A prefeitura de Gaspar fez mais uma maquiagem, entre tantas que a sua marqueteira comunicação amplia como ganhos imaginários do governo e da cidade para a propaganda política de pessoas. No fundo, enganou outra vez, os cidadãos e cidadãs que sustentam tudo isso.
O site oficial do município de Gaspar está de lay-out “novo”.
E aí você pensa: opa, até que enfim. Mas, nada. Só a capa. Tudo que está lá dentro, é antigo, do “tempo do Jeca” e feito para dificultar. É quase analógico. Ou seja, Por fora uma bela viola, por dentro um pão bolorento. Já escrevi sobre isto. É a marca do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Marcelo de Souza Brick, Patriota. Se espremer, sai o mesmo de sempre, apesar da propaganda ser “nova”, do anúncio ser novo, do discurso ser novo, da aparência ser nova.
Criaram uma capa. Uma cara. Dentro, nada de novo. Tudo velho. Tudo complicado. São quase 15 anos de atraso naquilo que é padrão para até o menor município de Santa Catarina via a plataforma da Federação Catarinense de Municípios para cumprir as exigências legais mínimas de governança e transparência . E Gaspar ainda se diz diferente, grande e inovadora.
E por quê desse atraso e desdém com a sociedade? Porque não há cobrança da sociedade e que aqui nem organizada é. Na Câmara está a Bancada do Amém para aplaudir, esconder o novo e defender o atraso. As instituições se não estão aparelhadas para não incomodar o governo de plantão – e não só deste -, não querem entrar em divididas. É uma vida entre “amigos” e principalmente, interesses.
Em Gaspar, até o “Conselho da Cidade”, é fake. E todos acham isso normal. Impressionante.
Gaspar quer ser grande e diferente. Merece e pode ser. Mas só na propaganda estatal cara, marqueteira e politiqueira. Aliás, bem mal feita. Tanto que deu com os burros n’água recentemente, obrigando o principal artigo dela, o prefeito Kleber, desistir da corrida a deputado estadual.
Quer pior – ou seria, melhor? – exemplo daquilo que esse de que está falhando na comunicação ou então, na gestão do atual mandatário de Gaspar? Sofreu na própria carne, mas não se emendou. Continua na mesma toada.
Este site da prefeitura de Gaspar, na sua primeira página é uma cortina de fumaça para tudo que ele dificulta, ou esconde. Tente saber e acompanhar uma obra no status de implantação, ou no cronograma financeiro, sabendo quem está fazendo, quando e por quanto foi licitada, quando e quanto já se pagou, os aditivos e quanto falta para se concluir no físico financeiro. Nada, nadinha de nada.
Você até pode conseguir, mas se for um expert em computação, contabilidade e gestão pública. Ficará por horas lá para apurar números aqui e ali e principalmente descobrir, que faltam muitas informações essenciais, juntar para amarar uma coisa à outra.
Há isso é um detalhe de um articulista chato e que é pagador de impostos em Gaspar. Vamos tomar isto como certo. O detalhe e a minha chatisse.
Então, vamos detalhar o Orçamento de Gaspar (R$336,7 milhões) por grandes grupos e comparativos por ano, por mês e semestres para verificar a evolução, a economia, os desperdícios e principalmente as oportunidades? Nada, nadinha de nada.
Exagero? Pois em Blumenau, isso é possível. E por que lá isso é possível? Porque a tal sociedade organizada se organizou e assim quis.
Porque lá existe um tal Observatório Social sem pactos partidários e de amigos. Porque lá, o Ministério Público demandado por essa tal de sociedade organizada, por gente que simplesmente exerceu à cidadania, ou porque o MP resolveu fazer a parte que lhe cabe neste assunto, foi exigindo, fazendo Termos de Ajustamento de Conduta, por anos e governos seguidos, para chegar onde chegou em favor da transparência, do cidadão, da cidadã. O prefeito é um empregado do povo. Simples assim!
Já aqui… A prefeitura, o governo Kleber zomba dos gasparenses. “Melhora” o seu site oficial fazendo capinha bonitinha e marqueteira. E comemora. E por dentro, tudo antigo, defasado, difícil de se compreender e até acessar. E a prefeitura, oficialmente, agora virou “prefa”. Nada mais correto e diminutivo ao que já se é na realidade. Ou seja, debochada, diminuída em si mesma.
É ou não o site a cara de Kleber e Marcelo que vivem como astros nas redes sociais diariamente contando vantagens, mas que de verdade, faz isso para esconder que por dentro é o velho e o que predomina da gestão de ambos?
Triste para quem condenava a velha política, que ainda são jovens, mas não evoluíram de verdade como gestores e políticos de uma nova era e esperança. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Ontem pela manhã perguntei aqui no Trapiche, o que era feita da secretaria de Desassistência Social, controlada politicamente pelo PP, diante do frio e ventos intensos anunciados para esta semana e há mais de dez dias pela Defesa Civil estadual e Epagri.
Foram ágeis na resposta. Tão logo o blog entrou ar, deu-se uma correria. Primeiro saiu um press release. Segundo, escolheram um novo local para o provisório para quem não possui Casa de Passagem, numa cidade que é passagem para todos.
Os andarilhos e moradores de rua – que não se sabe quantos são, outra impropriedade – estão sendo acolhidos provisoriamente no Centro de Convivência do Idoso, na Frei Canísio, na Coloninha. E ontem a noite para realçar a propaganda nas redes sociais e desfazer a má imagem, até a dupla tico e teco foi lá conferir o que se fez com muito atraso e improviso.
Gente estranha. O que deviam fazer não fizeram. E se fizeram não comunicaram. Passaram recibo mais uma vez e deixaram este blog cobrar.
Inacreditável naquilo que é uma tarefa rotineira de uma secretaria cabide de emprego dado a um curioso que nem votos teve para se eleger vereador e de um governo que se diz sensível e piedoso – devido a religiosidade que cola na sua imagem – com as causas sociais.
Toma que o filho é nosso. Os empresários, empreendedores e moradores da margem da duplicada da BR-470 entre a Ponte do Vale e a Churrascaria do Toni, em direção a Navegantes, queriam e estão certos, que o DNIT autorizasse – fizesse – a via Marginal. Agora, está autorizada.
Agora também é que vem a parte complicada. Quem terá que executar é o município pois não há previsão orçamentária para tal no DNIT. A dúvida é como – e quando – a gestão de Kleber Edson Wan Dall, MDB, vai resolver esta bomba que lhe caiu no colo e quanto isto vai custar.
Aliás, já devia indenizar e fazer ligações da Marginal com a Estrada Geral da Lagoa e Pedro Simon. Trata-se de mobilidade, desenvolvimento e futuro da região.
Quanta diferença e ingratidão. O governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, ciceronado pelo prefeito Erico de Oliveira, MDB, vai estar em intensa agenda na sexta-feira em Ilhota (Baú, Minas e Centro) para assinatura de ordens de serviços. É claro que isto não é de graça e há viés eleitoral. Ninguém é ingênuo. É do jogo.
Já em Gaspar, o governador Carlos Moisés é teimosamente escondido pelos políticos locais e pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, do mesmo MDB de Érico.
Foi o governador em conjunto com o seu secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Augusto Vieira, por exemplo, que recuperou a Avenida Francisco Mastella para os gasparenses, que por conta da má manutenção da prefeitura – e do próprio governo estadual. Ela estava virando uma picada.
Kleber e Marcelo estão num silêncio só neste assunto. Não podem creditar a eles, nem o pedido de tal obra. Ambos, por longo tempo vinham desacreditando Moisés, hoje até é vergonhoso arrumar desculpas para aproximação.
Aliás, neste assunto quem foi a Casa d’Agronômica, ninguém mais, ninguém menos, do que o prefeito Arão Josino da Silva, PSDD, da pequena Ascurra, jornalista, e que substitui o Kleber Edson Wan Dall, MDB, na Associação dos Municípios do Vale Europeu, e causa uma certa ocupação de espaços na região que Kleber não fez, mesmo supostamente ele tendo planos para ser candidato a deputado e dos quais já desistiu.
Arão Josino também anunciou a passagem do governador Carlos Moisés por lá na sexta-feira para sacramentar repasse de verbas e comprometimento com obras em Ascurra. Leitores e leitoras já perceberam como Gaspar é uma ilha ou uma passagem?
Explicado a razão pela qual Gaspar ficou fora do mapa brasileiro do turismo e com tantas iniciativas privadas que temos e logo no tal Vale Europeu criado no papel pelo próprio Kleber Edson Wan Dall, AMMVI, quando já saia da AMMVI. Depois de inativo em 2020 e 2021, ontem aconteceu “uma” reunião do Conselho Municipal de Turismo. A desculpa para esse brutal lapso temporal? A pandemia.
Ora, é nestas horas de crise que um Conselho deve funcionar para socorrer um setor, enxergar e criar oportunidades, ou se planejar para quando a crise tomar novos rumos ou desaparecer.
Além disso, reuniões podiam ter sido feitas por vídeo conferência. É a Gaspar estatal, política e antiga que se explica e pela vozes dos jovens e que relatei no artigo de abertura do artigo de hoje. Incrível!
Uma conclusão óbvia do aposentado Odir Barni, que foi contador da prefeitura – ao tempo de Luiz Fernando Poli -, fundou o Sintraspug e administrou o Hospital de Gaspar por dez meses em 1987: “os problemas daqueles tempos, são os mesmos de hoje”.
Pois é. quando eu escrevo sobre isso, eu sou bocudo, exagerado e quero a desgraça. Eu conheço isso desde 1984. E desde então, só salvadores da pátria e muitas mentiras, sem falar nesta intervenção que produziu muito mais problemas do que soluções num negócio que ninguém sabe quem é o dono de verdade. O Hospital caindo pelas tabelas parece até que virou um negócio lucrativo.
Aliás, o vereador Amauri Bornhausen, PDT, foi até a Justiça e viu respondido os seus requerimentos suplementares sobre o Hospital que se enrolavam por lá e pelo gabinete do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. E faz tempo. Nada falou até agora. Devia explicar ao menos por que desistiu.
Perguntar não ofende. Onde será a folga – e bem remunerada de agente administrativos públicos – desta sexta-feira para o novo estudo bíblico? Acorda, Gaspar!