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QUEM SERÁ O TERCEIRO CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL POR GASPAR?

A posse dos deputados no Palácio Barriga-Verde em janeiro de 2019

Em tese, hoje, existem três pré-candidatos a deputado estadual por Gaspar: o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB; o ex-prefeito por três mandatos Pedro Celso Zuchi, PT; e o ex-vereador pelo PV, engenheiro e professor universitário, candidato derrotado nas últimas eleições, mas com surpreendente votação, Rodrigo Boeing Althoff, PL.

Os três correm o sério risco de não se elegerem. MAS DE VERDADE, o único que corre o sério risco de perder e ser o grande derrotado da sua reeleição, entretanto, é Kleber, seus “çábios”, lançadores irresponsáveis de candidaturas e apoiadores. Zuchi vai surfar a nova onda PT e como Rodrigo – se for ele -, estará em outra corrida: a prefeitura em 2024. Simples assim!

E quem poderá não ser candidato na minha bolsa de apostas? Rodrigo. E por vários aspectos da lógica e que ele, como um homem das ciências exatas, deveria conhecê-la muito bem e melhor do que eu.

Primeiro, Rodrigo não trabalhou para isso e se “aposentou” – mesmo com o mandato de 22,21% dos votos válidos – depois das eleições de 2020 à espera de “alguém” que fosse buscá-lo em casa como a única cocada preta que sobrou da cesta para ser uma suposta renovação por aqui. |Já escrevi sobre isso. E a política costuma castigar este tipo de gente e principalmente, comportamento.

Segundo, porque Rodrigo não se identifica exatamente com o PL que filiou o presidente Jair Messias Bolsonaro para ser o mito do partido. O senador Jorginho Mello ele até engole melhor, apesar de Jorginho ter estado distante quando Rodrigo foi candidato em 2020.

Todavia, a forma como lavou as mãos naquela eleições e como próprio Jorginho mais uma vez não aposta fichas em Rodrigo, fez a luz amarela acender para Rodrigo. Ele não quer cair cair na mesma armadilha. E candidato que não é abraçado explicitamente pelo partido, não é candidato. Ponto final.

Terceiro, porque o amigo de Rodrigo e para quem já pediu votos como poucos por aqui, o deputado Ivan Naatz, PL, coordenador de campanha do PL deste ano no Vale do Itajaí, vem traindo sistematicamente Rodrigo – e não é de hoje. Naatz articular e já disse com todas as letras que ele não quer Rodrigo como candidato por aqui. Nem ele, nem ninguém do PL.

Independente dos quereres e jogadas dos políticos e dos sem votos, Gaspar ensaia uma terceira candidatura para acomodar os votos do bolsonarismo raiz, da direita, ou dos conservadores, seja lá como queira se rotular essa parte do eleitorado.

Foi ela quem deu em 2018 a Ricardo Alba, PSL, de Blumenau, 4.426 votos (13,21% dos votos válidos de Gaspar naquela eleições). Alba não possui por aqui nem mais de dez por cento de adeptos seus se viesse a concorrer à reeleição. Ele sabe disso, tanto que se ensaia a Federal.

Aliás, os “testes” para se medirem no eleitorado de Blumenau e de onde são originários que Naatz e Alba fizeram 2020, foram extremamente decepcionantes. Um entendeu o recado das urnas e o outro, ainda não.

Alba, até então o deputado estadual mais votado no estado, dois anos depois fez na sua cidade 17.487 (10,90% dos votos válidos de lá e por isso não passando da decepcionante quarta posição). Já o outro deputado estadual, Ivan Naatz obteve 7.227 (4,51% dos votos válidos e a sexta posição entre 12 candidatos).

Isto sem contar que, os 75,92% dos votos válidos de Bolsonaro em Santa Catarina em 2018 no segundo turno estão virando pó e não só por causa do próprio Bolsonaro em si, mas por erros táticos de Jorginho Mello e Ivan Naatz. O Médio Vale do Itajaí com o caso da duplicação da BR-470 não deixa nenhuma margem de dúvidas.

Pesquisas recentes dão conta que não passam de 48%, a maioria repassados para o juiz Sérgio Moro ( o homem que Bolsonaro usou falsamente para combater a corrupção), os votos ainda cativos a Bolsonaro em Santa Catarina.

Para saber o quanto foi expressivo a votação de Alba por aqui e o bolsonarismo que era então a sua bandeira, na frente dele, só Zuchi, com toda a bagagem que possui na cidade, fez 9.722 votos, ou seja, 29,03% dos válidos.

Se Rodrigo perdeu o timming, a equipe, está desencaixado ideologicamente do PL e está sendo encalacrado pelo próprio partido, Jorginho e por Naatz que o quer morto como candidato, há somente duas saídas: ou PL desiste de ter candidato a deputado estadual por aqui, ou a contragosto de Naatz arruma outra candidatura para os órfãos bolsonaristas, conservadores e direitistas para demarcar o território deles em Gaspar, inclusive com vistas a 2024.

E de preferência, uma mulher identificada plenamente com o que está aí posto: Bolsonaro e Jorginho Mello. Quem, de verdade, vai perder mais uma vez neste jogo congestionado de candidatos a deputado estadual por aqui? Kleber, os riquinhos que apostam nele e as Igrejas neo-pentecostais que transformaram os templos e cultos em diretórios e comícios!

É como diz o presbítero, Jorge Luiz Prucinio Pereira urgido pelo espírito santo, de bíblia na mão e dedo em riste quando invoca que Jesus desça ao “círculo de fogo” para salvar todos: “abra o seu coração, irmão”. Haja cirurgia…

Retomo depois desta benção humana.

Os apoiadores de Rodrigo não se cansam de acusar Naatz. Eles juram, que o deputado, sem nenhum pudor na campanha de 2020, impediu o Rodrigo de deslanchar por aqui, exatamente para não ser uma sombra seja para Kleber, mas, principalmente, para o próprio Naatz no futuro, como se pode ver pelos movimento de hoje e relatados aqui.

Enquanto visitava Kleber para entregar verbas sem o conhecimento de Rodrigo, Naatz como dono do cofre partidário na campanha na região, sufocava a campanha de Rodrigo. Kleber e os seus louvavam o espírito santo de Naatz.

A esta altura do campeonato, um candidato conservador, da direita, do bolsonarismo, de Jorginho e até morista, é tudo que Kleber, o evangélico, não quer ver em Gaspar a atrapalhá-lo mais do que já está. E por sua própria culpa e de seus “çabios”, família e marqueteiros.

Tanto que, Kleber deu um cavalo de pau nas últimas horas na sua campanha. Ela se tornou uma campanha de vereador. Está indo de casa em casa, de encontros em encontros, depois que as pesquisas sinalizaram estar – não fora onde ainda não tem alianças -, mas mal por aqui mesmo e sob sérias cobranças dos prováveis apoiadores externos espalhados pelos cantões e principalmente templos de Santa Catarina.

O questionamento era – e é – muito simples: um candidato a deputado estadual, que é prefeito reeleito, que não sai bem calçado de votos da sua base, num partido como o MDB que chances terá de ser eleito? Muito provavelmente, de ser apenas uma escada, para fazer legenda e eleger outros apadrinhados pelo MDB.

E é isto está dificultando muito as composições fora daqui.

Afinal, cabo eleitoral, além de ganhar pelo serviço, gosta de trabalhar para vencedores.

O cabo eleitoral sabe que será assim que sobreviverá política e eleitoralmente, depois das eleições, com as tais emendas, com o gabinete em Florianópolis para atender as demandas e dessa forma sendo um ator de destaque, ou sendo ele próprio candidato às eleições municipais de 2024. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Os marqueteiros de Kleber criaram mais uma para a autopromoção do governo e com isso esconder os seus erros. “Saiu na Mídia”. De verdade, o que deveria ser é? “Saiu na Mídia que eu pago, que não pode dar um ai contra o meu governo porque perde a grana pública”

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, está fazendo política de caça a votos de casa em casa como pré-candidato a deputado estadual depois que viu que a missão onde está é um tanto difícil. Pelas fotos, ele está perdendo tempo. Está em votos caixão dos adversários.

Passado semanas e com quase três dezenas de beneficiados que já assinaram os papelinhos em Florianópolis, Gaspar até agora não disse nada se vai e como vai fazer com os mais de R$73 milhões que tem direito no Plano 1000, de obras estruturantes, oferecidos pelo governador de Carlos Moisés da Silva, sem partido.

Faltam projetos. E este dinheiro não terá que ser devolvido e tirado dos pesados impostos dos gasparenses, mais uma vez. O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, por enquanto tem tomado empréstimos para fazer obras.

Nesta semana Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Brusque, Camboriú, Navegantes, Penha e Porto Belo assinaram a adesão. Somados, os oito municípios terão R$ 527 milhões para investir e tirar projetos da gaveta ao longo dos próximos cinco anos nas regiões da Foz do Rio Itajaí e do Vale Europeu.

O prefeito Mário Hildebrandt, Podemos, tem a aprovação de 76% da população de lá. Esta aprovação foi retratada pelo Instituto Mapa, tem 95% de acerto. Ela foi feita em meados de dezembro de 2021. Hildebrandt não é candidato a nada na eleição deste ano. Então…

Merchandising eleitoral. Perguntar não ofende. Será que o prefeito de Gaspar Kleber Edson Wan Dall, MDB, evangélico neopetencostal, candidato a deputado estadual, desconhecido no estado, vai se tornar mais uma vez repórter da NSC para explicar em rede estadual, o buraco da Rua Nereu Ramos, que será interditada neste final de semana?

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, e sua mulher Leila, magros, do jeito que postam dezenas fotos em diferentes instantes nestes últimos dias almoçando, lanchando, jantando e experimentando guloseimas com eleitores e eleitoras, vão engordar. Gente gulosa.

Coisas estranhas dos nossos políticos. Cobrado em rede social por um servidor público sobre o uso das suas diárias, o vereador Ciro André Quintino, MDB, campeão delas e este ano já começou na frente, mesmo nem havendo ainda sessões ordinárias – resolveu desafiá-lo.

Insinuou que a queixa era porque o servidor queria uma boquinha melhor, como a de um comissionado ou cargo em confiança. Ciro, Ciro. Você já foi campeão de votos. Os votos minguaram. Hoje, restou a marca daquilo que já foi bom: o “Cirão da massa”. Se não cuidar, vai virar o “Ciro do pirão”. Quem paga as diárias é a massa, e ele sabe disso.

Se não for demagogia a serviço da cata de votos fáceis, é ingenuidade, desconhecimento ou ignorância mesmo. Nas redes sociais, o vereador Alexsandro Burnier, PL, postou uma foto de quanto ele gastou para encher o tanque de combustível do seu carro e se indignou com o tanto de impostos que descobriu na nota.

Alexsandro descobriu tarde. E não é exatamente impostos estaduais de quem ele não apoia a reeleição, o governador Carlos Moisés da Silva, sem partido e que são altos, mas os federais, de quem ele defende para se reeleger, Jair Messias Bolsonaro, PL, e tudo continuar assim como está, ou piorar.

Bolsonaro, quando candidato, também estava indignado com os preços dos combustíveis da época. Tanto que apoiou uma irresponsável greve de caminhoneiros. Ela parou e levou o Brasil ao buraco. Foi eleito. De lá para cá os combustíveis mais que dobraram de preço contra os brasileiros. Ninguém parou, todos se queixam e ainda querem votar em quem tendo a oportunidade de resolver a situação, não deu soluções.

Escreveu o vereador: “depois de ficar na estrada sem gasolina, enchi o tanque. Deixei um fígado e quase um rim lá. Aonde vamos parar com esses impostos, meu Jesus. Reforma Tributária Já!” Gastou R$378,00 de combustível, sendo R$137 de impostos, dos quais, R$48,15 federais e R$89,51 estadual. Antes de prosseguir: ficar sem combustível na estrada é uma infração de trânsito.

Do que Alexsandro reclama? Não deve nem ser do preço alto do combustível, nem dos impostos. Bolsonaro se elegeu conhecendo o problema e prometendo resolvê-lo. Não fez. Preferiu humilhar Paulo Guedes, o seu posto Ipiranga sem combustível. Moro pulou fora antes para não ser humilhado dessa forma.

A alta arrecadação de tributos mostra que parte dela vem dos combustíveis em alta. A tributação é que dá emendas, a fantasia do Centrão com os orçamentos secretos, a compra dos políticos por Bolsonaro para se manter no poder. Se os fundamentos da economia estivesse sob controle, o dólar estaria mais baixo, os combustíveis estariam mais baixos. E quem não quis a reforma tributária até agora, foi o próprio Bolsonaro. Então…

No fundo, é um assunto complexo que Bolsonaro, e só ele, não quis colocar a mão nesta cumbuca. Simples assim! Este é um assunto para os fortes, Bolsonaro é um fraco. Ele vive fazendo confusões para sobreviver, se desviar dos problemas graves e não enfrentá-los de verdade. Resta reclamar e colocar a culpa nos outros.

Os governadores – e não só o de Santa Catarina – estão cobrando impostos a preços congelados dos combustíveis de meses atrás. E mesmo assim, eles não param de aumentar. Bolsonaro, não congelou nada. Nem o tal fundo de equalização dos combustíveis conseguiu criar ou levar adiante no Congresso para dar mais espaçadamente estes aumentos.

E sobre os impostos altos?

O que o vereador propôs para gastar menos no serviço público? Impostos são de verdade parte substancial nosso escasso dinheiro que damos ao governo, gestores públicos, instituições e aos políticos para eles sustentarem a máquina pública, desperdícios e corrupção. E até para pagar os vereadores e suas diárias. Acorda, Gaspar!

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