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BASTOU UM INCIDENTE PARA MOSTRAR OS CINCO ANOS DE DESASTRE NA ÁREA DE MOBILIDADE DE KLEBER

A alternativa da Nereu Ramos entre as Águas Negras e Gaspar Grande

Acidentes ou incidentes acontecem. Para superá-los, há o que chamamos de contingência, ou seja, na linguagem popular, de alternativa, ou o plano B. Aqui, vale a máxima: quem não tem plano B, não tem plano A.

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, teve cinco ano de governo para constituir uma alternativa à interrupção da ex-rodovia Jorge Lacerda, e onde ela é municipalizada e chamada de Rua Nereu Ramos e Anfilóquio Nunes Pires entre o Centro, Coloninha, Figueiras, Bela Vista e a localidade de Águas Negras. E não o fez.

Como agora o próprio Kleber está tratando na corrida marqueteira contra o tempo daquilo que não fez e combater às críticas que recebeu nas redes sociais e aplicativos de mensagens, de que asfaltamento é dignidade para as pessoas e não de obras, o tiro está saindo pela culatra.

E na papagaiada de seus “çábios” que armam nas aparições dele nas redes sociais para se justificar e se passar como grande solucionador, esconderam do povo o que está na cara de todos: este erro.

Kleber insiste em acidente ou incidente – e é -, mas como escrevi, ele não se preparou – naquilo que diz agora ser dignidade – para este eventual acidente ou incidente. E ainda quer ser um herói da própria displicência, ou ineficiência administrativa como prefeito que é anunciando a correção de algo que continuará vulnerável para a população na repetição de evento semelhante?

E o castigo veio a cavalo nesta distração, ou na falta de prioridade em algo claro e necessário para a cidade, os cidadãos e as cidadãs.

Exatamente quando se lança pré-candidato a deputado estadual, uma erosão – ainda mal explicada desde o seu início – sob a pista da Rua Nereu Ramos e perto do templo da Assembleia de Deus, na Coloninha, deixou exposto o que Kleber desdenhou no seu marqueteiro projeto de infraestrutura do tal “Avança Gaspar”.

O que se viu neste final de semana, mais uma vez, foi o atraso no lugar do “Avança Gaspar” contra uma realidade que só Kleber teve tempo para mudar e não mudou.

Para consertá-la, no sábado – previa-se o domingo também -, dias escolhidos por serem os de menores impactos para quem mora naquela região, ou para quem se desloca ao Figueira, Águas Negras, Bela Vista sem que tenha que ir a Blumenau pela BR-470 num “balão” de mais de dez quilômetros, ficou evidente que a ligação alternativa, ou plano B da Anfilóquio, ou seja, a estrada geral das Águas Negras, João Isidro Schramm, Augusto Pantaleão Soares, Estrada Geral da Garuba, Willy Schramm, Prefeito Leopoldo Schramm até voltar à própria Nereu Ramos, para que quer estar no Centro ou Coloninha, pois desde a Leopoldo Schramm, no Gaspar Grande, há outras opções de ligações internas, foi uma “roubada” para quem a usou e quem mora por lá e já convive com a eterna falta pavimentação.

Um conhecido, que é de Gaspar, relatou-me que “se perdeu” por lá neste final de semana. Imagina-se quem não possui familiaridade com a região e o atalho. E qual a razão dele “se perder”? Faltou o mínimo da prefeitura de Kleber: sinalização e orientação da secretaria de Obras e Serviços Urbanos e da eterna problemática Ditran. Até nisso, e na emergência, o governo Kleber não é capaz de agir em favor da cidade, dos cidadãos e das cidadãs.

Somou-se a isso, poeira, lama – choveu no sábado a tarde -, congestionamento e perigo em algo que deveria ser uma solução. As ruas Nereu Ramos e Anfilóquio Nunes Pires, devido à proximidade do Rio Itajaí Açú, o tipo de solo e a instabilidade dele, nas suas cheias, estão sujeitas a acidentes constantes.

Então… E este caso não se deu exatamente por causa das cheias do Itajaí, o que sinaliza a importância da rota alternativa ser interrompida a qualquer motivo – inclusive por acidente de veículos – na antiga e tradicional ligação entre Gaspar e Blumenau.

E por quê este projeto alternativo – que se ocupa de caminhos já existentes – não foi para frente até agora e se transformou em ruas pavimentadas, sinalizadas, seguras e feitas não para ser apenas um plano B, mas um novo eixo de mobilidade interna e desenvolvimento de Gaspar, depois de mais uma década dele estar concebido?

Porque é uma ideia óbivia, repito, óbvia, que nasceu e até há desapropriações com este objetivo, pelo ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido.

Nem o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, por motivos partidários se interessou, nem Kleber por questões de birra entre ele e Adilson. E olha que os primeiros empregos públicos tanto de Kleber e do seu vice, Marcelo de Souza Brick, PSD, foram o Adilson que os deu na prefeitura de Gaspar quando ele era prefeito. Zuchi e Kleber preferiram sacrificar os gasparenses.

Agora, Kleber ainda fala dignidade, qualidade de vida, menos poeira, menos trânsito e uma cidade mais próspera nas suas redes sociais? É de se perguntar quem foi o marqueteiro que fez este texto padrão e colocou a assinatura dele em tempo que está precisando de voto e reconhecimento.

Enquanto fazia isso, o mesmo marqueteiro, esqueceu de avisar a população de que não era mais preciso se sacrificar no trecho alternativo. A obra foi entregue antes do previsto e o trânsito reaberto na madrugada de domingo, mas o sacrifício aos desinformados se prolongou por parte de domingo.

Quem está pagando caro por essa briguinha sem sentido entre políticos porque a ideia não é de quem estar no poder? A cidade e seus moradores pagadores de pesados impostos.


A Nereu Ramos “consertada” e aberta antes do tempo, sem no entanto, ampla comunicação de tal fato

TRAPICHE

Na sexta-feira fiz esta manchete ZUCHI DÁ UM NÓ NOS “ÇÁBIOS” DE KLEBER, ASSUME NA ASSEMBLEIA E SE ESTADUALIZA À CAMPANHA DESTE ANO.

E baseado na informação do próprio Zuchi e do PT, informei, como os outros informaram, que ele seria o primeiro suplente de deputado nascido em Gaspar a assumir uma cadeira na Alesc. Não será. Eu errei. Todos foram induzidos ao erro, que como eu, e tínhamos a obrigação de não cair nele.

Antenados, os defensores da verdade, da história e apoiadores de Kleber, diga-se desde logo, ao perceberem o nó criado contra Kleber e feridos na marquetagem que criam, saíram em explicações. O que mostra isso? Que a minha manchete estava consagrada. Kleber e seus “çábios”, marqueteiros, conselheiros fake da cidade, mais uma vez, foram surpreendidos.

O primeiro e único deputado eleito com domicílio eleitoral em Gaspar, nascido em Nova Veneza, no Sul do estado, estudante em Florianópolis, continua sendo Francisco Mastella, PDC. Ufa! Mas, o primeiro suplente nascido em Gaspar e que alçou temporariamente trabalho na Assembleia Legislativa, foi Glauco Beduschi, UDN, e não será Pedro Celso Zuchi, PT. Ele será o segundo.

Aliás um parêntesis só para mostrar a “dinâmica” dos nossos políticos: os udenistas Júlio Schramm, Dorval Pamplona, Evaristo Spengler ex-prefeitos, eram udenistas que como Glauco, e com o golpe militar, todos foram dar na Arena, naquilo que é hoje o atual PP. Mas, por coisas das política, os udenistas, apoiaram à eleição de Osvaldo Schneider, MDB, a prefeito. E o MDB era a oposição a Arena e ao governo militar.

Continuando. E da polêmica de sexta-feira passada, que provocado não caí na pilha, surgiu uma lista de deputados gasparenses, numa confusão que só serve para gente sem compromisso com a história e a memória de Gaspar, mas seus interesses políticos, particulares e suas narrativas do presente.

Pedro Zimmermann (que tinha domicílio eleitoral em Blumenau onde foi vereador), Wilson Rogério Wan Dall (que tinha domicílio eleitoral em Blumenau onde foi vereador e candidato a prefeito de lá) e Álvaro Correia ( que não é gasparense tanto que possui o título de cidadania concedido pela Câmara, que tinha domicílio eleitoral em Blumenau à época da eleição e foi vereador por lá), também foram listados como deputados eleitos por Gaspar. Todos sabem que não. Mas…

A esta altura, o estrago de Zuchi já estava feito e foi tão grande, tanto na terceira candidatura que ameaça surgir este ano por aqui ficou à margem das novidades, atiçou mais uma vez, os mesmos guaipecas. Eles latiram, latiram, latiram e passaram vergonha na cata de votos para si na campanha de 2020. Talvez tenham melhor sorte neste ano na defesa do seus empreguismos.

Outros assuntos. Depois de ver aqui, o vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, foi “inspecionar” o trecho dois do Anel de Contorno, conforme vídeo que postou nas suas redes socais. Ele convidou o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, para fazer o mesmo. É ou não também um caso de dignidade com o uso dos recursos públicos naquela obra?

Dionísio, por outro lado, está devendo. Prometeu no ano passado em discursos na tribuna da Câmara, desvendar os erros técnicos construtivos e à razão pela qual aquela obra que foi licitada em R$8,5 milhões pulou para quase R$11 milhões e com tão péssima qualidade e tantos problemas em tão curto tempo.

Em Florianópolis, o Ministério Público, está exigindo explicações e até pedindo a interdição da recém inaugurada Ponte Hercílio Luz, por um desnível que ela apresenta por lá. Já aqui…

Perguntar não ofende. A abertura do ano letivo em Gaspar foi um comício político eleitoral? Voltarei ao tema.

Cada coisa. O vereador Ciro André Quintino, MDB, é cabo eleitoral de Jerry Comper, MDB a estadual e Carlos Chiodini, MDB a federal. O que mais irrita Ciro é quando lhe cobram o uso das diárias.

E na hora de pedir votos, ao invés de ciscar para dentro, Ciro está batendo boca nas redes sociais e aplicativos de mensagens com eleitores. Pior: com os que sabidamente não são seus simpatizantes, mas influenciadores na comunidade. Ciro já engoliu sapos maiores.

Esta reunião do ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, PSL, com a bancada catarinense no Congresso Nacional deixou várias pontas desamarradas, depois que ele viu que a repercussão dos cortes que fez no Orçamento de obras essenciais em Santa Catarina se voltaram contra o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, no seu até então maior, proporcionalmente, reduto eleitoral

Segundo Tarcísio, dinheiro tem, o que não há, é competência de gestão e execução das obras. E ameaçou tirar o DNIT das mãos do senador Jorginho Mello, PL, o amigo de Jair, e que já foi traído no caso dos Refis das Pequenas e Micro empresas. Ai, ai, ai.

Outra. Tarcísio prometeu recompor o Orçamento ao longo do ano. É um ano de campanha. É eleitoral e ao longo do ano é algo muito vago. Novamente, o técnico falou como político, até porque deverá ser candidato a governador por São Paulo.

Sinais dos tempos. Neste final de semana, aconteceu a primeira festa presencial de Igreja e Capelas depois de quase dois anos de interrupção delas em Gaspar. Foi na Capela São Braz – padroeiro da garganta -, na Lagoa. Foi um festival de políticos pagando churrascos, roda da fortuna, rifinhas, cervejas, refrigerantes… Haja garganta…

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, deixou os templos – ocupado intensamente pelo prefeito de fato Ismael dos Santos, PSD, e neste final de semana foi à missa na Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo onde o novo pároco, Frei Pedro da Silva, foi oficializado pelo bispo diocesano de Blumenau, Dom Rafael Biernaski.

E como vai precisar usar muito a garganta neste ano foi até Capela São Braz. Acorda, Gaspar!

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