Esta charge de Cláudio Oliveira, para a Folha de S. Paulo é excepcionalmente didática. É da semana passada. Nada mudou. Está atualizadíssima. Vale por mil textões refinados e cuidadosos de especialistas. Ela simplesmente diz o que deve ser feito e o que não se faz, e por isso, o governo e o Brasil estão em dilemas e buracos negros (ou a Caverna de Platão) by Herculano
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXIV
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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11 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCCXXIV”
Eu sou do tempo em que “escreveu não leu”, mandava-se para a Escola!
“. . .Nem toda cavalaria da elite do jornalismo brasileiro foi capaz de conter os efeitos de redes alternativas de comunicação digital.”. . .
“Comunicação em crise e o jogo que o governo ainda não aprendeu”
(Wilson Gomes, Professor titular da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e autor de “Crônica de uma Tragédia Anunciada”, FSP, 21/01/25)
Na semana passada, assistimos a mais uma batalha pela opinião pública entre governo e oposição: a disputa pela percepção da norma da Receita sobre a fiscalização das operações com Pix. E, novamente, o governo saiu derrotado de forma esmagadora, em uma disputa que envolveu declarações oficiais, cobertura jornalística, as redes de distribuição de informação da extrema direita e vídeos de figuras políticas influentes.
O resultado, segundo a pesquisa Quaest, foi impressionante: 87% ouviram que o governo iria cobrar imposto sobre o Pix, e 67% acreditaram nisso —mesmo após desmentidos oficiais amplamente respaldados pela imprensa. Um massacre, desses raramente vistos em disputas entre forças de peso semelhante.
Não me lembro da última vez que um governo tenha recorrido a uma medida provisória para debelar uma impressão pública que não conseguiu modificar. Ou tenha voltado atrás em uma medida acerca da qual não considera que tenha errado. Mas aconteceu. É uma MP em que se jura que não vai se fazer algo que nunca se disse que faria. Não haverá incidência de tributos sobre transações com Pix, não se tocará no sigilo ou na privacidade das informações financeiras, não se cobrará a mais em pagamentos via Pix.
O que a massa entendeu foi basicamente um “errei, fui moleque, mas se você voltar para mim, esquece, vou ser o cara que o seu amor merece”. Tem cabimento?
O governo pode alegar ter sido pego no contrapé durante a transição da sua comunicação. Contudo, a norma que gerou a confusão é de setembro, e o burburinho só ganhou força em janeiro.
Se o governo não detectou a formação da onda de ataques e o crescimento da incerteza dos cidadãos mais pobres com o que parecia uma maldade da administração Lula, é porque não havia ninguém acompanhando a conversa social e a opinião pública. E se não foi capaz de reagir a tempo e debelar os focos de boatos antes que ficassem fora de controle, é porque nunca teve um protocolo para comunicação de crise.
Aliás, esse parece um conceito desconhecido pelo governo. Caso contrário, teria tido respostas para quando a desinformação correu solta acerca das doações para os afetados pelas enchentes no Sul e agora na guerrilha informacional sobre a fiscalização do Pix, vendida como taxação. Nos dois casos, sobrou uma população desesperada por saber o que de fato estava acontecendo, enquanto faltaram respostas, estratégias de comunicação projetadas para isso, uma oferta regular, qualificada e confiável de informação.
Crises chegam sempre sem anunciar; por isso, organizações as preveem, antecipam e se preparam para ter respostas quando elas irrompem. E não existe vácuo de informações durante crises. Se falha o lado que deveria oferecer dados críveis, alguém se aproveitará da incerteza das pessoas para fornecer os boatos e prover as interpretações convenientes. E isso é do jogo.
E olha que, nesse caso, na ausência de uma comunicação governamental eficiente, o jornalismo de referência apostou em peso na própria capacidade de esclarecer a população. A benevolência do jornalismo chegou a tal ponto que a oposição e a extrema direita não tiveram dificuldade em vender em suas redes a ideia de que as redações eram a verdadeira Secom. Nada funcionou.
Nem toda a cavalaria da elite do jornalismo brasileiro, que veio em socorro do governo, parece capaz de conter os efeitos de redes alternativas e horizontais de comunicação digital quando elas convergem, ou de um vídeo mambembe, parcial e partidário de alguma figura influente dos extremos do espectro político.
Foi curioso observar como governo e jornalismo, diante da própria impotência nos novos cenários de disputa pela opinião pública, recorreram tão rapidamente à tática defensiva de “acusar os acusadores”. Nesse caso, trilharam o caminho mais refutável: desqualificar toda crítica como fake news.
Em seguida, atribuíram o sucesso dos detratores da medida não à habilidade destes em captar e explorar as angústias e incertezas da população diante de uma intervenção mal planejada e mal explicada, mas à suposta operação de algoritmos superpoderosos, manobrados em conluio com “big techs” malignas. Daí foi um passo curto para jurar que o episódio comprova a urgência de se “regular as redes” e para sugerir que criticar medidas do governo deveria, de alguma forma, ser tratado como crime.
Sim, o jogo político hoje é pesado e passa pela guerrilha da informação. A questão que permanece é: quando, afinal, o governo entrará em campo devidamente preparado para a peleja?
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/wilson-gomes/2025/01/comunicacao-em-crise-e-o-jogo-que-o-governo-ainda-nao-aprendeu.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
O piNçador Matutildo piNçou:
“Sim, o jogo político hoje é pesado e passa pela guerrilha da informação.”
E o Bedelhildo, intisicou:
E quando assim não o foi, mestre?
“Deixa que digam
Que pensem, que falem
Deixa isso pra lá, vem pra cá
O quê que tem?”
“Deixe que digam”
(Camila Mattoso, Diretora da FSP em Brasília, no Brasília Hoje, 21/05/24)
Integrantes do governo Lula (PT) adotaram um tom de cautela sobre a falas de Donald Trump de que os Estados Unidos não precisam do Brasil.
Nos bastidores, autoridades brasileiras dizem pretender adotar um comportamento mais prudente antes de eventuais mudanças no discurso.
“Ele pode falar o que ele quiser”, disse a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha. “Vamos analisar cada passo do governo, mas como somos um povo com fé na vida, vamos procurar apoiar e trabalhar não as divergências, mas as convergências, que são muitas”.
Antes da declaração de Trump, Lula havia afirmado que não quer briga com os Estados Unidos e que desejava relação diplomática em vez da “desavença” e da “encrenca”.
Em seu retorno, o presidente americano prometeu erguer barreiras tarifárias contra uma série de países ao redor do mundo, incluindo o Brasil —que o republicano classificou, antes de assumir o cargo, como uma nação que “cobrava muito”.
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
O saudoso, versátil e inigualável Jair Rodrigues: https://www.youtube.com/watch?v=LRkyLtoITNc
Tinha tanta gente na foto que, juro, nela não vi a janja calamidade!
“. . .Ao anunciar a centralização de portarias na Casa Civil e distribuir as próprias culpas aos ministros, presidente segue tentando fingir que o problema não é ele.”. . .
“Nem Lula confia no governo Lula”
(Rodolfo Borges, O Antagonista, 21/05/25)
Lula reuniu os ministros na Granja do Torto na segunda-feira, 20, para fingir que o problema do governo não é ele. Além de adiar para 2025 a “colheita” que tinha sido anunciada para ocorrer em 2024, o presidente determinou que qualquer portaria passe pela Casa Civil antes de ser publicada.
“Daqui para a frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela presidência da República através da casa Civil. Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, alguém faz um negócio qualquer, daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República”, discursou para o ministros.
A bronca tinha como alvo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, responsabilizados pela crise do monitoramento do Pix — assim como Paulo Pimenta foi forçado a admitir culpa pelos alegados problemas de comunicação do governo.
O erro
Como se sabe, contudo, não havia nada de mais na instrução normativa da Receita, e a fiscalização que provavelmente levaria à cobrança de Imposto de Renda só pegou mal por causa da má fama de gastador adquirida pelo governo Lula.
A população desconfiou que teria de pagar uma conta ainda maior pela irresponsabilidade com os gastos públicos.
“Não temos o direito de errar”, discursou o presidente aos seus ministros, sem admitir, contudo, o verdadeiro erro. “Jamais reclamarei pelo fato de o povo nos cobrar”, seguiu o petista, mais uma vez vago, sem detalhar exatamente que cobrança é essa.
Desconfiança
Lula também demonstrou incômodo com a falta de apoio dos partidos da base do governo.
“Quero conversar com vocês sobre os partidos que estão aliados conosco. Temos vários partidos políticos, quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral… A gente não se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não”, disse aos ministros, repassando-lhes a “tarefa grande” de manter a aliança.
Resumindo, o petista externou desconfiança em relação a todo o governo na reunião com os ministros, dos mais próximos aos mais distantes, e a Esplanada dos Ministérios parece resignada a seguir fingindo que o problema não é o próprio presidente.
Leia também:
“Não vai ter colheita em 2025, vai ter campanha”
(+em: https://oantagonista.com.br/analise/crusoe-nao-vai-ter-colheita-em-2025-vai-ter-campanha/)
“É a barata a favor do chinelo, Sidônio”
(+em: https://oantagonista.com.br/analise/e-a-barata-a-favor-do-chinelo-sidonio/)
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/nem-lula-confia-no-governo-lula/)
Só pra PenTelhar. . .
Já, já, o “kid marketeiro” começará a levar tantas flechadas dos peles vermelhas, que passará a ser conhecido como Sidônio Peneira!
Seria extremamente prudente que a corja vermelha ligada à Igreja Católica canonizasse já o “São Sidônio Palmeira”!
“Crusoé: Seis em cada dez brasileiros veem o país na direção errada, diz pesquisa”
Levantamento do instituto Ipsos apontou que 60% dos brasileiros avaliam que o país está na direção errada no segundo ano de governo Lula, segundo revelou o jornal O Globo.
A pesquisa “What Worries the World” [“O que preocupa o mundo”] dimensiona a percepção de cidadãos sobre decisões governamentais.
O dado subiu em nove pontos percentuais em relação à mesa pesquisa realizada há um ano.
Além disso, 65% entendem que a economia do país está “mal“.
A margem de erro do levantamento é de 3,5 pontos percentuais para mais ou menos.
Problemas
De acordo com a pesquisa, a violência nos centros urbanos e crimes são os principais problemas citados por 41% dos entrevistados.
O Brasil ocupa a oitava posição de país que mais se preocupa com a violência em um raking de 29 nações.
Em segundo lugar, as políticas de saúde pública aparecem com 37% das menções.
A corrupção aparece em quarto lugar com 27% das menções.
Na quinta posição, os entrevistados citaram a inflação com 26% das citações como o pior problema.
Em novembro do ano passado, 24% dos entrevistados apontaram o índice econômico como uma de suas principais preocupações.
Na sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano com alta acumulada de 4,83%, fora do teto da meta de inflação, que é 4,5%
Parte da elevação ocorre pelos gastos irresponsáveis do governo Lula, que não consegue conter as despesas.
Pior nível de aprovação
Uma pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg apontou o pior nível de aprovação do governo.
Apenas 27% dos 2.873 ouvidos de 26 a 31 de dezembro de 2024 consideram ótimo o “combate à inflação” do governo, enquanto 40% o classificaram como péssimo e 7% como ruim.
As promessas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não se transformaram…
(+em: https://crusoe.com.br/diario/seis-em-cada-dez-brasileiros-veem-o-pais-na-direcao-errada-diz-pesquisa/)
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-seis-em-cada-dez-brasileiros-veem-o-pais-na-direcao-errada-diz-pesquisa/)
É aí que reside o perigo!
“‘Regime’ é carimbo”
O presidente argentino Javier Milei, que garantiu posição de principal interlocutor de Donald Trump no continente, já se refere à “democracia” à brasileira como o “regime de Lula”. Isso pode pegar.
(Coluna CH, DP, 21/05/25)
Só pra PenTelhar. . .
O regime é do lula, comandado pela janja calamidade e legitimado pelo SuTriFe!
Quem conhece o modus operandi do ex presidiário, atual descondenado presidindo a República, garante a veracidade!
“A reunião ministerial desta segunda-feira (20) foi um tiro n’água. Serviu só para o presidente Lula (PT), outra vez, terceirizar responsabilidades por trapalhadas como a decisão de espionar o pix dos brasileiros. A exemplo dos primeiros governos, ele é quem manda e ninguém ousaria assinar o documento sem o “ok” do Planalto. Mas ele tirou o corpo fora, na reunião, declarando o que não é novo e está em vigor desde a posse: a proibição de portarias ministeriais sem prévia consulta à Casa Civil.”
(Coluna CH, DP, 21/01/25)
Se o fizer, jogará de vez a PeTezuela nos braços da corja vermelha mundial!
“Censura: diplomatas temem que Trump imponha sanções comerciais ao Brasil”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 21/01/25)
. . .
Experientes embaixadores dizem que sanções que inscrevam o Brasil no “eixo do mal” seriam um dos maiores pesadelos da diplomacia brasileira.
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/censura-diplomatas-temem-que-trump-imponha-sancoes-comerciais-ao-brasil)
O primeiro tiro disparado pelo “kid marketeiro” feriu mortalmente o slogan do governo lula 0,3: “União e Reconstrução”
“Sidônio quer comparar gestão Lula e gestão Bolsonaro”
(Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 21/01/25)
Oficialmente empossado como ministro da Secretaria de Comunicação de Lula, o publicitário Sidônio Palmeira apresentou um plano de comunicação de 90 dias para tentar alavancar a popularidade do governo petista.
A explanação ocorreu na reunião ministerial promovida pelo presidente nesta segunda-feira (20), na residência oficial da Granja do Torto.
Uma das orientações de Sidônio é para que seus colegas de Esplanada façam comparações de como encontraram os ministérios e como as pastas estão agora. A comparação entre as gestões do ex-presidente Jair Bolsonaro e o governo Lula será um dos principais motes do marqueteiro, registra o jornal O Globo.
A comunicação do governo é foco de preocupação de Lula, que fez críticas públicas à Secom antes de demitir o petista Paulo Pimenta da pasta. Para Lula, o governo não é tão ruim quanto ao que é percebido pela população;
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/sidonio-quer-comparar-gestao-lula-e-gestao-bolsonaro)
Sinceramente? Penso ser tarde demais. O chiclete já colou na testa do PT, das esquerda do atraso e de Lula. E o marqueteiro, que não é nenhum tolo sabe disso. Mas, como não possui outra saída, entrou no modo desespero.
Será então que, Sidônio acabará levantando a bola para o capitão zero zero?
Matutando sobre a charge. . .
Sob à batuta de lula, janja calamidade, lambisgóia das araucárias & a$$ociado$, governar é marquetear!
Alguém aí sabe o nome do santo protetor dos marqueteiros?
E do santo protetor dos burros de cargas?
Só pra trombetear. . .
O santo protetor dos burros de cargas é o “são voto”!
Pena que os eleitores ainda não se deram conta disso!