Quem acha que as escolhas dos secretário do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, para o seu segundo mandato, foram ou estão sendo fáceis, não conhece nem a introdução da ladainha. Ela ainda não chegou ao fim. Há escolhas provisórias – e ditas como neutras – feitas só para acalmar os ânimos dos grupos que disputam à acomodação no poder de plantão.
Os balões de ensaio para sentir a reação e o atraso na divulgação extraoficial de alguns titulares, atende pelo nome de “apaziguamento” mínimo. E tem gente que continua inconformada.
Qual a causa disso tudo? A gula do MDB que levou e não quer dividir como prometeu – e sempre fez assim -; a vingança do PP por ter perdido a conquistada vice-prefeitura na segunda aliança do sapo com a cobra; o “casamento” mal-arranjado com PSD para não ter concorrência e permanecer no poder; e a vinda dos agregados PDT e PSDB os quais mandam recados de que não vão se contentar com pouco que lhes foi oferecido. Será?
Na verdade, faltaram votos ao PSD, PDT e PSDB para fazer exigências. O PP tende a montar um reino particular, tem nomes e tradição para isso. Afinal, sempre rivalizou com o MDB.
No MDB há um jogo de poder onde o prefeito eleito é refém do prefeito de fato, presidente do partido e secretário da toda poderosa Fazenda e Gestão Administrativa, Carlos Roberto Pereira.
Ele está em rota de ajustes finos com os históricos que no primeiro mandato usufruíram do governo na mão invisível a partir dos bastidores. São testes. Nenhum dos dois lados vai esticar a corda a tal ponto que se desnude passado e presente nesta relação. Acorda, Gaspar!