A democracia petista de Lula, Celso Amorim, Gleisi Hoffmann, MST, José Dirceu e tantos outros refletida de forma escancarada nas eleições e no regime venezuelano de Nícolas Maduro. Fraude das urnas sancionada pelo Legislativo e sentenciada pelos apuradores das eleições e o Judiciário. Temos agora, uma democracia que fundamenta mentiras, fraudes até a torpe ditadura (Herculano)
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXC
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
33 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCXC”
Resguardadas as devidas proporções, todas as cidades merecem mais. . .
. . .”São Paulo merece mais que escolhas pautadas na subversão a regras de civilidade.”. . .
“Foice no escuro”
(Dora Kramer, FSP, 26/08/24)
É de se lembrar aos que porventura se entusiasmem pelo personagem encarnado na figura de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo: em 1959, a cidade “elegeu” para vereador, com 100 mil votos, Cacareco, rinoceronte fêmea residente no zoológico.
A rebeldia daquele eleitorado de 65 anos atrás não provocou efeito prático algum. Apenas marcou a entrada do episódio na história dos protestos contra os políticos tradicionais.
E daí? Daí que os rebeldes se acreditaram engajados pela via do repúdio, mas jogaram no lixo a oportunidade de fazer uma boa escolha.
São Paulo é a maior, mais rica, mais poderosa e mais complexa cidade da América do Sul. Merece e carece de melhores opções para governantes por parte de seus residentes, interessados que deveriam estar em manter esse lugar de destaque.
Paulistanos orgulham-se da posição que também é motivo de admiração no restante do país. O estado é a locomotiva-mestre do desenvolvimento, como se diz, e a cidade tem papel preponderante nessa pujança.
A capital paulista não deve ser governada na base da galhofa, da subversão de regras de legalidade e civilidade. Necessita ser levada a sério, com governantes e governados que se deem ao respeito.
Não pode ser objeto de piadas ou de escárnio, muito menos de disputas que obedeçam à dinâmica de brigas de foice no escuro, como os atritos entre o clã Bolsonaro e o histriônico Marçal. Caberia aos candidatos adversários, aos partidos, aos organizadores de debates, às campanhas, à Justiça Eleitoral e, sobretudo, ao eleitorado, dar um jeito de encontrar a melhor maneira de retomar o rumo adequado desse debate político.
Se não for assim, estaremos mal. Vamos nos arriscar, absolutamente todos, a aceitar a lógica da contestação vazia contida na preferência por um similar de Cacareco que só nos leva ao fundo do poço da negação da política.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/dora-kramer/2024/08/foice-no-escuro.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“São Paulo é a maior, mais rica, mais poderosa e mais complexa cidade da América do Sul.”
O Bedelhildo, alertou:
Atentem para o nível dos “principais” candidatos que pretendem administrar essa metrópole!
E o Chatildo. . .
Será que conseguiriam administrar um carrinho de pipocas?
“Não é a mamãe”
Carlos Lacerda fazia mais um demolidor discurso, na Câmara dos Deputados, contra o “mar de lama” do governo Getúlio Vargas. A deputada Ivete Vargas, sobrinha do presidente, pedia aparte, em vão.
Cansada da insistência e muito irritada, Ivete perdeu a paciência: “FDP!”, gritou ao microfone.
“Vossa Excelência é muito nova para ser minha mãe!”, respondeu Lacerda na bucha, arrancando gargalhadas do plenário.
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 27/08/24)
A frase do dia
“Em eleição, todo comunista vira cristão!”
(Deputado Guto Zacarias classifica a aparição de Guilherme Boulos em evento evangélico, segundo a Coluna CH, DP, hoje)
. . .e acreditam que os eleitores tem estômago de avestruz!
Queimadas do bem ou literalmente. . .
“Preocupação é fumaça”
O deputado Guto Zacarias (União-SP) está preocupado com paradeiro de Greta Thumberg, Leonardo DiCaprio, Felipe Neto, Emmanuel Macron etc., que sumiram diante das queimadas recordes no Brasil.
(Coluna CH, DP, 27/08/24)
. . .queimaram o filme!
Faísca da maldade!
“Tudo a ver?”
Deputados de oposição começam a ver relação dos incêndios criminosos com o despacho do presidente Lula (PT) com a companheirada do MST. Políticos maldosos têm muita dificuldade de acreditar em coincidências…
(Coluna CH, DP, 27/08/24)
Se bobear, acham uma bituca de charuto Cohiba. . .
E porquê? Porque isso é do interesse dos seus “representados”. Porém, batem de frente com os seus escusos interesses!
“Fim do foro privilegiado está na gaveta há 2 mil dias”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 27/08/24)
Sobrando denúncias de abuso de poder, faz falta a PEC que extingue o foro privilegiado para ministros do STF, parlamentares e mais de 40 mil autoridades em todo o País, mas continua estacionada da Câmara desde 2018, após ter sido aprovada por unanimidade no Senado. A oposição a Lula (PT) priorizou a PEC como forma de combater ingerências do STF, mas a proposta não se move há 2.086 dias. Além de deputados do PL e Novo, União, PSB e Podemos insistem sua inclusão na pauta. Nada feito
Justiça comum
Com o fim do privilégio de função, crimes comuns de autoridades seriam julgados na Justiça de 1ª instância, e é isso que a Câmara tenta evitar.
Alvos fáceis
A cúpula da Câmara teme que os deputados fiquem sujeitos a uma enxurrada de ações de 1ª instância motivadas pela busca de holofotes.
Freguesia restrita
Caberia ao STF julgar ações apenas contra o presidente da República, o vice e os presidentes da Câmara, do Senado e do STF.
Esforço
Somente a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) pediu cerca de vinte a inclusão da PEC na lista de votações no plenário da Câmara.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/fim-do-foro-privilegiado-esta-na-gaveta-ha-2-mil-dias)
Só pra lembrar. . .
Nós temos o poder de fogo para acabar com esses omissos: O VOTO!
Mas bah, tchê! Mais pelada do tartaruga quando abandona o casco!
“. . .Voltei meu pensamento para a Marina Silva, atual ministra do Meio Ambiente. Eu bem sei que ela nada tem a ver com esse horror do fogaréu que arde os campos no país inteiro. Minha memória seguia outro rumo: por que ela foi tão injusta no passado recente, quando culpou o governo anterior, de Bolsonaro, pelo mesmo motivo, qual seja, de ser responsável pelas queimadas no país, que então transformavam em cinzas a selva amazônica e o Pantanal?”. . .
“Incêndios: feitiço virou contra o feiticeiro…”
(Xico Graziano, Engenheiro Agrônomo e doutor em Administração, Poder360, 27/08/24)
Viajando no final de semana para a Rondônia para lecionar o MBA/FGV em gestão do agronegócio tomei um baita susto: o avião arremeteu ao tentar o pouso em Cacoal, alternando imediatamente para o aeroporto de Ji-Paraná. Motivo: a fumaça das queimadas.
Voltei meu pensamento para a Marina Silva, atual ministra do Meio Ambiente. Eu bem sei que ela nada tem a ver com esse horror do fogaréu que arde os campos no país inteiro. Minha memória seguia outro rumo: por que ela foi tão injusta no passado recente, quando culpou o governo anterior, de Bolsonaro, pelo mesmo motivo, qual seja, de ser responsável pelas queimadas no país, que então transformavam em cinzas a selva amazônica e o Pantanal?
Nada como um dia após o outro, diria um astuto caipira de Araras. Marina Silva está sendo achincalhada nas redes sociais pela maledicência de sua língua, mansa porém ferina, que rotineiramente atribui à direita a culpa pelas mazelas ambientais que atrasam nosso desenvolvimento. Como se ela, da esquerda, fosse uma santa ecológica salvadora da pátria.
Esse é o ponto. Neste ano de 2024, com Marina sentada na cadeira de ministra, o Pantanal bateu recorde de focos de incêndio: entre janeiro e maio, ultrapassou em 39% o registrado em 2020, o pior ano da série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A cada mês seguinte –junho, julho e agosto– a situação só piorou. Imagens de onças queimadas e jacarés incinerados mostram um quadro apavorante.
Lembro-me bem do ocorrido há 4 anos, o Pantanal ardendo em chamas quando Ricardo Salles comandava a pasta do Meio Ambiente. O esquerdismo verde, tendência política da qual Marina Silva é a representante mor, bateu sem dó nem piedade nele, acusando-o de ser um disfarçado incendiário. Pior. Um fascista conluiado com o agronegócio para destruir nossas riquezas naturais e nossa biodiversidade.
Agora, o feitiço virou contra o feiticeiro. A ministra morde a língua como se estivesse experimentando do próprio veneno, um fel amargo que tem oferecido constantemente aos seus imaginários adversários.
Para Marina Silva, o governo não tem nada a ver com as incontroláveis queimadas. A culpa delas cabe às mudanças climáticas, que provocaram as desgraçadas secas, torrando as plantas e os pastos, tornando-os propícios aos incêndios. Ela está, em parte, correta.
Por que, então, não aceitou o mesmo argumento em 2020, quando o Pantanal passava pela maior seca de sua história, só suplantada pela atual? Por que atacava o governo acusando-o de ser responsável pela tragédia?
A esquerda tem o privilégio sobre a agenda do clima? Marina pode, mas Ricardo não pode? É ridículo.
O suprassumo do besteirol sobre os incêndios reside na acusação de que interessam ao agronegócio brasileiro. Ora, os agricultores não têm nenhuma responsabilidade por essa desgraça ecológica. As evidências são fartas: face à terrível secura, o fogo se alastra a partir de pequenos focos surgidos na queima de restos da varrição de quintais, pequenas roçadas de limpeza nos sítios, nos brejos, quando não de bitucas de cigarro jogadas nas rodovias e até balões criminosos lançados aos céus por gente ignorante.
Nas regiões canavieiras, como em São Paulo, existe também muito malandro que toca fogo nos canaviais por vendetas trabalhistas. Outros criminosos acendem o pavio para mostrar sua perversidade, ou a de sua quadrilha, contra os poderosos. Um ataque contra a riqueza. O MST é especialista nesse embuste ideológico.
Ora, o agricultor do século 21 não tem motivo para queimar suas fazendas. No passado, poderia ter. Na era tecnológica, queimar significa perda de produtividade e, consequentemente, de rentabilidade. Nem prêmio de seguro o produtor rural recebe por isso, ao contrário daqueles que queimam fábricas ou lojas para tirar vantagem financeira.
Queimadas não têm ideologia, nem admitem preconceitos. Essa é a lição principal.
(Fonte: https://www.poder360.com.br/opiniao/incendios-feitico-virou-contra-o-feiticeiro/)
Matutando bem. . .
Sou mais a tartaruguinha fora do casco do que o criminoso passador da boiada!
Pelo prepotente estilo do supremo pai, alguém duvida?
“Peritos dizem que filho de Moraes agrediu Roberto Mantovani”
(Poder360, 26/08/24)
Laudo pericial solicitado pela defesa do trio acusado de ter hostilizado o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma em julho de 2023 afirma que o filho do ministro, Alexandre Barci, é quem teria agredido o empresário Roberto Mantovani.
O advogado Ralph Tórtima solicitou um parecer técnico pericial -ao qual o Poder360 teve acesso- ao laboratório de perícias Ricardo Molina de Figueiredo. Ralph é advogado do empresário Roberto Mantovani Filho, da mulher dele, Andreia Mantovani, e do genro, Alex Zanatta, trio acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes em Roma.
O parecer, concedido à defesa na 6ª feira (23.ago.2024), diz que as imagens apresentadas no relatório da PF (Polícia Federal) prejudicaram a visualização de uma suposta agressão do filho do ministro. A informação foi divulgada pela revista digital Oeste, e confirmado pelo Poder360.
As imagens não continham referenciais temporais (time codes) que permitem uma avaliação cronológica dos acontecimentos, segundo o laudo. Os peritos Mauricio Tadeu dos Santos e Ricardo Molina de Figueiredo dizem que houve uma “curiosa” falha na numeração desses frames, duplicando imagens e suprimindo a cena real do vídeo, que teria sido “omitida”.
Além disso, a qualidade dos frames disponibilizados no relatório não seriam compatíveis com a qualidade vista nos vídeos do aeroporto de Roma.
A suposta cena que teria sido suprimida mostraria um tapa na nuca dado por Barci contra Mantovani, antes da suposta “reação” do empresário de levantar o braço, atingindo o óculos do filho do ministro. A reação foi classificada no laudo como “instinto de defesa” e a acusação de agressão de Montovani Filho contra Barci, questionada.
Outra inconsistência para os peritos é que as imagens usadas para sustentar a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) por calúnia em 16 de julho de 2024 não têm áudio.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-justica/peritos-dizem-que-filho-de-moraes-agrediu-roberto-mantovani/)
Só pra SuTriFar. . .
Sempre fui, sou e serei contra qualquer tipo de agressão, seja lá de quem for!
Só pra PenTelhar. . .
Entendeu, PeTralha maria do rosário, “a forjadora de agressões”?
這時候一定要冷靜,免得以後受到驚嚇!
Zhè shíhòu yīdìng yào lěngjìng, miǎndé yǐhòu shòudào jīngxià! ou
Muita calma nessa hora para não tomar um choque depois! (2)
“Um novo “cemitério” de carros elétricos surge na Alemanha devido às baixas vendas no país. Descubra por que milhares de carros elétricos estão sendo abandonados na Alemanha e o impacto dessa situação no mercado automotivo.”. . .
“Novo cemitério de carros elétricos: Alemanha desbanca a China e acumula mais de 100 mil veículos abandonados!”
(Valdemar Medeiros, 23/08/24)
A Alemanha, conhecida por ser um dos maiores e mais importantes mercados automotivos do mundo, enfrenta agora um novo desafio no setor de carros elétricos. Recentemente, o governo alemão cortou os generosos incentivos fiscais que antes impulsionavam a venda de carros elétricos no país. Esses incentivos, que estavam entre os mais expressivos do mundo, permitiram o emplacamento de milhares de veículos elétricos, tornando a Alemanha um dos líderes globais na adoção dessa tecnologia. No entanto, com a retirada desses benefícios, o segmento se tornou economicamente inviável para muitos consumidores, resultando em um preocupante “cemitério” de carros elétricos no país.
Agora, esses veículos, que antes simbolizavam o futuro da mobilidade sustentável, estão sendo abandonados, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo mercado automotivo alemão diante das mudanças nas políticas de incentivo. Descubra o impacto dessa reviravolta no mercado e o que isso significa para o futuro dos carros elétricos na Alemanha.
Vendas caem em 30% e há muitos carros elétricos abandonados
Mais de 100 mil carros elétricos abandonados estão nos pátios das fábricas, revendas e também nos portos. Todos eles esperam seus futuros donos, entretanto, as vendas estão difíceis até mesmo no país que possui a maior renda da Europa, com uma economia altamente desenvolvida.
Sem ajuda de Berlim, as vendas de veículos elétricos estagnaram no mercado local, com 29.700 deles em maio, numa queda de 31% em relação ao mês anterior, formando um cemitério de carros elétricos na Alemanha.
Segundo informações do jornal alemão Wirtschafts Woche, esses carros elétricos abandonados são fruto de uma super produção da indústria do país, eles simplesmente não vendem no mercado local devido aos altos preços. Para especialistas, a única saída para se livrar desse enorme cemitério de carros elétricos na Alemanha é exportar, visto que no mercado interno, os descontos terão de ser dados e a margem de lucro cairá drasticamente.
No último ano, o país europeu aumentou as exportações de carros elétricos em 58% com receita de 36 bilhões de euros para 786 mil carros. Ainda que os números sejam bons, o país ainda deve se eletrificar e isso ficará mais difícil.
Entenda melhor o mercado automotivo alemão
. . .
(+em: https://clickpetroleoegas.com.br/novo-cemiterio-de-carros-eletricos-alemanha-desbanca-a-china-e-acumula-mais-de-100-mil-veiculos-abandonados/)
. . .”Uma vez aprovada a PEC, teríamos uma situação chamada pelos juristas de “inconstitucionalidade dentro da Constituição”. Uma mudança infeliz que só poderia acontecer por deliberação de Assembleia Constituinte.”. . .
“Bolsonarismo fez escola: há mais uma tentativa de golpe, agora no Congresso”
(Wálter Maierovitch, Colunista do UOL, 26/08/24)
É atribuída a Bertolt Brecht a afirmação de que o “pior analfabetismo é o analfabetismo político”. Temos uma comprovação disso em curso no Congresso.
A proposta de emenda constitucional (PEC) que submete o STF ao poder Legislativo, de modo a alterar o sistema da separação dos poderes, é golpista.
Golpismo puro que fere de morte o Estado Democrático de Direito. Tudo indica que o golpismo bolsonarista fez escola.
Acabo de lembrar da assertiva de Brecht, dramaturgo e poeta do século passado, ao tomar conhecimento do parecer do relator da PEC que altera o sistema constitucional pétreo da separação dos poderes do nosso Estado e que acresce nova modalidade de “checks and balances” (freios e contrapesos) à sistemática que copiamos dos norte-americanos.
O relator é o deputado federal Luiz Phelippe de Orléans e Bragança (PL-SP), que entendeu que a PEC é constitucional e propôs a sua aprovação. Ela permite ao Congresso Nacional suspender decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) e rever julgamentos passados, num poder retroativo revisional.
Cláusula pétrea
O nosso legislador constituinte, como cláusula pétrea, estabeleceu na Constituição de 1988 a regra da separação dos poderes, suas competências, sua autonomia, sua independência e a obrigação de relações harmônicas.
No particular, a “separação dos poderes” seguiu a consagrada teoria desenvolvida pelo filósofo e político iluminista francês Montesquieu, imaginada anteriormente pelo filósofo inglês John Locke, o pai da corrente ético-política conhecida por liberalismo.
Ora, ora. Apenas uma nova Assembleia Constituinte terá legitimidade para, por nova Constituição, mudar o sistema de organização do nosso Estado nacional.
No sistema em vigor, existe a equivalência de forças e a separação de matérias: Legislativa, Executiva e Judiciária. Um poder não se sobrepõe ao outro. E os constituintes de 88 conferiram ao órgão de cúpula do Poder Judiciário, o STF, o controle da constitucionalidade, de maneira a dar a última palavra.
DNA imperial
Na proposta do deputado Orléans e Bragança, falou mais alto o DNA imperial, atávico, espécie de intromissão moderadora do imperador — poder moderador do imperador que estava previsto em Constituição dos tempos não republicanos.
Ainda que imponha a necessidade de dois terços do Congresso para aprovação, a PEC significa mudança e gera uma perda de poder pela incapacidade de dizer o direito com exclusividade.
E tem mais, é inconstitucional mudar sistema de freios e contrapesos de modo a reduzir competência jurisdicional, de dizer o direito em caso a ser julgado.
Atenção: o monopólio jurisdicional é do poder Judiciário (o impeachment é julgamento político, por isso, não afeta o poder Judiciário).
Até um reprovado no fundamental exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sabe que cláusulas pétreas significam cláusulas sem possibilidade de qualquer alteração e substituíveis apenas por uma nova Constituição. Mais ainda, não dá para o poder Legislativa virar Corte de cassação, com poder rescisório de cassar retroativamente decisões.
Uma vez aprovada a PEC, teríamos uma situação chamada pelos juristas de “inconstitucionalidade dentro da Constituição”. Uma mudança infeliz que só poderia acontecer por deliberação de Assembleia Constituinte.
Nesse caso, competirá ao STF, provocado, declarar a inconstitucionalidade.
Liminares monocráticas
Quanto à outra PEC, que estabelece restrições às decisões monocráticas, ela é salutar e constitucional.
Não se cuida, ao contrário do declarado em entrevista pelo ministro Barroso, de ingerência em outro poder. Trata-se de impor, e também explicitar e lembrar a Barroso e demais ministros, da regra constitucional da colegialidade.
A suprema grita não tem fundamento, e basta olhar o passado e liminares recentes, como as de Toffoli em favor de poderosos que haviam confessado crime e proposto acordo de leniência, homologado judicialmente.
A alegação de existência de regra nova, constante do Regimento Interno do STF, é morosa e não está sendo bem observada. Além disso, a Constituição tem mais força do que o Regimento Interno do STF.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/walter-maierovitch/2024/08/26/bolsonarismo-fez-escola-mais-uma-tentativa-de-golpe-agora-no-congresso.htm)
“Voa Brasil” premium!
Ministros de Lula em campanha, e quem paga é a União
(Redação O Antagonista, 26/08/24)
Os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Camilo Santana, da Educação, André de Paula, da Pesca e Aquicultura, e Carlos Lupi, da Previdência Social, têm presença muito mais contante em seus redutos eleitorais em 2024, ano de eleições municipais, do que em 2023.
Segundo levantamento realizado pelo Estadão, com base em dados do Painel de Viagens, o número de viagens de retorno para casa pagas pela União é maior em oito meses do ano vigente do que em todo o ano anterior.
Os ministros Celso Sabino, do Turismo, André Fufuca, do Esporte, e Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, também têm priorizado seus próprios estados, embora tenham sido nomeados no segundo semestre do ano passado e estejam menos tempo no governo.
Camilo Santana, o campeão de viagens
Camilo Santana foi o ministro que mais viajou em 2024, com 55 deslocamentos contra 46 em 2023. Seu estado, o Ceará, foi o principal destino do ministro da Educação de Lula, com 24 dessas viagens.
No estado, ele dedicou agendas a anúncios do governo federal em Fortaleza, onde tenta eleger o deputado estadual Evandro Leitão (PT), seu aliado político.
Ao jornal, a assessoria de Camilo Santana afirmou que ele participou de 51 agendas públicas em todo o país em 2024, sendo oito no estado do Ceará.
“Os demais deslocamentos para o Ceará refletem apenas seu deslocamento semanal para o estado de origem, onde reside sua família.”
Padilha e Carlos Lupi
Com foco em agendas de governo, os ministros Alexandre Padilha (PT) e Carlos Lupi (PDT) também intensificaram as viagens para seus respectivos redutos eleitorais este ano.
Como reportou o jornal, Padilha fez uma viagem oficial para São Paulo entre 19 e 22 de julho e aproveitou sua presença no estado para participar da convenção de Guilherme Boulos (PSOL) na capital paulista, realizada em 20 de julho.
A assessoria do ministro informou que ele cumpriu compromissos institucionais em São Paulo e que ele permaneceu na capital paulista, onde mora, durante o fim de semana, sem compromissos institucionais.
“Na segunda-feira, o ministro retornou a Brasília em voo de carreira, conforme previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024”, afirmou.
Lupi, por sua vez, fez 27 viagens em 2024, das quais 16 foram para o Rio de Janeiro.
Em viagem classificada como “a serviço” entre 7 e 11 de junho, ele participou, em 10 de junho, da oficialização da deputada estadual Martha Rocha como pré-candidata a vice-prefeita na chapa de Eduardo Paes (PSD), que acabou escolhendo Eduardo Cavaliere (PSD) como vice.
Na agenda oficial do ministro, registrou o jornal, não constam compromissos oficiais no período da viagem ao Rio.
Rui Costa
Dados do Painel de Viagens mostram que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), fez 43 viagens em 2024, mais que o dobro de 2023.
A Bahia, estado que governo entre 2015 e 2022, foi o destino de 27 delas.
A Casa Civil não detalhou no Painel de Viagens os deslocamentos de Rui Costa em julho.
André de Paula
O ministro André de Paula, da Pesca, também aproveitou viagens que fez a Pernambuco para comparecer a convenções partidárias.
Como mostrou o jornal, ele compareceu a pelo menos quatro eventos do PSD em seu estado entre 1° e 6 de agosto.
A assessoria de André de Paula afirmou que todos os deslocamentos foram amparados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, alegando que “as agendas políticas foram realizadas após o cumprimento de sua agenda como ministro”.
Viagens com base na Lei Orçamentária
A maioria dos ministros alegou que a compra de passagens de retorno à residência foi autorizada pela Lei Orçamentária Anual de 2024.
A lei define que diárias e passagens só serão concedidas “no estrito interesse do serviço público” a servidores ou membros dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União.
Os ministros, no entanto, se aproveitam do argumento para conciliar interesses políticos em seus redutos eleitorais e impulsionar as campanhas de aliados.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/ministros-de-lula-em-campanha-e-quem-paga-e-a-uniao/)
Só pra PenTelhar. . .
“Nuncaantesnahistóriadessepaís” os burros de cargas bancaram tantas suspeitas viagens de “otoridades”!
E quem poderá brecar essa esbórnia?
Está viajando por conta do erário!
這時候一定要冷靜,免得以後受到驚嚇!
Zhè shíhòu yīdìng yào lěngjìng, miǎndé yǐhòu shòudào jīngxià! ou
Muita calma nessa hora para não tomar um choque depois!
“. . .Infraestrutura ainda é mínima, com poucos pontos de recarga para os veículos (só 8.788 no país inteiro); nas estradas, há relatos de funcionamento com falhas e “pane seca” com baterias sem carga.”. . .
“Uso de carros elétricos é bem diferente do que se vê nos comerciais”
(Eric Napoli, Poder360, 25/08/24)
Carros elétricos são charmosos, não fazem barulho e emprestam um verniz de modernidade para quem os dirige (“não estou poluindo o meio ambiente”). Os comerciais na TV mostram um mundo idílico e atraente para quem dirige um desses veículos. Só que novas evidências menos glamurosas estão se tornando cada vez mais comuns: ficar parado no meio da estrada sem bateria, passar horas a procura de um eletroposto e estar preparado para esperar cerca de uma hora –pelo menos– para ter alguma carga que dê autonomia ao automóvel.
A pegada de emissão zero de gases de efeito estufa também é um argumento exagerado. As baterias gigantes precisam de minerais, em especial o lítio, que são extraídos do solo de maneira nada sustentável. A mineração é um dos setores econômicos mais agressivos ao meio ambiente e o descarte das baterias (as que já não podem ser recondicionadas) é um problema de solução ainda incerta para essa nova indústria automotiva.
Agora está ficando mais evidente para os brasileiros que compram veículos 100% elétricos –a maioria é importada da China – que é uma dor de cabeça ter de achar onde carregar a bateria. Sem contar os casos em que o mostrador no painel não indica corretamente quanto há de autonomia e o carro sofre “pane seca” no meio da estrada. A expressão “pane seca” é usada para carros com combustível líquido e, nesse caso, fica entre aspas por falta de uma mais apropriada para os carros elétricos.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-infra/uso-de-carros-eletricos-e-bem-diferente-do-que-se-ve-nos-comerciais/)
Proonto. . . janones, o probo, acabou de contribuir e muito para eleger o Pablo Marçal!
. . .”Eu me disponho a fazer um movimento de rede semelhante ao que fizemos para eleger o presidente Lula”, disse o deputado mineiro”. . .
Janones ameaça entrar na disputa de SP contra Marçal
(Redação O Antagonista, 26/08/24)
O deputado federal André Janones (Avante-MG) ameaçou no domingo, 25, entrar na disputa eleitoral da cidade de São Paulo para impedir uma possível vitória do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), tecnicamente empatado com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), segundo o Datafolha.
“Caso o assaltante de bancos Pablo Marçal (também conhecido como Pablinho PCC) vá para o segundo turno, eu me disponho a fazer um movimento de rede semelhante ao que fizemos para eleger o presidente Lula. Posso contar com vocês como soldados em mais essa empreitada? Sim ou não?”, escreveu o parlamentar mineiro no X, contando com o avanço de Boulos para o segundo turno.
Com os perfis no Instagram, YouTube e TikTok suspensos pela Justiça Eleitoral, Pablo Marçal enfrenta outro adversário de peso nas redes sociais: o clã Bolsonaro.
As provocações de Janones
Janones, que recebeu a ajuda de Boulos para se livrar da acusação de rachadinha no Conselho de Ética da Câmara, também fez uma série de provocações ao adversário político nas redes sociais, dizendo que para derrotá-lo “é só jogar o jogo dele”.
“Uma dúvida: eu digo que o principal apoiador do Boulos manteve relação sexual com sua esposa e que é por isso você odeia tanto ele, aí você me processa por difamação, a justiça então me manda apagar as postagens onde eu faço essa afirmação (de que o “M” é de Manso e não de Marçal), eu desobedeço e tenho minhas contas suspensas. Neste exemplo absolutamente hipotético, eu estaria sendo censurado pelo sistema?
Isso aqui é só um exemplo pra verem como é muito fácil derrubar esse cara: é só jogar o jogo dele. Quando a gente se une, não tem pra ninguém. A gente sabe fazer qualquer jogo melhor do que eles, porque eles são burros e não sabem pensar como nós. Se gente deixar a soberba de lado e não ter vergonha de ser POVO, não tem pra pablito PCC nem pra porra de extremista nenhum!”
A retribuição de Janones a Boulos
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara decidiu arquivar, em 5 de junho, a acusação de rachadinha contra o deputado André Janones (Avante-MG). O parecer do relator Guilherme Boulos (Psol-SP), que votou pelo arquivamento do caso sob a alegação de que o aliado foi gravado sugerindo o esquema a funcionários quando ainda não estava em vigor seu atual mandato, foi apoiado por 12 deputados — apenas cinco votaram contra.
Boulos reapresentou sua argumentação nesta quarta, para dizer que não chegou a tratar do mérito da acusação apresentada contra Janones — baseada em gravações nas quais o próprio deputado sugere rachadinha a funcionários —, mas apenas da alegação de que seu aliado tinha sugerido o esquema fora do atual mandato, e, portanto, não poderia perder a cadeira conquistada nas eleições de 2022.
A sessão que livrou Janones de um processo que poderia cassar seu mandato foi tumultuada, com troca de provocações entre governistas e a oposição.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/janones-ameaca-entrar-na-disputa-de-sp-contra-marcal/)
Matutando bem. . .
Estou começando a sentir saudades dos tempos em que nas campanhas eleitorais, os concorrentes no máximo, acusavam o adversário de ser “fulangueiro” quando na infância jogava bolinhas de gude!
Roteiro: O Antagonista
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Câmara dos Deputados
Em uma das poucas semanas que deputados estarão em Brasília para votar propostas, é uma reunião de comissão que deve monopolizar as atenções. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) incluiu, na pauta da terça-feira, 27, a PEC que limita poderes em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O pacotão anti-STF é composto pelas PECs 8/2021 e 28/2024, além dos PLs 658/2022 e 4754/2016.
A PEC 8/2021 altera a Constituição Federal “para dispor sobre os pedidos de vista, declaração de inconstitucionalidade e concessão de medidas cautelares nos tribunais”. A PEC 28/2024 estabelece “o julgamento de referendo de liminares pelo colegiado de Tribunal” e cria “hipótese de sustação de decisão do Supremo Tribunal Federal”.
O PL 658/2022 proíbe o Senado de “realizar novo juízo de admissibilidade da acusação contra Presidente da República após sua admissão pela Câmara dos Deputados” e cria “nova hipótese de crime de responsabilidade pelos ministros do Supremo Tribunal Federal”. Por fim, o PL 4754/2016 “tipifica crime de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal a usurpação de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo”.
“Assegurar o pleno funcionamento das instituições“
Em nota oficial, Caroline de Toni (PL-SC), presidente da Comissão, negou que o pacotão seja uma “resposta” a qualquer ministro ou Poder específico. “As proposições visam assegurar o pleno funcionamento das instituições, trazendo mais segurança jurídica a todos nós que fazemos parte do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário”, disse.
Mas está claro que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), liberou para a deliberação da CCJ a votação dessas matérias em resposta à decisão da Suprema Corte sobre as emendas parlamentares.
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(+em: https://oantagonista.com.br/brasil/roteiro-antagonista-agenda-da-semana-de-26-a-30-de-agosto-de-2024/)
Matutando bem. . .
Pelo histórico de omissões/inutilidades/subserviências/etc… da Câmara, se a “montanha parir um rato” já estaremos no lucro!
Receber parlamentares para quê? Nada oferecem, apenas pedem!
“Lula reclama da Câmara, mas não recebe deputado federal desde abril”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 26/08/24)
Completaram-se quatro meses desde a última vez que Lula (PT) recebeu um deputado federal em audiência privada, segundo confirmam os registros da Presidência da República. Essa atitude pode explicar a dificuldade de relacionamento do presidente com parlamentares, que era o seu forte nos primeiros governos. Os aliados se dividem: parte acha que o presidente já não tem a mesma disposição, mas outros atribuem a agenda raquítica de audiências à primeira-dama Janja, que as restringe.
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(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-reclama-da-camara-mas-nao-recebe-deputado-federal-desde-abril)
Matutando bem. . .
Quem governa com o SuTriFe não precisa do paquidermico congresso!
. . .”A respeito da matéria da Folha de S.Paulo, o ministro Moraes está envolvido, até com o brilho da sua calva, pois impossível, no caso em concreto, usar a expressão até a raiz do cabelo.”. . .
“O oportunismo de Moraes e a cortina de fumaça”
(Wálter Maierovitch, Colunista do UOL, 25/08/24)
O ministro Alexandre de Moraes dá sinais inequívocos de não desejar largar as funções inquisitoriais.
Moraes, com unhas e dentes, agarra-se, para manter a designação de inquisidor, ao estilo Tomás Torquemada.
Parêntese. Refiro-me ao supremo inquisidor da Igreja, perseguidor e julgador de hereges e de cristãos-novos, os chamados marranos (judeus) e mouriscos (islâmicos). Fechado parêntese.
Atenção: para o ministro Moraes, existe uma organização criminosa que objetiva a cassação dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Também pretende a organização criminosa o retorno da ditadura e o afastamento da fiel observância da Constituição.
Aí, está a cortina de fumaça, a servir de justificativa para se manter o sistema inquisitorial inventado por portaria do Dias Toffoli, quando presidente do STF.
Aí, surge a pergunta que não quer calar.
Por que Moraes, diante do que afirmou, não decreta a prisão preventiva do chefe dessa organização criminosa voltada a apropriar-se do Brasil ?
Por partes
Organização criminosa
O ex-presidente Jair Bolsonaro quis dar um golpe de Estado, acabar com a democracia e o estado de Direito. Dois chefes militares, do Exército e da Aeronáutica, não toparam, impediram. Então, partiu-se para o uso de massa de manobra ignara, como visto no 8 de janeiro passado.
Bolsonaro, cassado por meio de devido processo legal pela Justiça Eleitoral, continua ativo e até prepara, com farta munição que lhe propicia diariamente o ministro Moraes, uma manifestação delirante.
O antidemocrático e golpista Bolsonaro convocar manifestação de 7 de setembro para a defesa da democracia é arrematado contra-senso, um estelionato a enganar incautos.
Mas, volto ao ponto.
Fora Bolsonaro, que está com a cidadania passiva cassada (não pode ser votado) e não possui condição mínima para tentar dar golpe, não existe nenhum outro brasileiro com potencial para comandar e manter uma organização criminosa destruidora, como a anunciada por Moraes.
Com longos e intermináveis inquéritos nas mãos, Moraes, que faz afirmação de existência de organização criminosa com objetivos antidemocráticos, deveria decretar prisões.
Moraes não impõe prisões por quê?
Moraes poupa cachorro grande
A lei penal tipifica os crimes contra a paz pública. Uma organização criminosa, pela lei, atenta à tranquilidade social. Pelo afirmado pelo ministro Moraes, trata-se de organização permanente e estável.
A verdade, no entanto, é não estar Jair Bolsonaro sendo processado criminalmente.
Bolsonaro, até o momento, foi apenas, justa e legalmente, indiciado em dois inquéritos policiais.
O ex-capitão continua intocável em termos de suportar, na condição de réu, ações penais públicas. Como se diz no popular e estamos a assistir, “não se mexe com cachorro grande”.
Pelo jeito, interessa a Moraes a não repressão efetiva contra Bolsonaro e o seu primeiro escalão.
Bolsonaro, repita-se, continua livre, leve e solto. E segundo Moraes, existe uma organização criminosa, – e ele não nomina os integrantes-, atuando para “cassar ministros” (referência a impeachment), fechar o STF e impor uma ditadura ao nosso país.
Pecado original
Moraes agarrou-se à inconstitucional portaria de Dias Toffoli, que lhe conferiu, – sem sorteio —, poderes ilimitados, inquisitoriais.
A inconstitucional portaria toffoliana restou referendada em sessão plenária do STF. O Supremo, ao invés dos caminhos oferecidos pelo estado de Direito, o estado das leis, preferiu criar os próprios instrumentos de autodefesa, com Moraes à frente.
Com isso tudo afrontou-se o sistema processual constitucional de partes, onde o juiz não apura, carece de provocação, e julga com imparcialidade.
Afrontou-se, ainda, o princípio do juiz natural, pois o STF passou a ser competente para aquilo que seleciona. Criou-se, até, o foro privilegiado da vítima, como, por exemplo, o caso a envolver Moraes no aeroporto de Roma.
Pior, e como volta a acontecer no mais novo inquérito requisitado por Moraes, o ministro imagina ser legítimo atuar quando aparece como interessado.
Inquérito novo
Com base no informado em três matérias do jornal Folha de S.Paulo, o ministro Moraes, à época com duas togas ( inquisidor por Portaria toffoliana do STF e presidente do TSE), mandava produzir relatórios para decidir contra àqueles que identificava inimigos da democracia e adeptos do golpismo.
Pelas matérias e à luz da Constituição e das leis, contra o ministro Moraes existe a forte suspeita de haver atuado com abuso de poder e desvio de função.
Sem enxergar isso, veio a requisição de inquérito para fazer cortina de fumaça aos referidos abuso de poder e desvio de função, mantida a função inquisitorial, por tempo indeterminado.
Moraes quer saber quem teve a ousadia criminosa de quebrar sigilo e entregar para a Folha de S.Paulo as suas condutas inquisitoriais. E no inquérito, a vítima será o Estado, na figura de Moraes.
Para qualquer inquisidor, impedimento e suspeição não contam, pois pode tudo.
Vícios
Como a imparcialidade é condição imanente à função de um juiz, cabe a ele repassar ao Ministério Público informação sobre notícia de crime, para as providências pelo procurador-natural (promotor natural).
Assim, estará o Ministério Público a atuar e não o juiz a obrigar a instauração de inquérito.
Por muito útil, convém recordar a advertência feita pelo saudoso professor José Frederico Marques, nome consagrado no campo do direito processual penal.
Frederico Marques ressaltou ser o inquérito policial “um procedimento administrativo-persecutório de instrução provisória, destinado a preparar a ação penal”.
O inquérito serve de base à propositura da ação penal pública pelo Ministério Público.
Em outras palavras, o próprio Moraes, – e o procurador-geral Paulo Gonet teve o secundário papel de endosso-, requisitou (ordenou) a abertura de inquérito. E é o grande interessado.
Não se está a dizer não poder o juiz requisitar a instauração de inquérito.
Se está a dizer que Moraes, pelo envolvimento nos fatos em face de sua atuação inquisitorial inconstitucional, fez requisição em causa própria, mascarada de busca de autoria e materialidade de vazamento de informação sigilosa.
Moraes requisitou, vai acompanhar e decidir. O mesmo ciclo viciado de sempre, verificáveis em inquéritos onde cabetudo, incluídos fatos novos e outros.
Interesse de Moraes
O olhar técnico isento, em face das matérias apresentadas pela Folha de S.Paulo, revela, em tese, haver Moraes atuado com abuso de poder e com desvio das suas funções.
O jornal Folha de S. Paulo, em três edições, informou, por matérias assinadas pelos jornalistas Fabio Serapião e Gleen Greenwald, condutas estranhas a envolver o ministro Moraes, dois auxiliares do seu gabinete do STF, ambos em cumprimento às ordens de Moraes, e um setor de repressão à desinformação eleitoral do TSE, à época presidido pelo próprio ministro Moraes.
A respeito da matéria da Folha de S.Paulo, o ministro Moraes está envolvido, até com o brilho da sua calva, pois impossível, no caso em concreto, usar a expressão até a raiz do cabelo.
Envolvido em inconstitucionalidades e ilegalidades: mandar produzir relatórios contra desafetos para, depois, decidir, com imposição de sanções.
Pano rápido. Claro como a luz do sol, a vedação legal de Moraes atuar em caso onde existe o seu interesse. Só um inquisidor, volto a frisar, não reconhece impedimento e suspeição.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/walter-maierovitch/2024/08/25/o-oportunismo-de-moraes-e-a-cortina-de-fumaca.htm)
E agora José? Nada como um dia após o outro. Os mesmos defeitos alegados para embrulhar a Lava Jato, agora são escancarados como prática do STF e STE?
José, por Carlos Drummond de Andrade
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Antes que bolsonaro o faça!
“Lula manda recado ao seu partido e diz que Boulos é ‘candidato do PT'”
. . .
“A gente tem que tratar o Boulos não como um candidato do PSOL, mas candidato do PT, do PSOL, do PCdoB, do PV, do PDT, de todos os partidos”. afirmou, lembrando: “Essa é a primeira vez que venho a São Paulo para pedir voto para um candidato que não é do PT”.
. . .
(+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula-manda-recado-ao-seu-partido-e-diz-que-boulos-e-candidato-do-pt,b685c1bf41f1bcf3536ce9b2efea14a6dthc20pm.html)
Só pra PenTelhar. . .
A falta de identidade no covil da corja vermelha é tamanha que lula “se-antecipou-se”!
Perguntar não ofende!
De quem é esse jegue?
Genival Lacerda:
https://www.youtube.com/watch?v=_Kgzz0UK0fg
O paulistano vive a mesma sina que nós já estamos acostumados: votar no menos pior!
. . .”Mas se os políticos do centrão descobrirem que Bolsonaro não entrega os votos de seu eleitorado, o valor de Jair como aliado cai a zero. Afinal, quem vai querer um aliado que lhe transfira seus inimigos, mas não seus aliados?”. . .
“Pablo Marçal é grito ‘Xandão chegou!’ no bordel bolsonarista”
(Celso Rocha de Barros, servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e autor de “PT, uma História”, FSP, 24/08/24)
Eu te entendo, Pablo Marçal. Se eu ganhasse a vida enganando otário e visse Bolsonaro (PL) sendo eleito em 2018, concluiria o mesmo que você concluiu: subestimei o tamanho do meu mercado.
Apostando no peso eleitoral do segmento otário da população, Marçal lançou-se candidato a prefeito de São Paulo. No último Datafolha, empatou tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), numericamente à frente do atual prefeito.
Foi como se gritassem “Xandão chegou!” no bordel bolsonarista. Jair correu para um lado dizendo que Marçal não tem caráter. Eduardo correu para o outro lembrando que Marçal dizia que Lula e Bolsonaro eram a mesma coisa. Carluxo se trancou no banheiro e declarou apoio à candidata do Partido Novo porque não entendeu exatamente quais eram as opções.
Nikolas Ferreira, mais jovem, teve medo de ofender o golpista com maior expectativa de vida e anunciou que não faria campanha para ninguém em São Paulo esse ano. Marçal xingou Carluxo de “retardado”, pediu de volta o dinheiro que deu para Bolsonaro na campanha passada, mas continua dizendo que apoia o Jair.
O crescimento de Marçal é um problema para Bolsonaro. Seu principal objetivo nesta eleição é conseguir que gente do centrão (como Ricardo Nunes) lhe deva favores. Jair precisa do centrão para aprovar sua anistia no Congresso.
Marçal tem mais seguidores nas redes sociais que Nunes, mas o Congresso se parece muito mais com Nunes do que com Marçal. É no TikTok de Brasília que Jair precisa rebolar.
Por isso, Bolsonaro está trabalhando nesta campanha mais do que trabalhou em qualquer coisa antes, durante ou depois de sua Presidência. Se essa jogada der errado, ele tem mais chance de ser preso.
Mas se os políticos do centrão descobrirem que Bolsonaro não entrega os votos de seu eleitorado, o valor de Jair como aliado cai a zero. Afinal, quem vai querer um aliado que lhe transfira seus inimigos, mas não seus aliados?
O eleitorado de extrema direita tem razão em se sentir confuso.
Sempre que você assistir a uma declaração de apoio de Bolsonaro a Nunes, preste atenção em sua linguagem corporal. Ela diz: “Por favor, votem nesta porcaria aqui porque é a turma dele no centrão que pode me livrar de ser preso por ter matado pelo menos 100 mil pessoas na pandemia e tentado um golpe de Estado. Sim, eu sei que vocês preferiam votar naquela outra porcaria ali. Mas peço que votem nesta daqui, como prova de lealdade a uma porcaria ainda maior, que no caso sou eu”.
Ninguém precisa sentir pena de Ricardo Nunes. Quem chamou os extremistas para dançar foi ele. Negou que o 8 de janeiro tenha sido uma tentativa de golpe, encontrou-se com a extrema direita italiana, só faltou dar cloroquina para a ema. Perdeu sua honra e talvez ainda perca a eleição.
Marçal diz que o eleitorado de direita vota nele porque não é gado, porque não tem lealdade cega a nenhum líder, nem mesmo Bolsonaro.
Na verdade, a guerra civil na extrema direita prova que há riscos em recrutar seus eleitores apenas por estímulos emocionais de curto prazo, por choques de adrenalina causados por ofensas e grosserias, por reflexos de autodefesa diante de ameaças imaginárias. Deu certo para Bolsonaro até aparecer alguém com ainda mais disposição do que ele para mentir, para ofender, para chocar pela baixeza.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2024/08/pablo-marcal-e-grito-xandao-chegou-no-bordel-bolsonarista.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
. . .”Jornal terá padrão berliner a partir de 1º/9, circulará com mais páginas e retomará cadernos.”. . .
“Edição Folha evolui formato gráfico para leitura dinâmica, ergonômica e com mais conteúdo”
A edição impressa da Folha circulará com uma novidade a partir do dia 1º de setembro: um novo formato gráfico, pensado para facilitar a leitura e ampliar a oferta de conteúdo.
Com a mudança, o jornal chegará a seus leitores com mais páginas e em um padrão conhecido como berliner, mais fácil de manusear. Bastante comum em veículos de prestígio na Europa, ele é um pouco menor que o atual (standard), um pouco maior que o tabloide.
Além disso, a evolução inclui um novo sistema de impressão, com qualidade superior. Como resultado, as imagens ficarão mais nítidas, e as cores, mais vibrantes –e tudo isso sem soltar tinta, o que faz da Folha o primeiro jornal brasileiro a não sujar as mãos do leitor.
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(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/edicao-folha-evolui-formato-grafico-para-leitura-dinamica-ergonomica-e-com-mais-conteudo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)
Em Porto Alegre, a PeTralha maria do rosário ainda está patinando na pista tentando forjar uma agressão!
“Só 8 mulheres lideram pesquisas eleitorais nas 50 maiores cidades do país”
(Lucas Borges Teixeira, UO, 25/08/24)
Apenas oito mulheres lideram as pesquisas eleitorais para as prefeituras das 50 maiores cidades do país. Metade é de mulheres negras, duas buscam a reeleição e nenhuma está no Sul.
O que aconteceu
Ao todo, 17 das 50 maiores cidades não têm candidata a prefeita. Destas 17, cinco são capitais. Em outras cinco capitais, há mulheres na liderança — a capital de Tocantins, Palmas, não está entre as 50 maiores cidades do país.
Nos grandes municípios, as chances são baixas. A maioria das candidatas mulheres em cidades grandes são de partidos nanicos, geralmente de esquerda, que não chegam a pontuar nas intenções de voto.
Candidatas negras também são minoria entre as que têm chance. Apesar de serem metade das que despontam nas pesquisas, a maior parte das postulantes que se consideram pardas ou pretas não está entre os mais cotados. Só há uma concorrente transexual.
Da direita à esquerda, elas defendem mais representação feminina. Ao UOL as candidatas falaram sobre como têm superado os desafios em serem mulheres em um meio dominado por homens.
Quem são as negras na liderança
. . .
(+em: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/08/25/candidatas-mulheres-lideram-minoria-maiores-cidades.htm)
“Bom da cabeça”
O governador do Ceará, Virgílio Távora, adorou ser aplaudido com entusiasmo ao chegar certa vez no Asilo de Pirangaba. A direção do hospício havia preparado uma bela festa para o governador, na esperança de que ele resolvesse suas eternas dificuldades financeiras.
Em meio à festa, um assessor de Távora percebeu que apenas um doente não aplaudia seu chefe.
Foi até o homem e perguntou por que ele não batia palmas.
A resposta foi imediata: “Porque eu não sou doido, oras!”
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 25/08/24)
A imexível toga!
Digo mais: o judiciário brasileiro precisa ser todo reformado
(Dep,Fed. José Nelto (PP-GO), ao defender PEC da revisão de decisões do STF, segundo a Coluna CH, DP, 25/08/24)
Só pra entogar. . .
“Se-mexe-se” na toga apenas para aumento de salários, benesses e outros peduricalhos!
Quando a quantidade prevale sobre a qualidade. . .
“GSI invicto”
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Marcos Amaro não teve encontro privado com Lula em 2024. É o único que não despachou com o chefe este ano. Desde a posse, só uma reunião.
“Multidão para atender”
A maioria (26 de 40) dos ministros do governo Lula se encontrou com o chefe apenas entre uma e três vezes, em 2024. Rui Costa (Casa Civil) lidera reuniões na agenda de Lula; 14 desde o início do ano.
(Coluna CH, DP, 25/08/24)
. . .periga ser necessário “se-criar-se” uma vicepresidência para cada grupo de ministros do mesmo segmento!
Será que o povo já “se-fartou-se” dessa vontade?
“Com ‘D’ maiúsculo”
“Os ministros do STF se colocam como sendo ‘a democracia’. Não são. Nenhuma Instituição é a democracia. Democracia é a vontade popular”
(Dep. Fed. Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), segundo a Coluna CH, DP, hoje).
É o “Voa Brasil” premium!
. . .”Para administrar essa grande “companhia aérea” à qual quem paga a conta não viaja, existe o Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB.”. . .
“Jato da FAB virou refúgio de luxo para o ‘politburo’”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 25/08/24)
Se carrão oficial com motorista ou imóvel de luxo “funcional” estavam entre as maiores regalias dos políticos, hoje a mordomia de jatinhos da FAB é um dos maiores sinais exteriores de poder de suas excelências do politburo, que morrem de medo de encarar cidadãos em voos de carreira. Projetam-se até o fim do ano cerca de 2 mil voos pelas asas da FAB, e na faixa. Até o último dia 15 de agosto, já totalizavam 1.068 voos, número que deve aumentar muito com o início da campanha eleitoral.
Estatal oficiosa
Para administrar essa grande “companhia aérea” à qual quem paga a conta não viaja, existe o Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB.
A conta é nossa
Um orçamento milionário banca despesas de manutenção de aeronaves, abastecimento, diárias e alimentação das tripulações e pessoal de terra.
Sem controle
A lei só autoriza jatos da FAB para chefes de poder, ministros de Estado e comandantes militares, mas atualmente a esculhambação predomina.
Politburo Airlines
Viajam também nesses jatinhos da FAB os “convidados” da autoridade que requisitou o voo, incluindo ministros do STF e familiares em geral.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/jato-da-fab-virou-refugio-de-luxo-para-o-politburo)
Reza a lenda que. . .
Em 1966 o então presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, em agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira.
O presidente Castello Branco telefonou mandando que ele devolvesse o carro..
O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo.
O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo:
– Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não.
Salve 25 de Agosto – O Dia do Soldado!
Veja a solenidade da comemoração na Avenida do Exército em Brasília:
https://www.youtube.com/watch?v=jzzQ944TNq8
Veja/ouça e leia o Hino do Soldado:
https://www.youtube.com/watch?v=nAhzbM5eyFg
Parabéns a todos!
Definitivamente, parece-nos que o PAC emPACou e os parlamentares o emPACotou!
“Falta de emendas mostra que nem o PT aposta no PAC”
(Denise Rothenburg, Blog da Denise, CB, 23/08/24)
Levantamento feito com base no sistema Siga Brasil indica que apenas dois parlamentares, o deputado Aliel Machado (PV-PR) e o senador Esperidião Amin (PP-SC), duas comissões (a Mista de Orçamento e a de defesa da Democracia) e duas bancadas estaduais (Acre e Minas Gerais) apresentaram emendas diretamente para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), num total de sete propostas.
Esperidião mandou R$ 500 mil para fomento a projetos de desenvolvimento sustentável e conservação do meio ambiente. Aliel, R$ 300 mil para fomento ao desenvolvimento tecnológico e à inovação nas empresas e nas cadeias produtivas. Nenhum deputado do PT enviou diretamente na modalidade “primário discricionário — PAC”, conforme fizeram Aliel e Amin. Nesse sentido, ficou claro para muitos parlamentares que nem o PT aposta no PAC de Rui Costa.
O ministro da Casa Civil rodou o país lançando o programa, com promessas de realização das mais diversas obras em todos os estados. Se os petistas não entrarem de cabeça nas emendas “discricionário PAC”, outros não se sentirão obrigados a fazê-lo. Nos bastidores do Congresso, a avaliação geral é a de que ou o governo divide o louro das obras com os aliados, o que até agora não ocorreu, ou Rui Costa que busque outros recursos para o PAC.
Afinal, até aqui, o acordo entre os Poderes é pela transparência e não pela obrigatoriedade de destinar recursos das emendas para onde o governo mandar. E o PAC, no passado, visto como um conjunto para alavancar Dilma Rousseff, agora carrega a suspeita de que vem para ajudar Rui Costa e o próprio Lula.
Minas campeã
A bancada de Minas Gerais deu um exemplo do que deve ser uma obra “estruturante” citada pelo governo. Este ano, no “discricionário PAC”, propôs R$ 100 milhões para construção de trecho rodoviário na divisa Bahia/Minas Gerais (Salto da Divisa) e entroncamento MG-408, em Almenara, na BR367/MG. Foi o maior volume de recursos nessa modalidade “PAC”.
Defesa se deu bem
Nessas emendas com “discricionário PAC”, o Ministério da Defesa obteve da Comissão Mista de Orçamento R$ 90 milhões para a construção de navios patrulha de 500 toneladas. E olha que é difícil conseguir recursos para projetos da Defesa, porque, se tiver que escolher entre inaugurar praças, hospitais, escolas e navios patrulha, a maioria das excelências fica com os três primeiros.
Mais um prédio?
A comissão de Defesa da Democracia destinou R$ 30 milhões para a construção do Museu Nacional da Democracia Brasileira, a cargo do Ministério da Cultura, também incluído no “primário discricionário PAC”. Brasília já tem o Panteão da Democracia, que poderia ser adaptado.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/falta-de-emendas-mostra-que-nem-o-pt-aposta-no-pac/)
Ooops. . .”os parlamentares o emPACotaram”. . .
. . .’Notem aqui que essa Lei foi aprovada justamente durante a gestão de um governo que, depois do envolvimento no escândalo do mensalão, ficou marcado, também, pela Operação Lava Jato, como a administração pública mais corrupta de toda a nossa história. “. . .
“Locupletemo-nos todos!”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, CB, 23/08/24)
Resultado de uma mobilização popular jamais vista, a Lei da Ficha Limpa foi apoiada por mais de 1,6 milhão de cidadãos por todo o país. A intenção do idealizador, juiz Márlon Reis, com a ajuda de outros juristas era pôr um fim à possibilidade de candidatos a cargos eletivos assumirem seus mandatos sem a comprovação de idoneidade, barrando aqueles chamados fichas sujas.
Muitos políticos brasileiros sempre usaram e abusaram do conceito jurídico de presunção de inocência para ocupar cargos públicos. Depois de empossados e ao abrigo da prerrogativa de função, raramente eram retirados do cargo, quando apanhados em delitos e crimes. Usavam desse expediente, que era também reforçado pelo corporativismo de grupo, ficando longe de serem apanhados pela lei. Com isso, muitas assembleias legislativas por todo o país chegaram a ter quase metade de sua composição formadas por deputados fichas-sujas.
Ao buscar afastar da vida pública candidatos detentores de extensa folha corrida, a sociedade buscava livrar o Estado da praga antiga da corrupção, um fenômeno responsável por manter o Brasil na rabeira do mundo desenvolvido. Note que nenhum país do Ocidente que logrou se desenvolver e manter um adequado Índice de Desenvolvimento Humano o fez à sombra da corrupção. A reputação ilibada dos responsáveis pela administração do Estado é condição sine qua non para os países saírem da miséria. Por si só, a corrupção é designativa de comportamento não compatível com a ética, a virtude e a moralidade pública. Em outras palavras, não se pode fazer na vida pública o que se faz na privada.
No Brasil, infelizmente, falar em corrupção é como falar em corda em casa de enforcado, tal o número de autoridades envolvidas em fraudes de todo o tipo. Assim como os críticos mais mordazes, Stanislaw Ponte Preta, ao observar a vida política em nosso país, dizia: “ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”, tal é a quantidade de casos de corrupção havida na máquina pública.
Em 2010, depois de um longo percurso que durou mais de 13 anos, a Lei da Ficha Limpa chega ao Congresso sendo então aprovada por unanimidade. Notem aqui que essa Lei foi aprovada justamente durante a gestão de um governo que, depois do envolvimento no escândalo do mensalão, ficou marcado, também, pela Operação Lava Jato, como a administração pública mais corrupta de toda a nossa história. Como tudo no Brasil acaba em samba ou pizza, os protagonistas do mega escândalo do Petrolão não foram devidamente atingidos pelos efeitos da Lei da Ficha Limpa. Exemplo maior da pouca ou curta eficiência dessa lei, quando aplicada em pessoas com grande poder político, pode ser conferida no caso de Lula. Depois de dois anos de cadeia, saiu da cela direto para a cadeira presidencial, mesmo a despeito do que firmou o desembargador João Pedro Gebran Neto ao escrever em sua sentença que: “O réu, em verdade, era o garantidor de um esquema maior que tinha por finalidade incrementar de modo sub-reptício o financiamento de partidos, pelo que agia nos bastidores para nomeação e manutenção de agentes públicos em cargos-chaves para organização criminosa.
Há prova acima de razoável que o atual presidente foi um dos articuladores, se não o principal, do amplo esquema de corrupção. Há prova documental e testemunhal a respeito da participação do grupo OAS, representado pelos seus principais dirigentes, no esquema de corrupção para direcionamento da contratação da Petrobras e no pagamento de propina a agentes políticos e dirigentes do PT, e em especial, por ordem e determinação, ou orientação, do presidente Lula como mantenedor/fiador desse esquema de corrupção”.
Em março de 2011, o Supremo dá o primeiro tiro na Lei da Ficha Limpa ao decidir que a lei valeria apenas para as eleições seguintes. Com isso, vários políticos que estavam com a corda no pescoço se safaram de punição. Naquela ocasião, o então senador gaúcho Pedro Simon afirmou: “ Estou com a impressão de que o Supremo matou a Lei da Ficha Limpa”. Ainda sob o argumento de presunção de inocência e de que ninguém será punido até que seja considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Com a condenação em segunda instância, passou a não mais valer para condenar candidatos acusados de corrupção, a Lei de Ficha Limpa perdeu muito de seu vigor cívico.
Agora, mais uma vez, a Lei da Ficha Limpa sofre novo revés com a aprovação na CCJ do Senado no bojo da minirreforma eleitoral. Na avaliação do próprio Márlon Reis, houve, mais uma vez, um retrocesso institucional. “Vale lembrar, diz ele, que a Lei da Ficha Limpa foi resultado de um raro momento de mobilização cívica. Uma iniciativa popular, apoiada por milhões, e que teve sua constitucionalidade plenamente reconhecida. Representa, assim, um consenso civilizatório que não deveria ser objeto de negociações obscuras. No entanto, a atual proposta do legislativo ameaça desfazer esse progresso. Uma das grandes preocupações é a redução dos prazos de inelegibilidade. Estes prazos estão no coração da Lei da Ficha Limpa, servindo como punição aos que agem contra o patrimônio público e a moralidade administrativa. Não se tratam de meros detalhes, mas sim da própria essência da lei. O corte nos prazos, como, por exemplo, para aqueles que renunciam a mandatos eletivos para escapar de punições, é um convite para fraudes e malversações.”
A frase que foi pronunciada:
“Nós, o povo, não compreendemos nossos representantes.”
(Entrelinhas do preâmbulo da Constituição Brasileira)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/locupletemo-nos-todos-2/)
“. . .um acordo aos moldes do arcabouço poderia empoderar mais ainda deputados e senadores.”. . .
“Pior a emenda que o soneto”
(Camila Mattoso, Diretora da Folha em Brasília, 23/08/24)
Integrantes do Congresso e do Executivo negociam a possibilidade de replicar a regra do arcabouço fiscal para as emendas parlamentares, ou seja, com expansão anual de até 2,5% acima da inflação.
As negociações buscam uma saída para o imbróglio criado entre os Poderes após a decisão do STF de suspender a execução das emendas.
Integrantes da equipe econômica do governo, porém, veem com preocupação a ideia, que é defendida abertamente por parlamentares. Se após a decisão do STF o governo viu uma chance de barrar e até diminuir o avanço do Congresso sobre o Orçamento, um acordo aos moldes do arcabouço poderia empoderar mais ainda deputados e senadores.
Isso porque o formato resultaria em aumento maior que o dito na nota conjunta dos Poderes depois da reunião de quatro horas sobre o tema no início da semana —haveria um crescimento de verbas aos parlamentares acima da inflação independentemente do espaço livre no Orçamento.
Entenda mais sobre o tema em três links:
A reunião dos três Poderes
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/stf-congresso-e-governo-sinalizam-acordo-sobre-emendas-parlamentares.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb
O receio de outra manobra
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/ala-do-governo-lula-teme-novas-armadilhas-do-congresso-apos-acordo-sobre-emendas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb
A nova decisão de Dino
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/dino-determina-que-cgu-mude-portal-da-transparencia-para-expor-dados-de-emendas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsbsb
(Fonte: texto recebido por correio eletrônico)
Só pra PenTelhar. . .
O governo da corja vermelha está mais perdido do que o lula diante de um prato de sopa de letrinhas!
Matutando sobre a charge. . .
“Nuncaantesnahistóriadessepaís” um presidente da República teve a chance desperdiçada pelo lula de ser reconhecido internacionalmente como o legítimo líder da América Latina!
Fazer o que?
Quem sonha nano acorda com com mega. . .pesadelos!
Insistindo na idéia de jerico!
“A líderes, Lula diz que, se fosse Maduro, convocaria novas eleições”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/08/a-lideres-lula-diz-que-se-fosse-maduro-convocaria-novas-eleicoes.shtml)
Como diz o adágio, errar é humano. Insistir no erro é burrice!
Ou seria “jeriquice”?