O apoio incondicional à democracia e à proclamação das eleições limpas do ditador venezuelano Nicolás Maduro
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLXXXVI
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
59 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CCLXXXVI”
“. . .Não é hora de a corte recuar no exercício de suas funções.”. . .
“A dupla face do Supremo”
(Oscar Vilhena Vieira, Professor da FGV Direito SP, mestre em direito pela Universidade Columbia (EUA) e doutor em ciência política pela USP. Autor de “Constituição e sua Reserva de Justiça”, FSP, 10/08/24)
Duas são as funções fundamentais de tribunais e cortes constitucionais em regimes democráticos: habilitar a vontade da maioria e ao mesmo tempo defender os direitos das minorias.
A função habilitadora da vontade da maioria está associada à proteção das regras do jogo democrático. Para que a vontade da maioria possa florescer, os canais institucionais de representação e participação não podem estar obstruídos; as regras eleitorais devem assegurar iguais oportunidades aos cidadãos; as eleições precisam ser conduzidas com honestidade; o direito à informação, à liberdade de expressão e oposição devem ser assegurados; por fim, os eleitos devem se conformar ao império da lei.
A função contramajoritária está, por sua vez, associada à defesa dos direitos essenciais de minorias —especialmente aquelas vulneráveis e historicamente discriminadas— em face de ataques de maiorias circunstanciais ou de governos arbitrários.
Cortes constitucionais se encontram bem posicionadas para exercer essas funções que parecem contraditórias, mas são complementares na defesa da democracia. Se o fundamento moral da democracia é a igualdade de todas as pessoas, que merecem ser tratadas com igual respeito e consideração, não seria democrático se a maioria pudesse usar o seu poder para privar minorias vulneráveis de seus direitos ou mesmo para impedir futuras maiorias de chegar ao poder.
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) fez movimentos contraditórios no manejo dessas duas funções. No campo da habilitação democrática, o ministro Flávio Dino reiterou o entendimento da ministra Rosa Weber, determinando ao Congresso Nacional que abra a caixa secreta das emendas orçamentárias.
A maneira turva pela qual essas emendas têm sido empregadas tanto fere o direito à informação, prejudicando o exercício do voto consciente, como viola a igualdade de oportunidade na competição política ao desequilibrar a competição entre os que se encontram entrincheirados no poder e os que estão de fora.
A falta de transparência na aplicação desses recursos também impede que se verifique se estão sendo empregados de acordo com as regras da lei.
Na contramão dessa decisão habilitadora da democracia, que deve ser aplaudida, o Supremo deu início a um controverso processo de conciliação que fragiliza direitos de minorias. No caso, direitos fundamentais dos povos indígenas. Controverso porque abre processo de conciliação em torno de “direitos inalienáveis”, portanto direitos que por definição não podem ser objeto de alienação ou troca. Controverso porque promove insegurança jurídica ao ignorar recente decisão do Supremo que declarou inconstitucional o marco temporal. Controverso porque seus procedimentos não atendem as premissas básicas para realização de acordos com minorias culturais. Controverso, entre outros motivos, porque promete ser concluído ainda que os indígenas se afastem da mesa de negociação. Ora, como pode haver “conciliação” sem a anuência dos legítimos interessados?
Tal como colocada em prática, essa conciliação parece ser apenas mais uma “ideia fora de lugar”, como tantas outras empregadas ao longo da história para encobrir simples processos de supressão de direitos. Brinquedo novo. Resposta velha.
Sem que o Supremo suspenda a eficácia da lei que reintroduziu a tese do marco temporal e reformule os procedimentos dessa controversa iniciativa, dificilmente angariará a confiança indispensável a qualquer processo de conciliação.
As sucessivas crises políticas em que imergimos, agravadas por intensos ataques à Constituição e às suas instituições —em especial o Supremo—, expuseram a jurisdição constitucional brasileira ao oportunismo de diversos setores. Não é hora de o Supremo recuar no exercício de suas funções, sob o risco de ser devorado por quem imagina alimentar.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/oscarvilhenavieira/2024/08/a-dupla-face-do-supremo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
“. . .Enrolação do STF no marco temporal usa direitos indígenas como moeda de troca com Congresso ruralista.”. . .
“Ainda há juízes em Brasília?”
(Marcelo Leite, Jornalista de ciência e ambiente, autor de “Psiconautas – Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira”, FSP, 10/08/24)
Triste do povo que precisa de juízes, porque se tornam mais raros aqueles que honram o nome e a função. Povos indígenas se encontram nessa sinuca de bico, encurralados num canto da mesa pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF).
Os herdeiros dos primeiros habitantes da terra que se tornaria o Brasil depositavam ali, na corte, a esperança de ver garantias constitucionais respaldadas. Afinal, o STF já havia decidido por 9 votos a 2 que a tese do marco temporal afronta a Constituição de 1988.
Marco temporal é a tese esdrúxula de que indígenas só teriam direito às terras em que viviam em 5 de outubro de 1988, quando se promulgou a Constituição. Raciocinando por absurdo, se delas tivessem sido expulsos a tiros dias antes, não fariam mais jus ao usufruto.
O artigo 231 da carta, porém, não pode ser mais claro: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.
Oportunistas e rábulas talvez se fixem no tempo presente do indicativo do verbo “ocupam”. Mas só carradas de má fé ou de interesses escusos admitiriam desconsiderar o advérbio modulador que o antecede, “tradicionalmente”, como critério para reconhecimento oficial de terras indígenas (TI).
Compete à União unicamente delimitar o território utilizado de modo contínuo por um povo, e não constatar se seus integrantes estavam de posse dele num dia arbitrariamente fixado por não índios. São direitos originários, que precedem a própria existência da colônia e do país a que se viram conscritos.
Não houve surpresa, portanto, quando o STF votou pela inconstitucionalidade do marco temporal. Pouco demoraria, porém, para o Congresso dar o troco.
Dominado por ruralistas, o parlamento não se envergonha de atropelar direitos indígenas para alcançar dois objetivos: estancar a redução do estoque de terras disponíveis para grilagem e compra a preços vis, de um lado, e arrostar o Supremo por seu ativismo, dado como usurpador de prerrogativas do Legislativo.
Deputados e senadores dobraram a aposta no conflito aprovando a lei 14.701, na qual se institui o marco temporal. Já prevendo a derrubada da norma no STF, por inconstitucional, propôs-se no Senado emenda à Constituição (PEC 48) para nela entronizar a aberração, em aberto desafio, ou desaforo, a ministros do Supremo.
Encolhendo-se diante do Congresso belicoso, o STF, por iniciativa do ministro Gilmar Mendes, sustou todos os processos judiciais relacionados com o marco temporal em outras instâncias e abriu espaço para um grupo de trabalho promover conciliação entre as partes.
Em português claro: o STF forçou os povos indígenas a entrar numa negociação em que só eles têm algo a perder. Aceitando participar, terão de fazer alguma concessão no gozo de direitos que deveriam ser inegociáveis, pela Constituição.
Em português ainda mais claro: o Supremo piscou. Afinou. Sinalizou para os congressistas com sangue nos olhos (se não nas mãos) que poderão deitar e rolar caso povos indígenas mostrem, como seria de esperar, qualquer intransigência.
Conciliação nos olhos dos outros é refresco. O STF se converteu numa usina de insegurança jurídica, decidindo uma coisa hoje e em seguida o seu contrário, conforme os ventos da conveniência política. O padrão se repete: prisão de Lula, revisão da vida toda no INSS, Lava Jato… e, agora, marco temporal.
Por essas e outras cabe questionar: ainda há juízes em Brasília, no sentido próprio da palavra, ou apenas êmulos e comensais do empreendedor Gilmar Mendes?
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2024/08/ainda-ha-juizes-em-brasilia.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Prata & bronze!
Prata no futebol feminino!
Bronze no volibol feminino!
Lembrem-se que, para chegar à prata, as heroínas do futebol brasileiro derrotaram as favoritas donas da casa e as orgulhosas espanholas.
Parabéns à todas!
Da série: “Não tem perigo disso dar certo!”
. . .”A situação chegou a um nível paradoxal, com alguns Poderes da União tendo um orçamento anual muito superior à maioria dos mais de 5 mil municípios do país.”. . .
“É o Estado!”
(Circe Cunha e Mamfil-Manoel de Andrade, Visto, lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, Correio Braziliense, 09/08/24)
Não é de hoje que aqueles que entendem de finanças públicas pregam a necessidade de criação de um super órgão centralizado e responsável pela distribuição dos recursos resultantes de impostos pagos a cada ano. Na visão desses especialistas, esse novo órgão cuidaria de distribuir aos Poderes da União os recursos captados, sempre de acordo com um minucioso planejamento anual de gastos apresentados por esses poderes, acabando, assim, com o exorbitante orçamento próprio desses entes do Estado e a volúpia incontrolável com que eles gastam esses recursos.
Curioso notar que a autonomia financeira dos Três Poderes contrasta fortemente com a dependência, cada vez maior, de estados e municípios com relação à União. É lá na ponta que os recursos oriundos dos impostos e tributos tão necessários nunca chegam, e, por isso, fazem muita falta. Nesse novo arranjo, caberia ainda um novo modelo aos tribunais de contas, acabando, logo de saída, com interferências políticas no órgão e o levando para a esfera da Receita Federal, que centralizaria, também, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A independência financeira dos poderes da União vem se tornando, a cada ano, motivo de escândalos, pois demonstra o grau de descolamento desses entes da realidade nacional. Os caminhos percorridos pelo dinheiro público, desde seu recolhimento na forma de impostos, taxas, tributos e outras cobranças, sofrem enormes e variados desvios e, lá na ponta, mal sobram recursos para as reais necessidades da população.
O desperdício do dinheiro público decorre dessa priorização ao Estado em detrimento da população. Não é por outro motivo que se diz que, no Brasil, o Estado é rico e a população, pobre. Obviamente que esse novo modelo de gestão dos recursos públicos caberia a um governo livre de ideologias políticas e totalmente focado em resultados concretos em benefício do cidadão. No modelo que temos, os estados e municípios simplesmente não existem para a União, que os trata como pedintes. A eles cabe apenas a boa vontade do governo. A situação chegou a um nível paradoxal, com alguns Poderes da União tendo um orçamento anual muito superior à maioria dos mais de 5 mil municípios do país.
Há hoje uma impossibilidade flagrante de crescimento para o que importa, que é o entorno e todos aqueles que estão à sua volta. Portanto, não se pode falar em desigualdade social e de renda sem falar primeiro nessa injustiça na distribuição dos recursos da União e num modelo de Estado que sorve as riquezas da nação.
O Brasil permanece sendo um dos países com maior desigualdade social e de renda do mundo, isso de acordo com estudos feitos, ainda em 2021, pelo economista Thomas Piketty, autor da obra O capital no século 21. Os extremos que marcam essa desigualdade são impulsionados por um Estado que não apenas não sabe administrar os recursos da União, como ainda gasta mais do que deveria em benefício de uma máquina gigantesca que favorece todos aqueles dotados e/ou ligados ao poder.
O patrimonialismo com fortes doses de corrupção ajuda a aumentar essas desigualdades, criando um sentimento geral de que não existem saídas para esses desníveis de renda sem uma reformulação total do Estado. E olhe que, nessas observações, não estão incluídas as estatais, outros sorvedouros dos recursos da população. Para se livrar da pecha de maior protagonista nesses índices de desigualdade de renda, o governo passa a culpa para população com maior renda, acusando-a daquilo que pratica sem o menor remorso.
Não é o cidadão milionário ou bilionário o culpado pela desigualdade social e de renda, é o Estado. É ele o grande ator dessa pantomima e grande gerador dessa mazela persistente. O que ocorre nesse caso de empurrar as responsabilidades para outrem é que muitos empresários, conhecedores dos desmazelos do governo pelos recursos da população, a ele se alinham para também explorar as minas de ouro, que são as finanças públicas.
É esse o grande problema nacional, que, obviamente, não interessa ser resolvido por aqueles que dele se beneficiam. É o Estado, Pedro Bó!
A frase que foi pronunciada:
“O verdadeiro e o falso são atributos da linguagem, não das coisas. E onde não há linguagem, não há verdade nem falsidade.” (Leviatã)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/e-o-estado/)
Só pra PenTelhar. . .
Já imaginaram “um super órgão centralizado e responsável pela distribuição dos recursos resultantes de impostos pagos a cada ano” nas mãos do esbanjador lula, da esbanjatriz janja & a$$ociado$?
Chamem os “fiscais do sarney”, o papa da corja vermelha PeTezuelana e o rei da inflação!
“Inflação de 12 meses chega a 4,5% e alcança o teto da meta para este ano”
(Rosana Hessel e Fernanda Strickland, Correio Braziliense, 10/08/24)
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação oficial, acelerou de 0,21% para 0,38%, entre junho e julho, e alcançou o teto da meta, de 4,50%, no acumulado em 12 meses.
Conforme os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação do indicador em julho foi puxada pelo grupo de “transportes”, que registrou aumento de 1,82%, devido aos reajustes nos combustíveis e nas passagens aéreas. Com isso, o impacto desse grupo no IPCA foi de 0,37 ponto percentual. Dos nove grupos de produtos pesquisados, sete registraram alta de preços. Os itens “alimentos e bebidas” e “vestuário” registraram deflação, de 1% e 0,02%, respectivamente.
. . .
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2024/08/6917469-inflacao-de-12-meses-chega-a-45-e-alcanca-o-teto-da-meta-para-este-ano.html)
Só pra PenTelhar. . .
Já, já, os dados do IPCA/IBGE terão sigilo de 100 anos acrescidos com o percentual da inflação no período!
Inauguração solene
Tancredo Neves era favorito para o Senado, em Minas, quando o folclórico Zezinho Bonifácio anunciou que, no caso de vitória, ele trocaria a oposição pelo PDS, de apoio ao regime militar. Tancredo ficou furioso, quis chamar Zezinho de gagá, mas se conteve. Ficou com aquilo remoendo. Dias depois, chamou um assessor: “Aqui. Mande isso para a imprensa:
‘Essa declaração é pura protérvia do deputado José Bonifácio, e certamente decorreu de sua senectude’”.
O assessor ponderou: “Mas, dr. Tancredo, ninguém vai entender isso…” Ele explicou: “Eu sei, eu sei. Mas vou ter a alegria de obrigar o Zezinho a inaugurar o dicionário, para saber se me xinga ou agradece.”
(Poder sem pudor, Coluna CH, DP, 10/08/24)
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 10/08/24)
…após duas semanas desde a fraude na Venezuela, o pano passado pelo governo Lula virou lençol.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
. . .e virará lona de circo!
Tudo para todos se manterem no poder!
“Recorde atrás de recorde”
Até o momento, segundo a transparência do próprio governo, o valor já pago este ano em emendas parlamentares bateu o recorde histórico: R$23,15 bilhões, que já é mais que tudo pago em 2023.
(Coluna CH, DP, 10/08/24)
Tudo para que o esbanjador e a esbanjatriz saiam felizes nas fotos pelo mundo!
“Disputa cara”
O impostômetro estima que o brasileiro já pagou R$2,2 trilhões em impostos em 2024 até este sábado (10), mas o Portal da Transparência do governo Lula estima R$3,02 trilhões. E continua passando o rodo.
(Coluna CH, DP, 10/08/24)
O ATR 72-500 é uma aeronave produzida na França pela ATR, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo.
“Esse avião é um perigo”
A Anac é uma nulidade completa: permite que aviões como o que caiu em Vinhedo (SP) operem à vontade em voos regionais no Brasil. Desde o lançamento, nos anos 1980, os ATR 72 já caíram 402 vezes, matando 470; e foram 187 acidentes e 296 mortos com o ATR 42.
(Coluna CH, DP, 10/08/24)
A teoria da evolução na PráTica: na públicidade são lagartas, na gestão, dinossauros!
“Petrobras sob gestão petista dá prejuízo bilionário”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 10/08/24)
Maior das estatais, a Petrobras é a mais recente vítima da má gestão e de interferências do governo Lula, registrando prejuízo de R$2,6 bilhões entre abril e junho de 2024. É o primeiro prejuízo em 4 anos. Ao final do segundo governo Lula, após o petrolão, a estatal valia R$24 bilhões. Em 2023, Lula recebeu a Petrobras valendo quase R$600 bilhões. Outras seguem no caminho do brejo como os Correios, mas Lula decretou sigilo dos resultados. Os Correios voltaram a dar prejuízo após recuperação.
Estava escrito
O governo devolveu uma rotina de prejuízos bilionários à Petrobras, que, em março, perdeu em apenas um dia R$56 bilhões em valor de mercado.
Recordar é viver
Ainda no STF, Ricardo Lewandowski anulou na Lei das Estatais tudo que proibia político dirigindo empresas. Aposentado, virou ministro da Justiça.
Más escolhas
Com a Lei das Estatais desfigurada, Lula indicou o ex-senador Jean Paul Prates, sem qualificação ou experiência, para presidir a Petrobras.
Outra gestão
O prejuízo do segundo trimestre ainda não tem relação com a gestão de Magda Chambriard na Petrobras, e sim com a diretoria anterior.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/petrobras-sob-gestao-petista-da-prejuizo-bilionario)
Só pra PenTelhar. . .
Embora ilesa até o momento, Chambriard levou à sério a recomendação do Caco Antibes:
https://www.facebook.com/canalnostalgia/videos/sai-de-baixo/794188681412326/
O exemplo que vem de cima!
“Tem gente que pensa pequeno”.
(Lula, sobre a ausência do governador de SC em evento marketeiro, segundo o Poder360, hoje)
Só pra PenTelhar. . .
Pensar grande é defender sanguinários ditadores!
Herói, covarde ou vaselina?
“Eu tinha um compromisso com os demais governadores do Cosud, tinha um debate sobre a PEC da Segurança Pública. E a representação foi da vice-governadora, que foi lá. Eu não quero rivalizar absolutamente nada, mas essa obra está atrasada há 12 anos e é uma obra de uma concessionária, não do governo federal. Isso vem se arrastando há muitos anos”
(governador de SC, Jorginho Mello (PL), segundo o Poder360, hoje)
Matutando bem. . .
O que, realmente, lula foi fazer em SC?
. . .”A fraude eleitoral na Venezuela foi escandalosa e a violência anunciada é praticada pelo ditador Maduro e seus esbirros sem nenhuma cautela ou pudor; mesmo diante de práticas tão abjetas, o lulopetismo extremista realça a “democracia” chavista e enaltece o ditador Maduro.”. . .
“O lulopetismo vai afundar com suas ditaduras amigas”
(Catarina Rochamonte, O Antagonista, 09/08/24)
A ideologia marxista – ou marxista-leninista – já não existe em lugar nenhum do mundo em sua forma original, tendo-se repartido por formas peculiares de esquerdismo; umas mais brandas, outras mais extremas e nefastas.
Algumas dessas ramificações ideológicas vão se prolongando para além dos seus fundadores, como é o caso do castrismo em Cuba ou do chavismo na Venezuela.
No Brasil, a principal ideologia de esquerda ainda é o lulopetismo. Por sobre o respaldo do embasamento sindical do seu início, essa sub-ideologia estendeu seus tentáculos pela sociedade com confessado objetivo gramsciano de hegemonia cultural.
Nesse objetivo, avançou bastante: uma parte da Igreja católica brasileira, vinculada à teologia da libertação, é francamente lulopetista; nas universidades o lulopetismo herdou o intenso ativismo político das décadas de 60 e 70 do século passado; na imprensa há lulopetistas confessos, inconfessos e mesmo os que o são inocentemente, sem nem se dar conta; no ambiente artístico e cultural dá-se o mesmo.
A força arraigada do lulopetismo manteve a viabilidade eleitoral de Lula mesmo quando ele esteve preso. Naquele momento, se fosse elegível, seria eleito mesmo dentro da cadeia.
Em tese, com a eleição de Lula em 2022, o lulopetismo, vitorioso, deveria se fortalecer. Mas o contrário está acontecendo; ele hoje definha e se esgarça.
O terceiro governo Lula tem decepcionado muitos entusiastas dos mandatos anteriores. Trata-se de um governo fraco e ruim; sofrível, quando muito. No PT, Lula é forte e age como autocrata; no governo, submete-se às chantagens dos fisiológicos do centrão e é mais governado do que governa.
Lula está desconstruindo rapidamente a tal frente ampla que o elegeu. Nessa desconstrução, aliás, o presidente conta com a peçonha transbordante das alas extremistas do lulopetismo, que atacam com furor qualquer pessoa ou entidade que apresente alguma discordância.
Se ele realmente for candidato à reeleição, a nova frente lulista avançará apenas do PT para as franjas mais extremistas da esquerda; as mesmas que, no meu entender, estão catalizando repulsas que levarão ao esgotamento do próprio lulopetismo.
Visão tosca, primitiva e retrógrada
Convém notar que a frente ampla que elegeu Lula não era uma frente pró-Lula propriamente dita, mas uma frente pró-democracia. A ameaça reacionária representada pelos aloprados bolsonaristas foi entendida, naquele momento, como mais perigosa para a democracia do que o retorno de Lula ao poder.
Por mero pragmatismo e não por convicção democrática, Lula aparenta internamente algum respeito às instituições. Isso porque ele sabe que não contaria com o apoio da sociedade se explicitasse seu ranço autoritário e empreendesse abertamente alguma manobra inconstitucional.
Restou para ele, então, admirar e bajular aqueles que conseguiram estabelecer, lá fora, em seus países, a ditadura que ele não logrou estabelecer aqui. De Maduro a Putin, passando pelo Hamas e pelo Irã, Lula aproximou o Brasil do que há de mais contrário à civilização, aos direitos humanos, à liberdade e à democracia.
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A ideologia marxista – ou marxista-leninista – já não existe em lugar nenhum do mundo em sua forma original, tendo-se repartido por formas peculiares de esquerdismo; umas mais brandas, outras mais extremas e nefastas.
Algumas dessas ramificações ideológicas vão se prolongando para além dos seus fundadores, como é o caso do castrismo em Cuba ou do chavismo na Venezuela.
No Brasil, a principal ideologia de esquerda ainda é o lulopetismo. Por sobre o respaldo do embasamento sindical do seu início, essa sub-ideologia estendeu seus tentáculos pela sociedade com confessado objetivo gramsciano de hegemonia cultural.
Nesse objetivo, avançou bastante: uma parte da Igreja católica brasileira, vinculada à teologia da libertação, é francamente lulopetista; nas universidades o lulopetismo herdou o intenso ativismo político das décadas de 60 e 70 do século passado; na imprensa há lulopetistas confessos, inconfessos e mesmo os que o são inocentemente, sem nem se dar conta; no ambiente artístico e cultural dá-se o mesmo.
A força arraigada do lulopetismo manteve a viabilidade eleitoral de Lula mesmo quando ele esteve preso. Naquele momento, se fosse elegível, seria eleito mesmo dentro da cadeia.
Em tese, com a eleição de Lula em 2022, o lulopetismo, vitorioso, deveria se fortalecer. Mas o contrário está acontecendo; ele hoje definha e se esgarça.
O terceiro governo Lula tem decepcionado muitos entusiastas dos mandatos anteriores. Trata-se de um governo fraco e ruim; sofrível, quando muito. No PT, Lula é forte e age como autocrata; no governo, submete-se às chantagens dos fisiológicos do centrão e é mais governado do que governa.
Lula está desconstruindo rapidamente a tal frente ampla que o elegeu. Nessa desconstrução, aliás, o presidente conta com a peçonha transbordante das alas extremistas do lulopetismo, que atacam com furor qualquer pessoa ou entidade que apresente alguma discordância.
Se ele realmente for candidato à reeleição, a nova frente lulista avançará apenas do PT para as franjas mais extremistas da esquerda; as mesmas que, no meu entender, estão catalizando repulsas que levarão ao esgotamento do próprio lulopetismo.
Visão tosca, primitiva e retrógrada
Convém notar que a frente ampla que elegeu Lula não era uma frente pró-Lula propriamente dita, mas uma frente pró-democracia. A ameaça reacionária representada pelos aloprados bolsonaristas foi entendida, naquele momento, como mais perigosa para a democracia do que o retorno de Lula ao poder.
Por mero pragmatismo e não por convicção democrática, Lula aparenta internamente algum respeito às instituições. Isso porque ele sabe que não contaria com o apoio da sociedade se explicitasse seu ranço autoritário e empreendesse abertamente alguma manobra inconstitucional.
Restou para ele, então, admirar e bajular aqueles que conseguiram estabelecer, lá fora, em seus países, a ditadura que ele não logrou estabelecer aqui. De Maduro a Putin, passando pelo Hamas e pelo Irã, Lula aproximou o Brasil do que há de mais contrário à civilização, aos direitos humanos, à liberdade e à democracia.
Conforme afirma o professor Denis Rosenfiel, “a sua convicção (anti)democrática transparece principalmente em sua visão das relações exteriores”.
William Waack também foi no ponto quando asseverou que Lula acredita estar do lado certo, inevitável e vitorioso da história, aquele que vai destruir o “imperialismo americano” com ajuda da China e da Rússia.
Lula e sua assessoria internacional, segundo Waack, “entendem a grande ruptura geopolítica atual em linha com um determinismo no sentido de que é inevitável o triunfo do ´Sul´ (os pobres, os emergentes, os espezinhados pela hipocrisia Ocidental) conduzido pela China. Essa visão de mundo parte da premissa de que valores como democracia ou direitos humanos são mero pretexto de países ocidentais para avançar seus interesses, sobretudo econômicos. E que sanções não passam de ferramentas para atrapalhar os contestadores dessa ordem. É uma visão tosca, primitiva e retrógrada.”
As ditaduras latinas amigas
A fraude eleitoral na Venezuela foi escandalosa e a violência anunciada é praticada pelo ditador Maduro e seus esbirros sem nenhuma cautela ou pudor; mesmo diante de práticas tão abjetas, o lulopetismo extremista realça a “democracia” chavista e enaltece o ditador Maduro.
Tal discurso, expresso sem rodeios, esfrangalha a capa democrática com que o lulopetismo tradicional tentou se cobrir; e sem essa capa o lulopetismo torna-se imprestável e inviável.
No caso da Nicarágua, as violências da ditadura de Daniel Ortega contra o povo do seu país vieram a ter alguma resposta do governo brasileiro apenas quando a perseguição contra o clero católico chegou ao ponto de o próprio Papa Francisco pedir para Lula intervir.
Como se sabe, a ala progressista da Igreja Católica no Brasil é ponto de apoio do Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação. Mesmo que se deva considerar a reação tardia do governo brasileiro aos abusos perpetrados pelo regime nicaraguense, resta patenteada a ferocidade de um ditador que Lula defendeu por muito tempo e que o lulopetismo extremista continua a defender.
O presidente Lula e a ala do PT na qual restou algum juízo já dão mostras de perceber o potencial de desgaste devido ao acovardamento e a cumplicidade diante das tiranias latinas. Apenas por isso esboçam reações diplomáticas um pouco mais condizentes com a bela tradição da escola do Barão do Rio Branco.
Ainda assim, são reações eivadas de cinismo. Celso Amorim, por exemplo, declarou em entrevista à GloboNews que não tem confiança nas atas disponibilizadas pela oposição venezuelana. Falta-me a paciência quando leio na imprensa que isso é prudência diplomática. Não é. É maldade, cara de pau, falta de caráter e hipocrisia.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/o-lulopetismo-vai-afundar-com-suas-ditaduras-amigas/)
. . .”Governo mostra respeito pelos acionistas da empresa para continuar ditando sem transparência o preço dos combustíveis.”. . .
“Dividendo amansa mercado, mas não está tudo bem na Petrobras”
(Carlos Graieb, O Antagonista, 09/08/24)
Os investidores parecem não ter se incomodado demais com o prejuízo de 2,6 bilhões de reais da Petrobras no segundo trimestre deste ano. Foi o primeiro prejuízo desde 2020. Eu não entendo nada de investimentos. Mas sob o prisma político, acho que há sim com que se preocupar.
Nesta sexta-feira, 9, primeiro pregão depois do anúncio dos maus resultados, as ações da Petrobras caíram um pouco, mas sem Deus-nos-acuda. Ninguém está recomendado que se faça uma liquidação dos papeis.
Há duas razões para isso.
O nó dos reajustes
Primeiro, a estatal vai pagar dividendos. Isso será possível porque a liberação desse dinheiro aos acionistas não está condicionada ao lucro, mas a duas outras variáveis, o fluxo de caixa e os investimentos. Além disso, existe uma reserva especial para possibilitar a remuneração de investidores nessas situações.
Em segundo lugar, a piora nos resultados se deve a dois fatores que podem ser considerados como episódicos: um acordo com o Carf, que vai resultar num desembolso bilionário, mas que seria muito maior se a pendenga prosseguisse; e a desvalorização do real frente ao dólar.
Existe um perigo, no entanto, maneira como a empresa passou a lidar com as variações da cotação internacional do petróleo e seus derivados.
Amansando os acionistas
A Petrobras fez um único reajuste neste ano, em julho, quando seus preços já mostravam uma grande defasagem em relação aos praticados no mercado externo. É certo que a empresa absorveu os custos dessa defasagem, em vez de repassá-los ao consumidor brasileiro – e isso explica uma parte do prejuízo no segundo trimestre.
Alguém vai dizer que não existe motivo para reclamar. Os acionistas vão ganhar seus dividendos. Os motoristas não tiveram de lidar com reajustes constantes na bomba de combustíveis. O prejuízo não chegou a ser uma catástrofe. Deixa quieto!
Deixe-me descrever as coisas de outra maneira. Ao garantir os dividendos do mercado, o governo Lula, que manda na Petrobras, está amansando um leão que ruge alto para, em troca, conduzir em paz um política de seu interesse: ditar o preço dos combustíveis – uma variável política das mais sensíveis, como se sabe.
Ferramenta
Pode não ser muito grave neste momento, mas se a gestão lulista está disposta a impor esse “pequeno dano” à empresa neste momento, o que fará se o preço dos combustíveis se tornar uma questão eleitoral decisiva daqui a algum tempo? Hesitará em impor um grande dano à companhia? Os petistas já fizeram esse estrago antes.
O pior de tudo é que ninguém sabe como os reajustes dos combustíveis estão sendo definidos e calculados. Assim que fincou suas garras novamente na Petrobras, o PT abandonou a política de paridade internacional de preços que estava em prática e cuja principal vantagem era a transparência. A nova metodologia é mantida em segredo. No mínimo dos mínimos, deveria existir algum gatilho conhecido para os reajustes, evitando que decisões difíceis sejam adidas indefinidamente ou sejam tomadas segundo o timing da política.
Não basta exigir que o governo respeite os acionistas da Petrobras. É preciso impedir que ele a use como uma ferramenta.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/dividendo-amansa-mercado-mas-nao-esta-tudo-bem-na-petrobras/)
Só para alertar. . .
Um fato é concreto: em algum momento a pesada conta dessa “lagartada” virá!
E nós, burros de cargas, seremos intimados a pagá-la!
Pois é. . . fortificadas pelo lubrax, as lagartas já começaram a comer a PeTrobras!
“Petrobras registra prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, no primeiro balanço da gestão de Magda”
(Bruno Rosa, Rio, O Globo, 08/08/24)
Já vimos esse filme!
Bem feito para o pablito!
“Boulos vai processar Marçal por ele ter insinuado envolvimento com drogas”
(Raquel Landim, Ana Paula Bimbati e Fabíola Perez, UOL, 09/08/24)
O candidato Guilherme Boulos (PSOL) decidiu processar o empresário Pablo Marçal (PRTB) por ter insinuado, sem provas, no debate da TV Bandeirantes ontem (8), que o deputado teria envolvimento com drogas.
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(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2024/08/09/boulos-vai-processar-marcal-por-sugestao-de-envolvimento-com-drogas.htm)
Quem mandou pablito não aprender a interpretar as notícias da imprensa?
Se soubesse, saberia que há muito a corja vermelha foi considerada droga lícita pelas “otoridades”. . .
O que é PRTB?
Segundo a Wikipédia, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) é um partido político brasileiro fundado em 1994 e registrado definitivamente em 1997. De acordo com o programa divulgado no site do partido, a principal bandeira ideológica é o “trabalhismo participativo”, no qual o capital possa interagir com o trabalho e estabelecer interesses mútuos, em vez de explorar o trabalho. Apesar disso, o partido apresenta-se como conservador no aspecto cultural e liberal economicamente, sendo próximo à direita e à extrema direita. Em abril de 2024 o partido possuía 147.958 filiados.
“Relações”
(Camila Mattoso, Diretora da Folha em Brasília, Brasília Hoje, 08/08/24)
O presidente do partido de Pablo Marçal (PRTB), Leonardo Avalanche, disse em um diálogo gravado que mantém vínculos com integrantes da facção criminosa PCC, mostra áudio obtido pela Folha.
Reportagem de Cézar Feitoza revelou a conversa entre o dirigente da sigla e o filho de um dos fundadores do PRTB. No áudio, Avalanche diz ter ascendência sobre autoridades da República e, sobre a sua suposta relação com faccionados, cita o nome de alguns deles e chega a afirmar ter sido o responsável pela soltura de André do Rap, em 2020.
Procurado pela Folha, Marçal, que é candidato à Prefeitura de São Paulo, não quis se manifestar. Avalanche negou vínculo com o PCC e disse não reconhecer sua voz no áudio.
A Folha confirmou a veracidade da gravação com duas pessoas que participaram do encontro e outras três que são do entorno do atual presidente do PRTB.
(Texto recebido por correio eletrônico)
. . .”Rugir para criminosos “comuns” e miar para criminosos poderosos é tão injusto e falho quanto tardar no cumprimento da lei.”. . .
“Punição seletiva: para STF, Fátima de Tubarão é “mais criminosa” que Zé Dirceu”
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 09/08/24)
Não, caro leitor amigo, cara leitora amiga. Não esperem de mim um texto “passa pano” para baderneiro golpista. Fátima de Tubarão, se eu fosse ministro da Suprema Corte, receberia a mais dura pena prevista em lei. Seja pelo caráter pedagógico ou pela gravidade de seu crime, eu a condenaria sem o menor constrangimento ou sentimento de piedade.
Esta senhora e o bando de invasores que, em maior ou menor grau de culpabilidade, atentaram violentamente contra o Estado Democrático de Direito, influenciados, incentivados e financiados por golpistas que gozam de “imunidade amiga”, e por isso encontram-se longe da severidade dos supremos togados, merecem punição.
O que me revolta, no caso, não são os 11, 15 ou 17 anos de tranca e os 30 milhões de reais que a senhora bolsonarista terá de pagar, e que nunca o fará, obviamente, mas a discrepância entre sua sentença e a de outros condenados – por crimes muito mais graves contra a democracia e muito mais lesivos, materialmente falando, ao erário público.
Condenados famosos
Em 12 de novembro de 2012, o Supremo Tribunal Federal condenou o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, a 10 anos e 10 meses de prisão no caso do mensalão. Seus comparsas petistas, Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e o ex-deputado José Genoíno foram condenados, respectivamente, a 8 anos e 11 meses e a 6 anos e 11 meses de reclusão.
No ano seguinte, outro “mensaleiro”, o atual todo-poderoso presidente do Partido Liberal (PL) – a maior legenda do Congresso Nacional em número de parlamentares e a que mais recebe recursos dos fundos partidário e eleitoral -, Valdemar Costa Neto foi condenado a sete anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Perigosa é só a tia
Mais recentemente, em maio de 2023, o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor foi condenado a oito anos e 10 meses de prisão pelo STF pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na BR Distribuidora. Apesar da pena prever regime fechado, até hoje, por conta de manobras jurídicas, o “moço daquilo roxo” continua livre, leve e solto.
Já Marcelo Odebrecht, em março de 2016, foi sentenciado por Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de cadeia por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa no âmbito da Operação Lava Jato. Não preciso lembrar a ninguém o “destino penal” dele e dos outros acima, nem colacionar, aqui, mais casos ou de impunidade ou de sentenças leves.
Se alguém disser que a “tia do zap”, Fátima de Tubarão, é mais perigosa ou danosa (materialmente) à democracia do que foram ou ainda são alguns destes senhores, ou não entende de periculosidade ou é muito tendencioso. Por isso, considero covarde a atuação do colegiado do Supremo – antes e agora -, pois claramente seletiva.
Justiça nem um pouco cega
A estátua vandalizada pelos bárbaros de 8 de janeiro de 2023, à frente do Palácio do STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, esculpida pelo genial artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti, em 1961, simboliza a deusa romana Justiça – a guardiã dos juramentos dos homens, que tem os olhos vendados pela indispensável imparcialidade.
É jargão, justamente por isso, dos magistrados a expressão “processo não tem capa”. Sabemos que, no Brasil, especialmente nas Cortes superiores, isso não é verdade. Os processos, infelizmente, têm muito mais do que apenas “capas”; têm advogados e têm os “amigos dos amigos de meu pai”, se é que me entendem a citação.
Rugir para criminosos “comuns” e miar para criminosos poderosos é tão injusto e falho quanto tardar no cumprimento da lei. Ou os supremos togados punem com o máximo rigor todos – o que é o correto e desejável -, ou punem de forma igual os desiguais, “pegando levinho, levinho” com quem não pode pagar advogado que frequenta o STF trajando chinelo e bermuda.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/punicao-seletiva-para-stf-fatima-de-tubarao-e-mais-criminosa-que-ze-dirceu/)
Revisitando o “Águia de Haia”:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.’
(Rui Barbosa)
Surdo, cego e mudo ou . . .
. . .”O silêncio do procurador Karim Khan diante da crise que assola a Venezuela é alarmante”, disse Erika Guevara-Rosas, diretora da organização.”. . .
Crusoé: Anistia Internacional cobra ação do TPI sobre Venezuela
(Redação O Antagonista, 09/08/24)
A diretora de investigação, política e campanhas da Anistia Internacional, Erika Guevara-Rosas, divulgou nesta sexta, 9, uma carta aberta ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, cobrando uma ação na crise da Venezuela.
Karim Khan comanda uma investigação sobre crimes contra a humanidade na Venezuela, mas até o momento ainda não emitiu um mandado de prisão contra o ditador Nicolás Maduro (foto).
“O silêncio do procurador Karim Khan diante da crise que assola a Venezuela é alarmante. Sua promotoria foi testemunha da morte de dezenas de pessoas nas mãos das forças de segurança e de grupos armados pró-governo, assim como da detenção arbitrária de mais de mil pessoas em poucos dias, apenas por se oporem ou serem consideradas como opositores do governo de Nicolás Maduro. Além disso, foram registrados ataques, ameaças e hostilização de defensores de direitos humanos e organizações da sociedade civil que expõem as arbitrariedades do governo, e que veem a sua promotoria como um último recurso para se fazer justiça”, escreveu Erika.
“Esta tragédia é uma consequência da impunidade pelas graves violações dos direitos humanos e crimes contra a humanidade que o governo Maduro comete há anos. No entanto, o atual aumento (…) exige que a sua investigação sobre a situação no país seja acelerada urgentemente”, pede Erika.
A carta pede que o TPI emita urgentemente uma “declaração preventiva sobre a situação na Venezuela, avisando os supostos responsáveis por crimes de direito internacional de que eles serão levados à Justiça”.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/crusoe-anistia-internacional-cobra-acao-do-tpi-sobre-venezuela/)
. . . está na folha de pagamento do maduro?
Só pra PenTelhar. . .
Segundo o Dicio, encontra-se convencionado que: Embaixatriz se refere à mulher do embaixador. Embaixadora se refere à mulher que desempenha a função de embaixador.
Se tomarmos como base, a janja é apenas esbanjatriz. Embora, ilicitamente, age como esbanjadora!
E as “otoridades”?
Alguém poderia esperar algo diferente? (2)
“Canais de TVs de notícias têm no máximo 195,6 mil telespectadores.”
(Hanna Yahya, Poder360, 09/08/24)
Levantamento exclusivo do Poder360 mostra que GloboNews, Jovem Pan News, CNN Brasil, Record News e Band News têm no máximo 195.636 telespectadores assistindo a essas 5 emissoras ao mesmo tempo. Esse número médio dos 6 primeiros meses de 2024 é alcançado no período da tarde (12h-17h59), que é o de melhor desempenho.
A GloboNews encabeça o ranking de audiência em todos os turnos. Nos demais horários, o 2º lugar é concorrido: CNN Brasil (manhã), Jovem Pan (tarde), BandNews (noite) e Record News (madrugada). Mas o que mais chama a atenção é o número diminuto de pessoas que assistem a TVs de notícias, como mostra o quadro a seguir:
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/poder-midia/canais-de-tvs-de-noticias-tem-no-maximo-1953-mil-telespectadores/)
Só pra refletir:
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”
Caro Miguel e seus leitores e leitoras, e até fãs do Miguel.
Não se enganem. Estes canais são em sua maior parte, al[ém de pagos para assinantes – ou seja, restritos – de opiniões e comentários – sob os mais diversos pontos de vista – para as notícias e acontecimentos do cotidiano.
O que mostra este levantamento? Um recorte instantâneo de audiência.
Num mundo que migrou para as redes sociais e que não permite mais que a gente fique refém de horários das tevês, estes canais são geradores de conteúdos. Eu mesmo os assisto, posteriormente. em plataformas, no horário e disponibilidade que possuo ou faço para isso, selecionando programas, conteúdos e analistas – inclusive aqueles que não pactuo, exatamente para não permanecer numa bolha.
Vocês leitores e leitoras, os veêm em chamadas críticas, ou impulsionadas pelos próprios veículos, em várias redes sociais. Ou seja, a audiência é muito maior, e bota maior nisso, do que a que é ao vivo. Aliás, isso já acontece até com a TV aberta. Eu posso assistir o jornal da Bandeirantes, da Jovem Pan e da Globo, num horário que não seja o original em que ele foi ao ar.
Voltando e encerrando. E esses canais, como este espaço, cumprem um papelimportante para além da notícia fria: a deesclarecer o que está dentro ou por detrás das notícia, além contrapô-la com novos ângulos de observação, e numa democracia de verdade, estabelecer a pluralidade crítica, como você tão bem faz com pitadas de humor ao início ou ao final da maioria da reprodução de textos jornalísticos ou opinativos.
É uma forma de estimular gente que acredsita que a sua própria imagem refletida na caverna, seja o único mundo possível (Mito da Caverna, Livro VII, de Platão).
Alguém poderia esperar algo diferente?
. . .”No primeiro evento público da campanha eleitoral de 2024 pela Prefeitura de São Paulo, propostas ficaram em segundo plano.”. . .
“Debate da Band é marcado por troca de ofensas e até alusão ao uso de cocaína”
(Wilson Lima, O Antagonista, 09/08/24)
O debate da Band – primeiro da corrida pela Prefeitura de São Paulo em 2024 – foi marcado por uma intensa troca de farpas e ofensas entre os principais candidatos. Houve de tudo. De citação a um suposto caso de violência doméstica envolvendo o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a até a insinuação, por parte de Pablo Marçal (PRTB), que Guilherme Boulos (PSOL) seria supostamente usuário de cocaína.
Assim, as propostas para o paulistano ficaram em segundo plano. Houve pouquíssimo tempo para confronto de ideias. O atual prefeito foi o alvo preferencial, principalmente do apresentador José Luiz Datena (PSDB). Os dois travaram embates ao longo de todo o debate. Nunes ameaçou processar o apresentador por difamação. A resposta, veio no mesmo tom: “Será um orgulho ser processado pelo senhor“, disse o tucano ao emedebista.
Um dos momentos mais tensos do debate ocorreu em um confronto entre Tabata Amaral (PSB) e Marçal. No primeiro bloco, a parlamentar dirigiu uma pergunta sobre a Operação Água Branca – um projeto de intervenção urbana semelhante a uma PPP – Parceria Público Privada -, mas o ex-coach se atrapalhou.
PCC
Em seguida, ela pediu esclarecimentos sobre investigações contra Marçal pelos crimes de estelionato e uma suposta ligação entre o presidente do PRTB e o PCC.
“Você que é parachoque de comunista não vai direcionar nenhuma pergunta para o Boulos. Você é um candidato fantoche”, disse Marçal chamando Tabata de “adolescente”. Ele ainda complementou. “Eu deixo a campanha se encontrarem alguma condenação contra mim”.
No final do primeiro bloco, Boulos desafiou publicamente o ex-coach a abandonar a campanha e publicou nas suas redes sociais a condenação no TRF-1 de 2010.
Até Tabata explorou vida pessoal de adversários
Até Tabata Amaral, conhecida por suas posições mais contidas, também teve um momento “João Kleber” para chamar de seu. Em determinado momento do debate, a parlamentar questionou o prefeito paulistano um registro de boletim de ocorrência feito pela sua esposa, Regina Carnovale Nunes, em 2011 por supostas ameaças feitas por Nunes. Na época, o emedebista foi acusado de violência doméstica, ameaça e injúria
Nesse instante, Regina, que estava na plateia, gritou: “Deixa minha família em paz! Mulher atacando mulher”. Ela foi contida por assessores.
Outro momento de baixíssimo nível do debate foi protagonizado por Marçal. Ao fazer um questionamento sobre as principais bandeiras da esquerda a Boulos, o ex-coach fez um gesto alusivo ao uso de cocaína, insinuando que o parlamentar era usuário da droga. Boulos rebateu chamando Marçal de “psicopata”.
“Isso não é brincadeira de internet, é um debate para eleger o prefeito da maior cidade do Brasil. Olhando para o Marçal, eu acho que estamos diante de um psicopata, ele mente e acredita na mentira. Acho que você deveria buscar tratamento.”
Em seu primeiro debate, Datena tentou em um primeiro momento ser o franco atirador do debate. No transcorrer do programa, o tucano foi ignorado pelos demais candidatos e teve poucos embates diretos, a maior parte deles contra Ricardo Nunes.
O apresentador classificou o prefeito como “incompetente” em várias oportunidades e citou a investigação sobre a máfia das creches na cidade. Nunes rebateu e declarou que o apresentador deveria estar “num rivotril danado”.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/debate-da-band-e-marcado-por-troca-de-ofensas-e-ate-alusao-ao-uso-de-cocaina/)
So para salamalequear. . .
Todos, sem exceção, tem apenas projeto de poder!
Portanto, todo o cuidado é pouco!
“Lula viaja pela 1ª vez a SC para participar de eventos em Florianópolis e Itajaí”
(Sofia Aguiar, portal Terra, 08/08/24)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta sexta-feira, 9, pela primeira vez em seu terceiro mandato, ao Estado de Santa Catarina, comandado pelo governador Jorginho Mello (PL). O presidente participará de eventos em Florianópolis, de inauguração de uma obra, e em Itajaí, de lançamento da Fragata Tamandaré.
De acordo com a agenda da presidência da República, Lula parte de Brasília a Florianópolis às 8h, com chegada prevista à capital catarinense às 9h50. Às 10h30, o petista participa de cerimônia de inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis.
Às 12h30, o chefe do Executivo estará no evento de lançamento da Fragata Tamandaré, em Itajaí. Logo após, às 14h15, o presidente embarca para Brasília, com previsão de chegada à capital federal às 16h05.
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula-viaja-pela-1-vez-a-sc-para-participar-de-eventos-em-florianopolis-e-itajai,6fb0e553134dfbc38abc736c9258d91fmnfks3hc.html)
. . .”Logo após o Flávio Dino cobrar mais transparência na distribuição das emendas parlamentares, Centrão se organiza para reagir.”. . .
“Lula e Congresso repetem uma prática do orçamento secreto, diz jornal”
(Redação O Antagonista, 08/08/24)
O governo Lula e o Congresso Nacional repetiram uma prática contábil usada pela gestão Bolsonaro para aumentar a verba de emendas parlamentares, sem transparência, no chamado orçamento secreto.
A informação é do jornal Estadão.
Segundo o veículo, a prática funciona da seguinte maneira: “os gastos com a manutenção de órgãos federais e investimentos foram cortados, despesas obrigatórias foram subestimadas e uma reserva de contingência destinada apenas para despesas imprevisíveis foi usada para custear as indicações políticas feitas no Orçamento da União sem planejamento e transparência”.
O Estadão ainda afirma: “A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República diz que cumpriu a decisão do Supremo sobre o fim do orçamento secreto e promete transparência sobre os recursos, mas não comentou as práticas citadas pela reportagem. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se posicionaram sobre as manobras”.
E acrescenta: “As práticas foram condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao analisar as contas do governo federal de 2021 e o orçamento secreto daquele ano. As manobras também foram classificadas como inconstitucionais pelo STF no julgamento que derrubou o esquema, pois tiram a capacidade de planejamento do governo federal, comprometem o funcionamento da máquina pública e causam uma desordem na distribuição dos recursos entre Estados e municípios, além da falta de transparência. Enquanto uns recebem muito, outros não recebem nada”.
Centrão reage a cobrança de Dino e Gonet
Logo após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrar mais transparência na distribuição das emendas parlamentares, líderes do Centrão já se organizam para reagir contra a medida. A retaliação deve impactar, principalmente, o governo do presidente Lula (PT) por meio do atraso da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Presidente da CMO, o deputado Julio Arcoverde (PP-PI), já indicou aos seus pares que não pretende colocar o tema em pauta nas próximas semanas. Apesar do fim do recesso, os deputados estão em Brasília na semana que vem para esforço concentrado com votações e presença física obrigatória.
Líderes do Centrão pressionam para que o parecer só seja analisado pela CMO após uma definição sobre a distribuição das chamadas “emendas Pix”. Na semana passada, o ministro Flávio Dino determinou que a quitação de emendas de Comissão – assim como os restos a pagar das chamadas emendas de relator do Orçamento – ocorra apenas nos projetos que possam ser totalmente rastreáveis.
Audiência de conciliação
“Doravante, as transferências especiais (“emendas PIX”) somente sejam realizadas com o atendimento aos requisitos constitucionais da transparência e da rastreabilidade (art. 163-A da Constituição), conforme regulamentação administrativa de competência constitucional do Poder Executivo (art. 84, incs. II e IV, da CF)”, decidiu o ministro.
Em outra decisão, Dino determinou que o Controladoria-Geral da União (CGU) faça uma auditoria nas transferências especiais (as chamadas ‘Emendas Pix’) em até 90 dias.
A decisão de Dino foi proferida após uma audiência de conciliação para discutir se o Congresso manteve ou não as mesmas práticas instituídas durante o período do chamado ‘orçamento secreto’. As emendas de relator foram extintas pelo STF em decisão de 2022.
Gonet pede suspensão das emendas Pix
Paralelamente, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta quarta-feira, 7, que o STF que declare o formato atual das chamadas ’emendas Pix’, transferências diretas de parlamentares para estados e municípios sem definição específica do uso do dinheiro pelas prefeituras, inconstitucional e solicitou a sua imediata suspensão.
Em ação direta de inconstitucionalidade (ADI), o PGR citou o aumento expressivo do uso de emendas especiais, considerando que o montante destinado a ’emendas Pix’ passou de 3,32 bilhões de reais, em 2022, para 6,75 bilhões de reais, em 2023.
Gonet afirmou que as ’emendas Pix’ omitem dados e informações indispensáveis para o controle dos recursos transferidos, causando perdas de rastreabilidade e de transparência, além de ofender princípios constitucionais, como o pacto federativo e a separação dos Poderes.
O presidente da CMO, Júlio Arcoverde, tem indicado que as decisões de Dino e da PGR em relação ao tema uma “interferência” desses órgãos no Legislativo. O deputado do PP é um dos principais aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
(Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/lula-e-congresso-repetem-pratica-do-orcamento-secreto-diz-jornal/)
. . .”Apontar os erros de Bolsonaro era necessário sobre a terra Yanomami, mas repeti-los e até piorá-los sem admitir falhas é inaceitável.”. . .
“Onde foram parar os defensores dos Yanomami?”
(Madeleine Lacsko, O Antagonista, 08/08/24)
A situação dos indígenas Yanomami é escandalosa. O governo Lula deve satisfações não só pela ineficiência em cumprir o que prometeu, mas também pela falta de transparência em relação aos números. Afinal, que história é essa de esconder dados?
Um governo que fez um verdadeiro carnaval alegando um genocídio, criando um ministério dedicado à causa indígena e iniciando processos judiciais para responsabilizar os culpados, agora se cala diante da continuidade das tragédias. A situação não melhorou e, em muitos aspectos, piorou.
As promessas de proteção e saúde não se concretizaram. Em 2023, primeiro ano do governo Lula, houve um recorde de mortes de crianças Yanomami de zero a cinco anos: 191 óbitos, um aumento de 24,8% em relação ao governo Bolsonaro, que já era alarmante.
O governo precisa se explicar.
Quando Jair Bolsonaro era presidente, as críticas a ele eram vistas por apoiadores fanáticos como perseguição infundada pela imprensa. Alegavam que a pandemia e a ação das ONGs internacionais justificavam os números. Porém, a cobrança sobre Bolsonaro era devida. O problema é outro: grande parte da imprensa não está cobrando Lula da mesma forma.
O que vemos é uma passividade preocupante. A cobrança que deveria ser proporcional à gravidade da crise Yanomami simplesmente não está acontecendo. Isso prejudica o povo brasileiro, que se sente injustiçado e sem respostas. Também afeta a credibilidade da imprensa, pois a população começa a acreditar que todos os jornalistas são coniventes, mesmo aqueles que agem corretamente. E, claro, é prejudicial ao próprio governo, que não entrega resultados satisfatórios.
Quando a ideologia woke entra pela porta, o contato com a realidade é jogado pela janela. A posse de Lula foi marcada por um desfile de influenciadores e figuras representativas de minorias, numa tentativa de parecer inclusivo. Colocar um indígena subindo a rampa do Palácio do Planalto e criar um ministério dos Povos Originários, com a ministra Sônia Guajajara, é um símbolo poderoso com resultados reais insatisfatórios.
A situação é ainda pior para as mulheres e a população negra. O governo Lula diminuiu o número de mulheres na Suprema Corte e tem regredido em políticas de cotas raciais. E agora, vemos uma grave deterioração dos direitos dos povos indígenas.
A hipocrisia é evidente. Apontar os erros de Bolsonaro era necessário, mas repeti-los e até piorá-los sem admitir falhas é inaceitável. Aqui, não se trata de debates em redes sociais ou de disputas políticas. Estamos falando de vidas humanas.
Em uma reserva indígena com cerca de 30 mil habitantes, 191 mortes de crianças abaixo de cinco anos em um ano é um número chocante. Quase uma criança morta por dia. Isso é inaceitável.
O governo Lula deve satisfações não só à população Yanomami, mas a todo o Brasil.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/onde-foram-parar-os-defensores-dos-yanomami/)
Em compensação. . .
“Datafolha: Boulos (35%), Datena (31%) e Marçal (30%) são os mais rejeitados em SP”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/datafolha-boulos-35-datena-31-e-marcal-30-sao-os-mais-rejeitados-em-sp.shtml)
. . .em Caracas na Venezuela, boulos é aceitadíssimo!
Vermelhóide X Vermelhóide = chabu (2)
“Governo decide expulsar embaixadora da Nicarágua em retaliação a Ortega”
(Jamil Chade, Colunista do UOL, em Genebra, 08/08/24)
O governo Lula decidiu expulsar a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Castro, em Brasília, depois que o ditador Daniel Ortega decidiu pedir a saída do diplomata brasileiro Breno de Souza da Costa em seu país.
. . .
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/08/08/brasil-deve-expulsar-embaixador-da-nicaragua.htm)
Só pra PenTelhar. . .
Briga de vermelhóides se aparta com munição!
“Um julgamento que merece atenção de blogueiros, jornalistas e entrevistados”
(Denise Rothenburg, em seu blog no Correio Brziliense, 07/08/24)
Leia abaixo o resumo que o advogado Carlos Mário Velloso Filho preparou um resumo do julgamento desta tarde no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele representa o Diário de Pernambuco no processo sobre a responsabilidade do veículo de imprensa a respeito de declaração de um entrevistado. Ainda não há data marcada para conclusão, mas alguns detalhes sobre o tema estão postos.
“Hoje o STF iniciou o julgamento dos embargos declaratórios interpostos no processo que trata da responsabilidade da imprensa por declarações de entrevistados.
O ministro relator, Edson Fachin, acolheu parcialmente os embargos do Diário de Pernambuco, para aperfeiçoar a tese de repercussão geral fixada no julgamento anterior.
Resumindo, a nova redação proposta, considerada menos onerosa à liberdade de expressão, ficou assim:
“1. A plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, vedada qualquer espécie de censura prévia. Admite-se a possibilidade posterior de análise e responsabilização em relação a eventuais danos materiais e morais. Isso porque os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas.
2. Na hipótese de publicação de entrevista, por quaisquer meios, em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se comprovada a sua má-fé caracterizada pelo dolo direto, demonstrado pelo conhecimento prévio da falsidade da declaração, ou ainda por dolo eventual, evidenciado pela negligência na apuração da veracidade de fato duvidoso e na sua divulgação ao público sem resposta do terceiro ofendido ou, ao menos, de busca do contraditório pelo veículo.
3. Na hipótese de entrevistas realizadas e transmitidas ao vivo, fica excluída a responsabilidade do veículo por ato exclusivamente de terceiro quando este falsamente imputa a outrem a prática de um crime, devendo ser assegurado pelo veículo o exercício do direito de resposta em iguais condições, espaços e destaque, sob pena de responsabilidade nos termos dos incisos V e X do artigo 5º da Constituição Federal.”
Em seguida, o Ministro Flávio Dino pediu vista dos autos, após manifestar preocupação com o fato de a proposta do Relator não contemplar: (i) a situação dos chamados veículos de ocasião, criados na internet exclusivamente para difamar as pessoas, e (ii) a possibilidade de remoção de conteúdos na internet já considerados ofensivos pela Justiça.
O ministro Luiz Fux anunciou que, após a definição da nova tese, também pedirá vista dos autos para verificar se a condenação do Diário de Pernambuco sobrevive ou não ao novo entendimento.
Dino prometeu devolver o processo para continuidade do julgamento ainda em agosto”.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/um-julgamento-que-merece-atencao-de-blogueiros-jornalistas-e-entrevistados/)
Qualquer presunção é mera especulação!
“Prefeitos declaram patrimônio até três vezes maior após quatro anos de mandato”
(Bernardo Lima, Brasília, O Globo, 08/08/240
Bens incluídos entre uma eleição e outra incluem investimentos, cabeças de gados e até armas
(+em: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/08/08/prefeitos-declaram-patrimonio-ate-tres-vezes-maior-apos-quatro-anos-de-mandato.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsdiaria)
Matutando bem. . .
Ou o salário de prefeito é muito bom ou. . .
Será que os Nobre Edis também aumentaram seus patrimônios nos últimos 4 anos?
Melhor deixar pra lá!
Por via das dúvidas, melhor ainda seria dar-lhes um safanão em outubro!
PiNçadas do Matutildo do artigo “O imponderável da política externa para Lula”
(Texto replicado equivocadamente lá embaixo )
. . .
“A aproximação ideológica com Maduro também complica a vida dos candidatos do PT nas eleições municipais. São questionados pelos adversários, porque a legenda reconheceu oficialmente a reeleição do presidente venezuelano, tão logo se autoproclamou vitorioso. Nos debates, os petistas estão se enrolando para responder se apoiam ou não a ditadura de Maduro, como aconteceu com Maria do Rosário, que concorre à Prefeitura de Porto Alegre.”
. . .
“O que antes poderia ser uma estratégia para reconhecer a reeleição de Maduro, a divulgação das atas e a posição da Justiça venezuelana, virou uma armadilha da qual Lula não tem como sair, a não ser não reconhecendo a reeleição.”
. . .
Uma derrota eleitoral do PT no plano local tende a complicar a situação no Congresso, em razão do enfraquecimento do governo somado às insatisfações dos demais candidatos derrotados.
. . .
Matutando bem. . .
Lula “se-atolou-se” na areia movediça. Quanto mais se mexe, mais afunda!
“. . .o Estado passa a alardear a necessidade de que esses novos meios de comunicação sejam regulados de acordo com o que planeja o governo em seus três poderes. Os tempos mudam, mas os modelos de controle dos regimes persistem em variadas formas, inclusive sob uma nova roupagem de manutenção do Estado Democrático de Direito.”. . .
“Disque D para denunciar”
(Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Visto lido e ouvido, Blog do Ari Cunha, Correio Braziliense, 08/08/24)
Aprender com os erros do passado tem sido a receita de muitos povos, em todo o tempo e lugar, para não repetir os mesmos modelos fracassados de antes. Quando as lições não são devidamente aprendidas e os caminhos corrigidos a tempo, o resultado aprisiona esses povos num ciclo sem fim de caos e decadência. Exemplos desse modo de atuação são demonstrados ao longo de toda a história humana. Para não ir muito longe, ficando apenas num grande exemplo trazido pela história contemporânea, vemos que no regime nazista (1933-1945), a acumulação de erros e estratégias abreviou essa ideologia, que pretendia se estender por mil anos. Mesmo assim, o curto período ativo, com toda a monstruosidade por ele operado, já denotava, desde os primórdios, que esse era um regime fadado ao colapso, tantos foram os crimes cometidos por seus protagonistas.
Demonstra a história que impérios, no caso o Terceiro Reich, que pavimentaram seus caminhos e conquistas com carne e sangue humanos, não avançaram além do que pretendiam seus principais líderes. Ainda assim, ficam as interrogações em forma de espanto. Como pôde um regime e uma ideologia contaminar e controlar toda uma nação que, à época, era a mais desenvolvida e organizada do planeta? Como foi possível a um só homem, dotado de dois olhos, dois ouvidos e uma boca, controlar milhões de olhos, ouvidos e bocas?
A resposta possível é que esse único indivíduo contava para controlar as massas de milhares de ouvidos para escutar os opositores, milhares de olhos para vigiar os dissidentes e outras milhares de bocas para denunciar todos aqueles que se mostravam contrários ao regime. Para tanto, uma ferramenta muito antiga foi posta em prática por toda a parte: a delação.
No regime nazista, as delações foram não apenas uma prática corriqueira, mas uma atitude adotada por milhares de cidadãos e largamente incentivada pelo governo, para que nada fugisse ao controle do regime. Nada naquele período era mais sofisticado e massivo do que o aparelho de propaganda do governo. Tivessem existido, naquela época, as mídias sociais, como a conhecemos hoje, aquele regime nefasto iria durar muito mais do que uma década, pois esses canais de comunicação estariam severamente censurados e usados apenas em benefício do regime.
O regime de Adolf Hitler, como os demais governos totalitários, como é o caso também do regime stalinista na antiga União Soviética, utilizaram-se de um gigantesco sistema de vigilância e controle da população, ao obrigar a própria sociedade a vigiar uns aos outros, criando assim um intrincado e eficaz modelo para os órgãos de repressão agirem pontualmente. Nesse sistema de repressão, que dependia fortemente das denúncias feitas pelos próprios cidadãos, valia todo o tipo de acusação e incriminação, desde vizinhos que se odiavam, até familiares que, por algum motivo banal, desentenderam-se. Todos denunciavam todos o tempo todo e por tudo.
Muitas dessas delações podiam ser motivadas por razões diversas, daquelas buscadas pelo regime, incluindo medo, oportunismo, vingança pessoal ou até mesmo um desejo de mostrar lealdade ao regime. Na verdade, fazer-se de delator era uma maneira de escapar ao regime, mesmo que as custas de outras vidas. Ainda hoje, na Rússia, China, Coreia do Norte, Nicarágua, Cuba e outros regimes totalitários, as denúncias, feitas pela população, servem de lastro para o governo reprimir os opositores e todos que não obedecem ao regime.
No caso do Nazismo, as denúncias eram frequentemente feitas à Gestapo, a polícia secreta do Estado, que investigava e tomava medidas cruéis contra os acusados. As consequências para aqueles denunciados podiam ser severas, incluindo prisão, tortura, deportação para campos de concentração e, em muitos casos, a morte. Obviamente que, nesse ambiente de medo e desconfiança mútua, ninguém confiava mais em ninguém, pois essa ferramenta poderosa para o controle social desestimulava qualquer forma de oposição ao regime.
A delação naquele e em regimes ainda em vigor em nossos dias, mostraram-se uma ferramenta fundamental para a perpetuação do terror e da repressão. Outro aspecto essencial para a manutenção tanto do regime nazista como para outras ditaduras modernas é o estabelecimento da censura à imprensa e aos meios de comunicação em geral, incluindo, nos casos atuais, as mídias sociais. Nesse caso, o Estado passa a alardear a necessidade de que esses novos meios de comunicação sejam regulados de acordo com o que planeja o governo em seus três poderes. Os tempos mudam, mas os modelos de controle dos regimes persistem em variadas formas, inclusive sob uma nova roupagem de manutenção do Estado Democrático de Direito.
Para esses casos, criam-se até número de telefone onde os cidadãos podem denunciar as chamadas fakenews, ou seja, as mentiras ou verdades que o regime não quer ver expostas ao público.
A frase que foi pronunciada:
“Dedo duro é aquele que tem um caráter frouxo e uma vida mole.” (Helgir Girodo)
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/disque-d-para-denunciar/)
Mas bah, tchê! Alguma relação com as cheias que assolaram recentemente a Querência Amada?
“RS receberá o maior santuário dedicado a Lúcifer do Brasil; entenda”
(Isabela Stanga, Correio Braziliense, 07/08/24)
Instituição religiosa registrada oficialmente, a Nova Ordem de Lúcifer na Terra inaugura no dia 13 de agosto o maior santuário dedicado a Lúcifer do Brasil. O templo, localizado em em Gravataí (RS), contará com uma estátua de três metros do anjo caído e receberá rituais de “demonolatria”, o culto voltado para alta magia negra
“Lúcifer, na nossa visão, representa a luz do autoconhecimento. Não existe a ‘queda de Lúcifer’. Na verdade, temos uma interpretação diferente sobre as energias que equilibram o Universo”, explica Lukas de Bará da Rua, um dos fundadores da organização religiosa.
Para os praticantes da crença, não existe um único Deus e a bíblia não é seguida. “Não existe a necessidade de um livro escrito. Existe a tradição e o conhecimento. Mas estamos concluindo a Bíblia do Diabo Segundo a Corrente 72, que deverá ser publicada em breve”, complementa Tata Hélio de Astaroth, também fundador da Ordem.
A sede da organização terá cinco hectares e um amplo espaço para contato com a natureza, valorizado pelos membros da instituição. Segundo Lukas, o objetivo da Ordem é promover evolução “pessoal e espiritual” para os participantes, bem como desmistificar a imagem “dos poderosos deuses, entre eles Lúcifer”.
Em latim, Lúcifer significa “estrela da manhã” e, na religião cristã, se refere ao nome do diabo antes de cair do céu.
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/08/6915675-rs-recebera-o-maior-santuario-dedicado-a-lucifer-do-brasil-entenda.html)
Só pra fresquear. . .
Ainda bem que “Deus é Gaúcho” (Teixeirinha)
https://www.youtube.com/watch?v=-XnMRZnr2RI
. . .”Lula não personifica apenas a esquerda. Fala em nome do Brasil, de uma democracia. E precisa se pronunciar, em alto e bom som, contra as tiranias.”. . .
“Ao presidente Lula”
(Rodrigo Craveiro, Correio Braziliense, 07/08/24)
O apego à aliança política por preferência ideológica somente faz sentido quando a democracia e o Estado de Direito são respeitados. Ante as evidências de irregularidades nas eleições da Venezuela, Luiz Inácio Lula da Silva — na condição de presidente da maior nação do Hemisfério Sul — tinha o dever moral de condenar o comportamento do presidente Nicolás Maduro e de reconhecer Edmundo González Urrutía como líder eleito. A postura de Lula não condiz com a de chefe de Estado de um país que esteve prestes a sofrer um golpe sob o governo de Jair Bolsonaro. Também é incoerente, quando se recorda que o Brasil enfrentou os anos de chumbo, entre 1964 e 1985, com a diferença de que, enquanto por aqui o poder estava com os militares, na Venezuela, ele permanece nas mãos de um civil que comprou os militares com cargos no governo, com dinheiro e compra prestígio. Maduro destruiu a Venezuela. Corroeu a economia, dilapidou a sociedade, forçou a fuga de milhões de pessoas para o exílio.
Em meio ao desastre, Maduro aperta o cerco à oposição e tenta sufocar as vozes das urnas. Típico de ditadores, que têm desprezo pelo mínimo sinal de democracia. Na noite de segunda-feira, depois que os opositores María Corina Machado e Edmundo González Urrutía conclamaram as Forças Armadas a se colocarem ao lado do povo e a desconhecerem Maduro como presidente, o assecla de Hugo Chávez determinou uma investigação criminal contra ambos e convocou Edmundo a prestar esclarecimentos no tribunal. Enquanto isso, imagino quantos prisioneiros políticos amargam dias e noites de tortura e de horror no Helicoide, o famigerado centro de detenção de Caracas, e em outras masmorras da Venezuela.
Lula, como democrata, não pode compactuar com desmandos e atitudes despóticas de supostos aliados ideológicos. Quem surrupia as eleições e faz galhofa do voto merece apenas desprezo. Lula tinha a obrigação de liderar uma frente latino-americana para exigir de Maduro o respeito à soberania popular. Alinhar-se a um ditador equivale a manchar a biografia de um governante que não pode se dar o luxo de errar, especialmente por ter ganho a confiança da população para um terceiro mandato. As declarações do brasileiro, logo depois das eleições de 28 de julho, foram desastrosas, ao minimizar algo tão grave. Na segunda-feira, ao ser recebido com vaias no Chile, o líder petista pediu que Maduro e oposição iniciem um “diálogo”. Fico pensando se faria o mesmo caso Bolsonaro não tivesse aceito o resultado das últimas eleições e não lhe entregasse o poder.
É preciso separar a ideologia do compromisso com a moral. Ser de esquerda, de centro ou de direita, e apoiar ditaduras — de extrema esquerda ou de extrema direita — não o fazem coerente. Pelo contrário: tal comportamento indica tendência a idolatrar apenas uma corrente de pensamento, ainda que o seu representante cometa atrocidades. Lula não personifica apenas a esquerda. Fala em nome do Brasil, de uma democracia. E precisa se pronunciar, em alto e bom som, contra as tiranias.
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/08/6914586-ao-presidente-lula.html)
E qual será o modelito de democracia do boulos?
“Não é meu modelo de democracia”, diz Guilherme Boulos sobre Venezuela”
(Na mídia)
Atenção, paulistanos!
Por favor, deixem o modelo de democracia do boulos para a martaxa usufruir!
Seus passados os condenam. . .
Vermelhóide X vermelhóide = chabu
“Nicarágua decide expulsar embaixador brasileiro após atritos entre Lula e Ortega”
(Ricardo Della Coletta, FSP, 07/08/24)
Diplomata não compareceu a data comemorativa e irritou regime; Itamaraty alerta nicaraguenses que haverá consequências. . .
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/08/nicaragua-decide-expulsar-embaixador-brasileiro-apos-atritos-entre-lula-e-ortega.shtml)
E o Ivan Lins. . .
“Nosso caubói se achava
O dono da vaga
Quis o papel de eterno
Deu com os burros n’água
Na Nicarágua, capital Manágua
Na Nicarágua, capital Manágua”
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=dMHnlFS9g7A
Nosso esbanjador lula está se tornando um mala sem tamanho que até notórios ditadores o esnobarão!
E os BORICados da PeTezuela, continuam ignorando a fraude do maduro!
Cena 1:
“Não tenho dúvidas de que o regime de Maduro tentou cometer uma fraude. Se não, teriam mostrado as famosas atas. Por que não o fizeram? Se tivessem vencido, claramente teriam mostrado as atas. Além disso, estão cometendo violações de direitos humanos, reprimindo as pessoas que estão se manifestando e iniciando perseguições penais que são inaceitáveis em um país democrático”
(presidente do Chile, Gabriel Boric (Convergência Social, esquerda), segundo o Poder360, hoje).
Cena 2:
“Lamentável que as atas não tenham aparecido, eu disse isso para o presidente Maduro no dia seguinte à eleição”. “Eu também não tenho confiança nas atas da oposição”.
(assessor especial para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Celso Amorim, também segundo o Poder360)
Matutando bem. . .
Já, já a corja vermelha alegará que Boric é bolsonarista!
Fazendo jus ao título! (2)
“Sempre nossa conta”
Agosto mal começou e o total que o governo Lula torrou com viagens já supera R$914,4 milhões este ano, com 335 mil voos. Desse montante, quase R$144 milhões foram gastos com viagens internacionais.
(Coluna CH, DP, 07/08/24)
Só pra PenTelhar. . .
“Isso é só o começo!”
A propósito, “derrochador” em espanhol significa esbanjador.
Fazendo jus ao título!
“De volta ao Brasil, o presidente Lula trouxe do Chile souvenir característico de todas as viagens internacionais que faz: amarga fatura das hospedagens sempre luxuosas.”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 07/08/24)
Só pra PenTelhar. . .
Comenta-se em Brasília que a Concha y Toro planeja lançar nova marca de vinho: “El derrochador”
Doravante, a fuga dos pseudos democratas será uma constante nos debates eleitorais!
“Em debate, Maria do Rosário foge de pergunta sobre Venezuela”
(Redação O Antagonista, 06/08/24)
Durante participação no primeiro debate para a prefeitura de Porto Alegre, organizado pela rádio Gaúcha e jornal Zero Hora, a candidata do PT à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), se esquivou de uma pergunta a respeito da crise política na Venezuela.
Ao ser questionada sobre a farsa eleitoral de Nicolás Maduro pelo candidato do Novo à prefeitura de Porto Alegre, Felipe Camozzato, a petista tergiversou e não respondeu se defende ou não o regime venezuelano.
“Defendo a democracia, mas não quero entrar nesse debate. Estou focada na cidade. Inclusive, sustentei uma Comissão da Verdade contra uma Ditadura”, disse Maria do Rosário.
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Durante participação no primeiro debate para a prefeitura de Porto Alegre, organizado pela rádio Gaúcha e jornal Zero Hora, a candidata do PT à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), se esquivou de uma pergunta a respeito da crise política na Venezuela.
Ao ser questionada sobre a farsa eleitoral de Nicolás Maduro pelo candidato do Novo à prefeitura de Porto Alegre, Felipe Camozzato, a petista tergiversou e não respondeu se defende ou não o regime venezuelano.
“Defendo a democracia, mas não quero entrar nesse debate. Estou focada na cidade. Inclusive, sustentei uma Comissão da Verdade contra uma Ditadura”, disse Maria do Rosário.
Na sequência, Camozzato declarou que a pré-candidata não consegue condenar a ditadura de Maduro, assim como não condena a ditadura cubana ou a nicaraguense.
“Esse relativismo é constante. Não acredito que a deputada Maria do Rosário defenda verdadeiramente a democracia. O PT sequer reconheceu que houve um golpe na Venezuela e uma eleição fraudada, mas critica o golpe do oito de Janeiro. Defender a democracia exige mais do que discurso; é necessário passar à prática”, declarou o candidato do Novo.
E a repressão na Venezuela, Maria do Rosário?
(Matutando bem. . .a pergunta é extensiva a todos os candidatos do PT)
. . .
(+em: https://oantagonista.com.br/brasil/em-debate-maria-do-rosario-foge-de-pergunta-sobre-venezuela/?utm_source=site&utm_medium=home&utm_campaign=mais_lidas)
Só pra PenTelhar. . .
Repressão para os PeTralhas é igual a PimenTa: nos olhos dos outros é colírio!
Alô, mister “T”! Especule aí o que e porque lula e sua quadrilha deve ao maduro?
. . .”Insistência em proteger Maduro está minando sua credibilidade. Internacionalmente, Lula está perdendo a imagem de “fiador da democracia”.”. . .
“Até onde Lula é capaz de ir para proteger Maduro?”
(Madeleine Lacsko, O Antagonista, 07/08/24)
A relação entre o presidente Lula e o ditador Nicolás Maduro tem levantado questões sobre a real prioridade dada à democracia pelo governo brasileiro. Desde a primeira eleição de Maduro, a intervenção do PT, e em especial de Lula, ficou evidente. Em 2012, a campanha de Maduro foi feita pela equipe de João Santana a pedido de Lula, como descobrimos nas delações deles na Lava Jato. Ele, que era chanceler, virou candidato com a morte de Hugo Chávez.
Essa eleição inicial de Maduro já foi cercada de controvérsias, sendo considerada fraudulenta. Promessas de recontagem e transparência, feitas em uma reunião da Unasul, nunca foram cumpridas. A OEA lembrou disso quando condenou a fraude de agora. Há uma sombra sobre as intenções democráticas do PT e do presidente Lula.
Nas últimas eleições, a situação na Venezuela se deteriorou ainda mais. Violações de direitos humanos aumentaram e o discurso de Maduro tornou-se cada vez mais descontrolado e desrespeitoso. Ele agora governa pela força bruta, sem preocupação com a reputação ou com a democracia. Maduro chegou a fazer alegações absurdas, como a de que Elon Musk teria invadido as urnas, que o Whatsapp conspira contra a Venezuela e usa a Bíblia para justificar a falta de transparência: benditos sejam os que crêem sem ter de ver.
A insistência de Lula em proteger Maduro está minando sua credibilidade. Internacionalmente, Lula está perdendo a imagem de “fiador da democracia”. Até mesmo jornais estrangeiros que chegaram a dar a ele esse tratamento nas eleições mudaram de ideia, apontam que ele protege a ditadura de Maduro. A postura de Lula também expõe uma fraqueza: ele se apresenta como um grande conciliador internacional, mas é claramente subjugado por Maduro. O ditador venezuelano chegou a questionar a lisura das urnas nas eleições brasileiras, nosso presidente se disse assustado e Maduro o mandou tomar chá de camomila.
Internamente, a população brasileira está cada vez mais descontente. A popularidade de Lula está em declínio, com rejeição crescente à sua postura em relação à Venezuela. Ele foi eleito por uma margem estreita e governar apenas para seu círculo íntimo não é sustentável.
A aliança com Maduro coloca em risco não só a reputação de Lula, mas também a do Brasil no cenário internacional. Se Lula continuar nesse caminho, a erosão de sua popularidade pode se intensificar, levando a um desgaste significativo para ele e para o país. É um cenário preocupante em que ficamos cada vez mais próximos das autocracias.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/ate-onde-lula-e-capaz-de-ir-para-proteger-maduro/)
A democracia que a corja vermelha, comandada pelo esbanjador lula, esbanjatriz janja & a$$osicado$ acredita, defende e aspira!
. . .”María Oropeza, chefe de campanha de María Corina Machado, é detida em uma ação ditatorial e ilegítima.”. . .
“Chefe de campanha da oposição é detida pela polícia secreta na Venezuela”
(Alexandre Borges, O Antagonista, 07/08/24)
María Oropeza, chefe do comando de campanha ConVzla no estado de Portuguesa e integrante do partido Vente Venezuela, foi detida na noite desta terça-feira, 6, por agentes da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM), a polícia secreta da Venezuela. A prisão de Oropeza, realizada sem qualquer embasamento legal, é um exemplo claro de repressão política brutal.
A líder do Vente Venezuela, María Corina Machado, denunciou a detenção como arbitrária e exigiu a liberação imediata de Oropeza. Machado também alertou a comunidade internacional sobre a situação e responsabilizou o regime pela integridade física de Oropeza. Em suas redes sociais, ela escreveu:
“Ela é María Oropeza. Uma jovem extraordinariamente corajosa, inteligente e generosa de Portuguesa. É a Coordenadora do @ConVzlaComando em Portuguesa e fez um trabalho extraordinário unindo e organizando os cidadãos do seu estado. O regime acabou de levá-la à força e não sabemos onde ela está. Eles a sequestraram! Peço a todos, dentro e fora da Venezuela, que exijam sua liberdade imediata!”
María Oropeza, chefe do comando de campanha ConVzla no estado de Portuguesa e integrante do partido Vente Venezuela, foi detida na noite desta terça-feira, 6, por agentes da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM), a polícia secreta da Venezuela. A prisão de Oropeza, realizada sem qualquer embasamento legal, é um exemplo claro de repressão política brutal.
A líder do Vente Venezuela, María Corina Machado, denunciou a detenção como arbitrária e exigiu a liberação imediata de Oropeza. Machado também alertou a comunidade internacional sobre a situação e responsabilizou o regime pela integridade física de Oropeza. Em suas redes sociais, ela escreveu:
“Ela é María Oropeza. Uma jovem extraordinariamente corajosa, inteligente e generosa de Portuguesa. É a Coordenadora do @ConVzlaComando em Portuguesa e fez um trabalho extraordinário unindo e organizando os cidadãos do seu estado. O regime acabou de levá-la à força e não sabemos onde ela está. Eles a sequestraram! Peço a todos, dentro e fora da Venezuela, que exijam sua liberdade imediata!”
Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), também se manifestou na rede X:
“A detenção de María Oropeza se soma ao expediente de denúncias de crimes contra a humanidade do regime de Maduro com mais de 1000 detenções resultado da perseguição política. Essa irracionalidade repressiva deve ser detida já.”
O perfil de direitos humanos do partido Vente Venezuela também destacou a gravidade do caso:
“Funcionários da polícia secreta detiveram María Oropeza, chefe do comando de campanha ConVzla em Portuguesa. Entraram à força e sem ordem judicial. Alertamos a comunidade internacional sobre essa situação. O regime é responsável por sua integridade física.”
Venezuela: prisões, mortes e endurecimento do regime
Esta não é a primeira prisão feita pelo governo de Nicolás Maduro. Na quinta-feira, 1º de agosto, Maduro afirmou ter prendido mais de 1.200 pessoas após os protestos que tomaram o país depois das eleições de 28 de julho. Maduro também prometeu capturar outras mil pessoas. A própria María Corina Machado teme ser alvo de prisão.
María Corina Machado é uma das principais líderes da oposição venezuelana. Ela é conhecida por sua postura firme contra o governo de Nicolás Maduro e por suas críticas severas ao chavismo. Machado tem uma longa trajetória política e foi a vencedora das primárias da oposição em 2023, sendo indicada para enfrentar Maduro nas eleições presidenciais de 2024, embora sua candidatura tenha sido barrada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela.
Nas eleições presidenciais venezuelanas de 2024, Nicolás Maduro concorreu contra Edmundo González, um ex-diplomata de 74 anos, que foi apoiado por María Corina Machado. A polícia secreta invadiu o local onde Oropeza estava, à força, segundo o Comitê de Direitos Humanos do Vente Venezuela, que divulgou um vídeo do momento da invasão.
A crise na Venezuela se intensificou após as eleições de 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), presidido por um aliado de Maduro, declarou-o vencedor com 51,2% dos votos, enquanto Edmundo González obteve 44,2%, com 96,87% das urnas apuradas. A oposição, liderada por María Corina Machado, contestou os resultados, alegando fraude eleitoral e afirmando que as atas eleitorais indicavam que González havia obtido 70% dos votos.
Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou oficialmente sobre a detenção de María Oropeza, chefe do comando de campanha de María Corina Machado, na Venezuela. A falta de uma declaração oficial pode ser interpretada de várias maneiras, incluindo uma possível cautela diplomática ou a espera por mais informações antes de tomar uma posição pública.
Na terça, 30, Lula afirmou que, até o momento, não via “nada de grave, nada de assustador” no processo eleitoral venezuelano, destacando que o impasse deveria ser resolvido com a divulgação das atas eleitorais. Ele enfatizou que é um “processo normal, tranquilo” e que tanto a oposição quanto o governo têm o direito de se expressar e provar suas posições.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/chefe-de-campanha-da-oposicao-e-detida-pela-policia-secreta-na-venezuela/)
Opotunistamente, oportunistas!
. . .”Governo federal, deputados e senadores querem aproveitar momento para obter dividendos políticos a partir das medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Paris.”. . .
“Todo mundo quer tirar uma casquinha dos nossos heróis olímpicos”
(Wilson Lima, O Antagonistas, 07/08/24)
O roteiro é repetido, conhecido… clichê até. Bastam uma, duas, três medalhas de ouro para que certos personagens, autoridades e até mesmo instituições tentem tirar uma casquinha dos nossos heróis olímpicos. Algo ultrajante, mas em 2024 essa atitude manjada ganhou contornos que beiram a estupidez.
A forma tacanha como o Ministério das Comunicações tentou promover uma ação pública de inclusão digital ao excluir Rebeca Andrade do pódio histórico entrará para os anais da política brasileira. Não se trata aqui de um erro bobo. Se não bastasse a ideia infeliz de se tentar obter lucros políticos com uma conquista histórica, a pasta ainda conseguiu o feito de distorcer uma imagem que, simbolicamente, era extremamente poderosa. Principalmente para os arautos da cultura woke.
Eu adoraria que esse tipo de absurdo parasse por aí. Mas sinto muito, caro leitor (a). Isso é apenas o começo. Nesta semana, O Antagonista revelou que pelo menos dois parlamentares – um da Câmara e outro do Senado – apresentaram projetos de lei para isentar de Imposto de Renda os medalhistas olímpicos. Uma atitude louvável. Mas que fica a pergunta: por qual motivo essa ideia foi apresentada apenas agora?
Em agosto, Lula pretende receber os medalhistas olímpicos no Palácio do Planalto. Será aquele momento em que petistas vão proclamar maravilhas sobre o programa Bolsa Atleta e o instante em que a primeira-dama, Janja, inundará sua rede social com imagens ao lado dos nossos heróis.
Onde está a participação do governo para incentivar os atletas olímpicos?
Diante disso, faz-se necessário um questionamento: onde está a real participação do governo federal e de deputados e senadores na promoção do esporte olímpico no país? Onde estão as reais políticas públicas e as ações federais e dos estados em prol do esporte de alto rendimento.
O Distrito Federal é um exemplo perfeito disso. Nesta terça-feira, 6, o secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, disse que o estádio de Sobradinho, cidade do medalhista olímpico Caio Bonfim, será reformado. Mas só agora? Foi necessário o Distrito Federal ser envergonhado mundialmente em virtude das condições precárias de treino dos atletas locais para que o governo local tomasse alguma atitude?
Investir em esporte significa investir na imagem do país lá fora. Esse é outro clichê. Agora, é inconcebível que entra ano, sai ano; entra olimpíada, saí olimpíada, e ainda tenhamos que esperar por milagres individuais para de fato valorizar a atividade esportiva no nosso país.
Lamentável.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/todo-mundo-quer-tirar-uma-casquinha-dos-nossos-herois-olimpicos/)
Só pra refrescar. . .
Desde que eu me conheço por gente, o time joga assim!
E. . . tem gente que aplaude esse mesquinho comportamento.
E. . . se alguém contrariar é considerado anti social!
Só pra intisicar!
Duas brilhantes vitórias da Seleção Feminina de Futebol sem a participação da craque Marta.
E aí, Arrudão?
Phutebol é mesmo uma caixinha de surpresas!
Generalizadamente, generalizado!
. . .”A política sempre vai ter algum grau de agressividade. Quanto mais misturada com humor, melhor.”. . .
“Walz, Trump, Marçal e a escadinha da baixaria política”
(Carlos Graieb, O Antagonista, 06/08/24)
COMPARTILHAR
A imprensa americana está cheia de explicações sobre a escolha de Tim Walz, governador de Minnesota, como vice de Kamala Harris na campanha à presidência dos Estados Unidos.
Quanto mais se lê, mais se tem a certeza de que o fato determinante foi ele ter conseguido colar um rótulo em Donald Trump e em seu vice, J. D. Vance: “esquisitos” (weird)..
Nem mesmo os estrategistas da campanha democrata fazem muita questão de dourar a pílula.
Walz deu a eles algo que nenhum marqueteiro havia encontrado até hoje: um meio de atacar os adversários que transita entre o humor e a seriedade da mesma forma que os apelidos que o próprio Trump sempre foi craque em inventar – Sleepy Joe (Joe Sonolento), Crooked Hillary (Hillary Vigarista) e assim por diante.
Esquisitos x Deploráveis
Até agora, os democratas vinham utilizando palavras como “fascista” e ideias como a de um “desafio existencial à democracia” para falar de Trump. Tudo muito pesado e angustiante, seja qual for a verdade que esses termos possam ter. “Esquisito”, por outro lado, traduziu-se imediatamente em um bilhão de memes nas redes sociais.
O próprio Trump passou recibo, mostrou-se incomodado com a farpa. “Ninguém nunca me chamou de esquisito”, disse ele numa entrevista a um programa de rádio dias atrás. “Sou muitas coisas, mas esquisito, não.”
O risco do uso da palavra é que eleitores indecisos também se sintam atingidos por ela. Na campanha de 2016, Hillary Clinton falou dos “deploráveis” que apoiavam Trump e pegou muito mal.
Os democratas acreditam que não há muito risco de algo parecido acontecer desta vez. “Esquisito” é coloquial e não expressa o nojinho evidente do “deploráveis” de Hillary. Além disso, Walz é um tiozão do meio-oeste – região que se vê como berço e santuário do americano “normal”.
A escadinha da baixaria
O sociológo americano Thomas Zeitzoff é um estudioso daquilo que ele chama de nasty politics – que eu traduziria como “baixaria política”. Ele distribuiu numa escadinha todas as formas de ataque usadas pelos políticos contra seus adversários.
No primeiro degrau estão os insultos e xingamentos; no segundo, as acusações e teorias da conspiração; no terceiro, as ameaças abertas ou veladas; no quarto, a incitação à violência; no quinto, a violência propriamente dita.
Tanto os apelidos maldosos de Trump quanto o “esquisitos” de Walz são o nível mais primário dessa “baixaria”. São parte do jogo, porque política não é dança de salão, mas esporte de contato, e requer um pouco de agressividade – de preferência, misturada com humor .
O problema só começa é quando candidatos se sentem livres para subir os degraus da escada. Brasileiros e americanos viram a política percorrer todo esse trajeto nos últimos anos e sabem que os resultados são perversos.
E uma nota brasileira, para terminar: Pablo Marçal (PRTB-SP) oficializou sua candidatura à prefeitura de São Paulo no domingo, 4, dizendo que dois adversários, que ele não nomeou, são usuários de cocaína. Prometeu expô-los num debate. Começou sua campanha logo no terceiro degrau da baixaria política, o das ameaças veladas. Não é prenúncio de boa coisa.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/walz-trump-marcal-e-a-escadinha-da-baixaria-politica/)
Só pra alertar. . .
Está explícito que nenhum candidato à cargo eletivo para o executivo tem projeto de governo. Entretanto, todos tem projeto de poder!
. . .”Se tem uma coisa que o investidor detesta, tanto quanto perder dinheiro, é perder uma oportunidade de ganhar mais dinheiro.”. . .
Chororô: apoiam ditaduras, estouram o caixa, aumentam impostos e a culpa é do BC?
(Ricardo Kertzman, O Antagonista, 06/08/24)
Ontem, segunda-feira, 5 de agosto, foi dia de o vice-presidente Geraldo Alckmin (à direita na foto) fazer coro com seu novo ídolo, “Lula, Lula, viva o presidente Lula”, e descer o porrete no Banco Central (independente) do Brasil. O “picolé de chuchu” subiu o tom e, não totalmente sem razão, criticou a política monetária do BC: “Não tem justificativa. Temos a 2ª maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”.
Uma máxima do mercado financeiro diz que “câmbio e juros baixos não dependem de vontade, mas de confiança”. Sim, Alckmin tem razão: “O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte. Amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida”. Mas o vice-presidente precisa lembrar que também temos:
– Um presidente populista, perdulário e com indiscutível histórico de cumplicidade com a corrupção;
– Um Estado pesado, intervencionista, extremamente regulado e burocrático, além de juridicamente inseguro e instável;
– Um governo federal que não apenas quebra as regras fiscais como, através de seu chefe maior, indica não se preocupar com déficits crescentes;
– Um país isolado diplomaticamente por causa de sua política externa desastrosa, e cada vez mais dependente da China – que anda em maus lençóis;
– Emendas Pix, rachadinhas, mensalão, petrolão, eletrolão, Fufucão, Fundo Eleitoral, Cotão, Fundo Partidário, Gilmarpalooza, os amigos do amigo de meu pai.
Condições para baixar os juros
O que eu quero dizer ao nobre conviva de regabofe de terroristas internacionais é que podemos ter um câmbio e uma taxa de juros compatíveis com o tamanho e os fundamentos macroeconômicos do país, mas que precisamos de uma mãozinha — dele, do chefe e do colega de ministério, “Fernando Taxadd” — para que os agentes financeiros olhem para cá e digam: “Ok, vamos emprestar uma graninha para os caras, cobrando um prêmio menor”.
E também para que os investidores prefiram deixar aqui, em reais, suas reservas ao invés de transformá-las em verdinhas e as enviar para além-mar, em portos mais seguros, ainda que não os remunerem tão bem. Até porque, se tem uma coisa que um investidor detesta tanto quanto perder dinheiro, é perder oportunidade de ganhar (mais) dinheiro. E se o faz, é porque não confia em quem defende e apoia ditador de republiqueta de bananas. Simples assim.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/analise/chororo-apoiam-ditaduras-estouram-o-caixa-aumentam-impostos-e-a-culpa-e-do-bc/)
Só pra PenTelhar. . .
L’enfer, c’est les autres” (Jean-Paul Sartre) – O inferno são os outros
Da série: “Esperteza, quando é muita, come o dono.” (Tancredo Neves)
“Governo Lula se apropria de foto histórica e apaga imagem de Rebeca Andrade”
(Rodrigo Vilela, Diário do Poder, 06/08/24)
O Ministério das Comunicações achou que seria uma boa ideia apagar a ginasta Rebeca Andrade, a maior medalhista olímpica do Brasil, de uma foto histórica para promover um programa do governo Lula.
Na foto original, Rebeca aparece no topo do pódio após ganhar medalha de ouro pelo desempenho no solo de ginástica artística e sendo reverenciada pelas atletas Simone Biles e Jordan Chiles.
Já no perfil do Instagram do Ministério das Comunicações, a brasileira foi apagada e substituída por um símbolo do “computadores para inclusão”, programa do governo federal.
A pasta é chefiada pelo ministro Juscelino Filho, indiciado em 12 de junho passado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A publicação repercutiu mal e seguidores do perfil da pasta logo criticaram a montagem. Pouco tempo depois, o ministério apagou a montagem.
Esta não é a primeira gafe do governo Lula na Olimpíada. Logo na abertura, o Ministério do Esporte fez uma publicação considerada racista ao usar um macaco com a legenda “Todo mundo aguardando nosso barco”.
Ministério agora se desculpa
Agora há pouco, às 12h22, o Ministério das Comunicações enviou nota ao Diário do Poder se desculpando pelo episódio. Leia na íntegra:
“O Ministério das Comunicações reconhece que a postagem sobre Rebeca Andrade não foi adequada e deu margem para interpretações que não condizem com o sentimento e trabalho do Governo Federal, nem com a grandeza desta conquista histórica da ginasta. Por isso, pedimos sinceras desculpas à atleta e a todos os brasileiros e brasileiras pela postagem, especialmente às mulheres pretas, que estão tão bem representadas no pódio de Rebeca Andrade.
O objetivo foi fazer uma publicação relacionando políticas públicas com as Olimpíadas, assim como já tinha sido feito com a foto icônica de Gabriel Medina, cujo meme circulou o Brasil. A própria legenda explicava que a pasta reverencia Rebeca e tem ela como inspiração.
Uma nova publicação foi feita para deixar explícita a admiração que o Ministério das Comunicações tem por Rebeca Andrade e suas conquistas, que tanto representa para o país como uma mulher preta medalhista olímpica. O Ministério das Comunicações reverencia Rebeca Andrade. Ela não só entrou para a nossa história, ela é a nossa história.“
(+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/governo-lula-se-apropria-de-foto-historica-e-apaga-imagem-de-rebeca-andrade)
Só pra PenTelhar. . .
“Essa gente são fogo!” (Manézinho da Ilha)
Atentem para o último parágrafo!
“Dinheiro a mais”
O arcabouço fiscal proposto pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) e aprovado pelo Congresso proporcionará no ano que vem uma elevação de gastos aos três Poderes, Ministério Público e Defensoria. O aumento linear do teto, de 6,84%, terá impacto diferenciado, porém, a depender do local de uso.
Reportagem de Idiana Tomazelli mostrou que o Executivo se manterá espremido por benefícios previdenciários e sociais, a elevada pressão do Congresso por emendas e a gigantesca demanda por obras, investimentos e melhorias nos serviços públicos. Já os demais poderes tendem a usar a maior parte do dinheiro extra para outros fins.
O Judiciário, por exemplo, terá um espaço a mais de R$ 3,84 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão de ganho real, acima da inflação. A se levar em conta o histórico, um incentivo a mais para aumentos salariais mais benevolentes e criação de penduricalhos para categorias que já têm remuneração mais elevada.
(Camila Mattoso, Diretora da Folha em Brasília, texto recebido por correio eletrônico).
Da série: qualquer semelhança é mera coincidência?
. . .”Caso o candidato da oposição não compareça à audiência marcada para quarta-feira, 7, ele ficará sujeito às “consequências previstas na regulamentação em vigor”.”. . .
“Edmundo González é convocado pelo Supremo da Venezuela”
(Redação O Antagonista, 06/08/24)
Alinhada à ditadura de Nicolás Maduro, a presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Caryslia Rodríguez, convocou o candidato da oposição Edmundo González e os representantes dos partidos UNT, MUD e MPV, que apoiaram a candidatura do opositor, a comparecer ao tribunal na quarta-feira, 7, às 10h (horário de Brasília), para apresentar todos os documentos relativos à votação de 28 de julho e responder a uma entrevista.
“Para a devida consolidação de todos os instrumentos eleitorais que se encontram em posse dos partidos políticos e dos candidatos, se procede a citar em pessoa, em cujo ato deverão entregar a informação requerida e responder às perguntas que sejam formuladas pela Corte. […] Citam os cidadãos Manuel Rosales, José Luis Cartaya, Simón Calzadilla e Edmundo González Urrutia”, afirmou a magistrada na convocação.
Caso o candidato da oposição não compareça à audiência, ele ficará sujeito às “consequências previstas na regulamentação em vigor”.
Edmundo González e os demais candidatos já haviam sido chamados a comparecer a uma audiência na sexta-feira, 2, para a assinatura do termo de aceite do resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro o “vencedor” da farsa eleitoral montada pelo regime chavista.
As convocações ocorrem em meio às ameaças de prisão que a ditadura de Maduro tem feito a Edmundo González e a María Corina Machado, líder da oposição venezuelana.
PGR de Maduro abre investigação sobre Corina e González
O procurador-geral do regime de Nicolás Maduro, Tarek William Saab, anunciou a abertura de uma investigação sobre os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González.
A ação do PGR de Maduro se dá após María Corina e González publicarem uma carta nesta segunda-feira, 5 de agosto, pedindo às Forças Armadas que “se coloquem ao lado do povo” e reconheçam a eleição do opositor. González assinou a carta como “presidente-eleito”.
“O Ministério Público da República Bolivariana da Venezuela informa ao país que em consequência da divulgação de um Comunicado do ex-candidato Edmundo González e da cidadã María Corina Machado onde, fora da Constituição e da Lei, anunciam falsamente um vencedor do eleições presidenciais que não sejam as proclamadas pelo Conselho Nacional Eleitoral, único órgão habilitado para tal, e nas quais se faz um incitamento aberto aos responsáveis policiais e militares para desobedecerem às leis; decidiu abrir uma investigação criminal contra ambos os signatários do documento inválido”, diz despacho de Saab.
A ditadura chavista, que controla as autoridades eleitorais, não liberou as atas das seções eleitorais até esta segunda, mais de uma semana após o pleito. Enquanto isso, apuração da base de María Corina e González aponta vitória do candidato opositor com 67% dos votos.
A PGR de Maduro investiga os líderes opositores pelos crimes de “Usurpação de Funções, Divulgação de Informação Falsa para Causar Angústia, Instigação à Desobediência de Leis, Instigação à Insurreição, Associação à prática de Crime e Conspiração”.
(Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/edmundo-gonzalez-e-convocado-pelo-supremo-da-venezuela/)
Pensando bem…
(Coluna CH, DP, 06/08/24)
…já tem gente achando que o STF fixará 48 horas de prazo para que os chilenos expliquem as vaias a Lula.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Ainda não o fêz?
Papagaio come milho, periquito leva a fama
“Chama o Amorim”
O chanceler decorativo Mauro Vieira estava ao lado de Lula, na ruidosa vaia de ontem (5), no Chile. Se expressão falasse, pareceria dizer algo como “Celso Amorim faz as suas presepadas e eu que pago o pato”.
(Coluna CH, DP, 06/08/24)
Mas. . .o salário, o título, as benesses e outros salamaleques do cargo, compensam!
Realmente o esbanjador lula tem razão: cargo eletivo é a melhor profissão do Brasil!
“Recesso acaba, mas Congresso tem agenda livre”
(Coluna CH, DP, 06/08/24)
O recesso terminou dia 1º, como prevê a Constituição, mas deputados e senadores continuam longe de Brasília, local de trabalho, concentrados na única pauta política que verdadeiramente importa até outubro: as eleições. Extraoficialmente, haverá apenas duas semanas parlamentares de trabalho em agosto e outra em setembro. No Senado, são destaques a PEC do parcelamento de dívidas de municípios e a reforma tributária. Na Câmara, há previsão apenas de duas sessões para homenagens.
Concentra
Antes da eleição, a promessa no Congresso é de realizar “esforço concentrado” durante nove dias para votar projetos mais importantes.
Pauta fundamental
A Câmara irá homenagear os cem anos de nascimento de um ativista de esquerda. A pedido de deputados do PT, claro.
Linguiça cheia
Está marcada também para o plenário da Câmara uma homenagem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelos seus 25 anos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/protecao-de-lula-a-ditador-explica-vaias-chilenas)
Matutando bem. . .
O povo de Bangladesh, em tempo, teve a percepção de que o Estado havia sido loteado entre amigos do rei (no caso a líder autoritária Sheikh Hasina, que fugiu do país).
E quando será que nós, tupiniquins, teremos essa percepção e botaremos para correr essa horda de parasitas que se apoderaram da Nação?
Bom dia.
Exatamente.
Já que água BORICada não clareia a visão do esbanjador lula. . .
“Proteção de Lula a ditador explica vaias chilenas e deixa Boric impaciente”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 06/08/24)
Lula (PT) desafiou o nojo dos chilenos a qualquer forma de ditadura ao manter a visita após fazer pouco dos valores democráticos, apoiando o ditador enlouquecido da Venezuela. Chilenos são intolerantes a ditadura, após décadas sob o general Augusto Pinochet. Isso explica a demorada vaia. A repulsa é a qualquer ditadura, de direita ou de esquerda, por isso o anfitrião Gabriel Boric denunciou a fraude. Ontem, não escondeu seu desconforto quando Lula puxou papo cabuloso, tentando defender o ditador que expulsou diplomatas em razão da corajosa posição chilena.
Boric mandou bem
Fotos mostram Boric olhando para o alto, impaciente, enquanto Lula tentava defender apoio a Maduro contra suas convicções democrática.
Constrangimento
As vaias de chilenos e brasileiros a Lula coincidem com o agradecimento constrangedor do ditador pela passação de pano do petista à ditadura.
Ignorância da História
Lula ignora as lições chilenas: até o ditador Pinochet teve a dignidade de vazar após o plebiscito de 1990. Já seu ditador favorito optou por fraude.
Ditadura rastaquera
Encanta Lula o que enoja democratas: a ditadura que persegue, prende e mata. E censura: antes da eleição, fechou 47 rádios e 22 portais.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/protecao-de-lula-a-ditador-explica-vaias-chilenas)
. . .quem sabe água benta?
Matutando sobre a charge. . .
A lambisgoia das araucárias poderia ter amadurecido sem essa, né lindinho?
Demócratas. ¡Pero no mucho!
“Cadeado”
(Camila Mattoso, Diretora da Folha em Brasília, Brasília Hoje)
O repórter Mateus Vargas informa que o governo Lula (PT) decidiu colocar em sigilo mais de 30 pesquisas de opinião solicitadas pelo Executivo federal desde 2022, o que inclui também parte da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
No governo anterior, os levantamentos incluíam temas como Auxílio Brasil, “conjuntura nacional”, e “juventude e universo feminino”. A gestão atual pagou para saber a avaliação do primeiro ano de Lula e também do conflito no Oriente Médio, entre outras coisas.
O pedido de Lei de Acesso à Informação feito pela Folha foi negado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência e pela CGU (Controladoria-Geral da União). A Secom alegou considerar “desarrazoado” o pedido e citou portaria do fim de 2023 que impede a divulgação de dados que podem “trazer maiores prejuízos à sociedade do que os benefícios de sua divulgação”.
(Texto recebido pelo correio eletrônico)
. .”Lula se meteu numa enrascada ao se posicionar de forma “neutra” em relação à eleição fraudulenta de Maduro. O distanciamento diplomático não basta à opinião pública.” . . .
“O imponderável da política externa para Lula”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, Blog do Azedo, Correio Braziliense, 08/08/24)
Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai empurrar com a barriga uma definição sobre reconhecer ou não a vitória da oposição ao governo de Nicolás Maduro. No limite, tem até o fim do atual mandato do ditador venezuelano, que vai até março de 2025, para tomar uma decisão. É uma eternidade para a oposição, liderada por María Corina e Edmundo González, que sofrem forte perseguição policial e jurídica. Ambos estão na clandestinidade.
Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, abriu investigação criminal contra os dois opositores por seis delitos, incluindo instigação à insurreição. O Tribunal Supremo de Justiça intimou Edmundo a comparecer, nesta quarta-feira, de não reconhecer ninguém enquanto as atas das mesas de votação não forem divulgadas.
Lula se meteu numa enrascada política ao se posicionar de forma “neutra” em relação à eleição fraudulenta de Maduro. O distanciamento diplomático em relação ao aliado chavista não basta aos olhos da opinião pública brasileira, que exige um posicionamento mais afirmativo de Lula, tendo a democracia como divisor de águas na relação com a Venezuela.
A aproximação ideológica com Maduro também complica a vida dos candidatos do PT nas eleições municipais. São questionados pelos adversários, porque a legenda reconheceu oficialmente a reeleição do presidente venezuelano, tão logo se autoproclamou vitorioso. Nos debates, os petistas estão se enrolando para responder se apoiam ou não a ditadura de Maduro, como aconteceu com Maria do Rosário, que concorre à Prefeitura de Porto Alegre.
A questão da Venezuela também é um complicador para Lula na relação do Brasil com os Estados Unidos, porque a posição do presidente Joe Biden, com quem o chefe de Estado brasileiro tem conversado, foi reconhecer a eleição de Edmundo González. Biden desistiu da reeleição e passou a tarefa de enfrentar o ex-presidente Donald Trump para a vice Kamala Harris, cuja posição em relação à situação venezuelana é ainda mais dura.
Mais dura ainda é a posição de Donald Trump, que durante seu governo chegou a propor uma intervenção militar na Venezuela, ao presidente Jair Bolsonaro, mas os militares brasileiros não entraram nessa fria. Num contexto eleitoral como o norte-americano, a tendência é Joe Biden aumentar as sanções contra Venezuela e pressionar todos os aliados a fazerem o mesmo. A política externa sempre é uma agenda prioritária nas campanhas presidenciais dos EUA.
Ameaças de recessão
Esse fator político não é a única variável imponderável para Lula em relação aos Estados Unidos. Existe também a questão econômica. Na segunda-feira, um relatório sobre a queda do nível de emprego em julho gerou um sentimento de risco generalizado nos mercados, porque os números sinalizam a possibilidades de recessão na economia norte-americana.
Foi o bastante para o Banco Central (BC) brasileiro sinalizar que pode aumentar a taxa de juros, se for preciso. “Concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária ainda mais cautelosa e de acompanhamento diligente do desenrolar do cenário”, destacou a ata do Copom.
O BC avalia que é provável uma alta da inflação, porque os preços estão sendo pressionados. O nível de emprego e a produção industrial mostram uma economia aquecida, mas o problema fiscal continua na ordem do dia. O aumento dos gastos públicos e a ameaça de ultrapassagem do arcabouço fiscal geram incertezas sobre o futuro da economia, ainda mais diante da situação dos Estados Unidos. E o governo não consegue cortar os gastos na escala necessária.
Juntando os dois aspectos, a questão eleitoral e o problema da economia nos Estados Unidos, pode ser que o campo de manobra de Lula fique muito mais complexo. O que antes poderia ser uma estratégia para reconhecer a reeleição de Maduro, a divulgação das atas e a posição da Justiça venezuelana, virou uma armadilha da qual Lula não tem como sair, a não ser não reconhecendo a reeleição.
A manobra para ganhar tempo, esperando o fim do mandato de Maduro, pode apenas servir para aumentar o desgaste, porque os fatos na Venezuela e o embate eleitoral nos Estados Unidos são variáveis não controladas por Lula. Tudo isso ocorre num cenário interno de eleições municipais, nas quais os candidatos do presidente Lula não estão tendo vida fácil. Uma derrota eleitoral do PT no plano local tende a complicar a situação no Congresso, em razão do enfraquecimento do governo somado às insatisfações dos demais candidatos derrotados.
(Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-imponderavel-da-politica-externa-para-lula/)