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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXII
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
31 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLXII”
. . .”Também é naquele país que estão residindo hoje mais de um milhão de imigrantes brasileiros, na sua maioria, em situação irregular.”. . .
“A marcha da humanidade sob o farol da liberdade”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 27/05/23)
Em tempos passados, as eleições norte americanas não ocupavam muito espaço na mídia brasileira. Vivíamos num mundo disperso e as ideias de globalização eram ainda apenas interrogações na cabeça de alguns pensadores e teóricos. Nosso interesse no grande irmão do Norte se prendia ao cinema, moda, novidades no mundo automobilístico e coisas do gênero. Com o processo de interação mundial, provocado pela globalização dos mercados, com a consequente formação de grandes blocos comerciais, a interdependência econômica entre os países se transformou numa realidade presente e inescapável.
Países que a princípio rejeitavam a ideia de uma Aldeia Global foram levados na correnteza de um mundo em rápida transformação. Também a emergência de uma nova tecnologia, interligou todo o planeta de modo instantâneo, encolhendo distâncias geográficas e temporais. Hoje, tudo interessa a todos a todo momento. Isso porque o que ocorre a milhares de quilômetros daqui, interfere no nosso dia a dia.
Nesse sentido, é possível inferir que o retorno do conservadorismo nos Estados Unidos (EUA), com um conjunto de promessas de cunho sempre protecionistas e nacionalistas, trará consequências também para o Brasil. Em primeiro lugar porque os EUA representam o segundo mercado para as exportações brasileiras. Também é naquele país que estão residindo hoje mais de um milhão de imigrantes brasileiros, na sua maioria, em situação irregular.
De toda forma, fôssemos estabelecer um ranking para aferir quem mais poderá perder com uma possível volta de Donald Trump, ou alguém com um perfil parecido, à Casa Branca nas próximas eleições, será a turma da esquerda que tomou de assalto o Partido Democrata, mas que não conta com a simpatia da maioria dos americanos interioranos, ou seja, aqueles que não vivem nas capitais, possuem raízes históricas e acima de tudo não escondem o ardor por ideias como nacionalismo e outros.
Não chegará a ser surpresa se as próximas eleições, tanto americanas quanto as que serão realizadas no Brasil em 2026 marcarem a volta do conservadorismo. O mundo civilizado e onde as regras parecem valer, vive como sempre: entre sístoles e diástoles, com vantagens ora para as esquerdas, ora para a direita. Ao liberalismo, segue sempre o fechamento econômico e o protecionismo. A globalização, com sua pretensão de unir as economias mundiais sob um só comando, finge não se importar com as dicotomias entre esquerda e direita. O que é fato, é que sob o domínio político das esquerdas o globalismo enxerga maiores oportunidades de avançar.
O nacionalismo ou o patriotismo de direita tem sido um empecilho ao avanço da ideia de aldeia global. Lá como cá, o mundo segue de olho nas oportunidades e brechas para avançar. Nessa marcha da humanidade, nos caminhos traçados pela democracia Ocidental, o que é sempre preciso e urgente não se desviar dos ideais de liberdade e do respeito às leis, sobretudo aquelas chamadas leis maiores que regem nações e asseguram um ambiente livre de soluções de arbítrio.
A frase que foi pronunciada
“Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!” (Stanislaw Ponte Preta)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/27/interna_opiniao,384684/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Ambos são estupradores: um dos cofres públicos outro do futebol!
. . .”Lula e Luxa precisam sair do país das maravilhas do início do século 21 e encarar a vida como ela é no Brasil e no Corinthians. “. . .
“Lula, Luxa e as duas nações”
(Marcos Paulo Lima, CB, 27/05/23)
Luiz Inácio Lula da Silva e Vanderlei Luxemburgo da Silva têm mais em comum do que o sobrenome e a origem humilde. Há 20 anos, em 2003, eles eram os caras. Aos 57 anos, o pernambucano de Caetés subia a rampa do Palácio do Planalto depois de perder uma eleição para Collor, duas contra FHC e triunfar no duelo com Serra. Depois da experiência frustrada na Seleção Brasileira, o carioca de Nova Iguaçu dava aula de como conquistar o Brasileirão na nova fórmula: os pontos corridos. Levou o Cruzeiro ao primeiro título com impressionantes 100 pontos. Eram 24 times à época. Abocanhou a Copa do Brasil e o Mineiro. Tríplice Coroa! A fórmula do professor funcionou no Santos. O Peixe venceu a Série A em 2004.
Como diria Lula, ambos surfavam nas ondas do sucesso. O presidente foi reeleito em 2006. Luxemburgo largou o Santos para negociar com o presidente Florentino Pérez. Assinou contrato de 18 meses e assumiu o galático Real Madrid de Zidane, Raúl, Ronaldo, Figo, Owen, Beckham e Roberto Carlos.
Os picos de popularidade faziam com que sugestões virassem ordens. Em 2010, Lula ungiu a sucessora Dilma Rousseff. Luxa formou discípulos. Auxiliares como Oswaldo de Oliveira e PC Gusmão foram lançados por ele.
Do auge para as quedas. Lula virou alvo número 1 da Operação Lava-Jato. O juiz Sergio Moro o mandou para a prisão. Luxemburgo teve problemas na Justiça na passagem pela Seleção. Teve a vida devassada pelas CPIs do Futebol e da CBF/Nike no início dos anos 2000. De 2004 em diante, virou prisioneiro do próprio sucesso. Limitou-se a ganhar sete campeonatos estaduais.
Lula e Luxa estavam em baixa até as Eleições 2022. Solto, Lula foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Virou candidato a salvador da pátria contra Jair Bolsonaro. Por sinal, apoiado por Luxa. Escanteado no futebol, o técnico era pré-candidato a senador pelo PSB-TO, mas puxaram o tapete dele.
Os destinos paralelos chegam a 2023 com desafios similares: resgatar nações. Aos 77 anos, Lula tenta se reinventar no terceiro mandato como presidente do Brasil. Aos 71, o técnico mais vencedor do Brasileirão ao lado de outro Lula, o Luis Alonso Peres do Santos (5 títulos cada), assumiu o Corinthians pela terceira vez. O Chefe de Estado torce para o segundo time mais popular do país.
De volta ao palco, Lula e Luxa têm discursos idênticos contra derrotas. O presidente acumula decepções no Congresso. Luxemburgo inicia o mandato no Corinthians com sete jogos sem vitória. Isso jamais havia acontecido.
Quando era o cara, Lula tinha camisas 10 na articulação entre o Planalto e o Congresso. Luxa também em campo. Rivaldo, Marcelinho Carioca, Ricardinho e Alex brilharam. Sabemos o que ambos fizeram no verão passado, mas há presente e futuro em jogo. Lula e Luxa precisam sair do país das maravilhas do início do século 21 e encarar a vida como ela é no Brasil e no Corinthians.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/27/interna_opiniao,384690/lula-luxa-e-as-duas-nacoes.shtml)
. . .”No total, as terras dos povos originários ocupam menos de 14% do território nacional.”. . .
“Projetos ameaçam a vida na floresta”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 27/05/23)
Os compromissos com o meio ambiente e com os povos originários e tradicionais estão sendo desidratados pela oposição e até por aliados ao terceiro governo do presidente Luuiz Inácio Lula da Silva. Em uma semana, o Executivo levou dois golpes, potencialmente letais às políticas ambiental e indigenista, com alteração da Medida Provisória nº 1154/23, que reorganizou a estrutura dos ministérios, contida no relatório do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).
Foram retiradas funções dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. Saíram da pasta da ministra Marina Silva o Cadastro Rural e a Agência Nacional de Águas, além dos sistemas nacionais de Informação em Saneamento Básico (Sinisa), de Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) e o de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). A ministra Sonia Guajajara perdeu, para o Ministério da Justiça, a prerrogativa de demarcar os territórios indígenas.
Na quarta-feira, o plenário da Câmara aprovou, por 324 contra 131, o requerimento de urgência para votar o marco temporal, que garante a demarcação de terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição Federal. Um outro revés que compromete a vida dos povos originários, não só pelo objetivo de reduzir os territórios, como também de abrir brechas à exploração mineral e à expansão das fronteiras agrícolas sobre as terras indígenas, um dos objetivos da Frente Parlamentar Ruralista.
O Supremo Tribunal Federal retomará, em 7 de junho, o julgamento do marco temporal, conforme anunciou a ministra Rosa Weber, presidente da Corte, no início de abril. Na Câmara, o Projeto de Lei 490/2007, que trata do tema, deverá ser votado na próxima semana. A tendência é de que seja aprovado antes do julgamento da Alta Corte. Para a ministra Sônia Guajajara, o projeto de lei é “um estupro” dos povos indígenas.
Os defensores do marco temporal garantem que a medida colocará fim aos conflitos por terra. Hoje, 487 territórios indígenas estão demarcados e 725 processos em diferentes estágios de tramitação para a demarcação. No total, as terras dos povos originários ocupam menos de 14% do território nacional. A maioria está concentrada na Amazônia. Mas há conflitos em quase todas as regiões do país. Os embates pela territorialidade têm raízes no desinteresse das diferentes instâncias do poder público de cumprir o mandamento constitucional, que fixou em cinco anos o prazo para o Executivo demarcar as terras indígenas.
As sucessivas tentativas de eliminação dos povos indígenas não são recentes. Elas datam do período colonial e seguem vivas e atualizadas a cada período. No fim dos anos 1970, um coronel do Exército, em cargo de diretoria na então Fundação Nacional do Índio, chegou a propor critérios sanguíneos de indianidade, com o intuito de reduzir as populações indígenas, inspirado no movimento eugênico criado na Alemanha nazista, a partir da fantasiosa tese de “raça pura”. À época, a proposta foi rechaçada por antropólogos, indigenistas e diretores do órgão e não prosperou.
Ganha contorno criminoso não reconhecer a conquista constitucional dos povos originários aos seus territórios. Os impactos desses atos contra os guardiões das florestas provocam danos incalculáveis à imagem do Brasil ante as nações mais desenvolvidas empenhadas em mitigar o aquecimento do planeta e defender os direitos dos indígenas. Os danos vão mais além, pois alcançam a produção agropecuária brasileira. Os fenômenos climáticos extremos que ocorrem com frequência são advertências de que é urgente uma mudança na relação com o meio ambiente e reconhecer, com seriedade e respeito, a diversidade étnica e racial que caracteriza o Brasil.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/27/interna_opiniao,384686/projetos-ameacam-a-vida-na-floresta.shtml)
Matutando bem. . .
É melhor começar a exploração legal do petróleo no Amazonas já, do que aguardar a exploração ilegal, conforme ocorre com outras riquezas!
“Petróleo jorrou no Amazonas pela 1ª vez em 1954”
(Coluna CH, DP, 27/05/23)
A História revela que Nova Olinda (AM) viu surgir em 1954 o primeiro dos 95 poços no Amazonas, do tipo que jorrava a ponto de dar um banho de petróleo em quem estivesse por perto. A história da Petrobras no Estado, inclusive de respeito à floresta, deixa claro que não têm boas intenções a birra do Ibama e atitudes lacradoras de Marina Silva (Meio Ambiente) no veto ao pedido da petroleira para iniciar pesquisas em área promissora, cujas reserva estão estimadas em pelo menos 10 bilhões de barris.
Alegação desonesta
Há lances de desonestidade, como a afirmar que a exploração se daria “na foz do rio Amazonas”. Na verdade, fica a 500km de distância.
Chance de ouro
Após Lula orientar a Petrobras a pedir reconsideração do veto, Marina, o Ibama e as ONGs que mandam nos dois têm uma chance de se redimir.
Pagando para ver
Marina duvida de uma nova demissão, como no primeiro governo. Ela se acha uma espécie de avalista de Lula no plano internacional.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ex-socios-de-novo-ministro-nomeado-por-lula-no-tse-doaram-para-boulos)
Acredite, se quiser!
“Transparência no DF”
A Transparência Internacional Brasil elegeu a Câmara Legislativa do Distrito Federal como a mais transparente do País. O ranking considerou as 27 casas legislativas estaduais e do DF.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ex-socios-de-novo-ministro-nomeado-por-lula-no-tse-doaram-para-boulos)
Se a Câmara Distrital é a mais transparente entre todas no Brasil, significam duas coisas
As outras precisam avançar
E que os brasilienses não estão usando dessa ferramenta para se indignar, naquilo que os políticos e gestores dela exageram
Fazendo o que dá na telha de forma atabalhoadamente atabalhoada!
“Subsídios para carros populares expõem dilemas do governo”
(Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 26/05/23)
O governo Lula precisa decidir qual caminho pretende seguir. De um lado, o Ministério da Fazenda tem defendido, de forma até incisiva, o corte de subsídios setoriais. De outro, o presidente e seu vice, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciam, com certo estardalhaço, a redução de impostos que incidem sobre carros populares. Obviamente, são projetos dissonantes que mostram a falta de unidade nas decisões econômicas do governo. Ainda que Alckmin tenha dito que a Fazenda analisará a proposta dos novos subsídios automotivos, ninguém consegue imaginar o veto a um programa idealizado pelo próprio presidente. Como não poderia deixar de ser, a indústria gostou da medida. “Com as reduções tributárias em discussão e o esforço conjunto de todo o setor, é bem possível que tenhamos queda nos preços”, disse Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea, a associação dos fabricantes.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/05/26/interna_economia,384653/mercado-s-a.shtml)
100 comentários. . .
“Isenção para carros pode custar até R$ 990 mi ao governo até o fim do ano”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/05/isencao-para-carros-pode-custar-ate-r-990-mi-e-governo-discute-compensacao.shtml)
Papagaio russo caga no pau e mostra o fiofó sujo!
“Em ligação com Lula, Putin culpa Ocidente; brasileiro não aceita convite para ir à Rússia”
. . .
Segundo o Kremlin, a ligação agora para Putin foi uma iniciativa de Lula. O brasileiro queria informar a Putin que não poderia viajar para a Rússia e decidiu aproveitar para dar a mensagem, numa conversa telefônica.
. . .
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2023/05/26/em-conversa-com-lula-putin-culpa-ucrania-e-ocidente-por-falta-de-dialogo.htm
Isso explica e justifica muitos atos e ações de nossas “otoridades”!
. . .”Saindo do técnico, isso representa que esses alunos não conseguiram sequer ler a prova e, provavelmente, não chegaram ao final da avaliação. “. . .
“Brasil reprovado em avaliação de leitura”
(Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do centro de pesquisas Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) e Lecticia Maggi, gerente de comunicação no Iede, CB, 26/05/23)
Foram divulgados, no dia 16, os resultados do Progress in International Reading Literacy Study (Pirls), uma avaliação global de leitura destinada a alunos do 4º ano do ensino fundamental. O Pirls existe desde 2001 e é aplicado a cada cinco anos. Em 2021, participaram estudantes de 65 países ou regiões, sendo que o Brasil fez sua estreia no grupo com uma amostra representativa de alunos de escolas públicas e privadas de todas as regiões. Com média de 419 pontos, o país ficou nas últimas colocações, atrás de nações como Uzbequistão e Azerbaijão e a uma distância muito expressiva da pontuação obtida por países desenvolvidos (todos acima de 510 pontos), com exceção da região francesa da Bélgica.
Para além dessa média geral bastante preocupante, há outro dado ainda mais sensível e que exige nossa atenção: o alto percentual de estudantes brasileiros que nem sequer conseguiram fazer a avaliação. Isso é perceptível porque a Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), organização responsável pelo Pirls, tem uma interpretação pedagógica para ajudar na leitura dos resultados: a partir de 400 pontos, o estudante está no nível básico de proficiência; de 475, intermediário; de 550, alto; e de 625 avançado. No Brasil, 38,4% obtiveram menos de 400 pontos, ou seja, não estão nem no nível básico da escala. Um quarto dos nossos alunos obteve pontuação de 339 ou inferior, o que representa estar mais de 1,5 desvio padrão do ponto central da escala, criado em 2001.
Saindo do técnico, isso representa que esses alunos não conseguiram sequer ler a prova e, provavelmente, não chegaram ao final da avaliação. Nos países desenvolvidos, não há estudantes com menos de 340 pontos (retiram-se os 5% de alunos de pior desempenho de todos os países para essa análise). Mesmo 400 pontos é um cenário de exceção: Itália, Holanda e Espanha, por exemplo, não têm estudantes nesse patamar. São países com bons resultados em leitura, mas que não estão no topo do ranking.
Ainda que pouco conhecido no Brasil, o Pirls é uma avaliação internacional renomada, e os resultados do país deveriam nos provocar: por que fomos tão mal? Há de fato uma parcela importante dos alunos que não está alfabetizada aos 10 anos de idade? O Pirls nos alerta de que não estamos nada bem nos anos iniciais, cenário um pouco diferente do apontado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a principal avaliação em larga escala dos nossos ensinos fundamental e médio. O Saeb mostra uma situação mais positiva no 5º ano do Ensino Fundamental, com avanços importantes na média dos estudantes nos últimos anos. Isso faz com que a discussão, em geral, se concentre em como fazer com que os bons resultados da etapa cheguem até os anos finais e o ensino médio, quando, na verdade, ainda há muito para ser discutido sobre a etapa em si.
Realmente, houve evolução nos anos iniciais, mas talvez não na magnitude que o Saeb nos faz crer. O Programme for International Student Assessment (Pisa), outra avaliação internacional de aprendizagem, mas destinada a estudantes de 15-16 anos, também coloca o Brasil nas últimas posições do mundo. Isso levou o pesquisador Naercio Menezes Filho e colegas a investigar, a partir do Pisa 2015, o que está por trás desses resultados. A principal hipótese deles é de que, no início da prova, apenas habilidades cognitivas interfiram na probabilidade de acerto ou não de uma questão, mas já no decorrer da avaliação, habilidades socioemocionais, como persistência, concentração e determinação, também tenham influência.
Segundo os pesquisadores, o baixo desempenho do Brasil estaria relacionado não só às questões cognitivas (falta de conhecimento sobre determinado assunto), mas também às habilidades socioemocionais e à dificuldade dos estudantes com a prova em si. Muitos nem sequer chegam até o final do exame.
O Pisa, assim como o Pirls, tem uma estrutura bastante diferente da do Saeb: entre outras características, os textos apresentados são mais longos, o que exige mais concentração, calma e resiliência dos estudantes para responder às perguntas subsequentes. Elas trazem também questões abertas, diferentemente do Saeb, em que há apenas questões de múltipla escolha. O pouco costume com avaliações desse tipo e o estranhamento que causam também podem contribuir com os resultados, além, é claro, do fato de exigirem habilidades mais complexas.
Essas constatações são importantes para pensarmos as políticas públicas para o setor. Os resultados do Pirls precisam ser considerados pelo Ministério da Educação (MEC) na elaboração de programas de alfabetização, por exemplo. Da mesma forma, as avaliações nacionais têm um importante papel não só de mostrar qual é a situação da educação, mas também de ajudar na construção do sistema educacional que queremos. Por isso, é essencial a revisão do Saeb para que passe a ser mais exigente e demande dos estudantes habilidades cognitivas mais complexas. Assim, ao vermos um bom resultado na avaliação nacional, teremos a tranquilidade de saber que eles estão dominando conhecimentos importantes para seu futuro e a vida em sociedade, o que não acontece plenamente hoje.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/26/interna_opiniao,384633/brasil-reprovado-em-avaliacao-de-leitura.shtml)
Extratos da coluna Brasília-DF, por Denise Rothenburg, CB, 26/05/23:
É o que tem para hoje
É bom o governo se conformar com as mudanças na medida provisória da reestruturação da Esplanada. O tempo e a ausência de uma maioria para retomar o texto original não ajudam. As medidas vencem na próxima quinta-feira e, portanto, não tem mais o que fazer. Os líderes avisam que o jeito é aprender a conviver com um Congresso mais conservador e “cheio de manhas”, conforme avaliam alguns ministros. Caso contrário, avisam os líderes, as derrotas virão.
Em tempo: a votação do arcabouço fiscal deu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o tamanho da direita mais radical no Congresso: cerca de 100 deputados, que ficaram contra a proposta. Logo, ele tem, hoje, no centro, entre 260 e 250 deputados. A esquerda já havia sido mapeada na votação do decreto do saneamento — 120 parlamentares. Não dá para passar nada sem o aval do comandante da Câmara.
Um gol
Se a vida do governo será difícil nas próximas votações no plenário da Câmara, tudo promete ser mais fácil na CPMI do 8 de janeiro. A escolha da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para a relatoria foi um ponto a favor do Planalto. A maioria é do governo e de Arthur Lira.
Uma incerteza, mas…
A largada do presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), foi bem recebida pelo governo. Aliado do presidente de Lira, ele marcou uma reunião semanal do colegiado. Sinal de que a investigação andará devagar no Plenário e será travada, de verdade, nos bastidores.
… tem limites
Maia não pretende colocar fogo no parquinho. Nem da esquerda, nem da direita. Se a direita quiser começar com a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, principal alvo dos bolsonaristas, não conseguirá. Da mesma forma que a esquerda não terá respaldo para colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro sentado no banco dos convocados para depor — conhecido também como “banco dos réus”.
Rainha do ranking
Passada a semana mais agitada do Parlamento, com a instalação de CPIs, o governo não tem dúvidas de que a mais trabalhosa será a do Movimento dos Sem-Terra (MST).
(+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/05/26/interna_politica,384657/brasilia-df.shtml)
Flagrado caçando marajás!
. . .”Ex-senador é punido por corrupção. Segundo a acusação, ele recebeu quase R$ 30 milhões em propina da BR Distribuidora, estatal para a qual indicou dois diretores. Corte ainda precisa decidir a dosimetria da pena.”. . .
“Collor condenado pelo STF”
(Renato Souza, CB, 26/05/23)
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, ontem, por 8 votos a 2, o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello por ter recebido R$ 29,9 milhões em propina da BR Distribuidora. A ação penal é um desdobramento da Operação Lava-Jato. Os ministros ainda vão discutir, na próxima semana, a dosimetria da pena — qual será o tempo pelo qual ele terá de cumprir a sentença.
A sessão foi encerrada na quarta-feira faltando apenas o voto da ministra Rosa Weber, presidente da Corte. Durante a sessão de ontem, ela adiantou que acompanharia o relator do caso, Edson Fachin, com algumas divergências, mas no sentido de votar pela condenação.
Collor foi acusado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação de organização criminosa. Em seu voto, Fachin entendeu que existem provas suficientes dos crimes imputados ao ex-senador.
“Do que até aqui se apurou, o conjunto probatório é seguro em reproduzir, no ponto, a narrativa acusatória, no sentido de que recursos provenientes de vantagens indevidas também eram depositados em contas correntes titularizadas por sociedades empresárias comandadas por Fernando Affonso Collor de Mello”, salientou Fachin.
A Procuradoria-Geral da República afirma que Collor recebeu os repasses entre 2010 e 2014 — governos Lula e Dilma. Na época, ele tinha indicado dois diretores para a BR Distribuidora. A PGR pediu condenação a 22 anos de prisão. Fachin sugeriu a pena de 33 anos de cadeia. Por ter mais de 70 anos de idade, o ex-senador tem direito a abater de pena pela metade.
Para o ministro Gilmar Mendes, não foram apresentadas provas suficientes das acusações contra Collor e outros investigados. “Concluo que a ausência de provas do crime de corrupção faz cair por terra a acusação do crime de lavagem. Idêntica conclusão se aplica à imputação de organização criminosa. Por isso, entendo que a presente ação deve ser julgada improcedente”, defendeu. Assim como Gilmar, o ministro Nunes Marques também votou pela inocência de Collor.
Já o ministro Alexandre de Moraes alterou parte do voto e decidiu inocentar o ex-senador do crime de organização criminosa, concordando com as acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Uma organização criminosa baseada na Convenção Internacional de Combate ao Crime Organizado, que combate um único crime de corrupção passiva em quatro anos, me parece que não estaria caracterizado os requisitos de uma organização (…) para viabilizar o desempenho das atividades ilícitas”, observou.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/05/26/interna_politica,384656/collor-condenado-pelo-stf.shtml)
Sinistro esse cagaço no cangaço alagoano!
. . .e vai rolar a fe$ta!
. . .”A razão aqui é que o governo sabe, muito bem, os estragos que todas essas investigações podem gerar.”. . .
“Pelo bem dos fatos”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 26/05/23)
Bem ao mal, começa agora outra importante comissão de investigação no parlamento. Bem, para aqueles que buscam a verdade dos fatos de 8 de janeiro. Mal para aqueles que procuram escondê-lo a todo o custo. Mesmo sendo um instrumento das minorias, o governo conseguiu maioria na formação da mesa que comandará as investigações. De toda forma, as investigações sobre o 8 de janeiro deixam antever, logo de cara, que possui enorme potencial para fustigar o governo, estremecer o Palácio da Justiça, solapando narrativas e desnudando, inclusive, teses precipitadas adotadas pela Justiça Eleitoral e mesmo pelo Supremo Tribunal Federal. Aliás, quem deverá sair perdendo muito, caso a CPMI vá a bom termo, além dos realmente envolvidos, será o Judiciário, que, antecipando-se ao bom senso dos regimentos jurídicos, efetuou, em tempo relâmpago, mais de mil prisões, que, segundo muitos juristas respeitáveis, foram decididas desprezando-se os mais básicos princípios da lei, sem individualização de acusações e penalidades.
Os fatos sabidos e comprovados até aqui mostram brasileiros comuns, pais e mães de famílias, os mesmos que, durante meses, ficaram acampadas em frente ao QG do Exército em Brasília. Levados sumariamente pelos militares, para dentro de ônibus, foram todos despejados às centenas em uma espécie de depósito gigantesco de material da Polícia Federal. Ali, em condições desumanas, esperaram dias seguidos, sem saber o que estava acontecendo. Advogados, arranjados às pressas, foram impedidos de ter acesso aos inquéritos. O que se suspeita é que nem a Justiça tinha tido tempo de prepará-los.
Outro fato de conhecimento comprovado é que o governo exerceu forte pressão, recorrendo, inclusive, ao velho esquema de compra de consciências, com cargos, liberação de emendas e outros presentes, para quem retirasse a assinatura no requerimento para a criação da CPMI, nomes fartamente divulgados.
Quando vieram à tona as imagens, até então censuradas pelo Planalto, mostrando o principal comandante do GSI transitando displicentemente entre os invasores, o governo subitamente mudou de atitude e passou a favorecer que a CPMI fosse instalada. A razão aqui é que o governo sabe, muito bem, os estragos que todas essas investigações podem gerar. Outra questão é que os trabalhos desta CPMI serão todos transmitidos ao vivo e a audiência já se mostrou grande desde o primeiro dia. Com isso, fica também demonstrado que a população não parece estar convencida das narrativas oficiais e faz questão de ver o fim de mais essa novela.
A frase que foi pronunciada
“Pior que a rebelião é a coisa que causa a rebelião”. (Frederick Douglass)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/26/interna_opiniao,384634/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Mais um ataque do MSV/DF, comandado pelos PeTralhas e seus “puxadinhos”, contra o governador Ibaneis Rocha!
Por questão de isonomia com as demais 26 Unidades da Federação, sou contrário ao Fundo Constitucional do Distrito Federal. Porém, nesse episódio, a redução do FCDF incluída na “poióca do haddad”, fica clara a intenção da quadrilha PeTralha de enfraquecer o atual governador, para na próxima eleição tomar o poder, e. . .se tudo correr bem (ou seja, manterem o poder executivo federal). . .restabelecer o que foi reduzido.
Porém, como dizíamos nas partidas de “clicas” (bolinhas de gude), “quem quer muito traz de casa”!
. . .se tudo correr bem. . .(se forem desmascarados à tempo) vão ficar sem o poder executivo e sem o poder do DF!
Demorou!
“TRF-1 dá liminar para manter Jorge Viana na presidência da Apex mesmo sem saber falar inglês”
(+e: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/trf-1-da-liminar-para-manter-jorge-viana-na-presidencia-da-apex-mesmo-sem-saber-falar-ingles,d1ae66449a865131b79c6044ba8c43e11achgvct.html)
Pois é. . .nem tudo está perdido:
“Para o magistrado, a participação do petista na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado comprovaria a sua fluência em inglês. A comissão, contudo, não exige que o parlamentar domine o idioma para pertencer ao colegiado. Ele também diz que o ex-senador participou de diversas missões no exterior.”
Com isso, segundo o desembargador, Jorge Viana cumpriria outros dois requisitos de “experiência internacional (residência, trabalho ou estudo) por período mínimo de um ano” e de “experiência profissional no Brasil, de no mínimo dois anos, que tenha exigido o conhecimento e a utilização do idioma”.”
Diante dessa tese o Matutildo é poliglota! Assiste produções cinematográficas do mundo todo com áudio original e apenas as legendas em português. . .
Mais um normativo à ser ignorado pela (con)gestão lula 3.0!
. . .”A posição do instituto ganha realce ao identificar que o plano da estatal não dispõe de Avaliação Ambiental da Área Sedimentar, como impõe a Portaria nº 198/2012, dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, o que leva à insegurança técnica e jurídica.”. . .
“O ouro negro da discórdia”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 25/05/23)
A exploração de petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas causou profundo e grave conflito de interesses entre o Ministério do Meio Ambiente e a Petrobras. A estatal discorda do parecer técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que recomendou a não liberação de licenciamento ambiental à perfuração de poço petrolífero no chamado bloco 59, distante 139km da costa do Oiapoque, no Amapá.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou que a bacia da foz do Amazonas tem extrema sensibilidade socioambiental. Na região, estão unidades de conservação, terras indígenas, mangues, formações biogênicas de organismos como corais e esponjas. Além disso, abriga espécies ameaçadas de extinção, como boto-cinza, boto-vermelho, cachalote e baleia-fin.
A posição do instituto ganha realce ao identificar que o plano da estatal não dispõe de Avaliação Ambiental da Área Sedimentar, como impõe a Portaria nº 198/2012, dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, o que leva à insegurança técnica e jurídica. Não há dados sobre os impactos socioambientais nas comunidades indígenas. O plano da estatal também não aponta quais ações em caso de acidente, como derrame de óleo, seriam adotadas em um área com correntes marítimas fortes e endêmicas de espécies ameaçadas de extinção. A Petrobras, por sua vez, compara o potencial petrolífero da região — 14 bilhões de barris — ao do pré-sal.
O interesse da estatal em explorar petróleo na margem equatorial, que se estende até o Rio Grande do Norte, tem estreita relação com o sucesso alcançado pela antiga Guiana Francesa, um dos mais pobres países da região e vizinha de Roraima. A Guiana obteve um crescimento econômico de 62%, no último ano, com a exploração de petróleo no mar.
Igual lógica valeria para a Amazônia, que abriga expressiva parcela de brasileiros de baixo poder aquisitivo. No entanto, o plano da Petrobras sinaliza um distanciamento da tendência global de substituir os combustíveis fósseis por fontes de energia limpa, renovável e sustentável.
Embora a atividade da Petrobras seja legal e tem relevante importância para a economia brasileira, o embate tem relação com o impacto que a prospecção de petróleo causará numa região tão sensível e onde as populações indígenas, quilombolas e outras têm sofrido devido às ações predatórias que afetam o ambiente. Em boa medida, as mazelas sociais, econômicas e ambientais são produto da ausência de políticas públicas e de estímulos equivocados que levam à destruição da maior riqueza da Amazônia: o patrimônio florestal e mineral, explorados de forma criminosa.
A mineração do ouro, defendida como “salvação da pátria”, nem de longe passou perto do progresso desejado. Tornou-se um ativo disputado pelo crime organizado, com a escravização de vários brasileiros, iludidos pela possibilidade inalcançável de riqueza rápida. O ouro negro, hoje pivô de conflitos políticos e de interesses, pode contribuir para elevar a fragilidade socioambiental da região, que vem sendo esgotada pelas intervenções humanas ilegais.
O governo brasileiro, por sua vez, ficaria desacreditado ante as nações desenvolvidas, por não cumprir o compromisso de conter a barbárie dominante na Amazônia Legal, a maior floresta tropical do planeta, considerada como essencial para mitigar o aquecimento global. Mais do que romper com uma promessa, o Estado brasileiro daria uma demonstração de incompetência para construir um modelo econômico sustentável, que garanta a preservação do patrimônio natural e, ao mesmo tempo, assegure qualidade de vida à população.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
Se na muda, passarinho não pia, sapos coaxam?
“Lula leva surra do Congresso e não dá um pio.”
(Josias de Souza, colunista UOL, 25/05/23)
Há tempos que o governo não tomava uma surra igual no Congresso. Num único dia, os parlamentares devastaram a pasta do Meio Ambiente, aniquilaram o Ministério dos Povos Indígenas, cercaram a política de demarcação de terras indígenas e afrouxaram o Código Florestal, criando regras que facilitam o desmatamento de áreas protegidas da Mata Atlântica. Tudo isso sem que Lula desse um pio. Para entender o que se passa é preciso atrasar um pouco o relógio.
Na sucessão de 2022, Lula obteve uma vitória por pequena margem. Aos seus seguidores juntaram-se eleitores que votaram na defesa da democracia. Vitorioso, o PT decidiu ficar parecido com o seu oposto ao apoiar incondicionalmente a reeleição de Arthur Lira na Câmara. Agora, a maioria do Congresso vota no oposto. Articulada por Lira, a banda troglodita do Legislativo passou a boiada ambiental de Bolsonaro pela cerca da gestão Lula.
A surra veio nas pegadas de um triunfo. Foi como se Lira desejasse esclarecer que a aprovação na Câmara da proposta sobre a nova regra fiscal foi articulada por ele, não pelo Planalto. Dizer que Marina Silva e Sonia Guajajara foram derrotadas é pouco para traduzir a pancadaria. Marina perdeu o controle sobre o Cadastro Ambiental Rural e a Agência Nacional de Águas. Guajajara perdeu a Funai e a prerrogativa de demarcar terras indígenas. Mas foi Lula quem perdeu o rumo na única área em que pode reivindicar um protagonismo planetário: o setor ambiental.
A ideia de que Lula é apoiado por uma frente ampla é linda para embalar teses acadêmicas. Mas é falsa. Por falta de alternativa, a tal frente formou-se apenas para elegê-lo. Pode se manter unida se o eleito a cortejasse. Mas Lula tinha outas prioridades. Na área externa, a guerra na Ucrânia. No front interno, a reestatização da Eletrobras. Cavalgando uma oposição 100% feita de ressentidos, Lira compõe a frente ampla do atraso. Lula ainda vai ter saudades de um tempo que não viveu. Uma época em que a oposição a Getúlio Vargas e João Goulart era chamada de Banda de Música. Hoje, dá as cartas no Congresso a banda do atraso.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/05/25/lula-leva-surra-do-congresso-e-nao-da-um-pio.htm)
Perdeu, ParasiTão freixo!
“Sob pressão, Lula desiste de aplicar tunga no Sistema S”
Após negociação e articulação do senador Laércio Oliveira (PP-SE), o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), anunciou no plenário que o presidente Lula se comprometeu a vetar os artigos da Medida Provisória 1147/2022 que desviavam cerca de R$450 milhões do orçamento do Sesc e do Senac para a Embratur.
. . .
(+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/sob-pressao-lula-desiste-de-aplicar-tunga-no-sistema-s)
“‘Pai dos pobres’, Lula torrou R$1,3 milhão com luxo em Londres”
(Cláudio Humberto, cOLUNA ch dp, 25/05/23)
A gastança do presidente Lula e da primeira-dama Janja em Londres, para a cerimônia de coroação do rei Charles III, revela-se ainda mais escandalosa que as estimativas iniciais, os gatos que alcançaram uma cifra milionária: exatos R$1.331.395,82 (Veja no Portal da Transparência). Apesar de Lula só ir ao local em 5 de maio, a comitiva do casal presidencial reservou 57 quartos, entre 26 de abril e 09 de maio, no luxuoso JW Marriot Grosvenor House London Hotel. Uma diária no suntuoso hotel pode chegar a R$95 mil.
Veja os números do esbanjamento de Lula em Londres usando dinheiro público:
(https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pai-dos-pobres-lula-torrou-r13-milhao-com-luxo-em-londres)
“Em ritmo de tai chi”
(Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 24/05/23)
Enquanto o mundo explode, continuo a fazer tai chi chuan há mais de 30 anos. Volto a falar sobre o tema, pois sempre tenho a esperança de sensibilizar e de ajudar alguma pessoa. Em primeiro lugar, o tai chi me salvou de mim mesmo. Sempre quis acessar alguma forma de energia limpa, saudável, não destrutiva e não poluente.
As drogas produzem um êxtase artificial momentâneo, mas devastam o corpo, a mente e o espírito. Droga não dá luz a ninguém, dizia Glauber Rocha. Reza a sabedoria oriental que, quando você quer mesmo aprender alguma coisa, o mestre aparece.
E, de fato, o mestre surgiu, para mim, na forma de uma mineira baixinha, delicada, leve e bem-humorada: Tânia Carmo. Ela me iniciou no tai chi, arte marcial e terapia milenar que pratico, religiosamente ou marcialmente, há exatos 30 anos.
Certa vez, fui pautado para fazer uma entrevista com a mestre e pedi a ela que ilustrasse os efeitos benéficos do tai chi com um caso. Ela contou que havia um sujeito neurótico, desconectado, tenso, que se irritava com ninharias e tinha o corpo duro feito um cabide.
E que, depois de praticar o tai chi ninguém mais o reconhecia, pois se tornara mais leve, maleável, concentrado e pragmático. Curioso, perguntei quem era: “É você”, ela respondeu, apontando para mim. E eu copiando tudo, penosamente, com os meus garranchos, feito um palhaço.
Nada a ver com milagres. A prática do tai chi melhora a respiração, ativa a circulação e oxigena as células. Muda tudo. A arte de respirar é um dos segredos para uma vida saudável. Claro que o ânimo para enfrentar as guerras cotidianas melhora.
Algumas vezes me deparo com problemas que me parecem monstros imbatíveis. Faço o tai chi e eles não desaparecem, mas tomam a verdadeira proporção. A mente fica mais clara, ágil e inspirada para tomar a decisão mais lúcida.
Uma colega tinha um verdadeiro pavor de ficar presa em um elevador. No entanto, logo depois de iniciada no tai chi, ela se viu precisamente impedida de sair de uma dessas perigosas geringonças, que resolveu enguiçar quando ela descia do prédio com mais três pessoas. E, para sua surpresa, ela suportou o tempo de espera por socorro com uma insuspeitada tranquilidade.
O tai chi proporciona a síntese, aparentemente impossível, entre a serenidade e a flama. Você controla a sua energia, briga realmente quando quer e não por mero descontrole. Fazer tai chi é tomar um banho de energia e jogar para o espaço tudo que houver de ruim. É uma prática que deveria ser ensinada em todas as escolas. O mestre Woo faz tai chi ao ar livre na Asa Norte e formou uma legião de discípulos. É de graça, qualquer um pode participar e conquistar mais saúde.
Estava fazendo as minhas evoluções marciais ou talvez marcianas no sítio do meu sogro, quando percebi que alguém me observava. Era o caseiro. Ele achou que eu era lutador de kung fu. Ficou tão impressionado com os movimentos que comentou com meu cunhado: “Aquele cara deve ser bom de pancada e, numa briga, para derrubar, só com um três-oitão”.
Em outra ocasião, um garoto atilado e bem-humorado, de 6 anos, amigo do meu filho, ficou assistindo a meu exercício matinal, atentamente, e, de repente, levantou o dedo para fazer um comentário. Eu disse que não podia me interromper, pois estava concentrado, e ele fez a seguinte observação: “Tio, eu só queria te avisar que os caras com quem você estava brigando já foram embora”.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/05/24/interna_cidades,384556/cronica-da-cidade.shtml)
A corja vermelha continua acreditando piamente que os “gringos” vão depositar “zilhões” no Fundo Amazônia” para eles “se-locupletarem-se”!
. .”Quem quiser fazer uma retrospectiva acerca dos pareceres técnicos sistematicamente desprezados pelo governo, nos últimos anos, verá que o Ibama e outros órgãos de defesa do meio ambiente não são levados à sério, justamente por contrariar expectativas.”. . .
“Às favas com os relatórios”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 24/05/23)
Não é novidade para ninguém que a observância das leis é pressuposto básico para o estabelecimento da paz social. Sem essa condição, o que se tem é o caos. Em nosso caso particular, e em detrimento da harmonia, as leis parecem ter sido criadas justamente para ser modificadas ou, simplesmente, afrontadas. Quando a lei dos mais fortes se sobrepõem às demais, dando direito a uns e subtraindo de outros, o que se tem é a barbárie.
Esse parece ser o caso envolvendo a queda de braço entre a Petrobras e os órgãos de defesa do meio ambiente, mormente o Ibama, que em parecer técnico negou a autorização para que a estatal do petróleo, inicie a prospecção de jazidas desse mineral na foz do Amazonas O mundo observa com grande apreensão essa possibilidade, justamente por causa do delicado equilíbrio ambiental que cerca toda essa área.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deixou claro sua posição contrária a essa exploração, pelos sérios riscos que essa atividade trará para essas localidades. Em caso de vazamento de óleo, o que é uma possibilidade sempre presente nessas atividades, os desastres ambientais poderão ser de grande monta, comprometendo todo esse frágil ecossistema.
O presidente da República adiantou que não irá levar ao pé da letra os pareceres técnicos elaborados pelo Ibama. Também o presidente da estatal, Jean Paul Prates vem fazendo pressão para que essa exploração se inicie o quanto antes. Não chega a causar espanto o fato de que os pareceres técnicos elaborados pelo Ibama, são na maioria das vezes, deixados de lado, quando o que está em jogo são interesses econômicos de grande monta.
Quem quiser fazer uma retrospectiva acerca dos pareceres técnicos sistematicamente desprezados pelo governo, nos últimos anos, verá que o Ibama e outros órgãos de defesa do meio ambiente não são levados à sério, justamente por contrariar expectativas . A Usina de Belo Monte é um exemplo vivo dessa falta de respeito com nossos biomas. O discurso é sempre o mesmo: “Quem mora na Amazônia tem direito a ter os bens materiais que todo mundo tem”, afirmou recentemente o presidente, para quem a região não deve ser transformada em um santuário.
Outro que defende o projeto de exploração naquela área é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo ele o pseudo risco não deve impedir essa exploração. Causa surpresa que o presidente da República tenha uma visão baseada apenas em lucros imediatos, quando se observa que, ao longo de toda a sua campanha, a questão da proteção do meio ambiente sempre foi explorada exaustivamente. Não foram poucas as vezes que ele criticou ferozmente seu antecessor, a quem acusava de desprezar a Amazônia.
Pelo o que se tem visto até aqui, é certo que a Petrobras vencerá essa queda de braço, o que pode contribuir para maior enfraquecimento do Ibama. Também é esperado que, caso a Petrobras venha de fato explorar óleo na foz do Amazonas, a ministra Marina pegue, mais uma vez, seu boné e deixe o governo.
A frase que foi pronunciada
O que Lula disse sobre a Amazônia? “Não quero transformar a Amazônia em um santuário da humanidade”
Luiz Inácio Lula da Silva, em abril 2023
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/05/24/interna_opiniao,384528/visto-lido-e-ouvido.shtml)
O terrorismo do ato é idêntico. Porém, a diferença é que os integrantes do MSV estão presos!
“Ministro compara invasões dos Três Poderes e da Embrapa: “Não há diferença””
(Redação O Antagonista, 23/05/23)
Carlos Fávaro (foto) voltou a criticar nesta segunda-feira (22) as invasões de terra realizadas pelo MST em abril.
Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, o ministro da Agricultura disse não ver diferença entre a invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, e a da Embrapa, na zona rural de Petrolina, em Pernambuco.
“Não há diferença entre invadir o Congresso Nacional e uma área da Embrapa, que é uma área pública, do governo, a serviço da ciência e tecnologia. Nós temos que respeitar a lei. O movimento pelas terras é legítimo, desde que seja feito dentro das leis”, afirmou.
“Não faz sentido chamar atenção num governo que está aberto a dialogar. Eu preciso entender até onde querem chamar atenção. O governo é favorável à reforma agrária e a atender a reivindicação de homens e mulheres que têm vocação para ter uma terra para produzir alimentos. Não precisa desse extremo”, acrescentou.
Questionado sobre a CPI do MST, Fávaro disse que irá “com tranquilidade” se for convidado pelo colegiado para audiência.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/ministro-compara-invasoes-dos-tres-poderes-e-da-embrapa-nao-ha-diferenca/?utm_medium=email&_hsmi=259572793&_hsenc=p2ANqtz-88ZarGnlUu60WmqFL23yy_-RriTo3o01Am4eiXs3bkeCib7Qn7uyM7Sz58FQG-z1DaVwpdhheYF8CN4CcAV2lI6mrIgA&utm_content=259572793&utm_source=hs_email)
Terrivelmente ambicioso!
“Relator no TSE entregou minha cabeça por vaga no STF e decisão foi combinada, diz Deltan”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/05/relator-no-tse-entregou-minha-cabeca-por-vaga-no-stf-e-decisao-foi-combinada-diz-deltan.shtml)
Imaginem o que fará sob à toga do SuTriFe!
Com o MSV(*) na cadeia e a área tornar-se improdutiva, periga o MST invadir a CPI!
“Aposta na confusão”
É clara a estratégia da minoria governista na CPI do MST: atrapalhar ao máximo. O governo destacou seus aliados mais agressivos e barulhentos para insultar a maioria de oposição, não permitir que falem, para que o bate-boca se sobreponha às denúncias contra os criminosos do campo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pai-de-juiz-afastado-da-lava-jato-foi-citado-na-lista-da-odebrecht)
(*) MSV – Movimento dos Sem Votos.
A harmonia entre os 3 Poderes: benesses, privilégios & cia.!
“Tapão na cara”
Com direito a privilégios de casta, o juiz Marcos Scalercio, acusado por 22 mulheres de assédio e até estupro, terá aposentadoria de luxo como “punição”. O Conselho Nacional de Justiça garantiu a ele R$32 mil todo santo mês. Venda de sentenças também rendem essa “pena dura”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pai-de-juiz-afastado-da-lava-jato-foi-citado-na-lista-da-odebrecht)
Síntese do significado de “arcabouço fiscal”, ou seja a “poióca” do haddad:
é o endosso do Congresso Nacional no cheque em branco dado ao lula por quem fez o “L”, para torrar os recursos públicos “à la vontê”!
“Mais de 94% ignoram o que é ‘arcabouço fiscal’”
(Coluna CH, DP, 24/05/23)
Levantamento Paraná Pesquisas realizado em todo o País aponta que mais de 94% da população nunca sequer ouviu falar ou não sabe do que se trata o “projeto do arcabouço fiscal”. Segundo o instituto, 76,9% dos entrevistados “não conhece nem nunca ouviu falar” do projeto do governo Lula e outros 17,2% “conhece apenas de ouvir falar”. O Paraná Pesquisas ouviu 2.023 eleitores em todo o território nacional.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pai-de-juiz-afastado-da-lava-jato-foi-citado-na-lista-da-odebrecht)
Quando “doutores honoris causa” abundam. . .
“Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo”
Para variar, a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, foi eleita a melhor do mundo em ranking feito pela consultoria Center for World University Rankings, que avaliou 20 mil instituições de ensino de diversos países. Entre as 10 melhores, oito são americanas e duas inglesas. A Universidade de São Paulo (USP) foi a brasileira com ranking mais alto, mas ficou apenas na 109ª posição. Para a seleção, foram considerados critérios como qualidade da educação, corpo docente e produção científica.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/05/23/interna_economia,384512/mercado-s-a.shtml)
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 23/05/23)
…é uma façanha histórica desagradar a Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e China numa só viagem.
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
Só mesmo sendo um “megalonanoestadista”!
E o mico do G7 vai para. . .papagaio russo!
“Mico no Japão liquida fantasia de Lula ‘mensageiro da paz’”
(Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 23/05/23)
A presença do Brasil entre os países convidados à reunião do G7, entre os quais Vietnã e Ilhas Cook, colocou uma pá-de-cal na fantasia do presidente Lula (PT) de exercer algum papel pa ra acabar a guerra na Ucrânia. Coube a Volodymyr Zelensky colocar o brasileiro “em seu lugar”, cedendo à insistência para finalmente não aparecer na hora marcada de anunciada “reunião” com Lula. Perguntado se Lula o decepcionou, o ucraniano deu uma risadinha e ironizou: “Ele é quem ficou desapontado”.
Anão diplomático
O mico de Lula fez lembrar Yigal Palmor, porta-voz do governo de Israel, que em 2014 chamou o Brasil do governo Dilma de “anão diplomático”.
Figura secundária
Após afirmações confusas sobre a guerra, o New York Times redefiniu Lula e agora o classifica como um presidente obediente a Vladimir Putin.
Queimou o filme
Lula fingindo que lia para não cumprimentar Zelensky foi constrangedor. Revela o nanismo da diplomacia de Lula sob influência de Celso Amorim.
Não houve surpresa
Incomodado porque Zelensky roubou a cena, Lula reclamou da chegada “de surpresa”. Viagens de governantes em guerra não são divulgadas.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/mico-no-japao-liquida-fantasia-de-lula-de-mensageiro-da-paz)
Questão do prerrogativas: já, já certos “togadões” amparados no “puxadão” do Planalto derrubarão a liminar!
. . .”Estatuto da agência foi alterado e possibilitou posse de petista mesmo sem fluência em inglês”. . .
“Justiça acata pedido de Flávio Bolsonaro e anula nomeação de Jorge Viana para Apex”
(Rodrigo Vilela, DP, 22/05/23)
A Justiça acatou um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e anulou a nomeação de Jorge Viana para comandar a Apex-Brasil, agência responsável por promover o Brasil no exterior. A decisão tem caráter liminar. Viana é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e foi senador da república e governador do Acre.
A nomeação e atuação do petista foi marcada por polêmicas. Jorge Viana teria atuado para mudar o estatuto da Apex-Brasil para ocupar o cargo de presidente, que tem generoso salário de R$65 mil. O posto exige inglês, idioma que o petista não tem domínio, mas a regra foi flexibilizada por suposta manobra de Viana.
Outra polêmica envolvendo o petista foi durante viagem à China, em março deste ano, quando entrou em rota de colisão com o agronegócio brasileiro. Já como representante da Apex-Brasil, Viana associou o setor ao desmatamento. A fala deflagrou uma crise entre o governo federal e o agro.
Na decisão desta segunda-feira (22), assinada pela juíza Diana Wanderlei, da Justiça Federal da 1ª Região, a magistrada declara nula a posse do petista “por não ter demonstrado cumprir todos os requisitos mínimos exigidos no ato da posse” e ainda suspende a alteração do estatuto que permitiu a posse de Viana.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/justica-acata-pedido-de-flavio-bolsonaro-e-anula-nomeacao-de-jorge-viana)