de Lupicínio para representá-los juridicamente junto à Academia. Ele atuará pro bono, sem remuneração.

    O diretor Alfredo Manevy também entrou em contato com o Ministério da Cultura. Representantes da pasta se sensibilizaram com o tema e pediram a colaboração do Itamaraty, que tem atuado na causa.

    “Identificando a importância de reparar a invisibilização de eminente músico brasileiro negro, o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles tem concedido apoio ao advogado que atua no caso em favor do pleito da família, bem como tem realizado gestões junto à presidência da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que não emitiu resposta oficial até o momento”, diz o Itamaraty, em nota enviada à coluna.

    Nesta semana, Lupicínio Rodrigues será homenageado no Los Angeles Brazilian Film Festival, com a apresentação do documentário de Manevy.

    A produção mostra como o músico se equilibrou entre o estrelato mediano, as oportunidades limitadas e o talento impactante. “Nós tratamos da potência da música do Lupicínio mas, ao mesmo tempo, mostramos a invisibilidade desse homem negro, que era compositor no Rio Grande do Sul”, diz Manevy.

    Na época em que “Se Acaso Você Chegasse” fez parte da trilha indicada ao Oscar, o gaúcho trabalhava como bedel em uma faculdade e não vivia da sua música. O documentário mostra que Lupicínio ficou imensamente feliz quando soube que a canção estava em um filme estrangeiro. Só anos mais tarde, ele se preocupou com a questão dos direitos autorais, já que houve outras ocasiões em que também não recebeu rendimentos pelas suas obras.

    Surgiu nele, então, o interesse de assumir a Sociedade Brasileira dos Compositores Autorais, na qual atuou por 28 anos. “Infelizmente, ele morreu sem ter esse reconhecimento do Oscar”, completa Manevy.

    A música do brasileiro é tocada em “Dançarina Loura” por um minuto e trinta segundos. O musical contava a história de uma patinadora, interpretada pela atriz e patinadora Belita, que entra em um grupo de dançarinas para salvar um resort de luxo da falência.

    Segundo Manevy, não está muito claro como a canção de Lupicínio chegou até os produtores americanos. “Mas temos algumas pistas”, afirma. Eles sabem, por exemplo, que a música, ao lado de outros sambas brasileiros, foi encaminhada em 1941 aos Estados Unidos como parte da “Política da Boa Vizinhança” adotada pelo presidente americano Franklin D. Roosevelt para se aproximar culturalmente da América Latina.

    “Um acidente de percurso pode ter levado a canção de Lupicínio a não ser creditada como deveria”, diz o diretor.

    “É uma justiça histórica e simbólica que esse reconhecimento aconteça agora”, afirma ele.

    “Se Acaso Você Chegasse” foi a música também que lançou Elza Soares em seu primeiro disco.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/10/advogado-de-rihanna-e-itamaraty-entram-na-luta-para-reconhecimento-de-indicacao-de-lupicinio-rodrigues-ao-oscar.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)

    https://www.youtube.com/watch?v=4qMC8-snXx4

  32. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 23/10/23)

    …hotel de luxo para visitar Gaza, só em Israel.

    Matutando bem…
    “No problem, né benhêêê!!! Nóis leva a estrutura du Paláciu da Alvorada com seus 74 empregadus e fiquemu nu bunker do hamas!

  33. Miguel José Teixeira

    Enquanto lula esbanja, pulula janja (2)!

    “Maduro agradece”
    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, desembarca hoje (23) na Venezuela para despejar um caminhão de dinheiro na ditadura do amigão de Lula. Vai assinar um contrato para importar energia.
    (Coluna CH, Diário do Poder, 23/10/23)

    “U maduru foi muitu injustiçadu pela CIA, né benhêêê!!!”

  34. Miguel José Teixeira

    Enquanto lula esbanja, pulula janja!

    “Nossa eterna conta”
    O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo deve registrar até terça (24) R$2,45 trilhões em tributos federais, estaduais e municipais recolhidos do pagador de impostos brasileiro apenas em 2023.
    (Coluna CH, diário do Poder, 23/10/23)

    “Assim nóis podi ajudá na campanha du cumpanhèru massa, né benhêêê”!!!

  35. Miguel José Teixeira

    Tirando a barriga da miséria!

    “Lula e Janja têm estrutura milionária no Alvorada, incluindo 74 funcionários”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, Diário do Poder, 23/10/23)

    Tem custado muito esforço do pagador de impostos bancar os egos e os custos do casal presidencial na residência do Palácio da Alvorada. Somente o consumo de água e luz da dupla & cia custou mais de R$1 milhão aos brasileiros, este ano. Lula e sua mulher escalaram 74 funcionários, que se revezam 24 horas do dia paparicando o casal. As extravagâncias incluem 11 motoristas para oito carros, aspones, maître, chef de cozinha, garçons, camareiras, fisioterapeuta e diversos outros.

    Lei salvadora
    A coluna acionou a Lei de Acesso à Informação para ter acesso às contas de luz do Alvorada no primeiro semestre, totalizando R$589,2 mil.

    Torneira aberta
    O consumo de água do casal presidencial e funcionários do Palácio Alvorada fechou em R$418,5 mil, de janeiro a setembro.

    Vale-gás neles
    A estrutura milionária para garantir as mordomias do casal inclui o impressionante consumo de gás na cozinha palaciana: R$57,3 mil.

    Emas com sede
    Os custos da mordomia não incluem o viveiro de pássaros do Alvorada, cuja conta de água, que já bateu R$265,8 mil, em agosto foi R$61,6 mil.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-e-janja-tem-estrutura-milionaria-no-alvorada)

    “Si nóis já fumu pobre nóis num lembra, né benhêêê”!!!

  36. Miguel José Teixeira

    Entrevista, Camilo Santana, Ministro da Educação
    (Ana Dubeux, Carlos Alexandre de Souza, Rosana Hessel e Mayara Souto, Correio Braziliense, 22/10/23)

    “. . .Ex-governador aposta na fórmula consagrada no Ceará para transformar, junto com estados e municípios, o ensino no país.”

    “Educação só se constrói com diálogo e cooperação”

    O ministro da Educação, Camilo Santana, tem como meta nos próximos quatro anos reestruturar o ministério e melhorar a qualidade do ensino no país. Para isso, a estratégia do engenheiro e ex-governador do Ceará é baseada em um tripé: a alfabetização, a escola em tempo integral e a conectividade.

    Nesses eixos, uma série de ações estão sendo desenhadas como melhorar a qualificação dos professores, regular os cursos superiores no formato EAD (Ensino à Distância), aumentar a alfabetização de crianças até o 2º ano do Fundamental, oferecer internet em todas escolas públicas do país, entre outras.

    Um dos pontos fundamentais nesse processo é a formação de professores. “A licenciatura não pode ser 100% a distância. Tem que ter uma parte presencial”, afirma o ministro, em entrevista concedida ao Correio em seu gabinete, no 9º andar do Bloco L, na Esplanada dos Ministérios. Segundo servidores da pasta, a sala está bem mais clara do que antes, pois uma película escura que cobria as janelas foi retirada. A luz voltou ao MEC.

    Camilo Santana está entre os ministros mais bem avaliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Evita falar sobre as próximas eleições gerais. Garante que seu objetivo é deixar uma marca como chefe da pasta que ele considera “a mais importante do país”. A seguir os principais trechos da entrevista do ministro ao Correio.

    Como foi o seu encontro com o presidente Lula, no início da semana?
    Foi a primeira vez que tive a oportunidade de despachar com ele após a cirurgia presencialmente. Atualizei-o com alguns números em relação a alguns programas importantes que já lançamos — inclusive, escola de tempo integral, que fechamos no dia 15, os números da pactuação dos estados e municípios. Estamos muito otimistas, porque 100% dos estados participaram e mais de 95% dos municípios brasileiros pactuaram. A nossa meta era chegar a 1 milhão de novas matrículas pactuadas neste ano e já estamos próximos disso. Mas o objetivo maior da reunião foi apresentar a proposta do programa — ainda não temos o nome definido —, de apoio estudantil para os alunos do ensino médio brasileiro. Isso depende muito das questões orçamentárias. Então, por isso que estava presente o chefe da Casa Civil, o ministro da Fazenda. Ficamos com algumas tarefas a fazer, mas a gente quer imediatamente, ainda este ano, assim que retomar as atividades, poder lançar esse programa ou mandar o projeto de lei para o Congresso.

    O senhor está completando um pouco mais de 10 meses à frente do ministério. E a opinião pública sabe que a Educação foi uma das áreas extremamente penalizadas, não apenas pelo governo anterior, mas por outros fatores, como, por exemplo, a pandemia. Como o senhor encontrou a Educação, o que foi possível fazer até aqui e o que ainda falta fazer em termos de urgência?
    Eu nunca gosto muito de falar do passado. Mas não posso negar que fiquei impressionado com o nível de desmonte que fizeram do ministério nos últimos anos, em todos os aspectos: informação, equipes, projetos, programas, diálogo… O papel do ministério é de coordenar a política nacional. Vamos falar da educação básica, por exemplo. Quem executa a educação básica não é o ministério. São os estados e municípios. O papel do MEC é coordenar a política, integrar os entes federados. E tudo isso só se constrói com diálogo, com cooperação. Eu digo isso porque, pela minha experiência como ex-governador, não houve o menor diálogo (no governo anterior). Ao contrário. Eu tive, muitas vezes, que entrar na Justiça para receber os recursos que o MEC devia ao estado do Ceará. E olha que o Ceará é um estado de referência da Educação, imagine os outros.

    Por que essa falta de diálogo foi tão grave?
    O aspecto federativo precisa prevalecer em um país onde se respeita a democracia. É a relação institucional entre os entes, independentemente da linha política, ideológica a que pertençam. O que está em jogo, repito, é a qualidade da educação na ponta, das crianças, dos jovens. Então, o que nós procuramos fazer, nesses quase 10 meses, foi restabelecer essa relação de diálogo com os entes federados, com os entes que representam professores, entidades de classe, prefeitos, governadores.

    O que foi feito, na prática?
    Restabelecemos o Fórum Nacional da Educação como mecanismo de debate na sociedade. Retomamos algumas políticas importantes, e programas importantes. A alimentação escolar, por exemplo, não tinha reajuste há seis anos. O Conselhão, agora Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, nem se reunia mais. Tentamos restabelecer uma série de questões orçamentárias das universidades, dos institutos federais e das obras inacabadas. Enfim, estamos organizando um pouco.

    E para os próximos meses?
    Acredito muito que qualquer gestão precisa ter planejamento. Estamos concluindo, agora, o nosso planejamento estratégico para 2024 até 2027, o que nós queremos, quais são as nossas metas até o final de 2026. Precisamos ter isso muito claro, porque os resultados da educação não são imediatos. Ela é um processo. Então, ninguém faz gestão na educação de forma imediata É com planejamento, com foco, com trabalho. E, a partir do momento em que a gente organiza um pouco esses programas e a estrutura do próprio MEC — do ponto de vista pessoal, ele tem uma estrutura que falta profissionais da carreira e falta concurso público para contratar pessoal. Então, abrimos concurso público, estamos reestruturando. Aqui, teve área que, quando saíram os cargos comissionados, só faltava fechar a porta.

    O senhor mencionou a educação básica. Como o MEC atuou nessa fase do ensino?
    Iniciamos o diálogo com a construção do que eu considero no programa mais importante, que é o da alfabetização das crianças: alfabetizar as crianças na idade certa, porque todas as evidências mostram que se uma criança não aprende a ler e escrever, isso compromete todo o ciclo escolar dela. Vai aumentando a evasão; vai aumentando a distorção idade-série; vai aumentando o abandono; vai aumentando a reprovação. Os estudos já mostraram que é preciso olhar para aquela criança naquele momento.

    A origem de tudo está aí?
    A origem de tudo. É na primeira infância, tanto que o Conselhão criou um grupo de trabalho para construir um programa robusto na área da primeira infância. É quando o cérebro da criança está se formando, quando ela precisa ter estímulo, precisa se alimentar bem. Por isso que o Bolsa Família implementou os R$ 150 para crianças com até 5 anos e 11 meses. Quando era governador do Ceará, eu implantei esse programa lá, que já dava um dos eixos do Programa da Primeira Infância. Ele entra no ensino fundamental, naqueles anos iniciais, que são fundamentais. É claro que não é um programa que venha de cima para baixo. Ele precisa ser construído com os municípios, estados. Até porque, repito, são eles que executam.

    Já se pode falar em resultados?
    Vários estados já tomaram iniciativas em implementar programas de alfabetização. E esse foi um dos motivos que nos trouxeram aqui para o MEC, pelo resultado do Ceará, pelas políticas que foram implementadas. A nossa meta é transformar essa experiência em uma política nacional para todos os 26 estados e o DF. Fizemos uma pesquisa pelo Inep, com 250 alfabetizadores, para definir o que é uma criança alfabetizada ao final do segundo ano do ensino fundamental. É para ter um parâmetro de partida, porque não tínhamos.

    O que será feito com esses dados?
    Vamos definir qual é o indicador do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) que vai dizer se a criança está alfabetizada ao final do segundo ano. E, a partir daí, vamos medir anualmente, nos municípios e nos estados, para estabelecer os nossos resultados. A questão de material pedagógico, formação, apoio financeiro, governança. Vamos fazer a avaliação de fluência também, porque o Saeb, nós não podemos esperar a cada dois anos fazer uma avaliação. As avaliações precisam ser mais periódicas.

    Em que estágio está esse programa?
    Esse programa está implementado em 100% dos estados e quase 99% dos municípios já aderiram. Todos os coordenadores estaduais já foram escolhidos. São dois por estado. Estao sendo definidos agora todos os coordenadores regionais e municipais, porque quem define isso é o município. Há todo um processo que passa por capacitação e formação. Esse processo tem um comitê gestor e um comitê nacional, com o ministro e com os secretários estaduais, e, depois, teremos os comitês estaduais, com os governadores.

    Como está sendo pensada a alfabetização para as populações ribeirinhas, originárias e comunidades que são mais afastadas?
    Todas essas questões de inclusão estão sendo levadas em consideração pela coordenação do programa aqui no MEC. Vamos tratar desigualmente os desiguais, vamos dizer assim. Determinada escola vai receber mais recursos do que outras para melhorar determinada estrutura, porque um dos eixos do programa de alfabetização é garantir uma melhor infraestrutura na escola. Como posso exigir uma alfabetização de uma criança? Tem escola que não tem energia, tem escola que não tem banheiro. Tem escola que não tem internet.
    É um tripé: o primeiro é alfabetização, o segundo tempo integral e o terceiro é a conectividade. E isso tudo envolve formação de professores, porque esse eixo, para mim, é um dos mais importantes. Se a gente for olhar o último Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), da formação inicial de professores licenciatura, todas as notas foram abaixo de 5, numa escala de 0 a 10. Em Pedagogia, por exemplo, 3,6. E 86% dos cursos de Pedagogia são EAD. E é esse professor que está indo para a sala de aula. Precisamos corrigir isso, não só a formação inicial, que é nas universidades, mas a formação continuada que o MEC precisa.

    O que pretende o governo com a escola em tempo integral?
    O compromisso do presidente Lula é compreender que a escola tempo integral tem melhores resultados, dá mais oportunidade para a criança e para o jovem, porque uma das nossas metas aqui é reduzir os índices de abandono e evasão escolar. Os alunos precisam sentir vontade de ir para escola. Precisam se sentir bem na escola, de uma escola acolhedora, criativa, que receba bem, uma escola que eles possam fazer um curso de informática… Por isso que a escola de tempo integral, além de acolher a criança, dar alimentação, também permite fazer uma prática esportiva e cultural, um reforço escolar, uma área de ciência e tecnologia… E a comunidade acadêmica é que define qual vai ser o perfil daquela escola. Para nós, esse segundo eixo tem um aspecto social. Para mim, é uma das maiores políticas de segurança, de prevenção à violência que um país pode ter é implantar a escola em tempo integral. A meninada fica o dia na escola, faz a refeição.

    E para o ensino médio?
    No ensino médio, nós estamos estimulando que essas matrículas em tempo integral sejam técnicas profissionalizantes. Nós fizemos a pesquisa da questão do Novo Ensino Médio, e 80% dos meninos e meninas que responderam querem educação técnico profissionalizante. Por mim, o grande ensino médio brasileiro era fazer o ensino técnico profissionalizante e agora, com essa nova política nacional de educação profissional, que foi aprovada agora no Congresso e que temos dois anos para implementar, as disciplinas do ensino técnico vão poder ser aproveitadas na graduação. É um estímulo para esse jovem sair do ensino médio com uma formação. O primeiro ano do ensino médio é o momento com o maior nível de abandono. Então, por isso que a poupança, e a bolsa, também serão uma forma de estimular. Você tem que ter vários mecanismos para estimular.

    Que tipo de estímulo?
    Você tem que ter uma boa escola, uma boa estrutura, uma escola de tempo integral… Se você comparar o número de evasão, abandono e reprovação na escola de tempo integral com a escola regular, é impressionante. É quase nenhuma evasão, nenhum abandono na escola, resultados melhores no Ideb. Por isso, o foco é também para cumprir a meta do PNE, que prevê que até o final de 2024, o Brasil tenha 25% das matrículas da educação básica em tempo integral. Para alcançarmos essa meta, precisamos de 3,6 milhões de matrículas a mais. Por isso, a meta de 1 milhão de matrículas neste ano, mais 1 milhão no ano que vem, para alcançar a meta que era de 2014 para ser concluída em 2024, e vamos tentar fazer isso até 2026.

    Falamos de alfabetização, falamos de tempo integral. E a terceira ponta do tripé?
    E o terceiro eixo é a conectividade. Não é simplesmente levar uma internet para a escola, mas com fins pedagógicos. É usar a ferramenta tecnológica para aperfeiçoar a aprendizagem desse jovem e dessa criança, dentro de uma lógica da formação do professor, e dentro de uma lógica que considero fundamental, que se chama cidadania digital. É uma forma de aproveitar a tecnologia para aperfeiçoar a aprendizagem da criança e do jovem, melhorar a formação do professor e melhorar a gestão escolar. Queremos todas as escolas públicas conectadas até o final de 2026.

    De quanto será o investimento?
    Na primeira etapa, são R$ 12 bilhões. Mas, na realidade, no PAC da Educação, serão R$ 36,5 bilhões. Nessa primeira etapa, lançamos 50% das obras da educação básica. E o presidente vai lançar os investimentos na educação superior, nos institutos federais e universidades. E a segunda etapa será depois que os novos prefeitos forem eleitos.

    Os institutos federais também receberão investimento?
    Sem dúvida. Hoje, existe um compromisso de que 50% dos alunos dos institutos federais sejam em nível técnico, e a outra parte, sejam tecnológicos ou licenciaturas em nível superior. Nós estamos querendo, agora, que, pelo menos, 80% sejam nível técnico. Nós vamos apresentar uma meta de expansão dos campis de institutos federais. Nossa meta é fazer uma boa expansão, porque isso, além de aumentar a matrícula de ensino técnico profissionalizante, aproxima mais os centros da população dos municípios. Vamos pegar os vazios geográficos do país. Estamos já com esse mapa. E vamos, logo, lançar o edital, da mesma forma das obras de educação básica, para ampliar os institutos federais até o fim de 2026. Então, essa é a nossa meta.

    A situação fiscal do governo federal, dos estados e dos município é grave. Diante desse cenário, como alcançar essas metas na educação?
    Eu sou otimista. Estou muito confiante que o Brasil melhore seu crescimento, principalmente a partir de 2024, pelas condições que estão sendo estabelecidas. Claro que tem um efeito muito forte internacional hoje, a guerra da Ucrânia, agora esses episódios com Israel, e a economia está sendo afetada no mundo inteiro. O movimento da taxa de juros nos Estados Unidos também tem um efeito mundial. Mas, já há uma perspectiva neste ano, de um crescimento acima do que estava sendo esperado, os próprios relatórios estão apresentando isso. Então, nós estamos num otimismo de que o Brasil possa dar um crescimento econômico e, com isso, gerar condições de investimento maiores.

    Sobre as bolsas permanentes: qual será o valor para 2024 e quantas serão distribuídas?
    Nós apresentamos para o presidente vários cenários. Para cada cenário, tem um valor diferente. A ideia é pagar um valor mensal e, ao final de cada ano, uma poupança, se for aprovado. E, no terceiro ano, ele vai poder resgatar tudo e vai poder ter um recurso para iniciar alguma atividade que ele queira de trabalho, pagar uma faculdade. É uma forma de você ter o seu dinheirinho, ter seu cartão, sua conta no banco, saber o seu rendimento da poupança, enfim.

    Quais os princípios que o senhor aprendeu ou guardou da experiência como governador do Ceará que está trazendo para o nível federal?
    O primeiro, o regime de colaboração. Se não houver a participação dos estados e municípios, você não consegue avançar. Ou seja, a liderança do governador, a liderança do prefeito, a liderança do secretário é fundamental. Eu sempre digo que toda política, toda ação é uma decisão política. Então, houve a decisão lá atrás, uma política do Ceará, de que vamos fazer da educação uma prioridade e uma política de Estado e não de governo, para não ter descontinuidade, independentemente do governo. Talvez o resultado do Ceará aconteceu porque não houve nenhuma descontinuidade ao longo do tempo.

    Há outros pontos importantes?
    Sim. O empoderamento das pessoas. Ou seja, o meu reconhecimento dos resultados, o professor ser reconhecido, a escola ser reconhecida, o município ser reconhecido. As escolas são premiadas por isso. Quando o Ceará decidiu que a divisão do ICMS teria parte de um indicador de resultado da educação, que virou, inclusive, uma política nacional, porque hoje é lei nacional, ela tem vários estímulos. O prefeito sabe que se o seu município tem um resultado (na educação), ele vai receber mais dinheiro. Então isso mexe também. Mas o mais importante é o empoderamento e a autoestima das pessoas.

    Qual o efeito disso?
    É impressionante que as pessoas sentem orgulho quando seu município tem uma escola nota 10, que melhorou ao saber que chegou a ter o melhor Ideb do Brasil sendo uma escola no Ceará. Isso é algo que mexe com a autoestima das pessoas e isso vai envolvendo dificilmente. Hoje, independentemente da mudança de gestor, essa política terá descontinuidade, porque as pessoas não vão deixar de ver. E é por isso que eu tenho conversado com os governadores, articulado, fazendo reunião. E é interessante: quando eu vou conversar e falo que, lá no Ceará, teve resultado, eles sabem que eu fui governador, é algo mais factível para você ter um diálogo e mostrar que esse é o caminho. Claro que respeitando cada estado, as especificidades de cada município, em cada região. A região Norte é diferente da região Nordeste. Então, você tem que respeitar isso. Eles é que têm que ser os protagonistas, não o MEC.

    O senhor tem sentido receptividade dos prefeitos e dos governadores nessas conversas?
    Estão todos empolgados. Eu fiquei impressionado que a adesão a esse programa (de alfabetização), foi quase 100%. Quase 99% dos municípios aderiram e 100% dos estados. Ou seja, isso mostra a vontade e o esforço. Mas eu não quero que o MEC seja o protagonista disso. Quem tem que ser o protagonista é o município, o estado. O papel do MEC é apenas coordenar esse processo, é a governança disso, é apoiar. Ele tem que acontecer lá na ponta.

    O senhor disse que o Piauí segue a linha que o Ceará seguiu. Há outros estados?
    Cada um tem algumas especificidades. Pernambuco, por exemplo, apostou muito na escola em tempo integral no ensino médio. Hoje, é o estado com maior número de matrículas e está entre os primeiros do Ideb. O Espírito Santo também apostou muito também no ensino médio e está apostando muito, agora, também no ensino fundamental. A responsabilidade no estado é no ensino médio, o ensino fundamental, na grande maioria, é do município. Mas se esse menino no município não faz um bom ensino fundamental, ele chega ruim no ensino médio. Então, qual foi o grande segredo lá quando se iniciou isso? Nós vamos fazer um pacto com os municípios. Por isso, o regime de colaboração é importante. Vamos fazer um pacto com os municípios. Vamos apoiar material pedagógico, didático, com formação, com premiação, para que esse menino possa ter um resultado melhorado, porque ele já vai chegar bem melhor no ensino médio depois de nove anos.

    Esse é o segredo então?
    Esse foi o segredo. E, hoje, o Ceará está entre os primeiros indicadores do ensino médio do Brasil. E isso foi fruto de que esse mínimo já está chegando melhor que o indicador, claro que houve também um esforço no ensino médio, na escola de tempo integral. Mas essa é a lógica, que é um pouco a mesma lógica que eu criei a mesma lógica para a saúde, quando fui governador.

    Como assim?
    É a mesma coisa. A responsabilidade do município é o posto de saúde; a do Estado é ação secundária, terciária. Você tem a União que abraça tudo isso aqui por meio do SUS. Mas, se esse paciente não tiver a prevenção lá no município, para saber se ele tem diabetes, se ele tem hipertensão, aumenta o esforço aqui no hospital. Então, qual foi a mesma lógica? Eu botei parte do ICMS também para indicadores na saúde para os municípios lá. Lá, a educação é 18% e, a saúde, 15%. Então, três indicadores simples: mortalidade infantil, acidente de trânsito, que é o que mais gera demanda hospitalar, e problemas cardiovasculares. Então, se você melhorar os indicadores, com atenção primária lá na ponta, no posto de saúde, há a premiação do posto de saúde, no final do ano. Então, essa é a lógica.

    O seu nome está entre os ministros mais bem avaliados e aparece como um dos players para uma candidatura a vice ou mesmo à presidência em 2026. O senhor pensa nisso?
    Eu vou ser muito sincero. Nunca imaginei ser governador do meu estado e cheguei a ser governador. Também não contava em ser ministro de uma das pastas que considero mais importantes da nação. Um país que não olha para educação não vai ter sucesso. A história já mostrou isso. E olha que eu passei oito anos muito difíceis, principalmente, nos últimos quatro anos, fui governador de um estado que era praticamente boicotado pela União. Fomos boicotados aqui (em Brasília) por tudo. O esforço que nós fizemos para manter foi enorme. Eu considero um crime federativo (o que sofremos), porque tem que ter o respeito à democracia, aos resultados das urnas. Da mesma forma que eu respeito o presidente, mesmo que não seja alinhado politicamente, eu respeito os prefeitos lá também, que não são alinhados comigo na época em que eu era governador. Eu tratava todos de forma republicana. Então, acho que isso é importante na política. Mas respondendo sua pergunta, meu objetivo agora é procurar dar minha contribuição aqui. Eu sempre digo que nós estamos aqui numa passagem, fui governador, passei, dei minha contribuição, vem outro. Eu quero, aqui, deixar uma contribuição para a educação, que eu acredito que é o grande caminho para o nosso país.

    E qual vai ser a sua marca nesses quatro anos?
    Eu quero chegar ao final dos quatro anos melhorando os indicadores da educação do país, que são vergonhosos. O Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) do Brasil, é algo muito ruim. Nós vamos fazer um Pisa regional, para identificar onde é que está o problema do Brasil que é tão desigual. Vamos fazer o Pisa por estado para sabermos qual precisa melhorar. Se a gente faz o Ideb municipal, estadual, por que não fazer o Pisa?

    Mas o senhor ainda não respondeu sobre o futuro…
    O meu foco é ajudar o presidente Lula, ajudar o país, ajudar a educação. Eu vou me dedicar muito. Eu tenho esse problema quando eu entro no negócio. Quando ele me convidou para ser ministro, eu tinha um mandato de senador. Mas eu decidi aceitar porque eu achava que era uma obrigação minha dar uma contribuição ao meu país. Então eu vou procurar fazer. Essa é a minha meta.

    Tem universidade que tem um professor para cada 2.000 alunos… O senhor vai atacar isso também?
    Vamos. Agora, claro que tem que ter um processo de diálogo, de construção. Nós suspendemos algumas autorizações, vamos mudar alguns decretos presidenciais em relação ao EAD. Hoje, das 22 milhões de matrículas ofertadas, 17 milhões foram EAD no Brasil em 2022. E desse número, nós ocupamos só 3 milhões. Ou seja, são 14 milhões de matrículas ociosas. Não vai faltar matrícula. Nós queremos agora avaliar a qualidade desses cursos, principalmente licenciatura. Criar uma linha do Fies que eu posso estimular a licenciatura, por exemplo. Ou seja, vamos subsidiar uma parte, vai pagar menos, vai estimular que o professor faça um bom curso de licenciatura presencial. Então, nós estamos com uma série de propostas que estão sendo avaliadas. Já estamos com o relatório pronto, desse grupo que vem trabalhando ouvindo universidade, especialistas. A gente quer definir essa política.

    E quanto à criação de novas faculdades. Qual a sua visão?
    É importante deixar muito claro, porque houve uma moratória em 2018 e nós suspendemos essa moratória. Esse período da moratória foi o período que mais se abriu vagas de medicina privada no Brasil. Quase 21 mil vagas foram abertas em cinco anos. Aí falam “o governo barrou a moratória”, mas é mentira. Foi o período que mais se ampliou vagas, e o MEC perdeu o controle disso. Pelo fato de ele ter feito a moratória, todos os processos foram judicializados.
    Hoje nós temos 55 mil pedidos de vagas de matrículas, só de Medicina, judicializados dentro do MEC. Qual foi a posição do MEC? Nós vamos encerrar a moratória e agora o MEC vai ser o protagonista, vai controlar. Aí lançamos o edital para 5.700 vagas, em dez anos. Qual é a meta? É o Brasil ter a mesma média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é 3,2 médicos para cada mil habitantes. Então, nossa meta é em dez anos chegar a isso.

    Hoje é quanto?
    Hoje é 2,3. Então, vamos lá. Pegando as regiões de saúde do país, qual é a região que não tem 2,3 na média? São essas regiões que vão ter as faculdades de Medicina. Um critério claro, transparente, objetivo. Não vai ser porque quero, vai ser porque lá tem uma necessidade de ter o curso. Outro aspecto é que você precisa ter infraestrutura para ter um curso de Medicina. Então, só vai poder ter em cidades que têm um hospital de tantos leitos. O edital foi lançado, tem um prazo para as instituições se inscreverem. Havia uma crítica muito grande, uma cobrança, porque havia uma concentração desses cursos em poucos grupos. Então, a ideia é que cada um só pode ter, no máximo, dois cursos. Vamos fazer uma coisa muito competitiva e transparente.

    É a resposta a uma certa narrativa, então.
    É bom acabar com isso de o governo passado fez uma moratória e agora esse governo quer abrir. Não, o contrário. Estamos abrindo justamente para controlar, para que não haja o que aconteceu, senão ia continuar as 55.000 vagas aqui para ser decidido dentro do MEC, sem nenhum critério, só por decisão judicial. Então, não.

    Há outras questões em relação ao curso de medicina?
    O grande problema na formação do médico no Brasil é a residência médica, que não tem. Neste edital, um dos critérios é ter residência médica. A pontuação da instituição vai ser maior se ela tiver maior número de residência médica. Focar em que tipo de profissional que está precisando no Brasil, né? Nós temos problemas hoje. Pediatria, por exemplo, é uma área difícil, ninguém quer.

    O governo cumpriu a promessa e reajustou as bolsas de iniciação científica depois de dez anos. Mas agora tivemos um bloqueio na verba da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de R$ 116 milhões. Há receio de que haja bloqueios maiores. O que o MEC pensa a respeito?
    É bom lembrar que a Capes teve um aumento de orçamento. Se eu pegar o orçamento executado em 2022, para 2023, houve um aumento de quase 55%. Nunca aconteceu, na história, um aumento tão grande. O comitê que gerencia a questão das finanças governamentais, neste segundo semestre, houve uma queda de arrecadação no país. Então, a junta orienta e determina que tem que haver alguns cortes para, exatamente, manter o equilíbrio e as metas fiscais do país. Então, o que nós orientamos é que uma parte foi, realmente, bloqueada (R$ 50 milhões) e o restante foi contingenciado, podendo voltar no ano que vem. E não foi só na Capes, foram vários. Contanto que nós não prejudiquemos nenhum programa que nós fizemos aqui. Pensamos onde nós podemos cortar que não prejudique. Você reduz as viagens internacionais, então você vai tentando focar. Gestão é isso.

    Quando se fala em educação, comenta-se muito sobre o papel do governo. Mas a sociedade também não tem um papel?
    Sem dúvida. Principalmente quanto a uma coisa que eu considero fundamental na formação da educação de qualquer criança e qualquer jovem: a participação da família. A família precisa estar apoiando a sua criança, o seu filho. Estou aqui generalizando, mas você vê hoje que, com esse acesso aos meios digitais, às vezes tem pais que não acompanham o que a criança está olhando na internet. Às vezes o pai, para se ver livre do filho, dá o celular para ele ficar entretido. Então, o envolvimento da família na formação educacional dos seus filhos é fundamental. Nós não podemos perder isso. Eu lembro que quando eu estudava, meu pai ia me ajudar a fazer meu dever de matemática e a me cobrar a tabuada.

    Tudo é jogado para a escola…
    Não podemos jogar só para a escola. A escola é um momento que ele passa lá, precisa do papel da família, o exemplo dos pais. A escola não pode ser um ponto isolado, precisa ter a sua integração com a comunidade, os problemas da comunidade, projetos que possam envolver os nossos jovens na comunidade, na área ambiental. A gente vê também esse problema da violência nas escolas, que é fruto muito dessas questões das redes sociais, das plataformas que não têm regras, não têm punição. Qualquer um pode botar uma ameaça. O dono da plataforma não tem controle.

    É preciso uma legislação mais rigorosa?
    O Congresso precisa aprovar a famosa Lei das Fake News (PL 2630/2020) para quando acontecer esses incidentes, como ocorreu este ano, o governo federal chamou as plataformas e exigiu que elas tirassem o conteúdo. Identificamos através de um processo de parceria com a inteligência dos estados quem é que estava publicando. Uns foram indiciados, outros foram presos, foram chamados à delegacia. Precisa chamar para a responsabilidade. Não pode uma pessoa publicar que vai ameaçar, matar, defendendo o fascismo, o nazismo, a morte, as armas e ficar por isso mesmo. A pessoa precisa se responsabilizar e a plataforma que permite isso também. Então, isso é um problema mundial. Mas o Brasil precisa estar alerta para isso. A família precisa acompanhar isso, porque o maior tempo que a criança passa, muitas vezes, é em casa, com a família. Muitas vezes não é na escola. Então os pais precisam ter essa responsabilidade.

    As mudanças no Enem começam em 2024?
    Não, nós vamos manter como está. Como teremos a discussão do novo Plano Nacional de Educação (PNE) a partir do ano que vem, vamos analisar o PNE para os próximos dez anos. Vamos aproveitar e discutir também uma série de pontos. Discutir as metas da creche, de escola em tempo integral, o ensino médio, incluindo o Enem. O que o MEC vai fazer agora é respeitar o Enem, a partir da base comum curricular, para não haver prejuízo para nenhum estudante neste país.

    Uma das maiores críticas que o senhor recebeu quando assumiu foi o fato de o Novo Ensino Médio não ter sido revogado, e apenas suspenso. Por que essa decisão?
    Primeiro, como é que eu vou revogar algo que já estava em andamento? Segundo, eu sou daqueles que acredita que tudo precisa ser construído com diálogo. Quem executa a política do ensino médio não é o MEC. E como vou fazer uma mudança com estados que já tinham implementado no ano anterior?
    Você prepara o ano letivo no ano anterior, não é no mesmo ano. O ano letivo de 2023 foi preparado em 2022. Então, como é que eu ia fazer uma mudança, naquele momento, sem ouvir os estados?

    Então qual foi o processo?
    Fizemos uma consulta, ouvir alunos, professores, especialistas, estados. Infelizmente, é um processo que leva tempo ouvir 130 mil alunos. O levantamento nos deu um diagnóstico importante do que é o problema do ensino médio. Não é só a questão curricular. E construímos um consenso. O projeto de lei já está pronto para o presidente assinar. Conversei sobre isso com ele.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/10/22/interna_brasil,390999/entrevista-camilo-santana-ministro-da-educacao.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      O texto não é novo, porém é extremamente pertinente!

      “O que sabemos sobre educação no Ceará”
      (João Batista Oliveira, 27/12/22, Congresso em Foco)

      A nomeação do ministro da Educação tem uma sinalização clara: o escolhido foi o Ceará. O ministro escolhido representa o reconhecimento de uma ideia potencialmente vencedora. E a expectativa de que melhorias virão para a educação nacional.

      Nada mais oportuno, portanto, do que uma análise dos dados da evolução da educação no Ceará.

      Cabem duas informações preliminares. Primeiro, no início do século a rede de ensino público no Ceará já era praticamente municipalizada nas séries iniciais. E nas séries finais isso praticamente se completou em 2011. Portanto, estamos falando de guma unidade federada em que o governo estadual faz política educacional, não opera escolas – muito diferente do que ainda ocorre no restante do Brasil.

      Segundo, em 2007 Cid Gomes assume o governo estadual do Ceará e, com base na experiência de Sobral e em iniciativas de uso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para incentivar políticas públicas inaugurado no Paraná e aprimorado em Minas Gerais, na década de 90, implementa uma política de incentivos com base na redistribuição dos recursos do ICMS, política que é acompanhada de algumas outras ações para estimular e apoiar os municípios a melhorar o desempenho educacional. Esta é a origem da mudança do desempenho dos alunos do Ceará.

      (+em: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/o-que-sabemos-sobre-educacao-no-ceara/)

  37. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 22/10/23)

    …o “risco” que o governo Lula vê numa vitória de Milei tem a ver com o perigo de abrir a caixa preta das relações com o atual governo argentino.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    ¡Supositorio Itú Proctil en ellos!

  38. Miguel José Teixeira

    Sobre a charge:
    A cada momento que passa aumenta minha convicção de a 1ª Missa no Brasil foi celebrada em solo sagrado dos povos originários!
    Não é possível!
    Nadamos, nadamos, nadamos e somos tragados pelo mesmo turbilhão: a corrupção!

    1. Miguel José Teixeira

      Atentem para essas duas manchetes no Diário do Poder:
      1) Ministério de Marina prepara contratação de ONG sob investigação em CPI
      2) Amigo de Pimenta vira sócio de agência que atende o governo Lula

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