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ENTÃO! OS POLÍTICOS DE GASPAR ESTÃO COMO, OU CRIANDO CAVALO DE PARADA DE SETE DE SETEMBRO?

A novidade não é minha e nem me refiro a “nova” artimanha para se ter mais um candidato a deputado estadual por Gaspar, para assim se continuar empregado e vivo politicamente no grupo de “çábios” que se instalou no poder. Vou comentar isso quando todos daqui que estão adequadamente servidos ao “senhor” nas migalhas que recebem das verbas públicas de comunicação, tiverem “louvado” a jogada.

Volto e finco pé no tema do título.

A novidade, a comparação e a frase de efeito é do mais longevo dos vereadores de Gaspar, ex-líder o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, e ex-presidente do Samae e que por causa de projetos mal explicados na sua gestão naquela autarquia, ele permitiu que criasse a única CPI contra Kleber na Câmara até agora, José Hilário Melato, PP.

Ao insistir que empreiteiros e loteadores estão emporcalhando a cidade – no que ele está coberto de razão – Melato os comparou a cavalos de Parada de Sete de Setembro, que segundo Melato, com essas suas palavras no parlatório da tribuna da Câmara, “vão andando, cagando e ainda sendo aplaudidos pelo povo“.

Se definiu bem os empresários, empreiteiros, loteadores e empreendedores que estão numa maré de baixa, exatamente por que acreditaram no ilusionismo prometido e executado por políticos matreiros e que eles os conhecem muito bem, Melato não deve ter excluído uma parte ponderável da classe política. E eu não preciso desfiar este rosário para apontá-los.

Mesmo Melato tendo razão, penso que a prefeitura não fez e faz a parte dela: é a de fiscalizar e punir os que emporcalham a cidade. Se fizesse, todos estariam pianinhos, a cidade estaria mais limpa e os cidadãos e cidadãs mais respeitados. Legislação para isso existe. Como todos são compadres nos interesses, a lei só vige e é usada para os adversários, os fracos, o zé da esquina…

Por isso, não vou me alongar naquilo que está óbvio e na cara de todos há muito tempo no porquê não se resolve e ainda, dá-se margem para discursos populistas e oportunistas como este feito por Melato na Câmara.

E para quem leu aqui na semana passada “MEIO-AMBIENTE EM GASPAR É UM CASO DE POLÍCIA. PROCURA-SE OS RESPONSÁVEIS DA MÁQUINA DE FRAUDAR”, ou ontem, MEIO AMBIENTE EM GASPAR SE TORNOU CASO DE POLÍCIA. PROCURA-SE OS RESPONSÁVEIS DA MÁQUINA DE “ERRAR”, está claro que há outros cavalos de Parada de Sete de Setembro em Gaspar; exatamente os políticos, os gestores públicos, os “çábios”, o entorno do poder de plantão…

Os investidores, loteadores e proprietários de empresas de terraplanagem, viraram, e apenas momentaneamente porque passada a tempestade tudo se acertará, a Geni – a descrita na canção por Chico Buarque de Hollanda.

É que neste momento, quando já não podem salvar a cidade do Zepellin gigante e que chegou para esclarecer essa relação errante – e intencional, com dolo – entre os donos da cidade, lembraram-se do cocô do cavalo. Então toma pedra na Geni, ela boa de cuspir. Nem mais, nem menos.

Melato poderia parar por aí, mas quis exagerar… Aliás, se repetiu em duas semanas depois de ver que fez ibope da primeira intervenção, onde encontrou culpados fora do círculo de poder, naquilo que é parte dele resolver.

Minutos depois desta fala de efeito e impacto, e como peixe morre pela boca, em que afirmou não ter razões e medo dos poderosos da cidade, porque por onde ele passa a porta se fecha, pois sua cola não fica do lado de fora, mostrou-se temeroso pelo “futuro da nossa cidade”.

E culpou a BR 470, agora quase duplicada até Gaspar, por supostamente facilitar o aporte aqui de todo tipo de gente que poderá comprometer a qualidade no crescimento da cidade. Ai, ai, ai.

Segundo Melato, ele próprio foi testemunha há poucos dias da chegada num posto de gasolina na entrada da cidade e à beira da rodovia, de dois ônibus vindos do Maranhão. Gente sem emprego, pobre, que aos poucos ia se encaixando entre parentes e conhecidos que os buscavam naquela parada.

Ainda conforme relato detalhado de Melato, isso acontecia porque além de estar à beira da rodovia, Gaspar tinha a melhor escola, a melhor creche, o melhor hospital, o melhor posto de saúde, os melhores empregos… Impressionante o desfile de uma série de qualidades do imaginário dele para a administração pública.

Ora, se isto é verdade, qual a razão da tanta preocupação?

É que Melato sabe que o que fala quando se refere à quantidade e qualidade das obrigações e serviços públicos da cidade. E a fala de Melato não possui respaldo na realidade. Esta qualidade está que nem Cavalo em Parada de Sete de Setembro.

De verdade? Melato pressentiu o problema e mais uma vez está colocando a culpa nos outros, como está fazendo com com a Geni da vez, os empreiteiros, investidores e loteadores.

E por que?

É que o seu PP, vejam só, é quem é o dono da secretaria da Assistência Social no loteamento de poder que o PP fez no governo de Kleber e Marcelo de Souza Brick, PSD, antes das eleições de 2020 usando pretérito resultado das urnas.

A secretaria de Assistência Social está ocupada por um curioso na área só porque ele não conseguiu eleger vereador, Salésio Antônio da Conceição e por isso, ganhou um emprego naquilo que se combinou no jogo político, das urnas e contra a cidade, os cidadãos e cidadãs, e neste caso, os mais vulneráveis.

Como na faltam fiscais da prefeitura contra os erros dos loteadores, empresas de terraplanagens e investidores, eram o secretário e a estrutura que consome quase 90% do Orçamento da secretaria de Assistência Social, os que deveriam estar lá acompanhando no posto. bem de perto, este fenômeno migratório e social em favor dos que chegam, dos que estão aqui e do futuro da cidade.

Ninguém mais. Talvez o prefeito e o vice, agora a cata de votos, inclusive dos migrantes que absorveram na leva deixada lá na parada do posto de combustíveis à beira da BR-470.

E por que estes migrantes não ficaram em Blumenau, Indaial ou Timbó que também estão plantados às margens da mesma rodovia? Porque informados pelos coiotes, chamados educadamente de agentes de viagens, sabem que lá as coisas são diferentes e funcionam: há recepção, triagem, acompanhamento e até polícia para saber direito quem está chegando.

Aqui, vejam só, faltou exatamente a secretaria que Melato na negociação política reservou para seu grupo político.

Melato estava lá, casualmente, como ressaltou, e experiente que é, sabia que se tratava de algo de cavalos da Parada de Sete de Setembro. E nesta há gente com a cola que não está passando na porta. Simples assim!

Melato sabe sabe muito bem que isto vai feder ainda mais se continuar do jeito que está, e achando que a rodovia é que é o problema e não à falta de um olhar profissional, de atenção social, adaptação à nova cultura, algo que vai agravar habitacional popular, da estrutura pública – incluindo saúde, educação, creches e empregos – para os migrantes do Norte e Nordeste.

Vai faltar lugar para morar, vai haver invasões em locais de risco, vai se precisar de mais postinhos de saúde, mais escolas, mais creches, mas água encanada, esgoto que não existe e está nos riachos tubulados, no Rio. Falta de verdade, a efetiva compreensão da dignidade…Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Este é o fato. Quatro prefeitos da Associação do Vale Europeu receberam na semana passada o “Prêmio Prefeito Empreendedor”, do Sebrae. Ou seja, não são aqueles que são comprados de organizações picaretas feitas para promoverem políticos nas Câmara e prefeituras para se espalhar na imprensa com espaços pagos. E Gaspar, não estava entre os quatro.

Ganharam com o selo Sebrae Blumenau, Indaial, Timbó e Ascurra. O caro marketing daqui, pago com o dinheiro público, não foi suficiente para dobrar à dura realidade da gestão errante e politiqueira. Mais uma!

Percebam a grande diferença. E é por isso o descrédito só aumenta. As dúvidas também. Vejam só. O governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, foi na semana passada a Blumenau levar recursos para o Hospital Santa Isabel. Ele é referência em transplantes no Brasil e eleito o 65º melhor hospital do Brasil. Há alguma dúvida destes dois indicadores públicos de referência?

Enquanto isso, no final de março o Hospital de Gaspar, cujo o dono ninguém sabe o quem é, sob intervenção marota da prefeitura, que no ano passado foi um poço sem fundo do absorvendo R$35 milhões e tem dificuldades para explicar a razão disso, apareceu nas páginas do “ND Mais”, em material comercial produzido por Joinville, com a seguinte manchete: “Hospital de Gaspar, referência no Vale do Itajaí, receberá novos investimentos”. É preciso comentar mais?



Cleones Hostins não é mais o diretor executivo do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Vale do Itajaí da Associação de de Municípios do Vale Europeu. Foi um bom diretor, mas Gaspar pouco usou o Consórcio e Cleones. Ele está sendo substituído por outra gasparense, Vanessa Fernanda Schmitt (foto ao lado).

Fama, experiência – apesar de jovem – e currículo, ela possui. Ela é doutoranda e Mestre em “Desenvolvimento Regional” pela Universidade Regional de Blumenau – FURB. Especialista em “Auditoria de Sistemas e Serviços em Saúde”, em “Gerência de Cidades”, em “Controladoria da Gestão Pública Municipal” e em em “Educação a Distância: Gestão e Tutoria”.

Bacharel em Secretariado Executivo e em Administração e, tecnóloga em Processos Gerenciais, No campo profissional, é Assessora da Diretoria Colegiada da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – Adasa, tendo atuado anteriormente como Diretora Administrativa e Institucional junto à Agência Intermunicipal de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos Municipais do Médio Vale do Itajaí – AGIR.

Foi coordenadora do Grupo de Manejo de Resíduos Sólidos da Câmara Técnica de Saneamento Básico, Recursos Hídricos e Saúde da Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR; Vice-Coordenadora do Câmara Temática de Regulação e Tarifas da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES; Membro atuante enquanto Jovem Profissional da Água da International Water Association – IWA.

Por falar em migração, tema do artigo principal de hoje do blog, perguntar não ofende: quando o Conselho Fake da cidade vai se reunir para debater como absorver, via políticas públicas, as consequências deste tipo de migração? Será uma reunião presencial, ou por vídeo com o presidente, direto do conforto e da realidade de Londres?

A ante-penúltima decisão do Conselho e anunciada em público durante aquela inauguração de uma obra que seis meses depois já está sendo consertada, foi um tiro n’água: o candidato a deputado dos riquinhos e do Conselho, Kleber Edson Wan Dall, MDB, não conseguiu empacou na linha de largada. A penúltima foi a decomposição dos loteamentos que tiveram licenças fajutas descobertas.

O vice-prefeito Marcelo de Souza Brick precisa vir a público dizer à razão pela qual saiu escondido do PSD, foi para um outro partido numa brecha operacional da legislação eleitoral, tudo sem transparência, deixando mais uma vez, os próprios partidários órfãos – e que cabem numa Kombi – e seguiu para o Patriotas, com 19 filiados desconhecidos por aqui, numa jogada que os ignorou e se alinhou entre Blumenau e Florianópolis.

Não foi à toa que o político em campanha ainda não declarada, pois não contava que seria descoberto tão cedo na jogada que fez, passou a aparecer nas redes sociais com a “nova família”, ajoelhado rezando diante de imagens sacras do catolicismo à espera de milagres e mais do que isso, lavando os pés em liturgia da Quinta-Feira Santa. Meu Deus!

Um caso estranho a ser estudado pela ciência da comunicação. O mau uso de fatos pela sua cara equipe especializada da rede social, fez o prefeito de Gaspar Kleber Edson Wan Dall, MDB, ser percebido como um gestor frágil e um político sem influência na região, apesar de disparadamente ser o maior salário de todos os prefeitos.

Cobrado pela inexpressiva oposição na Câmara de que os erros e os problemas da cidade estavam expostos nas redes sociais dos gasparenses e que supostamente não seriam de desconhecimento do prefeito, o líder do governo, Giovano Borges, PSD, saiu-se com essa: “só falta o prefeito contratar uma equipe para acompanhar as redes sociais”.

Cumuéqueé? O prefeito Kleber abusa da rede social para dizer o que está fazendo pela cidade, cidadãos e cidadãs. Mas, ele próprio – por seu líder na Câmara – diz que está de olhos e ouvidos fechados para feed back da comunidade? Incrível!

Sai Covid. Entra Dengue. Os políticos não perdem a oportunidade de passarem vergonha para a inépcia deles próprios. Se há surto de dengue entre nós, é porque os gestores falharam. Não só daqui, é claro. Que história é essa de saírem como heróis nesta nova foto desfocada? Impressionante.

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