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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLXXXVIII

A charge de Cláudio de Oliveira, no jornal Folha de S. Paulo, é fatal. “A força do currículo de um político profissional está na quantidade de partidos pelos quais já passou (Miguel José Teixeira)

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61 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLXXXVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    O óbvio uLULAnte: as lagartixas do lubrax se agigantaram!

    . . .”Desde que Magda Chambriard assumiu a estatal, foram realizadas trocas em 17 gerências-executivas, último degrau técnico na hierarquia.”. . .

    “PT e sindicalistas vão se espalhando pela Petrobras”
    (Redação O Antagonista, 20/08/24)

    A Petrobras realizou trocas em 17 gerências-executivas, último degrau técnico na hierarquia da estatal, desde que Magda Chambriard, apadrinhada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, assumiu o comando da petroleira, dando ainda mais espaço ao Partido dos Trabalhadores e a sindicatos, registrou a Folha de S.Paulo.

    Ao todo, três pessoas ligadas à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e uma ao PT assumiram cargos logo abaixo da diretoria na nova gestão. As demais foram ocupadas por funcionários de carreira da estatal.

    Egressos do Ineep, instituto criado pela FUP para fomentar pesquisas sobre o setor, William Nozaki e Rodrigo Leão assumiram cargos na diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade. Eduardo Costa Pinto, por sua vez, ocupou a gerência-executiva de Exploração e Produção da petroleira.

    Antes da chegada de Magda, Costa Pinto exercia o cargo de assessor da presidência da Petrobras e Leão era presidente de subsidiária. Já Nozaki foi assessor de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

    PT emplaca mais um na Petrobras
    O PT, de Lula e Gleisi Hoffmann, também colocou um integrante em uma gerência-executiva da estatal.

    Trata-se de Wellington Cesar Silva, ex-assessor jurídico da Casa Civil.

    Ele assumiu recentemente a advocacia-geral da Petrobras.

    A Petrobras está ‘dilmando’
    Como mostramos, Magda Chambriard nomeou, em agosto, Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da ex-presidente Dilma Rousseff, como seu assessor especial em Brasília.

    Ele trabalhou com Dilma ainda no Ministério de Minas e Energia e só deixou o governo com o impeachment da petista, em 2016.

    á a presidente da estatal ocupou o cargo de diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre 2012 e 2016.

    O que diz a estatal?
    Em nota, a Petrobras afirmou que “a formação de equipes, com eventuais trocas de gestores, faz parte da dinâmica do processo de gestão de pessoas”.

    “Os indicados passaram por uma série de análises de cumprimento dos requisitos de integridade e de capacidade de gestão, como conhecimento na área de atuação pretendida, experiência em liderança e desempenho em funções anteriores”, acrescentou.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/economia/pt-e-sindicalistas-vao-se-espalhando-pela-petrobras/)

    Só pra PeTrolar. . .
    Sacaram a profundidade do poço?
    “. . .Magda Chambriard, apadrinhada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto”. . .

  2. Miguel José Teixeira

    Seus eleitores e/ou mentores de sua candidatura em BalCam pagarão a dívida com muito prazer!

    “Santander volta a pedir bloqueio dos bens de Jair Renan Bolsonaro”
    (Poder360, 19/08/24)

    O Santander protocolou um novo pedido na Justiça nesta 2ª feira (19.ago.2024) para que a Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília investigue os bens de Jair Renan Bolsonaro para confiscar os bens do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e quitar uma dívida de R$ 360.000.

    O novo pedido do banco se deu depois de o 4º filho do ex-presidente divulgar a lista de bens declarados à Justiça Eleitoral para lançar a candidatura ao cargo de vereador em Balneário Camboriú (SC). Os bens somam um total de R$ 46.069,79.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-justica/santander-volta-a-pedir-bloqueio-dos-bens-de-renan-bolsonaro/)

  3. Miguel José Teixeira

    O importante é furunfar!

    “Siglas com ministérios aliam-se mais ao PL que ao PT nas eleições”
    (Tiago Mali, Poder360, 20/08/24)

    União Brasil, PP, Republicanos, MDB e PSD têm, juntos, 10 ministérios no governo. Apesar disso, todos eles estão coligados nas eleições de 2024 mais vezes com o PL de Bolsonaro do que com a Federação Brasil Esperança, que inclui o PT, o PC do B e o PV.

    A maior distância no número de coligações é do União Brasil. A sigla está presente em 942 chapas acompanhada pelo PL. São 435 coligações a mais do que as que acompanha o PT (507).
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/siglas-com-ministerios-aliam-se-mais-ao-pl-que-ao-pt-nas-eleicoes/)

    Basicamente, todos são Joões Plenários:
    https://www.youtube.com/watch?v=v0KN_yiAEeE

  4. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 20/08/24)

    …urnas auditáveis na Venezuela prenderam o rabo do ditador.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    . . .e também do esbanjador!

  5. Miguel José Teixeira

    Por essa maduro não esperava!

    “Auditável previne fraude”
    A urna eletrônica da Venezuela, made in Argentina, é auditável porque, quando a votação é encerrada, imprime um comprovante com os resultados e um QR Code que os resume. O papel é assinado por mesários e fiscais, daí a dificuldade de a tirania fraudar cada documento.

    “Back-up de votação”
    A oposição venezuelana se preparou para enfrentar a fraude, orientando dezenas de milhares de fiscais a fotografarem comprovantes de votação (atas eleitorais) e seus QR code, antes de os militares recolherem tudo.

    (Coluna CH, DP, 20/08/24)

  6. Miguel José Teixeira

    Dedo na ferida!

    “Poder enfraquecido”
    Marcel van Hattem (Novo-RS) critica a prioridade da maioria dos colegas aos “interesses paroquiais” das emendas. Para ele, isso enfraquece o Legislativo, “que deveria ser o supervisor dos demais poderes”.
    (Coluna CH, DP, 20/08/24)

  7. Miguel José Teixeira

    Mas, bah tchê! Certos togadões andam mais assanhados que solteirona em festa de casamento!

    “Mourão apoia”
    O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) também apoia a abertura do impeachment e o fim das decisões monocráticas de ministros do STF.

    “Respeito à Carta”
    Para Mourão, é preciso restabelecer o equilíbrio entre os Poderes “para barrar o avanço” do STF para além dos limites pela Constituição.

    (Coluna CH, DP, 20/08/24)

  8. Miguel José Teixeira

    Livro: “A geração ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”
    Autor: Jonathan Haidt

    Um dos livros mais explosivos do ano, A geração ansiosa investiga o colapso da saúde mental entre os jovens ― e oferece um plano urgente para uma infância mais saudável e livre de telas.

    As crianças e os adolescentes estão em perigo. Desde o início dos anos 2010, as taxas de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais têm crescido vertiginosamente nesses grupos. Em A geração ansiosa , o psicólogo social Jonathan Haidt explica as causas dessa epidemia e defende uma infância longe das telas.

    O autor demonstra como a “infância baseada no brincar” entrou em declínio na década de 1980 e foi substituída pela “infância baseada no celular”, acompanhada por uma hiperconectividade que alterou o desenvolvimento social e neurológico dos jovens e tem causado privação de sono, privação social, fragmentação da atenção e vício. Ele também examina por que as redes sociais prejudicam mais as meninas e os motivos que levam os meninos a migrar do mundo real para o virtual, com consequências desastrosas para eles e as pessoas a seu redor.

    Diante desse cenário catastrófico, Haidt mostra o que pais, professores, escolas, empresas de tecnologia e governos podem fazer na prática para reverter a situação e evitar danos psicológicos ainda mais profundos. Um plano de ação que não podemos nos dar ao luxo de ignorar, porque o que está em jogo não é apenas o bem-estar de nossas crianças, mas da sociedade como um todo.

    (+em: https://www.amazon.com.br/gera%C3%A7%C3%A3o-ansiosa-inf%C3%A2ncia-hiperconectada-transtornos/dp/8535938532?ie=UTF8&linkCode=ll1&tag=afiliadosuol-20&linkId=a3b04bb08cae68ea7b7b0a13fc49f3b0&language=pt_BR&ref_=as_li_ss_tl)

  9. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . .no conflito entre os 3 poderes. . .

    . . .”O Poder Executivo, nessa contenda, surge como figurante de terceiro plano, dada a sua natureza instável atual e ao pouco apoio que contabiliza tanto dentro do Congresso como nas ruas.”

    “A Constituição é o único lado certo”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 18/08/24)

    Não é de hoje que o sistema de freios e contrapesos, contido na Constituição de 1988 e que regula a chamada Teoria da Separação dos Poderes, o que, em suma, visa controlar e equilibrar os poderes, obrigando cada um a controlar e fiscalizar o outro, vem sendo seriamente extrapolado, interferindo na harmonia e independência entre eles. De um modo geral, o que se observa é que a hipertrofia de um poder resulta na hipotrofia de outro, tornando inócuo o próprio sistema de freios e contrapesos.

    Quando isso acontece, as crises institucionais são inevitáveis. Em nosso caso específico, o que a população está assistindo é a uma verdadeira guerra entre os poderes, cujas origens estão lá atrás, na judicialização da política e na sua coirmã, a politização da justiça. Querer convencer a sociedade brasileira do contrário não só não ajuda a pôr um fim nessa crise como favorece sua continuidade. Há que encarar o problema.

    A política, por sua natureza complexa, tem os próprios princípios, sendo que, entre nós, esses princípios nem sempre vão ao encontro do que deseja a população. A justiça, por seu lado, tem suas regras, todas elas fixadas no papel, sejam na Constituição, nos códigos e em todos os alfarrábios de leis. Ocorre que, quando submetida às altas Cortes, essas leis passam a ganhar também uma interpretação subjetiva, oriunda da cabeça do juiz. E é aí que a situação adquire o gás necessário para fazer mover as crises.

    A queda de braço entre Judiciário e Legislativo, que começou mal e prossegue a todo o vapor, pode vir a ter um final ainda pior. Não para seus protagonistas, mas para a nação. O que se quer é juízo e um cessar de exibição de egos. O Poder Executivo, nessa contenda, surge como figurante de terceiro plano, dada a sua natureza instável atual e ao pouco apoio que contabiliza tanto dentro do Congresso como nas ruas.

    Antiga tática de guerrilha na selva ensinava que, quando o inimigo avança, a outra força deve recuar. Do mesmo modo, quando o inimigo recua, deve-se avançar e, quando o inimigo para, deve-se igualmente parar. Ao que parece, é essa a tática que vem sendo usada por esses dois poderes em prejuízo de uma República que padece pela ausência de verdadeiros estadistas.

    O pacto social defendido pelos pais da teoria tripartite do poder — John Locke e Montesquieu, no século 18 — para organizar a sociedade entre homens livres previa que as leis aprovadas pelos representantes do povo seriam aplicadas por juízes imparciais, com o propósito de manter a harmonia entre os indivíduos. Nesse pacto, o governante seria o executor das vontades do povo. Ao que parece, essas lições básicas, que foram, contudo, inseridas em nosso modelo de governo, estão sendo deixadas de lado.

    Querem, com isso, reinventar uma espécie de roda quadrada, cujo bom desempenho só é possível na cabeça daqueles que a conceberam. O pior é que o pobre do cidadão que optar por ficar de um lado ou de outro nessa contenda terá ficado sempre do lado errado. Nessa querela, o único lado certo é aquele ditado pela Constituição quando observada, literalmente, suas linhas pretas sobre o papel branco.

    A frase que foi pronunciada:
    “A força do direito deve superar o direito da força.” (Rui Barbosa)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/a-constituicao-e-o-unico-lado-certo/)

  10. Miguel José Teixeira

    Como se o “descobrimento” do Brasil por Cabral, não tivesse sido um tremendo golpe nos Povos Originários. . .

    Livro: “O Primeiro Golpe do Brasil: Como D. Pedro I Fechou a Constituinte, Prolongou o Escravismo e Agravou a Desigualdade Entre Nós Capa comum”
    Autor: Ricardo Lessa

    “O primeiro golpe do Brasil” narra um período específico e definitivo da mal contada história do país, com impactos até os dias de hoje: o golpe de 1823, liderado pelo jovem português recém-coroado D. Pedro I. Com o manto de imperador, Pedro fechou a Assembleia Constituinte, que propunha um caminho liberal para o Brasil, perseguiu aliados e inspiradores, prendeu e baniu adversários, censurou a imprensa, cercou-se de conterrâneos despreparados, alimentou-se do escravismo e promoveu os escravistas. Por trás do oficialismo construído artificialmente, emerge uma figura que nada tem do herói garboso dos livros escolares.

    O autor, o premiado jornalista Ricardo Lessa, fez um minucioso trabalho de pesquisa em arquivos de vários países e revela os bastidores de um momento crítico do século 19, compreendidos entre a Independência, em 1822, e a Abdicação, em 1831. A partir de relatos da época e documentos, Lessa mostra que a cadeia de fatos desencadeada em 1823 reforçou o escravismo, a desigualdade e o elitismo no Brasil. O pano de fundo do livro é a disputa entre os que defendiam a manutenção dos privilégios da aristocracia e os republicanos constitucionalistas.

    Venceu o atraso, que nos ajuda a entender os últimos 200 anos do país.

    (+em: https://www.amazon.com.br/Primeiro-Golpe-Brasil-Constituinte-Desigualdade/dp/6586339197)

  11. Miguel José Teixeira

    Tanto fez e desfez que conseguiu seu objetivo: credibilidade zero!

    . . .”Não duvido que, no futuro, o ministro passe a considerar a Venezuela uma democracia, e o ditador, um presidente legitimamente eleito.”

    “Gilmar Mendes critica ditadura de Maduro. Devemos acreditar?”
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 19/08/24)

    O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o grande nome à frente do festival internacional, digo encontro jurídico, “Gilmarpalooza”, que ocorre anualmente em Lisboa, Portugal, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, no domingo, 18, teceu críticas à ditadura venezuelana e cobrou, de modo bem sutil, uma atuação mais firme do governo brasileiro, já que, até o momento, o pouco que se viu foram belas e efusivas “passadas de pano” para o sanguinário ditador Nicolás Maduro.

    Gilmar Mendes falou as coisas certas e deu os nomes corretos sobre as questões relativas ao golpe eleitoral vivido no país vizinho, mas é de se questionar se o que disse é mesmo para valer e se valerá daqui a alguns anos, ou não. Afinal, nunca é tarde para lembrar, o ministro é conhecido pelo “vai e vem” em posicionamentos a respeito de assuntos graves, envolvendo políticos e política. Sobre o presidente Lula, os crimes desvendados pela Operação Lava Jato e o Partido dos Trabalhadores (PT), Gilmar já declarou:

    “Tenho a impressão que essa força-tarefa está fazendo um bom trabalho, um trabalho importante e isso precisa ser reconhecido. Acho que já se falou muitas vezes de passar o Brasil a limpo, o que é uma tarefa muito difícil. Isso, de alguma forma, está ocorrendo. Estamos conhecendo as entranhas do político e do mundo empresarial brasileiro a partir desse trabalho”. Isso foi em setembro de 2016, no Rio de Janeiro, quando o País imaginava estar deixando de ser o paraíso dos corruptos. Alguns anos depois, contudo:

    Virada de 180 graus

    “Acho que a Lava Jato fez um mal enorme às instituições. O que a gente aprendeu? Eu diria em uma frase: não se combate o crime cometendo crimes. Na verdade, a Lava Jato terminou como uma verdadeira organização criminosa, ela envolveu-se em uma série de abusos de autoridades, desvio de dinheiro, violação de uma série de princípios e tudo isso é de todo lamentável”, declarou o mesmíssimo ministro Gilmar Mendes, em março deste ano, à Agência Brasil, no “aniversário” de dez anos da Operação Lava Jato.

    Sobre o então investigado e posteriormente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o atual presidente Lula, questionado sobre o fato de ele não ter sido denunciado por “chefe de organização criminosa” ou “formação de quadrilha”, Gilmar, à época, afirmou: “Eu mesmo já fiz críticas. Isso é absolutamente normal. Se amanhã ele vier a ser denunciado por organização criminosa, ou seja, investigado no Supremo, isso vai se resolver no âmbito do Ministério Público e do Judiciário”. Sabemos, hoje, que mudou completamente de ideia.

    Gilmar Mendes também já dedicou bastante rigor ao Partido dos Trabalhadores: “Veja o que fizeram com a Petrobras, veja o valor da Petrobras hoje, por isso que se defende com tanta força as estatais. Não é por conta de dizer que as estatais pertencem ao povo brasileiro. Porque pertencem a eles. Eles tinham se tornado donos da Petrobras. Esse era o método de governança. O que se instalou no País nesses últimos anos e está sendo revelado é um modelo de governança corrupta, que merece o nome claro de cleptocracia”.

    O que será amanhã

    O ministro fazia tais observações – pertinentes e acertadas – acerca dos crimes cometidos no âmbito do petrolão enquanto, segundo suas próprias palavras, o Brasil ainda era “passado a limpo”. Anos depois, porém, Gilmar e alguns colegas supremos resolveram abdicar de convicções anteriores, o que resultou na mais profunda vala da impunidade. Mendes reviu sua posição sobre possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, e mudou o entendimento, ao lado do amigo do amigo de meu pai, permitindo a soltura de Lula e sua eleição posterior.

    A partir dali, com decisões dele e de alguns de seus pares sobre a suspeição de Sergio Moro, os “métodos ilegais” da Operação Lava Jato – após a “legalíssima” Vaza Jato – e as anulações de provas irrefutáveis e de sentenças proferidas contra criminosos, muitas vezes confessos, chegamos ao Brasil atual, com todas as perversas consequências do cavalo de pau de parte da Suprema Corte. Por isso, me questiono e coloco sob (minha) suspeição as declarações de Gilmar Mendes em defesa da democracia na Venezuela.

    E não porque o considere um antidemocrata ou apoiador de ditadores e ditaduras como são o presidente Lula e o PT. Nem tampouco por não acreditar em sua boa fé em relação ao sofrimento do povo venezuelano, ou seu desejo de eleições limpas na ditadura chavista. Ou ainda, por não reconhecer o suave puxão de orelhas que deu na política externa do governo federal. Mas, simplesmente, por não duvidar que, no futuro, mude de ideia e passe a considerar a Venezuela uma democracia e Nicolás Maduro, um presidente legitimamente eleito.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/gilmar-mendes-critica-ditadura-de-maduro-devemos-acreditar/)

    Só pra SuTriFar. . .
    Será um “novo olhar” sobre a máxima: “cada um colhe o que planta”?

  12. Miguel José Teixeira

    . . .”Segundo site, governo liberou recursos para prefeituras de aliados sem cumprir regras técnicas.”. . .

    “Lula reclama de emendas, mas distribui dinheiro do mesmo jeito”
    (Carlos Graieb, O Antagonista, 19/08/24)

    Leio no UOL que o governo Lula direcionou 1,4 bilhão de reais do orçamento federal a cidades comandadas por aliados, sem que os repasses tenham a devida justificativa técnica.

    Em um caso, o de Hortolândia (SP), a prefeitura não especificou a quantia desejada e recebeu uma bolada mesmo assim – 50 milhões de reais do ministério da Saúde.

    Quem viajou a Brasília para pedir os recursos foi ex-secretário municipal Cafu César, que apesar de ser do PSB, é muito próximo do PT e especialmente do notório José Dirceu.

    Araraquara (SP), governada pelo petista Edinho Silva, amigão de Lula, recebeu mais dinheiro do que havia pleiteado.

    A prefeitura pediu 42 milhões de reais e saiu com 59.

    A documentação disponível no ministério da Saúde (de novo ele) não oferece explicação para isso.

    Há mais exemplos na reportagem.

    É por essas e outras que defender soluções racionais na política brasileira faz o sujeito parecer ou ingênuo, ou picareta.

    Estou falando de mim mesmo.

    Na semana passada, argumentei que a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, de suspender a execução de todos os tipos de emendas parlamentares era bem-vinda, representando um freio de arrumação necessário.

    Desde 2015, o Congresso vem aumentando o seu poder sobre o Orçamento federal.

    Isso tem várias consequências ruins.

    Primeiro, altera o regime de governo brasileiro de maneira clandestina.

    A Constituição prevê um regime presidencialista, mas o que temos hoje é um parlamentarismo bastardo.

    O Congresso se apropriou de poder em silêncio, com mão de gato, mas os parlamentares não são cobrados de maneira proporcional pela execução de políticas públicas.

    A segunda consequência ruim, e mais visível, é que o dinheiro das emendas parlamentares é gasto com baixo grau de transparência e uma preocupação ainda menor com a eficácia e a racionalidade.

    Os políticos despacham recursos para suas bases movidos por preocupações quase que exclusivamente eleitoreiras. A cidade vizinha pode precisar muito mais do dinheiro, mas não receberá um tostão se não tiver seu despachante de luxo na Câmara ou no Senado.

    Quanto mais os parlamentares se apropriam de recursos para investimentos e os distribuem de maneira fragmentária, mas difícil fica planejar políticas de alcance nacional nos ministérios.

    Por isso sustento que é necessário rediscutir esse modelo de gestão orçamentária que foi se desenhando nos últimos dez anos.

    Mas aí vem o governo Lula e despeja dinheiro sobre municípios escolhidos a dedo, sem nenhuma preocupação com o embasamento técnico ou com a legalidade desses gastos.

    Comporta-se, em outras palavras, como um deputado pançudo e sem escrúpulos, da pior estirpe.

    Na melhor das hipóteses, quem defende uma revisão do modelo que transferiu poder para o Congresso em detrimento do Executivo – como eu – fica parecendo um tolo.

    Afinal, Flávio Dino não foi instalado no STF por Lula? E quando interfere na questão das emendas, não está querendo pura e simplesmente aumentar o poder de barganha do seu padrinho nas negociações com os parlamentares?

    Na pior das hipóteses, você parece um picareta, articulando desculpas para beneficiar o governo.

    Bem, não posso fazer nada, exceto continuar defendendo o que acredito ser o certo.

    O nosso parlamentarismo bastardo já havia impactado o governo Bolsonaro antes de impactar o governo Lula. E vai afetar qualquer presidência que venha a seguir, se as coisas continuarem como estão. É hora de rediscuti-lo às claras.

    Os indícios de que o Lula favoreceu aliados com liberação indevida de verbas, na verdade, dão um motivo adicional para que isso aconteça.

    Os mecanismos para controlar os gastos realizados pelo Executivo são muito mais robustos no Brasil do que aqueles disponíveis para vigiar a execução de emendas parlamentares.

    Se as denúncias do UOL ficarem comprovadas, será possível abrir processos, até mesmo de improbidade administrativa, contra todo tipo de autoridade, de secretários municipais ao próprio Lula.

    Enquanto isso, deputados e senadores podem mandar dinheiro diretamente para o caixa de seus aliados sem ter de fazer qualquer indicação de finalidade. Basta recorrer às emendas Pix.

    E vá alguém querer saber se a grana foi bem gasta…

    Verificar que o governo federal também gasta o dinheiro público com base na pior politicagem é motivo para investigação e punição, se for o caso, mas não para deixar o Congresso continuar alegremente com a farra das emendas.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/lula-reclama-de-emendas-mas-distribui-dinheiro-do-mesmo-jeito/)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “A cidade vizinha pode precisar muito mais do dinheiro, mas não receberá um tostão se não tiver seu despachante de luxo na Câmara ou no Senado.”

    O Bedelhildo, alertou:
    Será que Blumenau tem uma “despachante de luxo” ou apenas uma aspirante ao baixo clero?

    E o Chatildo, justificou:
    A lambisgoia PeTralha, eleita deputada federal pelos Blumenauenses, faz oposição ao prefeito. Portanto. . .

  13. Miguel José Teixeira

    “Nunes, Boulos e Datena faltam a debate em São Paulo”
    (Redação O Antagonista, 19/08/24)

    O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) resolveram não participar do debate promovido pela Veja nesta segunda-feira, 19.

    Oficialmente, os candidatos a prefeito de São Paulo alegam que tinham outros compromissos agendados, mas a ausência foi interpretada como boicote ao candidato Pablo Marçal (PRTB), que mobilizou as atenções nos dois debates travados na capital paulista até agora.

    Devido às ausências, a candidata Marina Helena (Novo, foto), que não estava escalada para participar do evento, ganhou um assento no debate, que conta também com a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP).

    “Sobre homens que fogem aos seus compromissos, esse é o problema da sociedade hoje”, criticou Marçal, acrescentando: “Quantas mães de família estão cuidando de seus filhos sozinhas porque homens não voltaram para casa, não foram homens par assumir os compromissos? E na prefeitura de São Paulo não é diferente”.

    “É um banana”
    “O cara é prefeito, e não veio. É um banana, não suporta a hora do arrocho. O outro se diz o justiceiro. Foi fazer graça comigo, e agora não aguenta. Teve que descer do play, apertou e agora está correndo. E o Datena, não sei nem o que ele está fazendo nessa campanha. Juntaram no restaurante ontem e quiseram colocar na minha conta?”, seguiu o ex-coach, que falou na “decadência da masculinidade”.

    Dirigindo-se às mulheres em entrevista concedida antes do debate, Marçal disse que “o problema da sociedade hoje é a falta de homens viris, homens que têm coragem”. “Se soltar um leão neste país e ele se alimentar só de homens, ele vai morrer de fome, porque não vai encontrar nenhum”, completou, dando os parabéns para as mulheres que toparam debater com ele nesta segunda.

    Escalada de última hora, Marina Helena escreveu a palavra “fujões” em um caderno e destacou que os candidatos ausentes tinham assinado um compromisso com a Veja para comparecer ao debate. “Como é que a gente pode escolher para comandar a nossa cidade alguém que não respeita um compromisso firmado? São Paulo não merece isso”, completou.

    “Uma grande covardia”
    Tabata classificou a ausência dos adversários como “lamentável”. “O debate não é feito para ser bom para o candidato, para ser agradável. É um direito da população, de conhecer as propostas, de conhecer quem está aqui. Para ser prefeito de São Paulo, tem que ter coragem, tem que saber enfrentar, tem que saber rebater”, disse a deputada, que classificou a atitude dos adversários como “uma grande covardia”.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/nunes-boulos-e-datena-faltam-a-debate-em-sao-paulo/)

    Para esses “fujões” vale a última frase da “Sagrada Escritura dos Violeiros”;

    “A defesa é natural:/ cada qual para o que nasce,/ cada qual com sua classe,/ seus estilos de agradar./ Um nasce para trabalhar,/ outro nasce para briga,/ outro vive de intriga./ E outro de negociar./ Outro vive de enganar -/ o mundo só presta assim:/ é um bom e outro ruim,/ e eu não tenho jeito para dar./ Para acabar de completar:/ Quem tem o mel, dá o mel./ Quem tem o fel, dá o fel./ Quem nada tem, nada dá”.

    Zé Ramalho:
    https://www.youtube.com/watch?v=Nc2pvvcVYUA

  14. Miguel José Teixeira

    Da série: “depois do supremo uppercut que tomaram. . .”(3)

    “Não podemos tolerar que a Justiça seja usada como instrumento de perseguição”
    (Dep. Fed. Marcel van Hattem explica denúncia ao CNJ contra auxiliares de Alexandre de Moraes, Coluna CH, DP, hoje)

  15. Miguel José Teixeira

    “Promessas, promessas”

    Em campanha para a prefeitura de Campina Grande (PB), Severino Cabral, pai do ex-senador e embaixador Milton Cabral, muito intuitivo, tinha uma equipe para fazer seus discursos e auxiliá-lo ao pé-de-ouvido nos palanques.
    Num comício, ele desatou a fazer promessas, até anunciou que, eleito, levaria para a cidade um grande empreendimento.
    Ao seu ouvido, baixinho, o ex-deputado Raimundo Asfora orientou: “…em convênio com a Sudene.”
    E ele repassou para a multidão o que havia entendido: “…e vou construir também um convento para a Sudene!”

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 19/08/24)

  16. Miguel José Teixeira

    Da série: “depois do supremo uppercut que tomaram. . .”(2)

    “Muito cuidado”
    Para Domingos Sávio (PL-MG), vice da Frente do Livre Comércio, o país “vive prenúncio de ditadura do Judiciário e se o Congresso não reagir em pouco tempo o Brasil corre o risco de mergulhar em ditadura de fato”.
    (Coluna CH, DP, 19/08/24)

  17. Miguel José Teixeira

    Atentem para o nível da caríssima campanha paga por nós, burros de cargas!

    “Movidos a pó”
    Candidato do PRTB a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal voltou a dizer que apresentará “na hora certa” provas da acusação de que candidatos são viciados em cocaína. “O povo já sabe quem é o aspirador de pó”.
    (Coluna CH, DP, 19/08/24)

    Só pra PenTenfezar. . .
    Será que a “hora certa” do marçal será baseada no relógio do lula, no do bolsonaro ou na coleção de réplicas de relógios de grife do jaques wagner?

  18. Miguel José Teixeira

    Depois do supremo “uppercut” que tomaram. . .

    “Só pancada”
    “Não recebi a decisão d[o presidente do STF, Luis] Barroso como uma afronta, afronta é quando você briga de igual para igual. Eles não brigam, eles batem”, criticou o deputado José Medeiros (PL-MT).
    (Coluna CH, DP, 19/08/24)

    . . .parece-nos que as vaquinhas de presépio “se-acordaram-se”!

    Matutando bem. . .
    Nesse caso, melhor a desarmonia do que a mancomunação!

  19. Miguel José Teixeira

    Utilizando o velho escoadouro de verbas públicas!

    “BNDES não mostra serviço, mas quintuplica seus gastos com propaganda”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 19/08/24)

    Sem entregar nada de relevante sob o comando do ex-senador do PT Aloizio Mercadante, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) multiplicou em cinco vezes os seus gastos com propaganda até este momento, em 2024. Só este ano, já foram torrados R$32,4 milhões em publicidade irrelevante em veículos governistas e redes sociais. Representam cinco vezes mais os gastos de R$6,2 milhões entre janeiro e julho de 2023, para vender não se sabe o quê.

    Tem para todos
    Emissoras, sites, jornalões etc recebem os maiores valores, mas Google, Facebook e até Beach Park também estão entre beneficiados na farra.

    Até no exterior
    Se não tem o que “vender” no Brasil, o BNDES castigou na propaganda em veículos estrangeiros como Financial Times, Economist etc.

    Divulgando o nada
    Outro gasto do BNDES é com “mídia exterior”, quase todos anúncios como cartazes, outdoors etc. em aeroportos, pontos de ônibus etc.

    Presente natalino
    O BNDES gastou R$38,8 milhões com publicidade em 2023, mas quase tudo (R$30,7 milhões) foi distribuído somente no mês de dezembro.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/bndes-nao-mostra-servico-mas-quintuplica-seus-gastos-com-propaganda)

    Só pra PenTelhar. . .
    Esperar o quê do troglodita MERcaDAnte?
    Não tem competência nem para criar um novo mecanismo para desviar as verbas públicas!

    1. Vergonha. É a cara do PT. Faz propaganda – com o dinheiro dos nossos pesados impostos – daquilo que não faz, ao invés de servir ao propósito do próprio Banco que empresta a caloteiros e ditaturas internacionais e não recebe os pagamentos deles, mas dos nossos pesados impostos, via Tesouro Nacional, avalista dessas operações entre mandriões.

  20. Miguel José Teixeira

    E quem nos protegerá dos chineses?

    “Projetos de infraestrutura de chinesas superam R$ 280 bi no Brasil”.
    (Geraldo Campos Jr., Poder360, 18/08/24)

    Companhias estatais da China têm ampliado o apetite por projetos de infraestrutura no Brasil. Nos últimos meses, vários novos empreendimentos foram anunciados e a carteira de investimentos em concessões e empreendimentos no setor de energia já ultrapassa os R$ 280 bilhões, segundo levantamento do Poder360.

    Na 5ª feira (15.ago.2024), Brasil e China comemoraram 50 anos de relações diplomáticas, retomadas em 1974. De lá para cá, o interesse do país asiático em investir no Brasil foi crescendo e deu um salto nos últimos 10 anos, com estatais chinesas abocanhando várias concessões de energia e infraestrutura federais e estaduais.

    A lista de projetos inclui negócios nas áreas de geração e distribuição de energia elétrica, além de obras de infraestrutura viária como ferrovias e rodovias. Também há investimentos chineses na exploração (pesquisa) de petróleo e gás natural.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-infra/projetos-de-infraestrutura-de-chinesas-superam-r-280-bi-no-brasil/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Recentemente o ex presidiário “zédirceu” andou por lá. E onde o zé bota a mão, vira ão. . .mensalão, petrolão. . .

  21. Miguel José Teixeira

    Na PeTezuela, falta diplomacia até entre os diplomatas!

    “Eleição no sindicato dos diplomatas tem duelo de geração e bate-boca”.
    (Guilherme Waltenberg, Poder360, 18/08/24)

    A ADB Sindical (Associação dos Diplomatas Brasileiros) realizará eleições para escolher os novos presidente e Diretoria Executiva na 2ª feira (19.ago.2024). O pleito terá, pela 1ª vez, 2 concorrentes. De um lado, a chapa Resultado, encabeçada pelo atual presidente, Arthur Nogueira, que busca manter a tradição de um embaixador presidir a entidade. Do outro, a MRenova, encabeçada por Gustavo Buttes, atual vice-presidente, que prega a ascensão de diplomatas em cargos mais baixos ao topo da entidade.

    Muito dos debates do pleito se dão em grupos de WhatsApp. E, até o momento, são marcados pelo duelo de gerações e bate-bocas públicos.
    . . .
    O clima tenso e as ofensas entre diplomatas contrastam com o comportamento padrão da categoria, geralmente cordial e pasteurizado. É eleição deste ano é a 1ª com mais de uma chapa nos 34 anos de existência da entidade.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-governo/eleicao-no-sindicato-dos-diplomatas-tem-duelo-de-geracao-e-bate-boca/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Bem no estilo da corja vermelha: desagregar para tomar!

  22. Miguel José Teixeira

    Esbanjando lorotas com segundas intenções?

    Lula: “Venezuela não é ditadura. O problema do Brasil são os ricos”
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 18/08/24)

    Enquanto desarranja as contas públicas brasileiras, aparelha novamente as estatais, causando prejuízos bilionários, adula ditadores e ditaduras mundo afora – Maduro que o diga! -, e não combate grupos terroristas como o Hamas, a “alma mais honesta deff paíff” continua sua pregação separatista, cindindo a sociedade em ricos e pobres, estimulando assim uma luta de classes, e fomentando os discursos de ódio de seus opositores, a partir de sua própria ira.

    Em um evento na manhã de sexta-feira (16) em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Lula afirmou que “O problema do Brasil não é o povo pobre, trabalhador. O problema do Brasil são os ricos, porque o pobre, se estiver consumindo, a economia vai para frente e todo mundo vai viver bem nesse país”. Tamanha estupidez foi dita durante a entrega do Complexo Viário de Scharlau, ao lado de seus ministros e do governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).

    Tradicionalmente, o “Pai do Ronaldinho dos Negócios” investe – em público – contra os ricos e as “zelites” do país. No privado, porém, prefere vinhos raros, charutos cubanos e prosas animadas com os amigos empresários sobre petrolão, mensalão e outros assuntos em comum. Não raro, aparecem os amigos dos amigos de meu pai e outras proeminentes figuras das altas castas dos três Poderes, de preferência em sítios em Atibaia ou nas coberturas do Guarujá.

    Abaixo os ricos. Viva Maduro
    Preocupadíssimo com o bolso dos pobres, Lula mandou ver: “Eu já decidi que quem ganha até dois salários mínimos não paga Imposto de Renda e, até o final do meu mandato, quem ganha 5 mil não vai pagar. Que paguem os ricos e não os pobres”. Este é o mesmo Lula que mandou a esposa passear em Paris, espetando mais de 200 mil reais no lombo desses mesmos pobres, e que mobiliou seu palácio com sofá e colchão de dezenas de milhares de reais?

    Inspirado, continuou: “O milagre nosso é distribuir e fazer o dinheiro circular. Dinheiro parado só interessa banqueiro e especulador”. Será por isso que trouxe de volta ao Planalto os irmãos Batista; para fazer o dinheiro circular? Tipo: circular dos cofres públicos para a JBS – ou J&F ou o J que for – e depois para os cofres do PT e as planilhas do Palocci? Será que interferir na Petrobras e atacar o Banco Central favorecem a especulação; hein, Lula?

    No mesmo dia, a uma rádio gaúcha, o presidente disse: “Eu acho que a Venezuela vive um regime muito desagradável. Não acho que é ditadura, é diferente de uma ditadura. É um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantas nesse mundo“. Eis aí o passador de pano para ditador. Não é à toa que investe na cisão da sociedade brasileira. Fica mais fácil se tornar o autocrata que sempre sonhou ser. ¡Viva la revolución!

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/lula-venezuela-nao-e-ditadura-o-problema-do-brasil-sao-os-ricos/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Já, já o esbanjador lula poderá disparar: “cumpanhêrus, o probrema do Braziu são os eleitô!”

  23. Miguel José Teixeira

    “Contatos imediatos”

    Era a primeira vez que Leonel Brizola visitava o Congresso após o exílio, quando alguém se aproximou com os braços abertos: “Que honra encontrá-lo, governador!”
    Brizola cortou: “Sinceramente, não sei se o senhor é quem eu estou pensando, por isso não quero dizer um nome que o ofenda…”
    O homem fingiu não ouvir e disse que São Paulo estaria às ordens de Brizola.
    Era Paulo Maluf, desapontado por não ter sido reconhecido.
    Brizola se virou para Pedro Simon e Paulo Brossard: “Barbaridade, quem é esse cara de pau, tchê?”

    (Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 18/08/24)

  24. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 18/08/24)

    …no fim das contas, manda quem assina o cheque.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Ou efetua o pix!

  25. Miguel José Teixeira

    “Amostragem vadia”
    Revolta que a “agência reguladora” Anac fiscalize aviões apenas por “amostragem”. A Voapass, do desastre que matou 62 pessoas, tem 15 aviões ATR, essa porcaria que cai mais do que Lula nas pesquisas.
    (Coluna CH, DP, 18/08/24)

    Matutandio bem. . .
    A queda do lula não mata. Aviva!

  26. Miguel José Teixeira

    Mal necessário!

    “STF aliado devolve a Lula o poder de liberar emendas para quem quiser”
    (Tiago Vasconcelos, Coluna CH, DP, 18/08/24)

    O “plenário virtual” do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual os ministros não aparecem para defender suas posições, avalizou a decisão monocrática de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para restabelecer o poder discricionário do seu chefe, presidente Lula (PT), de liberar (ou não) emendas parlamentares. Agora, como nos primeiros dois governos, o petista poderá manter parlamentares “a pão e água”, a menos que votem favoravelmente a matérias do interesse do Palácio do Planalto.

    Questão de poder
    A decisão do STF, como fiel escudeiro do Planalto, nada tem a ver com “ética” ou “transparência”, tem a ver com poder. Todo poder a Lula.

    Tapetão salvador
    Lula quer de volta o balcão de negócios, quase extinto por três emendas constitucionais em vigor há dez anos, mas não tem votos no Congresso.

    Lacração de toga
    Na liminar concedida, Dino não resistiu à tentação de lacrar contra a perda de poder do presidente que o nomeou, na liberação de emendas.

    Uma ‘oportunidade’
    O presidente do STF, Luiz Barroso, disse que a decisão é “oportunidade”. Para que o Legislativo se curve ao Judiciário e Executivo, certamente.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/stf-aliado-devolve-a-lula-o-poder-de-liberar-emendas-para-quem-quiser)

    Matutando bem. . .
    É apenas uma disputa entre “otoridades” para exercerem os pobres poderes!

    Caetaneando paródia veloso:
    . . .
    Enquanto os homens exercem
    Seus podres poderes
    Índios e padres e bichas
    Negros e mulheres
    E adolescentes
    passam mal
    . . .
    https://www.facebook.com/FalaCaetano/videos/enquanto-os-homens-exercem-seus-podres-poderes-morrer-e-matar-de-fome-de-raiva-e/2933052986787224/?locale=pt_BR

  27. Miguel José Teixeira

    Insignificantemente, insignificante!

    “. . .A condenação de Duque a 39 anos de cadeia permite lembrar a gravidade dos casos de corrupção nos governos petistas, quando a estatal Petrobras foi literalmente saqueada.”. . .

    “Justiça prende Renato Duque, estrela da corrupção nos governos Lula e Dilma”
    (Redação Diário do Poder, 17/08/24)

    Cumprindo ordem da Justiça Federal de Curitiba, a Polícia Federal prendeu neste sábado (17) o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, uma das “estrelas” do esquema de corrupção nos governos Lula e Dilma (PT), de que rendeu ao meliante a condenação de 39 anos de cadeia. A prisão se deu neste sábado (17) em Volta Redonda (RJ).

    Renato Duque foi o mais poderoso e influente diretor da Petrobras da era petista. Ele ocupou o cargos entre os anos de 2003 até 2015, durante os governos Lula e Dilma.

    A Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão em 18 de julho, após o ex-integrante do governo petista oferecer outro endereço à Justiça, e a ordem foi cumprida pelo Núcleo de Capturas da PF-RJ.

    Veja a lista de condenações dessa “estrela” da corrupção dos governos Lula e Dilma:
    – setembro de 2015: 20 anos e 8 meses por corrupção e lavagem de dinheiro;
    – março de 2016: 20 anos, 3 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
    – maio de 2016: 10 anos por corrupção;
    – março de 2017: 6 anos e 8 meses por corrupção;
    – junho de 2017: 5 anos e 4 meses por corrupção;
    – agosto de 2017: 10 anos por corrupção;
    – maio de 2018: 2 anos e 8 meses por corrupção;
    – novembro de 2018: 3 anos e 4 meses por corrupção;
    – fevereiro de 2020: 6 anos, 6 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
    – julho de 2020: 3 anos e 11 meses por corrupção;
    – fevereiro de 2021: 3 anos, 7 meses e 22 dias por lavagem de dinheiro;
    – abril de 2021: 3 anos, 6 meses e 23 dias por lavagem de dinheiro.

    A condenação de Duque a 39 anos de cadeia permite lembrar a gravidade dos casos de corrupção nos governos petistas, quando a estatal Petrobras foi literalmente saqueada.

    A sentença foi pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O então juiz Sergio Moro cioncluiu que houve pagamento de propina a funcionários da petrolífera, com destinação de recursos para financiamento político.

    Duque havia sido beneficiado com soltura de uma prisão no Paraná em março de 2020, condicionada a tornozeleira eletrônica. Ele cumpriu apenas cinco dos 39 anos de sua condenação.

    (https://diariodopoder.com.br/uncategorized/justica-prende-renato-duque-estrela-da-corrupcao-nos-governos-lula-e-dilma)

    Só pra PenTelhar. . .
    Considerando a velocidade com que os operadores anti lava jato agem, cabe a pergunta: será que duque amanhecerá no xilindró?
    Pelo pedigree do duque, ele deveria ser o chefe da quadrilha PeTralha!

  28. Miguel José Teixeira

    E. . .nas cédulas?

    “Candidato a vereador, Jair Renan vai usar “Jair Bolsonaro” nas urnas”
    (Poder360, 16/08/24)

    O 4º filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, anunciou nesta 6ª feira (16.ago.2024) que vai usar o nome do pai nas urnas. Ele é candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC).
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/candidato-a-vereador-jair-renan-vai-usar-jair-bolsonaro-nas-urnas/)

    Nas urnas, torçamos para que o eleitor de BalCam não o use!

  29. Miguel José Teixeira

    . . .”A comunicação empobreceu. O jornalismo empobreceu. As novas formas cabem dentro de um smartphone e têm a profundidade de um pires.”. . .

    “Sai Silvio Santos. Entra Elon Musk”
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 17/08/24)

    Após 12 anos como executivo em uma multinacional alemã e depois mais quase 25 anos como empresário, finalmente, há oito anos, me encontrei e me realizei profissionalmente, na comunicação. Estar no O Antagonista é prova disso.

    Não sei de onde me veio tamanha predileção pelo setor, mas intuo que uma infância e uma adolescência tão ricas em comunicadores esplêndidos como Chacrinha, Flávio Cavalcanti, Cid Moreira, Faustão e o maior de todos, Silvio Santos, tenham influenciado.

    A internet e as redes sociais são, sem sombra de dúvida, duas das mais espetaculares criações humanas. Equiparo-as à máquina a vapor, à revolução industrial e à energia elétrica. E também à aviação e aos microcomputadores – precursores da informática moderna.

    Lado A e lado B
    Mas, como tudo e todas as grandes invenções, há o lado negativo. A chamada comunicação tradicional – jornalismo incluído – vem sendo cada vez mais substituída por plataformas digitais e por comunicadores, digamos, alternativos.

    Saíram – e morreram – meus ídolos acima e entraram, por exemplo, Cazé, Felipe Neto, Monark e outros influencers que atraem mais audiência que muitos dos veículos de comunicação tradicionais (juntos, às vezes). Se bom, ou ruim, eu não sei.

    Silvio Santos foi e será sempre um monstro sagrado da comunicação brasileira. Foi e será sempre o gênio por trás de mudanças tão relevantes quanto as que a internet traz hoje. Silvio foi, para a TV brasileira, o que Zuckerberg é para o mundo das redes sociais.

    Valeu, Silvio
    A comunicação empobreceu muito. O jornalismo empobreceu muito. As novas formas, que cabem dentro de um smartphone e têm a profundidade de um pires, são causas e consequências da sociedade que temos no mundo atual. De novo: se bom, ou ruim, não sei.

    Envelhecer é se despedir aos poucos, dia após dia, de tudo e de todos. A cada Jô, a cada Glória, a cada Pelé, a cada Silvio que deixa o mundo, um pedaço de mim e de minha geração vai embora. “Every time you go away. You take a piece of me with you” (Paul Young) (*)

    Resta-me, assim, com cada vez mais raras exceções, a mediocridade de Elon Musk. O do X, claro, porque o empreendedor visionário… é genial.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/sai-silvio-santos-entra-elon-musk/)

    O piNçador Matutildo, piNçou:
    “Envelhecer é se despedir aos poucos, dia após dia, de tudo e de todos.”

    O Bedelhildo, contra ataca com uma máxima de autor desconhecido:
    “Envelhecer é emoldurar-se no tempo.”

    E o Chatildo, por via das dúvidas, amacia:
    (*) Toda vez que você vai embora. Você leva um pedaço de mim com você. Paul Young:
    https://www.youtube.com/watch?v=nfk6sCzRTbM

  30. Miguel José Teixeira

    . . .”Nos últimos dias, Lula se viu pressionado a fazer uma grande concessão e dizer que a Venezuela é um “regime desagradável”, apesar de que, nas suas palavras, “não é uma ditadura.”. . .

    “O “regime desagradável” de Lula e o fascismo na Venezuela”
    (Catarina Rochamonte, O Antagonista, 17/08/24)

    Imagine que você é mãe de um adolescente de 14 anos. Seu filho é um menino idealista, que se juntou a outros colegas do ensino médio para protestar contra um governo que prendeu o prefeito da sua cidade e outros líderes da oposição. A cidade está um caos, você está sem notícias. De repente, passa a circular no Twitter fotos do seu filho caído no chão com a massa encefálica exposta. Ele foi atingido na cabeça por um disparo da Guarda Nacional Bolivariana que reprimia os protestos. Como você classificaria um regime no qual isso acontece?

    Nove anos se passaram depois do referido acontecimento (o menino chamava-se Kluiver Roa e foi assassinado em 2015, em San Cristóbal, Venezuela) e o regime contra o qual os venezuelanos protestavam permanece o mesmo.

    As forças de segurança desse regime, e os coletivos – grupos armados pró-governo – têm sistematicamente atacado manifestações desde 2014, com ações violentas, espancamentos brutais e tiros à queima-roupa. Por isso mesmo, durante alguns anos, os protestos diminuíram. O regime não assassinou apenas Roa, mas matou, prendeu e torturou milhares de cidadãos. Como você classificaria um regime no qual isso acontece?

    Crimes contra a humanidade foram cometidos sob esse regime como parte de uma política de Estado para reprimir opositores. Esse regime prendeu opositores políticos e os impediu de concorrer a cargos públicos. No país onde vige esse regime, o Judiciário parou de funcionar como um poder independente do Estado desde 2004.

    Nesse regime, as autoridades estigmatizaram, assediaram e reprimiram a imprensa, fechando veículos dissidentes. Lá as autoridades assediam e perseguem defensores dos direitos humanos e organizações da sociedade civil que tratam de direitos humanos e emergências humanitárias.

    Esse regime submete o seu povo a uma grave emergência humanitária, com milhões sem acesso a cuidados de saúde e nutrição adequados. Esse regime provocou o êxodo de cerca de 7,1 milhões de venezuelanos, gerando uma das maiores crises migratórias do mundo. Como você definiria esse regime?

    Há muitos anos se sabe que a Venezuela não vive sob o regime democrático e há muitos anos o presidente Lula sustenta que a Venezuela é uma democracia. Nos últimos dias, porém, essa “narrativa” voltou-se fortemente contra ele, que se viu pressionado a fazer uma grande concessão e dizer que a Venezuela é um “regime desagradável”, apesar de que, nas suas palavras “não é uma ditadura.”

    Ditadura de esquerda
    A fala cínica e irresponsável do presidente Lula espanta e causa indignação em pessoas razoáveis, mas ela está em consonância com o julgamento que parte da esquerda brasileira faz, ainda neste momento, sobre o regime da Venezuela.

    Há uma franja extrema da esquerda, na qual o PT está incluído, que aceita a falsa vitória eleitoral de Nicolás Maduro, justifica a violência passada e aplaude a violência em curso no país vizinho.

    Há também uma outra parte da esquerda, um tanto mais moderada, que consegue ver o que todo mundo vê, reconhece as fraudes e violências perpetradas pela ditadura chavista, mas chega à astuciosa conclusão de que o atual regime da Venezuela não é de esquerda, mas sim de direita.

    Louvamos o repúdio dessa esquerda moderada à ditadura da Venezuela, mas o regime da Venezuela não é de direita, é de esquerda mesmo; assim autoproclamado e aclamado pelos seus pares, tais como a China, Coréia do Norte, Cuba, Nicarágua e o Brasil.

    O que ocorre e pode confundir é que na Venezuela amadureceram características de um modelo político historicamente identificado como de direita: o fascismo.

    Extremismos políticos
    Cabe aqui uma breve revisão explicativa: desde a origem na Revolução Francesa, os termos esquerda e direita marcaram profundamente as lutas políticas. Os partidos e regimes que os adotaram entraram, por sua vez, por veredas modificadoras: algumas benéficas, outras de extrema perversidade.

    No caso da esquerda, a perversidade, que já havia dado as caras no regime de Terror na própria França, iria materializar-se na Rússia, no início do século XX, com o bolchevismo; atingindo seus extremos nos horrores do stalinismo. No caso da direita, a perversidade marchou pela Itália de Mussolini e chamou-se fascismo; porém, atingindo seus extremos de horrores na Alemanha de Hitler, com o nazismo.

    Tais modelos perversos, embora historicamente antagônicos, nunca deixaram de guardar semelhanças importantes; a começar pela característica de que são regimes de hipertrofia do Estado. Além disso, em ambos os casos, toda a sociedade é mantida sob controle; controle este que significa censura, perseguição, prisão, tortura e morte.

    Deve ser considerado também outro divisor retórico entre o totalitarismo de esquerda e o totalitarismo de direita: Autoproclamando-se “comunista” pelo início do século XIX, e principalmente pela influência do marxismo, a esquerda protagonizou terríveis violências; todas, porém, realizadas em nome do bem, de um futuro radioso de igualdade e fraternidade, com toda a riqueza da terra sendo possuída em comum (comunismo). Já o totalitarismo de direita, aquilo que se tem chamado de nazifascismo, costuma declarar abertamente as perversidades a que se propõe.

    É fato que correntes de esquerda e de direita afastaram-se grandemente de seus antepassados perversos; tendo, aliás, sido esta a tônica no século XX desde o fim da Segunda Grande Guerra (1940-1945).

    No século XXI, porém, de um lado e de outro, prosperam exercícios de volta às perversidades. A revolução bolivariana ou o bolivarianismo do século XXI é um desses exercícios protagonizados pela esquerda.

    Fascismo real e fascismo imaginário
    Na Venezuela, o modelo ditatorial de esquerda, embora acalentando a intenção bolchevista de total usurpação estatal da propriedade e dos sistemas produtivos, avançou por uma linha mais tipicamente fascista que bolchevista. Não tendo chegado ao comunismo – a exemplo de todas as ditaduras de esquerda –, o chavismo adequou o seu insaciável desejo de poder a uma espécie de capitalismo de Estado.

    O fascismo é uma ideologia de difícil definição, pois carece de alguns princípios filosóficos que a fundamentem. Alguns autores chegam a considerá-lo não uma ideologia propriamente dita, mas uma síntese de elementos contraditórios de diferentes ideologias em um projeto específico.

    Se formos rigorosos em relação à classificação, talvez a Rússia seja hoje o exemplo mais próximo de uma experiência fascista. O filósofo russo Aleksandr Dugin, ideólogo de Putin, admite, inclusive, o fascismo como ideologia legítima para subverter o que considera uma “decadência ocidental liberal”.

    Não é à toa que orbitam hoje, em torno da Rússia, regimes autoritários e ditatoriais tanto de esquerda, quanto de direita. Eles têm em comum o mesmo desprezo pela democracia, pela liberdade, pela ordem espontânea, pelo pluralismo.

    O esquerdo-fascismo vem se espalhando pelo mundo, especialmente em setores da intelectualidade que enveredaram pelo apoio entusiástico a toda tirania, por mais atrasada, repressora e cruel que seja, desde que seja antiocidental; como é o caso, por exemplo, da teocracia iraniana, que escraviza mulheres e que persegue e assassina homossexuais.

    Na sua sanha repressora, o atual ditador venezuelano prometeu, e já começou a cumprir, um “banho de sangue”. Contudo, já bastante acostumado à retórica bolchevista, tem abusado daquele recurso já denunciado por George Orwell nos livros A Revolução dos Bichos e 1984; este recurso esdrúxulo é aquela linguagem de porco que consiste em usar os termos no sentido exatamente contrário aos fatos.

    Na Venezuela de hoje, no momento mesmo em que a repressão manda contra os opositores a polícia e as milícias, prendendo e matando, como é típico da política fascista, este mesmo regime repressor chama suas vítimas de “fascistas”; e vai além, encaminha uma nova “Lei contra o Fascismo, o Neofascismo e Expressões Similares”.

    A legalização da violência com a justificativa de combater supostas ameaças ao regime e garantir a ordem (ou seja, uma prática fascista) se impõe sob o pretexto de combate a um fascismo imaginário.

    Alegando a existência de uma conspiração fascista apoiada por estrangeiros para derrubá-lo, Maduro recrudesceu mais o regime após as eleições cujo resultado fraudou. Ativistas dos direitos humanos afirmam que a velocidade e a escalada da repressão são sem precedentes na história recente da região.

    Por esses dias, Maduro deflagrou a “Operación Tun Tun” (“Operação Toc Toc”). O nome faz referência às frequentes visitas de homens fortemente armados e vestidos de preto que, a serviço de Maduro, capturam oponentes em suas casa.

    O próprio Serviço de contrainteligência militar do regime (DGMI) publicou na sua conta do Instagram vídeos de algumas dessas capturas.

    María Oropeza, por exemplo, uma das organizadoras da campanha de Maria Corina Machado, aparece sendo detida ao som da trilha do filme de terror de 1984 A Hora do Pesadelo: “Um, dois, Freddy está vindo atrás de você! Três, quatro, é melhor trancar a porta!”, alertam as letras sinistras da música.

    Um segundo vídeo do DGCIM mostra outra prisão com trilha sonora de uma adaptação para filme de terror de Carol of the Bells, cuja letra modificada alerta: “Se você fez algo errado, então ele virá! … Ele vai te procurar! É melhor você se esconder!”

    Como você chama isso? Eu chamo de terrorismo de Estado, praticado por um regime ditatorial que tende ao totalitarismo. Lula chamaria de incidente normal de um “regime desagradável”, onde há “uma briga” porque perderam as atas de votação.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/o-regime-desagradavel-de-lula-e-o-fascismo-na-venezuela/#goog_rewarded)

    Último parágrafo: vale a pena replicar!
    “Como você chama isso? Eu chamo de terrorismo de Estado, praticado por um regime ditatorial que tende ao totalitarismo. Lula chamaria de incidente normal de um “regime desagradável”, onde há “uma briga” porque perderam as atas de votação.”

  31. Miguel José Teixeira

    . . .”Com a proibição do financiamento privado, depois dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, os políticos foram com fome para cima dos cofres públicos, onde, por meio do chamado presidencialismo de coalizão, arrancam, a cada eleição, o que querem de recursos.”. . .

    “Democracia à vista ou a prazo”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 16/08/24)

    Alguns fatos, por sua evidência cristalina, muitas vezes passam despercebidos para a maioria das pessoas, mesmo estando na ponta do nariz de muitos. Em se tratando do nosso modelo político partidário — uma espécie de protótipo projetado para não atender aos interesses soberanos dos eleitores e, sim, ao apetite pantagruélico dos caciques e donos das legendas —, fica patente que é chegada a hora de a população exigir, pelos meios legais de que dispõe, uma reforma profunda que moralize e racionalize esse sistema o quanto antes, sob pena de conduzir a nação para um tipo inédito de ditadura no qual os desígnios dos políticos suplantarão, em muito, o que esperam os cidadãos de bem.

    Nesse ponto, fica demonstrado, na prática, que a existência de uma enorme bancada composta por aproximadamente 200 parlamentares, ou cerca de 40% dos deputados, e que, em muitas votações de interesse, tem mostrado um comportamento disciplinado e coeso, poderia muito bem ser aglutinada em apenas um bloco. O bloco de direita, eliminando, assim, uma dezena de legendas inúteis e dispendiosas para os eleitores. Do mesmo modo, poderiam ficar concentrados num bloco da esquerda todos os partidos que defendem essa ideologia. O restante ficaria distribuído entre os blocos de centro-direita e centro-esquerda, completando, assim, quatro grandes bancadas com assento nas duas Casas do Congresso.

    Poderia, ainda, segundo preferência do eleitor, ser formado um quinto bloco, composto por parlamentares avulsos e independentes. A eliminação de dezenas de legendas de aluguel e que só têm servido para onerar nosso já dispendioso modelo de representação, tornando-o disperso e ineficaz, representaria uma economia necessária para o país.

    Trata-se de um gasto, muitas vezes, superior ao que é destinado para muitas áreas de interesse imediato da população. O fato é que o nosso modelo de democracia custa muitíssimo ao eleitor, pagador de impostos. O pior é que este é um modelo que, incrivelmente, atende muito mais à classe política do que aos brasileiros e tende a piorar nos próximos anos.

    Obviamente que a democracia, como regime político que preza a liberdade e o Estado Democrático de Direito, não pode ser avaliada segundo metodologias de precificação, mas, em se tratando do nosso modelo particular, erigido para enriquecer indivíduos e partidos, estamos falando de um outro preço: o preço da esperteza. A questão é saber até quando os brasileiros estarão dispostos a pagar para ter o atual modelo em mãos?

    Em termos comparativos com outros países desenvolvidos e onde a democracia é uma conquista centenária, sabe-se que nosso modelo custa aproximadamente seis vezes mais do que o francês e cinco vezes mais do que o britânico, que existe desde 1689.

    Temos uma das eleições mais caras. Com a proibição do financiamento privado, depois dos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, os políticos foram com fome para cima dos cofres públicos, onde, por meio do chamado presidencialismo de coalizão, arrancam, a cada eleição, o que querem de recursos.

    Os custos somados dos fundos partidários e dos fundos eleitorais demonstram, na prática, que estamos no caminho errado para a democracia. Não é por meio da tutela estatal da classe política, realizada a fundo perdido, que teremos a democracia a que temos direito.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/democracia-a-vista-ou-a-prazo/)

  32. Miguel José Teixeira

    Quem é o mais?

    Durante a participação de Lula na cerimônia de retomada das operações da Fábrica de Fertilizantes em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, Lula disse estar orgulhoso de usar o uniforme da fábrica, chora e chama Mouro de “juiz insignificante”.
    (Correio Braziliense)

    Cá entre nós. . .
    Puxar 580 dias de cadeia, determinados por um juiz insignificante, é muita insignificância!

  33. Miguel José Teixeira

    Começou a barganha: mudar para ficar como está!

    “Governo busca pacto com Congresso e quer adiar regras impostas por STF”
    (Catia Seabra e Julia Chaib, FSP, 17/08/24)

    Com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender a execução de emendas parlamentares impositivas até que haja maior transparência, integrantes do governo Lula (PT) trabalham em uma contraproposta que atenue a crise entres os Poderes.

    Técnicos propõem que só valha a partir de 2025 parte das regras a serem aplicadas, por determinação do ministro Flávio Dino, às chamadas “emendas Pix”. Esse tipo de emenda tem baixa transparência, pois não é necessário apontar para qual área ou projeto será destinada a verba —aplicada diretamente no caixa das prefeituras.

    A apresentação dessa contraproposta ainda depende do aval do presidente Lula. As sugestões devem ser apresentadas em reunião ministerial na segunda-feira (19).

    A ideia de integrantes do governo é construir uma alternativa para ser apresentada quando Dino criar uma comissão de conciliação para discutir a implementação das novas regras —o que ainda não ocorreu.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/governo-busca-conciliacao-sobre-emendas-com-congresso-e-quer-adiar-regras-impostas-por-stf.shtml)

  34. Miguel José Teixeira

    De riqueza ele entende!

    “O problema do Brasil não é o povo pobre trabalhador. São os ricos. Porque, se o pobre estiver consumindo, a economia vai para frente e todo mundo vai viver bem nesse país”.
    (o miliardário e esbanjador lula em discurso no Rio Grande do Sul, segundo o Poder360, ontem)

    1. Rico é uma coisa. Classe média é outra. O PT quer empobrecer a classe média, a única que – sem ter para onde correr – paga impostos e sustenta a esbórnia chamada Brasil

  35. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Coluna CH, DP, 17/08/24)

    …como diz o cientista político Fernando Schuller, Psol é o partido mais poderoso: não ganha nada no Congresso, mas vence todas no STF.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Isso justifica o estado de miserabilidade em que se encontra o Estado!

  36. Miguel José Teixeira

    Alisando os cabelos do Amin!

    “CCJ irá agilizar”
    A deputada Caroline De Toni, presidente da CCJ da Câmara, defendeu a PEC que limita decisões monocráticas dos ministros do STF: “Não podemos deixar nas mãos de um único Ministro do Supremo decisões que afetam toda a Nação e que já foram consolidados pelo Congresso”.
    (Coluna CH, DP, 17/08/24)

    1. Correto. Corretíssimo. Entretanto, este assunto é sério e urgente. E a presidente da CCJ, a catarinense Caroline De Toni, PL, bolsonarista raíz, perde a grande oportunidade de se posicionar como uma estadista em assunto tão crucial para o equiulíbrio dos poderes e o saneamento do poder quase imnperial em que vem se tornando o Judiciário brasileiro, a partir dos maus exemplos do STF, o topo da hierarquia.

      Vai dar celiridade, vai correr, vai agilizar, como ela diz, com sangue nos olhos como se fosse presidente de um grêmio estudantiul, ou seja, vai se vingar. E nbão é disso que o Brasil e os brasileiros precisam neste momento e no futuro. E é esse comportamento, o do embate, o de que agora é a nossa vez, o do que estamos com a faca e o queijo nas mãos, que atrapalha ainda mais, uma decisão madura, irreversível e o contraponto de quem realmente faz as leis e impõe pela legalidade, o cumprimento pelo judiciário.

  37. Miguel José Teixeira

    Curtindo adoidado a alucinante vida fora do sarcófago!

    “Câmara deve aprovar sem demora emenda que limita ingerência do STF”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 17/08/24)

    Haverá consequência, após o presidente Lula (PT) se associar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para atropelar o Congresso e acabar com as emendas impositivas ou obrigatórias: a Câmara dos Deputados deve finalmente votar e aprovar a emenda, já aprovada no Senado, que limita o uso de decisões monocráticas para anular lei ou atos dos presidentes de Poder. A avaliação é do senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da emenda do Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

    Jogada do Planalto
    “Para mim, é uma ação coordenada pelo governo”, disse Amin, sobre a decisão do STF avalizando a decisão monocrática de Flávio Dino.

    Para que intervir?
    “Não há nenhuma razoabilidade em o judiciário intervir sobre os recursos de investimento de um país”, diz o experiente parlamentar catarinense.

    Poder terceirizado
    Amin acha que Lula coordenou essa iniciativa ao perceber que seu poder de negociação com o Parlamento ficou “terceirizado”.

    Acabou sendo bom
    Apesar do impasse, Amin acredita em desdobramentos positivos. “Agora, a Câmara vai querer votar a PEC das decisões monocráticas”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/camara-deve-aprovar-sem-demora-emenda-que-limita-ingerencia-do-stf)

  38. Miguel José Teixeira

    O velho truque da corja vermelha!

    Cena 1
    Palco montado para evento marqueteiro, com lula e convidados, entre eles, o governador do Estado.

    Cena 2
    A claque da corja vermelha vaia o governador.

    Cena 3
    Lula, posando de estadista, sai em defesa do governador, estancando as vaias!

    Esse é o modus operandi de lula, janja & a$$ociado$

    Não acreditam?
    Então revejam as bizarras cenas quando, num passado recente, a deputada Maria do Rosário (candidata à prefeita de Porto Alegre) sai andando entre parlamentares. Ela esbarra em um deles e o acusa de agressão:
    https://www.facebook.com/mblivre/videos/maria-do-ros%C3%A1rio-simula-agress%C3%A3o/588403561661714/?locale=pt_BR

    Eis a mágoa do lula com o governador catarinense.
    Jorginho não participou da encenação do lula, o canastrão!!

  39. Miguel José Teixeira

    Depois do perfume. . .vem aí. . .o mel imbrochável bolsonaro!

    “Vídeo: Bolsonaro é atacado por abelhas em evento no Rio Grande do Norte”
    (Mateus Mider, ADTV/iG, 16/08/24)

    O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, precisou encerrar seu discurso de forma rápida em Macaíba, no Rio Grande do Norte, após ser atacado por abelhas nesta sexta-feira (16). Bolsobaro participa de uma série de comícios ao lado de apoiadores.
    . . .
    (+em: https://adtv.ig.com.br/famosos/video-bolsonaro-e-atacado-por-abelhas-em-evento-no-rio-grande-do-norte-veja/)

  40. Miguel José Teixeira

    Esperar o quê de um país cujo presidente “se-orgulha-se” de ser semi analfabeto?

    “Alunos da rede pública terminam ensino médio sem saber porcentagem”
    (Poder360, 16/08/24)

    Alunos de escolas públicas terminam o ensino médio sem saber conceitos básicos de português e matemática, como estabelecer relação entre textos e resolver problemas com porcentagem e equação de 2º grau. É o que mostram as notas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que mede o desempenho de estudantes nas disciplinas.

    Junto a outros referenciais, as notas das provas do Saeb compõem o cálculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado pelo Ministério da Educação na 4ª feira (14.ago.2024). O índice mostra que não houve grandes alterações na qualidade do ensino do país em 2023 e que as notas permanecem aquém do desejável.

    Conforme os dados, no ano passado, estudantes de escolas públicas terminaram o 3º ano do ensino médio com 270,22 de nota média em português e 264,68 em matemática. Nos 2 casos, são enquadrados no nível 2 de proficiência, em uma escala que vai de 1 a 8 para português e 1 a 10 para matemática.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/educacao/alunos-da-rede-publica-terminam-ensino-medio-sem-saber-porcentagem/)

    Só pra PenTelhar. . .
    Bom. . .pelo menos a esbanjatriz janja “se-aprecatou-se”!
    Passou os últimos 20 dia estudando. . .
    Segundo o Poder360 em: https://www.poder360.com.br/poder-gente/janja-some-por-quase-20-dias-e-afirma-que-estava-estudando/

  41. Miguel José Teixeira

    Liberar ou não os cassinos?

    . . .”O Itaú estima que os apostadores enviaram R$ 68,2 bilhões para bets e outros sites de jogos de julho de 2023 a junho de 2024″. . .

    “Brasileiros perdem por ano R$ 23,9 bi em apostas on-line”
    (Marianna Gualter, Poder360, 16/08/24)

    Um estudo produzido pelo Itaú estima que os apostadores enviaram R$ 68,2 bilhões às bets e outros sites de jogos e apostas on-line de julho de 2023 a junho de 2024. Os usuários conseguiram sacar, em troca, R$ 44,3 bilhões.

    A dinâmica representa uma perda de R$ 23,9 bilhões em um prazo similar há um ano –o equivalente a 0,22% do PIB (Produto Interno Bruto). Conservadas as proporções, o resultado sugere que a cada R$ 3 apostados, o brasileiro perde R$ 1.

    Os cálculos são dos economistas Luiz Cherman e Pedro Duarte, do Itaú Unibanco, com base em dados do levantamento de setor externo do BC (Banco Central).
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-sportsmkt/brasileiros-perdem-por-ano-r-239-bi-em-apostas-on-line/)

    Perguntar não ofende. . .
    Será que, se os cassinos forem liberados na PeTezuela essa dinheirama ficaria por aqui?

  42. Miguel José Teixeira

    Como no DF não há essa eleição, estou livre desse “show de horrores”! Mas, não ficarei “porforizado”!

    “Houve um tempo em que evoluímos para o palhaço Tiririca, imaginando que “pior não fica”. Mas ficou”

    Propaganda eleitoral: começou o bilionário show de horrores
    (Ricardo Kertzman, O Antagonista, 16/08/24)

    Pronto. Lá vamos nós para mais um interminável período de campanha eleitoral – oficial, é claro, já que muitos políticos não descem do palanque nunca -, como de costume, a cada dois malditos anos, a um custo atual de cerca de 5 bilhões de reais.

    Desde ontem, quinta-feira, 15 de agosto, a panfletagem partidária começou a invadir nossas casas, piscar em nossos celulares, emporcalhar nossas ruas e poluir nosso dia a dia com mentiras e promessas que jamais serão cumpridas.

    Pior. Como o repertório de falsidades é limitado, já há alguns anos, a baixaria tomou conta do período de campanha, e o “tiro, porrada e bomba” ganha cada vez mais força e presença, obviamente, com mais dinheiro nosso.

    Vem mais por aí
    Para piorar, a partir do próximo dia 30, teremos também um verdadeiro arrastão eleitoral nas rádios e TVs. Uma horda de candidatos de toda sorte se apresentará com nomes vulgares e propostas bizarras – mais uma vez, com nossa grana.

    Sim, meu caro leitor eleitor amigo, minha cara leitora eleitora amiga. Aquela gororoba político-partidária, de “horário eleitoral gratuito” não tem nada. Custa uma fortuna. Ou vocês acham que 70 minutos diários, sete dias por semana, são mesmo 0800?

    Apenas nas eleições de 2022, custaram quase um bilhão de reais. Mas este é só o valor pago às emissoras, pois os custos de produção são altíssimos, muitas vezes, inclusive, pagos por fora, ou seja, com Caixa 2, sempre abastecido por corrupção.

    Sim, pode piorar
    As eleições são a essência da democracia. O chamado sufrágio universal é – ou deveria ser – a forma mais eficiente de uma população governar seu país. Por aqui, infelizmente, sabemos que “não é bem assim”. O voto é apenas uma obrigação.

    Ou o desinteresse ou a mais pura forma de leniência, quando não raro, ignorância, alia-se à ideologização extrema e vazia que guia o grosso do nosso eleitorado. Não sem razão, portanto, o estado de absoluta miséria política em que vivemos.

    São os Bolsonaro, Lula, Janones, Marçal, Boulos, Nikolas e sei lá mais quantos da espécie, os novos Macaco Tião e Rinoceronte Cacareco. Houve um tempo em que evoluímos para o palhaço Tiririca, imaginando que “pior não fica”. Mas ficou.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/propaganda-eleitoral-comecou-o-bilionario-show-de-horrores/)

  43. Miguel José Teixeira

    Periga a dupla CUmunista de titeriteiros Xi Jinping & PuTin, destituí-lo do cargo de títere mor para a América Latina!

    . . .”Lula está agora paralisado pela incapacidade de tomar qualquer decisão decente, e seu acovardamento vai lentamente afundando a outrora internacionalmente celebrada diplomacia brasileira no charco da irrelevância.”. . .

    “A narrativa de Lula sobre a Venezuela não cola nem para Maduro”
    (Catarina Rochamonte, O Antagonista, 16/08/24)

    Lula, o Itamaraty e o Itamaraty paralelo, na figura de Celso Amorim, estão frustrados e irritados com Nicolás Maduro. Não porque ele está se agarrando ao poder, derramando sangue de venezuelanos inocentes e praticando terrorismo de Estado, mas porque está fazendo isso de modo explícito, sem nenhum disfarce.

    Lula se ressente com o velho companheiro por não ter guardado a lição preciosa, prodigalizada por ele, naquele inolvidável reencontro, em 2023, quando, recebendo Maduro com todas as pompas no Brasil, disse-lhe em alto e bom som:

    “Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocracia e do autoritarismo. […] É preciso que você construa a sua narrativa e eu acho que, por tudo que conversamos, a sua narrativa vai ser infinitamente melhor do que a que eles têm contado contra você. […] Está nas suas mãos, companheiro, construir a sua narrativa.”

    Eis a estratégia solidariamente traçada para o ditador amigo. Bastava segui-la. Mas, para desassossego de Lula, Maduro não tem a sua inteligência para o mal. Ele pratica o mal sem inteligência mesmo.

    A diferença entre Lula e Maduro é o ardil. Lula é uma raposa velha, um demagogo, um sofista, um sedutor, um carismático príncipe de Maquiavel capaz de se passar por democrata, humanista, pacifista e cristão quando se faz necessário. Maduro é um aloprado, ignorante, obtuso, incapaz de criar uma “narrativa” que disfarce de democracia o seu exercício tirânico do poder.

    O incômodo de Lula e Celso Amorim, como ficou óbvio, não foi com a fraude das eleições na Venezuela, mas com a incapacidade de Maduro e seus asseclas produzirem uma fraude bem-feita.

    Lula está agora paralisado pela incapacidade de tomar qualquer decisão decente, e seu acovardamento vai lentamente afundando a outrora internacionalmente celebrada diplomacia brasileira no charco da irrelevância.

    Ele segue embaraçado com as extravagâncias, violências e crimes de Maduro e tenta escapar ao continuado desgaste através do cinismo; mas não tem conseguido sequer livrar a si e ao seu governo de vexames e do ridículo; ridículo este agravado pela audaciosa iniciativa de propor uma segunda eleição na Venezuela.

    Muito se vem escarnecendo dessa proposta indecente e descarada, mas não vi nada de melhor do que o deboche feito pelo “El Chigüire Bipolar”, jornal de humor que circula em Caracas, que colocou em primeira página um retrato de Celso Amorim e cravou a seguinte manchete: “Brasil propone repetir elecciones hasta que gane Maduro”.

    Pois bem, não apenas a oposição venezuelana vitoriosa e mais vinte e seis ex-chefes de Estado rechaçaram a ideia bizarra, mas o próprio Maduro fez pouco caso da proposta.

    Ao rejeitar a ideia de uma nova eleição e desprezar a oportunidade de tentar fraudá-la mais uma vez, Maduro deixa claro que não está interessado na narrativa de democracia na qual Lula está empenhado.

    Sob seu governo, a Venezuela tornou-se ditadura escancarada, enveredou para o fascismo e flerta com o totalitarismo. E Maduro está se lixando para a aparência de legitimidade que Lula quer ajudá-lo a produzir.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/a-narrativa-de-lula-sobre-a-venezuela-nao-cola-nem-para-maduro/)

  44. Miguel José Teixeira

    Ditador do bem. . .

    “É um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantos nesse mundo”
    (Esbanjador lula, segundo O Antagonista, hoje)

    Depois da “eleição” do maduro. . .
    – 25 presos
    – centenas de feridos e
    – dezenas de centenas de presos.

    Bota “viés autoritário” nisso!

  45. odete.fantoni@gmail.com

    Sobre currículo eleitoral, temos em Gaspar um grupo que já namorou com o PT, casou com MDB e PP, e agora está amante do PL 🥰
    Pior: é anaconda disfarçada de minhoca.

  46. Miguel José Teixeira

    Olhem quem saiu do sarcófago!

    “Calcificação política”
    “A polarização sempre houve. O que há agora é a calcificação da polarização. Deixou de haver bambu, ou alguma coisa flexível, para ficar cada um com sua coluna de concreto”, avalia Esperidião Amin (PP-SC).

    “Somos fortes candidatos a ser pária”
    (Sen. Esperidião Amin (PP-SC) sobre a passação de pano de Lula para o ditador Maduro)

    (Fonte: Coluna CH, DP, 16/08/24)

    1. Miguel José Teixeira

      Teclando sarcófago, lembrei-me do mausoléu federal! Ooops. . .senado federal!

      Você sabe quem são os 3 senadores que “teoricamente” lá representam a bela e Santa Catarina?

  47. Miguel José Teixeira

    Tempestades “fíctio-verídicas”!

    “Decisão de Dino pode ressuscitar ‘balcão’ e deixa Congresso em pé de guerra”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 16/08/24)

    Decisão do ministro Flávio Dino cassando 4 emendas constitucionais em vigor há dez anos, aprovadas nas últimas três legislaturas, deixou o Congresso em “pé de guerra” contra mais essa estocada do Supremo Tribunal Federal em suas prerrogativas. A decisão de Dino atende a Lula (PT), que o nomeou e deseja a volta do “balcão de negócios”. O petista usou e abusou do “balcão” nos dois primeiros governos, condicionando a liberação de emendas ao comportamento bovino dos parlamentares.

    Aliança com STF
    Lula quer restabelecer o “balcão”. Sem votos no Congresso, recorreu à sua “bancada” no STF, como no caso recente da desoneração da folha.

    Troco não tardou
    Uma primeira reação se viu ontem: a Comissão Mista de Orçamento rejeitou a MP de Lula presenteando o Poder Judiciário com R$1,3 bilhão.

    Congresso se une
    Em rara nota conjunta, as mesas diretoras da Câmara e do Senado e partidos pediram que o STF revogue a decisão monocrática de Dino.

    Atropelaram o rito
    A nota do Congresso lembra que o juiz prevento no caso é Alexandre Moraes, por recente decisão sobre o mesmo tema, e não Dino.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/decisao-de-dino-pode-ressuscitar-balcao-e-deixa-congresso-em-pe-de-guerra)

    Matutando bem. . .
    Se não for jogo de cena, essa aparente desarmonia entre os poderes poderá ser benéfica à Nação!

  48. Miguel José Teixeira

    Para que não gosta de ler publicidade. . .

    “Crusoé: Investigador, acusador, juiz”
    (Redação O Antagonista, 16/08/24)

    Relator dos inquéritos sigilosos das fake news e das milícias digitais no STF, o ministro Alexandre de Moraes requisitou relatórios a um órgão com poder policial do TSE, que ele presidia à época, para embasar decisões que pareciam já estar desenhadas, envolvendo medidas duras contra ativistas políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como quebra de sigilo bancário e apreensão de passaportes.

    Empenhados em ocultar o fato de que o ministro, que deveria decidir com base em material colhido por um órgão independente, havia, na verdade, encomendado os laudos, seus auxiliares simularam um rito processual – chegando inclusive a cogitar a criação de um e-mail com “denúncias” sobre os posts de rede social que descontentavam o chefe.

    Não há motivo para crer que Moraes vá se declarar suspeito ou impedido em qualquer das ações que tramitam no STF. Também não há sinal de que sofrerá pressão de seus pares. Mas haverá questionamentos tanto no plano jurídico quanto no político, diz a reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira e Wilson Lima.
    (+em: https://crusoe.com.br/edicoes/328/investigador-acusador-juiz/)

    A matéria “Dinastia renovada”, de Gui Mendes, mostra como João Campos, filho de Eduardo Campos, neto de Ana Arraes e bisneto de Miguel Arraes, representa uma dinastia que soube se adaptar aos novos tempos e deve conseguir uma reeleição tranquila em Recife.
    (+em: https://crusoe.com.br/edicoes/328/dinastia-renovada/)

    Destaques internacionais
    A reportagem “O presidente que oprimia a mulher”, assinada por Caio Mattos, destrincha a denúncia de violência doméstica feita pela ex-primeira-dama Fabiola Yañez sobre o ex-marido e ex-presidente argentino Alberto Fernández.
    (+em: https://crusoe.com.br/edicoes/328/o-presidente-que-oprimia-a-mulher/)

    Em “As chances de Kamala”, Duda Teixeira conta que a candidata democrata Kamala Harris está um pouco à frente de Donald Trump nas pesquisas, mas isso não é garantia de vitória no Colégio Eleitoral.
    (+em: https://crusoe.com.br/edicoes/328/as-chances-de-kamala/)

    Colunistas
    Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem:
    Ivan Sant’Anna (https://crusoe.com.br/edicoes/328/um-giro-pelos-futuros/),
    Jerônimo Teixeira (https://crusoe.com.br/edicoes/328/o-que-os-comunistas-venezuelanos-podem-ensinar-ao-governo-brasileiro/),
    Alexandre Soares Silva (https://crusoe.com.br/edicoes/328/viva-os-bocais/),
    Josias Teófilo (https://crusoe.com.br/edicoes/328/o-muro-do-dom-quixote/),
    Rodolfo Borges (https://crusoe.com.br/edicoes/328/endrick-na-matrix/) e
    Leonardo Barreto (https://crusoe.com.br/cronica/congresso-sitiado/).

    (Fonte:https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-investigador-acusador-juiz/#goog_rewarded)

  49. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . .no centro das tempestades fictícias. . .

    “Fachin acompanha Dino e Mendonça para suspender emendas impositivas”
    (Wilson Lima, O Antgonista, 16/08/24)

    O ministro Edson Fachin do STF votou, na manhã desta sexta-feira, 16, para manter a suspensão das chamadas emendas parlamentares impositivas até que o Congresso estabeleça novos critérios de transparência sobre esse tipo de gasto.

    Nesta sexta, o STF julga no plenário virtual um referendo à decisão monocrática do ministro Flávio Dino sobre o assunto. A análise começou às 0h desta sexta-feira e seguirá ao longo do dia.

    Além de Fachin, o ministro André Mendonça também acompanhou a manifestação de Flávio Dino por manter suspenso o pagamento das emendas ao orçamento da União de deputados e senadores.

    Como mostramos nesta quinta-feira, 15, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidiu antecipar o julgamento do tema após uma crise com o Congresso Nacional desencadeada por Dino. Deputados e senadores decidiram retaliar o Supremo após o magistrado ex-governador ter suspendido, de forma monocrática, a execução das emendas impositivas e das de transferência especial – as chamadas emendas Pix.

    Em seu voto, o ministro Flávio Dino, relator da ação, afirmou que decidiu manter a sua decisão provisória pelo fato de “estar ocorrendo reuniões técnicas entre os órgãos interessados” para se achar uma solução consensual para melhorar a transparência da execução das emendas parlamentares. Entre os atores dessas reuniões, foram citados ministros do STF e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    “É uma grave anomalia que tenhamos um sistema presidencialista, oriundo do voto popular, convivendo com a figura de parlamentares que ordenam despesas discricionárias como se autoridades administrativas fossem. Em outras palavras, o equivocado desenho prático das emendas impositivas gerou a ‘parlamentarização’ das despesas públicas”, disse Dino em sua manifestação contrária ao atual regime de pagamento das emendas impositivas.

    á Mendonça também citou esforços em uma busca consensual entre os poderes para se chegar a um meio-termo sobre as emendas impositivas.

    Crise das emendas
    A crise entre STF e Congresso aumentou após Dino ter suspendido, liminarmente, o pagamento de todas as emendas impositivas – aquelas em que o governo federal é obrigado a pagar até o final do ano – apresentadas por deputados federais e senadores ao orçamento da União, até que o Congresso edite novos procedimentos para que a liberação dos recursos observe os requisitos de transparência, rastreabilidade e eficiência.

    O Congresso recorreu ao presidente do STF para tentar sustar a determinação de Dino. Mas Barroso negou a concessão da liminar.

    Antes disso, no começo de agosto, o ministro do STF determinou que seja garantida transparência e rastreabilidade nas emendas Pix. Esse mecanismo permite que deputados e senadores façam transferências diretas para estados e municípios sem definição específica do uso do dinheiro pelas prefeituras.

    Em outra decisão, Dino determinou que o Controladoria-Geral da União (CGU) faça uma auditoria nas transferências especiais (as chamadas emendas Pix) em até 90 dias. Apesar disso, parlamentares do Centrão consideram a medida como uma “interferência” do STF sobre o Legislativo.

    Após as decisões de Dino, o Congresso declarou guerra ao Judiciário ao tentar barrar uma medida provisória com um crédito extraordinário de 1,3 bilhão de reais que seria utilizado para a recomposição de salários no Poder Judiciário. Lira tenta atuar como bombeiro nesta situação.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/fachin-acompanha-dino-e-mendonca-para-suspender-emendas-impositivas/)

    Matutando bem. . .
    Periga o SuTriFe criar uma tempestade verídica que atingirá em cheio a despreparada nau governamental que já se encontra à deriva!

  50. Miguel José Teixeira

    Mais um epiosódio da série: “Esperteza, quando é muita, come o dono”

    . . .”Acabou com duas piadas no colo. A primeira é se Lula pretende que a Venezuela faça novas eleições até ele e Maduro gostarem do resultado. A segunda é que ele, vencedor por menos de 1% nas urnas, deveria seguir o próprio conselho e fazer um tira-teima.”. . .

    “Venezuela de Maduro vira um vexame internacional para Lula”
    (Madeleine Lacsko, O Antagonista)

    A atuação do presidente Lula na questão venezuelana fragilizou sua imagem internacionalmente. Ficou evidente que Lula não exerce a influência sobre Nicolás Maduro que muitos acreditavam. A ideia de que o Brasil, como o maior país da América Latina e tradicionalmente um líder regional, poderia mediar a crise na Venezuela foi desafiada pela realidade.

    Desde o início, a relação entre Lula e Maduro foi marcada por controvérsias. A primeira eleição de Maduro, ocorrida após a morte de Hugo Chávez, já foi contestada internacionalmente. O próprio Lula gravou vídeos de apoio a Maduro na época, e publicitários que trabalharam nas campanhas do PT participaram diretamente da campanha venezuelana a pedido do presidente brasileiro. Essa eleição, assim como as subsequentes, foi cercada de acusações de fraude, mas Lula e seu governo continuaram a apoiar Maduro, mesmo com as crescentes evidências de que a democracia na Venezuela estava sendo corroída.

    Hoje, a situação é ainda mais crítica. Maduro se mantém no poder à força, sem qualquer preocupação com sua reputação internacional. Suas declarações recentes, citando teorias conspiratórias e alegando que o empresário Elon Musk teria invadido as urnas eletrônicas, mostram que ele está mais preocupado em manter o controle pela repressão do que em preservar qualquer aparência de legitimidade.

    A falta de influência de Lula sobre Maduro é um problema sério para a diplomacia brasileira. Enquanto Lula se apresenta como um grande líder regional e um possível mediador de conflitos globais, como na Ucrânia e Gaza, sua incapacidade de exercer qualquer influência real sobre Maduro expõe as limitações de sua liderança. O Brasil, que Lula prometeu “trazer de volta” ao cenário internacional, está se mostrando incapaz de resolver até mesmo as questões em seu “quintal”.

    Essa situação é um vexame para o governo Lula, que agora tenta desesperadamente encontrar uma solução para a Venezuela, não por uma preocupação genuína com a democracia ou com o povo venezuelano, mas para salvar as aparências. A realidade é que a influência que o Brasil acreditava ter sobre Maduro nunca existiu, e a ausência dessa força está ficando cada vez mais evidente, prejudicando a imagem internacional de Lula e do Brasil.

    Depois de esperar atas eleitorais que jamais chegarão, Lula assistiu outros países reconhecendo a derrota de Maduro e tentando uma mediação para a transferência do poder. Resolveu dar outra cartada, a ideia estapafúrdia de novas eleições. Acabou com duas piadas no colo. A primeira é se Lula pretende que a Venezuela faça novas eleições até ele e Maduro gostarem do resultado. A segunda é que ele, vencedor por menos de 1% nas urnas, deveria seguir o próprio conselho e fazer um tira-teima. Poderia ter dormido sem essa.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/venezuela-de-maduro-vira-um-vexame-internacional-para-lula/)

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