Gente esperta demais sendo comida pela própria esperteza, que não prevê o dia de amanhã quando fora do poder, quando nele, acha-se eterno no tudo pode
- By Herculano
- 63 Comentários
- Convidados
ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA LCXXXVII
Compartilhe esse post:
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email
Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
Sussurros
Posts Recentes
BATEU O DESESPERO PARA FECHAR AS CONTAS DE KLEBER E MARCELO NA PREFEITURA DE GASPAR. SÓ NA SEMANA PASSADA A CÂMARA APROVOU TRÊS PROJETOS DE ANULA E SUPLEMENTA AO ORÇAMENTO E FEZ UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APENAS DOIS DIAS DEPOIS DE DOIS PROJETOS DE RENAMEJAMENTOS DE RECURSOS DAREM ENTRADA NA CASA EM REGIME DE URGÊNCIA.
Leia mais »NESTA TERÇA-FEIRA VAI SE CONHECER O TAMANHO DO ERRO DE KLEBER EM RELAÇÃO A ARENA MULTIUSO. TJSC DIRÁ SE VALEM OU NÃO, R$14,8 MILHÕES OS 436 MIL M2 DELA E ARBITRADOS EM 2019. EM 2022, O PREFEITO COMPROU DA FURB, SOB POLÊMICA, 40 MIL M2 POR EXATOS R$14 MILHÕES EM. A ÁREA CONTINUA ABANDONADA E O CAIXA “FURADO”
Leia mais »Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
63 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA LCXXXVII”
Enquanto isso. . .
Na “cópula da Amazônia” houve um casamento de jacaré com cobra d’água, sem a testemunha da traíra do PanTanal, que anda à procura do “holofote perdido”!
Matutando bem. . .
Quanta “bufunfa” pública dessas republiquetas de bananas, foram jogadas às piranhas?
Huuummm. . .peixe morre pela boca!
Será que o Senador Mourão substituirá a máscara do Flamengo por um saquinho de papel?
“. . .Partido que apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022 agora negocia ocupar ministério na Esplanada do presidente petista Lula.”. . .
“Republicanos se torna lulista e retira membros da CPI do MST”
(Tiago Vasconcelos, DP, 09/08/23)
O partido Republicanos, que integrou oficialmente a chapa pela reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, determinou, nesta terça-feira (8) a retirada de dois dos seus parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o MST. A decisão ocorre em meio às articulações para o Republicanos indicar ministro para a Esplanada do presidente Lula (PT).
A decisão seria um dos primeiros passos para oficializar a entrada do partido para a base de apoio do governo do PT.
Segundo o ofício enviado à Presidência da Câmara dos Deputados pelo líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), os deputados Messias Donato (ES) e Diego Garcia (PR) serão desligados da CPI pelo partido. Ambos os parlamentares são integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, o setor mais afetado por invasões criminosas de terras.
Interlocutores da CPI do MST atestam que os deputados não foram informados previamente do desligamento.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/politica/cib-politica/republicanos-se-torna-lulista-e-retira-membros-da-cpi-do-mst)
E a Senadora Damares trocará o óleo de goiabeira por óleo de peroba?
Pelo menos ainda não se tem notícias sobre a existência do PeTrolão 3!
“O que a Petrobras pretende fazer com o preço dos combustíveis?”
(Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 08/08/23)
A Petrobras tem uma bomba-relógio para desarmar. Nos últimos dias, a defasagem do preço da gasolina em relação às cotações internacionais de petróleo aproximou-se dos 30%. Se a atual política de preços não for alterada, o desequilíbrio deverá crescer, já que previsões apontam para o aumento do barril de petróleo nos próximos meses.
No governo Dilma Rousseff, ressalte-se, o controle artificial de preços levou a petrolífera a perder quase 60% de seu valor de mercado.
O que Lula fará agora?
O reajuste dos combustíveis certamente provocaria impactos na inflação e poderia retardar o movimento de redução dos juros, iniciado na semana passada.
Segurar os preços, contudo, jamais funcionou — nem nos governos petistas ou em qualquer outro. Como se sabe, a manutenção da defasagem de preços penalizaria não apenas a Petrobras, mas seus milhares de acionistas, incluindo a União.
O dilema está colocado e exigirá responsabilidade do governo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/08/08/interna_economia,387752/mercado-s-a.shtml)
“Os mais-mais no ranking dos políticos de direita: no DF, Damares lidera”
(Ana Maria Campos, Eixo Capital, CB, 08/08/23)
A ong Ranking dos Políticos divulgou o levantamento dos melhores congressistas da atual legislatura dentro de seus critérios. Na lista relacionada ao DF, a senadora Damares Alves (Republicanos) lidera com 7,12 pontos, seguida pelo deputado Alberto Fraga (PL), com 6,87 pontos, e pela deputada Bia Kicis (PL), com 6,77. Em quarto e quinto, aparecem respectivamente o senador Izalci Lucas (PSDB), com 6,73, e o deputado Fred Linhares (Republicanos), com 5,74.
A entidade se apresenta como uma iniciativa da sociedade civil que avalia senadores e deputados federais em exercício, classificando-os com os critérios de combate aos privilégios, desperdício e corrupção no poder público. “Nossos critérios não privilegiam partidos ou pessoas, e sim ações”, afirmam.
Mas é certo que o olhar da entidade prestigia os congressistas de direita.
No placar geral, os mais ranqueados são críticos ao governo Lula.
O primeiro com 9 pontos é o senador Efraim Filho (União-PB), seguido por Laercio Oliveira (PP-SE), Adriana Ventura (Novo-SP), Eduardo Girão (Novo-CE) e Tereza Cristina (PP-MS).
Os mais afinados com o governo Lula estão na lanterna. A deputada Érika Kokay (PT-DF) está em 484° entre 586 políticos. A senadora Leila Barros (PDT-DF) aparece em 226°. O deputado Professor Reginaldo Veras (PV-DF) está em 288°.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), está em último com zero pontos, empatado com o senador Cid Gomes (PDT-CE).
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/08/08/interna_cidades,387756/eixo-capital.shtml)
Veja mais sobre o assunto em:
https://www.politicos.org.br/Ranking?state=
E. . . pasmem!!!!
Seif em 11º e
Amin em 12º
Depois não se sabe porque o ibope definhou!
Tal sincericídio, foi o mesmo que levou o capitão zero zero à derrota!
. . .”O governador de Minas, Romeu Zema, com seu sincericídio, exumou sentimentos negativos em relação ao Nordeste e despertou o ressentimento ideológico dos que venceram as eleições nos estados do Sul e do Sudeste, mas não reelegeram o ex-presidente Jair Bolsonaro, devido à grande votação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste.”. . .
“Zema exumou velhos sentimentos preconceituosos e separatistas”
(Luiz Carlos Aedo, Nas entrelinhas, CB, 08/08/23)
O brasileiro é uma invenção dos mineiros. Seu mito fundador é a Inconfidência, em 1789, ou seja, vem de antes da Independência, que só viria a ocorrer em 1922, protagonistas se dividiram em dois partidos: o dos brasileiros e o dos portugueses. O Partido dos Brasileiros já nasceu dividido entre democratas, liderado por Gonçalves Ledo, que defendia um regime parlamentarista, e aristocratas, tendo à frente José Bonifácio, que defendia um Executivo forte, com medo da fragmentação territorial.
O risco de fragmentação, como aconteceu em toda a América Latina, era real. Viria a se expressar com muita força, por exemplo, na Confederação do Equador, em 1824, tendo à frente Pernambuco. A república seria formada também pelas províncias de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Alagoas, mas nenhuma delas aderiu ao movimento separatista. E, também, na Revolução Farroupilha (1835-1845), com a formação da República Rio-Grandense e da República Juliana. No primeiro caso, os líderes foram executados, entre os quais Frei Caneca, arcabuzado; no segundo, os que negociaram a paz foram anistiados e incorporados ao Exército, com suas patentes.
Com a dura repressão das revoltas, entre as quais a Balaiada (MA) e a Cabanagem (PA), manteve-se a integridade territorial do país e a centralização do poder do imperador Pedro II, para o qual foram fundamentais o Senado, com sua política de conciliação, e a magistratura togada, nomeada pelo Imperador. O Exército e a Marinha foram constituídos nesse processo. A construção da identidade do povo brasileiro, porém, foi um processo muito mais lento, para o qual teve papel decisivo a Revolução de 1930.
Nela, houve choque de concepções: de um lado, os setores da elite que adotaram as teses de Oliveira Vianna, para o qual as estruturas políticas republicanas eram artificiais e o Brasil meridional, liderado pela elite agrária e os militares, seria a matriz da formação do novo Estado brasileiro; de outro, setores castilhistas que tinham identidade com as massas trabalhadoras, liderados por Alberto Pasqualini. A elite paulista, com concepções liberais, tentou retomar o poder em 1932 e fracassou, mas cultivou com êxito a ideia de que São Paulo é a locomotiva do país. O Rio de Janeiro fazia o contraponto, era o “tambor do Brasil”.
Coube, mais uma vez, aos mineiros, com Juscelino Kubitschek, o projeto de integração e combate às desigualdades regionais, cujo âncora geopolítica foi a construção de Brasília, para onde foi transferido o Distrito Federal. Essa ideia-força virou bandeira legitimadora do regime militar, cujo lema era Segurança e Desenvolvimento, uma leitura autocrática do lema positiva da bandeira nacional: Ordem e Progresso.
Mas a ideia de que somos um só povo e uma só nação não foi monopolizada pelos militares, apesar do Pra frente, Brasil da Copa do México, em 1970. Na letra de Para Todos, Chico Buarque sintetiza as características do núcleo familiar que resulta do fluxo migratório, juntamente com a miscigenação, e sedimenta união dos brasileiros: “O meu pai era paulista/ Meu avô, pernambucano/ O meu bisavô, mineiro/ Meu tataravô, baiano”. O compositor foi um ferrenho oposicionista ao regime, tendo amargado o exílio por causa de suas canções.
Federalismo
Entretanto, não devemos acreditar que as nossas contradições regionais e preconceitos étnicos e sociais tenham deixado de existir. Em São Paulo, todo nordestino é baiano; no Rio, paraíba. Todo louro é galego ou gaúcho; no Araguaia, todo forasteiro era paulista. O governador de Minas, Romeu Zema, com seu sincericídio, exumou sentimentos negativos em relação ao Nordeste e despertou o ressentimento ideológico dos que venceram as eleições nos estados do Sul e do Sudeste, mas não reelegeram o ex-presidente Jair Bolsonaro, devido à grande votação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste. Não devemos subestimar as implicações que isso terá daqui para a frente.
Há uma articulação de governadores do Sul e do Sudeste contra os estados do Norte e Nordeste na reforma tributária, por causa da mudança da arrecadação dos tributos da origem para o destino das mercadorias. Essa articulação foi bem-sucedida na Câmara, mas está inferiorizada no Senado, no qual a federação está representada de forma igualitária: três senadores para cada estado. Celso Furtado, entre os intérpretes do Brasil, foi dos mais preocupados com o papel do federalismo. Advertia que essa bandeira estava condenada a reencarnar ciclicamente, em todos os momentos críticos, que colocassem em tela o contrato social e a reformulação do arranjo de poder. A reforma tributária é isso.
Sua grande preocupação era arquitetar um “federalismo regionalizado cooperativo” como instrumento para impedir a exclusão do Nordeste e evitar a implosão da nação pela radicalização de suas disparidades regionais. Com sinal trocado, o histórico unitarismo da esquerda brasileira, desde os antigos PCB e PTB, dificulta esse federalismo cooperativo.
Mas há uma questão ainda mais séria. Um dos ingredientes da globalização vem sendo o enfraquecimento da identidade nacional e a sua fragmentação. O sujeito e a identidade na modernidade tardia e pós-moderna foram fragmentados; nas redes sociais, isso é evidente. Historicamente, as identidades étnicas e regionais foram abrigadas sob o teto do Estado-nação, numa comunidade estável, com território próprio e idioma comum, mas isso está mudando no mundo. A nação é uma construção imaginária, que não pode ser subalternizada por sentimentos culturais e étnicos regionais. O que o governador Zema fez foi apartar os brasileiros do Sul e do Sudeste dessa comunidade imaginária. Seríamos dois Brasis, um moderno, produtivo e autossuficiente; outro atrasado e improdutivo, que precisa ser carregado nas costas. É aí que mora o perigo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/08/08/interna_politica,387759/nas-entrelinhas.shtml)
Matutando bem. . .
Caça ao voto e sinceridade não conjuminam!
. . .
E o saudoso Cazuza, já cantarolava:
. . .
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=Bpx3ujlxz6I
Politiques Para Todos!
“Termos usados para explicar que o governo está refém do centrão: Governabilidade, estabilidade política, sustentabilidade política…”
(Abrahão F. do Nascimento, Águas Claras, CB, 08/08/23)
E a narraPTiva do refém:
Não existe centrão!
Qual foi o biltre que levantou o “Alter do Chão”?
“Se o Lula é “tão popular”, por que a segurança retirou os banhistas que estavam na praia de Alter do Chão? Sinceramente, não entendi.
(Sebastião Machado Aragão, Asa Sul, CB, 08/08/23)
Matutando bem. . .
A praia é minha e da janja e ninguém tasca!
Portanto, fora incautos que votaram “ni mim”!
Enfim, um esquerdista com visão do futuro!
Deu agora, no rodopé da gloBBBonews:
“Diante de lula, Petros pede fim da exploração de petróleo na Amazônia”
Bom. Como todos nós sabemos, em terra de cegos, quem tem um olho eles mandam matar!
A 1ª vez que a vi e a ouvi, foi marcante!
“Fãs se despedem de Sinéad O’Connor com canções, bandeiras e flores.”
(+em: https://www.uol.com.br/splash/noticias/reuters/2023/08/08/fas-se-despedem-de-sinead-oconnor-com-cancoes-bandeiras-e-flores.htm)
Seguramente, já está no céu!
Mother/Pink Floyd/Sinéad O’Connor
https://www.youtube.com/watch?v=-ObB5q6UTIg
Pena que, seu passado o condena!
“Deyverson se coloca acima de Gabigol e Suárez e pede chance na seleção”
(+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/08/08/deyverson-cita-gabigol-suarez-e-pedro-e-se-oferece-a-selecao-brasileira.htm)
As crianças miram-se e muito, nos jogadores de futebol.
Portanto, fora deselegância!
Além de meus familiares, pelo menos mais 6 pessoas compartilham meu WhatsApp. Uma delas, enviou-me a pérola abaixo, que repliquei para reflexão.
Será, Jurandyr?
“No Brasil, a imprensa e muito séria. Se você pagar, eles publicam até a verdade!”
(Juca Chaves, 1938-2023)
Bom! Penso que a Imprensa é igual a Democracia. Ruim com ela? Pior sem ela!
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 08/08/23)
…se não é incompetência, é má-fé.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Provavelmente, ambas!
Matutando bem. . . A Educação que espere!
“Verdade verdadeira”
O afã por números catastróficos pode acabar mal para o governo petista: Após avaliação da transição, eram “3 mil obras paradas na educação”. Após a posse, 3,5 mil. Depois, 3,6 mil. Lula ontem falou em 4 mil.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
O inimigo público nº 1 do lula, contra ataca! Alô, zanin!
“Atraso de esquerda”
Para o senador Sergio Moro (União-PR), o ucraniano Volodymyr Zelensky diz a verdade: “populismo da esquerda e o antiamericanismo tornaram Lula um aliado mundial” do presidente russo Vladimir Putin.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
E segue a lua de mel do casal imperial. Desta feita, na paradisíaca(?) CUba!
“Chanceler sombra”
Enquanto o chanceler de enfeite Mauro Vieira se ocupa com agendas domésticas, Lula destacou o assessor Celso Amorim, responsável de fato pela política internacional, para agenda em Cuba semana que vem.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
Café com leite, mas sem o Leite!
“Solução Nordeste”
Repercutiu a criação da frente Sul-Sudeste para “enfrentar” o Consórcio Nordeste. Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco, rechaça o clima separatista e diz que a região nordestina “é parte da solução”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
Com o rabo preso não se cutuca a toga!
“Falta disposição”
O jurista Ives Gandra avalia que o Senado é a única instituição capaz de frear a interferência do STF em outros Poderes, mas que ainda não está certo sobre a “real disposição”, disse ele ao site Diário do Poder.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
Nada como fazer parte do porta canetas!
“Emendas de ministros de Lula ultrapassam R$300 milhões”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 08/08/23)
As emendas de parlamentares que foram alçados ao posto de ministro de Estado no governo Lula já movimentaram mais de R$300 milhões este ano. O montante é referente ao valor que está empenhado, ou seja, já está garantido no orçamento. O valor que foi efetivamente pago é superior a R$84 milhões (28% do total). O levantamento foi realizado pelo Diário do Poder com base em dados do Portal da Transparência.
Conta gorda
Considerando os quase-ministros André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Rep-PE), o total iria a R$ 365 milhões empenhados, 30% pagos.
Peso
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), senador por Mato Grosso, tem o maior valor de emendas de ministros empenhadas: R$57 milhões.
Prata
O pagamento de emendas residuais de 2022 dá a Simone Tebet (Planejamento) a prata em valores empenhados: R$34,7 milhões.
Privilégios de ministro
Ministros do Turismo do União Brasil, Daniela Carneiro (RJ) teve R$21,1 milhões em emendas; Celso Sabino (PA), R$16,4 milhões.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/emendas-de-ministros-ultrapassam-r300-milhoes)
E a dupla “Café com Leite”, hein?
Tarcísio, mestre em recuos. Zema, em retroavanços.
Assim, lula vai nadando de braçadas rumo ao 4º enterro da Nação. . .
Periga até, lula com pena dos adversários, pedir para a janja votar na oposição!
Café com leite, sem o Leite que vem comendo pelas beiradas!
Ainda assim, no Senado, o Sul/Sudeste estaria com enorme DESVANTAGEM para o Norte/Nordeste!
“Leite apoia Zema e diz defender interesses da região que o elegeu”
(Danyelle Silva, DP, 07/08/23)
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), apoiou a proposta de Romeu Zema, governador de Minas Gerais de unir os estados do Sul e do Sudeste para defender seus interesses econômicos. Em suas redes sociais, Eduardo Leite pronunciou-se afirmando que a junção entre os estados Sul e Sudeste é apenas para defender pautas econômicas em comum, porém que não deseja a polarização dos estados.
Eduardo Leite, em entrevista para a Globo News, nesta segunda-feira, disse que houve uma distorção da sua fala e que a movimentação do assunto é uma forma de instigar a polarização. “Há muitas distorções nesse país polarizado. De forma alguma defendo regiões contra regiões, defendo apenas o Brasil”. Ele disse também que vai em busca do melhor para a região que o elegeu e que deve defender.
Ele ainda explicou que o objetivo dessa união é os estados Sul e Sudeste avançaram juntos em suas politicas públicas e afirma que os estados não têm fundo constitucional e auxílio como o Norte e o Nordeste. Eduardo Leite diz admirar a articulação que a bancada nordestina e do Norte conseguiram para avançar em suas políticas públicas.
“Não concordo com essa divisão que estão colocando, e sobre aglutinar e colocar pautas em comum dessas região”.
Protagonismo da região Sul
O governador Romeu Zema, disse que a região Sul e Sudeste não tem protagonismo e que o Norte e Nordeste ocupam esse papel. Eduardo Leite, tem a opinião contrária.”Rio grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro tiveram protagonismo sim! Tivemos vários presidentes desses estados”.
Novamente, o governador do Rio Grande do Sul se justificou que houve uma falha de comunicação e defendeu que seu objetivo é formar uma articulação para ajudar os seus estados economicamente. Leite, comentou por alto que conversou com o presidente Lula que sua preocupação é que o Rio Grande do Sul está utilizando seu financeiro apenas para pagar dívidas do estado e que deve ser resolvido para não gerar mais problemas futuros.
“Falei para o presidente Lula que o que não for observado vai gerar problemas futuros para o Rio Grande do Sul. Se a gente conseguir articular entre os estados da região vamos conseguir observar esses pleitos com mais atenção”.
Amizade com Zema
Eduardo Leite diz ter respeito pelo governador Zema mas que tem divergências políticas e que fazem política de maneiras diferente.
Ele complementa dizendo que deveria ter um modelo tributário simples que atenda a todas as regiões, fazendo assim todo o Brasil crescer economicamente e defende que coordenando um debate pensando no Brasil e com uma visão republicana vai ter melhorias para todas as regiões.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e03-brasil/apos-fala-de-zema-sobre-a-uniao-dos-estados-sul-e-sudeste-governador-eduardo-leite-diz-defender-interesses-da-regiao-que-o-elegeu)
Lembrando que o Senado Federal representa as Unidades Federativas. . .
Sul/Sudeste, 7 UFs: 21 senadores
Norte/Nordeste, 16 UFs: 48 senadores
Centro Oeste, 3 UFs+DF, 12 senadores
E a narraPTiva do ignorantão lula ignorando a existência do centrão, hein?
“Arhtur Lira: ‘Se o Brasil não tivesse o Centrão, seria uma Argentina’”
(Sarah Rodrigues, DP, 07/08/23)
O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, (PP-AL) afirmou nesta segunda-feira (7), que “se o Brasil não tivesse o Centrão, seria uma Argentina.”
Lira comentou que o governo do presidente Lula (PT) vem enfrentando dificuldades por ter um Congresso mais de direita, principalmente para aprovar pautas mais ideológicas.
O discurso foi dado sobre a reforma ministerial da Esplanada já decretada pelo petista.
O centrão trata-se de um grupo composto por parlamentares de centro, direita e centro-direita.
Os partidos que compõem o centrão são Partido Progressista (PP), de Arthur Lira, Partido Social Democrático (PSD), União Brasil, Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Republicanos. Além disso são os partidos que vêm negociando com o Palácio do Planalto mais participação na Esplanada.
“Muitos me tratavam assim: o deputado Arthur Lira é o sustentáculo do governo Bolsonaro. É quem dá a sustentação e quem dá o apoio. Qual era o espaço que a gente tinha? Muitas vezes essas histórias, ah o Arthur quer a saúde, o Arthur quer isso, o centrão quer aquilo. Primeiro que, se o Brasil não tivesse o centrão, ele seria uma Argentina.”
O deputado também afirmou que a composição ministerial foi pensada na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição PEC da Transição, votada antes de Lira assumir o cargo.
“Ele não balanceou ali a Câmara e o Senado. Tem bastante Senado nos ministérios mas pouca Câmara. Então se o critério do governo não é o nosso, é de acomodação de partidos na Esplanada, ele está desequilibrado”, disse Lira.
(https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e02-brasil/arhtur-lira-se-o-brasil-nao-tivesse-o-centrao-seria-uma-argentina)
Bueno! Pero que si, pero que no. . .
. . .”Diante de 1,5 milhão de fiéis, papa encerra evento e revela que a próxima edição ocorrerá em Seul, em 2027. Mas a idade avançada, a saúde debilitada e uma carta de renúncia assinada há 10 anos lançam dúvidas sobre sua presença no encontro.”. . .
“O futuro de Francisco”
(Vicente Nunes, Correspondente CB, 07/08/23)
Lisboa — A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) se encerrou ontem em grande estilo, com 1,5 milhão de pessoas rezando com o papa Francisco, sob um sol escaldante, mas recheada de emoção. O jato que levou o pontífice de Lisboa para o Vaticano decolou em ponto às 18h15 (14h15 em Brasília) deixando uma série de questionamentos. O principal deles: qual o futuro do chefe da Igreja Católica? Ele anunciou que o próximo megaevento será realizado em Seul, na Coreia do Sul, em 2027. Aos 86 anos, com a saúde debilitada, locomovendo-se por meio de cadeiras de rodas e vindo de uma cirurgia no intestino, poucos creem que o religioso terá condições de se jogar novamente nos braços dos jovens. Há 10 anos, ele assinou uma carta de renúncia para o caso de sua saúde se debilitar muito.
Durante os cinco dias em que esteve em Portugal, Francisco mostrou uma disposição impressionante, com uma agenda pesada e, mais do que isso, entoando um discurso muito à frente da realidade da Igreja, ainda distante da inclusão e da representatividade desejada pelos jovens. Muitos não se veem representados pela estrutura vigente, em que a maior parte das lideranças é branca, na qual as mulheres não têm voz ativa nas decisões e o preconceito impera em relação às novas formas de famílias. Também incomoda os fiéis a pouca disposição do Vaticano em punir com rigor os religiosos envolvidos em abusos sexuais. Essa é uma das principais razões para a fuga de seguidores do catolicismo.
Desde que assumiu o pontificado há 10 anos, o argentino Jorge Mario Bergoglio promoveu a maior reforma na Igreja em seis décadas. A forma simples de se comunicar com a sociedade o transformou num papa pop, como afirmam os especialistas. “O que ele diz toca o coração das pessoas”, ressalta dom Américo Aguiar, coordenador da Jornada em Portugal. “É uma pessoa simples, com a qual todos se identificam”, endossa o frei Peter Stilwell, diretor do Departamento de Relações Ecumênicas e Diálogos Inter-religiosos. “Estamos falando de um grande amigo, empenhado em construir um mundo menos desigual”, complementa Timóteo Cavaco, presidente da Aliança Evangélica de Portugal.
Por onde passou, Francisco ouviu da juventude o grito “Papa dos jovens”. E, dele, meninos e meninas receberam incentivos para que não tenham vergonha de ser o que são, nem tenham medo de empreender um futuro sem pobreza, com respeito ao meio ambiente e com as mãos sempre estendidas para os que precisam. Essa relação tão próxima, ao mesmo tempo em que anima a Igreja, agiganta o desafio do sucessor do pontífice. Ele conseguirá manter essa empatia com os fiéis e levar adiante as reformas conduzidas até agora? O próprio líder católico diz que tem sido uma “pedra no sapato” do conservadorismo da Igreja e que muitos jogam na sua cara críticas por receber transexuais no Vaticano.
O dia seguinte
As Jornadas da Juventude se transformaram em ferramentas estratégicas para que a Igreja interrompa a perda de fiéis. No Brasil, considerado o maior país católico do mundo, os dados mais recentes apontam que, pela primeira vez, o total de peregrinos caiu abaixo de 50% da população. Mesmo com toda a popularidade de Francisco. Por isso, o papa repetiu tanto o discurso de que a Igreja não é um mausoléu, precisa abrir as portas a todos, atenta às transformações da sociedade. A escolha de Seul, na Coreia do Sul, como futura sede do megaevento, é uma estratégia para abrir outras frentes ao catolicismo. O número de jovens coreanos é pequeno, mas o país está encravado na região que concentra a maior parcela da população do planeta. É uma fronteira enorme a ser explorada pelo Vaticano.
Havia uma defesa de parte dos cardeais para que a nova Jornada ocorresse na África, que nunca sediou o megaevento, mas venceu o pragmatismo. Com o vácuo da Igreja Católica no continente, os evangélicos têm avançado, sobretudo por meio das instituições comandadas por brasileiros. Esse movimento não é muito diferente em Portugal, que acaba de sair de uma Jornada vitoriosa. Nos últimos 10 anos, foram menos 240 mil católicos, enquanto houve um salto entre os evangélicos e os que dizem não ter nenhuma religião. “Quando o papa diz que a Igreja precisa se renovar e abrir as portas para todos, reforça a preocupação com os fiéis. Portanto, é preciso sair do discurso para a prática”, assinala Dom Américo Aguiar.
O baiano João Victor Silva Ramos, 18 anos, que cruzou o Atlântico para participar da Jornada, diz que o papa é, hoje, a principal razão de seu envolvimento com a Igreja. “Ele renovou a nossa fé”, afirma. Para o paraibano Jackson Rodolfo, 17, há um sopro de esperança entre os católicos trazido por Francisco. Segundo a portuguesa Sofia Sá, 12, a Jornada com o papa é uma experiência que se leva para a vida toda. “Eu não quero ir embora”, enfatiza, por ter de retornar para Espinho, cidade próxima ao Porto. Na avaliação dos três jovens, é fundamental que os líderes da Igreja cumpram tudo o que disse e prometeu o pontífice.
Nas Jornadas anteriores, a esperança foi uma marca. Por isso, o pragmatismo de especialistas em relação ao comprometimento real do Vaticano em manter a chama da renovação acesa nos últimos dias em Portugal. O mundo vive um momento complexo, em que apenas a fé não resolve. Há uma guerra na Europa entre Rússia e Ucrânia, a internet propaga a ilusão, os jovens veem dificuldades para se colocarem no mercado de trabalho, a droga permanece uma tentação e a violência não dá trégua. Francisco pediu que todos encarem as crises com ousadia e sem medo. Os próximos quatro anos dirão até que ponto o papa conseguiu transformar a vida de milhões de meninos e meninas.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/08/07/interna_mundo,387690/o-futuro-de-francisco.shtml)
. . .“que todas as formas que morrem, o soneto, a pintura, o romance, ainda podem ser praticadas com liberdade e leveza, em absoluta paz, pelos sonhadores e os distraídos”.. . .
“Um gênero que se renova”
(Mariana Niederauer, Crônica da Cidade, CB, 07/08/23)
O premiado escritor Julián Fuks, um dos maiores talentos da literatura brasileira na atualidade, é também um cronista. Em exercício metalinguístico a que muitos de nós recorremos para buscar inspiração e fazer um pouco de propaganda desse gênero que nos cativa, ele escreveu recentemente sobre a própria crônica e seu destino cruel. (*)
Em tom melancólico, Fuks praticamente decreta a morte desse estilo literário. A poesia contida em suas linhas, porém, faz o bom entendedor logo perceber a ironia e a tentativa perspicaz do escritor de driblar a sentença que ele mesmo decreta. Não, Julián, você não me enganou.
Concordo que a página impressa, a folha amarelada ou cinza, manchada pela tinta no papel jornal, talvez sejam o abrigo mais adequado para as palavras escritas com a intenção pura e simples de sugerir ao leitor um suspiro em meio à aridez das notícias — no caso de Brasília, algo quase literal diante dos baixíssimos níveis de umidade do ar.
Mas acredito que essa irmã pobre do conto, prima do romance e gestada nas máquinas de escrever de tantos e brilhantes autores ainda não esteja com os dias contados. Primeiro porque é de histórias que sobrevivemos. O tal engajamento nas redes sociais não me deixa mentir. Contar nas timelines e feeds — para usar estrangeirismos do momento — relatos impactantes das vidas das pessoas é uma das fórmulas para o sucesso.
Muita futilidade decorre desse tipo de comportamento também, mas as boas notícias ainda têm um poder transformador, e a narrativa que as acompanha importa. Mesmo que em vídeo, a música, os efeitos, o enquadramento e a escolha da paleta de cores sejam elementos essenciais para atrair o olhar de quem navega ou rola para cima a tela do celular ou do tablet.
O amigo leitor e colega cronista Danilo Carlos Gomes também embasa esse meu argumento. Longe das trincheiras das redes sociais encontra-se uma corrente de escritores que resiste e insiste em reverenciar a crônica. Todas as semanas ele compartilha comigo e com tantos outros os textos de cronistas que ocupam assentos nas academias de letras e outros “amadores” como eu.
Foi difícil chegar ao fim do texto de Julián Fuks. Afinal, mesmo diante dos indícios postos até aqui, a análise dele é precisa e avassaladora. Mas o vencedor do Jabuti guardou um presente para quem resistiu, e tomo a liberdade de compartilhar também com você as últimas linhas da crônica. Ele avisa “que todas as formas que morrem, o soneto, a pintura, o romance, ainda podem ser praticadas com liberdade e leveza, em absoluta paz, pelos sonhadores e os distraídos”.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/08/07/interna_cidades,387695/cronica-da-cidade.shtml)
A Crônica do Fuks foi replicada abaixo, onde optamos em destacar:
“. . .A você e a mim deixo um pequeno consolo, na forma de uma certeza especulativa. Que tudo aquilo que definha encontra sua estranha maneira de permanecer.”. . .
Lombadas típicas!
Na loura Blu, cada faixa elevada (lombada) custou a bagatela de 40 MIL REAIS?
Huuummm. . . Será, “MeuBomJe”?
Fico imaginando
Se lá na loirinha onde tudo é vigiado, incluindo pela impressa plural, oposição cascuda, ministério público,
entidades de classe e um observatório social, o q acontece neste e outros muitos casos nos municipios onde nada disso existe ou funciona?
“Brasil tem quase 1,7 milhão de indígenas, aponta Censo 2022”
(Leonardo Vieceli, FSP, 07/08/23)
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/08/brasil-tem-quase-17-milhao-de-indigenas-aponta-censo-2022.shtml)
Brasília, 5.813
Florianópolis, 1.854
Blumenau, 367
Gaspar, 85
Ilhota, 123
Proporcionalmente, temos mais indígenas morando nas nossas cidades daqui do q na Capital Federal?
Para desespero dos “zóinhosazuis”, sim!
Estariam os humoristas com seus dias contados?
“Piada é crime ou crime é piada?”
(Alberto David Klein, Presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), CB, 07/08/23)
Esse é um debate que vem ganhando, cada vez mais, tempo e espaço na mídia em nossa sociedade. É pela recorrência de episódios envolvendo questionamentos aos humoristas. Alguns já sofreram censura pública e outros até condenações na Justiça. Será absurdo levar tão a sério e criminalizar a piada, algo que, supostamente, nos serviria tão somente para ser passatempo, para rir, para aliviar tensões? Ou será que a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, o crime que é punido pela Lei 7.716/89 pode ser “perdoado”, se dito em um palco ou em uma obra audiovisual por alguém com licença poética por ser um artista? Qual é, afinal, o limite para uma piada?
Há quem defenda que “liberdade de expressão” deve prevalecer. É um direito constitucional. Garantia de que os cidadãos podem fazer suas manifestações com a certeza de que emitir opiniões ou brincar com alguma ideia não merece reprimenda na forma de uma simples censura ou punição legal. Estariam cobertos por esse bem jurídico intelectuais, artistas, cientistas, profissionais da comunicação, os humoristas e todos os cidadãos. Ocorre que o direito à “liberdade de expressão” deve ser sopesado com outros constitucionalmente garantidos. Por exemplo, se a “liberdade de expressão” ensejar preconceito ou der lugar a uma formulação racista será, sim, um crime contra pessoas ou a coletividade.
Não importa o cenário de um crime! Onde acontecer, será crime. Por que os que têm os mesmos direitos civis de um humorista deveriam abrir mão de seu direito de não serem objetos de discriminação ou racismo, só porque as palavras ofensivas foram ditas em cima de um palco ou no contexto literário ou audiovisual?
O humor que propicia rir do outro cabe na sociedade que pretendemos para a criação e a formação de crianças e adolescentes, as futuras gerações? Está em consonância com a fundação do Estado Democrático de Direito no Brasil? É importante que humoristas e plateia pensem sobre isso. Também que o Estado brasileiro invista em educação e em campanhas sobre convivência pacífica, coexistência.
Sempre será possível não dar audiência, acionar o controle remoto, não pagar o ingresso de um show. Condenar o crime pelo abandono material, pelo não sustentar essa prática. Contudo, é razoável pedir aos ofendidos que se contenham quanto ao direito de exigir desculpas, reparações ou indenizações?
Há os que digam que, no passado, rimos de piadas de gostos bem mais duvidosos e sobrevivemos. E cabe perguntar: por isso, seguiremos fazendo mais do mesmo? Tem quem diga que se recusa a discutir uma piada. Nesse caso, devemos nos questionar: se uma piada tiver que ser explicada como “funciona”, seja como entretenimento, ou para ser reproduzida, vale a pena que seja feita?
Mais argumentos podem ocorrer aos que sustentam que péssimas inspirações devem prosseguir impunemente: a pessoa não imaginou que a sua piada daria em uma polêmica sem fim; a intenção não foi ferir ofender, discriminar, injuriar outros. Sendo isso, por que não validar o redimir-se? Qual é o problema em reconhecer o erro e passar uma mensagem positiva de que entende a dor dos ofendidos?
A Lei 7.716/89 se aplica a todos nós no território brasileiro, sem exceção. Lembrando que, em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a homofobia é um crime imprescritível e inafiançável, de acordo com essa mesma lei. Fazer discriminação na forma de “piada” pode ferir os direitos da população LGBTQIAP+ e é muito comum que isso seja desprezado.
Por que tanta severidade, quando temos sociedades mais tolerantes com ideias e a propagação delas, como a norte-americana? É porque no Brasil temos nosso sistema jurídico derivado da Constituição Federal e, a partir daí, tivemos leis aprovadas — e está vigente essa chamada lei do racismo. O texto garante o direito de ir à Justiça aos que não se sentirem à vontade com a suposta “liberdade de expressão” levada ao ponto de ser questionada como crime.
Fazer piada requer inteligência, agudeza de espírito, carisma, talento, mas não é aceitável, hoje em dia, o uso de preconceitos. Não é por “mimimi” da plateia, de pessoas negras, de judeus, de LGBTQIAP e outros. É por fatores históricos que respaldaram a apresentação do projeto de lei, a aprovação pelo Congresso Nacional e o texto sancionado para coibir práticas racistas ou discriminatórias. São amplos os registros históricos e dados sobre violência que motivaram essa lei e a tornam, ainda, muito necessária. Precisa que seja aplicada nos casos em que couber.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/07/interna_opiniao,387665/piada-e-crime-ou-crime-e-piada.shtml)
Não empurra. .
E os bêbados envolvidos em piadas recorrerão à quem? Aos bodegueiros!
E o decadente futebol carioca, hein?
Três clubes puxando o G4!
Realmente, o futebol brasileiro encontra-se em estado crítico!
Penso que não há técnico estrangeiro que o melhore!
Mas. . .futebol é uma caixinha de surpresas. . .
Briga de cachorros grandes nas antigas!
“Doutor sem diploma”
(Coluna CH, DP, 07/08/23)
No final dos anos 50, Magalhães Pinto (UDN) e Tancredo Neves (PSD) tentavam viabilizar suas candidaturas ao governo de Minas Gerais. Certa vez, Magalhães ironizou o adversário:
“Tancredo? Francamente, não sei se daria um bom governador. Dizem até que é bom advogado. Mas nunca soube de uma causa que ele ganhou…”.
Informado sobre a provocação, Tancredo devolveu:
“Engraçado, dizem também ser o Magalhães um grande advogado. Mas nunca encontrei um colega de turma dele…” Magalhães ganhou, então, a alcunha de “Doutor sem diploma”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/apos-novo-e-pl-psdb-e-o-maior-partido-de-oposicao)
Matutando bem. . .
Melhor o título de “Doutor sem diploma” do que o título de “doutor honoris causa” recebido de escolas superiores atreladas!
Bons tempos, onde ao menos havia inteligência e ironia aguda nas trocas de farpas entre as divergências dos políticos. Hoje quando se assiste uma reunião de comissões da Câmara ou CPIs é uma baixaria só, palavrões e quando a coisa pega, apela-se para o politicamente correto como método de censura
Balaio de gatos!
“Após Novo e PL, PSDB é o maior partido de oposição”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 07/08/23)
O PSDB, que durante a última década perdeu o posto de principal partido de oposição ao PT, tem a terceira menor taxa de governismo da Câmara dos Deputados de 2023. Levantamento do site Diário do Poder aponta que os tucanos votaram com o Palácio do Planalto em 61% das votações no Plenário, no primeiro semestre deste ano. Apenas dois partidos foram oposição maior: o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ainda assim votou com o governo em 26% dos projetos; e o Novo, com apenas 23%.
Menos governistas
O quarto lugar no ranking dos menos governistas é dividido entre União Brasil e Cidadania. Ambos votaram com o governo 62% das vezes.
Conta de subtrair
O Cidadania não comanda ministério algum, mas divide o posto com o União Brasil, que tem a chave do cofre de três ministérios, em Brasília.
Raio-X do centrão
PP e Republicanos, sob intenso assédio do governo, votaram com o Planalto, respectivamente, 65% e 71% das vezes.
Surpresas
Surpreende o nanico Psol, satélite do PT, ser menos governista (79%) do que o Podemos (80%) e o PSC (82%).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/apos-novo-e-pl-psdb-e-o-maior-partido-de-oposicao)
. . .”Para Francisco, é vital deixar claro que nada na vida é grátis”. . .
“Um Woodstock da fé no parque”
(Vicente Nunes, Correspondente CB, 06/08/23)
Lisboa — O Parque Tejo, local escolhido para os dois últimos dias da Jornada Mundial da Juventude, transformou-se numa espécie de Woodstock religioso, em que 1,5 milhão de peregrinos, a maioria jovens, saudaram o papa Francisco como popstar. “Essa é a juventude do papa”, gritavam. Um silêncio respeitoso, porém, prevaleceu quando o pontífice proferiu o sermão da vigília do megaevento. Numa crítica feroz ao sistema vigente, ele afirmou que “o único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo é para ajudá-la a se levantar”. Para Francisco, o sentimento de superioridade é um horror.
Segundo o papa, é necessário que os jovens aprendam a olhar para aqueles que estão ao seu lado, de forma a estender as mãos sempre que necessário. Ele ressaltou que não importa se uma pessoa caiu ao ser atropelada por acontecimentos da vida ou por uma escolha errada, o relevante é não permanecer caída. Muitas pessoas, quando cometem erros, acabam se entregando, perdendo a coragem de dar a volta por cima. Por isso, a solidariedade e a grandeza de entender que as limitações humanas estão em estender as mãos a quem precisa. “Se caiu, levante-se e ajude quem está a sua volta a se levantar”, aconselhou.
Para Francisco, é vital deixar claro que nada na vida é grátis; portanto, tudo exige sacrifício, como treinamento de atletas para alcançar suas metas. “Na vida, para conseguir as coisas, é preciso treinar no caminho. Às vezes, não temos vontade de caminhar, de fazer o esforço, copiamos nos exames, não queremos estudar, e não chegamos ao êxito. Não sei se alguém gosta de futebol. Eu gosto. Atrás de um gol, o que há? Muito treino. Atrás de um êxito? Muito treino. Na vida, não podemos fazer sempre o que queremos”, afirmou.
Última missa
A chegada dos peregrinos ao Parque Tejo começou cedo. Barracas foram sendo montadas, cânticos entoados, guitarras animando rodas de jovens, garrafas de água sendo usadas para o banho refrescante no calor de quase 40 graus. Os jovens passaram a noite no local e, hoje, assistem à última missa da Jornada, onde o pontífice deve anunciar a Coreia do Sul como sede do próximo encontro. Antes de dar por encerrada a missão, Francisco se encontrará com voluntários para uma confraternização em Algés. (VN)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/08/06/interna_mundo,387650/um-woodstock-da-fe-no-parque.shtml)
. . .”Desemprego, pobreza, violência e medo do futuro assombram jovens presentes no encontro com Francisco. Especialista vê “tragédia” em Portugal. Líder da Igreja Católica visita Fátima e faz discurso improvisado para 200 mil peregrinos.”. . .
“O papa ante uma geração em perigo”
(Vicente Nunes, Correspondente CB, 06/08/23)
Lisboa — Nos cinco dias da Jornada Mundial da Juventude, duas palavras dominaram os discursos de Francisco: esperança e acolhimento. Não sem razão, o papa tentou mostrar aos milhares de jovens que é possível construir, com ousadia, um futuro melhor para as próximas gerações, no qual cabem todos, com as qualidades e os defeitos, mas sempre com o olhar voltado ao outro. Como resposta, o chefe da Igreja Católica recebeu deles um rosário de aflições, numa via-sacra que explicita o quanto tem sido difícil para eles a caminhada. Desemprego, pobreza, violência, medo do futuro. Os jovens lançaram um grito de socorro, que, para especialistas, está longe de ser atendido.
Há uma geração em perigo. “Em Portugal, podemos dizer que vivemos uma tragédia. Os jovens estão sem perspectivas, apesar dos avanços que o país obteve desde o fim da ditadura, em 1974, e, sobretudo, depois da adesão à União Europeia”, alerta a professora universitária Luísa Godinho, doutora pela Universidade de Genebra. O desemprego entre os que têm 18 a 30 anos está em 17%, quase o triplo da média nacional. A falta de oportunidades é tamanha, que a maior parte dos que concluem o curso superior prefere migrar para outros países da Europa, onde, creem eles, podem conseguir salários maiores. O resultado disso é que em quase todas as cidades portuguesas há mais idosos do que jovens e crianças. “Um drama”, frisa.
No Brasil, a situação não é muito diferente quando se fala do mercado de trabalho. Há um agravante: a violência urbana, que vem dizimando parte dessa população, em especial, a de meninos negros da periferia. A taxa de desocupação entre os jovens brasileiros atinge 27%, uma das maiores do mundo. Estima-se que 5,2 milhões de meninos e meninas de 18 a 24 anos não estudam nem trabalham. Fora das escolas e sem emprego, tornam-se presas fáceis para a brutalidade que ceifa vidas.
“Não podemos mais aceitar essa realidade”, diz o carioca Lucas Pessoa, 28 anos, mediador de políticas públicas. “Estão matando o nosso povo”, ressalta, com base em sua experiência, de morador do morro Santo Amaro e de professor na Favela da Maré. A ONU aponta que, a cada 23 minutos, um jovem negro morre vítima de violência no Brasil. “É fundamental que o papa, com a importância que tem, nos ajude a enfrentar esse quadro cruel, cobrando políticas públicas eficientes dos políticos”, complementa a maranhense Maria Angélica, 29.
Violência e depressão
Para Luísa Godinho, é compreensível que Francisco, como chefe da Igreja, entoe um discurso positivo, de esperança, mas é fundamental que o Estado faça a sua parte. Salvador Pereira, 16, de Espinho (norte), reconhece que a realidade para os jovens não está fácil em Portugal. “O custo de vida subiu muito, se não houver ajuda dos pais, não se consegue viver em cidades como Porto e Lisboa.” Ele torce para que, quando se formar em engenharia da informática, consiga reunir as condições para ficar no país. “É o que espero”, frisa. Para Ana Borges, 16, a situação já foi pior. “Houve avanços, mas o governo precisa fazer a sua parte para que a minha e as próximas gerações possam ocupar cargos de destaques. Tenho muito orgulho do país e espero me formar e trabalhar aqui”, diz. “Estou cheia de esperança”, emenda Luísa Sá, 18.
A realidade nada animadora tem feito com que jovens mergulhem nas redes sociais como instrumento de fuga. O problema, ressaltam especialistas, é que muitos começam a conflitar o que vivem com o mundo cor-de-rosa da internet, em que todos são felizes. A distância entre o que se é e o que muitos gostariam de ser tem levado meninos e meninas ao isolamento e a problemas de saúde mental. Nos EUA, desde 2007, o número de jovens que puseram fim à própria vida cresceu mais de 60%.
No entender de Francisco, é preciso enfrentar esses problemas, pois todos têm suas crises, sofrem e choram, inclusive ele. Como exemplo, assim que chegou a Portugal, o pontífice encontrou 13 vítimas de abusos sexuais na Igreja e pediu perdão a elas.
Ontem, no penúltimo dia da Jornada Mundial da Juventude, o pontífice voltou a defender a inclusão e a solidariedade como ferramentas para a construção de um mundo mais justo. Ao rezar o terço com 112 jovens presidiários e jovens com doenças e deficiências na Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima, ele afirmou que a Igreja não tem portas para que todos possam entrar, sem exceção. Mais de 200 mil peregrinos atenderam ao chamado de Francisco, que optou por um discurso improvisado, ressaltando a força das mulheres, as mães, que estão sempre apressadas, de coração aberto para abraçar todos os filhos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/08/06/interna_mundo,387649/o-papa-ante-uma-geracao-em-perigo.shtml)
Fala, zé!
(José Carlos Vieira, CB. 06/08/23)
Extra! Extra!
Governo vai criar a Bolsa Interpretação de Texto!
Frases da semana do meu amigão Mosquito, o próximo ministro do STF
“Estão transformando as seleções brasileiras de futebol em pastel de queijo sem queijo”
“Eu sou um desinfluencer de boteco”
“O Botafogo está fazendo minha conta no Bar do Magal ficar impagável! Ainda bem que o BC reduziu a taxa Selic”
“Agora, eu sei quantas voltas a terra plana dá”
Perguntar não ofende
Por que não se cria o Ministério do Centrão com 60 ministros?
Poeminha
Às vezes, me sinto
infeliz simplesmente
por não saber
do que estou
sentindo falta.
(Mário Benedetti)
Um abração!!!!
(com luas e estrelas)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/08/06/interna_cidades,387622/fala-ze.shtml)
. . .”A improvisação não é aceita nem em desfile de escola de samba, que dirá na direção de um país da dimensão e complexidade do Brasil.”. . .
“Samba improvisado”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 06/08/23)
Uma das formas de dirimir problemas sempre presentes em nossa triste República, de modo a precavê-la de crises institucionais, que volta e meia tornam a ocorrer, seria exigir dos ainda candidatos à chefia do Executivo, um programa completo e exequível de governo, dentro das necessidades do Estado e de acordo com as exigências e carências da população.
Não é um programa qualquer, mas um estudo programático dos projetos executivos que seriam implementados ao longo de quatro anos, além do compromisso de dar continuidade aos programas de governos passados que exigissem tempo maior para sua implementação.
Sem a apresentação de programas de governos sérios e racionais, o que se tem verificado, ao longo de décadas, é uma sucessão de mandatários que tem na improvisação seus guias mestres, fazendo do Estado e da população, cobaias para experimentações de última hora e que, de modo geral, terminam sempre em desastres.
Pelo menos não deveria existir governos sem programas sólidos para o país. É da improvisação que nascem as crises institucionais. A perenidade e a certeza de continuação de programas de interesse da população são de fundamental importância para que não haja obra inacabada, que se multiplica aos milhares por todo o país.
Governos que tomam posse, sem trazer debaixo do braço, um calhamaço de programas que atendam à nação, estão fadados ao fracasso. O pior, que a cada prejuízo, levam a população de roldão. Usam o pagamento de impostos, resultado da labuta, para nada que volte como contrapartida ao contribuinte ou aos empresários que também contribuem.
Administrar é coisa séria e dá um enorme trabalho, afinal é o dinheiro suado da população que está em jogo. Tão importante quanto trazer à tira colo seu projeto para o país, é poder apresentá-lo previamente a nação, não nos bate-bocas vazios dos debates televisivos, mas perante uma junta de especialistas e técnicos gabaritados e isentos politicamente.
Sequência de governos que assumem sem programas ou que apresentam projetos feitos apenas para enganar o eleitorado, tem feito mal a nossa República e nunca tem sido levado em conta. É o dever de casa de todo o candidato que se preze.
Não faz sentido que partidos políticos gastem bilhões de reais do contribuinte e não consigam que seus candidatos apresentem projetos de interesse do país. É muito mais importante olhar para o programa de governo do que para o candidato em si. Candidatos sem programas de governo, deveriam ser represados ainda no nascedouro.
Em pleno século XXI, das exigências tecnológicas e de outras demandas mais específicas dos cidadãos, não se pode conceber que ainda haja a possibilidade de permitir que candidatos à presidência da República se apresentem sem propostas e sem planos de governo. A improvisação não é aceita nem em desfile de escola de samba, que dirá na direção de um país da dimensão e complexidade do Brasil. Outra possibilidade urgente é que o contribuinte possa acessar as rubricas do governo para acompanhar cada investimento feito.
Boa parte de nossas agruras decorrem desse nosso jeitinho de fazer as coisas de supetão, sem olhar para as consequências. É como se diz: as consequências são tudo aquilo que vem depois. O atual governo, tão logo tomou posse, sem projetos e sem rumo, recorreu de imediato a medidas improvisadas. Cuidou de estourar o teto de gastos, por meio de medida provisória. Agora cuida de contingenciar verbas para a educação, saúde, transporte, vale gás e outros destinos apenas para tampar furos na receita e com isso evitar que as contas públicas venham a fechar no negativo, o que, para muitos já é uma certeza.
Com isso, fica mais uma vez provado que a improvisação no uso do dinheiro público é a chancela da completa incompetência.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/08/06/interna_opiniao,387635/visto-lido-e-ouvido.shtml)
. . .”O ocaso de Simone Tebet, que perdeu prestígio depois que se uniu a Lula, é uma lição a políticos que esquecem a própria trajetória.”. . .
“Vale tudo para estar no governo?”
(Nuno Vasconcellos, empresário luso brasileiro, portal iG, 06/08/23)
A dois meses de se completar um ano do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022 — o que acontecerá no dia 2 de outubro —, a ex-senadora e atual ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar naquela disputa, vê escorrer entre os dedos o capital político que conquistou por seu desempenho nas urnas. Com apenas 53 anos e uma carreira inteira pela frente, Simone parece ter virado as costas para a própria trajetória ao esquecer as críticas que, no passado, fez ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva e aceitar de bom grado o convite para apoiá-lo no segundo turno em troca de um posto no ministério.
Os termos do acordo que a instalou na Esplanada dos Ministérios, como não poderia deixar de ser, foram negociados antes da realização do segundo turno. Isso era fundamental para que os 4.915.423 eleitores que confiaram em Simone — e foram responsáveis por 4,16% do total de votos válidos naquele pleito — se sentissem motivados para dar seu apoio ao petista na reta final da disputa.
É impossível saber quantos desses eleitores a acompanharam e ajudaram Lula a conquistar a vitória no segundo turno. O certo, porém, é que o efeito positivo da atitude de Simone parece ter sido maior para o candidato que apoiou do que para a sua própria carreira. A atitude foi mal recebida por um grupo de eleitores que tinham votado nela justamente por ser uma alternativa a Lula e Bolsonaro e que não ficaram satisfeitos quando ela decidiu utilizar o cacife eleitoral conquistado com a ajuda desse grupo para pedir votos para o petista no segundo turno.
Recordar esse fato e as discussões em torno da chamada terceira via nas eleições passadas é importante — até porque, pelo andar da caravana, o tema deverá voltar ao debate em 2026. A questão é: até que ponto é certo (ou ético) um candidato se dirigir ao eleitor com um determinado tipo de discurso, atrai-lo com a promessa de uma determinada postura e, na sequência, usar o prestígio conquistado nas urnas para fazer o oposto do que esse eleitor esperava que fizesse?
O caso se Simone Tebet é emblemático. E ganha um peso especial neste momento em que Lula assume a intenção de fazer alterações no ministério e abrir espaço em sua equipe para políticos que apoiaram seu adversário no primeiro e no segundo turnos da eleição passada. O objetivo é garantir a governabilidade e o presidente tem todo o direito de agir dessa maneira. Ele tem autoridade para definir os critérios que utiliza para preencher os cargos de confiança em seu governo. O problema, portanto, não é de Lula, mas do político que aceita uma vaga no governo de um presidente que criticava de forma virulenta menos de um ano atrás. Um político que era xingado de todos os nomes pelos políticos dos mesmos partidos que, hoje, fazem tudo o que podem para conseguir um lugarzinho na Esplanada. Este é o ponto que interessa.
VIA NEOCOLONIAL — O caso de Simone Tebet é exemplar. Na pasta do Planejamento, ao invés de ganhar projeção, ela parece ter se encolhido e perdido o brilho conquistado no primeiro turno das eleições passadas. E se havia alguma dúvida em relação à sua a de falta de prestígio na equipe, ela foi eliminada no episódio da nomeação do economista Marcos Pochmann para a presidência do IBGE. O cargo, como se sabe, é subordinado ao ministério de Simone Tebet. Mas ela só foi informada da nomeação depois do nome do economista ter sido anunciado pelo ministro das Comunicações, Paulo Pimenta.
Petista de longa data, amigo pessoal de Lula e professor da Universidade de Campinas, Pochmann é um economista identificado com as ideias mais retrógradas da esquerda. Ele chegou, por exemplo, a criticar o Pix, o mecanismo de movimentação financeira criado pelo Banco Central em 2020, que agilizou e reduziu o custo dos serviços bancários de transferências e de pagamentos no país. Para Pochmann, que também já defendeu a adoção de uma alíquota do Imposto de Renda de 60%, o Pix era “mais um passo na via neocolonial”, que visava a favorecer o “protetorado dos EUA”. No segundo governo Lula e durante boa parte do primeiro governo de Dilma, ele presidiu o IPEA e ficou conhecido por perseguir técnicos que não seguiam ao pé da letra a cartilha da esquerda.
Lula, como já foi dito, tem todo o direito de nomear quem achar mais indicado para os cargos de seu governo. No que diz respeito ao presidente, portanto, não há o que criticar em relação à decisão. O IBGE é o tipo do cargo em que alguém com o perfil de Pochmann causa menos problemas do que causaria se estivesse, por exemplo, num posto da equipe econômica ou numa diretoria de estatal. Já pensou o estrago que alguém com ideias iguais às dele faria se fosse nomeado para uma diretoria da Petrobras e resolvesse por em prática a mesma política de preços que levou a estatal à lona no governo Dilma?
No IBGE, ele será obrigado a andar na linha. Parte da importância e da credibilidade do órgão consiste justamente no fato de, por força de sua função, estar submetido a metodologias consagras e ao rigor estatístico. Seus levantamentos não podem ser alterados apenas pela vontade do presidente da instituição.
A questão, portanto, não é a decisão do presidente de nomear alguém de sua confiança pessoal para o cargo. Ainda assim, não teria lhe custado nada, nem que fosse apenas para manter as aparências, o gesto de cortesia de pelo menos informar à ministra sobre sua decisão. A discussão que interessa aqui não é o ato do presidente, mas a reação da ministra. Ao invés de se indignar, ela quis diminuir a importância do órgão. De qualquer forma, a impressão que ficou foi a de que ela está resignada com o papel de coadjuvante que lhe foi destinado no governo Lula.
TCHUTCHUCA DO CENTRÃO — Nos últimos dias, a imprensa tem dedicado um espaço generoso às mudanças que Lula pretende fazer em seu ministério — todas destinadas, como já foi dito, a garantir uma base parlamentar mais estável e disposta a aprovar as medidas de interesse do Planalto. Lula se recusa a admitir, a despeito de todas as aparências e evidências, que esteja acolhendo em sua administração o chamado Centrão — algo que, para ele, “não existe”.
Para o presidente, o que está vindo para o seu lado não é o Centrão, mas os partidos a que seus membros estão filiados… Ele prefere fingir que não conhece o caráter adesista do grupo — que faz de tudo para ficar ao lado do governo, qualquer governo, independente do que ele diga, pense ou fale.
Lula conhece como ninguém as regras do jogo parlamentar, sabe jogá-lo com maestria e é capaz de fazer os movimentos mais ousados sem que isso provoque qualquer desgaste mais profundo em sua imagem. Bolsonaro foi chamado de “tchutchuca do Centrão” quando decidiu, já na metade de seu mandato, substituir nomes técnicos de sua equipe por políticos que lhe assegurassem apoio parlamentar. Lula está fazendo mesma coisa pouco depois de completar seis meses no posto. O que se comenta é que pastas como a dos Esportes, ocupada pela ex-atleta Ana Moser, ou da Ciência e Tecnologia, comandada pela engenheira Luciana Santos, poderão ser oferecidas em troca do apoio que faltou ao governo nas votações de matérias de seu interesse no primeiro semestre.
Lula nega que esteja rifando integrantes de sua equipe e que esteja praticando a política do “é dando que se recebe” — imortalizada pelo ex-deputado Roberto Cardoso Alves, um dos fundadores do Centrão, ainda durante o governo de José Sarney, em 1988. Vice de Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse, Sarney havia se comprometido a cumprir a promessa do titular de reduzir de seis para quatro anos o mandato para o qual foi eleito e, depois disso, convocar eleições diretas para o posto. Depois, mudou de ideia e quis ficar cinco anos no Planalto.
Robertão, como era conhecido, deixou claro que Sarney só teria o quinto ano de mandato — como acabou tendo — caso distribuísse verbas e benefícios em troca de apoio. Desde então, o “é dando que se recebe”, o “toma lá, dá cá”, o “uma mão lava a outra” ou qualquer que seja o nome que se dê a esse hábito tem sido condição essencial para a permanência dos presidentes no Planalto. Quem sabe jogar o jogo ficou na presidência até o fim do mandato. Quem não soube — como são os casos de Fernando Collor e de Dilma Rousseff — acaba sofrendo impeachment.
REPARTIÇÃO SECUNDÁRIA — Lula lida com esse problema com habilidade e até parece se divertir com esse jogo. Ele sabe que, entre os ministérios, alguns são mais importantes do que os outros e devem ser confiados a pessoas que reúnam ao mesmo tempo competência administrativa com capacidade de articulação política. Nessa lista estão a Fazenda, a Justiça, as Relações Exteriores, a Agricultura, a Educação, a Saúde e mais algumas pastas tradicionais, que, por serem imprescindíveis à administração, sobreviveram a todas as reformas ministeriais promovidas na Esplanada.
Há outras, porém, que aparecem e desaparecem a cada governo, cuja importância e visibilidade é condicionada à estatura de seu ocupante. O ministério do Planejamento, entregue a Simone Tebet, está entre elas. À primeira vista, ele cumpre um papel fundamental. Sua função é definir o custo da administração federal, decidir sobre os projetos que são viáveis e os que são inviáveis, controlar o orçamento e liberar recursos para os estados e para os programas federais. Sua importância, porém, tem mais a ver com o poder de articulação do ocupante do cargo do que com o papel previsto para ele no organograma da administração federal.
Desde que foi criada, no governo de João Goulart, em 1962, a pasta já deixou de existir em três ocasiões. Extinto após o golpe de 1964, o ministério foi recriado meses depois e entregue a um dos nomes mais notáveis que já passaram por lá — o embaixador Roberto de Oliveira Campos, avô do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto. Nos governos Collor e Bolsonaro, a pasta foi extinta e suas atividades incorporadas às da Fazenda no ministério da Economia.
Em outros momentos, porém, o Planejamento chegou a ter mais prestígio do que a Fazenda. Isso aconteceu, por exemplo, no governo de João Figueiredo, quando o Planejamento foi ocupado pelo professor Antônio Delfim Netto e teve mais projeção do que a Fazenda, sob responsabilidade de Ernani Galvêas. Houve outros momentos, porém, como no período em que esteve aos cuidados de Aníbal Teixeira, no governo Sarney, em que o Planejamento foi reduzido a uma repartição secundária e encarregada de projetos sem qualquer importância.
O sentido de recordar essa história é discutir o papel que cabe a Simone Tebet no tabuleiro do governo Lula. Ninguém esperava, quando ela aceitou o posto, que pudesse se tornar uma ministra poderosa, como um dia foi Delfim. Mas também não se imaginava que ela viesse a ter, como vem tendo, uma atuação acanhada como foi a de Teixeira. O que se imaginava era que, no governo, ela assumiria a liderança de programas importantes, que lhe dessem visibilidade e assegurassem uma dimensão maior do que tinha quando entrou. Isso, porém, não está acontecendo.
É difícil saber o que o futuro reserva a Simone Tebet. Seu nome tem sido mencionado com muita discrição entre os possíveis indicados para a vaga que se abrirá no Supremo Tribunal Federal com a saída da ministra Rosa Weber, que acontecerá no mais tardar em outubro. Ajudaria, nesse caso, o fato dela ser mulher, ser uma advogada de formação sólida e já ter dado a Lula, inclusive pela forma cordata com que recebeu a nomeação de Pochmann para o IBGE, demonstrações de simpatia e confiabilidade. Quem conhece Lula de perto sabe o quanto esses atributos pesam em suas decisões.
Caso isso não aconteça, Simone Tebet terá dificuldades para retomar a trajetória ascendente que sua carreira vinha tendo até aceitar o convite de Lula. Sua adesão ao presidente nunca foi bem vista no Mato Grosso do Sul, sua base eleitoral e um dos estados centrais do agronegócio tão criticado por Lula. Seja como for e qualquer que venha a ser o seu desfecho, a trajetória de Simone Tebet pode servir de alerta para políticos que abdicam da coerência em nome dos benefícios que podem obter com um cargo no governo. E que, ao perceber que o movimento foi equivocado, se dão conta que é tarde demais para voltar atrás.
(Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/nuno-vasconcellos/2023-08-06/vale-tudo-para-estar-no-governo-.html)
“Pergunta na ditadura”
(Cláudio Humberto, DP, 06/08/23)
Compra de energia da Venezuela é Luz para Todos ou só refresco para alguns?
“Resposta no TCU”
(Matutildo, aqui e agora)
Pode isso, dantas?
A pergunta acima já está respondida na matéria intitulada: “Governo pressiona TCU para diminuir mandatos em agências e abrigar centrão”. Na matéria temos uma foto no estilo “o amor é lindo” do dantas e do lula com a legenda: “O presidente Lula e o presidente do TCU, Bruno Dantas, aliados de primeira hora” e segue: . . .”O governo Lula (PT) tem pressionado o TCU (Tribunal de Contas da União) para julgar a possibilidade de redução dos mandatos em agências reguladoras e, assim, conseguir mais indicações para acomodar aliados e centrão.”. . . Definitivamente, está tudo dominado!
Eis o link para a matéria acima citada: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/08/06/governo-lula-agencias-reguladoras-tcu-centrao.htm
O visionário Herculano Domício (ver comentário abaixo):
“Recado recebido”
Não passou despercebida a ausência de Geraldo Alckmin na posse de Celso Sabino como ministro do Turismo. A sigla do vice-presidente, PSB, está na fila para perder espaço na Esplanada para acomodar o centrão.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nomeacao-de-ministro-nao-garante-votos-do-republicanos-na-camara)
Novo “big bang”!
“Relevância”
Durante a semana, o chanceler de enfeite Mauro Vieira realizou importante agenda para o Ministério das Relações Exteriores: encontrou, em Brasília, com a ministra Simone Tebet (Planejamento).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nomeacao-de-ministro-nao-garante-votos-do-republicanos-na-camara)
Matutando bem. . .
Depois desse grande encontro, o universo não será mais o mesmo!
Teclando sobre “Grande Encontro”. . .
https://www.youtube.com/watch?v=cSYbzDT3j48
Bocas, boquinhas e bocões!
“Outro petista”
O cargo mais cobiçado entre aqueles ocupados por petistas não é o do Ministério da Educação, um dos mais importantes do governo, e sim o do Desenvolvimento Social, o maior orçamento da Esplanada.
“Por ‘acaso’”
Dos três maiores orçamentos da Esplanada (Desenvolvimento Social, Saúde e Educação), dois são chefiados pelo PT. O Ministério da Saúde, de Nísia Trindade, da ‘cota pessoal’ de Lula, tem o petista Swedenberger Barbosa, o Berger, como secretário-executivo, um “vice-ministro”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nomeacao-de-ministro-nao-garante-votos-do-republicanos-na-camara)
Matutando bem. . .
Com tantas bocas, boquinhas e bocões, o Poder Executivo tupiniquim está necessitando de um odontólogo mor!
Gestão PoliTiqueira!
“Resultados da Petrobras desanimam previsões”
(Coluna CH, DP, 06/08/23)
Um dos motores propulsores da Bolsa de Valores no Brasil, a Petrobras fechou a sexta-feira (4) em queda 2,98%, após o balanço financeiro demonstrar resultados não tão animadores para 2023. A queda no preço do barril de petróleo afetou o resultado, dizem analistas, mas quase R$2 bilhões foram destinados à “ampliação e modernização” da Refinaria de Abreu e Lima (PE), um dos maiores alvos da operação Lava Jato.
Bolsa desanimada
O pagamento de dividendos da Petrobras, lucro pago aos acionistas, que bateu recordes em 2022, será 83% menor este ano.
Um número
A queda no lucro líquido da Petrobras foi de 24% entre trimestres e 47% em relação ao mesmo período do ano passado.
Suficiente
O presidente da estatal, ex-senador do PT Jean Paul Prates, avaliou o resultado como “consistente”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/nomeacao-de-ministro-nao-garante-votos-do-republicanos-na-camara)
Matutando bem. . .
O belzebu de Garanhuns, orgulhosamente semianalfabeto e metido à gestor público, já havia antecipado: “isso é só o começo”!
Foi um resultado consistente na queda. O presidente da Petrobrás não mentiu
Por aqui, a corja vermelha quer quer porque quer, repassar parte dos impostos que pagamos, para os bolsos da corja vermelha de lá!
“Pobreza na Argentina atinge 38,7% da população”
(Poder 360, 05/08/23)
A pobreza na Argentina atinge 38,7% da população, segundo Pesquisa Permanente de Domicílios divulgada pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). É um aumento de 4,5 p.p. em relação a 2022. Os dados dizem respeito ao 1º trimestre e foram divulgados na 6ª feira (4.ago.2023) –as informações são do Clarín.
Já a extrema pobreza subiu de 8,2% para 8,9%.
A pesquisa considera 31 áreas urbanas do país, onde vivem cerca de 29 milhões de pessoas. Se o percentual do estudo for estendido para toda a população do país, incluindo as áreas rurais, estima-se que 18 milhões de pessoas vivam na pobreza – o país tem 45,8 milhões de habitantes.
A taxa de pobreza estimada no 2º trimestre é de 43%.
A inflação anual na Argentina atingiu 115,6% em junho, o maior nível desde agosto de 1991. Para controlar a alta nos preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) aumentou em maio a taxa básica de juros, a LELIQ, de 91% para 97% ao ano. O índice está no maior patamar da série histórica, iniciada em dezembro de 2015.
O reflexo do avanço da pobreza no país foi capa dos jornais argentinos recentemente. Em 27 de junho, um caminhão que transportava 23 toneladas de carne tombou numa rodovia do país. A carga foi saqueada por moradores de uma cidade próxima. Imagens nas redes sociais mostram pessoas arrastando grandes pedaços de carne aparentemente bovina.
No dia seguinte, em 28 de julho, o jornal Lá Nación dedicou metade da página de capa à iniciativa de uma ONG que distribui alimentos todos os dias na Praça de Maio, a metros da Casa Rosada (sede do Executivo argentino), em Buenos Aires.
A chamada na capa diz o seguinte (traduzido para o português): “As filas da fome que o governo nega [existir]”. A foto mostra dezenas de pessoas numa fila em busca de comida.
A legenda diz que a cena se repete todas as noites “a 50 metros da Casa Rosada, onde, nesta semana, a porta-voz do governo, Gabriela Cerruti, disse que não há fome na Argentina”.
(+em: https://www.poder360.com.br/internacional/pobreza-na-argentina-atinge-387-da-populacao/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Para controlar a alta nos preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) aumentou em maio a taxa básica de juros, a LELIQ, de 91% para 97% ao ano.”
E o Bedelhildo, bedelhou:
Por aqui, a corja vermelha quer porque quer, que o Banco Central baixe as taxas de juros na marra!
E o Topázio, hein? Vale quanto pesa!
“O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), cidade de 537.213 habitantes, tem a maior remuneração do País, R$ 35.823,60. Ele ganha mais do que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que administra a maior cidade da América Latina, com 11,5 milhões de habitantes”
(+em: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/quem-e-o-prefeito-com-o-maior-salario-do-brasil-remuneracao-chega-a-r-358-mil,098b3b5da98bb2f8bde0aecd7933c1dfhdv7usgf.html?utm_source=clipboard)
Segundo fontes, Topázio Neto vem desenvolvendo excelente trabalho na capital catarinense!
À conferir!
Mas,o de Gaspar de 72 mil habitantes é absurdamente quase igual
No modelito democrático tupiniquim, biltres que teriam praticado ilícitos semelhantes estão livres, leves e soltos. Um na presidência da República,. Outro, recebendo polpudos salários, pagos pelos burros de cargas.
. . .”Imran Khan foi condenado a 3 anos de prisão; ele é acusado de vender ilegalmente presentes de chefes de estado estrangeiros, incluindo relógios Rolex”. . .
“Ex-premiê do Paquistão é preso por venda de presentes do Estado”
(Redação O Antagonista, 05/08/23)
O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan (foto), foi condenado a três anos de prisão por “práticas corruptas” envolvendo a venda de presentes do Estado.
Khan, de 70 anos, foi preso pela polícia neste sábado (5) em sua casa em Lahore. Ele é acusado de vender ilegalmente presentes de chefes de estado estrangeiros no valor de centenas de milhões de rúpias paquistanesas, incluindo relógios luxuosos das marcas Rolex e Graff.
Segundo a promotoria do país, as transações movimentaram mais de 140 milhões de rúpias paquistanesas, o equivalente a cerca de US$ 500 mil.
O ex-premiê foi levado sob custódia em Lahore depois de um tribunal o considerar culpado de ocultar presentes recebidos durante seu mandato, que durou de 2018 até abril de 2022.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/ex-premie-do-paquistao-e-preso-por-venda-de-presentes-do-estado/?utm_medium=email&_hsmi=269163019&_hsenc=p2ANqtz-9d7LWyQdLLnH0uDVNxs9amnuxHmuwRXlnVxioGk_zNTCELMsktGJMvhsh7R7YuxHYdQG4CuAGk0z4MtQNCsNXrV4NrnA&utm_content=269163019&utm_source=hs_email)
Contrariando a narraPTiva do maduro sugerida pelo lula!
“ONG denuncia quase 16 mil prisões políticas na Venezuela desde 2014”
(Redação O Antagonista, 05/08/23)
Segundo Foro Penal, 288 pessoas estão presas por motivos políticos no país e mais de nove mil permanecem submetidas a restrições à liberdade
A ONG venezuelana Foro Penal denunciou na sexta-feira (4) que 288 pessoas estão presas por motivos políticos no país e que mais de nove mil permanecem submetidas “arbitrariamente” a restrições à sua liberdade.
De acordo com a organização, o total de detidos inclui 133 civis e 155 militares. O balanço mostra ainda que 126 dos 288 presos políticos já foram condenados por um tribunal, enquanto 162 ainda aguardam julgamento.
De acordo com a Foro Penal, “além dos presos políticos, mais de nove mil pessoas continuam submetidas arbitrariamente a medidas restritivas da sua liberdade”.
Os dados dos presos políticos no regime do ditador Nicolás Maduro (foto) foram enviados à Organização de Estados Americanos (OEA).
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/ong-denuncia-quase-16-mil-prisoes-politicas-na-venezuela-desde-2014/?utm_medium=email&_hsmi=269163019&_hsenc=p2ANqtz-_89JSS5BJYOiz-wpeFaZmMnYpFd-lStC5FD4MJv-OXUlZZjAnFMXxZFclaedduLFKhVR_yOW9_2LhidfzWP6j9ZnzoTg&utm_content=269163019&utm_source=hs_email)
Mijou fora da pichorra!
. . .”às vésperas da abertura, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que não virá.”. . .
‘Uma cúpula para francês não ver”
(Silvio Queiroz, Conexão diplomática, CB, 05/08/23)
A diplomacia brasileira começa o segundo semestre atenta para os resultados e os desdobramentos da reunião de cúpula entre os oito países que integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Concebida e preparada com o propósito de recolocar o país no centro nervoso do esforço global contra as mudanças climáticas, a reunião na capital paraense terá de saída um desfalque: às vésperas da abertura, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que não virá.
Mais do que representar a Guiana Francesa, que tem parte da floresta em seu território, Macron marcaria a presença física da União Europeia. O convite para que acompanhasse de perto as discussões e deliberações dos governantes amazônicos tinha como alvo responder à pressão crescente do bloco europeu contra o desmatamento e por modelos sustentáveis de preservação da Amazônia.
Para o presidente Lula, em particular, está em pauta a queda-de-braço em torno do acordo comercial UE-Mercosul. Macron é uma espécie de porta-voz dos líderes europeus que defendem condicionar as trocas ao cumprimento de metas ambientais. Ele não estará em Belém para ver — e, quem sabe, crer — em que medida os governos amazônicos se comprometem com a causa climática.
Crimes entrelaçados
Chefes de Estado ou governo de Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname terão a oportunidade de concatenar uma política de combate ao consórcio de organizações criminosas que se enraízam na Amazônia. O assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, em 2022, colocou o tema no foco das atenções em escala mundial.
Em relatório recente sobre o tema, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou alerta para o que chamou de “narcodesmatamento”. O estudo manifesta preocupação com o entrelaçamento entre organizações dedicadas ao tráfico de drogas, à mineração e extração madeireira ilegais e ao contrabando de peixes e outros animais — a biopirataria, em conjunto. Ouro, madeira e até mesmo a grilagem de terra servem como lavanderia para as receitas dos cartéis da cocaína, que, por sua vez, operam as rotas para escoar recursos naturais saqueados.
Sempre cabe mais um
A esperada presença de representantes dos dois Congos, convidados para a cúpula por abrigarem outra das grandes florestas tropicais do planeta — assim como a Indonésia, que também foi chamada — servirá como uma espécie de aquecimento. Dentro de duas semanas, Lula estará na África do Sul para a cúpula do Brics, que terá a presença de dezenas de líderes do continente.
O presidente brasileiro e o premiê da Índia, Narendra Modi, acertam os ponteiros para levar a discussão, em Johannesburgo, a ampliação do bloco dos emergentes. Entre duas dezenas de países que já teriam pedido ingresso, puxam a fila Arábia Saudita, Argentina e Emirados Árabes Unidos. Outros pretendentes conhecidos são Egito, Irã e Indonésia.
A expansão do Brics, que tem como ímã os recursos do banco do bloco, depende de consenso entre os cinco componentes. Resta saber como reagirão a anfitriã África do Sul, a China e a Rússia.
A despeito da vontade política expressa pelo Brasil, não será desta vez que o quinteto emergente discutirá a adoção de uma moeda única para as trocas e transações entre os sócios. A objeção foi colocada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, a ex-presidente Dilma Rousseff.
Embora com o governo e as instituições financeiras russas vetados no sistema internacional, como represália pela guerra na Ucrânia, o Kremlin sinaliza com prudência em um terreno no qual entra em questão a soberania. Tanto mais quando se tem como parceiro um gigante econômico do porte da China.
Chama que eu vou
Já neste fim de semana, a diplomacia brasileira deve estar presente na reunião convocada pela Arábia Saudita para discutir caminhos para uma solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia. São esperados representantes de 30 países, mas apenas um dos lados da disputa estará em Jidá: Moscou não enviará emissários.
Com a ausência também da China, que apresentou uma iniciativa própria para a abertura de diálogo direto, são reservadas as expectativas de um movimento significativo, de imediato. Pela perspectiva do Planalto e do Itamaraty, porém, o encontro organizado pela monarquia saudita tem afinidades com a linha geral do discurso do presidente Lula — a ideia de formar um grupo de países “não alinhados” que explore as possibilidades de colocar Moscou e Kiev frente a frente na mesa de negociações.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/08/05/interna_mundo,387598/conexao-diplomatica.shtml)
Não virá, porque sabe que que a política de desmatamento na Amazônia no governo do PT, por enquanto é marketing [veja como o partido frita Marina Silva], que o Pará, onde será a cúpula, perdeu 50 por cento da cobertura e para completar, não quer se encontrar com o ditador Nicolas Maduro
. . .”Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que 2,4 bilhões de pessoas do planeta vivem em insegurança alimentar, ou seja, não sabem se terão o que comer no dia seguinte; e 900 milhões estão na miséria absoluta.”. . .
“Sujem as mãos contra a pobreza, pede Francisco”
(Vicente Nuns, Correspondente CB, 05/08/23)
Em discurso no bairro da Serafina, o mais pobre da capital portuguesa, papa conclama os jovens fiéis a combaterem a miséria e a valorizarem o amor e a solidariedade. Pontífice também defendeu que a Igreja se volte aos mais necessitados
Lisboa — Num mundo cada vez mais intolerante, em que mais pessoas estão sendo empurradas para a vulnerabilidade, o papa Francisco conclamou a todos que “sujem as mãos” para combater a pobreza e fazer valer o amor e a solidariedade. O pontífice escolheu estrategicamente o local para entoar seu discurso: o bairro da Serafina, o mais pobre de Lisboa. No Centro Paroquial São Vicente de Paulo, onde a iluminação dificultava a leitura do texto preparado por sua assessoria, ele preferiu recorrer ao improviso e perguntou: “Quando dou a mão a uma pessoa necessitada ou a um doente, se tiro a mão para que não me contagie, eu tenho horror à pobreza?”. “Pois então, que todos sujem as mãos”, completou.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que 2,4 bilhões de pessoas do planeta vivem em insegurança alimentar, ou seja, não sabem se terão o que comer no dia seguinte; e 900 milhões estão na miséria absoluta. Para Francisco, não há como se falar em igualdade ante o fosso que separa ricos e pobres. Essa realidade brutal, na avaliação do chefe da Igreja Católica, só será mudada com o esforço e uma nova atitude da juventude. “Não se prendam em cerimônias ou rituais distantes da realidade. Dirijam o olhar a quem sofre e anseia por esperança, sintam compaixão por quem está cansado, estendam a mão a quem está sofrendo”, recomendou.
O pontífice admitiu que a Igreja precisa rever valores e se voltar mais aos necessitados. Muitos religiosos preferem usufruir dos luxos oferecidos pela Santa Sé a ter contato com a pobreza. “A igreja não é um museu de arqueologia, necessita estar atenta às transformações”, disse. “É preciso fazer como Cristo, que se abaixou para lavar os pés dos apóstolos para curar as solidões, os medos, os sofrimentos, a dor, o abandono, a morte. Esse é o amor concreto, crível, que nos leva a dobrar os joelhos, a deixar que o coração se comova, que as lágrimas corram pelo rosto”, emendou.
Próximo a ele estava o cônego Francisco Crespo, 82 anos, que, há 45, dedica-se a socorrer os miseráveis que lhe procuram diariamente. Sem ajuda suficiente do Estado e com as doações minguando, ele atende quase 900 pessoas por dia, dando educação às crianças em creche e jardim de infância e um lar para idosos abandonados à própria sorte. A maior preocupação do religioso é com relação ao futuro, sobre quem levará adiante o trabalho que mudou a cara de Serafina, o local onde nem a polícia entrava quando ele lá chegou.
Transexuais
No segundo dia de participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa focou no futuro, calcado na realidade dos jovens que se perguntam o que lhes aguarda. Aos olhos de 800 mil pessoas que lotaram a Colina do Encontro, no Parque Eduardo VII, o pontífice comandou uma via-sacra para meditar sobre as fragilidades e as vulnerabilidades da sociedade e da Igreja. Na Bíblia, a via-sacra representa o caminho percorrido por Jesus desde que foi condenado à morte até a sua sepultura. Na Jornada, para traçar esse caminho, os jovens elegeram os 14 temas que mais os afligem, como a pobreza, a violência, a solidão, a intolerância, a destruição do meio ambiente e a dependência das drogas.
Francisco ressaltou que as aflições não devem ser empecilho para a caminhada da juventude. Superá-las requer ousadia. “Sejam testemunhas ousadas da esperança”, receitou. Ele admitiu que, aos 86 anos, continua com suas lutas diárias dentro da Igreja, uma das maiores delas, para a aceitação, dentro do clero, dos transexuais. Ainda hoje “lhe atiram na cara” que ele recebe essas pessoas, que, segundo ele, “são filhos de Deus”. A declaração foi dada à revista Vida Nueva, da Espanha, antes de ele ir para a Jornada, mas só publicada ontem.
Consciente de que a luta contra a intolerância será longa, o papa reuniu, em Lisboa, antes da cerimônia com os jovens, 17 representantes de diferentes igrejas para que se propague o respeito às diferenças. “É preciso incluir as minorias”, pediu o pontífice, segundo o bispo Jorge Pina Cabral, um dos presentes na conversa. Francisco destacou que tudo passa pelo diálogo e que todos estão no mesmo barco. “Temos muitos pontos em comum e defendemos a inclusão”, acrescentou Timóteo Cavaco, presidente da Aliança Evangélica de Portugal. “O papa demonstrou sua enorme preocupação com a dignidade da pessoa humana”, completou o frei Peter Stilwell, diretor do Departamento de Relações Ecumênicas e do Diálogo Inter-religioso.
O papa ainda tem dois dias de intensa agenda na Jornada Mundial da Juventude. Caberá a ele, ao fim do megaevento, anunciar a sede do próximo encontro. Tudo aponta para a Coreia do Sul.
Brasileiros vítimas de racismo
Lisboa — Um grupo de jovens brasileiros — quilombolas, trans e negros da periferia — foi vítima de racismo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na última terça-feira, durante a missa de abertura do megaevento, eles foram atacados. Jovens brancos começaram a imitar macacos para agredi-los, como mostra vídeo que circula pelas redes sociais.
De acordo com a empresária Tamara Braga, 29 anos, que faz parte do grupo, tudo começou porque, no meio do aperto da multidão que se aglomerava no Parque Eduardo VII, os peregrinos brancos começaram a gritar “pickpocket” para um dos brasileiros, Victor Marques, insinuando que ele era batedor de carteiras. A agressão foi tamanha, que Victor ficou sem reação. Para não aumentar a confusão, os brasileiros decidiram se retirar do local. Eles disseram que vão registrar um boletim de ocorrência.
Segundo o diretor do Departamento de Operações da Polícia de Segurança Pública (PSP), Pedro Moura, até o meio da tarde de ontem, nenhum caso de intolerância racial, religiosa ou de gênero havia sido registrado. Ele ressaltou que esses crimes não são aceitáveis e serão combatidos de acordo com a lei. “A mensagem que temos passado é de tolerância, de positividade. A Jornada é uma festa, um momento de confraternização, de acolhimento. Repudiamos firmemente qualquer ato dessa natureza”, afirmou ao Correio.
Direitos humanos
A polícia teve de intervir, na noite de quinta-feira em uma igreja em Lisboa, no bairro Ameixoeira, onde católicos radicais interromperam uma missa realizada pela comunidade LGBTQIAP+. Mulheres vestidas de preto, carregando crucifixos e rezando em latim, invadiram o templo de Nossa Senhora da Encarnação, repudiando a presença daquele público na cerimônia religiosa. Os organizadores da missa vinham sofrendo ameaças pela internet e tiveram de mudar de igreja para se protegerem.(VN)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/mundo/capa_mundo/)
Matutildo e a charge
O bom da alternância no poder é que nós, burros de cargas, descobrimos o que os “probos” de então, fizeram no passado!
Portanto, nas próxima eleições, não reeleja!
“. . .A você e a mim deixo um pequeno consolo, na forma de uma certeza especulativa. Que tudo aquilo que definha encontra sua estranha maneira de permanecer.”. . .
“Adeus à crônica: sobre o fim silencioso e tímido de um gênero literário.”
(Julián Fuks, Colunista do UOL, 05/08/23)
Não, não me despeço, o leitor não se verá livre desta minha verborragia semanal, não ainda. Não sou eu que abandono a crônica, é a crônica que vai abandonando o mundo, a passo lento. Pouco a pouco ela definha, incapaz de seduzir algoritmos, vai sendo esquecida entre páginas bem mais urgentes, entre novidades eufóricas, entre ruidosas notícias. Vai calando a irrelevância que lhe é própria entre tantas palavras imprescindíveis. Acho que é isso: décadas depois de terem decretado sua crise, eis que a crônica se aproxima do fim, sem desespero nem cólera nem alarde, na timidez que lhe é característica.
Quanto mais horas passo lendo crônicas do passado, como fiz numa longa tarde de compromisso com a ineficácia, sob o sol cálido de um dia supostamente útil, quanto mais horas passo lendo crônicas do passado, eu dizia, mais percebo que não existe crônica no presente, que nosso mundo em estado crônico não a comporta. Seu tempo é outro, há um descompasso de ritmos. Devota da lentidão, apreciadora da indolência e da preguiça, a crônica já não resiste à velocidade, aos imperativos da produtividade, seja no trabalho, na diversão ou no vício. A crônica não sabe existir neste mundo alucinado que já não alucina. Sinto, sinto muito anunciar algo assim sobre um ente tão querido, mas é isso, a crônica está quase morta, contam-se os seus dias.
A morte da crônica é a morte da literatura em sua face cotidiana, da literatura mansa desprovida de ambições e ganâncias e cobiças. É a morte de um olhar discreto e franco sobre a vida, agora bem mais pálida, insossa, ignóbil, triste. O fim da crônica nos deixa quase reféns dos assuntos sérios e dos risos histriônicos, sem mais meios sorrisos, sem graças furtivas, e sem tampouco a melancolia vaga das palavras ainda não tão trágicas, só levemente infelizes. A agonia da crônica nos aparta dos acontecimentos mínimos, nos priva da imaginação e do devaneio tão bem nutridos pelos assuntos esquálidos. Nos deixa apenas na presunçosa companhia da ideia, ou, pior ainda, na extravagante presença da polêmica.
Mesmo esta crônica, esta pobre e frágil e nauseada crônica, repare como é feita de ideia. Onde está o homem a vagar pelas ruas e a vislumbrar a improvável cena que tudo ilumina, onde a mulher em seu mistério, onde o pássaro, o cavalo, o menino? Repare que já não disponho de personagens, já não disponho de sujeitos apenas entrevistos e então analisados até o limite, já não procuro examinar a estranheza dos estranhos e a comunidade dos comuns. Saiba, leitor, leitora, não se trata de falta de ideias, o problema é o excesso. Existo apenas na austeridade destes meus pensamentos, nos confins desta mente que não cessa, incessantemente abastecida de juízos.
Leitor, leitora, me perdoe por isso. Me perdoe por eu já não lhe oferecer anedota nenhuma, não lhe providenciar nenhum riso. Me perdoe, mas a culpa é sua. Eu não sei se lhe perdoo a pressa, a impaciência, a gravidade que você tenta compensar com uma busca obsessiva por uma distração fácil, um prazer mais imediato, mais garantido. A crônica já não lhe importa, eu entendo, só não perdoo. Não perdoo este abandono em que você me deixa, num mar de palavras inúteis que nada dizem, que só lamentam e se remoem de nostalgia por um tempo que nunca existiu.
Eu sei, o ressentimento que estou declarando é por um leitor que já não está aí. Restamos agora só nós, os ociosos, os folgazões, os vagais. Não sei se é nosso fim ou nosso triunfo definitivo: a entrega dos ociosos ao ócio, dos folgazões à folga, dos vagais ao vácuo. A crônica se aproxima do fim, em todo caso, e não quero que você que durou até aqui acabe saindo de mãos vazias. A você e a mim deixo um pequeno consolo, na forma de uma certeza especulativa. Que tudo aquilo que definha encontra sua estranha maneira de permanecer. Que todas as formas que morrem, o soneto, a pintura, o romance, ainda podem ser praticadas com liberdade e leveza, em absoluta paz, pelos sonhadores e os distraídos.
(Fonte: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2023/08/05/adeus-a-cronica-sobre-o-fim-silencioso-e-timido-de-um-genero-literario.htm)
Huuummm. . . PeTrolão à vista!
“Olha a boca do crocodilo abrindo”
Senador Sérgio Moro (União-PR) reage à denúncia de (novo) loteamento da Petrobras
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/reconducao-de-aras-a-pgr-volta-a-ganhar-forca)
Rainha senta no berrante enquanto salles passa a boiada!
“Veja bem”
José Rainha, que negou ter atuado em campanha de uma deputada do Psol, voltou atrás após ser pego no pulo pelo relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), que exibiu vídeo do líder invasor pedindo votos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/reconducao-de-aras-a-pgr-volta-a-ganhar-forca)
A dúvida atroz do belzebu de Garanhuns: se criar mais ministérios e conseguir aprovar a “poióca” do haddad, tudo bem. Mas, e se não conseguir aprovar?
“Depende de…?”
Em abril, autoridades governistas anunciavam que o arcabouço fiscal seria aprovado no primeiro semestre. Após o recesso do meio do ano, a expectativa virou julho. Agora fala-se em “até o fim de agosto”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/reconducao-de-aras-a-pgr-volta-a-ganhar-forca)
Pavãozinho suro, em lua de mel, perde também a prótese da cauda!
“Alô, polícia?”
O senador Magno Malta (PL-ES) tenta uma resposta para declaração de Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) de que “nós prendemos mais de 2 mil pessoas no dia 8 de janeiro”. A questão de Malta é: “nós quem?”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/reconducao-de-aras-a-pgr-volta-a-ganhar-forca)
Minha “poióca” por vários ministérios!
“Necessidade grita”
Lula avisou no Planalto que terá que cortar na própria carne na reforma ministerial. PT e PSB deverão abrir espaço na Esplanada para membros de partidos do centrão, essencial para aprovar matérias no Congresso.
“Alvos certos”
Estão na mira da prometida reforma ministerial de Lula as ministras Ana Moser (Esporte) e Simone Tebet (Planejamento), além do ministro Márcio França (Portos e Aeroportos).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/reconducao-de-aras-a-pgr-volta-a-ganhar-forca)
Periga dar chabu!
Pois é, o Xuxu, sumiu uma semana das solenidades. Então o silêncio e sumiço foram entendidos como recados. E Lula chamou para uma conversa. Afinal, um vice silencioso lembra um pouco Temer com Dilma. Então…