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O POLÍTICO ELEITO DÁ ÀS COSTAS E TAPA NOS OUVIDOS DO POVO. E CULPA UM ARTICULISTA POR DESNUDÁ-LO?

Era agosto de 2016. O prefeito reeleito de 2020, Kleber Edson Wan Dall, MDB, armava-se naquele ano para a sua eleição depois de perder quatro anos antes na reeleição do petista Pedro Celso Zuchi, que se entronizava no seu terceiro mandato, o único a conseguir tal feito até agora por aqui.

O MDB de Kleber tentava se safar da perpetuação do PT no poder com o candidato de Zuchi, Lovídio Carlos Bertoldi, ex-presidente do Samae e secretário de Obras.

É passado. É apenas para se situar. Voltamos para hoje.

Percebam que estamos quase em agosto de 2022, ou seja, seis anos depois do meu ponto de referência deste meu comentário de hoje, todos esses seis anos desde então, sublinho, foram exclusivamente do governo de Kleber, seus “çábios” e gente que foi ressuscitando.

O primeiro mandato foi com Luiz Carlos Spengler Filho, PP, que está no jogo para deixar a vice-prefeitura, foi para a titularidade da secretaria de Obras e Serviços Urbanos.

Kleber fez outro “casamento” arranjado, cujas promessas não está cumprindo. Está quase um ano e meio com Marcelo de Souza Brick, Patriota. Marcelo abandonou há poucos dias o PSD, o qual nos principais cargos, foi tomado por aqui pelo PSD de Blumenau, como a secretaria da Educação, manobrado pelo novo prefeito de fato, o deputado Ismael dos Santos, PSD.

Mas, aonde o título e este texto se encontram?

Naquilo que se escondem da cidade, dos cidadãos e cidadãs. Naquilo que os políticos usam e manipulam nas campanhas políticas antes das suas eleições, e principalmente naquilo que o eleitor e o povo esquecem como gente, infelizmente, por se estabelecer na então memória curta.

E quando são lembrados por mim, por exemplo, o político fica puto da vida, choraminga e ordena vingança para me prejudicar, intimidar, constranger e até calar. Bobinhos!

Estou calejado. Foi assim no tempo do PT onde eu era o queridinho dessa gente que está usufruindo como poucos do poder, sem nunca estar alinhado um micro-milímetro com essa ela, pois os meus desnudamentos e a perseguição quesofria “favorecia” esse pessoal que está aboletado hoje no poder de plantão.

E agora chegou a vez de eu ser “amigo”, sem nunca ter sido, desse pessoal que está do lado de fora da barca e quer voltar para a mesmice, onde também miseravelmente falhou.

Retomando.

Naquele agosto de 2016, Kleber e sua turma fizeram uma “pesquisa” para “ouvir o povo de Gaspar“, para “recuperar a credibilidade” como intitulava o documento, a propaganda e o discurso. Jogo. E do jogo jogado.

“Pesquisaram” o que todos sabiam que existia, muito debatidos neste espaço, e eram problemas havia muito tempo.

Prometeram soluções, acharam culpados, juraram que mudariam no tal “Pra Quem Quer Mais“, no projeto “Gaspar com você” numa marquetagem ainda primária. Lembram? Mais de 2.500 entrevistados e oito “reuniões” itinerantes pelos cantos dos município, ou seja, comícios fora de época na disfarçada campanha eleitoral antecipada.

Não vou destrinchar o que se prometeu para a Saúde, a Educação, o Obras, o Planejamento e a Assistência Social. É longo. Assombroso. Isto ainda terá outros desdobramentos.

Vou no primeiro tópico daquele documento que soa como música para o título deste artigo de tão simples, era para ser concretizado nos primeiros dias de governo. Contudo, já se passaram quase seis anos. Alguém se lembra quais eram as propostas de Desenvolvimento Econômico, Gestão e Turismo (o nome mudou depois na cara reforma administrativa que se passou na Câmara)?

O primeiro era: gabinete do prefeito nos bairros. Conta-me aí o que aconteceu com essa necessária, demagógica e neste caso, fantasiosa proposta? Só não é nada, nadinha de nada, porque na marra até se tem ido, em fato raro, feita no Distrito do Belchior para comemorar à sua criação. E agora, aliás, virou apenas uma cerimônia, não um gabinete itinerante de fato.

O segundo da lista? Criação do Conselho Municipal da Cidade. Até se criou, um fake, usando nome de pessoas influentes, riquinhas e até de gente que nem em Gaspar passa. Exagero? De tão deslocado da realidade está, um deles, dando a cara ao tapa, chegou a lançar Kleber como candidato a deputado estadual num evento de inauguração de uma obra atrasada, antiga, cheia de problemas técnicos e dúvidas. Zombaria completa.

Resultado? A candidatura de Kleber como antecipava aqui já naquele tempo, não desgarrou da turfa onde o governo de Gaspar está afundando.

O terceiro ponto da lista, nesta ordem mesmo, era a Revisão e Atualização do Plano de Cargos e Salários, visando a meritocracia e eficiência no serviço público. A última revisão quem fez foi quando o já falecido Francisco Hostins era prefeito (1989/92).

De verdade, o que fez Kleber neste quesito?

Abarrotou a barrosa de comissionados – que os enquadrou logo no primeiro ano de governo com demissão se não o aplaudissem e dessem likes nas redes sociais para as suas ideias -, ampliou os cargos de confiança, inventou a terceirização e turbinou os temporários, isto sem falar, nos estagiários.

Uma máquina de votar – porque se entrelaçam nos interesses comuns e familiares da cidade – tudo pago com os impostos dos gasparenses.

E para completar: o Sintraspug virou uma sucursal da prefeitura e os efetivos que ousaram discordar, ou levar a sério a tal eficiência e meritocracia da propaganda do candidato Kleber em 2016, foram colocados sob processos administrativos.

Sim, mas nada do que foi proposto e que se acusava aos governos anteriores pelo atraso foi realizado?

Foi, mas veja. Neste item, que está classificado como “II” e há onze pontos de ensaios, mas só um completamente resolvido: “implantar a Praça do Empreendedor, com expedição de Alvará em 24 horas“. Esse prazo é exíguo, retórico e propagandístico. Entretanto, a nossa média está dentro dos mais rápidos que se tem notícia por aqui na região.

Então, parem e reflitam: são 11 itens e só um implantado em seis anos quando tudo era para estar funcionando nos primeiros quatro anos de governo Kleber?

Entre eles, está o de aumentar a transparência dos gastos, atos públicos e criação de uma ouvidoria. A ouvidoria até existe, mas a transparência é uma palavra demoníaca para os gestores públicos em qualquer lugar e aqui, ela é um palavrão que só é pronunciada por gente que quer complicar a dolce vita dos políticos e dos donos do poder de plantão.

Não se fez nem 20 por cento do que se prometeu, numa única macro área que é resultante de pesquisa onde se ouviu a cidade e sua gente, comprometendo-se à solução. E isso já em dois governos. Vergonha. Vergonha. Vergonha.

Os políticos em campanha política são indecentes. Mais do que isso: inconsequentes. Já os eleitores e eleitoras, coniventes quando esquecem de cobrar o que eles prometeram, não cumprem e ainda se acham injustiçado quando alguém os lembram do que prometeram e ainda não cumpriram.

Os políticos sabem o que estão fazendo. “Ouvem” os eleitores e eleitoras, as comunidades, aliciam novos líderes, com promessas, palavras discursos que soam música de ninar aos eleitores e eleitoras cansados deles. E sabe qual a mágica? Perceberam isso tudo na pesquisa. Então “criam” esperanças ajustadas às necessidade não da realidade, mas aos ouvidos aos eleitores e eleitoras cansados dos governantes de plantão.

Entretanto, quando se elegem, querem que este mesmo público, esqueça as suas promessas e continue dormindo.

E espaços como estes são amaldiçoados, porque teimam em tirar do sono, ou da hipnose coletiva, as pessoas, que foram enganadas pelos políticos que “ouviram” e “pesquisaram” o público para criar discursos e promessas. Então, eu passo ser o culpado. De verdade, estou de alma lavada mais uma vez! Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Tudo pensado. Há uma orientação institucional e familiar entre grupos de políticos para se deixar de aparecer nas redes sociais com a ostentação que causa dúvidas, provas e problemas. Pode ser tarde. Já há um conceito que transita na cidade.

Está um jogo de gato e rato entre a fiscalização do meio ambiente de Gaspar – que oficialmente nem existe mais – e o poder de plantão, empreendedores e loteadores. Um acusando o outro e montando ratoeiras.

Em Gaspar, o silêncio de coisas oficiais e que deveriam ser dadas a conhecimento público só aumentam as especulações, as fofocas e o rol dos envolvidos, alguns deles, diga-se, nunca da cena do crime estiveram.

A última batida do Gaeco num Centro Empresarial daqui e alguns gabinetes públicos não sai do imaginário de adversários e alguns mentirosos. Mas, que tem gato gordo nessa tuba, ah, isso tem.

Pois não é que o “Informe Blumenau” replicou a fala do ex-prefeito e ex-deputado federal, Renato de Mello Vianna condenando o apoio de emedebistas à reeleição de Carlos Moisés da Silva, Republicanos, que reproduzi ontem aqui. Não deu outra.

A repercussão na seu reduto político de onde sumiu há décadas, foi igual à impressão que dei aqui. Está na interação dos leitores com o “Informe”. Afinal, para dar palpite e recuperar a credibilidade para isso, primeiro Renato tem que dizer como e porquê deixou morrer o MDB de Blumenau, onde nem vereador tem mais.

Uma coisa está deixando intrigada cada vez mais os que olham a resistência de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e seu entorno, em acessar os mais de R$70 milhões para obras estruturantes do Plano 1000, de Carlos Moisés da Silva, Republicanos.

A equipe de Kleber insiste em dois discursos estranhos: a primeira que possuem projetos prontos para apresentar, mas não os apresentam, enquanto todos os nossos vizinhos estão esgotando os recursos disponível no Plano 1.000 e outros do governo do estado. Por outro lado, essa mesma equipe de Gaspar, insiste em fazer as obras com empréstimos. Será que está relacionada ao sistema de fiscalização?

Pois é. Um funcionário dava conta da roçagem das três Estações de Tratamento de Águas do Samae de Gaspar. Agora, foi preciso contratar uma empresa a um custo dez vez maior. E olha que está sendo suado para se roçar tudo num mesmo mês. Meu Deus!

Uma pergunta da meditação. O que leva um evangélico querer para o seu povo arma de fogo, quando a arma de um crente é a palavra, o convencimento, a regeneração, a recuperação da sociedade, a paz familiar, dos vizinhos e congtregados?

Bom, se o prefeito João Rodrigues, PSD, vai ser o coordenador de campanha do ex- prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, União Brasil, ao governo do estado, Jorginho Mello, PL, está mais uma vez sendo traído pelos bolsonaristas.

Em Gaspar é assim. Porque a Diretoria de Trânsito – Ditran – é assim. Um ônibus coletivo circula dessa forma. Alguém consegue ler a sua placa? É para escapar de radares, ou de olhares competentes? Se fosse um zé ninguém, a Polícia Militar já tinha encaminhado – e com razão – para o pátio para custos e incomodações. Acorda, Gaspar!

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