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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLV

65 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLV”

  1. Miguel José Teixeira

    CangaCiro em busca de uma “boquinha”!

    . . .”O ex-candidato à Presidência da República terá hoje um encontro secreto com o ministro da Previdência, mas assessoria de Ciro pediu que reunião não fosse divulgada.”. . .

    “O encontro secreto entre Lupi e Ciro Gomes”
    (Redação O Antagonista, 27/04/23)

    O ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes terá hoje um encontro secreto com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, informa o painel da Folha.

    “A equipe do ex-presidenciável, que ficou em quarto lugar nas eleições de 2022, pediu que o encontro não fosse incluído na agenda oficial do ministro. Ciro foi um crítico duro de Lula e do PT durante a campanha eleitoral do ano passado, quando acusou o partido de liderar um fascismo de esquerda no Brasil”, afirma o jornal.

    O que será que Ciro está tramando? Como diria aquela novela: mistério!

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/o-encontro-secreto-entre-lupi-e-ciro-gomes/?utm_campaign=QUI_MANHA&utm_content=link-929803&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  2. Miguel José Teixeira

    Agora, só depende da janja!

    “Piso para enfermagem”
    (Caderno Economia, CB, 27/04/23)

    O Congresso Nacional aprovou, ontem, em votação simbólica, o projeto de lei (PLN 5/23) que possibilita o pagamento do piso para trabalhadores do setor de enfermagem. O texto aprovado em sessão conjunta de senadores e deputados abre crédito de R$ 7,3 bilhões no Orçamento da União, valor que será repassado a estados e municípios para a implementação do piso nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde. A proposta segue agora para sanção presidencial.

    O piso salarial da categoria foi fixado, por uma lei aprovada em 2022, em R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras. O pagamento, entretanto, foi suspenso pelo Supremo Tribuna Federal, em dezembro do ano passado, devido à falta de definição de fonte de recursos.

    O projeto aprovado ontem estabelece que os recursos do Fundo Social e os superavits de fundos públicos devem ser utilizados para pagar as despesas com o piso. O Fundo Social é uma dotação da Presidência da República destinada ao desenvolvimento social e regional, voltado para projetos de combate à pobreza.

    A Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, divulgou nota na qual afirma que os R$ 7,3 bilhões não são suficientes para bancar o novo piso da categoria. A entidade calcula que o impacto, nos municípios, será de R$ 10,5 bilhões no primeiro ano, e questiona a forma como os recursos serão divididos entre governos estaduais e municipais. Segundo a nota, só para os municípios o impacto do piso será de R$ 10,5 bilhões no primeiro ano da implementação da medida.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/27/interna_economia,383377/piso-para-enfermagem.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    Em Pindorama, o “CUmunismo” literalmente avança!

    “Câmara Federal aprova dinheiro do Sesc para Embratur”
    (Samanta Sallum, Capital S/A., CB, 27/04/23)

    Apesar do esforço contrário da CNC, foi aprovado ontem na Câmara dos Deputados o redirecionamento de 5% das contribuições do Sesc e do Senac para financiamento da Embratur. O texto segue para o Senado. Foram realizadas várias articulações para evitar a retirada de recursos das duas entidades. A medida, no entanto, foi inserida no texto no mesmo dia da votação e passou.

    R$ 400 milhões
    Valor que vai reforçar o orçamento da Embratur

    Estratégia
    A análise política da votação é que Marcelo Freixo foi bem-sucedido na estratégia de mirar apenas nos recursos da CNC. E não em todo o sistema S, deixando de fora os setores da Agricultura e da Indústria.

    Precedente
    A entidade do comércio alerta que a aprovação abre um precedente para que o orçamento das outras esferas do sistema seja atingido.

    Resistência
    A CNC informou que “vai manter a efetividade das ações no Senado Federal, no sentido de preservação das entidades, assim como a atuação no Executivo, a depender do resultado da matéria no âmbito do Legislativo”. O presidente José Roberto Tadros levou o assunto pessoalmente ao presidente Lula para evitar a sanção.

    “Verdadeiro valor não dão à gente; Essas honras vãs, esse ouro puro/ melhor é merecê-los sem os ter que possuí-los sem os merecer”
    (Luís de Camões)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/27/interna_cidades,383369/capital-s-a.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    “Viver morria”
    (Luis Carlos Alcoforado, Tantas Palavras, CB, 27/04/23)

    A suspeita do ontem morreu
    no amanhecer do dia.
    O dia nasceu, mas a noite insistia
    em prolongar a tragédia cega,
    mas viva na ilusão da existência.
    Viver morria na sonolência
    acomodada da perdição do desejo
    tosco de acreditar
    na divindade prolongada
    do eterno enganador.

    A mentira jamais se libertou do homem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/27/interna_cidades,383343/tantas-palavras.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    O simpático Zé Gotinha foi transformado em negacionista mané gotinha! Acordem, senhores pais!

    . . .”A mobilização de todo o país tem o poder de evitar uma tragédia.” (mais uma)

    “O alerta para o Brasil”
    (Cida Barbosa, CB, 27/04/23)

    O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um alerta sobre o imenso perigo que ronda o Brasil: entre 2019 e 2021, 1,6 milhão de crianças não receberam nenhuma dose da vacina contra a poliomielite, a chamada paralisia infantil. Nesse período, a mesma quantidade de meninos e meninas também não foi imunizada com a DTP, contra difteria, tétano e coqueluche. Os dados estão no relatório “Situação Mundial da Infância 2023: para cada criança, vacinação”, divulgado na semana passada.

    O levantamento do Unicef também mostra que houve queda de 10 pontos percentuais na percepção do brasileiro sobre a importância e a confiança nas vacinas. Antes da pandemia, 99,1% confiavam nos imunizantes para crianças. Esse número baixou para 88,8% após a crise sanitária.

    Entre os motivos para a desconfiança, estão as fake news, o movimento antivacina, os ataques à ciência e a postura criminosa de autoridades públicas que, nos últimos quatro anos, ora partiam para a ofensiva contra os imunizantes, ora emitiam sinais dúbios a respeito deles. Por consequência, faltaram campanhas massivas em prol da imunização. Outros fatores foram a pandemia da covid-19 e a impressão, de parte da população, de que as doenças não oferecem mais perigo.

    É estarrecedor que o Brasil tenha chegado a esse ponto. Justamente um país que sempre foi exemplo de vacinação, agora deixa crianças correrem risco de sofrer com sequelas graves e irreversíveis ou até de perderem a vida por doenças evitáveis. Repito: doenças evitáveis, para as quais há proteção, e gratuita.

    O Unicef pede ao governo brasileiro que, em curto e médio prazos, invista na ampliação das coberturas vacinais em todos os estados e municípios, em um esforço conjunto “para que todas as cidades retomem o patamar de mais de 95%, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”. Também destaca a urgência de se “encontrar e vacinar cada um dos 1,6 milhão de crianças que ficaram para trás e não receberam nenhuma vacina contra a pólio ou a DTP, entre 2019 e 2021, e também aquelas que perderam outras vacinas do calendário ou estão com doses atrasadas”.

    Felizmente, a nova gestão do Ministério da Saúde colocou a imunização como prioridade. Com o Movimento Nacional pela Vacinação — conjunto de ações lançado em fevereiro —, a pasta busca recuperar a confiança da população nas doses e retomar a cultura da imunização. É missão que cabe a todos nós atender a esse chamamento, levando crianças e adolescentes para serem protegidos. Aproveitemos para colocar em dia nossos próprios cartões de vacina. A mobilização de todo o país tem o poder de evitar uma tragédia.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/27/interna_opiniao,383351/o-alerta-para-o-brasil.shtml)

  6. Miguel José Teixeira

    Discursos inflamados! Promessas mirabolantes! Juras de amor! Foram elementos da comemoração do dia 19 de abril. E a realidade?

    . . .”No Congresso Nacional tramitam mais de 100 projetos que impactam negativamente os direitos dos povos originários.”. . .

    “Projetos ameaçam direitos indígenas”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 27/04/23)

    Líderes de cerca de 200 povos indígenas participam, desde segunda-feira, do 19º Acampamento Terra Livre (ATL), na Esplanada dos Ministérios. O tema deste ano é Demarcação de Terras, Futuro e Democracia. Em quase 35 anos, desde a promulgação da Constituição de 1988, os sucessivos governos não cumpriram o prazo fixado de cinco anos para a demarcação das terras indígenas do país. A definição e fiscalização desses territórios pelos órgãos públicos encarregados de preservar o patrimônio natural do país têm sido postergados e negligenciados. Não à toa, invasões e violência contra as comunidades originárias são constantes.

    Em mais de 30 anos, foram demarcadas e homologadas só 487 das 725 terras indígenas. Outras 600 encontram-se sem nenhuma providência. A maioria das terras está na Amazônia Legal. No total, as áreas ocupam 13,8% do território nacional e abrigam em torno de 1,6 milhão de indígenas, segundo estimativa do Censo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, o desmatamento nessas áreas totalizaram 1,6%, o que reforça o entendimento de que os povos originários são guardiões do meio ambiente. Mas tanto as terras legalizadas ou em processo de demarcação estão ameaçadas pelas invasões de garimpeiros e grileiros.

    Hoje, o crime organizado chegou às aldeias, dizimando os grupos, como ficou constatado nas terras indígena Kayapó e Munduruku, no Pará, e Yanomami, em Roraima — áreas mais afetadas pelo garimpo criminoso. Em 35 anos, a mineração ilegal na Amazônia Legal passou de 7,45 km² para 102,16 km², aumento de 1.217%. Além das vidas indígenas perdidas, o Estado tem sido leniente com os predadores do patrimônio natural. Perdas de valor incalculável.

    Mas não só isso motiva a mobilização dos líderes indígenas em Brasília. Eles querem que o governo acelere a demarcação das terras indígenas, a fim de que haja “futuro” para suas comunidades”. No Congresso Nacional tramitam mais de 100 projetos que impactam negativamente os direitos dos povos originários. Um deles trata da revisão do Estatuto dos Povos Indígenas, que abre as reservas à mineração, apesar de todos os danos que a atividade causa ao meio ambiente e, sobretudo, à vida dos indígenas. Os líderes têm enorme preocupação com o PL 490. Para a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora do acampamento, a proposição equivale a uma “tentativa de genocídio”, pois inviabilizaria a demarcação das terras dos povos originários, por incorporar a tese do marco temporal.

    O marco temporal é uma tese de um grupo de juristas, sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento da tese foi suspenso em setembro de 2021, e será retomado em junho próximo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi construída a partir do embate entre o governo de Santa Catarina e o povo Xokleng por uma área da Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ. Os autores da tese defendem que os indígenas só teriam direito às terras que ocupavam quando da promulgação da Constituição de 1988.

    Se aceita pela Alta Corte e aprovado pelo Congresso, haverá uma radical mudança na política de demarcação das terras indígenas. As comunidades originárias terão de provar que ocupavam a área antes da promulgação da Carta Magna, em 5 de outubro de 1988. Uma lógica considerada perversa, uma vez que a presença dos povos indígenas foi constatada pelos colonizadores nos primeiros anos do século 16 e muitos grupos foram forçados a se deslocar dos seus territórios.

    Alterar ditames constitucionais dos povos indígenas significará a supressão dos direitos conquistados por eles durante a Assembleia Constituinte, o mais expressivo marco da redemocratização do país. Como guardiões das florestas, eles prestam um serviço ambiental ao Brasil e ao mundo. Suprimir seus direitos, sinaliza às parcelas minoritárias da sociedade que elas estão excluídas do princípio de que todos os brasileiros são iguais perante a lei, abrindo brechas a todas as formas de segregação incompatíveis com valores civilizatórios e democráticos do país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  7. Miguel José Teixeira

    Lira toca o berrante para a boiada passar!
    . . .
    O presidente da Câmara , Arthur Lira (PP-AL), tem articulado nos bastidores para que Ricardo Salles seja o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O objetivo do chefe da Casa é fazer com que o PL fique menos insatisfeito por ficar sem o comando da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Ato Terrorista de 8 de janeiro.
    . . .
    (+em: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-04-26/relator-cpi-do-mst.html)

  8. Miguel José Teixeira

    E esse troglodita é o ministrim da Justiça!!!

    “Satanás inventou grupos de WhatsApp e fake news, diz Dino.”
    . . .
    “Satanás inventou o grupo de WhatsApp, a fake news, político que se elege com fake news, político que acha que a internet é brincadeira. E esses bichos ficam andando por aí. De vez em quando, eu encontro um e digo: ‘Vamos exorcizar esses seres do mal’”, declarou o ministro durante evento de lançamento do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), em Fortaleza (CE).
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/governo/satanas-inventou-grupos-de-whatsapp-e-fake-news-diz-dino/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

    No mínimo tomou guaraná “Jesus” e fumou asa de borboleta!

    1. Miguel José Teixeira

      Curiosamente, ontem o verbete Pelé (Rei do Futebol) passou a integrar oficialmente o dicionário Michaelis: “aquele que não pode ser igualado”!
      Enquanto isso, o automobilismo nacional avança na várzea: (re) vejam o vídeo do “Tacá-le pau Marcos:
      https://www.google.com/search?q=taca-le+pau%2C+marcos&sxsrf=APwXEddJ-EPVELP0Wp5vgJBG4Y054uCZKA%3A1682592230905&source=hp&ei=5lFKZK2DNY3Y1sQPvd2hiAY&iflsig=AOEireoAAAAAZEpf9rS16k563krHw8DZilMr9UEYdp7K&ved=0ahUKEwitjuTB8Mn-AhUNrJUCHb1uCGEQ4dUDCAk&uact=5&oq=taca-le+pau%2C+marcos&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAM6BAgjECc6EQguEIAEELEDEIMBEMcBENEDOgsIABCABBCxAxCDAToLCAAQigUQsQMQgwE6CwguEIAEEMcBENEDOgsILhCABBDHARCvAToICAAQgAQQsQM6CAguEIAEELEDOgUIABCABDoECC4QAzoECAAQAzoICAAQigUQsQM6BAgAEB46CQgAEB4Q8QQQCjoICAAQHhAPEApQAFi3LGCGLmgAcAB4AIABhgOIAcYakgEIMC4xNi4xLjKYAQCgAQE&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:c639b650,vid:eeQwPExFNRU

  9. Miguel José Teixeira

    Megalonanoestadista!!!

    “Queremos Banco do Brics maior que Banco Mundial, diz Lula.”
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (26.abr.2023) que o Brasil quer “que o Banco do Brics se transforme num grande banco de investimento. Se for possível, maior que o Banco Mundial”. O chefe do Executivo brasileiro também voltou a defender a criação de uma moeda de negociação entre países da América do Sul e outra entre os integrantes do Brics.
    . . .
    (+em: https://www.poder360.com.br/poder-flash/queremos-banco-do-brics-maior-que-banco-mundial-diz-lula/)

    Com a dilmaracutaia no comando?
    Melhor ainda, para cada ramo de negócio, uma moeda pertinente!

    Se existisse o Nobel da parlapatice, lula ganharia disparadamente!

    1. Isto beira à senilidade

      Como presidente do mundo, Lula ditou regras para a paz

      Agora, em Portugal, depois do bafo mundial, recuou esplendorosamente. E sobre o assunto, só fala quando lê; para desespero da private influenciadora Janja, a que não manja

  10. Miguel José Teixeira

    A KHda do cretino Marcelo Calero, secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, ainda repercute!

    “Fake news carioca”
    O jornalista Silvestre Gorgulho rebateu ontem o secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Marcelo Calero, em suas críticas à transferência da capital do Rio para Brasília há 63 anos. Ex-secretário de Cultura do DF, Silvestre chamou de “fake news carioca” a postagem de Calero, que chamou Brasília de “cidade de concreto” onde os políticos tomam decisão sem saber o que o povo brasileiro precisa. “A resposta está nos livros, nos relatórios e na realidade. E, também, numa frase de Nelson Rodrigues”, diz Silvestre.

    “Maior revolução geopolítica do mundo”
    De acordo com Silvestre Gorgulho: “Com a vinda da capital para o Planalto Central, o Rio ganhou uma belíssima casa da Cultura: o Museu do Catete. Os brasileiros ganharam segurança alimentar. Por causa de Brasília, o Centro-Oeste/Cerrado, que viviam só da mineração, passaram a produzir 61% do agronegócio brasileiro. Brasília, ponto equidistante, uniu um país continental e consolidou a Amazônia como território nacional. A nossa Bandeira se ergueu onde o Brasil só tinha posse nominal. Foi a maior revolução geopolítica do mundo. Sem dar um tiro. Brasília foi barreira migratória. Interiorizou o desenvolvimento e redistribuiu as benesses do poder político, concentradas apenas no litoral. Os cinco milhões e meio de habitantes que hoje vivem em Brasília e Entorno estariam apertando mais ainda o Rio de Janeiro e São Paulo”.

    “Derrota dos cretinos”
    E a frase de Nelson Rodrigues, citada pelo ex-secretário de Cultura Silvestre Gorgulho: “Brasília é a derrota dos cretinos”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/26/interna_cidades,383305/eixo-capital.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Sei não. . . se é bom para certos “togadões” e bom também para a corja vermelha, seguramente é ruim para nós!

    . . .”O relator é um deputado do Partido Comunista do Brasil, Orlando Silva (SP). Ora, todo mundo sabe que é da natureza do partido comunista a censura e o totalitarismo. Isso já contamina o projeto. E agride a Constituição, que nos artigos 5 e 220 garante a liberdade de opinião e de expressão em qualquer plataforma, e veda a censura de qualquer natureza.”. . .

    “Calando o povo”
    (Alexandre Garcia, CB, 26/04/23)

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aderiu, aqui em Portugal, à campanha contra a liberdade de opinião nas redes sociais.

    Num painel chamado de “Futuro da Democracia na Era Digital”, do Fórum Internacional Brasil-Europa (Fibe), ele chegou a afirmar que “se há uma mãe de todas as reformas, eu diria que é a da responsabilidade das plataformas digitais”.

    Assim como o ministro, muita gente se sente incomodada pelo megafone oferecido para cada cidadão expressar sua opinião. Quando começavam a ecoar os decibéis digitais emitidos pelo povo até então sem voz, Umberto Eco (O Nome da Rosa) escandalizou-se com a novidade e ironizou que ela dá voz “a uma legião de imbecis”, e lamentou que agora pode percorrer o mundo uma besteira que antes ficaria restrita à mesa de um bar. “Normalmente, eram imediatamente calados, mas, agora, têm o mesmo direito à palavra que um Prêmio Nobel”, disse Eco, em 2015.

    Seriam as manifestações de um grande escritor e de um juiz supremo uma reação à tecnologia que deu voz e nome ao povo afônico e anônimo?
    Ampliar a voz de cada um não seria a ampliação do poder popular, vale dizer, um reforço na democracia? Não poderíamos pensar que os poderosos, que dominam o povo, temem perder poder para os que ganharam a voz digital e universal?

    Ecoa Umberto o desejo dos que querem calar a voz do povo, no raciocínio elitista de que os senhores da palavra são gente da estirpe do ganhador do Nobel? Quem tem ouvidos feridos pela voz do povo e quer que bocas calem? Vamos fazer leis para que digam apenas o que permitimos que vibre em nossos sensíveis e preconceituosos tímpanos? A quem vamos dar o direito de falar no mundo digital e de quem vamos restringir esse direito?

    Hipocrisia

    Hipocrisia é defender a diversidade, mas não aceitar a diversidade de idéias. Porque, no fundo, liberdade é uma questão de ideologia política: só admitimos liberdade plena de opinião para os que concordam conosco.

    Foi aprovada, ontem, a urgência para votação, no Plenário da Câmara, do projeto que restringe a liberdade nas redes sociais e nelas interfere até financeiramente — será votado na próxima terça-feira. O relator é um deputado do Partido Comunista do Brasil, Orlando Silva (SP). Ora, todo mundo sabe que é da natureza do partido comunista a censura e o totalitarismo. Isso já contamina o projeto. E agride a Constituição, que nos artigos 5 e 220 garante a liberdade de opinião e de expressão em qualquer plataforma, e veda a censura de qualquer natureza.

    Para punir a calúnia, a injúria e a difamação que houver nas redes sociais, já existe o Código Penal. E notícia falsa sempre existiu, séculos antes de aparecerem as redes sociais. E vemos todo tempo que mentira repetida vira verdade e que o que era apedrejado como falso pode ressuscitar como verdade — basta comparar as “verdades” da pandemia com os fatos que hoje testemunhamos.

    Aliás, fomos muito censurados nas redes sociais naquela época de inquisição contemporânea. A mídia que sofre com a concorrência da comunicação social digital apoia essa inquisição. Agora, o projeto quer que as plataformas policiem os usuários e ficarão todos sob uma “entidade de supervisão”, que parece o Ministério da Verdade do profético 1984, de George Orwell.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/04/26/interna_brasil,383335/calando-o-povo.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    “Inimigos íntimos na defesa da democracia”

    A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos de 8 de janeiro vai deixar, do mesmo lado, dois arquirrivais da política alagoana. Arthur Lira comandará a tropa do Centrão. Renan Calheiros reviverá o protagonismo da CPI da Covid. Ambos contra o golpismo.

    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

    Se o cangaceiro das Alagoas, Renan Calheiros, foi um fracasso na CPI da Covid, quando era adversário do presidente de então, imaginem agora que é seu aliado!!!

    Vem aí. . .parafraseando o Gil:

    “Marmelada de banana,
    bananada de goiaba.
    Goiabada de marmelo
    Circo do cara-de-pau vermelho!
    . . .

  13. Miguel José Teixeira

    . . .”À guisa de exemplo, podemos destacar aqui o que trazem agora as manchetes dos jornais nacionais e o que observa a tempo e à hora, o noticiário português acerca do périplo que o atual presidente faz naquele país. São duas visões da visita separadas por um oceano de percepções.”. . .

    “Pensantes pelo oceano”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 26/04/23)

    Novas tecnologias trazem consigo novos hábitos. A leitura de jornais em si tem sido um desses costumes que mudaram, quase de maneira radical, tanto para o leitor como para aqueles que cuidam da veiculação de notícias e vivem desse precioso ofício. São as exigências dos novos tempos e não adianta fazer cara de paisagem para essas mudanças, sob pena de o indivíduo se colocar à margem de um mundo em rápida transformação.

    Até que ponto esses novos meios de comunicação facilitarão ou dificultarão a propagação das meias verdades e das mentiras sinceras, eis aí um tema que tem movido países em todo o mundo em busca do que chamam de regulação das mídias, o que no jargão antigo era chamado simplesmente de censura.

    Um dos fatos a ser posto nesse assunto é que a multiplicação das fontes de notícias e sua capilaridade em todo o planeta, ao contrário do que muitos supunham, tirou da imprensa o tradicional, honroso e até então indiscutível posto de quarto poder. Outrora os cidadãos Kane, espalhados pelo mundo, aqueles que detinham o controle das rotativas, elegiam e destruíam governos ao simples toque do teclado da máquina de escrever. Nessa época, pouco antes e depois das duas Grandes Guerras, a imprensa dava as cartas e não raro, vencia o jogo da política, não pelo blefe, mas pelo inegável poder da palavra.

    Não foram poucos os jornalistas, que utilizando o trampolim da imprensa, adentraram para a vida política , nas tribunas e nos governos e lá fizeram história. Esse era um outro tempo, anterior a quarta Revolução Industrial, quando a tecnologia, aliada à internet, virou o mundo e cabeça para baixo.

    Hoje, a posição da imprensa, dentro de um Estado interconectado, bem como sua influência e poder dentro dos governos, foram revistas e deslocadas para uma outra posição, onde terá que encontrar agora, em meio às novas concorrências instantâneas, seu lugar ao sol. É justamente nesse novo lugar, iluminado pela luz do sol e da verdade, que somente aquelas plataformas de notícias que se apegarem aos fatos, tal qual eles se apresentam, terão chance de prosperar.

    Questões como as fake news, pós verdades e interpretações subjetivas dos fatos terão que se submeter e ser sopesadas sob a luz da verdade. Quem apostou que as novas tecnologias trariam apenas facilidades, observa hoje que a cada nova facilidade foi acrescentada também um novo obstáculo e uma nova exigência. Um dos entraves aqui fica por conta da adequação do velho e tradicional jornalismo, feito com as novas ferramentas trazidas pelas atuais tecnologias. À guisa de exemplo, podemos destacar aqui o que trazem agora as manchetes dos jornais nacionais e o que observa a tempo e à hora, o noticiário português acerca do périplo que o atual presidente faz naquele país. São duas visões da visita separadas por um oceano de percepções. Com o acesso fácil a jornais e à imprensa televisiva portuguesa os leitores podem apontar por si só se há diferença no tratamento do fato e que diferenças são estas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/26/interna_opiniao,383299/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    . . .”Para se ter uma noção do tempo, basta lembrar que em menos de 30 anos o Brasil saiu de um celular mais parecido com um rádio comunicador para smartphones com funções de computador. É esse tempo que o país não pode desperdiçar.”. . .

    “Tecnologia e novos empregos”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 26/04/23)

    Símbolo do trabalho formal e do emprego seguro, a Carteira de Trabalho e Previdência Social física está sucumbindo à tecnologia, seja pela versão digital do documento que existe desde 2019, seja pelo enorme número de trabalhadores hoje na informalidade. Em 2022, 38,8 milhões de brasileiros trabalhavam na informalidade, número que caiu para 38,2 milhões, no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. São 13 milhões trabalhando sem carteira assinada e outros 25,2 milhões exercendo alguma atividade por conta própria.

    Em relação à força de trabalho, da ordem de 107,3 milhões de brasileiros, os informais representam cerca de 45%, percentual que cai para 38,9% considerando-se a população ocupada. Ainda assim, é um número alto de trabalhadores que exercem atividades sem os direitos garantidos aos empregados com carteira assinada. Esse quadro leva o Brasil a ter duas categorias de trabalhadores, o que é um complicador para o sistema de Previdência Social, suportado pela contribuição dos que trabalham formalmente.

    A carteira de trabalho digital já está nas mãos, ou nos celulares e computadores, de 51,1 milhões de brasileiros. Mas essa é uma transformação tecnológica amigável. A chegada de novas tecnologias associadas ao uso da inteligência artificial pode ser um agravante ainda maior para a precária estrutura do mercado de trabalho brasileiro, no qual as oportunidades que surgem são insuficientes para reduzir o contingente de desempregados.

    Hoje, a tecnologia funciona como uma válvula para evitar a explosão do desemprego, com os aplicativos de serviços sendo o escoadouro de uma legião de trabalhadores. Mas pelo avanço tecnológico serão exatamente essas vagas que podem vir a ser ameaçadas por meios autônomos de transporte e de entrega. E isso não se limita ao público, mas também em relação à movimentação de carga em portos, aeroportos e empresas com armazenamento de produtos.

    Não é algo que acontecerá amanhã ou depois, mas com o tempo vai acontecer e o Brasil precisa se preparar para formar e treinar trabalhadores capacitados a lidar com essas novas tecnologias e as possibilidades que elas abrirão. Para se ter uma noção do tempo, basta lembrar que em menos de 30 anos o Brasil saiu de um celular mais parecido com um rádio comunicador para smartphones com funções de computador. É esse tempo que o país não pode desperdiçar.

    E a preparação para as mudanças se torna mais urgente ainda ao se observar o perfil do desemprego no Brasil. No ano passado, com o país fechando a taxa de desocupação em 9,3%, entre os trabalhadores nessa condição a maioria é de pessoas entre 25 e 39 anos (34,8%) e entre 18 e 24 anos (29,7%). Juntos, os brasileiros entre 18 e 39 anos, idade produtiva, somam 64,5% dos cerca de 9 milhões de trabalhadores sem emprego no país. São jovens que deveriam estar ocupados e, uma vez que não estão, têm condições de serem preparados para ocupar as vagas que surgirem. Mesmo em tempos de desemprego alto é comum ouvir empresas buscando trabalhadores e tendo dificuldades por causa da falta de qualificação adequada.

    Efetivamente o governo precisa estimular os investimentos em projetos de infraestrutura para acelerar a abertura de postos de trabalho, mas é preciso também observar as necessidades de qualificação dos trabalhadores brasileiros diante dos desafios tecnológicos que se apresentam no horizonte. A dimensão do impacto das novas tecnologias ainda é estimado. Estudos apontam que ela pode afetar até 70% das atividades nos países emergentes e em desenvolvimento. Independentemente da exatidão dessas estimativas, o governo e também os sindicatos não podem se dar o luxo de esperar que as mudanças ocorram para reagir.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/26/interna_opiniao,383300/tecnologia-e-novos-empregos.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    . . .”é preciso também observar as necessidades de qualificação dos trabalhadores brasileiros diante dos desafios tecnológicos que se apresentam no horizonte.”. . .

    E o Bedelhildo, bedelhou:

    O “Sistema S” é o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica.

    E ainda tem um “CUmunistinha” no comando da Embratur, sem o menor preparo para tal, querendo surrupiar os recursos financeiros do Sistema S, para distribuir no turismo!

    Fonte: Agência Senado

  15. Miguel José Teixeira

    . . .”O tripulante do voo da morte disse-me que a bomba salvou muitas vidas e garantiu que faria tudo de novo.”. . .

    “O mundo interconectado”
    (Rodrigo Craveiro, Opinião, C, 26/047/23)

    O filósofo Herbert Marshall McLuhan foi um visionário. Há 61 anos, cunhou a expressão profética “aldeia global” — uma alusão a como as novas tecnologias encurtariam as distâncias e tornariam o planeta interligado. O conceito de McLuhan é percebido, de forma empírica, no modo como se pode fazer jornalismo internacional. Nessa seara desde o ano 2000, tenho a convicção de que a teoria do canadense tornou a cobertura mais dinâmica e menos onerosa, ainda que o olho no olho seja uma experiência absolutamente importante para o repórter. Quando isso não é possível, por conta da distância, as redes sociais desempenham papel crucial na busca pela fonte, na reportagem com um teor mais humano. A aldeia global de McLuhan permite ao repórter informar o fato sem estar presente fisicamente.

    Foi assim quando, em 2007, localizei Farhatullah Babar, assessor da ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto, por meio do recém-criado Twitter. Depois de vários contatos, convenci-o a me colocar em contato com Bhutto, então em prisão domiciliar na cidade de Lahore. Muita insistência depois, ele me ajudou a falar, por telefone, com a política. Foi uma conversa franca, aberta, publicada no Correio Braziliense. A ex-primeira-ministra disse que não tinha medo da morte e atacou o então presidente Pervez Musharraf. Menos de dois meses depois, Bhutto morreu em um atentado.

    O que dizer daquele 11 de fevereiro de 2011, quando a Praça Tahrir, no Cairo, fervilhava ao anúncio da renúncia do ditador Hosni Mubarak? Por meio do Twitter, localizei manifestantes e entrei em contato com eles. Depois, falamos ao telefone. Era possível escutar o frenesi dos jovens que ansiavam pela democracia em meio à Primavera Árabe. E a lista de nomes de líderes do grupo palestino Hamas, que apareceu em meu e-mail, após eu fazer um pedido despretensioso por contatos à Irmandade Muçulmana, usando o endereço que constava em seu site? Foram várias entrevistas com Fawzi Barhoum, Mushir El Masry e outros. Da mesma forma falei com Zabihullah Mujahid e com Suhail Shahin, porta-vozes do Talibã.

    O mundo é uma grande aldeia. Com persistência, é possível colher relatos humanos e intensos. Com a ajuda da internet, também localizei, em um asilo de Stone Mountain (Geórgia, EUA), Theodore Dutch Van Kirk, o navegador do Enola Gay, o bombardeiro que lançou a bomba atômica sobre Hiroshima. Por 15 minutos, conversamos ao telefone, em 2005. O tripulante do voo da morte disse-me que a bomba salvou muitas vidas e garantiu que faria tudo de novo. Van Kirk morreu nove anos depois. Também pela internet, localizamos sobreviventes do campo de extermínio de Auschwitz e o fotógrafo que fez a famosa imagem de um homem desafiando um tanque na Praça da Paz Celestial. A aldeia global de McLuhan viabilizou o jornalismo em tempo real. Graças a ele, o mundo ficou pequeno.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/26/interna_opiniao,383301/o-mundo-interconectado.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Naturalmente, natural!

    Nas ditaduras vermelhas os “amigos do rei” sempre enriquecem. Relembrem dos tempos do lula 1/2 e sua quadrilha no poder, quantos “companhêrus” enriqueceram! Não se esqueçam dos ditadores e puxa-sacos de CUba, Venezuela, Nicarágua. . .

    “Como oligarcas russos enriqueceram e número de bilionários cresceu mesmo com a guerra.”
    As pessoas mais ricas da Rússia acrescentaram no ano que passou US$ 152 bilhões (cerca de R$ 750 bilhões) às suas fortunas pessoais, lucrando com os altos preços dos recursos naturais e se recuperando das grandes perdas que sofreram logo após o começo da guerra na Ucrânia, disse a Forbes Rússia.

    O número de bilionários da Rússia também cresceu. O país tem 110 bilionários oficiais na lista dos mais ricos, 22 a mais que no ano passado, segundo a edição russa da Forbes, que informa que a riqueza total deles aumentou dos US$ 353 bilhões (R$ 1,7 bilhão) registrados na lista de 2022 para US$ 505 bilhões (R$ 2,5 bi), considerando que em março de 2023, quando a lista foi elaborada, o dólar estava cotado a 75,9 rublos, enquanto era vendido a 133 rublos há um ano.
    . . .
    (+em: https://economia.uol.com.br/noticias/deutsche-welle/2023/04/26/como-oligarcas-russos-enriqueceram-e-numero-de-bilionarios-cresceu-mesmo-com-a-guerra.htm)

    Ah! A Argentina, embora não seja uma ditadura, os caxinguelês que a comandaram nos últimos tempos estão multimilionários. Ela, coitada, está arrasada! Tanto que, nem coragem de concorrer à reeleição o “hemorróida ambulante” tem. Em vez de tomar Proctil, tomou Doril. . .

  17. Miguel José Teixeira

    “Temos que extirpar nosso complexo de vira-latas!”

    “Azeite brasileiro é eleito, pelo segundo ano, um dos dez melhores do mundo por concurso espanhol”
    (Monica Bergamo, FSP, 25/04/23)

    O azeite brasileiro Sabiá, produzido em Santo Antônio do Pinhal (SP) e em Encruzilhada do Sul (RS), foi selecionado, pelo segundo ano consecutivo, como um dos dez melhores do mundo pelo concurso espanhol Evooleum.

    A Sabiá se tornou uma das mais mais premiadas do país —em quatro anos, foram mais de 50 prêmios nacionais e internacionais

    O prêmio Evooleum é organizado há 20 anos pela editora espanhola Mercacei e pela Associação Espanhola de Municípios Olivais (Aemo). Seu guia anual, com versões em inglês e espanhol, reúne os cem melhores azeites extravirgens do mundo.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/04/azeite-brasileiro-e-eleito-pelo-segundo-ano-um-dos-dez-melhores-do-mundo-por-concurso-espanhol.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  18. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 26/04/23)

    …viajar não tem a mesma graça para certas autoridades, sempre às voltas com brasileiros indignados.

    Matutando bem…

    Mas, as diárias compensam tudo!

  19. Miguel José Teixeira

    Não podemos duvidar, pois sob o puxadão do lula, o bibelô da janja, tudo pode ocorrer!

    “Reale Jr. sobre anulação de leniência de empresas da Lava Jato: ‘Iria consagrar a corrupção'”
    (Pepita Ortega, portal Terra, 25/04/23)

    O Instituto Não Aceito Corrupção pediu ao Supremo Tribunal Federal para participar, na condição de ‘amigo da corte’, da ação em que partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedem que sejam suspensos todos os pagamentos de leniências firmadas antes de agosto de 2020 em todo o País – entre eles os maiores acordos de empreiteiras no bojo da Operação Lava Jato.

    O Instituto Não Aceito Corrupção é um grupo que reúne juristas, promotores e procuradores. A entidade quer ‘oferecer bases legais’ para impedir a anulação dos acordos.

    O pedido foi encaminhado para o gabinete do relator, André Mendonça. O Instituto solicita ainda que os advogados Miguel Reale Júnior e Paulo José Lasz de Morais possam apresentar memorais com argumentos pela improcedência da ação.

    Ao Estadão, o jurista Miguel Reale Júnior ponderou que o ‘problema’ da ação é a ‘troca do princípio da moralidade’. “As empresas são rés confessas, tiveram a devida assistência jurídica e apresentaram documentos. Não é apenas uma declaração de confissão. São elementos consistentes que foram apresentados e que já foram reconhecidos também em cortes internacionais, especialmente nos Estados Unidos. E os dados contábeis são irrefutáveis, da corrupção e do alcance de que foi vítima a Petrobras”, ponderou Reale Júnior.

    Segundo o jurista, as empresas que fecharam os acordos de leniência se comprometeram – para a manutenção da sua atividade e não responsabilização criminal de seus diretores, que também celebraram acordos de colaboração premiada – a pagar contas e ressarcir os prejuízos causados.

    “É uma tentativa de reconstrução do estado anterior, do que foi lesado, que é o patrimônio público”, assinalou.

    Reale Júnior diz que é ‘estranhável que partidos de esquerda, que visam a igualdade, a proteção do interesse geral se arvorem em querer que essas reparações ao bem público não ocorram para beneficiar o particular’.

    “Você coloca a empresa em cima do interesse público e consagra a corrupção, que é o mais grave. Uma pretensão dessa natureza iria consagrar a corrupção. A corrupção foi reconhecida com todas as garantias, com voluntariedade, assessoria profissional competente, durante um longo tempo. Não foi um ato momentâneo. Foi um processo de revelação que perdurou ao longo de meses com apresentação de dados contábeis e irrefutáveis, que agora quer se por terra”, destacou.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/reale-jr-sobre-anulacao-de-leniencia-de-empresas-da-lava-jato-iria-consagrar-a-corrupcao,8cea7476ab803cfe8d7f505a054ae3f0cbhu1314.html)

  20. Miguel José Teixeira

    Pelo menos a gravata nova não foi atingida!

    . . .”Publicações portuguesas e espanholas chamaram atenção para manifestações dentro e fora da Assembleia da República portuguesa.”. . .

    “Lula em Portugal: jornais europeus repercutem protesto da extrema direita contra presidente”
    (Ana Luiza Antunes, portal Terra, 25/04/23)

    ESPECIAL PARA O ESTADÃO – Jornais de Portugal e da Espanha repercutiram o protesto de deputados da extrema direita portuguesa durante discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia da República de Portugal na manhã desta terça-feira, 25, data que marca “Revolução dos Cravos”, o fim da ditadura militar naquele país.

    O jornal português Público citou as manifestações feitas pelos deputados da oposição, que reiteraram críticas à visita de Lula ao país e afirmaram que a presença do chefe de Estado brasileiro no 25 de abril era um “erro tremendo”. Sobre a participação de Lula, o jornal destacou os aplausos que Lula recebeu após terminar seu discurso, bem como seu pedido de desculpas ao parlamento pelo o que havia acontecido mais cedo.

    Já o Diário de Notícias destacou os protestos contra Lula feitos partido Chega e de brasileiros do Movimento Brasil Portugal. Segundo o periódico, as palavras mais ouvidas nos protestos pediam “Lula, ladrão, o teu lugar é na prisão” e “Tolerância Zero à Corrupção”. Os cartazes e gestos feitos por parlamentares dentro da Assembleia também tomaram espaço nas reportagens do jornal.

    Já o jornal Expresso pontuou a “alta tensão” dentro do parlamento português nesta manhã. De acordo com o portal, o Chega prometeu a “maior manifestação de sempre” contra Lula frente à Assembleia da República portuguesa. O periódico ainda cita que, mesmo que Lula tenha desvalorizado o incidente e ridicularizado os deputados”, não deixou de atacar a extrema direita.

    Os jornais espanhóis El País e DW Español também repercutiram os atos em Portugal. Segundo os periódicos, Lula foi recebido por aplausos e protestos de ambos os lados durante sua visita a Portugal. No El País, Lula foi classificado como um símbolo, “para o bem ou para o mal”, e ainda citou que o presidente caracterizou as manifestações como uma “cena ridícula”.

    O canal de televisão RTVE Notícias enfatizou os cartazes empunhados pela oposição com os dizeres “Basta de corrupção” e o portal RTP destacou fala de Lula durante Fórum Empresarial Portugal-Brasil, ao dizer que o “Brasil está pronto para voltar a ser um país grande e importante”.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula-em-portugal-jornais-europeus-repercutem-protesto-da-extrema-direita-contra-presidente,7a0faf41a4f435c95116f43c98dd8434pirx9m3i.html)

  21. Miguel José Teixeira

    Lula, o bibelô da janja, começa a pagar o aluguel da base!

    . . .”Palácio do Planalto prometeu um jeton de R$ 5 milhões a R$ 7 milhões a cada deputado para eles reafirmarem seu amor pelo governo Lula.”. . .

    “Com medo de CPMI, o governo Lula abre o cofre. De novo”
    (Redação O Antagonista, 25/04/23)

    Com receio dos impactos da CPMI dos atos antidemocráticos, cujo requerimento deve ser lido pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), amanhã, o governo Lula resolveu abrir o cofre e prometeu um jeton de R$ 5 milhões a R$ 7 milhões a cada deputado federal integrante da base governista, informa a Folha.

    Esse dinheiro seria repassado por meio de emendas tipo RP2, aquelas obras tocadas pelos ministérios. Assim, os deputados precisariam apenas mandar um ofício gentil solicitando que as pastas executem obras diretamente em suas bases parlamentares. É um esquema ainda mais obscuro que o orçamento secreto.

    “Segundo deputados, o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) procurou parlamentares nas últimas semanas para falar sobre a liberação das emendas”, destaca o jornal.

    “Segundo relatos feitos à reportagem, nas últimas semanas integrantes do governo passaram a ser pressionados para acelerar a liberação da verba, num contexto em que a frágil base de sustentação do Executivo petista começará a ser testada no Congresso”, acrescenta.

    Em outros tempos, isso teve um nome: mensalão.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/com-medo-de-cpmi-o-governo-lula-abre-o-cofre-de-novo/?utm_campaign=TER_MANHA&utm_content=link-928752&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  22. Miguel José Teixeira

    “O problema com o comunismo é que um dia o dinheiro dos outros acaba.” (Margaret Thatcher)

    . . .”Presidente da entidade, José Roberto Tadros, rebate proposta de Marcelo Freixo para dividir recursos do Sesc e do Senac.”. . .

    “CNC rechaça plano da Embratur”
    (Samanta Sallum, Enviada especial, CB, 25/04/23)

    Lisboa — A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reagiu fortemente às articulações do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, de querer destinar parte do orçamento do Sesc e do Senac nacionais para a agência. O presidente da entidade, José Roberto Tadros, levou o descontentamento da CNC ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Pediu que ele esvazie a ideia de Freixo.

    “Não vamos aceitar que seja tirado algo do nosso orçamento. Não permitiremos esse assédio sobre a nossa eficiência sobre esses recursos. Eles não são públicos. Vêm da contribuição dos empresários. E são aplicados de forma eficiente em prol de toda a sociedade brasileira. Essa tentativa de mexer no sistema S, além de tudo, é inconstitucional”, frisou Tadros.

    A fala, em tom contundente, abriu o discurso ontem do líder da CNC na solenidade de inauguração do primeiro escritório internacional da instituição. O espaço estratégico para ampliar as relações comerciais entre Brasil e Europa fica no complexo World Trade Center (WTC), em Lisboa. Freixo chegou a ser convidado, mas não compareceu. Ele estava também em Portugal na comitiva presidencial.

    Encontro com Lula
    O presidente da República esteve com Tadros um dia antes. Encontraram-se no salão reservado do hotel Tivoli, onde Lula estava hospedado em Lisboa.

    Na ocasião, o chefe da CNC pediu a intervenção do petista no caso. “Eu confio no presidente Lula e ele disse que iria resolver essa questão”, afirmou Tadros, ontem, no evento.

    A ideia de Freixo é de que 5% do orçamento do Sesc e Senac sejam direcionados para a Embratur, o que representa R$ 400 milhões por ano. “Somos responsáveis por 110 mil funcionários e temos 150 obras em andamento em todo país. Não podemos perder esse valor”, rebateu Tadros.

    Freixo alega que tem um estudo de viabilidade econômica para dar mais robustez às ações da Embratur na promoção turística do Brasil no mundo. Segundo ele, o Sistema CNC poderia participar com parte dos recursos, já que a entidade representa empresários do setor de turismo, e isso seria benéfico para eles também, com a maior movimentação de turistas no país. No entanto, a CNC aponta que a destinação de parte da arrecadação com a loteria federal já atenderia essa demanda da Embratur.

    A necessidade de internacionalização dos negócios brasileiros, especialmente do setor terciário, foi pauta também do encontro de Lula e Tadros no domingo. Os dois trataram da importância de haver um esforço interinstitucional para a aceleração do crescimento da economia externa. Nesse sentido, Lula informou que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) deve inaugurar em breve um escritório de representação em Lisboa e outro na Suíça.

    Presenças
    Participaram do encontro os presidentes das Federações Nacionais e dos Estados. Entre as diversas autoridades presentes à inauguração do escritório da CNC, estavam o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), o senador Fernando Farias (MDB-AL), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, a ex-senadora Kátia Abreu (PP-TO), e o vice-presidente do WTC Lisboa, José Magro. O presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Vander Costa, também prestigiou o evento.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/25/interna_economia,383272/cnc-rechaca-plano-da-embratur.shtml)

  23. Miguel José Teixeira

    Gasparense em alta!

    “Dom Jaime Spengler no comando da CNBB”

    Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi eleito ontem novo presidente da entidade. A eleição ocorreu durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB, em São Paulo.

    Em pronunciamento, Dom Jaime afirmou que espera realizar um trabalho à altura da CNBB na história do Brasil. “Eu acolho a eleição com muita humildade, tanta simplicidade com temor e tremor, mas orientado pela fé, pela fé de quem conduz a igreja é o nosso senhor, não somos nós. É com esse espírito que me coloco à serviço dos próximos quatro anos da nossa Conferência”, disse.

    Dom Jaime Spengler ressaltou os desafios nacionais. “Experimentamos uma série de crises: crise econômica, política, social, do humanismo, ética, eclesial, da fé! Neste contexto, a Conferência deverá pautar suas ações. A disposição será certamente a de promover o bem comum e com o cuidado pela vida nas suas diversas expressões, a fim de que todos possam ter vida e vida em abundância.”

    A votação foi realizada por meio de urna eletrônica. Dom Jaime foi eleito por maioria simples. O atual presidente assume o cargo que até então estava ocupado por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte.

    Nascido em 6 de setembro de 1960 em Gaspar (SC), Dom Jaime Spengler ingressou na Ordem dos franciscanos em 1982. Graduou-se em Filosofia, com doutorado na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

    A sessão de ontem também foi marcada por um balanço sobre a Campanha da Fraternidade 2023; o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS); e informes das Comissões para a Amazônia e a de Mineração e Ecologia Integral.

    O cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, usou o tempo de fala lembrar o flagelo dos ianomâmis e criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro. “A questão indígena sofreu, nos últimos quatro anos, uma agressão muito forte, e não apenas em relação à demarcação de terras indígenas, mas também na questão de não acompanhar. A Funai tinha um presidente que era contra os povos indígenas, o governo não teve nenhum cuidado com os indígenas. Houve um descaso do estado para com esses povos.”

    Steiner lamentou ainda a dificuldade de atuar em favor da pacificação. “A região do Surucucu é uma região onde a Igreja não está presente. Nas outras regiões a Igreja está presente, por isso também não foi dessa agressividade de mortos que aconteceu”, comentou.

    *Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/04/25/interna_brasil,383290/dom-jaime-spengler-no-comando-da-cnbb.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    Então, tá!!!

    “Janja faz escola”
    (Denise Rohtenburg, brasília-DF, CB, 25/04/23)

    Depois de a primeira-dama Janja Lula da Silva atravessar a rua para comprar uma gravata nova para Lula usar no encontro com Marcelo Sousa, foi a vez da advogada Carol Proner, mulher de Chico Buarque, comprar uma para o marido receber o Camões.

    É mais um movimento no sentido de mostrar que se trata de um gesto de carinho e não um motivo de desgaste de imagem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/25/interna_politica,383279/brasilia-df.shtml)

    Porém, o Chico já recomendava:. . .
    . . .
    Joga pedra na Geni
    Joga pedra na Geni
    Ela é feita pra apanhar
    Ela é boa de cuspir
    Ela dá pra qualquer um
    Maldita Geni
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=jWHH4MlyXQQ

    1. Caro

      Janja, a que não manja e esbanja, dá canja.

      O que deixa não lulistas e até lulistas (ou petistas, ou da esquerda do atraso e com lembranças de Marisa Letícia), é a sua arrogância e interferência no governo como se ela fosse a dona do mandato

      1. Miguel José Teixeira

        Janja meter o bedelho no governo, faz parte. Todos estão batendo cabeça e lula preocupado apenas em ganhar o “Nobel”. Agora, como contribuinte, o que “me-revolta-me” é o menosprezo que ela tem pelos que abastecem as burras. Ou seja, nós burros de cargas. E ainda tem otário que a aplaude!

  25. Miguel José Teixeira

    Sim, sim! Claro, claro! A dilmaracutaia entende e muitíssimo de bancos!

    “Katia na corda bamba”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, 25/04/23)]

    Apesar dos vários títulos e da anuência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-senadora Kátia Abreu sofre resistências do Banco do Brasil para assumir a diretoria de agricultura da instituição. A corporação alegou falta de experiência bancária da ex-ministra. Além de ter sido senadora, ela foi ministra da Agricultura no governo Dilma Rousseff e presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA). Porém, depois do vexame da Apex — onde o ex-senador Jorge Vianna terminou desgastado ao mudar o estatuto por não ter proficiência em inglês e fazer um discurso errático sobre o agronegócio brasileiro —, as instituições estão com as barbas de molho.

    Em tempo: há outras razões menos republicanas. A principal delas é que o PT está de olho no cargo. Resta saber quem vai vencer essa queda de braço.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/25/interna_politica,383279/brasilia-df.shtml)

  26. Miguel José Teixeira

    “Profundamente problemático”, “equivocado”, reincidente e. . .pasmem. . .”desdizente”!

    “Representante da União Europeia desafia Lula”
    (Caderno Política, CB, 25/04/23)

    O Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, lançou, ontem, um desafio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para visitar a Ucrânia. Em entrevista coletiva, o chefe da diplomacia europeia considera que para se falar de paz com “credibilidade e honestidade” é preciso conhecer o terreno “quem é o agressor e quem é o agredido”, sendo assim necessário ter contato com Kiev.

    “É preciso ser muito claro sobre o que está acontecendo. Há um agressor que violou a Carta das Nações Unidas e invadiu outro país, e há uma vítima dessa agressão”, afirmou Borrell. “Quero recordar a situação horrível que se vive na região a todas as pessoas que apelam à paz”, frisou. “Também eu estou apelando pela paz. Mas onde estavam esses apelos quando a Rússia estava concentrando tropas nas fronteiras?”, questionou.

    “Recentemente, a China e também o Brasil lançaram algumas ideias sobre a paz. Para esforços de paz credíveis e honestos é preciso falar com Kiev e ir até lá para ver a agressão através dos seus olhos e dos olhos daqueles que estão sendo bombardeados”, defendeu o diplomata.

    Em viagem à China, na semana passada, Lula afirmou que a Ucrânia também era responsável pela guerra. Ele acrescentou que Europa e Estados Unidos estimulavam o conflito. “A decisão da guerra foi tomada por dois países”, disse o presidente, em entrevista coletiva, na ocasião. “O presidente (Vladimir) Putin não toma iniciativa de parar, o (Volodymyr) Zelenski não toma iniciativa de parar, e Europa e Estados Unidos terminam dando uma contribuição para a continuidade dessa guerra.”

    A declaração provocou forte reação negativa tanto de europeus como de norte-americanos. A Casa Branca enfatizou que o posicionamento de Lula sobre o conflito era “profundamente problemático” e “equivocado” e repetia propaganda da Rússia e da China.

    Em Abu Dabi, o chefe do Executivo repetiu que a “decisão de guerra” era responsabilidade tanto da Ucrânia, invadida, quanto da Rússia.
    Antes a repercussão, Lula mudou de tom e passou a ressaltar que o Brasil sempre condenou as ações da Rússia. Ele repetiu esse posicionamento na entrevista à TV portuguesa RTP. “Não sei quem é que interpreta (dessa forma). O Brasil tem uma posição clara, o Brasil condena a Rússia por invadir o espaço territorial da Ucrânia, ponto.”

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/25/interna_politica,383275/representante-da-uniao-europeia-desafia-lula.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    “Tomó janja y caravana del retroceso y se filtró a España”

    “Lula e o “barril de pólvora” em Portugal”
    (Redação O Antagonista, 24/04/23)

    O deputado André Ventura, líder do partido português de extrema-direita Chega, afirmou que a região da Assembleia da República, o parlamento português, se tornará um “barril de pólvora” amanhã, por causa dos protestos pró e contra Lula (foto) que estão marcados. Segundo o parlamentar, a culpa é da Câmara de Lisboa, que permitiu as manifestações fossem agendadas para ocorrer na mesma área e ao mesmo tempo.

    “As autoridades deveriam ter calculado, porque tiveram tempo de fazer isso”, argumentou Ventura.

    Diante da polêmica, o petista, que está em Portugal desde sexta passada (21), decidiu não participar da sessão solene de comemoração da Revolução dos Cravos. O presidente deve partir, no final da manhã desta terça (24), rumo a Madrid.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/lula-e-o-barril-de-polvora-em-portugal/?utm_campaign=SEG_TARDE&utm_content=link-928380&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Matutando bem. . .

    “Mejor una mierda viviente que un candidato al Nobel desmoralizado”

  28. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, Coluna CH/DP, 25/04/23)

    …fake news é o “compromisso” com princípios democráticos do PCdoB de Orlando Silva, relator da lei vai ditar o que é verdade e mentira.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Num país com eleitores maduros, a candidatura desse traste seria considerada “fake news”!

  29. Miguel José Teixeira

    “Quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro, quem se esforça para ter conhecimento fica rico.” (Wesley D’Amico)

    “Ministro da Fazenda, Haddad fica quase metade do tempo fora de Brasília”
    (Cláudio Humberto, Coluna CH, DP, 25/04/23)

    Ministro com a maior necessidade de mostrar serviço, até para se legitimar no cargo, Fernando Haddad (Fazenda) passou quase a metade do tempo no cargo fora de Brasília, onde se localiza o seu local de trabalho. Até a chegada da viagem à China, a agenda do ministro registra 66 dias com compromissos oficiais, desses, 26 foram em São Paulo ou em alguma viagem para fora do Brasil, o que representa 43,9% do tempo bem distante de Brasília e, claro, da Esplanada dos Ministérios.

    Estadia
    No exterior, as viagens mais demoradas de Haddad foram para a China, compondo a comitiva de Lula, e para a Suíça, no fórum de Davos.

    Bate e volta
    A América do Sul está fora do interesse das viagens do ministro. Passou apenas um dia na vizinha Argentina e outro dia no Uruguai.

    Mochilão nas costas
    Viajante inveterado, Haddad também bateu ponto na Índia e nos Estados Unidos. No Brasil, o destino mais frequente é sua cidade, São Paulo.

    Prefiro não comentar
    A coluna quis obter do Ministério da Fazenda explicações sobre o fato de Haddad não parar no local de trabalho. Não responderam.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/haddad-fica-quase-metade-do-tempo-fora-de-brasilia)

    Matutando bem. . .

    Na realidade, o “poste 2 do lula” está em campanha presidencial permanente.

    E em nível internacional, ao cargo de ministro mundial da fazenda para o sul do mundo. Cargo à ser criado pela “banqueira” dilmaracutaia, agora “se-grafando-se”:
    迪爾馬拉庫塔亞 ou Dí ěr mǎ lā kù tǎ yà. . .

  30. Miguel José Teixeira

    Com a digital do polegar ou com um “x”???

    “Chico Buarque alfineta Bolsonaro ao receber prêmio de Lula em Portugal”
    Chico Buarque recebeu hoje em Portugal o Prêmio Camões de Literatura. Ele venceu em 2019, mas na época o presidente Jair Bolsonaro se recusou a lhe entregar o prêmio; agora, o músico recebeu o diploma das mãos de Lula.

    “Conforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula”, alfinetou o músico em seu discurso.”
    . . .
    (https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/04/24/lula-chico-buarque.htm)

    Então o Genial Chico considera as mãos do ex presidiário mais limpas do que as mãos do futuro presidiário!
    . . .
    Dormia
    A nossa pátria mãe tão
    distraída
    Sem perceber que era
    subtraída
    Em tenebrosas
    transações
    . . .

  31. Miguel José Teixeira

    Enquanto isso. . .o megalonanoestadista lula, não enxerga nem um palmo à frente do nariz. Também! Maracutaiando pelo retrovisor. . .

    . . .”O presidente olhou para o horizonte e enxergou o futuro. Percebeu o que poucos conseguiram compreender. Era necessário integrar o interior brasileiro, que era desprezado e desconhecido.”. . .

    “Visão de um estadista”
    (André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB, 24/04/23)

    Brasília completou 63 anos. Para os pioneiros, o tempo passou rápido e a inauguração da capital em 21 de abril de 1960 ocorreu ontem. Outros, chegados mais tarde à cidade, contam o tempo a partir da decisão de enfrentar o calor, a seca, o clima diferente no Planalto Central, região de cerrado, vegetação baixa e estações do ano muito marcadas. O Plano Piloto, obra magistral do gênio de Lucio Costa, está situado a mil metros de altitude em relação ao nível do mar.

    Tudo isso era novidade nos anos 1950 quando o presidente Juscelino Kubitschek fez seu plano de metas, os cinquenta anos em cinco, e introduziu a transferência da capital como a meta síntese. A reação dos cariocas foi furiosa. Os jornais do Rio de Janeiro foram quase unânimes em fazer todas as críticas possíveis contra a construção de Brasília. Houve gente que provou, com base em estudos supostamente sérios, que o Lago Paranoá jamais poderia encher.

    Houve jornal que enviou fotógrafo às obras de Brasília para eternizar imagens da capital. O profissional colocou a máquina fotográfica no chão e os prédios apareceram nas imagens envoltos pelo mato. Seria a prova definitiva de que a construção de Brasília era uma deslavada mentira. Ataques ao presidente Juscelino eram diários. Mas o Rio de Janeiro dos anos cinquenta já não conseguia ser bom anfitrião do governo federal.

    Qualquer greve de estudantes parava a cidade. Os garotos, espertos e abusados, se deitavam nos trilhos do bonde e com isso paralisavam o trânsito em quase toda cidade. O governo, no Palácio do Catete, estava ao alcance de grevistas, lobistas, militares golpistas, políticos de todos os matizes. As comunicações eram precárias. Falar por telefone do Rio para Petrópolis — pouco mais de 60 quilômetros de distância — exigia um tempo enorme de espera. O transporte na cidade era pavoroso. Vale lembrar que os brasileiros importavam tudo: geladeiras, máquinas de lavar, roupa, comida e bebidas. Os poucos que viajavam aos Estados Unidos tinham que ceder aos amigos e parentes pedidos para trazer até calças jeans. O Brasil era um gigantesco quintal esparsamente habitado por 40-45 milhões de habitantes. Produzia café. Só.

    O presidente olhou para o horizonte e enxergou o futuro. Percebeu o que poucos conseguiram compreender. Era necessário integrar o interior brasileiro, que era desprezado e desconhecido. Trabalhou com dois gênios, Oscar Niemeyer e Lucio Costa, dois tocadores de obras, Israel Pinheiro e Bernardo Sayão (este morreu na abertura da Belém-Brasília) e um conjunto de jovens entusiasmados com a ideia do progresso assaltando um Brasil velho, atrasado e carcomido por tradições religiosas. Os anos JK foram excepcionais. Além do progresso, da criação de indústria automobilística, da abertura de estradas, do programa de criação de hidrelétricas, a seleção brasileira de futebol conseguiu vencer a Copa do Mundo de 1958, na Suécia, quando despontaram dois outros gênios, Garrincha e Pelé.

    Brasília é uma obra política perfeita. O país se modernizou. JK foi cassado, perseguido, exilado. Mas os principais objetivos de seu programa de metas foram atingidos pela ação de outros governos. Não havia como voltar atrás. O Distrito Federal é hoje o terceiro maior conglomerado urbano do país. Atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. A Universidade de Brasília figura entre as principais do país. Obra de Darcy Ribeiro, também perseguido e exilado. É modelo para várias instituições no país.

    Havia poucas rodovias. Automóveis e ônibus eram importados. Nos anos 1950 o carioca para ir a Porto Alegre de carro teria que viajar pela areia das praias do sul. Não havia caminhos. Para o Nordeste e o Norte só pelos navios da Costeira ou do Lloyd Brasileiro. Por terra, nem pensar. Hoje o país é cortado por estradas que levam até o extremo norte. Quem desejar ir a Caracas, Venezuela, de carro pode ir sem problemas, via Roraima. Quem quiser ir ao deserto de Atacama, passando por Cusco e por Rio Branco, no Acre, também pode viajar sem sobressaltos. Ou à Bahia, Ceará ou, ainda, Porto Alegre. Tudo asfaltado.

    A descoberta do interior abriu o caminho para os agricultores brasileiros. Gaúchos e paranaenses se soltaram pelo norte e oeste, levaram a produção de grãos a nível jamais imaginado nos anos sessenta. Hoje a soja está entrando no Piauí, ocupa o oeste da Bahia e caminha pela Brasília-Santarém. Toda essa área é de conquista recente. É o interior do país que o presidente pretendeu e conseguiu integrar à economia nacional. Pensar em sentido contrário favorece o estadista brasileiro: se Brasília não tivesse sido construída, o interior continuaria vazio, mas Rio e São Paulo poderiam ter se constituído uma única cidade. Megalópole ingovernável, temperada por todos os problemas da vida moderna.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/24/interna_opiniao,383228/visao-de-um-estadista.shtml)

  32. Miguel José Teixeira

    . . .”Mesmo sob o manto ralo da modéstia, somos, em boa parte, a expressão das nossas vaidades, colhidas nas vilegiaturas pelos campos da existência.”. . .

    “Viver sem medo”
    (Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 23/04/23)

    Ensina a sabedoria popular que “quem tem …, tem medo”. Se por um lado, a expressão é vulgar, chula, por outro, encerra dessas verdades universais incontestáveis.

    O medo há de ter nascido com o instinto da autopreservação, com a defesa do próprio corpo para a manutenção da vida e nada é mais legítimo que esse compromisso com os fatores que lhe propiciaram estar experimentando as possibilidades deste planeta, o que equivale a dizer do próprio Universo.

    Ao longo do viver, agregamos valores de origens diversas que se incorporam à nossa própria individualidade. Alguns advindos da Natureza, outros da cultura da sociedade em que estamos inseridos, com certeza alguns exclusivos, criados pelo nosso intelecto a partir das suas interrelações com o meio em que transitamos. Valores, como o ouro de bens materiais, o orgulho pelas realizações que nos distinguem da média, os dotes inatos, a inteligência, a beleza, a força e os talentos específicos reforçam personalidades e as diferenciam de tantas outras, comuns pela frequência estatística. Mesmo sob o manto ralo da modéstia, somos, em boa parte, a expressão das nossas vaidades, colhidas nas vilegiaturas pelos campos da existência. Não há aqui juízos de valor entre seres bons ou maus.

    Fui sempre avesso ao risco físico. Não entendo que para viver sem medo alguém tenha que ser trapezista do Cirque du Soleil ou praticante de esportes radicais, como voos livres, ou lutas violentas. Não critico quem encontra nessas atividades a expressão de suas individualidades. Sou franco em dizer que admiro, mas não invejo, os participantes do Rotary e-Clubes de Motociclistas, como meus companheiros Antônio Zeferino e o Afonso Silveira, que sobre poderosas máquinas enfrentam intempéries e estradas cheias de armadilhas em viagens de milhares de quilômetros pelo mundo afora, ou como meu genro, Fred, que com sua potente Kawazaki, sei lá eu com quantas cilindradas, própria para alcançar altas velocidades, nela voa pelos caminhos e pistas, experimentando a sensação proporcionada pelas suprarrenais ao produzirem copiosas chuvas de adrenalina.

    A parte mais importante da nossa individualidade construída está nos nossos afetos. Quem seria eu sem o que sinto pelos meus filhos e neta, pela minha mulher, pelos meus amigos? Na fase da vida em que estou, constato com clareza cristalina que o sentimento de união que une corações afins não desparece com a distância, com a separação no tempo, nem com a morte, ao contrário, se avoluma e se perpetua. Ótimo que seja assim, é um alento, agora, quando vão rareando os que habitam a “nossa prateleira”, por ter sido “mexida” pelo inevitável, na expressão do Emérito Professor Cláudio Lúcio Costa, ao me comunicar alguma baixa no estoque dos nossos contemporâneos docentes da UnB.

    É fácil perceber que somos em grande parte nossos apegos, vale até para a casa que vivemos, a mesa na qual temos trabalhado durante décadas, os livros que nos apoiaram, distraíram ou ilustraram, dispostos entre si em organização que só nós entendemos, na lógica dos fatos que solitariamente encadeamos.

    Todas as madrugadas, dois copos d’agua para limpar e manter os rins, o primeiro café da infindável série diária e o repasse de alguns princípios de vida e de conduta que me imponho lembrar no cotidiano para não perder o rumo, e que me sobraram como extrato de uma vida simples e de trabalho. Um deles: Viver sem Medo.

    Ao refletir hoje sobre isso, e que de algum modo procurei expressar nesta crônica, conclui que apenas o despojamento total dos adereços que o indivíduo acresceu a si mesmo ao longo da jornada vivencial poderia conduzi-lo a tal estado de aparente coragem e isenção sobre as consequências das tempestades, tornados e furacões, que eventualmente nos ameaçam.

    Mas quem há de querer, em sã consciência, atirar ao mar a preciosa carga que se vem acumulando das viagens pelas terras das aventuras vividas, dos amores lembrados, dos prazeres fugidios, dos sofrimentos curados, em busca da coragem, pelo esvaziamento dos tesouros da alma, com suas joias, suas mágicas poções curativas para doenças da alma, seus venenos para extirpar de pronto os vírus do ódio contra desafetos?

    Há um aforismo que diz que “seu coração está onde está o seu tesouro”. De nada adianta perder o medo e junto deixar escapar o coração.

    Muitas vezes em situações extremas ouvimos: “Tenha coragem! Não tenha medo.” Coisa que só seria alcançável – não sentir medo – pelo apagamento do cabedal acumulado em uma vida, por renúncia integral à construção que fizemos de nós próprios, mas isso é desaconselhável, se não for impossível.

    Estou, ao fim deste texto, refazendo o preceito que há tempos utilizo, “Viver sem medo”, para outro, o do caminho da melhor conduta, que é, ”Ter a coragem de viver com medo, mantendo a dignidade”!

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/04/viver-sem-medo.html)

  33. Miguel José Teixeira

    . . .”Falta ao país um projeto de longo prazo sintonizado com as mudanças globais sem volta, como as energias renováveis, os veículos elétricos puros, processos, produtos e serviços conectados por semicondutores e operados por softwares inteligentes.”. . .

    Mais foco, gente!
    (Antonio Machado, Brasil S/A., CB, 23/04/23)

    O governo, o Congresso, o Judiciário, à frente o STF, todos querem se mostrar aplicados em melhorar a economia, o bem-estar das pessoas, a qualidade das decisões, mas não passa semana nos últimos anos sem que Brasília nos poupe de confusões e polêmicas. Como diz um amigo, as instituições estão funcionando, só que funcionam mal, encadeando instabilidade política, insegurança jurídica e raquitismo econômico.

    As últimas notícias são de amargar. Uma confirma a máxima segundo a qual até o passado no Brasil é incerto. Deu-se com a reviravolta do voto do ministro Gilmar Mendes, do STF, sobre o imposto sindical, que caiu com a reforma trabalhista em 2017. Em 2018, o STF declarou como constitucional o fim do imposto obrigatório no curso de 20 ações que tinham Gilmar como relator. Um sindicato recorreu com embargos de declaração. Nesta ação, o ministro Luís Roberto Barroso pediu vista e apresentou no último dia 14 seu voto concordando com a tese. E… E o ministro Gilmar o acompanhou, mudando sua decisão de 2018.

    Barroso diz em seu voto que o cenário mudou e a reforma trabalhista “promoveu uma importante alteração na forma de custeio das atividades dos sindicatos”. O julgamento continua, ameaçando a jurisprudência trabalhista consolidada. Não cabe alegar inconstitucionalidade, até onde se entende, porque o cenário mudou. Seria esquisito o STF formar maioria para engrossar a já caudalosa insegurança jurídica.

    Noutro evento, este político, o governo se viu obrigado a aceitar a abertura de CPMI no Congresso proposta pela oposição para averiguar as responsabilidades pelo vandalismo da extrema-direita nas invasões de prédios oficiais em 8 de janeiro. Com as provas abundantes feitas pelos próprios delinquentes com seus celulares, certo é que, se tiver competência, o governo poderá complicar a situação dos parlamentares que incentivaram os golpistas e de parte da oficialidade do Exército.

    O ônus para todos é que a CPMI vai embaçar a tramitação de medidas essenciais para revigorar a economia e reduzir a dependência dos mais pobres das políticas sociais, como a já tardia reforma tributária. O que fazer: esperar passivamente ou oferecer ao Congresso e ao governo ajuda para desatar os nós? Um grupo de líderes empresariais de vários setores entende que o caminho é ajudar a política, numa dinâmica com potencial para superar a polarização ideológica e ideias de antanho.

    Resistência à inovação
    Para alguns, falta compreensão sobre as transformações que acontecem em ritmo intenso no mundo, e que se arrastam no Brasil como carro com motor 1.0 subindo uma ladeira íngreme — ou híbrido, que é a forma de ganhar tempo de indústria sem bala ou sem know-how para abraçar o que suas matrizes já adotaram, a propulsão com bateria elétrica. De algum jeito, nossa história é marcada por uma tenaz resistência à inovação.

    Acumulamos décadas de política macroeconômica destinada a pôr canga nas contas fiscais, visando inflação moderada e taxa de juro decente, que entronizariam expectativas promissoras, confiança e progresso.

    O resultado tem sido o contrário, levando não à revisão do método, mas aos governantes a dobrar a aposta, pauperizando o setor privado, sobretudo a manufatura. Até os anos 1970, ela era mais sofisticada e maior que a da China. E assim seguimos, encolhendo, pois as pessoas passam e as ideias ficam, perseguindo ajustes ficais por pressão de ideologia em desuso no mundo para cercear a autonomia da política.
    Nesse embate entre a tecnocracia que se vê infalível e a democracia eleitoral, em que o voto demite o político e o fracasso não sanciona o tecnocrata com emprego estável, além da porta-giratória aberta à elite deles, o espancado é a sociedade, seja por tomar partido desconhecendo o que está por trás, seja por ser prejudicada na veia.

    Vamos aos fatos. Na lista dos Brics, Brasil tem economia estagnada desde 2000, quando representava 1,9% do PIB global, contra 3,5% da China, 1,4% da Índia, 0,8% da Rússia e 0,4% da África do Sul, segundo dados do World Economic Outlook de abril do FMI. Em 2023, voltamos ao ponto em que partimos, com 1,97% do PIB mundial, a China voou para 18,4%, Índia foi a 3,5%, Rússia a 2% (graças ao petróleo e gás) e a África do Sul continuou com os mesmos 0,4%. O que inferir?

    Mais emprego que Bolsa?
    A dedução é que o acrônimo Brics deve sua fama de grupo dinâmico no mundo só à China, com Índia atrás. Ambos explicam a fatia do PIB do bloco em relação ao PIB mundial ter saltado de 11% em 2006, quando a ideia do clube de emergentes promissores foi criada, para 26,3%.

    Hoje, forte candidata a potência econômica é a Indonésia, democracia que fracassou duas vezes com política industrial e voltou a adotá-la, fazendo uso de tecnologia da informação e de suas reservas de níquel, insumo estratégico às novas energias, barganhando facilidades tarifárias por fábricas de baterias e veículos elétricos. Indústrias da China, EUA, Coreia do Sul e Japão toparam ou estão negociando.

    Em 2010, último ano do Lula-2, nosso PIB representava 3,3% do PIB do mundo. Se os erros de estratégia do governo Dilma fossem corrigidos e não repudiados, é possível que este ano voltássemos à fração perdida. O gap é de US$ 1,4 trilhão. Convertidos em obras, tecnologia aplicada e manufatura moderna, e adicionados à competitividade dos minérios e do agro, é provável que hoje o Bolsa Família fosse menos demandado. E a vigilância fiscal seria limitada ao bom uso do dinheiro público.

    Sem escolhas binárias
    Fundamental para a economia superar os impasses políticos e Lula ter sua redenção é se livrar da escolha binária entre o laissez-faire e o planejamento, como defende a singapuriana radicada nos EUA Yuen Yuen Ang, chefa do departamento de Economia Política da Universidade Johns Hopkins e autora de Como a China escapou da armadilha da Pobreza.

    Ela sugere aos EUA o que começou timidamente com Trump e segue mais desinibido com Joe Biden: um “jogo de soma positiva” entre os setores público e privado, com o que chama de “descentralização coordenada” e “improvisação dirigida”. A China se transformou com tais conceitos, e não bem com direção central férrea, como supõe a crítica neoliberal.

    O fato é que ou enfrentamos a realidade de que estamos tempo demais insistindo com políticas de estabilização econômica indiferentes às suas sequelas para o emprego e a manufatura avançada ou as crises vão ampliar-se em frequência e intensidade, já que não será só o agro que vai criar empregos e renda capazes de atender as demandas sociais.

    Falta ao país um projeto de longo prazo sintonizado com as mudanças globais sem volta, como as energias renováveis, os veículos elétricos puros, processos, produtos e serviços conectados por semicondutores e operados por softwares inteligentes. Mas nos faltam gente preparada e iniciativas embrionárias, como o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix, que é mais que uma facilidade financeira.

    É, se devidamente considerado, a plataforma para a economia conectada e inteligente, estendida aos bancos de dados interativos de CPF e CNPJ, o que viabiliza até um sistema tributário com crédito e débito instantâneo sem margem para sonegação.

    A formulação da economia digital é o que nos concilia com o futuro no presente e nos dá o ingresso na geopolítica em geral para além da justa prioridade ambiental. Sem uma PPP da política com a sociedade, visando parcerias de criatividade e inovação, isso não vai acontecer.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/23/interna_economia,383182/brasil-s-a.shtml)

  34. Miguel José Teixeira

    Dicas de português, por Dad Squarisi, CB, 23/04/23

    “Não se nasce leitor. Torna-se leitor.” (Simone de Beauvoir)

    Sua Excelência o leitor
    Walter Killing é atento observador do nosso idioma. Acompanha a evolução e os diferentes empregos da língua. Um fato lhe tem chamado a atenção. Trata-se de palavra que aparece em embalagens.

    Ele escreve: “As garrafas retornáveis da Coca-Cola exibem a frase `Recicle-me´. Já em recipientes com igual propósito da Nestlé, lê-se `Recicla-me´. Será que a Coca faz um pedido e a Nestlé dá uma ordem?” Não, Killing. São manhas do imperativo.

    Pessoas do discurso
    Na gramática, discurso significa conversa. As pessoas do discurso são as que tomam parte em uma conversa. Para haver conversa, são necessárias três pessoas:
    Uma fala ou escreve (1ª pessoa)
    Uma escuta ou lê (2ª pessoa)
    Uma é o assunto — o ser de que se fala ou escreve (3ª pessoa)
    Diálogo

    Imagine este bate-papo entre Rafa e João:
    — João, você já viu o filme Tudo no mesmo lugar ao mesmo tempo?
    — Ainda não. E você?

    Na primeira frase, Rafa fala. É a 1ª pessoa. João escuta. É a 2ª.
    Do que eles falam? Do filme. É a 3ª.
    Na segunda, invertem-se os papéis. João fala e Rafa escuta.

    Manhas do imperativo
    Imperativo deriva de império. A família diz tudo. Trata-se de clã com poderes absolutos. Imperador, imperial e imperioso são alguns dos membros que mandam e desmandam. Às vezes, as criaturas têm de baixar a crista. Em vez de ordenar, pedem. Ou suplicam. Em qualquer dos casos, o imperativo impera.
    Sim e não

    O imperativo joga em dois times. Num, libera a ação ou o modo de ser. É o afirmativo. Noutro, recusa. É o negativo. Pra não deixar dúvida, antecede as formas verbais de não.

    Dois times
    O imperativo afirmativo exige atenção plena. Rigoroso, divide as pessoas do discurso em dois grupos. As segundas pessoas (tu e vós), preferidas dos gaúchos, ficam de um lado. As outras (ele, você, nós, eles), de outro. Nada de misturas.

    Conjugação
    “Tratar diferentemente os desiguais”, reza o mandamento do mandão. Como? Recorrendo ao presente do indicativo e do subjuntivo. O tu e o vós derivam do presente do indicativo. Mas esnobam o s final. Assim:

    Presente do indicativo: estudo, estudas, estuda, estudamos, estudais, estudam.

    Imperativo afirmativo: estuda tu, estudai vós.

    Simples, as demais pessoas não dão trabalho. Saem todas do presente do subjuntivo: que você estude, nós estudemos, eles estudem.

    Eureca! Eis o imperativo afirmativo completo: estuda tu, estude você, estudemos nós, estudai vós, estudem vocês.

    Negue
    O imperativo negativo é curto e grosso. Sai todinho do presente do subjuntivo — sem tirar nem pôr. Pra não deixar dúvida, antecede-se do advérbio não. Veja: não estudes tu, não estude você, não estudemos nós, não estudeis vós, não estudem vocês.

    A questão do Killing
    “Recicle-me”, diz a garrafa retornável da Coca-Cola. “Recicla-me”, diz a da Nestlé. Por que a diferença? Elas usam tratamentos diferentes: Recicle-me você. Recicla-me tu. Ambas merecem nota 10.

    Não misture
    “Vem pra Caixa você também”, diz o anúncio da Caixa Econômica Federal. Reparou? Ele misturou alho com bugalho. O alho: o verbo se dirige à segunda pessoa (vem tu). O bugalho: o pronome você conjuga o verbo na 3ª pessoa (você). Que tal desfazer a mistura? Há duas saídas. Uma: optar pelo tu (Vem pra Caixa tu também). A outra: assumir o você (Venha pra Caixa você também).

    Mais uma
    “Diga-me com quem andas e te direi quem és”, alardeia o povo sabido. O problema? A mistura de pessoas. Melhor descer do muro. Assumamos uma pessoa ou outra: Diga-me com quem anda e lhe direi quem é você. Dize-me com quem andas e te direi quem és.

    Moral da história
    Você tem poder? Mande. Não tem? Peça. Ou suplique. Mas faça-o bem. A receita: cuide do imperativo.

    Leitor pergunta
    Rapazes de 18 anos servem o Exército ou servem no Exército? (Adriana Souza, Floripa)
    O jovem serve no Exército, na Marinha, na Aeronáutica.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/23/interna_cidades,383158/dicas-de-portugues.shtml)

  35. Miguel José Teixeira

    Se não fosse a janja, afirmaria solenemente que o descobridor do Brasil foi Cristóvam Buarque. . .

    “Gafes, estereótipos e crítica a Bolsonaro”
    (CB, 23/04/23)

    Ao lado de um sorridente António Costa, primeiro-ministro de Portugal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu uma série de gafes, recorrendo a estereótipos para descrever as relações entre o país europeu e o Brasil.

    Começou dizendo que nenhum brasileiro conseguiria comer pão se não fosse os portugueses padeiros.

    Depois, recorreu à miscigenação, falando dos africanos que foram levados para o Brasil por Portugal como escravos.

    Dos estereótipos, partiu para o ataque a adversários políticos.

    Disse que, nos últimos seis anos o Brasil foi governado por irresponsáveis, numa clara alusão aos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.

    “Dá para imaginar o tamanho da irresponsabilidade de quem governou o Brasil nos últimos seis anos. Na reunião (de Cúpula Brasil-Portugal, realizada neste sábado (22/4) assinamos 11 acordos (na verdade, foram 13). Isso significa dizer que, nesse período, deixamos de assinar ao menos 66 acordos”, frisou.

    Lula ressaltou que as relações políticas devem ser feitas com toque, contato, olho no olho, mas, de 2018 para cá, a política se baseou em fake news.

    Por isso, segundo ele, o Brasil não se relacionou com nenhum país e ninguém quis se relacionar com o Brasil.

    “Nas relações, sempre há divergências, mas mesmo aquelas mais profundas serão resolvidas nas mesas de negociação. Isso é política”, afirmou.
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/23/interna_politica,383167/gafes-estereotipos-e-critica-a-bolsonaro.shtml)

  36. Miguel José Teixeira

    Fazer o quê? Este é o modus operandi da quadrilha PeTralha! Sobre o mesmo assunto, um discurso para cada ocasião. Lembram da ferrovia do frango da ideli? Quando estava em Itajaí, garantia que o terminal portuário do frango seria alí. Em São Chico, cacarejava que seria lá. Assim como em Itapoá. Antes, já afirmara que seria em Navegantes. E no sul do estado, ciscando para dentro, dizia que seria em Imbituba. . .

    “Lula muda o discurso e prega 3ª via na guerra”
    (Vicente Nunes, Correspondente, CB, 23/04/23)

    Após encontro com o presidente português, em Lisboa, o chefe de Estado brasileiro reafirmou sua disposição de reunir um grupo de “pessoas dispostas a discutir a paz”. Mas ouviu do anfitrião que cada país “considera qual é sua prioridade”

    Lisboa — Se dependesse apenas da vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele só trataria de temas amenos na visita de Estado a Portugal. Mas o líder brasileiro está sendo confrontado com temas geraram enormes ruídos, mesmo antes de ele cruzar o Atlântico. O petista está sendo questionado, principalmente, sobre as recentes declarações de que a Ucrânia é tão culpada quanto a Rússia pela guerra travada entre os dois países e de que a União Europeia e os Estados Unidos têm estimulado o conflito em vez de pregarem a paz.

    Na tentativa de desfazer o que o Palácio do Planalto classificou como um mal-entendido, ele disse, ontem, em entrevista coletiva a jornalistas do mundo inteiro, em Lisboa, que nunca igualou a Ucrânia com a Rússia, condenou o país de Vladimir Putin pela invasão do vizinho e frisou que o único lado que defende é o da paz. “Não tenho lado, estou na terceira via, que é o da construção da paz. Ele ressaltou ainda que sabe o que é integridade territorial, e que a Ucrânia, sim, teve a soberania atacada. “Todos acham que a Rússia errou, e já dissemos isso. Infelizmente, a guerra começou. Agora, é preciso encontrar as pessoas dispostas a se sentar para discutir a paz. É isso que estou tentando fazer”, assinalou. “A guerra não está fazendo bem a ninguém, o mundo todo está sendo prejudicado, inclusive o Brasil, que compra fertilizantes (da Rússia)”, emendou.

    Sob pressão dos repórteres, o presidente disse que não aceitará o convite do governo da Ucrânia para visitar Kiev. “Eu não fui à Rússia e não vou à Ucrânia. Eu só vou (à Ucrânia) quando houver possibilidade de efetivamente ter um clima de construção de paz”, afirmou. Lula confirmou que enviará o ex-chanceler Celso Amorim, assessor internacional da Presidência, à Ucrânia, repetindo o gesto que fez à Rússia. O presidente, porém, recorreu à ironia ao ser questionado sobre o que seria tratado com o governo ucraniano. “Se eu disser, estará tudo nos jornais amanhã. É preciso conversar primeiro”, assinalou.

    Lula reforçou que não quer agradar ninguém, seu objetivo único é tentar construir uma solução para que Ucrânia e Rússia cheguem a um acordo. Ele afirmou entender o papel da Europa ante a guerra. Contou que esteve com o presidente da Romênia, que tem 600 quilômetros de fronteira com a Ucrânia e que entende perfeitamente a visão dele. “Quando houve a Segunda Guerra Mundial, era difícil acreditar que as pessoas pudessem conversar. Mas houve. Então, acredito que agora também é possível encontrar a paz”, frisou.

    Visões diferentes
    Apesar de deixar claro suas ressalvas em relação à posição do presidente Lula sobre a guerra entre na Ucrânia, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, preferiu não polemizar com o convidado e amigo. O líder português reforçou sua visão de que a Ucrânia é a vítima e que apoia todas as sanções impostas pela União Europeia e os Estados Unidos à Rússia.

    “A posição portuguesa é conhecida por todos, que é não apenas a condenação da invasão russa à Ucrânia, mas também de solidariedade em relação ao povo ucraniano, no que foi uma violação do princípio fundamental do direito internacional previsto na Carta das Nações Unidas. E eu acrescentaria que faz sentido aplicar as resoluções das Nações Unidas aprovadas por maioria esmagadora na Assembleia Geral”, afirmou Rebelo de Souza. Na opinião dele, é vital que haja a retirada imediata das forças russas da Ucrânia.

    Nesse sentido, acrescentou o presidente português, seu país é solidário com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com a União Europeia. “Penso que é justo permitir à Ucrânia se defender (com armas doadas) e tentar recuperar um território que foi invadido, com violação da integridade territorial e da soberania do Estado”, ressaltou. Mas, para não confrontar diretamente Lula, Rebelo de Souza acrescentou que, se seu país diverge do Brasil em alguns pontos, na maioria das vezes, impera o consenso. “Estamos sempre do mesmo lado, sempre de um modo ou outro, mas, agora (em relação à Ucrânia), cada país considera qual é a sua prioridade. Para Portugal, aliado da União Europeia e da Otan, a posição é de total apoio à Ucrânia nos vários domínios”, destacou.

    Segurança reforçada
    O presidente Lula foi recebido por Marcelo Rebelo de Sousa com honras de chefe de Estado. Sob forte calor, o líder brasileiro passou a tropa em revista, em frente ao Mosteiro dos Jerônimos, que foi fechado à visitação pública.

    O que mais chamou a atenção foi o forte esquema de segurança montado para o evento. Pelo menos duas centenas de policiais foram destacadas para a operação. O temor era de tumulto, diante das convocações feitas pelo deputado André Ventura, do Chega, partido de extrema-direita que, sistematicamente, tem atacado o petista.

    A linha dura imposta pelos policiais, no entanto, não impediu que um grupo de apoiadores do PT se aglomerasse na Praça do Império. Lula, inclusive, rompeu rapidamente o protocolo e acenou para o público. O petista esteve, durante boa parte do tempo, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, que, na véspera, havia causado polêmica ao deixar o hotel para comprar uma gravata em uma das lojas mais caras de Lisboa, da grife Ermenegildo Zegna. Lula usou a gravata, ontem. A assessoria de Janja informou que o presente não foi comprado com cartão corporativo do governo.

    A visita de presidente brasileiro a Portugal marca o reatamento das relações com o Brasil. Nos últimos quatro anos, os dois países viveram momentos de tensão. Jair Bolsonaro quebrou a tradição e não pisou em solo português. Mesmo nos governos militares, isso nunca havia acontecido. Em duas oportunidades em que esteve no Brasil, Rebelo de Souza foi maltratado pelo então presidente. Um almoço agendado previamente foi desmarcado e, nas comemorações do Sete de Setembro, Bolsonaro colocou um empresário aliado entre ele e o líder português.

    As boas-vindas a Lula incluiu uma visita ao túmulo do escritor Luís de Camões. O brasileiro se ajoelhou ante a lápide, num gesto de respeito. De lá, seguiu para o Palácio de Belém, sede da Presidência portuguesa. Os dois presidentes tiveram um encontro privado e, depois do almoço, participaram da reunião de Cúpula Brasil-Portugal.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

    DesJANJAndo a JANJAda. . .

    . . .”A assessoria de Janja informou que o presente não foi comprado com cartão corporativo do governo.”. . .

  37. Miguel José Teixeira

    . . .”Considerando que os clubes (isentos de tributação da renda) são sempre deficitários, qual a maior tributação: 34% de nada ou 5% das relevantes receitas do futebol?”. . .

    “Sinal verde e o cartão vermelho”
    (Lucas Kalil, Advogado, CB, 23/02/23)

    Para atender ao anseio de recuperar o futebol brasileiro — o que é mandatório sob o ponto de vista cultural, econômico e social — foi criada a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Concebida como um mecanismo de profissionalização da gestão e recuperação financeira dos clubes de futebol, seria difícil acreditar que os mais graves problemas da paixão dos brasileiros, o futebol, pudessem ser solucionados em singelos 36 artigos de lei, os quais compõem a chamada Lei da SAF.

    Com a promulgação da lei, foi dado o sinal verde para a implementação das SAFs no Brasil, e os clubes com situações financeiras mais calamitosas se apressaram para aderir ao novo sistema, iludidos por uma lei ineficiente. A questão que mais alarma — e nesta pequena exposição não se pretende valer-se de tecnicismos jurídicos — é que a Lei da SAF, mesmo econômica em dispositivos, alcança o nefasto recorde de desrespeitar – para não dizer ofender — a Constituição Federal em, pelo menos, quatro passagens distintas, motivo que revela a sua insustentabilidade jurídica.

    Curiosamente, muito se fala em desrespeito à Lei da SAF por parte dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT), bem como em decisões arbitrárias e autoritárias. Nada disso, alguns julgadores zelosos apenas cumprem a Constituição Federal, não admitindo que o calote legal se sobreponha à mais singela garantia fundamental.

    Ora, a Lei da SAF permite o esvaziamento do patrimônio dos clubes, sobretudo com a transferência da sua atividade primordial (o futebol), que seria capaz de gerar receitas financeiras, mas mantém nos clubes todas as dívidas e responsabilidades de pagamento imediato. Nesse cenário, o credor trabalhista (cujo crédito tem natureza alimentar) simplesmente não poderá mais executar os principais ativos do clube (agora da SAF) e, muito menos, esperar que a receita imediata do futebol seja vertida para o pagamento de seus créditos. A lei prioriza a tranquilidade econômica do investidor da SAF — até agora majoritariamente vindo do exterior — em detrimento das verbas alimentares, que gozam de prioridade constitucional.

    A Justiça do Trabalho então se depara com uma dicotomia complexa: deverá respeitar a Lei da SAF ou o direito fundamental do trabalhador como exige a Constituição? O segundo atropelo constitucional diz respeito ao Regime de Tributação Específico do Futebol (TEF). O regime alardeado como “benéfico e simples” é uma mentira. Em primeiro lugar, porque o Imposto de Renda (IRPJ) no regime é calculado sobre a receita da SAF, contrariando a lógica constitucional de tributação do lucro. O regime constitucional atrelado ao lucro da SAF é, analisando-se a história dos clubes, infinitamente inferior aos 5% da receita imposto pelo TEF. Considerando que os clubes (isentos de tributação da renda) são sempre deficitários, qual a maior tributação: 34% de nada ou 5% das relevantes receitas do futebol? O regime é impositivo, prejudicial e, portanto, inconstitucional.

    Há ainda outra questão tributária que salta aos olhos. A Emenda Constitucional nº 103/2019 passou a impossibilitar que as contribuições sociais — as quais são indicadas e englobadas no TEF (art. 31, parágrafo 1º, inciso V) possuam base de cálculo diferenciada por setor. A Lei da SAF parece não ter se atentado para o novo comando constitucional, pois o TEF expressamente ignora a emenda, impondo a tributação sobre a receita.

    Por fim, era de esperar que o “calote” licenciado pela legislação viesse com uma contrapartida social relevante a justificar a intervenção do Estado na iniciativa privada. Em respeito à nossa Constituição, pelo princípio da igualdade de gênero (art. 5º, inciso I), finalmente… a “obrigação de ter um time feminino”.

    Mas calma, isso já é imposto pela CBF e pela Conmebol aos clubes e não é segredo que o investimento é irrisório para os times femininos. Então, qual a real contrapartida social que a lei impôs às SAFs? Nenhuma, é só um marketing legislativo sem nenhum efeito prático, e o futebol feminino continuará sucateado. Perdeu-se uma baita oportunidade de destaque no plano internacional sobre o necessário tema da igualdade de gênero.

    Em época de SAF, a Constituição Federal parece não merecer deferência. Que o erro não se repita. Primeiro, precisa-se ajustar o sistema jurídico da SAF — precipitado, inseguro e ineficaz — para, em um segundo momento, pensar-se em Liga, sob pena de fazer com que a ansiedade de uns respingue em todos os demais clubes aderentes.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/23/interna_opiniao,383168/sinal-verde-e-o-cartao-vermelho.shtml)

    “Ah, se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas.” (Bismarck). . .

  38. Miguel José Teixeira

    “. . .as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes, e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura.”. . .

    “Pela beirada”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 23/04/23)

    Mídias sociais mostram culturas diversas invadindo a Europa. Com cidades importantes do Velho Continente, uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental, com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada, justamente, por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, a cidadania plena.

    As manifestações de populações muçulmanas contra as tradições e a cultura local ameaçam não apenas a França que conhecemos por meio de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França berço de nossas tradições mais caras. Agora, em Portugal, as pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vem aumentado seus ecos de forma assustadora. A população muçulmana em alguns países europeus e no continente em geral pode triplicar até 2050, representando até 14% do total, diz pesquisa do instituto americano Pew Research Center.

    Relatos de agressões se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor baseado no radicalismo religioso, aos poucos vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das cruzadas que, dos séculos 11 ao 13, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

    Trata-se, não exatamente de um mundo novo nem tampouco admirável, ante a inércia e o imobilismo impostos pela letargia, de aproveitar as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes, e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura. Nesse movimento de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos.

    A frase que foi pronunciada
    “A especulação é no comércio uma necessidade; é nos abusos, uma inconveniência; mas entre as inconveniências dos abusos e a necessidade do uso, está, em todos os casos dessa espécie a liberdade, que deve ser respeitada, porque se em nome de abusos possíveis nos quiserem tirar a liberdade do uso, talvez não nos deixem água para beber.” (Rui Barbosa)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/23/interna_opiniao,383170/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  39. Miguel José Teixeira

    Tubo de ensaio, Fatos científicos da semana, CB, 22/04/23

    Segunda-feira, 17
    “Continente de plástico” do Pacífico habitado
    Alvo da atenção de cientistas nos últimos anos, o “continente de plástico” que se formou na superfície do oceano Pacífico tem uma imagem desagradável. A imensa “ilha” é formada por um grande acúmulo de rejeitos (sacos, garrafas, embalagens, redes de pesca abandonadas e micropartículas degradadas), que se aglutinam em várias áreas, sob o efeito de gigantescos redemoinhos formados pelas correntes marinhas. Com estimados 1,6 milhão de quilômetros quadrados, o inóspito território é nocivo para peixes, tartarugas e mamíferos marinhos que ficam presos no local e, às vezes, se asfixiam. Porém, tornou-se moradia de centenas de espécies de conchas e anêmonas-do-mar, que encontram ali um local acolhedor e um bom meio de transporte, revelou um estudo publicado na Nature Ecology and Evolution. Pesquisadores analisaram amostras da ilha e encontraram 37 tipos de invertebrados originários principalmente de países como Japão, do outro lado do oceano. Mais de dois terços dos objetos examinados continham espécies costeiras, especialmente crustáceos, anêmonas-do-mar e briozoários (pequenos invertebrados).

    Terça-feira, 18
    T. rex de US$ 6,1 milhões
    Um esqueleto montado de Tiranossauro rex (T. rex), espécie que viveu há cerca de 67 milhões de anos, foi vendido em um leilão na Suíça por 5,5 milhões de francos suíços (cerca de US$ 6,1 milhões ou R$ 30,2 milhões). De acordo com um porta-voz da casa de leilões Koller, que realizou a venda, o preço era estimado entre 5 e 8 milhões de francos suíços. Chamado de Trinity, o esqueleto de cerca de 3,9m de altura e 11,6m de comprimento é uma montagem dos ossos de três diferentes T. rex encontrados entre 2008 e 2013 nos estados de Montana e Wyoming, no noroeste dos Estados Unidos, segundo o catálogo da Koller. Em outros locais desses estados, foram descobertos e leiloados outros dois importantes esqueletos de Tiranossauro. Em 2020, Stan foi vendido por US$ 31,8 milhões (R$ 58,9 milhões de reais, na cotação da época), superando o recorde anterior estabelecido por Sue, arrematado em 1997 por US$ 8,4 milhões (9,2 milhões de reais, na ocasião). Trinity é “terceiro T. rex vendido em leilão” no mundo e o primeiro na Europa.

    Quarta-feira, 19
    Obesidade da mãe predispõe infecção no feto
    Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostraram, pela primeira vez, que a obesidade gestacional associada à infecção pelo zika vírus influencia a resposta antiviral da placenta, enfraquecendo a capacidade do órgão de atacar o patógeno e proteger o feto. O estudo foi publicado na revista Viruses e, segundo os autores, reforçam a importância de cuidados pré-natais adequados. “Normalmente associamos a obesidade durante a gravidez a problemas como diabetes gestacional, mas é preciso ressaltar que as consequências podem ir além disso. Comprovamos que a resposta imune da placenta está altamente comprometida nesses casos”, disse Maria Notomi Sato , professora da Faculdade de Medicina da USP e coautora do artigo .

    Quinta-feira, 20
    Tesouros viking
    Dois tesouros com quase 300 moedas de prata milenares, algumas delas árabes e germânicas, foram encontrados perto dos restos de uma fortaleza viking no noroeste da Dinamarca. Uma jovem, cuja identidade é mantida em sigilo, descobriu as peças enquanto percorria com um detector de metais um campo de milho, no outono passado, como parte de uma expedição em grupo. Os dois tesouros estavam a poucos metros de distância. As moedas de prata foram localizadas a cerca de 8 quilômetros do forte circular de Fyrkat, perto da cidade de Hobro. Pela análise das incrições, seriam dos anos 980. Há também pedaços de uma joia de 500 gramas originária da Escócia ou Irlanda, segundo os arqueólogos. “A surpresa é que o tesouro data do mesmo período que essa fortaleza viking, construída pelo rei Harald ‘Dente Azul’, que é de certa forma o fundador da Dinamarca”, afirmou Lars Christian Nørbach, diretor do museu Nordjyske Museer, na região de Jutlândia do Norte. Iniciativas privadas com fins arqueológicos são legais na Dinamarca, desde que o proprietário da terra esteja de acordo e as descobertas sejam entregues às autoridades. A jovem receberá uma recompensa pelo achado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2023/04/22/interna_ciencia,383115/tubo-de-ensaio-fatos-cientificos-da-semana.shtml)

  40. Miguel José Teixeira

    Hilário & Vidal

    “Apostas”
    Os deputados acreditam que o Congresso deve aprovar logo o arcabouço fiscal. E não será por amor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É que as novas regras trazem a esperança de mais recursos para investimentos. E político sempre se empolga quando vê a perspectiva de mais dinheiro para as bases.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/22/interna_politica,383110/brasilia-df.shtml)

  41. Miguel José Teixeira

    Para sonhar, ainda não “se-paga-se” impostos, por enquanto! Portanto. . .sonhemos!

    . . .”Sem reformas políticas sérias que colocasse um fim ao foro privilegiado, aos fundos partidários e eleitorais, às emendas secretas, à infidelidade partidária, bem como ao número excessivo e lesivo de partidos, à possibilidade de prisão em segunda instância, ao modelo de suplência, à reeleição e mesmo à impunidade dos políticos, excesso de privilégios econômicos, falar em terceira via, ou numa quarta e quinta vias, não significa nada.”. . .

    “Há torcida do contra”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CCB, 22/04/2333333)

    Não há partido político no Brasil capaz de seguir linhas ideológicas e programáticas, independentes do governo de plantão. São apenas legendas formadas ao sabor das ocasiões, clubes interessados apenas em causas próprias e no bem-estar de seus sócios, sobretudo das lideranças. O que temos é uma pantomima política, distante do sonham os eleitores atentos e do que exige a ética pública.

    Dessa forma fica a explicação: não há terceira via, porque não há partidos fortes e independentes, capazes de entender o momento que se anuncia de grave polarização entre o ruim e o péssimo. É com essa visão, que os mais de 30 partidos, colados nas tetas dos cofres da União, enxergam os cidadãos, que, para eles, passadas as eleições, se transformam num estorvo. Simplesmente, não há uma primeira nem uma segunda via que possa levar o país ao bom termo. É nessa sucessão de mediocridades que jornais e mídias sociais registram a história do Brasil.

    Sem reformas políticas sérias que colocasse um fim ao foro privilegiado, aos fundos partidários e eleitorais, às emendas secretas, à infidelidade partidária, bem como ao número excessivo e lesivo de partidos, à possibilidade de prisão em segunda instância, ao modelo de suplência, à reeleição e mesmo à impunidade dos políticos, excesso de privilégios econômicos, falar em terceira via, ou numa quarta e quinta vias, não significa nada. Há aqui, um problema de origem de não foi sanado por vontade justamente dos partidos tortos que aí estão. Qualquer desdobramento político vem carimbado com o selo e com os vícios de origem tanto da inoperância, como da continuidade de um modelo onde os brasileiros de bem, que pagam em dia seus impostos, querem ver extinto.

    A impossibilidade de candidaturas avulsas e do voto distrital, assim como do dispositivo de recall ou chamada, pelos eleitores daqueles políticos que apresentam “defeito” e sua substituição por gente mais capacitada, é um freio às mudanças que a nação reclama. Isso não quer dizer que não existam candidatos, isoladamente, bons e que poderiam, caso sua capacidade de desprendimento fosse maior que seu ego, fazer alguma diferença nesse próximo pleito. Ocorre que nem a grande massa de eleitores abduzidos e apolíticos e nem mesmo os partidos que aí estão, apostam um níquel sequer nessa possibilidade e mesmo fazem torcida contra.

    A frase que foi pronunciada
    “A história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos, nos repudiará se desertarmos.” (Ulysses Guimarães)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/22/interna_opiniao,383126/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  42. Miguel José Teixeira

    . . .”Estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (2021) trouxe o recorte raça/cor dos jornalistas do país: 67,8% são brancos; 20,6%, pardos; 9,3%, pretos; 1,3%, amarelos; e 0,3%, indígena.”. . .

    “O jornalismo tem cara feminina”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 22/04/23)

    O jornalismo brasileiro tem uma cara feminina — 58% dos profissionais eram mulheres, em 2021, e 68% no passado. O estudo Mulheres e liderança na mídia: evidências de 12 mercados, feito pelo Reuters Institute, em 240 organizações de 12 países, revelou que, no Brasil, as mulheres ocupam só 13% dos cargos de liderança — a penúltima posição, ao lado do Quênia. O pior resultado é o do México, onde as mulheres ocupam 5% dos cargos de comando. Os Estados Unidos apresentam o melhor índice, com 44% das mulheres em postos de mando.

    Embora os meios de comunicação condenem o racismo, a desigualdade de gênero, a misoginia, o machismo, o etarismo e quaisquer modelos excludentes e preconceituosos, nem todos, com as devidas exceções, traduzem essas posições externadas à opinião pública no ambiente de trabalho.

    No Brasil miscigenado e diverso, as desigualdades de gênero e de raça são tidas como normais, apesar das reações de diferentes segmentos da sociedade, inconformados com os preconceitos, a misoginia, e o racismo. O debate sobre as vantagens da diversidade em todos os ramos da economia é muito recente.

    Ainda há grupos que se insurgem contra a ideia de reverem o quadro pessoal e tentar abrir oportunidades, em condições de igualdade, às parcelas majoritárias da sociedade: mulheres (51,1%) e negros (56%). Eles contam até mesmo com o apoio de integrantes do Legislativo. Há pouco tempo, um deputado federal recorreu à Suprema Corte para impedir que uma rede do varejo desenvolvesse um programa de trainning para jovens negros.
    No passado, outro parlamentar, também de perfil conservador, recorreu ao Supremo Tribunal contra a adoção do sistema de cotas raciais pela Universidade de Brasília.

    Estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (2021) trouxe o recorte raça/cor dos jornalistas do país: 67,8% são brancos; 20,6%, pardos; 9,3%, pretos; 1,3%, amarelos; e 0,3%, indígena. O resultado mostra que o jornalismo brasileiro é branco, e não traduz, com equilíbrio, as características do tecido demográfico nacional.

    Na próxima segunda-feira (24/4), a partir das 14h30, o Correio Braziliense, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, promoverá uma palestra sobre a presença e a representação das mulheres na mídia dos Estados Unidos e as persistentes desigualdades que as impedem de desenvolver seu pleno potencial. A palestrante é a jornalista e diretora de Comunicação do Women’s Media Center, Cristal Williams Chancellor.

    Hoje, os veículos de comunicação têm acesso aos avanços da tecnologia, que conferem alta qualidade à produção dos conteúdos levados aos leitores, telespectadores e ouvintes. Impõem-se, no entanto, que haja também uma evolução humanista no setor. É fundamental reconhecer a pluralidade da sociedade brasileira, aproveitar e lucrar com as diversidades de raças e gêneros, que concentram criatividade e saberes, importantes para a prosperidade dos negócios.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/22/interna_opiniao,383120/o-jornalismo-tem-cara-feminina.shtml)

  43. Miguel José Teixeira

    A arte do futebol, por quem entende da arte!

    “Banquete de centroavantes”
    (Marcos Paulo Lima, CB, 22/04/23)

    Se a década passada começou com um tratado acerca da possível extinção dos centroavantes em meio à modinha de falsos nove como Messi no Barcelona de Pep Guardiola; e Cristiano Ronaldo no Real Madrid, podemos dizer que a fase atual é vintage. Resgata com autoridade os homens de referência dentro da área. A lista dos classificados para as semifinais da Liga dos Campeões da Europa reforça a nova ordem.

    O Manchester City está na próxima fase graças ao talento do norueguês Erling Haaland. O centroavante do Manchester City é o artilheiro disparado da Uefa Champions League com 12 gols e uma assistência. O Cometa se deu ao luxo de desperdiçar uma cobrança de pênalti na partida de volta contra o Bayern de Munique, no Allianz Arena, mas oferece ao time inglês o que falta desde a saída do argentino Agüero do clube: um especialista na arte de balançar a rede. Um cara como ele fez falta — e como — no duelo com o Real Madrid na semifinal de 2022. Haaland é um dos diferenciais para a aguardada revanche.

    Por falar no Real Madrid, o time espanhol avançou às semifinais depois de desbancar o Chelsea. Sortido, o elenco desfruta de um verdadeiro nove e de um postiço. Benzema é o atual Bola de Ouro, o melhor do mundo para a revista France Football. O desempenho pessoal está aquém de 2021/22, porém os cinco gols e um passe letal são relevantes na saga pelo 15º título. Sem Benzema, Carlo Ancelotti sabe se virar com Rodrygo. O versátil brasileiro coleciona cinco gols e duas assistências — duas delas nas quartas diante do Chelsea na última terça, em Stamford Bridge.

    Campeã pela última vez em 2010, a Internazionale retorna às semifinais ostentando dois centroavantes de ponta. O bósnio Dzeko contribuiu com três gols e um passe decisivo nesta campanha. Quando um não funciona, o outro sai do banco para resolver. Bom, o “outro” é simplesmente Lukaku. O belga acumula três bolas na rede nesta edição da Champions League.

    Adversário da Internazionale nas semifinais na repetição do que rolou na edição de 2003, o Milan tem um centroavante de estimação. Nada como o holandês Marco van Basten, o liberiano George Weah ou ou ucraniano Andriy Shevchenko. O francês Olivier Giroud dá para o gasto. É protagonista de cinco gols e duas assistências. Marcou no confronto de volta do mata-mata contra o Napoli no meio da semana.

    Os rivais do Derby della Madonnina contam com opções adaptáveis ao cargo de falso nove. O argentino Lautaro Martínez bate um bolão na Internazionale. Comporta-se mais como garçom. Deu três assistências e tem dois gols. O português Rafael Leão é aquele raio da incrível arrancada pela esquerda no gol de Giroud contra o Napoli. Estufou a rede uma vez. O negócio dele é deixar o parceiro na cara do gol. Sorte de Giroud!

    Com as ausências de Messi, Mbappé, Neymar e Cristiano Ronaldo nas semifinais, é possível afirmar que o sucessor do argentino no prêmio de melhor do mundo da Fifa será centroavante. Minha bola de cristal aponta para Haaland.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/22/interna_opiniao,383124/banquete-de-centroavantes.shtml)

    Quem não lembra do grande centroavante Roberto Dinamite?

    https://www.youtube.com/watch?v=Rbg2UcHgTiI

  44. Miguel José Teixeira

    À cada “janjada” mais claro fica de que ela será a alavanca para “nos livrarmo-nos” do seu bibelô!

    “Janja faz compras em loja de alto luxo em Lisboa; veja vídeo”
    A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foi às compras nesta sexta (21) em uma loja de alto luxo em Lisboa. Ela acompanha o presidente Lula (PT) em sua primeira viagem oficial à Europa no terceiro mandato. A agenda oficial do petista começa no sábado (22) e vai até a terça-feira (25).
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/04/janja-faz-compras-em-loja-de-alto-luxo-em-lisboa-veja-video.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsm%C3%B4nica)

    Lula, no lugar de picanha e cerveja, “me-mande-me” um cartãozinho corporativo do poder executivo!

  45. Miguel José Teixeira

    Sobre a charge: seria muito bom para o “Estado Democrático de Direito” (termo em voga) se lula tentasse controlar a JBG – aquela que nada manja e muito esbanja!

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