“O tempo passa, o tempo voa e a Poupança Bammerindus continua numa boa” prometia o bordão marcante do marketing daquilo que nem existe mais e por ter ficado ultrapassado. Será que o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, depois de ter naufragado como candidato a deputado estadual, finalmente entendeu que quem estava naufragando era ele próprio como gestor e principalmente, como político isolado no seu mundinho gasparense?
Não é que ontem, lá em Timbó – pois no dia anterior em Indaial, ter mandado a inexpressiva chefe de gabinete fazer a representação dele no périplo do governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, pelo Vale do Itajaí -, Kleber resolveu dar mais um cavalo de pau.
Se é mais fingimento, será o seu enterro e naquilo que já está à beira da cova rasa há algum tempo. Explico mais adiante.
Quando foi para dar apoio como prefeito e político ao governador Carlos Moisés, eleito pelo falecido PSL e naquele tempo sem partido, na agonia contra as armações de duas CPIs políticas na Assembleia Legislativa pelos que perderam à disputa estadual, Kleber fingiu que não era com ele.
A ação naqueles dias foi coordenada pelo deputado Jerry Comper, MDB, de Ibirama, que ontem estava lá em Timbó. Com ele, a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha, Podemos. Antes, ela passou por aqui para deixar um trator, a pedido do vereador Amauri Bornhausen, PDT.
Volto.
Érico de Oliveira, MDB, de Ilhota, assinou aquele documento com quase todos os prefeitos da região e filados ao partido.
Um parêntesis, para quem não está tão habituado com o jogo político da Capital: os nove deputados estaduais do MDB é que estão dando estabilidade na Assembleia Legislativa ao governador Carlos Moisés, torcem e manobram para que o então poderoso partido, não tenha candidato próprio e o MDB seja um coadjuvante parceiro da reeleição de Carlos Moisés.
Argumentam que com isso, querem salvar a representatividade do partido na Alesc e consequentemente, a reeleição deles próprios. Temem que uma candidatura própria do MDB, a bancada de nove seria reduzida a no máximo quatro deputados.
Até então, não contavam com a decisão da tal terceira via em lançar a senadora Simone Tebet para a presidência da República só para afogar o ex-governador paulista João Dória, PSDB. Mas este é outro nó para ser atado ou desatado…
Retomo, outra vez a Timbó e a Kleber
O governador Carlos Moisés está em peregrinação pelo Vale do Itajaí, ou como apelidaram de Vale Europeu. Vai a quase todos os municípios, distribuindo verbas, assinando papelinhos, ajeitando a sua vida de candidato que já teve ameaçada várias vezes, depois que eleito, achava que ficando no casulo da Agronômica, as coisas aconteceriam por osmose ou mágica.
Carlos Moisé mudou. E mudou muito. Antes teve que apanhar e quase perder a cabeça. Espera-se que Kleber – e seu entorno de influência – em algum momento olhe neste mesmo espelho.
Por enquanto, Carlos Moisés, não vem a Gaspar. Talvez, o alinhamento mude esta sina que nos acompanha desde o governo de Luiz Henrique da Silveira, MDB, passou por Raimundo Colombo, PSD, e continuou com Carlos Moisés. Em Ilhota, por outro lado, Carlos Moisés, vai neste sábado. Será uma festança!
O que aconteceu ontem – sob a liderança do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, Podemos? É o que mostra a foto e foi manchete em vários noticiários. Ela é pano de fundo de comentários, como este meu. Nada menos do que 14 prefeitos da região emprestaram apoio quase que formal a reeleição de Carlos Moisés. Quem estava lá e pela primeira vez? Kleber! É o primeiro da esquerda, todo pimpão, com as mãos nos bolsos.
Kleber resistia, primeiro porque se acha a última bolinha do saco de gude. E aí a realidade disse que ele já tinha até perdido era o saco. A tal ponto que teve que recuar da candidatura lançada por um punhado de riquinhos, gente descomprometida com o futuro real daqui, um conselho da cidade fake e um templo, que viu minado a capilaridade neo-pentacostal que o candidato queria usar para ser maior do que o próprio MDB.
Segundo e ao mesmo tempo, numa soma sem precedentes de erros táticos, Kleber, os “novos çábios” do diretório do MDB de Gaspar, naufragaram diante do apoio que emprestaram a Dário Berger e não a Antídio Aleixo Lunelli, como queria o então presidente de honra do partido, o recém falecido ex-prefeito Osvaldo Schneider.
Resumindo: mais outro erro de cálculo dessa gente que está no poder e que agora tem uma marca: a de não cumprir os acordos que fazem para no vale tudo, chegar ao poder.
Dario, vejam só, aquele que nunca foi MDB, foi dar no PSB, e se não for candidato da esquerda, vai apoiar Décio Neri de Lima, PT, que aqui já tem espaço e cabo eleitoral garantidos: o ex-prefeito e suplente de deputado Pedro Celso Zuchi, teoricamente, adversário do MDB e de Kleber, seu sucessor.
O cavalo de pau de ontem de Kleber, tem muito a ver com a postura ambígua de Kleber e sua turma, que vive de marquetagem paga pelo dinheiro público, enquanto prefeito que é. Carlos Moisés que abra o olho. E o vice de Kleber, Marcelo de Souza Brick, Patriota, é a prova viva disso tudo e das armações ilimitadas pelo poder.
Depois de comprar o terreno da Furb para salvá-la momentânea e economicamente, depois de lançar um edital de saneamento sem recursos para executá-lo, depois de ver aprovada a marginal da BR-470 na cabeceira da ponte do Vale pelo DNIT e não saber como vai arrumar dinheiro para fazê-la, Kleber está desesperadamente atrás de uma tábua de salvação para as suas longas listas de necessidade e promessas não cumpridas no primeiro e neste segundo mandato.
E Carlos Moisés poderá salvá-lo no tal Plano 1.000.
Mas, Kleber precisa apresentar projetos, compromissos, estudos sérios, premissa para se garantir nos recursos de mais de R$70 milhões do Plano 1000. Está atrasado. Atrasadíssimo. E logo Kleber que na marquetagem garantiu que tinha tudo isso à disposição. Todavia, perde tempo ao defender a equipe que não comparece e corre contra os prazos eleitorais.
Kleber tem 45 dias para liberar alguma coisa com Carlos Moisés e que os outros prefeitos da região já o fizeram, ou então bem encaminharam. Foram mais ágeis, mais competentes e até, protagonistas. Está no noticiário. E esteve aqui em alguns comentários pontuais o que emputeceu os que rodeiam a fantasia na barrosa e que alimentam as redes sociais.
E depois desses 45 dias?
Conseguindo, ou não será uma outra história. Kleber e o prefeito de fato de Gaspar, o deputado Ismael dos Santos, PSD, que providencialmente está quieto neste empréstimo de apoio de Kleber a Carlos Moisés, decidirão o que fazer na corrida eleitoral de outubro deste ano para salvar a candidatura de Ismael. Simples assim!
E tem gente no MDB de Kleber que ontem mesmo ou não sabia do “acerto”, ou já estava rasgando a carta assinada por Kleber.
Então, diante de tudo isso e do histórico contumaz de infidelidade do MDB e do grupo que domina Kleber, uma das possibilidades reais é a de deixar Carlos Moisés com o pincel na mão, como o MDB, Kleber e o próprio Ismael fizeram com Marcelo – que era do PSD como Ismael – a quem prometeram a prefeitura de Gaspar a partir deste ano, exatamente para Marcelo não ser concorrente na eleição de 2020 e com reais condições de vencê-la. Marcelo virou o bobo da corte.
E isso pegou. Acorda, Gaspar!
A CARTA DOS PREFEITOS DA REGIÃO, LIDA PELO DE BLUMENAU, MÁRIO HILDEBRANDT, PODEMOS,
Fazer gestão pública é um dos maiores desafios de qualquer homem de bem! É na cidade que as pessoas vivem e é na porta dos Prefeitos que a comunidade faz suas reivindicações.
É lá que está o doente que precisa de atendimento básico no Hospital e é lá que estão as maiores necessidades de infraestrutura. Quando o Governo do Estado se envolve e entende a necessidade de atender os Prefeitos é pela vida de todos que ele olha.
Considerando o apoio e os fortes investimentos para obras de infraestrutura, turismo, saúde, educação e outras áreas, que somam mais de R$ 1 Bilhão de reais se lembrarmos também da duplicação da BR 470, que o Estado de Santa Catarina tem dado aos Municípios da Região do Vale, os Prefeitos de Blumenau, Pomerode, Indaial, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Timbó, Gaspar, Apiúna, Massaranduba, Luís Alves e llhota, vêm perante a sociedade externar sua gratidão por todo o esforço feito nestes 41 meses de gestão e apoio a causa Municipalista.
Num momento tão difícil de ajuste das contas públicas o repasse de recursos é fundamental e tem feito diferença na realidade dos Prefeitos e de todos os que moram no Vale, mas não podemos esquecer também da seriedade que a atual gestão tem mostrado e impresso dentro do governo no combate a corrupção, revisão de contratos, ajuste e economia das contas públicas estaduais, proporcionando recursos para os perspectivos investimentos.
Por todo o exposto, os Prefeitos abaixo assinados, vêm declarar abertamente apoio a reeleição do Governador Carlos Moisés no pleito eleitoral de Outubro de 2022.
TRAPICHE
Perguntar não ofende. Hoje vai ter reunião política com promoção eleitoral como se fosse debate bíblico? Vai se gazetear mais um dia de serviço do ambiente público?
A Confederação Nacional dos Municípios está advertindo que os municípios precisam fazer o aceite das emendas especiais até hoje. São R$35 bilhões que foram destinados e R$33 bilhões estavam pendentes de confirmação. Vai congestionar o sistema. Uau!
O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, já arrumou uma nova desculpa para a sua próxima viagem mensal a Brasília. Comemorar a tal aprovação do título de Capital Nacional da Moda Infantil.
Na verdade, ele vai tentar promover um poste do deputado Rogério Peninha Mendonça, MDB, que quer ser candidato a deputado federal.
Perguntar não ofende: o quanto isso agregou a marca Gaspar – se é que ela existe -, quanto a mais os produtores de moda infantil estão faturando, como o consumidor final identifica a origem dos nossos produtos e finalmente, onde um comum pode comprar e comparar essa moda por aqui?
Em Ilhota, por exemplo, sabe-se – e ela não é oficialmente capital de nada-, que é um polo reconhecido de negócios, exportação e até atração de compras no varejo da moda íntima, praia, piscina e fitness. É sem a marquetagem daqui, uma capital de fato e não apenas no papelinho dos políticos.
No Gaspar Alto, o povo de lá está agradecendo ao vereador Maurício Goll, PSDB, de Blumenau, por dar atenção à ligação de lá – na parte blumenauense – com o bairro da Glória, no Distrito do Garcia e Ribeirão Fresco, que vai dar no Centro de Blumenau.
Já na parte que toca a Gaspar, só reclamações e isolamento. Tem vereador que não sabe mais onde mora seu ex-eleitor da base do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. Também pudera. Impressionante.
Neste final de semana temos a 38ª edição do Rodeio Crioulo Interestadual promovido pelo CTG Coração do Vale. Será na Arena Multiuso, sob empréstimo e favor do dono do local que a prefeitura de Kleber Edson Wan Dall, MDB, se nega a dar um desfecho ao assunto.
Mas, perguntar não ofende: onde será o próximo Rodeio, se se concretizar a inércia da prefeitura e o desejo do dono de resolver este assunto logo, o qual se enrola por mais de uma década na Justiça? No parque náutico dos riquinhos, no novo terreno adquirido para ser a prefeitura, no ginásio prefeito João dos Santos, ou numa nova área que a prefeitura vai adquirir com os recursos que diz não ter para liquidar a pendência da Arena?
No dia 18 de abril, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, colocava na sua rede social marqueteira o seguinte: “Bora mais um trecho do Anel de Contorno”. Era como se expressava pela assinatura para a realização do trecho de apenas 500 metros mais do que enrolado na licitação da Avenida Terezinha.
Pois é. Estamos no dia 20 de maio e até agora nada da Progresso Ambiental, a mesma que fez aquela polêmica obra no pasto do Jacaré. Não é a toa, que os marqueteiros, “çábios” e Kleber apelidaram a própria prefeitura de Gaspar de “prefa”. Tudo a ver. “Bora” que a lista é longa.
Manchete da Operação Caritas, na gaúcha Canela: Secretário do Meio Ambiente é preso preventivamente por suspeita de irregularidades em liberação de licenças ambientais. Acorda, Gaspar!