Pesquisar
Close this search box.

ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CC

Um casamento político prometido quando nubentes. Do namoro à cama, mas intencionalmente armado para os palanques. A armação começa a ter efeitos contrários. Principalmente a partir das viúvas do otário Alckmin, o Chuchu.

Compartilhe esse post:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email

65 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CC”

  1. Miguel José Teixeira

    Aos aficionados em “bang bang”, aqui vai uma “bala de prata”!

    “Conheça Bass Reeves, o primeiro delegado negro da história”
    . . .
    “Talvez a lei não seja perfeita, mas é a única que temos. E sem ela, não temos nada.”, dizia Reeves.”
    . . .
    Para os interessados na história de Bass Reeves, a Paramount+ está desenvolvendo uma série de TV sobre a vida do delegado.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/nos/conheca-bass-reeves-o-primeiro-delegado-negro-da-historia,9d1195449eb225b90dce2f842f0b1bfbakle2wv1.html)

    Assista ao trailer em:
    https://www.youtube.com/watch?v=ehkbn36ohCY&t=85s

    E. . .nos bons tempos, o Cine Garcia incendiava, quando o Reynaldo Olegário disparava o clássico:
    https://www.youtube.com/watch?v=7WqAfv_AxIE

  2. Miguel José Teixeira

    + 1 cabidódromo à vista!

    “Governo prepara agência cibernética para evitar perdas de até R$ 120 bi/ano.”
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/10/05/agencia-ciberseguranca-gsi-governo-lula.htm?cmpid=copiaecola)

    Matutando bem. . .
    Pelo histórico das outras agência reguladoras, em que os fiscalizados impõem a diretoria, periga a futura agência cibernética “se-transformar-se” em mais escoadouro de verbas públicas! Em vez de economizar 120 bi/ano, torrará 240 bi/ano!

  3. Miguel José Teixeira

    Os vikings continuam atacando. Agora na literatura!

    . . .”Escritor amplia seu leitorado no Brasil com dois romances publicados agora por editoras diferente.”. . .

    “Nobel de Literatura de 2023 premia norueguês Jon Fosse, autor de obras existenciais”
    (Walter Porto, FSP, 05/10/23)

    O norueguês Jon Fosse, de 64 anos, venceu o prêmio Nobel de Literatura de 2023, segundo anunciou a Academia Sueca na manhã desta quinta-feira.

    O escritor é conhecido principalmente por suas mais de 40 peças, mas também por sua produção de obras infantojuvenis, poemas e romances, um leque que está sendo ampliado no Brasil.

    Um de seus livros, “É a Ales”, finalista do prêmio Booker Internacional, acaba de sair no Brasil pela Companhia das Letras, somando-se a “Melancolia”, já publicado pela Tordesilhas. A Fósforo está prestes a lançar outro, “Brancura”.

    A obra de Fosse é marcada por personagens imersos em investigações existenciais líricas que perpassam tempo e espaço —o porta-voz da Academia Sueca citou o também nobelizado irlandês Samuel Beckett como um escritor de estilo próximo a ele.

    Desde 1901, a centenária Academia escandinava distribui aquela que é considerada a maior distinção literária do mundo, já tendo laureado 120 pessoas, entre interrupções por guerras ou escândalos sexuais. A pessoa escolhida leva 10 milhões de coroas suecas, o que hoje equivale a cerca de R$ 4,7 milhões.

    Dentre todos esses vencedores, o Nobel já destacou 17 mulheres contra 103 homens, a mais recente sendo a francesa Annie Ernaux, no ano passado.

    Foi o raro caso de uma escritora que já vinha angariando bom leitorado no país antes do prêmio com obras como “O Lugar” e “O Acontecimento” —e ainda mais depois do troféu e da vinda da escritora à Flip, logo depois, numa feliz coincidência para a festa literária paratiense.

    A popularidade não era o caso dos autores que foram premiados logo antes, a poeta americana Louise Glück, que só veio ter sua obra bem editada no Brasil depois do Nobel, e o romancista tanzaniano Abdulrazak Gurnah, nunca publicado no país antes do troféu.

    É rara a coincidência de um autor estar avançando sua publicação brasileira enquanto é premiado pelo Nobel, ainda que Fosse estivesse entre os principais cotados pelas casas de apostas há pelo menos dez anos. Mas isso normalmente não quer dizer muita coisa —o japonês Haruki Murakami que o diga.

    Se o Nobel é capaz de catapultar a leitura de diversos escritores no Brasil, como foi o caso de Svetlana Aleksiévitch e Olga Tokarczuk, às vezes ele calha de premiar autores já bem conhecidos como Kazuo Ishiguro, vencedor de 2017, e —ainda mais— o compositor Bob Dylan, que ganhou um ano antes dele.

    VEJA TODOS OS VENCEDORES DO NOBEL DE LITERATURA ATÉ HOJE
    2022: Annie Ernaux (França)
    2021: Abdulrazak Gurnah (Tanzânia)
    2020: Louise Glück (EUA)
    2019: Peter Handke (Áustria)
    2018: Olga Tokarczuk (Polônia)
    2017: Kazuo Ishiguro (Reino Unido)
    2016: Bob Dylan (EUA)
    2015: Svetlana Aleksiévitch (Bielorrússia)
    2014: Patrick Modiano (França)
    2013: Alice Munro (Canadá)
    2012: Mo Yan (China)
    2011: Tomas Tranströmer (Suécia)
    2010: Mario Vargas Llosa (Peru)
    2009: Herta Müller (Romênia-Alemanha)
    2008: J.M.G. Le Clézio (França)
    2007: Doris Lessing (Reino Unido, mas nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)
    2006: Orhan Pamuk (Turquia)
    2005: Harold Pinter (Reino Unido)
    2004: Elfriede Jelinek (Áustria)
    2003: J.M. Coetzee (África do Sul)
    2002: Imre Kertész (Hungria)
    2001: V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas vive no Reino Unido)
    2000: Gao Xingjian (China)
    1999: Günter Grass (Alemanha)
    1998: José Saramago (Portugal)
    1997: Dario Fo (Itália)
    1996: Wislawa Szymborska (Polônia)
    1995: Seamus Heaney (Irlanda)
    1994: Kenzaburo Oe (Japão)
    1993: Toni Morrison (Estados Unidos)
    1992: Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)
    1991: Nadine Gordimer (África do Sul)
    1990: Octavio Paz (México)
    1989: Camilo Jose Cela (Espanha)
    1988: Naguib Mahfouz (Egito)
    1987: Joseph Brodsky (EUA, de origem russa)
    1986: Wole Soyinka (Nigéria)
    1985: Claude Simon (França)
    1984: Jaroslav Seifert (Tchecoslováquia)
    1983: William Golding (Reino Unido)
    1982: Gabriel García Márquez (Colômbia)
    1981: Elias Canetti (Reino Unido, de origem búlgara)
    1980: Czeslaw Milosz (Polônia)
    1979: Odysseus Elytis (Grécia)
    1978: Isaac Bashevis Singer (EUA, de origem polonesa)
    1977: Vicente Aleixandre (Espanha)
    1976: Saul Bellow (EUA)
    1975: Eugenio Montale (Itália)
    1974: Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)
    1973: Patrick White (Austrália)
    1972: Heinrich Böll (Alemanha)
    1971: Pablo Neruda (Chile)
    1970: Alexander Soljenítsin (URSS)
    1969: Samuel Beckett (Irlanda)
    1968: Yasunari Kawabata (Japão)
    1967: Miguel Ángel Asturias (Guatemala)
    1966: Samuel José Agnon (Israel) e Nelly Sachs (Alemanha)
    1965: Mikhail Sholokhov (URSS)
    1964: Jean-Paul Sartre (França; recusou o prêmio)
    1963: Giórgos Seféris (Grécia)
    1962: John Steinbeck (EUA)
    1961: Ivo Andric (Iugoslávia)
    1960: Saint-John Perse (França)
    1959: Salvatore Quasimodo (Itália)
    1958: Boris Pasternak (União Soviética; renunciou ao prêmio)
    1957: Albert Camus (França)
    1956: Juan Ramón Jiménez (Espanha)
    1955: Halldór Kiljan Laxness (Islândia)
    1954: Ernest Hemingway (Estados Unidos)
    1953: Winston Churchill (Reino Unido)
    1952: François Mauriac (França)
    1951: Par Lagerkvist (Suécia)
    1950: Bertrand Russell (Reino Unido)
    1949: William Faulkner (EUA)
    1948: T.S. Eliot (Reino Unido, nascido nos EUA)
    1947: André Gide (França)
    1946: Hermann Hesse (Alemanha)
    1945: Gabriela Mistral (Chile)
    1944: Johannes V. Jensen (Dinamarca)
    1940-1943: não foi concedido
    1939: Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)
    1938: Pearl S. Buck (EUA)
    1937: Roger Martin du Gard (França)
    1936: Eugene O’Neill (EUA)
    1935: não foi concedido
    1934: Luigi Pirandello (Itália)
    1933: Ivan Bunin (URSS)
    1932: John Galsworthy (Reino Unido)
    1931: Erik Axel Karlfeldt (Suécia)
    1930: Sinclair Lewis (EUA)
    1929: Thomas Mann (Alemanha)
    1928: Sigrid Undset (Noruega)
    1927: Henri Bergson (França)
    1926: Grazia Deledda (Itália)
    1925: George Bernard Shaw (Irlanda)
    1924: Wladyslaw Reymont (Polônia)
    1923: W.B. Yeats (Irlanda)
    1922: Jacinto Benavente (Espanha)
    1921: Anatole France (França)
    1920: Knut Hamsun (Noruega)
    1919: Carl Spitteler (Suíça)
    1918: Não foi concedido
    1917: Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)
    1916: Verner von Heidenstam (Suécia)
    1915: Romain Rolland (França)
    1914: não foi concedido
    1913: R. Tagore (Índia)
    1912: Gerhart Hauptmann (Alemanha)
    1911: M. Maeterlinck (Bélgica)
    1910: Paul Heyse (Alemanha)
    1909: Selma Lagerlöf (Suécia)
    1908: Rudolf Eucken (Alemanha)
    1907: Rudyard Kipling (Reino Unido, mas nasceu na Índia)
    1906: Giosuè Carducci (Itália)
    1905: Henryk Sienkiewicz (Polônia)
    1904: Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)
    1903: Bjornstjerne Bjornson (Noruega)
    1902: Theodor Mommsen (Alemanha)
    1901: Sully Prudhomme (França)

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/10/nobel-de-literatura-de-2023-premia-jon-fosse-dramaturgo-noruegues.shtml)

    Matutando bem. . .
    E se não Jon Fosse, seria outro viking?
    Com a palavra, o viking chapecoense Olsen Jr.

  4. Miguel José Teixeira

    A superior “pelegadoria” em ação!

    “Difícil avanço”
    O projeto que impede sindicatos de cobrarem “contribuição” sem prévia e expressa autorização do trabalhador terá dificuldades na próxima etapa, a Comissão de Assuntos Sociais do senador Humberto Costa (PT-PE).

    “Mais claro impossível”
    O vídeo de sindicalistas do metrô paulista liquidou dúvidas sobre o mote da greve: “derrotar o herdeiro do bolsonarismo”. Depois amarelaram, mas sabotaram uma linha privatizada do metrô que funciona muito bem.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/corregedoria-avanca-contra-moro-e-gabriela-hardt-em-ritmo-vapt-vupt)

  5. Miguel José Teixeira

    Taí o Dão em ação, minha gente! Mas, “não espalhem”!

    . . .”O senador Espiridião Amin (PP-SC) lembrou que chancela unilateral revogou a Lei das Estatais e abriu a porteira para indicações milionárias, sem critério, em empresas públicas e entidades.”. . .

    “Esperidião: livre indicação para cargos milionários é fruto de decisão monocrática”
    (Deborah Sena, Diário do Poder, 04/10/23)

    Os membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado compraram a disputa de Poder vigente ente Parlamento e Supremo Tribunal Federal (STF) e aprovaram, por unanimidade, uma Proposta de Emenda a Constituição que limita as decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Relatada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), a PEC estabelece que, para suspender a eficácia de lei ou ato normativo, será permitido conceder decisão monocrática apenas em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável. E ainda assim, o tribunal deverá julgar o caso em tela em até trinta dias, sob pena de perda da eficácia da decisão.

    O senador Esperidião Amin (PP-SC), respondeu ao Diário do Poder se a aprovação da proposta representa uma reação ao Supremo. O parlamentar ironizou e usou neologismo. “Não sei se seria uma reação. Nesse caso, acho está mais para ‘biação’, já que o senador Oriovisto apresentou proposta com disposto semelhante, com minha assinatura, ainda em 2019, quando não havia esse clima”.

    Amin destacou que a as decisões monocráticas têm efeito nocivo sobre a República. Para ele, exemplo cabal do revés causado pela chancela única de um ministro é a inconstitucionalidade da Lei das Estatais declarada pelo ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski.

    “A Lei das estatais, declarada inconstitucional por um ministro, teve resultado benéfico durante seis anos. É por causa dessa decisão, que segundo levantamento da CNN, se abriu caminho para o governo nomear 587 cargos nas estatais, sem critério, com remunerações anuais que variam de R$ 214 mil a R$ 3 milhões”, destacou o parlamentar.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/relator-da-pec-que-poe-freio-a-decisoes-monocraticas-comemora-aprovacao-na-ccj)

    Huuummm. . .
    Será que algum supremo togadão, aceitará jogar uma partida de dominó com o Dão?

  6. Miguel José Teixeira

    Bola fora!

    “Mercado de crédito de carbono é aprovado no Senado, com exceção para agronegócio”
    (João Gabriel, FSP, 04/10/23)
    . . .
    Texto, que ainda precisa passar pela Câmara, permite ao agro não aderir à legislação e suas obrigações.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/10/mercado-de-credito-de-carbono-e-aprovado-no-senado-com-excecao-para-agronegocio.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    “Brasil poupa agro e deixa de fora do mercado de carbono setor que mais emite gases”
    (Thiago Bethônico, FSP, 04/10/23)
    . . .
    Agro foi excluído do relatório final do projeto de lei, o que diminui o potencial do instrumento, segundo especialistas.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/10/brasil-poupa-agro-e-deixa-de-fora-do-mercado-de-carbono-setor-que-mais-emite-gases.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Como dizia o macaco Sócrates, “Não precisa explicar. Eu só queria entender!”

    https://www.youtube.com/watch?v=4eHRnNFkc6I

  7. Miguel José Teixeira

    Em tempos de “attossegundo”, só pra PenTelhar:

    Se 10 elevado à -18 chama-se atto e 10 elevado à -21 chama-se zepto, então, 10 elevado à -13, chama-se inaPTo!

  8. Miguel José Teixeira

    Pela retrospectiva da “droF” no Brasil, algo me diz que nesse acarajé, tem algo a mais do que feijão-fradinho, cebola e sal. . .

    “Ford passa a fábrica de Camaçari para o governo; BYD é a interessada”

    O futuro da fábrica da Ford de Camaçari, Bahia, parece ter sido definido. A marca norte-americana assinou hoje o contrato de transferência da planta de produção para o governo da Bahia. A negociação já se desenrolava há alguns meses. Agora, com o termo assinado, o estado pode dispor da planta de produção e decidir qual será o uso do cobiçado espaço.

    “A Ford e o Governo do Estado da Bahia assinaram, no dia de hoje, o contrato de transação para reversão da fábrica de Camaçari para o Estado da Bahia, permitindo assim a utilização imediata do imóvel pelo estado. Esse contrato segue a legislação estadual existente. Com isso, a Ford e o Governo do Estado da Bahia dão um passo definitivo para a utilização da planta de Camaçari para gerar crescimento econômico e social para a comunidade baiana”, afirma comunicado oficial da Ford.

    A chinesa BYD é a principal interessada. A gigante chinesa tem planos ambiciosos para a produção nacional de automóveis. A empresa já tem outras instalações no Brasil, tendo sido a primeira uma linha de produção de ônibus elétricos, planta inaugurada em 2015, em Campinas, interior de São Paulo.

    Recentemente, a fabricante tem conseguido expandir cada vez mais sua presença no mercado brasileiro, algo que será ainda mais intensificado com a fabricação local, especialmente se a concretização dos planos incluir a manutenção ou diminuição dos já competitivos preços dos carros da BYD.

    Serão investidos R$ 3 bilhões para instalar três fábricas na Bahia, todas no polo industrial de Camaçari, sendo que a antiga planta da Ford é o elemento central. O movimento não vai se dedicar tão somente a produzir automóveis de emissão zero, também serão feitos chassis, ônibus e caminhões elétricos, além de híbridos. Somada a isso, uma unidade de processamento de lítio e fosfato de ferro também está prevista.

    De acordo com a projeção do fabricante e do governo da Bahia, o montante pode gerar mais de 5.000 empregos diretos e indiretos. A capacidade instalada deve ser suficiente para produzir até 150 mil veículos por ano. A produção tem previsão de ser iniciada no segundo semestre de 2024, um prazo curto.

    (Fonte: https://carros.ig.com.br/2023-10-04/ford-passa-a-fabrica-de-camacari-para-o-governo–byd-e-a-interessada.html)

    . . .periga a trambiqueira contumaz “droF”, levar o azeite de dendê e deixar os caroços para o governo da Bahia!

  9. Miguel José Teixeira

    Inimaginavelmente, inimaginável!

    . . .“um attossegundo é tão curto que há tantos deles em um segundo quantos os segundos que foram registrados desde o nascimento do Universo, há mais de 13 bilhões de anos”. . .

    “Nobel para reveladores do mundo oculto dos elétrons”
    (Paloma Oliveto, Caderno Ciência, Correio Braziliense, 04/10/23)

    Trio recebe o prêmio de Física por conseguir enxergar as movimentações dessas partículas dentro de átomos, abrindo as portas para inovações tecnológicas e médicas. Os pulsos visualizados equivalem a um quintilionésimo de segundo

    O attossegundo é uma unidade de tempo tão absurdamente efêmera que se torna quase impossível compreender seu conceito. Mas a franco-sueca Anne L’Huillier, o francês Pierre Agostini e o húngaro Ferenc Krauz não apenas sabem o que isso significa: em experimentos separados, conseguiram criar pulsos dessa fração, equivalente a um quintilionésimo de segundo, ou 10 elevado à potência de 18 segundos. Pelos experimentos, venceram, ontem, o Nobel de Física. Os estudos que, segundo a comissão do prêmio, “nos deram o primeiro vislumbre do mundo super-rápido dos elétrons em rotação”, poderão levar a avanços em campos tão diversos quanto a medicina diagnóstica e os dispositivos eletrônicos, como o celular.

    Ao justificar a premiação, a Real Academia Sueca de Ciências destacou que “um attossegundo é tão curto que há tantos deles em um segundo quantos os segundos que foram registrados desde o nascimento do Universo, há mais de 13 bilhões de anos”. Embora no mundo regido pela mecânica a unidade pareça ficção científica, trata-se de algo corriqueiro no dos elétrons, que se deslocam dentro dos átomos — e, consequentemente, das moléculas — a essa velocidade.

    “As contribuições dos laureados permitiram os estudos de processos que são tão rápidos que, antes, eram impossíveis de acompanhar e a identificação de diferentes moléculas, por exemplo, em diagnósticos médicos”, afirmou o Comitê Nobel. Em seus laboratórios, os físicos desenvolveram métodos experimentais que geram pulsos de luz de attossegundos para o estudo das dinâmicas do elétron na matéria.

    “É um trabalho verdadeiramente inovador”, define Michael Moloney, presidente do Instituto Norte-Americano de Física (AIP), explicando que os pulsos de laser de attossegundo revelam o ‘mundo oculto’ da dinâmica dos elétrons dentro dos átomos. Segundo o pesquisador, as ferramentas desenvolvidas pelo trio ajudam a observar o interior atômico na escala dos elétrons que, por se movimentarem rápido demais, eram impossíveis de serem capturados.

    “Não tínhamos uma luz estroboscópica rápida o suficiente para resolver o movimento dos elétrons”, explica Moloney. “Essa nova janela para o mundo natural nos permite sondar a dinâmica eletrônica em sistemas atômicos e moleculares, que estão no centro das interações químicas e físicas dos materiais que sustentam todas as nossas inovações e tecnologias eletrônicas, químicas e médicas.”

    De volta à aula

    Quinta mulher a vencer o Nobel de Física — a primeira foi Marie Curie, em 1903 —, Anne L’Huillier estava dando aula na Universidade de Lund, na Suécia, quando foi interrompida por uma equipe da instituição. Chamada no corredor, onde um grupo de colegas e alunos a aguardava, tinha acabado de receber a ligação do Comitê Nobel. No vídeo divulgado pela assessoria de imprensa, ela se mostra surpresa e mal consegue responder às perguntas feitas por quem a está filmando. Sorridente e bastante emocionada, afirma que a honraria é um incentivo à pesquisa nesse campo. Depois, agradece e volta ao trabalho.

    Na coletiva de imprensa organizada pela Universidade de Lund, mais tarde, L’Huillier contou que continuou a aula por mais 30 minutos, ainda se sentindo surpresa. Porém, o nome da física atômica era um dos mais cotados e, no ano passado, venceu o Wolf, um prêmio considerado o “pré-Nobel”. Em 1987, a cientista descreveu o fenômeno dos harmônicos, ondas causadas pela interação da luz laser com átomos de gás nobre. A cientista explicou que, além de analisar a movimentação dos elétrons, seus estudos têm aplicações práticas na indústria dos semicondutores e nas técnicas de imagens médicas.

    As pesquisas da física atômica abriram caminho para que, em 2001, Pierre Agostini, pesquisador na Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, e também laureado neste ano, produzisse uma série de pulsos de luz consecutivos, cada um com a duração de 250 attosegundos. Ao mesmo tempo, o outro vencedor, Ferenc Krauz, no Instituto Max Planck, na Alemanha, trabalhava em um experimento que permitiu isolar um único pulso, de 650 attosegundos.

    Em uma coletiva de imprensa em Garching, perto de Munique, Krausz disse que foi pego de surpresa pela ligação do Comitê Nobel. Ele recebeu o telefonema quando se preparava para apresentações no Instituto Max Planck de Óptica Quântica. “Um prêmio dessa magnitude exige grande humildade”, disse. “Não tinha certeza se estava sonhando ou se era realidade.”

    Palavra de especialista

    Contribuições fundamentais

    “Essa é uma notícia fantástica e um reconhecimento há muito tempo esperado pela comunidade científica de óptica e lasers ultrarrápidos. Graças à attofísica, podemos, agora, observar processos que ocorrem na natureza em tempos tão curtos quanto trilionésimos de segundo, algo com que, até poucos anos atrás, só podíamos fantasiar. É em um mundo tão breve que ocorre o movimento dos elétrons dentro dos átomos e das moléculas, e desenvolver uma ‘câmara’ que nos permita observá-los é o primeiro passo para a compreensão dos processos mais fundamentais da natureza. Uma vez compreendidos, podemos dar um passo adiante e manipulá-los, por exemplo, para criar materiais para enfrentar os desafios enfrentados pela nossa sociedade. O trabalho experimental dos professores Anne L’Huillier, Pierre Agostini e Ferenc Krausz foi fundamental para o desenvolvimento dessa ‘câmera fotográfica’ formada por pulsos de laser com duração de attosegundos (1 attosegundo é 0,00000000000000001 segundo!). Sua criação e caracterização não foram nada fáceis. O processo que conseguiu gerar esses pulsos é chamado de geração harmônica de alta ordem, um processo altamente não linear que combina vários ramos da física: óptica laser intensa, física quântica e eletrodinâmica clássica. Embora os primeiros experimentos tenham sido desenvolvidos no fim da década de 1980, hoje ainda estamos refinando e entendendo a técnica de geração desses pulsos muito curtos.”

    Carlos Hernández García, professor de física aplicada e pesquisador do grupo de Aplicações de Lasers da Universidade de Salamanca, na Espanha

    Os laureados

    Anne L’Huillier, 65 anos

    Nasceu em Paris. Em 1986, obteve seu doutorado pela Universidade Pierre e Marie Curie e pelo Comissariado de Energia Atômica (CEA) Paris-Saclay. De 1986 a 1995, foi investigadora permanente no CEA e pesquisadora visitante de pós-doutorado na Universidade de Southern California e no Laboratório Nacional Lawrence Livermore National Laboratory. Em 1995, tornou-se docente na Universidade de Lund e promovida a professora titular de física atômica. Foi em 2005, enquanto estava na Universidade de Lund, que seu grupo registrou pulsos de luz a 170 attossegundos usando geração harmônica de alta ordem. L’Huillier ganhou várias homenagens e prêmios, incluindo o Prêmio Wolf em 2022. Em 2021, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Max Born da Óptica pelo trabalho pioneiro em ciência do laser ultrarrápido e física de attossegundos”.

    Ferenc Krausz, 61 anos

    Nasceu na Hungria e estudou física teórica na Universidade Eötvös Loránd e engenharia elétrica na Universidade de Tecnologia de Budapeste. Habilitou-se em física de laser e, desde 2004, é um dos diretores do Instituto Max Planck de Óptica Quântica e professor catedrático e de física experimental na Universidade Ludwig Maximilian de Munique. Krausz recebeu vários prêmios e homenagens ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Wolf em 2022, ao lado da colega Anne L’Huillier. Em 2009, ele foi nomeado fellow do Instituto Norte-Americano de Física “por contribuições pioneiras no estabelecimento da ciência experimental de attossegundos, gerando luz de poucos ciclos com forma de onda controlada para observação do movimento dos elétrons na escala atômica”.

    Pierre Agostini, 82 anos

    Nascido na Tunísia, foi educado na França, onde cursou pós-doutorado na Universidade Aix-Marseille. Trabalhou como pesquisador no Comissariado de Energia Atômica (CEA) Paris-Saclay, onde, em 2011, desenvolveu uma técnica chamada Rabbitt (reconstrução do batimento de attossegundos por interferência de transições de dois fótons) para medir a largura dos pulsos de luz de attossegundos. Foi por esse trabalho que ele ganhou o Prêmio Nobel. Agostini é, atualmente, professor emérito da Universidade Estadual de Ohio. Ele ganhou o Prêmio William F. Meggers de 2007 “pela liderança no desenvolvimento de experimentos inovadores que fornecem percepções importantes sobre a dinâmica da resposta não linear de átomos e moléculas submetidas a fortes pulsos de laser infravermelho”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2023/10/04/interna_ciencia,390319/nobel-para-reveladores-do-mundo-oculto-dos-eletrons.shtml)

  10. Miguel José Teixeira

    Triplo drops da Coluna Mercado S/A., Correio Braziliense, 04/10/23:

    “No saneamento, privatização melhora desempenho das empresas”

    Uma parte dos funcionários da Sabesp, a empresa de saneamento de São Paulo, entrou em greve, ontem, para protestar contra o projeto de privatização defendido pelo governador Tarcísio de Freitas. Eles argumentam que se trata de uma companhia saudável, que presta bons serviços ao estado mais rico do país. De fato, a Sabesp tem números positivos para mostrar — no ano passado, por exemplo, teve lucro líquido de R$ 3,1 bilhões. Contudo, exemplos de outras empresas do ramo que foram privatizadas mostram que, em geral, elas rapidamente melhoram seus números. Um caso clássico é o da Cedae, a companhia de saneamento básico do Rio de Janeiro, que passou para as mãos da iniciativa privada em 2021. Naquele ano, seu prejuízo foi de R$ 78 milhões. Em 2022, já sob gestão dos novos donos, lucrou R$ 1 milhão. Obviamente, Sabesp e Ceade são empresas bem diferentes, mas é preciso discutir a privatização de forma técnica, sem os velhos preconceitos.

    “Brasil é nova aposta de líder mundial de audiolivros”

    Maior empresa de audiolivros do mundo, a Audible lançou, ontem, o serviço no Brasil. No início, serão oferecidos 4 mil títulos narrados em português, acessados por meio de assinatura mensal de R$ 19,90. Dom Casmurro, o clássico de Machado de Assis, é narrado, por exemplo, pelo ator Marcos Palmeiras. Fundada nos Estados Unidos há 25 anos, a empresa adiou várias vezes a chegada ao mercado brasileiro. Agora, após extensa pesquisa, concluiu que há interesse por esse tipo de atividade no país.

    “Para diretor da ANP, transição energética será sofrida”

    A onda da vez é a transição enérgica, mas a substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis não será um processo fácil. Quem diz isso é Rodolfo Saboia, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Havia uma visão romântica de que íamos passar dos combustíveis fósseis para os renováveis, e que isso ia ser um processo suave”, afirmou, durante evento no Senado. “Não vai ser nada disso. Vai ser uma transição cara, que vai impactar a nossa vida de maneiras inimagináveis.”

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/04/interna_economia,390329/mercado-s-a.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Futebol é mesmo “uma caixinha de surpresas”!

    O discreto Técnico Bruno Laje conduziu o “Glorioso” na liderança do susPeiTo “Brasileirão” até agora.
    Com a fadiga natural, o time caiu de produção. Provavelmente, as ações do psicólogo não foram suficientes para recuperar o moral da equipe.
    E o que fez imediatista “deretoria”? Chutou os bagos do gajo!

    Como já dizia o Professor Arruda, o segredo do sucesso de um técnico de futebol está na elaboração do contrato com o clube. . .

  12. Miguel José Teixeira

    Ainda sobre a distorcida eleição no sugestivo Conselho Tutelar:

    “DF foi campeão em votos”
    (Ana Maria Campos, Eixo Capital, Correio Braziliense, 04/10/23)

    O Distrito Federal foi a unidade da federação com mais eleitores na disputa pelos conselhos tutelares. Com um registro de 232 mil votos, a marca de maior número absoluto de votos entrou para a história. Superou o número de São Paulo e Rio de Janeiro, que computaram 202,3 mil e 128,9 mil votantes. Espírito Santo e Santa Catarina foram os com menos eleitores: 7.761 e 9.794, respectivamente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/10/04/interna_cidades,390333/eixo-capital.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    . . .”República suja pela corrupção impune, tomada nas mãos de demagogos, que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam.”. . .

    “De Ulysses a Barroso”
    (Alexandre Garcia, Correio Braziliense, 04/10/23)

    A Constituição completa, amanhã, 35 anos. É a sétima em 200 anos de independência e já é a terceira em longevidade. A do Império durou 67 anos e a primeira da República vigorou por 39 anos, derrubada pela Revolução de 1930.

    Acompanhei a Assembleia Constituinte pelos 20 meses de trabalho. Na TV Manchete, eu tinha um programa semanal, “Brasil Constituinte”, com a colega Marilena Chiarelli. O programa analisava cada questão à medida em que os temas iam avançando. Em 5 de outubro de 1988, às 15h50, o presidente da Assembleia, Ulysses Guimarães, levantou-se da cadeira principal do plenário da Câmara, ergueu ao alto um exemplar da nova Constituição e proclamou: “Declaro promulgada. O documento da liberdade, da dignidade, da democracia, da justiça social no Brasil. Que Deus nos ajude para que isso se cumpra!”. Depois, todos, inclusive os presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal, juraram “manter, defender, cumprir a Constituição”. A Assembleia foi encerrada com um discurso memorável do Doutor Ulysses.

    Memorável e duro: “Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério”.

    E um pouco adiante: “Amaldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América Latina”. E, ainda profético, falou sobre o poder do povo e a corrupção: “A vida pública brasileira será também fiscalizada pelos cidadãos. De presidente da República ao prefeito, do senador ao vereador. A moral é o cerne da Pátria. A corrupção é o cupim da República. República suja pela corrupção impune, tomada nas mãos de demagogos, que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam. Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube — eis o primeiro mandamento da moral pública.” Graves palavras de Ulysses para ecoar nas consciências por todos os dias que vieram.

    Novos tempos
    Passados 35 anos, no tribunal a que a Constituição deu a competência precípua de guardá-la, assume um novo presidente. Passados 35 anos, ninguém seria capaz de lembrar o nome do presidente do Supremo, que presente ao ato de promulgação, jurou manter, cumprir e defender a Constituição, o ministro Rafael Mayer. Hoje, presidentes do Supremo, como os ministros da Corte, são figuras conhecidas, públicas, populares.

    O novo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, no seu discurso, resumiu que cabe ao Supremo, além de interpretar a Constituição, preservar a democracia “e promover os direitos fundamentais”. Creio que ele quis dizer defender, respeitar os direitos fundamentais, já que promoções não caberiam bem numa Suprema Corte. Mas, ironicamente, os direitos fundamentais não têm sido respeitados pelo Supremo, como os de ir e vir, liberdade de reunião, livre expressão do pensamento, além da inviolabilidade do mandato parlamentar, apenas para citar alguns.

    O novo presidente do Supremo nega hegemonia, mas o fato é que o tribunal tem legislado, o que é competência do Congresso — isso sem falar na agenda que ele sugere para o Brasil, que mais parece um programa do Executivo. E há, agora, esse “julgamento virtual” em que o Supremo é a primeira e a última instância ao mesmo tempo.

    Faz 35 anos que a Constituição estabelece, no inciso XXXVII do artigo 5, que não haverá juízo ou tribunal de exceção. Vivemos tempos à margem de preceitos fundamentais que foram promulgados há 35 anos. Dos constituintes de Ulysses ao Supremo de hoje, há uma ampla distância.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/10/04/interna_brasil,390354/alexandre-garcia.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .

    “STF cobra plano para a melhoria das prisões”
    (Caderno Brasil, Correio Braziliense, 04/10/23)

    Corte forma maioria e governo tem seis meses para apresentar um plano que estabeleça a dignidade no sistema prisional
    . . .

    Matutando bem. , ,
    Será que Isso explica e justifica a soltura de notórios delinquentes?

    1. Miguel José Teixeira

      Ou será que o SuTriFe está prevendo nova leva de presidiários?

      “Fogo cruzado”
      (Julianna Sofia, FSP, Secretária de Redação da Sucursal de Brasília, 04/10/23)

      Em reação a iniciativas do Congresso para criar mandatos e restringir decisões individuais no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso (presidente da corte) disse nesta quarta que não é hora de fazer mudanças no STF.

      A declaração, no início da tarde, veio após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fazer uma cobrança pública sobre os limites dos Poderes, em recado ao Judiciário.

      No final da manhã, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado já tinha aprovado em votação relâmpago uma PEC que limita as decisões monocráticas e pedidos de vista em tribunais superiores. A medida ainda tem que ser votada pelos senadores no plenário e depois passar pela Câmara.

  15. Miguel José Teixeira

    Recuão dá bolo no boulos e a cereja fica com a tabata!

    “Boulos desarmou a armadilha de Thatcher”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinas, Correio Braziliense, 04/10/23)

    Com a greve dos metroviários de São Paulo e dos funcionários da Sabesp, a empresa paulista de saneamento — promessa de campanha do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PR) —, o candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, deputado Guilherme Boulos, quase caiu numa armadilha política, na qual os grandes beneficiados seriam o prefeito Ricardo Nunes (MDB), postulante à reeleição, e a deputada federal Tabata Amaral (PDT), também candidata de oposição.

    Como o governador paulista não pretende recuar do projeto de privatização, o que seria renegar um compromisso eleitoral, a situação de Boulos estava muito difícil, por causa do desgaste que a greve lhe acarretava, em função dos transtornos à vida dos paulistanos. Liderada por sindicalistas do PSol, a greve refletia a disputa interna na legenda de Boulos, que no fim de semana resultou em pancadaria entre “trotskistas” e “leninistas” da legenda. Depois do congresso, Valério Arcary (ex-Convergência Socialista e PSTU) e o ex-deputado Milton Temer (ex-PCB e PT) continuaram se digladiando, com sinais trocados, mas por escrito: curiosamente, Temer está à esquerda de Arcary.

    Leon Trotsky foi um dos companheiros de Vladimir Ilich Lênin na Revolução Russa de 2017. Líder da oposição de esquerda bolchevique, depois da morte de Lênin, foi expurgado do Partido Comunista por Joseph Stálin, o líder do Partido Comunista da antiga União Soviética na Segunda Guerra Mundial. Trotsky defendia uma “revolução mundial” e considerava a “construção do socialismo num só país”, como queria Stálin, o limiar de uma restauração capitalista.

    E a armadilha de Margareth Thatcher? Em meados da década de 1980, a primeira-ministra britânica resolver levar adiante as privatizações das empresas estatais e promover um grande ajuste fiscal no “estado de bem-estar social” edificado pelos trabalhistas no pós-Segunda Guerra Mundial. O maior obstáculo que enfrentou foi a greve dos mineiros. Eles eram 200 mil operários, espalhados por 130 minas de carvão, e constituíam um dos mais poderosos grupos de pressão da política britânica. Hoje, não passam de 1.800, nas seis minas que permanecem abertas. Foram reduzidos à fuligem depois de 16 meses de greve, entre 1984 e 1985, que terminaram sem nenhum acordo.

    A derrota do mais poderoso sindicato do Reino Unido foi um catalisador do programa neoliberal de Thatcher e o primeiro passo para a revisão dos direitos trabalhistas. As mudanças na economia resultaram em alterações profundas na mineração, na siderurgia e nas manufaturas de um modo geral. A classe operária britânica iniciava o seu declínio como ser social e político. Um dos momentos mais dramáticos da greve foi a chamada “Batalha de Orgreave”, quando milhares de grevistas e policiais se enfrentaram.

    Margareth Thatcher ficou muito desgastada politicamente, pela forma dura como tratou o episódio e pelos transtornos vividos pelos britânicos, principalmente no inverno, mas não recuou. A volta por cima foi a Guerra das Malvinas (Falklands, na nomenclatura britânica), quando a popularidade de Thatcher chegou ao auge, por decidir tomar de volta o arquipélago do Atlântico Sul que os argentinos haviam ocupado e reivindicam até hoje.
    Politização

    A greve dos funcionários do Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e dos funcionários contra as privatizações foi imediatamente politizada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas: “Infelizmente, aquilo que a gente esperava está se concretizando. Temos uma greve de metrô, CPTM e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Uma greve ilegal, abusiva, claramente política. Uma greve que tem por objetivo a defesa de um interesse muito corporativo”, declarou.

    Ontem, a capital paulista amanheceu caótica. As linhas 1,2,3 e 15, operadas pelo Metrô foram completamente paralisadas. Funcionaram apenas as linhas 4 e 5, concedidas à iniciativa privada, mas superlotadas. No caso da CPTM, estavam paradas três das cinco linhas. Operavam parcialmente as linhas de trens 7 e 11, mas nenhuma faz o trajeto completo e têm intervalos maiores de espera. As linhas 8 e 9, também privatizadas, mantiveram operação.

    Tarcísio acusou os sindicatos de desrespeitarem a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de sexta-feira, que proibiu a greve total dos trabalhadores do Metrô. Deveria ser assegurada a circulação da frota de 100% dos trens nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil.

    No final da tarde, os trabalhadores da Sabesp anunciaram o fim da greve, mas os metroviários ainda pretendiam continuar. Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa rebatia, em transmissão pelas redes sociais, as declarações do governador. Segundo a líder sindical, a privatização dos serviços do Metrô, trens e da Sabesp já está em andamento, e não apenas em fase de estudos.

    Como Tarcísio não vai desistir das privatizações, o desgaste da greve com a população recairia muito mais sobre Boulos. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, aliado do governador, acertou o seu principal adversário, Boulos, ao atirar nos grevistas. O prefeito também havia se desgastado, por se aproximar do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem tirou fotos num almoço.

    Agora, foi a vez do desgaste de Boulos, que tenta conquistar os eleitores de centro que não votaram em Bolsonaro na capital paulista, onde Lula e Haddad venceram as eleições. Quem assistiu de camarote foi Tabata Amaral, candidata à terceira via nas eleições para a Prefeitura de São Paulo.

    A saída de Boulos foi acabar com a greve rapidinho.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/04/interna_politica,390343/nas-entrelinhas.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Ufffa!!! Ainda bem. . .

    “Planalto e Tebet negam interferência de Lula em empréstimo à Argentina”
    “Leonardo Martins e Lucas Borges Teixeira, UOL, 04/10/23)
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/10/04/lula-emprestimo-argentina-milei.htm)

    Matutando bem. . .
    Vai ver que teve interferência da janja e eles nem sabem!

    E a pergunta que não quer calar:
    No que o tal ProTagonismo da janja, tem ajudado a Nação Brasileira?

    1. Miguel José Teixeira

      E a pergunta que não quer calar (II): e por que esse tal ProTagoniimo da janja não aflorou quando ela era apenas a mulher de um presidiário?

  17. Miguel José Teixeira

    Ou o PePê engole o PeTê ou o PeTê engolirá o PePê!

    “O PP entre a cruz e a espada”
    (coluna Brasília-DF, correio Braziliense, 04/10/23)

    Com pelo menos três temas dedicados ao aumento de impostos em debate na Câmara — no caso, o que se refere a empresas offshore, fundos exclusivos e juros sobre capital próprio —, o Progressistas do presidente da Casa, Arthur Lira (AL), está a um passo de rasgar um dos princípios dos compromissos partidários divulgados no mês passado.

    O item 2 do manifesto fala claramente “contra o aumento de impostos”.

    Porém, com um pé no governo Lula e a perspectiva de receber mais espaço, levará o partido a optar pelo voto favorável a esses aumentos.

    Afinal, se tem algo que foi cobrado dos ministros políticos, na reunião da semana passada, foram votos favoráveis a tudo que ajude a tirar o governo
    do sufoco.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/04/interna_politica,390325/brasilia-df.shtml)

    Ou ainda. . .
    Ou ciro engole lira ou lira engolira ciro!

    Parodiando Roberto Leal:
    Lá em cima está o ciro, ciro, ciro
    Cá embaixo está o lira, lira, lira

    Ou ainda. . .
    Lá em cima está o lira, lira, lira
    Cá embaixo está o ciro, ciro, ciro

    E os burros de cargas?
    Ora, fazendo o que lhes compete: abastecendo os cofres públicos!

  18. Miguel José Teixeira

    Trio parada cardíaca!

    “Vanguarda do atraso”
    Só três senadores votaram contra a proposta que proíbe indecorosa cobrança compulsória de “contribuição” sindical na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, todos três do PT: Jaques Wagner (BA), Paulo Paim (RS) e Teresa Leitão (PE).

  19. Miguel José Teixeira

    Pisou na toga!

    “Gilmar ataca proposta de mandato no STF e revolta senadores”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, diário do Poder, 04/10/23)

    Provocou grande mal-estar entre parlamentares, inclusive governistas, a reação do ministro Gilmar Mendes à fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em post no X, ex-Twitter, ele acusou a proposta de objetivar “loteamento de cargos” na Corte. Tema de vários projetos, a proposta foi publicamente endossada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em mais um sinal da reação do Poder Legislativo às invasões de competência do STF no Congresso.

    STF quer guerra?
    A posição de Gilmar ganhou contornos mais graves em razão de se tratar do decano do STF, que pode refletir o pensamento dos demais ministros.

    Limites de atuação
    Para Alessandro Vieira (MDB-SE), Gilmar “não respeita os limites constitucionais da própria atuação” ao atacar a legitimidade do Senado.

    No caminho certo
    Plínio Valério (PSDB-AM), autor do projeto, vê devaneio de Gilmar. Para Eduardo Girão (Novo-CE), o ataque mostra o Senado ‘no caminho certo.’

    Hostilidade refutada
    O presidente do Senado, que não é conhecido exatamente pela coragem nas atitudes, silenciou. O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) lamentou.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/gilmar-ataca-proposta-de-mandato-no-stf-e-revolta-senadores)

    E o que pensam a Dona Ivete, o Dão e o Seif?

    Como? Quem são eles?
    É bom lembrar que os 3 acima citados são os representantes da bela e Santa Catarina no Senado Federal!

  20. Miguel José Teixeira

    Vejam à que ponto chegamos!

    “Com apoio de Malafaia, direita supera a esquerda nos conselhos tutelares de Rio e SP”
    (Luísa Marzullo, Rio de Janeiro, O Globo, 04/10/23)

    Lideranças evangélicas atuaram para cacifar conservadores nos órgãos das duas maiores cidades do país.
    . . .
    (Fonte: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/10/04/direita-emplaca-mais-eleitos-do-que-a-esquerda-nos-conselhos-tutelares-do-rio-e-de-sao-paulo.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    Não tem perigo disso dar certo!

    1. Miguel José Teixeira

      Em 26/09/23, o Correio Braziliense publicou um alerta, sobre as eleições para os Conselhos Tutelares, intitulado “Eleição exige compromisso com a infância” e concluiu assim: “Os interesses partidários e dogmáticos das religiões não podem contaminar as escolhas que serão feitas no próximo domingo. Será o momento de expressar que crianças e jovens são, de fato, o futuro do Brasil. Se há o desejo de se ter um país melhor, é fundamental dar mais atenção e cuidado a quem o construirá.” Pois é. . .”quem não lê mal fala mal ouve mal vê”!

  21. Miguel José Teixeira

    Ou seja: se há tantos novos erros à serem cometidos, porque insistir em velhos erros?

    . . .”Uma velha máxima gerencial diz que quando algo dá errado, se as mesmas coisas forem feitas, tudo continuará dando errado.”. . .

    “Dino insiste no que já deu errado na segurança pública”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Correio Braziliense, 03/10/23)

    O filme Invasor Americano (Where to Invade Next), lançado nos EUA em 2016, tendo o documentarista norte-americano Michel Moore como roteirista, diretor e protagonista, sete anos depois de lançado ainda tem seu valor. O autor de Tiros em Columbine faz uma sátira sobre o militarismo americano e, ao mesmo tempo, uma dissimulada apologia do que poderíamos chamar de “bom americanismo”.

    No documentário, Moore supostamente recebe do Pentágono uma missão solitária, depois de uma reunião convocada pelo Departamento de Defesa dos EUA, na qual os generais das Forças Armadas norte-americanas, humildemente, reconhecem que todas as guerras nas quais os EUA se envolveram depois da Segunda Guerra Mundial resultaram num fiasco.

    Moore, então, parte para a Europa e o Norte da África, para saquear o que alguns países poderiam ter de bom para oferecer aos Estados Unidos. Visita a Itália e se impressiona com a aparência sorridente e bronzeada dos nativos, que atribui à legislação trabalhista. Na França, se espanta com a qualidade e a sofisticação da alimentação escolar; na Finlândia, com a educação básica; na Eslovênia, a universidade gratuita; na Tunísia, a luta vitoriosa das mulheres por seus direitos; na Alemanha, o combate ao antissemitismo e o sistema público de saúde; na Islândia, a conquista do poder pelas mulheres. Mas o que nos interessa aqui são Portugal e Noruega.

    Em Portugal, ele pergunta a dois policiais o que eles fazem quando encontram um negro com papelotes de cocaína. Os agentes da lei respondem-lhe: “Nada, é um direito dele”. A legislação portuguesa descriminalizou o consumo daqueles que portarem no máximo 10 doses de uma determinada substância ilícita. O que fez a diferença foi a mudança em relação aos viciados: deixaram de ser tratados como criminosos, recebem programas de assistência, de substituição de heroína por metadona, foram incluídos no sistema de saúde para tratarem suas doenças.

    Resultado: apesar de o consumo global de drogas não ter diminuído, o de heroína e cocaína passou de 1% da população portuguesa para 0,3%; as contaminações por HIV entre os consumidores caíram pela metade (de 104 novos casos por milhão para 4,2 em 2015), e a população carcerária por motivos relacionados às drogas caiu de 75% a 45%, segundo dados da Agência Piaget para o Desenvolvimento (Apdes).

    Na Noruega, o espanto de Moore foi com as prisões, que comparou a colônias de férias. Naquele país, a reabilitação é mais importante do que a punição, e os índices de homicídios é um dos mais baixos do planeta. E onde está o “americanismo”? Essas políticas foram inspiradas na Declaração de Independência e na Constituição dos Estados Unidos, a moral da história contada por Moore.

    Mudança de paradigmas
    E aqui entra o ministro da Justiça, Flávio Dino, que ontem anunciou um investimento de R$ 900 milhões no novo programa nacional de combate a organizações criminosas. A iniciativa envolverá a participação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. O programa retoma a estruturação do Sistema Nacional de Segurança Pública, criado na gestão do ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, de quem Flávio Dino herdou um fundo bilionário, não gasto no governo de Jair Bolsonaro. Obviamente, a política de segurança pública do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é a do “bandido bom é bandido morto”, que parece vigorar no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia.

    É uma política que procura integrar as forças de segurança pública dos entes federados, recorrer à inteligência contra o crime organizado e respeitar os direitos humanos, porém, sinceramente, creio que não tem a menor chance de reverter o cenário de expansão do tráfico de drogas e da ocupação territorial de grandes áreas das cidades brasileiras pelo crime organizado.

    Uma velha máxima gerencial diz que quando algo dá errado, se as mesmas coisas forem feitas, tudo continuará dando errado. Autora do polêmico livro Introdução crítica à criminologia brasileira (Revan), a professora Vera Malaguti Batista, da Faculdade de Direito da Uerj, resumiu o que sempre acontece quando os governos resolvem dar uma resposta à criminalidade: “Se a política não tem como reduzir a violência que o modelo econômico produz, ela precisa mais do que de um discurso, precisa de um espetáculo”.

    O programa de segurança pública lançado por Flávio Dino tem cinco eixos: integração institucional e informacional; aumento da eficiência dos órgãos policiais; portos, aeroportos, fronteiras e divisas; aumento da eficiência do sistema de Justiça criminal; e cooperação entre os entes federados. De acordo com o ministério, o objetivo é enfrentar “problemas estruturais como vulnerabilidade de fronteiras e divisas, transnacionalidade do crime, deficiência na recuperação de ativos, baixa integração e deficiência estrutural das polícias”. No plano emergencial, reforçar o sistema de segurança da Bahia e do Rio de Janeiro com recursos, equipamentos e homens.

    O novo plano não tem chance de dar certo enquanto não houver um duro combate radical à “banda podre” da polícia (não existe crime organizado sem a participação de agentes do Estado e conivência dos políticos) e uma mudança radical da legislação e, aí sim, da opinião majoritária da sociedade em relação à política de combate às drogas. Igualmente, mudança de mentalidade do Estado e da sociedade quanto à eficácia do nosso sistema prisional, que se transformou em escola do crime e “call center” do tráfico de drogas. “A cadeia, em si mesma, é uma monstruosidade como método penal”, bradou certa vez o mestre Evandro Lins e Silva.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/03/interna_politica,390310/nas-entrelinhas.shtml)

  22. Miguel José Teixeira

    O crime organizado reprova o “calhamaço de ações” do PTeroDino contra o crime organizado!

    “Dino tropeça na barreira”
    (Denise Rothenburg, Coluna Brasília-DF, Correio Braziliense, 03/10/23)

    Na corrida de obstáculos que alguns expoentes do mundo jurídico atravessam para chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, começou esta semana derrubando a barreira que precisava pular. O PT não gostou nada de vê-lo lançar o programa de segurança pública sem convidar as autoridades do partido especialistas no assunto. Por exemplo, o secretário de Segurança Pública de Diadema (SP), Benedito Mariano.

    Também houve mal-estar com as entrevistas em que o ministro comenta a questão do Supremo, deixando no ar até a possibilidade de já ter sido escolhido. Ontem, porém, Dino mudou o discurso, mas alguns ministros disseram que uma barreira da pista de obstáculos caiu. Agora, é seguir com a corrida e torcer por erros dos outros dois principais adversários — o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o advogado geral da União (AGU), Jorge Messias.

    Briga da Justiça
    Além de não ver seus especialistas na lista de convidados para o lançamento do novo programa de segurança pública, o PT não gostou dos movimentos pela sucessão no Ministério da Justiça. Os petistas preferem ver no cargo o advogado Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas, aliado fiel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/03/interna_politica,390296/brasilia-df.shtml)

  23. Miguel José Teixeira

    Revisitando a “era da música de inteligência”!

    “Elis & Tom”
    (Irlam Rocha Lima, correio Braziliense, 03/10/23)

    Quando entrevistei Tom Jobim, na varanda de sua ampla casa, no Alto Leblon, com vista para o Jardim Botânico, cinco meses antes de ele partir para outra dimensão, o maestro soberano ateve-se em falar mais sobre a beleza daquele imenso parque, instalado na Zona Sul do Rio de Janeiro, das aves e dos bichos que o habitavam — em especial do urubu pelo qual tinha grande admiração.

    Ao bater um longo papo com Elis Regina em 24 de novembro de 1979, antes da estreia do espetáculo Essa Mulher, no Cine Brasília, a Pimentinha focou a conversa, predominantemente, na participação dela nas Olimpíadas do Exército, durante a ditadura militar, para explicar que havia subido ao palco, no Mineirão, em Belo Horizonte, para fazer um show, forçada pelo ditador de plantão.

    Ao assistir ao documentário Elis & Tom, voltei a perceber o quanto Tom era minimalista, tanto quanto as notas que utilizou para compor Chega de Saudade, a canção símbolo da Bossa Nova, movimento musical do qual foi um dos criadores, junto com Vinicius de Moraes e João Gilberto.

    A exuberância de Elis podia ser percebida desde quando surgiu no para o grande público, ao interpretar Arrastão, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, vencedora do primeiro festival de música em 1966. Não por acaso, foi chamada de Hélice Regina.

    Essa diferença entre esses dois nomes icônicos da música popular brasileira pode ser facilmente constatada em Elis & Tom — Só tinha de ser com você,o documentário que retrata o histórico encontro dos dois num estúdio em Los Angeles, há 45 anos para a gravação do memorável LP Águas de Março, produzido por Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay.

    O filme que está em cartaz nos cinemas da cidade conta com a participação, também, do arranjador César Camargo Mariano — que viria a ser marido de Elis — e de outros grandes músicos: Hélio Delmiro e Oscar Castro Neves (violão), Luizão Maia (contrabaixo),Paulo Braga (percussão).

    No documentário, além de Águas de Março e Só tinha de ser com você, ouve-se outros clássicos do nosso cancioneiro compostos por Antônio Carlos Brasileiro Jobim, como Fotografia, Modinha, Por toda a minha vida e Retrato em branco e preto.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/10/03/interna_opiniao,390293/elis-tom.shtml)

    E o Festival. . .

    https://www.youtube.com/watch?v=KfP7oVwHI7c

  24. Miguel José Teixeira

    Se no mundo musical vivemos a “era da sofrência”, no mundo político vivemos a “era da lamuria”!

    “Inflação, desemprego e segurança pública pioraram na América Latina. Populismo, má gestão e corrupção esgotam os cofres públicos.”
    (José Matias-Pereira, Lago Sul, Desabafos, Correio Braziliense, 03/10/23)

    A corja vermelha tem o dom inverso ao do Rei Midas: onde coloca a mão, vira cocô!

  25. Miguel José Teixeira

    Show!

    “Site mostra onde ficava a sua cidade no tempo dos dinossauros”
    (Laura Intrieri, Terra, 02/10/23)

    Ferramenta mostra uma visão da Terra de 240 milhões de anos atrás, na era do supercontinente Pangeia.

    Retratos antigos muitas vezes nos trazem detalhes que tínhamos esquecido sobre lugares que frequentávamos no passado. Mas e se, ao invés de 10, 20 ou 30 anos, tivéssemos algumas “fotos” de centenas de milhões de anos da Terra?

    É o que você pode fazer no Mapa da Terra Antiga, interface interativa do site Dinosaur Pictures. 

    A ferramenta mostra uma visão de nosso planeta de 750 milhões de anos atrás até o presente. Para mudar a época desejada, é só alternar as opções na parte superior da tela.

    Conforme o tempo passa, é possível ver a movimentação dos continentes graças ao deslocamento das placas tectônicas. 

    Colocando a sua cidade no canton superior esquerdo da tela, você acompanha a movimentação do local pela “dança” do relevo com o passar dos milhões de anos. Além disso, o site diz qual fóssil de dinossauro pode estar perto da localização escolhida.

    No caso de São Paulo, temos o Aeolosaurus, herbívoro gigante, que chegava a 14 metros de comprimento com seus compridos pescoço e cauda, do período Cretáceo.

    O mapa também apresenta uma lista de opções que marcam momentos importantes na trajetória da Terra, como os primeiros vertebrados, os primeiros hominídeos e a extinção dos dinossauros.

    Lembranças dos antepassados
    E por falar em pistas que a vida antiga nos deixou pela Terra, um novo estudo revelou que as penas dos dinossauros eram mais parecidas do que pensávamos com as penugens das aves de hoje em dia. 

    Até então, acreditava-se que tais partes desses antigos animais eram compostas principalmente de alfa-queratina, tornando-as muito menos rígidas do que as penas ricas em beta-queratina das aves modernas. 

    Mas não é bem isso que foi observado segundo um estudo publicado na revista Nature Ecology and Evolution.

    A pesquisa utilizou tecnologia de raios-X e luz infravermelha para analisar penas fósseis de 125 milhões de anos do Sinornithosaurus, um dinossauro emplumado, e do Confuciusornis, um pássaro primitivo. 

    Os resultados mostraram que, embora as penas antigas contivessem alfa-queratina, essa substância provavelmente não estava lá originalmente. Em vez disso, foi formada pela degradação da beta-queratina em função das altas temperaturas durante o processo de fossilização.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/byte/site-mostra-onde-ficava-a-sua-cidade-no-tempo-dos-dinossauros,dfa414d9f7bd9b1a7bfbcf6fe91784a59hltlgsa.html)

    (Mapa da Terra Antiga: https://dinosaurpictures.org/ancient-earth#400)

    (Dinosaur Pictures: https://dinosaurpictures.org/)

  26. Miguel José Teixeira

    Com lula refém, periga janja entrar em barganha!

    “Emenda mais”
    (Julianna Sofia, FSP, Secretária de Redação da Sucursal de Brasília, 02/10/23)

    A cúpula do Congresso prepara mudanças na distribuição de emendas parlamentares, que reduzem ainda mais o poder do presidente Lula (PT) nas negociações políticas com deputados e senadores.

    Para o próximo ano, parlamentares influentes articulam a criação de mais um tipo de repasse: a emenda de liderança. A ideia é que os líderes de cada partido possam ser responsáveis por essa fatia da verba, informam Thiago Resende e Julia Chaib.

    A cota seria proporcional ao tamanho da bancada partidária. As maiores legendas, como PL e PT, teriam mais dinheiro. O plano também prevê impor a Lula um cronograma para liberação do dinheiro das emendas.

    (+ em: https://www1.folha.uol.com.br/autores/julia-chaib.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb)

  27. Miguel José Teixeira

    . . .”No ambiente doméstico, o receio do descontrole das contas públicas também trouxe uma nova onda de mau humor”. . .

    “Bolsa empaca com temor de cenário externo e risco fiscal no Brasil”
    (Amauri Segalla, Mercado S/A., Correio Braziliense, 02/10/23)

    Depois do tombo de 5% em agosto, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, teve leve recuperação em setembro, fechando o mês com alta de 0,71%. No terceiro trimestre, contudo, o índice encolheu 1,5%. O surpreendente é que os resultados negativos vieram logo após o início, em agosto, do ciclo de corte da Selic, a taxa básica de juros da economia – era de se esperar que, com a redução dos juros – os investidores tivessem maior apetite pela renda variável. Segundo analistas, a possibilidade de o Federal Reserve, o banco central americano, manter os juros em patamares elevados por mais tempo nos Estados Unidos levou a uma aversão a risco nos mercados globais, o que resultou na saída de capital estrangeiro da B3, a bolsa brasileira. No ambiente doméstico, o receio do descontrole das contas públicas também trouxe uma nova onda de mau humor. Como consequência desses movimentos, a cotação das ações caiu.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/10/02/interna_economia,390258/mercado-s-a.shtml)

    E +:

    “O orçamento federal está no campo da literatura fantástica. Faltam só os orcs e os elfos”
    (Alexandre Schwartsman, economista e ex-diretor do Banco Central, duvidando da capacidade do governo para equilibrar as contas públicas)

  28. Miguel José Teixeira

    . . .”Aliado histórico do PT e do presidente Lula, para quem o movimento atuou fortemente e ajudou a levá-lo à sua terceira vitória ao Planalto, o MST também é crítico ao governo.”. . .

    “Após CPI, MST fala em invasão de terra”
    (Evandro Éboli, Correio Braziliense, 02/10/23)

    Os quatro meses e 10 dias de duração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST praticamente paralisaram as ações dos sem-terra e a vida dos dirigentes do movimento, que se dedicaram nesse período a se mobilizar contra a ofensiva dos parlamentares vinculados ao agronegócio e de outros antipatizados com a causa e indignados com as ocupações de terra que integraram a comissão.

    Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues diz que uma CPI “nunca é boa” e refuta até mesmo o argumento, usado por simpatizantes do grupo, que o movimento saiu maior do que entrou durante as investigações.

    “CPI é sempre ruim. Não existe CPI boa. Paralisou o governo, nos obrigou a nos mobilizarmos e suspendermos nossas atividades. Não falo de ocupações, porque isso é menor. Mas ter que ficar respondendo a uma CPI que nasceu com um relatório pronto, que não mostrou a que veio e que provocou uma confusão política no Congresso… Há quem ache que o MST saiu maior, engrandecido. Eu prefiro o MST do mesmo tamanho”, afirmou Rodrigues, em entrevista ao Correio.

    Como se desenhava, o relatório final da CPI, do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro de Jair Bolsonaro, criminalizou o MST e classificou o movimento como uma “organização criminosa”. O relatório nem chegou a ser votado. O presidente da CPI, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), não pautou o texto para votar. Havia o risco de derrota. Durante o funcionamento da comissão, o governo trocou parlamentares e equilibrou o jogo e as forças no colegiado.

    Aliado histórico do PT e do presidente Lula, para quem o movimento atuou fortemente e ajudou a levá-lo à sua terceira vitória ao Planalto, o MST também é crítico ao governo. Desde o início da nova gestão do petista, os sem-terra apresentam suas reivindicações, que vão desde indicações para as direções do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos estados à compra de alimentos dos assentados pelo governo e destinação de terra para a reforma agrária. Segundo o líder do MST, essas pautas não têm andado como deveriam.

    “O MST está preocupado com a situação do governo sobre os temas gerais, mais especialmente sobre a reforma agrária. O recurso é muito pouco. Reconhecemos o que o governo herdou do Bolsonaro, mas um governo de quatro anos não pode levar um ano apanhando da máquina. É muito ruim”, apontou.

    João Paulo Rodrigues afirma que esse governo “tem um compromisso com a reforma agrária” e garante que não há “retaliação, vingança ou pressão”, por conta dessa demora no atendimento às políticas agrárias, ao falar sobre invasões de terras. Mas, ainda assim, acena com um cenário de ocupação de propriedades rurais, que garante ser da “vida real” do MST, sem relação com a lentidão da gestão.

    “As mobilizações que vierem a acontecer não serão em função desse atropelo do governo. São mobilizações da vida real, que a sociedade faz para obter suas conquistas econômicas, para melhorar a vida do povo. Mas estamos preocupados, sim, com o ritmo do governo. Estamos em outubro e não podemos terminar o ano com um saldo muito baixo para a base dos movimentos no campo.”

    Rodrigues lista que falta dinheiro para o Incra e faz um apelo para que o Ministério da Fazenda e a Casa Civil recomponham urgentemente o orçamento do órgão. “Isso é para podermos avançar mais rápido no número de assentamento e de regularização fundiária ainda nesse final de ano.”

    Uma das queixas principais do MST é a demora do governo na aquisição de alimentos da agricultura familiar e da produção dos assentados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do governo, no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

    “Como que o produtor que plantou abóbora, amendoim ou feijão no início do ano vai vender para a Conab se não tem nenhum novo contrato assinado até agora?!”, reclama Rodrigues.

    Relatórios
    A CPI do MST acabou sem ter um relatório oficial aprovado. O comando oficial da comissão, ligado ao agronegócio, anunciou seu texto, assinado pelo relator Salles, e anunciou até um “programa invasão zero”, para impedir as invasões de terra. O grupo ainda apresentou uma série de projetos de lei que faziam um “cerco de proteção” aos proprietários. Entre as propostas, está o abrandamento e facilitação do acesso às armas.

    “Acredito que a CPI do MST conseguiu expor as vísceras do movimento para toda a sociedade. Aquela imagem do ‘MST Robin Hood’, que tira do rico para distribuir aos pobres, foi completamente desmascarada”, declarou o deputado Zucco, que presidiu os trabalhos.

    A bancada dos sem-terra, que conta com três deputados assentados da reforma agrária, apresentou um voto paralelo, com críticas à condução da CPI. “A existência de movimentos sociais de caráter reivindicatório no campo decorre exatamente da pobreza e da desigualdade social que ainda assolam o meio rural brasileiro. Não há crime quando os excluídos passam a exigir seus direitos, dentre estes, a realização da reforma agrária em áreas que não cumprem sua função social, conforme previsão constitucional”, conclui o relatório da bancada do MST, assinado por 15 deputados da esquerda.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/10/02/interna_politica,390268/apos-cpi-mst-fala-em-invasao-de-terra.shtml)

    Matutando bem. . .
    Sorte nossa que o ministrim PTeroDino está preparando um “calhamaço de ações” para combater o crime organizado. . .

  29. Miguel José Teixeira

    . . .”Nenhum partido de esquerda no poder na América Latina conseguiu chegar perto da solução encontrada pelos economistas chineses. Na região, os partidos de esquerda patrocinaram desastres semelhantes ao ocorrido na União Soviética. “. . .

    “A esquerda e a economia”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, Correio Braziliense, 02/10/23)

    A extrema dificuldade dos partidos de esquerda na América Latina de oferecer boas soluções para a economia tem sido o momento de desgaste profundo. As palavras de ordem, as soluções simples e populistas se esgotam rapidamente, no processo democrático, na medida em que a inflação sobe, os empregos desaparecem, a segurança pública piora. O Brasil ainda é uma exceção nesse cenário, mas os vizinhos no continente estão vivendo dias difíceis com a queda da popularidade dos presidentes da Argentina, Chile, Colômbia e Peru.

    O insucesso dos esquerdistas no continente dá fôlego aos partidos de centro e de direita, que estão se organizando para ocupar o espaço da onda que se esvai. No Brasil, a crise é visível na disputa de poder entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. O parlamento é majoritariamente conservador, mas os juízes do Tribunal Constitucional são majoritariamente liberais. Há um choque entre os dois Poderes, que deverá ser arbitrado pelo presidente da República. Vetar o que for votado no parlamento não é remédio, porque agrava a crise e o veto pode ser derrubado. É necessário criar o espaço para a livre convivência entre os divergentes.

    A esquerda da América Latina está na posição de entender melhor o que aconteceu na China. É muito simples dizer que os comunistas chineses criaram um país com dois regimes, um político e outro econômico, liberal e capitalista. A mudança chinesa, muito inteligente, é mais profunda do que se imagina. A antiga União Soviética saiu do regime comunista com a liberação de preços ordenada por Boris Yeltsin, que criou uma barafunda econômica sem precedentes. Surgiu uma violenta inflação, desindustrialização veloz, perda do poder aquisitivo, falta de empregos e, o pior, as grandes empresas estatais passaram para as mãos dos amigos do poder. Corrupção em larga escala. O processo se conclui com a ascensão de Putin, um ditador esclarecido que governa sem partido, com base nos amigos e na lealdade comprada dos militares.

    A adoção de práticas neoliberais na Rússia provocou o desastre econômico e a falência do regime democrático. É humilhante para o grande chefe da Rússia receber, numa base militar secreta no noroeste do país, o gordinho ditador da Coreia do Norte para negociar compra de armas do país vizinho. É a demonstração pública de que o poderio russo não consegue sustentar a guerra contra a diminuta Ucrânia. O conflito deveria ter sido resolvido em algumas semanas e já dura mais de ano.

    Os chineses tomaram o exemplo russo como o oposto do que eles desejavam para o futuro de seu país. A União Soviética se desintegrou. A China continua firme sob um governo central e o país está unido, depois de conseguir integrar mais de 700 milhões de habitantes na economia produtiva. Esse número equivale a toda população da Europa. Os chineses chegaram à economia aberta mantendo controle dos principais setores. É um sistema misto que eles sabem controlar muito bem. Há liberdade, mas há controle, isso sem falar na questão política que é monitorada pelo Partido Comunista. E funciona na China um grande firewall que impede seus habitantes de ter contato com Facebook, Waze, Instagram, Twitter (agora X) e outros aplicativos fartamente utilizados no ocidente. Os chineses criaram seus próprios aplicativos que substituem bem os ocidentais.

    Nenhum partido de esquerda no poder na América Latina conseguiu chegar perto da solução encontrada pelos economistas chineses. Na região, os partidos de esquerda patrocinaram desastres semelhantes ao ocorrido na União Soviética. A confusão argentina, agonia que se desenrola diante dos olhos do mundo, é a confissão de impotência da esquerda em lidar com os conceitos da economia moderna. Seus pensadores mais influentes continuam presos às ideologias dos anos 60 do século passado. Não entenderam a globalização, o consenso de Washington, nem os fenômenos posteriores à guerra da Ucrânia.

    Surgiu um livro interessante que procura explicar a diferença no tratamento da economia realizado pelos soviéticos e pelos economistas chineses. Também a diferença entre a Alemanha Ocidental, próspera e rica, e a extinta Alemanha Democrática, comunista, que viveu nos seus últimos anos dos empréstimos concedidos pelos grandes bancos ocidentais.

    O livro é Como a China escapou da Terapia de Choque, de Isabella M. Weber, Boitempo. A autora é alemã, nascida em área próxima ao muro que dividiu seu país, estudou nos Estados Unidos e entrevistou dezenas de economistas chineses. É um texto técnico. Vale a pena passear pelas páginas que explicam o desastre das esquerdas no trato das economias em seus respectivos países.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/10/02/interna_opiniao,390243/a-esquerda-e-a-economia.shtml)

  30. Miguel José Teixeira

    Fufucaram o “carimbo” do roda presa?

    “Senado barra anistia e minirreforma eleitoral para 2024 e impõe derrota a lira”
    (Edson Sardinha, Congresso em Foco, 02/10/23)

    Sem relator e fora da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), etapa anterior ao plenário, a minirreforma eleitoral aprovada pela Câmara em setembro não deve ser votada pelo Senado nesta semana, o que inviabiliza sua aplicação para as eleições municipais de 2024.

    O mesmo destino deve ter a chamada PEC da Anistia, ainda sob análise dos deputados. A minirreforma enfraquece a Lei da Ficha Limpa, em vigor desde 2012, que impede a candidatura de políticos com condenações criminais em órgãos colegiados, que renunciaram ao mandato para escapar da cassação ou ainda tiveram prestação de contas rejeitadas.

    Assim que o texto foi aprovado pelos deputados, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou que os senadores não apreciariam a minirreforma às pressas. Ele ressaltou que o Senado já examinava uma reforma do Código Eleitoral, relatada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), que chegou a ser dado como nome certo para relatar a nova proposta. A indicação dele, no entanto, ainda não foi confirmada e o item não consta da pauta da CCJ desta semana. Para valer em 2024, as mudanças deveriam ser sancionadas pelo presidente Lula até a próxima sexta-feira (6), o que não deverá ocorrer, segundo aliados de Pacheco ouvidos pelo Congresso em Foco. Na reunião de líderes da quinta-feira passada, ficou patente o desinteresse das lideranças partidárias em torno do assunto, a despeito da pressão de deputados e dos presidentes dos partidos.

    (Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/senado-barra-anistia-e-minirreforma-eleitoral-para-2024-e-impoe-derrota-a-lira/)

    Amém!

  31. Miguel José Teixeira

    Ái, ái, ái. . .roubaram o meu frischtick!

    “Concursos: governo quer reduzir número de carreiras de servidores federais e permitir contratação com CLT”
    (Geralda Doca, Brasília, O Globo, 02/10/23)

    Proposta em estudo no MGI é reduzir estrutura atual de 150 conjuntos de cargos de funcionários públicos para 30. Medida faz parte de uma reforma administrativa a ser enviada ao Congresso

    O governo quer enxugar o número de carreiras do serviço público federal. Se hoje há cerca de 150 carreiras — que englobam cargos como os de auditores fiscais, policiais federais, gestores e analistas de políticas públicas —, a ideia é que esse número caia para algo entre 20 e 30.

    Essa é uma das medidas em estudo no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), que elabora uma proposta de reforma administrativa do governo Lula a ser apresentada ao Congresso. As mudanças atingiriam servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário no âmbito federal.

    O esboço da reforma foi antecipado pelo secretário extraordinário para a Transformação do Estado, Francisco Gaetani, da pasta da ministra Esther Dweck, em entrevista ao GLOBO. Ficam fora do escopo juízes e procuradores, considerados membros de Poder, e carreiras já organizadas, como as das Forças Armadas e o corpo diplomático do Itamaraty.

    O governo rejeita a proposta de reforma administrativa enviada ao Congresso no governo de Jair Bolsonaro, alegando que ela tem viés fiscalista e punitivo aos servidores, e quer apresentar uma substituta, sem mexer na Constituição.

    Fusão ou eliminação
    O plano para a fusão ou eliminação de carreiras é garantir os direitos dos atuais servidores, criando regras de transição distintas para os que ingressaram no serviço público antes de 1988, entre 1988 e 1995, entre 1995 e 2003, e até 2010.

    Estado eficiente: As causas e possíveis soluções para o mau serviço público no país
    As regras mexeriam mais com os mais recentes e principalmente com os novos entrantes dos concursos autorizados em 2023, que somam cerca de 9 mil vagas.

    — A ideia é fechar um mapa completo das carreiras, até o fim do ano. De 150 carreiras, vamos fazer um mapa de 20, 30 que fazem sentido — disse o secretário, acrescentando que devem ser reforçadas categorias consideradas essenciais hoje ao Estado, antigas ou recentes, como as de estatísticos, psicólogos e profissionais de tecnologia.

    Além do redesenho das carreiras, o governo estuda reduzir o salário inicial de novos servidores concursados (que ainda vão ocupar as vagas), de forma a aproximar as remunerações de entrada das do setor privado.

    A partir daí, seriam definidos novos níveis de progressão nas carreiras, possibilitando ao governo dar aumentos salariais diferenciados entre categorias para reduzir a alta desigualdade no serviço público. Carreiras que ganham menos teriam reajustes maiores.

    Servidor com carteira
    Também faz parte do pacote de medidas permitir a contratação de trabalhadores com carteira assinada na administração indireta federal (como estatais, autarquias e fundações), em vez de somente pelo regime estatutário. Gaetani cita como exemplo hospitais federais do Rio, que poderiam ter mais flexibilidade contratando profissionais pela CLT, sem estabilidade.

    Celetistas poderiam se somar a estatutários em órgãos auxiliares dos ministérios (administração direta), como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ou o IBGE, do Planejamento. Uma das propostas em análise seria um projeto de lei autorizando a criação de fundações estatais de direito privado, como as que existiam antes de 1988. A Constituição atual jogou todos os servidores no Regime Jurídico Único.

    — Esse regime não é ideal para vários órgãos públicos, onde é melhor que eles funcionem num regime celetista, flexível, para que as organizações sejam capazes de entregar os resultados — disse Gaetani, acrescentando que, para isso, basta alterar um decreto-lei (200/1967), sem necessidade de alterar a Constituição.

    Temporários
    O governo também quer revisar as regras dos contratos temporários no setor público, para ampliar ou reduzir prazos, dependendo da atividade, como nos casos de brigadistas do Ibama e de reforços no corpo de analistas do INSS para reduzir a fila de pedidos atrasados. A ideia é também rever os benefícios a fim de evitar precarização, disse o secretário.

    Estado eficiente: Veja como Portugal, Reino Unido e Canadá mudaram contratação e carreiras de servidores públicos
    As medidas são discutidas em dez mesas de negociação instaladas no MGI, e as conclusões serão agrupadas em até cinco projetos de lei a serem encaminhados ao Congresso ainda neste ano.

    Gaetani explicou que mais da metade das carreiras públicas atuais estão em extinção. São pessoas que estão a pouco tempo de se aposentar e em funções que estão desaparecendo. Para o secretário, mesmo tirando as obsoletas , ainda há muitas carreiras na estrutura atual, que precisa ser simplificada:

    — A gente tem de agrupar e alinhar as carreiras para equilibrar mais o jogo de umas em relação a outras, ao longo de três, quatro anos. Hoje, cada carreira raciocina isoladamente: “meu caso é muito especial, minha situação é muito particular”. Isso levou à situação atual, cheia de distorções.

    Combate à desigualdade
    Gaetani criticou o fato de movimentos grevistas de categorias no serviço público terminarem com reajustes sem uma discussão sobre reestruturação das carreiras. Na avaliação dele, ao longo do tempo, a remuneração no serviço público se descolou do setor privado, mesmo no início de carreira, o que não faz sentido:

    — Vai ser difícil o governo abrir um salário inicial acima de R$ 20 mil, por exemplo. O de várias carreiras hoje está nessa faixa. Estamos estudando aumento diferenciado. Em vez de dar o mesmo aumento para todo mundo, talvez fosse o caso de dar um aumento maior para o pessoal de baixo e menor para o pessoal de cima.

    Ele disse também que a proposta vai prever diferenciação entre salário cheio e gratificação por desempenho, dependendo da natureza do serviço a ser prestado. Em algumas áreas, como tecnologia, considerada essencial para melhorar a qualidade e a produtividade dos serviços públicos, os salários estão defasados em relação ao setor privado, e a ideia é aumentar.

    Supersalários
    Embora ainda não haja estimativas de impacto financeiro das mudanças, um dos pilares da reforma administrativa defendida pelo governo é apoiar projetos correlatos que estão no Senado.

    Um deles ataca supersalários, reduz penduricalhos que maximizam os ganhos de categorias privilegiadas e limita a remuneração no serviço público ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (atualmente R$ 41,6 mil). O outro amplia o tipo de avaliação nos concursos para além dos testes de múltipla escolha, como prova escrita, oral e até teste físico, dependendo da atividade.

    Também faz parte dos planos do governo a ampliação de cotas raciais no serviço público de 20% para 30%, e o concurso nacional unificado, anunciado na semana passada, já em andamento.

    Resistências internas
    As linhas gerais da reforma administrativa pretendida pelo MGI foram apresentadas a vários ministros no início de setembro. Novas reuniões deverão ser feitas à medida que as discussões avançarem. Gaetani admite que o tema é polêmico e enfrenta resistências dentro do próprio governo. Mas ponderou que a mudança é necessária, sobretudo para melhorar a eficiência no setor público:

    — Vamos discutir. Não há mágica em relação às carreiras e não há soluções isoladas. O governo tem que encontrar uma forma de sistematizar.

    (Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2023/10/02/concursos-governo-quer-reduzir-numero-de-carreiras-de-servidores-federais-e-permitir-contratacao-com-clt.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)

    E os 3 Xirus. . .

    https://www.youtube.com/watch?v=ekDmYTOct_o

  32. Miguel José Teixeira

    “É verdade! Lacres de latas ‘viram’ cadeiras de rodas”
    (Do VivaBem, São Paulo, 02/10/23)

    Você já deve ter ouvido que os anéis de latinhas de refrigerante, cerveja e outras bebidas podem ser trocados por cadeira de rodas. Não é mito: organizações como o Instituto Entre Rodas revertem os lacres em cadeiras para quem precisa.

    Como é feito
    O Instituto coleta os anéis e leva-os a uma cooperativa, que vende o material para outra empresa. O produto é pesado e tem o alumínio reaproveitado.

    Com o valor obtido, a organização compra cadeiras sob medida para crianças. Esse tipo é mais adequado para os pequenos, já que possibilita que eles equilibrem melhor o tronco.

    As cadeiras são mais leves que as tradicionais, facilitando a mobilidade e permitindo que a criança participe de aulas de educação física, por exemplo.

    Outras entidades também fazem esse trabalho, muitas vezes adquirindo cadeiras de ferro —semelhantes às encontradas em hospitais, igrejas e prédios comerciais.

    Como ajudar
    A cadeira sob medida do Instituto Entre Rodas é destinada para crianças inscritas na organização, que tenham de cinco a 14 anos de idade e estejam regularmente matriculadas na escola.

    Além de receber os lacres, a organização também aceita doações em dinheiro. O complemento é necessário porque, para comprar uma única cadeira, são necessários 800 kg de lacres —o que equivale a 3,2 milhões de anéis. A organização não junta latinhas para não prejudicar a renda de catadores de materiais recicláveis

    Para doar basta ir até um dos pontos de coleta de lacres da organização. A lista completa está no site do instituto (https://www.entrerodas.org/)

    Espera por cadeira prejudica o desenvolvimento
    Um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) apontou que, no mundo todo, mais de 2,5 bilhões de pessoas precisam de produtos assistivos, como cadeiras de rodas e aparelhos auditivos. Quase 1 bilhão não têm acesso a esses equipamentos, segundo o documento.

    No caso das crianças, a espera por uma cadeira de rodas pode ser prejudicial para o processo de desenvolvimento e amadurecimento neurológico, além de reduzir a qualidade de vida dos pequenos.

    (Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/10/02/lacres-de-latinhas-podem-virar-cadeira-de-rodas-para-criancas-veja-como.htm?cmpid=copiaecola)

  33. Miguel José Teixeira

    Lá como cá. . .e depois nós é que somos os “macaquitos”!

    “Milei diz em debate que não houve 30 mil desaparecidos na ditadura argentina.”
    (https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/10/milei-diz-em-debate-que-nao-houve-30-mil-desaparecidos-na-ditadura-argentina.shtml)

    Candidatos à qualquer cargo, sem competência e sem programa para uma gestão, apelam para os esqueletos do passado!

    Em Pindorama, além do inútil embate entre o ex presimente e o atual, ainda temos que aturar o barraco público entre a ex primeira dama e a atual.

    Adeus glifosato!
    Se colocarmos os 4 em um mega liquidificador, periga formar um excelente exterminador de ervas daninhas!

  34. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 02/10/23)

    …CPI sem relatório é como tubarão sem dentes.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    . . .ou pavão sem cauda!

  35. Miguel José Teixeira

    Em Pindorama, o poder público orbita em torno de duas palavrinhas mágicas: passagens & diárias!

    “Em Sergipe, deputados estaduais viajam como federais”
    (Coluna CH, Diário do Poder, 02/10/23)

    Deputados estaduais e assessores da Assembleia de Sergipe (Alese) gastam sem piedade em viagens. Até parecem deputados federais. Só este ano, já torraram R$787.830,07 em passagens, inclusive para o exterior, até julho. A farra bancada pelo pagador de impostos está na Transparência da Alese. Janeiro não teve expediente, mas teve gasto: R$59 mil em passagens de seis deputados e dez servidores.

    Quase R$90 mil
    Cristiano Cavalcante (União), Luciano Pimentel (PP) e Marcelo Sobral (União) gastaram R$29,8 mil cada, em viagem aos Estados Unidos.

    Parciais
    Fevereiro teve quatro viagens por R$23,1 mil. Em março, R$121,9 mil em passagens. Abril, mais R$100,1 mil. Maio, R$195,9 mil e junho, R$90 mil.

    Gastança sem freio
    Apenas em julho, último mês atualizado pela transparência da Alese, a gastança com passagens alcançou os R$197 mil.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/146-mil-contribuintes-que-haddad-compara-a-detentos-questionam-impostos-so-este-ano)

    E o pior: as “otoridades” que poderiam dar um breca nessa farra com o dinheiro público, também “se-locupleta-se”!

  36. Miguel José Teixeira

    Pra começar bem a semana!

    A arte de viver é simplesmente a arte de conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
    (Mario Quintana)

  37. Miguel José Teixeira

    Deram asas ao RBB. . .

    Red Bull Bragantino derrota o Palmeiras e assume a vice liderança!

    . . .e agora, quem irá segurá-lo?

  38. Miguel José Teixeira

    Em Pindorama, o que não falta é PhD!

    “Universidade passa a oferecer bacharelado na carreira de influenciador digital”

    Se você ainda acha que influenciador digital não é uma profissão, talvez agora pense diferente. Uma universidade na Irlanda vai oferecer, no próximo ano, um curso de graduação para quem quer ser influencer nas redes sociais.

    Segundo a BBC, o diploma de “Criação de Conteúdo e Mídias Sociais” passará a integrar os cursos da Southeast Technical University, localizada na cidade de Carlow.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/universidade-passa-a-oferecer-bacharelado-na-carreira-de-influenciador-digital,f83de44c2adef2a9aa56c30fc1ac627bnisea6gz.html?utm_source=clipboard)

  39. Miguel José Teixeira

    Fazem das tripas o coração para passarem no concurso. . .

    “Juiz admite uso de Ritalina ao estudar para concurso, mas adverte: ‘é melhor tomar café’; veja vídeo
    . . .
    Num dos vídeos, Kleiton Ferreira conta que o processo para chegar o posto no Judiciário foi um ‘perrengue’. Advogado por 10 anos, decidiu prestar concursos, fez tentativas por cinco anos, reprovou várias vezes, e acabou passando só em 2019 — “eram 10 vagas, passaram 10 e fui o último colocado, mas passei”.
    . . .
    No mesmo vídeo, ele relata que esse período também o marcou pelo uso de um medicamento. “Foi nessa época que eu me viciei em ritalina. Ah, meu amigo. Eu não vou esconder aqui meus erros. Tomava ritalina com força”. Ele conta que o medicamento dava uma euforia que ajudava nos estudos, mas que não valia a pena pelos efeitos colaterais. “Isso causou um problema muito grande. Você não faz ideia do que um remédio pode causar a uma pessoa. Uma dependência química e até os estados de pensamento e suicídio. Isso é muito sério”, adverte o juiz, e aconselha: “tome café, meu amigo”.
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/carreira/juiz-admite-uso-de-ritalina-ao-estudar-para-concurso-mas-adverte-e-melhor-tomar-cafe-veja-video,69617c2c256642294f95a4d8c9f3eacd6vqlk4vs.html?utm_source=clipboard

    . . .e depois reclamam que o salário de juiz é um miserê!

  40. Miguel José Teixeira

    Preocupado com o que a janja viu sob à bombacha. . .

    “Lula, em recuperação, sobe e desce escadas após cirurgia”

    . . . e que a “Grande Imprensa” viu e não divulgou!

  41. Miguel José Teixeira

    Eles “se-merecem-se” (2)

    . . .”Ex-deputado diz que Paulo Pimenta pode “enfiar” os cargos onde ele quiser”. . .

    Jean Wyllys: “Última coisa que quero na vida é integrar este governo”
    (Redação O Antagonista, 30/09/23)

    O ex-deputado Jean Wyllys (foto) disse nas redes sociais não ter nenhum interesse em assumir algum cargo no governo Lula. Em sua publicação, ele reafirmou que o presidente o convidou para fazer parte do governo.

    “A última coisa que eu quero nesta vida é integrar este governo. Com todo respeito e amor que tenho a Lula que me convidou para integrá-lo, eu repito: A última coisa que eu quero nesta vida é fazer parte deste governo.”

    Como mostramos, o ex-deputado afirmou, em um podcast, ser alvo de “sabotagem” do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT). E ainda o chamou de “mau-caráter”.

    Depois da reação da militância, Wyllys chegou a publicar no X, o antigo Twitter, que estaria disposto a sair do partido.

    Em publicação na sexta-feira (29), ele disse que Pimenta pode “enfiar” os cargos onde quiser: “E me deixem em paz de uma vez por todas! Deixem-me em paz”.

    (Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/jean-wyllys-ultima-coisa-que-quero-na-vida-e-integrar-este-governo/?utm_medium=email&_hsmi=276452795&_hsenc=p2ANqtz–Gw4KBEDLcslFMR0WCiYwMTLf9WF_Vf06zWmD77__Raud74FD_xbvbQ5BAZsusw6xgftMcB7_dlkzmScvbvlgYkr2vtg&utm_content=276452795&utm_source=hs_email)

    Lembrando que o desafeto do “queridinho da janja” é formando em Comunicação Social, Técnico Agrícola e. . .quase Engenheiro Agrônomo!

  42. Miguel José Teixeira

    “A frase que foi pronunciada”
    (Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, Correio Braziliense, 01/10/23)

    “A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.”
    (Stanislaw Ponte Preta)

  43. Miguel José Teixeira

    Será que está previsto para a quadrilha da corja vermelha, um infinito salvo conduto?

    “Por uma segurança pública inteligente”
    (Visão do Correio (Braziliense, CB, 01/10/23)

    O governo federal pretende lançar nesta segunda-feira (2) um plano de enfrentamento do crime organizado. Trata-se de uma iniciativa para fazer frente à atuação de facções que comandam uma ampla gama de ações ilícitas e violentas, além de imporem o regime do medo nas cidades brasileiras. A situação é mais crítica na periferia dos grandes centros urbanos, onde confrontos entre as forças de segurança e as hordas bandidas redundam em dezenas de mortes, muitas vezes de inocentes.

    Ainda que ocorram operações pontuais, com a colaboração do governo federal e os governos estaduais, o problema da violência no Brasil permanece em estado crônico. Temos mais de 45 mil mortes violentas no país por ano, com pequenas variações ao longo do tempo. A considerar os números da violência brasileira, os esforços empreendidos pelo Poder Público, nos três âmbitos da Federação, têm mostrado resultado pífio. Em português claro: o Brasil é — e continuará a sê-lo por muito tempo — um país violento. A sensação de insegurança do cidadão que age dentro da lei já ultrapassa gerações, tal o nível de complexidade e abrangência que a criminalidade assumiu no território nacional.

    É por essas razões, descritas brevemente acima, que se faz urgente uma ação mais eficaz no enfrentamento de quadrilhas. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, tem dito que o combate ao crime precisa se modernizar. E usa uma metáfora para descrever o cenário desafiador: “enquanto o crime organizado atua em ambiente digital, as forças de segurança ainda estão na era analógica”. Cappelli aposta em um Sistema Único de Segurança Pública, ou SUSP, para integrar União, estados e municípios na troca de informações e planejamento de operações conjuntas. A ideia é unificar as ações policiais, com um forte trabalho de inteligência.

    Espera-se que essa nova tentativa encerre o histórico de tragédias que se perpetua nas grandes cidades brasileiras. Causam pesar e indignação ver imagens de mulheres, crianças e idosos fugindo, em plena luz do dia, do fogo cruzado entre bandidos e polícia nas ruas. É assustador observar bandos de marginais em treinamento de guerrilha ao lado de escolas primárias. É inadmissível que policiais sejam abatidos no cumprimento do dever de restabelecer a ordem. Não é mais possível tolerar estudantes ficarem impedidos de ir à escola, comerciantes serem obrigados a fechar as portas, mães angustiadas ficarem em vigília para saber se os filhos voltarão para casa.

    Naturalmente, o enfrentamento da violência não constitui dever apenas dos chefes da segurança pública no Brasil. A violência é um fenômeno social de múltiplas causas, que precisa ser repreendido por meio de ações transversais e complementares. Combater a desigualdade e o desemprego, melhorar o acesso à educação, aprimorar a legislação e a política carcerária, ampliar o controle das fronteiras são algumas das ações paralelas para minimizar o uso da força contra o crime organizado. Espera-se que o plano de enfrentamento a ser anunciado em breve busque a segurança pública com inteligência, e não a continuação da barbárie.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/10/01/interna_opiniao,390204/por-uma-seguranca-publica-inteligente.shtml)

  44. Miguel José Teixeira

    Salve dia 1º de outubro!

    Dia Internacional da Terceira Idade
    Dia Nacional do Idoso
    Dia Nacional do Vereador
    Dia Internacional da Doação do Leite Humano
    Dia Mundial do Vendedor
    Dia de Santa Terezinha
    Dia do Anjo Daniel
    Dia Mundial do Vegetarianismo e. . .
    Dia Internacional do Café!

    Brindemos, pois! Saúde!

    Nas antigas, na curva do rio, na loura Blu, tínhamos a competição de pesca ao robalo “Pedro Prosdócimo”. . .

    Eu gosto muito de robalo! Já o PeTê, gosta de furtá-lo!

  45. Miguel José Teixeira

    Teve um surto de inteligência ou “se-enganou-se”!

    Segundo o Jornalista Cláudio Humberto em sua coluna de hoje no Diário do Poder: “O deputado Elton Welter, do Paraná, é o único parlamentar do Partido dos Trabalhadores e até mesmo da federação de partidos lulistas, a assinar a Proposta de Emenda à Constituição 50/2023, que concede ao Congresso Nacional o poder de suspender e até anular decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que “extrapolem os limites constitucionais”.
    . . .
    O projeto diz que “não há que se falar em um ‘Poder Supremo’ para o Judiciário”, mas em “dever supremo de assegurar o respeito às leis.

    O assunto é polêmico, mas é hora de vir á tona!

  46. Miguel José Teixeira

    A vitrine dos proscritos!

    “Característico”
    O ex-ministro Onyx Lorenzoni reagiu à substituição do vice Geraldo Alckmin pela primeira-dama Janja, em viagem ao Sul: “A usurpação de poder sempre foi uma característica do lulopetismo”.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ate-petista-assinou-pec-que-autoriza-o-congrosso-suspender-decisoes-do-stf)

    Matutando bem. . .
    Assim como o capitão zero zero ressuscitou o ex presidiário lula, periga janja ressuscitar o futuro presidiário!

  47. Miguel José Teixeira

    Eles “se-merecem-se”!

    “Estranho foi Janja viajar com o marido em cirurgia”
    (Coluna CH, DP, 01/10/23)

    A viagem de Janja a Porto Alegre enfureceu a oposição, que a acusa de usurpar funções do marido, mas a reação é exagerada. Primeiras-damas fazem isso. Estranho não é visitar vítimas dos três ciclones, após mais de um mês ignorando a tragédia, e sim correr para o aeroporto enquanto o marido é levado a uma sala de cirurgia para implantar prótese no quadril, de recuperação penosa à frente. Gente muito estranha essa. Como tem ocorrido a Lula, ela foi vaiada e teve de escapar pela porta dos fundos.

    Primeira-dama não é cargo
    A oposição viu usurpação quando Janja disse “trabalhar” para liberar verbas ao Sul. Primeira-dama não é cargo, nem ela tem essa atribuição.

    O que é isso, companheira?
    Governistas e a mídia passaram o pano na confusa viagem de Janja, e ninguém a questionou por abandonar o marido no leito do hospital.

    Pelos fundos
    Foi puro constrangimento a passagem da primeira-dama Janja pelo Rio Grande do Sul. Já pipocam nas redes sociais vídeos com Janja saindo pelos fundos e o povão gritando “Michelle, Michelle, Michelle…”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ate-petista-assinou-pec-que-autoriza-o-congrosso-suspender-decisoes-do-stf)

    Matutando bem. . .e revisitando o sapo barbado nas antigas e parodiando o autor da charge:

    “Menas, janja! Menas!!!

    E os arrebatadores baianos:
    . . .
    Xô xuá.
    Cada macaco no seu galho.
    Xô xuá.
    Eu não me canso de falar.
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=eZT4GizWHgw

  48. Miguel José Teixeira

    . . .”18 dos selecionados pelo pontífice poderão votar na eleição do sucessor do jesuíta argentino.”. . .

    “Papa Francisco nomeia 21 novos cardeais incluindo cinco latino-americanos”
    (Agencia France-Presse, 30/09/23, CB)

    O papa Francisco nomeou neste sábado 21 novos cardeais, incluindo cinco latino-americanos, e 18 deles poderão votar na eleição do sucessor do jesuíta argentino. Francisco, o primeiro papa latino-americano, trabalha para ter um Colégio Cardinalício menos ocidental e mais orientado para o Hemisfério Sul.

    A cerimônia solene, o nono Consistório Ordinário desde a eleição do pontífice em 2013, aconteceu na Praça de São Pedro do Vaticano em uma manhã ensolarada.

    Os novos cardeais, com suas capas de cor vermelho escarlate – cor que lembra o sangue derramado por Cristo na cruz – se ajoelharam diante de Francisco para receber o barrete cardinalício e um anel distintivo.

    “Coragem, ânimo!”, afirmou o papa aos novos cardeais, que foram aplaudidos pelos fiéis, que exibiam bandeiras de vários países.

    Entre os novos cardeais estão diplomatas, conselheiros próximos e homens com muitas experiências, perfis que refletem as prioridades estabelecidas por Jorge Bergoglio, de 86 anos.

    Entre os 21 novos prelados que ajudarão o papa no governo da Igreja, 18 têm menos de 80 anos, o que significa que poderão participar no conclave que definirá o próximo pontífice.

    Durante a cerimônia, Francisco celebrou que os novos cardeais procedem “de todas as partes do mundo” e comparou o colégio de cardeais a “uma orquestra sinfônica em que a diversidade é indispensável” e cada músico “deve ouvir os demais”.

    “Ruptura”
    Sensível às “periferias” e às comunidades minoritárias, Francisco busca promover o clero dos países em desenvolvimento aos principais escalões da Igreja, rompendo com a prática de destacar sistematicamente os arcebispos titulares de grandes dioceses.

    “Ele busca os cardeais que correspondam à época. São pessoas que se distanciaram da Igreja antiga, que estão fazendo uma ruptura positiva”, explica à AFP um observador da Santa Sé.

    Na lista de novos cardeais estão vários nomes de regiões com aumento do número de fiéis, como África, Ásia e América Latina.

    Cinco latino-americanos foram nomeados, mas apenas três poderão participar em um eventual conclave.

    Os novos cardeais eleitores do continente são dois argentinos, monsenhor Víctor Manuel Fernández, prefeito do influente Dicastério para a Doutrina da Fé, e Ángel Sixto Rossi, arcebispo de Córdoba, além do arcebispo de Bogotá, o colombiano Luis José Rueda Aparicio.

    Outro argentino, Luis Pascual Dri, confessor no Santuário de Nossa Senhora de Pompeia, e o venezuelano Diego Rafael Padrón Sánchez, arcebispo emérito de Cumaná, serão cardeais, mas não eleitores, pois já passaram dos 80 anos.

    Entre os novos escolhidos há clérigos de duas áreas geopoliticamente delicadas: o patriarca latino de Jerusalém, a principal autoridade católica na Terra Santa, e o bispo de Hong Kong, crucial para tentar melhorar as relações do Vaticano com a China comunista.

    A nova lista de cardeais também inclui os arcebispos de Juba (Sudão do Sul), Cidade do Cabo (África do Sul) e Tabora (Tanzânia).

    A visão de Francisco
    O clero europeu, onde o catolicismo está em declínio, continuará fortemente representado, como oito novos cardeais, incluindo o português Américo Aguiar, de 49 anos, arcebispo de Setúbal.

    Aguiar será o segundo integrante mais jovem do Colégio de Cardeais, atrás apenas do prefeito apostólico em Ulan Bator (Mongólia), Giorgio Marengo, seis meses mais jovem.

    Outro destaque é a nomeação de três membros da Cúria, o “governo” central da Santa Sé, próximos ao papa: o italiano Claudio Gugerotti, o argentino Víctor Manuel Fernández e o americano Robert Prevost.

    A nomeação dos cardeais é acompanhado com atenção por analistas em busca de indícios sobre o rumo da Igreja, devido à idade avançada de Francisco (86 anos), de precisa de uma cadeira de rodas para seus deslocamentos e não descarta a possibilidade de renunciar ao cargo, como fez seu antecessor Bento XVI, em caso de declínio de seu estado de saúde.

    Após o consistório, a Igreja Católica passa a ter 137 cardeais eleitores, 73% deles (99) nomeados por Jorge Bergoglio, enquanto 21% foram criados por Bento XVI e 6% por João Paulo II.

    A distribuição pode pesar sobre a maioria de dois terços necessária para escolher o futuro líder espiritual da Igreja Católica e de 1,3 bilhão de fiéis, por aumentar a probabilidade de que os eleitores compartilhem as ideias do atual pontífice.

    Mas a eleição de um novo papa sempre é imprevisível e, como afirma um antigo ditado romano, “quem entra em um conclave como papa sai como cardeal”.

    (Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/09/5129864-papa-francisco-nomeia-21-novos-cardeais-incluindo-cinco-latino-americanos.html)

  49. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 30/09/23)

    …quando o herdeiro assume a cadeira, o nome do sistema é outro.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Em Pindorama o sistema é. . .paralamentar!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não é permitido essa ação.