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O POUCO É MUITO NUM AMBIENTE DE DEGRADAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA. CLARICE DÁ LIÇÃO AOS POLÍTICOS

Clarisse de Oliveira Luz é uma assistente social. Em Gaspar, por não aceitar mansamente o desinteresse do poder público na proteção dos vulneráveis, pagou um alto preço: foi excluída do serviço público.

Entretanto, esta é uma história que já contei aqui, que parte da cidade sabe, e que os políticos que ainda trabalham pela punição eterna dela, tentam esconder, ou dar versões para se livrarem da culpa para aquilo que omitem à parte da sociedade, a mais fraca, a sem voz.

O que importa neste artigo, até porque aqui não é uma coluna social? O exemplo!

Ele não é o único entre nós, principalmente, quando as políticas públicas governamentais falham, apesar dos altos orçamentos vindos dos pesados impostos de todos. É neste momento que um gesto particular e solitário faz diferença na vida de uma, ou muitas pessoas. Não importa.

Sobre a falha política pública, também não vou me repetir. Explicitei isto na quinta-feira passada em SE AS OBRAS FORAM PERIFÉRICAS, AS PESSOAS VULNERÁVEIS NÃO ESTIVERAM NO CENTRO DO GOVERNO DE GASPAR. Leiam e entenderão melhor do que se trata, no fundo, este artigo.

Vamos ao exemplo.

Clarisse é uma preta – não gosta da palavra negara -, gasparense, casada há 21 anos, guerreira, dois filhos. Ela deu um baile de exemplo nos nossos políticos, principalmente os descomprometidos com os excluídos, ou com os que clamam pelo mínimo na dignidade nas suas vidas. Ela fez o que os políticos não fazem: criar soluções; mitigar, mesmo que por poucos instantes, desalentos, ou criar sonhos, felicidade e esperanças.

Clarisse fez 40 anos de vida.

E realizou um sonho de menina que venceu barreiras, preconceitos: um “baile de máscaras”, como os dos contos e filmes que leu ou viu sobre os da Europa antiga, ou Grécia e Roma. Convidou restrito círculo de conhecidos para ir ao Recanto dos Lagos, no Macucos. Decorou, bancou e quis um presente de todos – e que não era obrigatório: uma cesta básica.

O “baile” da Clarisse rendeu 30 cestas básicas.

No final de semana que passou ela saiu por Gaspar para distribuí-las. Outro baile. Outra felicidade, naquilo que ela sabe bem o que é simplesmente dor. Sabia a quem doar. Clarice conhece os dramas daquilo que se esconde em becos, das páginas de jornais, da redes sociais e rádios, e principalmente dos gabinetes refrigerados, talvez porque tratar dessa dor não d votos. Triste!

Mas, quem é Clarisse? Além da demissão aqui em Gaspar onde a máquina pública marca o profissional que não lhe manso, está aguardando uma vaga no concurso que fez. Briga na Justiça por ela. Enquanto isso, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Presta serviço como perita social para o Judiciário; é professora do curso Social na Uniasselvi e trabalha no Casep – Centro de Medida Sócio Educativa Provisório – para menores infratores, em Blumenau.

Em Gaspar ele não serve. Ela é uma voz dos abafados ou que não possuem voz. Acorda, Gaspar!



TRAPICHE

Sabe qual “novo” salário do prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB? R$ 28.869,51 É um dos mais altos de Santa Catarina, e bate Blumenau, por exemplo. E Gaspar não está entre as mais importantes municípios catarinenses. Somam-se ainda, as famosas diárias.

O vice prefeito Marcelo de Souza Brick, PSD, passou a ganhar R$13.324,39 e um secretário municipal, R$13.503,42. Igualmente, somam-se ainda os penduricalhos, entre eles, as diárias.

Já o novo subsídio de um vereador em Gaspar é de R$6.461,54 por mês a partir deste janeiro. Difícil mesmo, é um pagador de pesados impostos pesquisar no site da Câmara, e vejam só, onde se gastou dinheiro recentemente para deixá-lo mais fácil e compreensível à transparência. Essa gente quem mesmo engana?

Outro detalhe. Na pandemia braba, muitos prefeitos, vices e secretários cortaram seus salários, como Blumenau. Kleber fingiu que não era com ele. Na Câmara, um projeto para os vereadores, foi esquecido e não foi a votação. Inventaram ser ele inconstitucional.

A primeira sessão ordinária da Câmara de Gaspar neste ano depois quase dois meses de recesso, será nesta terça-feira dia oito. A última será no dia 13 de dezembro. Os vereadores quando eles são lembrados disso, reclamam. A verdade, é que neste tempo nada foi decidido a favor da cidade, dos cidadãos e cidadãs. Nem contra; ainda bem.

Além das sessões das terças-feiras – uma só será transferida para quarta-feira devido ao feriado – , haverá duas sessões especiais – Emancipação do município e a da Independência do Brasil – e uma ordinária numa quinta-feira de dezembro para eleições da nova mesa diretora que governará a Câmara no ano que vem.


Tristes e desconfiados dos nossos políticos e da politicagem, cães aguardam por amparo

Coitados dos nossos guaipecas. Até eles estão sendo usados para aparelhamento estatal – que não conseguiram numa ONG que cuidava da causa. H -, mudança repentina de discurso naquilo que é mais um desastre da atual administração – e cabala de votos neste dois de outubro pelos políticos que os maltrataram durante vários anos. Eleições deveriam ter todos os meses.

Na quinta-feira, na seção TRAPICHE do artigo que teve como título SEM CARLOS MOISÉS E A MAIORIA DOS DEPUTADOS, AS OBRAS ESTRUTURANTES FEDERAIS ESTARIAM MAIS ATRASADAS, mostrei como a administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB, acabou com a vida Agapa – Associação Gasparense de Amparo e Proteção aos Animais. Kleber não a tinha e não conseguia aparelha-la politicamente.

Também mostrei como a “causa animal” vai ser reanimada no palanque eleitoral para cabala de votos já neste outubro por quem desprezou e ainda está na Justiça recorrendo do que ela determinou. Xô Satanás

E começou com emprego comissionado de uma diretora da Agapa, Eliseth Groner, crítica do governo Kleber sobre a inércia, falha e confronto dele neste área. Ela que foi candidata pelo PL e teve 424 votos, empregou-se na prefeitura em área ainda NÃO ligada a este assunto. Tudo para não perder o passe. A estrutura, ainda se estuda será ligada à secretaria de Saúde – a problemática – e virá nos próximos dias.

E se estende ao repentino discurso animado dos vereadores da base governista para a causa. Ele um calo. Tudo sob cobranças. Por isso, o vereador Giovânio Borges, PSD, foi a Florianópolis, “ver” como funciona a Diretoria do Bem-Estar Animal, uma espécie de Cepread da prefeitura de lá.

O que se soube mais tarde, devido à falta de transparência muito comum por aqui nas agendas dos agentes públicos, é que o vereador não foi sozinho. Estava com ele, o vice Marcelo de Souza Brick, PSD, e a a própria Elizeth.

Naquelas notas esparsas do TRAPICHE chamei à atenção, que a observação de um centro de zoonosos e proteção aos animais de ruas, maltratados ou abandonados, poderia ser visto aqui bem perto, como por exemplo Blumenau. Não precisa ir tão longe, que só se soube pela indiscrição do vereador nas suas redes sociais. Coceira para ser o pai da nova criança.

Bingo! A repercussão e estranhamento foram imediatos de gente entendida na causa animal e avessa a politização de assunto tão sério. Destampou-se, outra vez ,a mesma ferida bichada.

A primeira foi uma descoberta. O Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí, um colegiado executivo da AMMVI – Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí – e que na ação marqueteira do seu ex-presidente, Kleber, “mudou” para Vale Europeu, propôs uma ação integrada dos municípios da região neste ambiente de zoonoses. Interessante!

Os prefeitos ouviram e quando descobriram que isso funcionava, mas que era obrigado aportar recursos num saco comum, todos correram. Incluindo Kleber, o presidente da entidade.

Duas vezes interessante. Tiveram a oportunidade de criarem uma uma solução comum regional, inédita, marcar história, e não a quiseram de verdade. O diretor executivo do Consórcio é, coincidentemente, vejam só, Cleones Hostins. Ele foi secretário de Saúde de Gaspar ao tempo de Pedro Celso Zuchi, PT.

A segunda, foi uma “pegada” de quem entende do assunto.

Quem apareceu na área de comentários do artigo neste blog onde estavam as notinhas – como estas – sobre o vereador Giovano? Neuza Pasta Felizetti, ex-diretora do Cepread de Blumenau e que lá este órgão é ligado à secretaria Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aqui este assunto está secretaria Agricultura e Aquicultura.

Neuza estranhou a ida de Giovano tão longe e a Florianópolis, parabenizou a iniciativa, mas deu o benefício da dúvida. “Espero que realmente não seja uma articulação política apenas para voto, num ano de eleição”. E alguém tem dúvidas disso?

E por quê Neuza se lançou na dúvida? Porque na equipe de Kleber, Marcelo e Giovano está Bruna Eloisa Basei, PP. Vejam só outra coincidência: ela foi candidata a vereadora por aqui – fez apenas 141 votos – enquanto era, justamente, gerente do Cepread – Centro de Recuperação e Prevenção de Animais – de onde? De Blumenau.

Bruna não tem nada para nos dizer e ensinar sobre este assunto? E por quê ela não foi a escolhida?

Com experiência na área, ela [Bruna] poderá passar a seus gestores, de hoje, em Gaspar, de que a causa animal, precisa vontade Política e orçamento real, dinheiro não só dotação orçamentária, para atender essa importante demanda que é sim uma politica publica, com eixos em saúde pública, na estratégia da saúde família e acima de tudo de humanidade, que é o BEM ESTAR ANIMAL, salientou Neuza no seu esclarecedor comentário no blog.

E para completar o jogo de ilusão contra a cidade, os cidadãos e cidadãs, enrolando-se na solução de problemas de verdade e com isso, agravando-os, quem é o atual diretor do Cepread de Blumenau, que o Giovano, da Bancada do Amém de Kleber e Marcelo se recusou a conhecer e que fica bem perto daqui não necessitando de diárias para a “viagem”, inclusive?

Neylor José Hostins, irmão do vereador e ex-secretário de Saúde de Gaspar, Francisco Hostins Júnior, MDB. O Cepread de Blumenau que cuida das políticas públicas, há anos vem sendo tocados por gasparenses enquanto aqui, esta ação é um desastre só, mas que ganha atenção as vésperas da corrida eleitoral onde o prefeito é um pré-candidato a deputado.

A conclusão de Neuza é o sinal mais claro do erro que os políticos daqui cometem contra gente do ramo e que está cansada deste tipo de enganação de políticos. “Espero não ser mais uma estratégia eleitoreira, pois cidadão/eleitor de Blumenau, podem votar em candidatos oriundos de Gaspar, no pleito eleitoral 2022″. E crucialmente pergunta:

Mas com correligionários nomeados em Blumenau, na área há mais de dois anos, poderiam ter vindo conhecer o órgão de proteção animal de Blumenau o qual, os últimos gestores são pares do governo de Gaspar, não? Tô pensativa! Não confiam em seus indicados? Ou, o CEPREAD [de Blumenau] não é modelo de bem estar a ser visitado?

Retomo para encerrar. E depois os políticos que vivem da marquetagem que os engole na incoerência, hipocrisias e erros, dizem que sou eu o exagerado, o que persegue, relembra o que os políticos querem limpar da memória dos eleitores e eleitoras essas suas incoerências, hipocrisias e erros.

Mas, os nossos políticos são uma incoerência ambulante permanente. Eles animados por “çábios”, marqueteiros, e agora até, personnals style, além daquela esperteza que come o dono… Uma enganação que os está engolindo, inclusive dentro dos templos. Acorda, Gaspar!

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