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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLI

68 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CLI”

  1. Miguel José Teixeira

    Fazer o quê? Pilantragem é da natureza do maldito sapo barbudo!

    “Governo alterou dado de última hora para cortar artificialmente gasto com INSS”
    (Idiana Tomazelli, FSP, 11/04/23)

    O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou um dado no Orçamento de 2023 para reduzir artificialmente a previsão de gastos com INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e evitar, de última hora, uma pressão maior sobre as despesas logo no início do novo mandato.

    Documento obtido pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação mostra que a SPE (Secretaria de Política Econômica), vinculada ao Ministério da Fazenda, reduziu o valor do salário mínimo na grade de parâmetros dias após ter elaborado uma primeira versão com um piso maior, de R$ 1.320 —valor prometido por Lula a partir de 1º de maio.

    A revisão da grade para manter o salário mínimo no patamar atual (R$ 1.302) permitiu uma redução de R$ 7,7 bilhões na despesa com benefícios previdenciários em relação ao previsto no Orçamento, o que diminuiu o déficit projetado para o ano e afastou o risco de precisar bloquear outros gastos.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/04/governo-alterou-dado-de-ultima-hora-para-cortar-artificialmente-gasto-com-inss.shtml)

    Ah é, é. . . já “se-esqueceram-se” da capacidade do biltre em piorar o que já é ruim?

  2. Miguel José Teixeira

    Seguramente, o nanoestadismo é “coisa nossa”!

    “Bem-vindo”
    (Brasília-DF, CB, 11/04/23)

    Em entrevista à Voz do Brasil, o presidente Lula disse que pretende fazer as honras de anfitrião ao colega Xi Jinping. “Eu vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil para uma reunião bilateral. Para conhecer o Brasil, para mostrar os projetos que nós temos de interesse de investimento dos chineses”, afirmou. E sinalizou o objetivo do encontro: “A gente não quer que os chineses comprem coisa nossa, o que nós queremos é construir parcerias”.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/11/interna_politica,382623/brasilia-df.shtml)

    Matutando bem. . .

    Nas antigas, quem vendia “coisa” era traficante de maconha!

  3. Miguel José Teixeira

    No fio da navalha!

    “Os laços financeiros entre Brasil e China”
    (Brasília-DF, CB, 11/04/23)

    Acompanhado de comitiva que inclui ministros, governadores e parlamentares, o presidente Lula embarca para a China em meio um complicado contexto geopolítico. Na semana passada, os termos de negociação sugeridos pelo mandatário brasileiro não foram bem recebidos pelo governo de Kiev, que não pretende ceder um milímetro do território à ofensiva russa.

    Mas um movimento financeiro, paralelo ao front bélico, está ganhando relevo na complexa conjuntura envolvendo potências mundiais. O Brasil está ampliando a participação no China Interbank Payment System (Cips), sistema de compensação financeira que permite aumentar as transações comerciais entre países, sem a intermediação do dólar. O Cips é uma alternativa ao Swift, sistema financeiro amplamente utilizado no mundo, lastreado na moeda norte-americana.

    A queda-de-braço entre o Cips e o Swift é mais uma frente da disputa de poder entre China e os Estados Unidos. Os dois países têm medido força nos últimos doze meses com a guerra da Ucrânia. Após a invasão de Putin, o Swift passou a ser um instrumento de pressionar Moscou por meio de restrição dos fluxos financeiros.

    A participação no sistema de compensação oriental – com o uso da moeda chinesa, o yuan — é mais um passo para estreitar laços entre Brasil e China, nosso maior parceiro comercial. A questão é ver as implicações dessa aproximação na relação entre Brasília e Washington.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/11/interna_politica,382623/brasilia-df.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Atenção “alemãezinhos de olhos azuis”! Agora vai!

    “Novo Sebrae”
    (Caderno Brasília, CB, 11/04/23)

    O ex-deputado e ex-prefeito de Blumenau (SC) Décio Lima (foto) assumiu, ontem, o cargo de diretor-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional.

    Ele substitui Carlos Melles, que renunciou ao cargo em 29 de março, apesar de ter mandato até 2026.

    Lima anunciou suas metas. “Vou percorrer o Brasil, interagir com os Sebraes estaduais, e ser parceiro de um governo que entende que esse setor é fundamental para recuperar as bases da nossa economia que se perderam com fome e exclusão”, disse.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/11/interna_politica,382623/brasilia-df.shtml)

    1. Miguel José Teixeira

      Isso é que é meta!!!
      “Vou percorrer o Brasil, interagir com os Sebraes estaduais, e ser parceiro de um governo. . .”.
      E o resto do tempo?
      Bem. O resto é pura mancada!

    2. Miguel José Teixeira

      E se não atingir uma dessas ESTUPENDAS metas, mude-as conforme ensinou o chefe da sua quadrilha. Viaje para CUba para aprender inovações com o sistema de apoio aos micro e pequenos empresários do paraíso vermelho. E não “se-esqueça-se” de um cabidinho para a luriam. Afinal, para lula você sempre foi, é e será o “décinho”!

  5. Miguel José Teixeira

    “No entanto, nele tudo falta! Sua saúde está doente. Transporte público uma calamidade. Ruas esburacadas. Saneamento básico caótico.” É a mesma e fatídica rotina tanto no DF, como nas demais UFs e municípios!

    “Quadradim”
    (Alonso Mendes de Souza, Taguatinga, Sr. Redator, CB, 11/04/23)

    O Distrito Federal é a menor Unidade da Federação. Tem a maior renda per capta do país. É sede dos Três Poderes da República, além dos ministérios e representações daqueles países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. No entanto, nele tudo falta! Sua saúde está doente. Transporte público uma calamidade. Ruas esburacadas. Saneamento básico caótico. Senhor Governador, reeleito em primeiro turno na última eleição, qual a sua justificativa para o caos em nosso quadradinho?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/11/interna_opiniao,382609/sr-redator.shtml)

  6. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 11/04/23)

    …slogan roubado é quase reincidência criminal.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Slogan roubado de “golpista” sinaliza que não houve golpe!

  7. Miguel José Teixeira

    O MSRP – Movimento dos Sem Rabo Preso, garante que o “comandante-em-chefe” lula, antes de viajar para a China, deixou mensagem de apoio aos seus terroristas do MST!

    “Crime premeditado”
    No Brasil onde o rabo abana o cachorro, o MST convocou para esta terça-feira uma coletiva para detalhar sobre o “Abril Vermelho”, mês que deve ser marcado por criminosas invasões de terra.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deslumbramento-bolsa-de-r21-400-de-janja-e-sonho-da-burguesia)

    1. Pois é

      O que faz a maioria da Câmara e o próprio Artur Lira, PP AL, q não encaminha um impeachment p tornar tudo mais claros paracosxalopradoscda esquerda do atraso

      Por q o xuxu é silenciosamente conivente?

  8. Miguel José Teixeira

    Dizem as más línguas que o livro será prefaciado pelo “supremo levandouisque”, que, aliás, já vai tarde, e PaTrocinado por um “pool” de emPreiTeiras!

    “Cena do crime”
    A oposição prepara um livro sobre os 100 dias do governo Lula. O título é “De volta à cena do crime – O retorno do PT ao Planalto”. Seu autor é o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Rep-RS).
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deslumbramento-bolsa-de-r21-400-de-janja-e-sonho-da-burguesia)

  9. Miguel José Teixeira

    A bem da verdade, essa prática, lamentavelmente, é costumeira em Pindorama. Para manter bom quadro no Executivo, contempla-se com milionários jetons de outros canais públicos.

    “Burro na sombra”
    Agora como membro do conselho da Itaipu-Binacional, o ministro Rui Costa (Casa Civil) está longe do aperto: terá salário de quase R$70 mil. A boquinha garante R$27 mil, que não contam para o teto constitucional.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deslumbramento-bolsa-de-r21-400-de-janja-e-sonho-da-burguesia)

  10. Miguel José Teixeira

    Nada que um “cartãozinho” corporativo da Presidência da República não possa cobrir!

    “Deslumbramento: bolsa de R$21.400 de Janja é sonho da ‘burguesia’”
    (Cláudio Humberto, DP, 1/04/23)

    Em cem dias de poder, a primeira-dama Janja já mostrou não haver resistido aos encantos do mercado de luxo, tanto quanto a “burguesia” que a esquerda ataca. Na visita oficial a Washington, Janja posou com o marido e o casal Biden exibindo uma bolsa da marca Celine, uma das mais ambicionadas por madames de todo o mundo. Vendida no site da grife de luxo por R$21.400, tem forro de camurça e acabamento em prata. A expectativa é de que ela não repita o acessório na visita à China.

    Um belo presente
    Se Janja ganhou a bolsa do maridão, Lula comprometeu quase todos os R$23.453,43 do seu salário líquido de presidente.

    Nada a declarar
    Questionada, a assessoria de Janja não explicou a origem ou se a bolsa foi incorporada ao patrimônio público, caso tenha sido mimo de terceiros.

    Uma blusa, 2 mínimos
    A primeira-dama deu uma pista de que não economiza no luxo: a camisa de seda que usou para entrevista ao Fantástico custa R$2.580 na loja.

    Posse de luxo
    A grife que vestiu Janja, na posse de Lula, tem preços distantes da maioria dos brasileiros: ali, um vestido chega a custar mais de R$7 mil.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deslumbramento-bolsa-de-r21-400-de-janja-e-sonho-da-burguesia)

    Matutando bem. . .

    Está no DNA: por mais que ela “se-emPerequeTece-se” jamais deixará de se uma gata borralheira!

    E. . . ao soar o sino da moralidade, periga “se-transformar-se” em uma gata roubalheira!

  11. Miguel José Teixeira

    Mais este ataque do cangaço alagoano: seguramente, lira cobrará do lula, comandante-em-chefe do MST, e nós, burros de cargas, pagaremos a conta!

    . . .”César Lira é superintendente do órgão no estado desde 2017; entidades o classificam como ‘bolsonarista raiz'”. . .

    “MST invade Incra em Alagoas e cobra demissão de primo de Lira”
    (João Pedro Pitombo, FSP, 10/04/23)

    Um grupo de cerca de 1.500 trabalhadores sem-terra invadiram a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no centro de Maceió, em Alagoas, na manhã desta segunda-feira (10).

    Os manifestantes cobram a exoneração do superintendente local do órgão, César Lira. Ele é primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/04/mst-invade-incra-em-alagoas-e-cobra-demissao-de-primo-de-lira.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    Nanoestadista

    . . .”Mas com exatos 100 dias de governo, completados hoje, entrar de cabeça em pendengas estrangeiras como a guerra da Ucrânia e a questão da Crimeia soa como um excesso de voluntarismo e uma falta de foco.”. . .

    “A Ucrânia pode esperar”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 10/04/23)

    Ocupada desde a Antiguidade por dezenas de povos diferentes, entre gregos, romanos, hunos, húngaros e outros, a península da Crimeia, no Mar Negro, é um dos principais motivadores da guerra entre Rússia e Ucrânia. Parte do império Russo desde 1783, ela passou a integrar a Ucrânia – então parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) — em 1954. Permaneceu assim por 60 anos, até que foi invadida e ocupada por Vladimir Putin em 2014, no que foi uma prévia do atual conflito.

    A cessão do território foi feita pelo então secretário-geral da URSS, Nikita Khrushchev, para reforçar a “unidade entre russos e ucranianos” e a “grande e indissolúvel amizade” entre os dois países. A posse da Crimeia é tratada como questão de honra pela Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky já declarou, mais de uma vez, que considera a península parte de seu país. Já do lado de Moscou, o argumento é que o território sempre foi de maioria russa, e só deixou o país de fato com a dissolução da URSS, em 1991.

    É um nó monumental, extremamente difícil de ser desatado, e com dezenas de fatores e atores a serem considerados. Por isso, foi até elegante o porta-voz da diplomacia ucraniana, Oleg Nikolenko, na última sexta-feira, quando dispensou o plano de paz que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende propor para dar fim ao conflito. Na véspera, Lula disse que “Putin não poderia ficar com os territórios ocupados durante a guerra, mas talvez nem se discutisse a questão da Crimeia”.

    Nikolenko agradeceu os esforços de Lula para encontrar uma solução para parar a agressão russa, mas pontuou: “A Ucrânia não comercializa os seus territórios. Não há nenhuma razão legal, política ou moral pela qual temos de ceder pelo menos um centímetro de terra ucraniana. A posição ucraniana permanece inalterada: quaisquer esforços de mediação para restaurar a paz na Ucrânia devem basear-se no respeito pela soberania e na plena restauração da integridade territorial da Ucrânia de acordo com os princípios do Estatuto da ONU”.

    Após quatro anos tendo a imagem devastada pelo governo anterior e, principalmente pelo ex-chanceler Ernesto Araújo, é compreensível que a diplomacia brasileira tenha ânsia e urgência de retomar o papel de destaque que sempre ocupou diante do mundo, inclusive em negociações internacionais similares. O fato de Lula sempre ter atuado com desenvoltura nas conversas com líderes estrangeiros só deixa esse desejo por parte do governo ainda mais evidente.

    Mas com exatos 100 dias de governo, completados hoje, entrar de cabeça em pendengas estrangeiras como a guerra da Ucrânia e a questão da Crimeia soa como um excesso de voluntarismo e uma falta de foco. Afinal, ainda seguem à espera de uma solução — ou pelo menos de um encaminhamento — problemas internos graves, como a política de preços da Petrobras, a briga diante da atual taxa de juros mantida pelo Banco Central e a articulação pela aprovação da reforma tributária e do arcabouço fiscal.

    Os governos brasileiros, em diferentes épocas, foram protagonistas em diversas questões internacionais, numa liderança reconhecida em todo o mundo. Agora não será diferente. Mas é importante, neste momento, que o Brasil tenha foco nos desafios da economia, para o país voltar a crescer. A Ucrânia precisa de ajuda, mas já tem o apoio da comunidade internacional. O Brasil, por outro lado, só conta com seus próprios líderes.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/10/interna_opiniao,382584/a-ucrania-pode-esperar.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    Ódio & rancor não é exclusividade do expresidi/atualpreside lula!

    “O peste de Buda”
    (Poder sem pudor, DP, 10/04/23)

    Em viagem à Hungria, o então presidente eleito Jânio Quadros jantava com d. Eloá num restaurante de Peste, do outro lado do distrito de Buda, quando ouviu ao fundo piadinhas sobre dele e risos altos de funcionários da embaixada do Brasil. Envergonhado com a balbúrdia, levantou-se, cumprimentou-os educadamente e avisou: “Os senhores terão notícias minhas.” De volta ao Brasil, determinou ao Itamaraty a remoção para postos remotos de todos os funcionários da embaixada na Hungria, a fim de não correr o risco de algum deles escapar da degola.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/processo-contra-moro-e-deltan-deve-voltar-a-curitiba)

  14. Miguel José Teixeira

    Se houver PIXulecos no Brics, cabeças poderão rolar!

    “Estranha coincidência”
    A oposição está intrigada com a coincidência da indicação de Dilma para o banco dos Brics e o acordo para dispensar o dólar nas relações comerciais. É que a China passará a transferir os fundos de sua conta para a conta do Brasil no Banco dos Brics chefiados por Dilma. Humm…
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/processo-contra-moro-e-deltan-deve-voltar-a-curitiba)

  15. Miguel José Teixeira

    100 dias sem nada!

    Augusto de Franco classifica os 100 dias do governo petista como uma “prorrogação do processo eleitoral”

    “Governo Lula continua no palanque”
    (Redação O Antagonista, 09/04/23)

    O escritor Augusto de Franco, colunista da Crusoé, classificou esses primeiros 100 dias do governo Lula como uma “prorrogação do processo eleitoral”.

    “Acontece que, na falta de projetos que causem o impacto que Lula e o PT gostariam, eles estão tentando manter vivo o embate com o bolsonarismo. Dá até a impressão que Bolsonaro é quem governa, e que o PT é a oposição.”

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/governo-lula-continua-no-palanque/?utm_campaign=DOM_TARDE&utm_content=link-922868&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  16. Miguel José Teixeira

    Matutando bem. . .

    Se os 100 dias de lula 3 foram para “priorizar o que era inadiável, então o que não foi priorizado será adiado. Logo, continuaremos à deriva!

  17. Miguel José Teixeira

    Mais uma vergonha para nós, Catarinenses, proporcionada pelo carioca eleito senador pelo Estado!

    . . .”Namorado da filha mais velha da ex-primeira-dama será motorista do senador e ex-secretário da Pesca do governo Bolsonaro.”. . .

    “Depois de Jair Renan, Seif dá cargo para genro de Michelle”

    Ex-secretário de Pesca e Aquicultura no governo de Jair Bolsonaro (PL), o senador Jorge Seif (PL-SC) empregou o namorado de Letícia Firmo, enteada do ex-presidente e filha mais velha de Michelle Bolsonaro, em seu gabinete. Igor Matheus Modtowski foi contratado como motorista e receberá um salário de R$ 3.998,99 por mês, além de auxílio-alimentação de R$ 1.210,52.

    A nomeação acontece depois de Seif ter contratado Jair Renan Bolsonaro, 4º filho do ex-presidente, como auxiliar parlamentar pleno em seu gabinete. Jair Renan recebe um salário líquido mensal de R$ 7.642,84.

    No governo de Bolsonaro, Modtkowski exerceu outro cargo de confiança. Foi funcionário do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), acumulando os proventos com a remuneração como cabo do Exército, paga pelas Forças Armadas.

    Procurado pelo Poder360, o senador Jorge Seif não respondeu ao pedido de comentário. O espaço segue aberto para manifestação.

    (Fonte: https://www.poder360.com.br/congresso/depois-de-jair-renan-seif-da-cargo-para-genro-de-michelle/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)

  18. Miguel José Teixeira

    Isso prova que o ex reeducando lula nada aprendeu nos 580 dias de custódia!

    “Com cabeça de 2003, Lula toma choque de realidade nos primeiros 100 dias.”
    (Carla Araújo e Lucas Borges Teixeira, UOL, em Brasília, 09/04/23)

    Os primeiros cem dias do governo Lula (PT), a se completarem amanhã (10), foram um pouco mais difíceis do que o presidente esperava. Os principais anúncios na data vão ser relançamentos de programas antigos, numa versão repaginada dos primeiros mandatos, e a prova de fogo com o Congresso ainda nem aconteceu, mas promete.

    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/04/09/lula-balanco-100-dias-de-governo.htm)

    Até infringir leis (como a das Estatais) é um antigo hábito do belzebu de Garanhuns!

  19. Miguel José Teixeira

    “Recado “A pátria é o idioma, e só no idioma pátrio a gente pode pensar bem e dizer besteira”. (Monteiro Lobato)

    “Dicas de português”
    (Dad Squarisi, CB, 09/04/23)

    Páscoa, coelhinhos e chocolate
    A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e vem de histórias, incorpora palavras de outros idiomas. Vale o exemplo de Páscoa. Hebraica, a dissílaba quer dizer passagem e é tão antiga quanto Adão e Eva. Bem antes de Moisés vir ao mundo, os pastores nômades comemoravam a Páscoa. Cantavam e dançavam pela despedida do inverno e a chegada da primavera, quando a neve se ia, os campos se cobriam de pastagens e os alimentos abundavam.

    Mais tarde, os judeus começaram a festejar a Páscoa. Lembravam, com sacrifícios, a saída do povo de Israel do Egito. Era a passagem da escravidão para a liberdade. Em 325, os cristãos instituíram a Páscoa. Com ela, exaltam a ressurreição de Cristo — a passagem da morte para a vida.

    Símbolos
    A Páscoa tem símbolos. Um deles: o círio pascal. Trata-se de uma vela onde estão inscritas a primeira e a última letra do alfabeto grego – alfa e ômega. A mensagem: Cristo é o princípio e o fim. Ao mesmo tempo, luz.

    O coelho
    O outro é o coelho com o ovo. “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim – um ovo, dois ovos, três ovos, assim”, canta a meninada lambuzada de chocolate. Cá entre nós: o que o ovo tem a ver com a Páscoa, e a Páscoa com o coelho? No duro, no duro, nada. A relação é simbólica. O ovo representa o nascimento e a ressurreição. O coelho, a fertilidade. Gera coelhinhos pra dar, vender e emprestar.

    Será?
    Dizem que Simão, que ajudou Jesus a carregar a cruz até o Calvário, era vendedor de ovos. Depois da crucificação, ops! Milagre! Os ovos se cobriram de cores. São os mesmos que as crianças buscam nos mais diferentes esconderijos.

    Mexicana
    Páscoa sem ovo? Nem pensar. Todos os anos o coelhinho deixa um no ninho da gente. Às vezes, ele perde o endereço de uma ou outra pessoa. Fica triiiiiiiiiiiiiiste. Pra se alegrar, come um chocolatinho. Ele nem sabe que a palavra chocolate veio do México. Os astecas deram esse nome à bebida feita de cacau.
    O polissílabo queria dizer bebida quente. Como eles ofereciam a delícia aos entes superiores, passou a ser conhecida como a bebida dos deuses ou o alimento dos deuses. Em 1492, Cristovam Colombo descobriu a América. Adorou o marronzinho. Não deu outra: levou-o pra Espanha. De lá, a maravilha ganhou o mundo.

    Que tal o meu lugar?
    A religião fala em morte vicária. A língua, em termo vicário. Ambos têm um ponto comum — a substituição. A morte de Cristo evitou a dos homens. O termo vicário toma o lugar de outro já citado. Viva! Evita repetições.

    Exemplo de termo vicário
    Escrever a mesma palavra pertinho uma da outra? Nãoooooooooo! A frase fica monótona. O vicarinho quebra o galho. É o caso do pronome pessoal de 3ª pessoa. Ele e ela fazem as vezes de um nome referido. Veja: Muitas pessoas têm triplo expediente. É o caso de Maria. Ela trabalha das 8h às 18h. Depois, estuda.

    Outro exemplo
    Há gente sem caráter. E verbos também. O campeão da turma é fazer. Num piscar de olhos, lá está ele em lugar de outro: Planejei entregar o trabalho antes do feriadão. Depois de muito esforço, consegui fazê-lo (consegui entregar).

    Sendo tão requisitado, uma exigência se impõe — conjugá-lo como manda a gramática. Assim: faço, faz, fazemos, fazem; fiz, fez, fizemos, fizeram; fazia, fazia, fazíamos, faziam; farei, fará, faremos, farão; faria, faria, faríamos, fariam; faça, faça, façamos, façam; fizer, fizer, fizermos, fizerem; fazendo, feito.

    Folclore
    A frase jocosa atribuída a Jânio Quadros entrou no folclore político. Lembra-se? Nela, o bigodudo da vassourinha recorreu ao vicário:
    — Por que o senhor renunciou?, perguntou o repórter.
    — Fi-lo (renunciei) porque qui-lo (quis renunciar).

    Leitor pergunta
    Manobra feliz fez que todos lhe apoiassem a proposta. Manobra feliz fez com que todos lhe apoiassem a proposta. Fez que ou fez com que é a minha dúvida. (Célia Silva, Planaltina)
    Ambas as formas merecem nota 10. Você escolhe. É acertar ou acertar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/09/interna_cidades,382520/dicas-de-portugues.shtml)

  20. Miguel José Teixeira

    “Fala, zé”
    (José Carlos Vieira, CB, 09/04/23)

    Extra! Extra!
    Era o que faltava, Trump foi para a casa do José Aldo em Miami

    Frases da semana do meu amigo Mosquito, a agulha no palheiro:

    “A coisa está tão feia lá em casa que até o ovo de páscoa é de codorna”
    “Minha vida é um crédito consignado”
    “De boleto a boleto se vai ao Serasa”

    Pergunta no plenário
    Vossa excelência acha que vai para o céu?

    Ciência na Papuda
    A Terra é redonda, mas o Sol nasce quadrado

    Enquanto isso, num presídio
    “Ninguém solta a tornozeleira de ninguém”

    Viva Stanislaw Ponte Preta”
    Imbecil não tem tédio

    Poeminha
    Se as coisas são inatingíveis… ora!
    Não é motivo para não querê-las…
    Que tristes os caminhos, se não fora
    A presença distante das estrelas!
    Mario Quintana

    Um abração!!!
    “Daqueles de reconstrução da paz)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/09/interna_cidades,382523/fala-ze.shtml)

  21. Miguel José Teixeira

    Comemore quem quiser, sem vergonha!

    “100 dias de governo. Ou melhor, sem dias de governo: sem picanha, sem empregos, sem aumento do salário mínimo, sem correção da tabela do IR, sem milagre na economia. O resumo dos 100 dias é um Brasil sem governo, sem comando. 100 dias sem rumo!” (Senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro-chefe da Casa Civil)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/09/interna_cidades,382527/eixo-capital.shtml)

  22. Miguel José Teixeira

    Pode isso, “otoridades”?

    “Chanceler russo trará carga secreta ao Brasil”
    (Caderno Política, CB, 09/04/23)

    . . .”Homem de confiança de Vladimir Putin, Serguei Lavrov virá ao país para retribuir visitas de Mauro Vieira e Celso Amorim.”. . .

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, deve chegar a Brasília no próximo dia 17, para uma visita de cortesia ao governo brasileiro. Com ele, virá uma carga de cinco toneladas, que está no avião que o trará ao Brasil. A aeronave está estacionada, atualmente, na Argentina.
    A carga não é de conhecimento do governo brasileiro. Além do conteúdo desconhecido, Lavrov deve ser acompanhado por 18 agentes de segurança e da inteligência russa.

    A chegada dele ao país gera tensão por causa da guerra na Ucrânia. Autoridades dos Estados Unidos, da Ucrânia e de outras nações que apoiam o governo do país invadido demonstraram, de maneira reservada, preocupação com o conteúdo que está sendo transportado pelo avião do governo russo. O temor é de que se trate de armamento ou de materiais para uso bélico por parte da Rússia.

    A viagem foi organizada em Moscou, na semana passada, quando o assessor especial da presidência da República Celso Amorim visitou o presidente da Rússia, Vladimir Putin. No entanto, a visita já vinha sendo anunciada desde o começo de março, quando Lavrov se encontrou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

    Parlamentares avaliam a possibilidade de solicitar informações sobre a viagem ao Itamaraty, tendo em vista que missões diplomáticas que passam pelo Brasil não estão sujeitas a controle dos órgãos alfandegários ou de segurança. A visita também ocorre em um momento de desconforto com a Ucrânia, após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra.

    Na sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, afirmou que não vai abrir mão do território da Crimeia, anexado pela Rússia em 2014. A declaração foi uma resposta ao presidente brasileiro, que, na semana passada, sugeriu que o país europeu teria que ceder seu direito sobre a região para acabar com a guerra.

    A visita de Amorim a Moscou, além de tratar sobre o comércio de fertilizantes, também abordou a invasão russa. Na quinta-feira, em uma conversa com jornalistas, em Brasília, Lula disse que o presidente ucraniano “não pode querer tudo”, mas rechaçou, também, a ideia de que a Rússia mantenha poder sobre novos territórios no país vizinho. “Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu de novo, tem que se repensar”, declarou o petista.

    Zelenski afirmou que a ordem só retorna quando o território da Crimeia for recuperado. “O mundo deve saber: o respeito e a ordem retornarão às relações internacionais apenas quando a bandeira ucraniana retornar a Crimeia, quando houver liberdade lá, assim como em qualquer outro lugar da Ucrânia.” Procurado pelo Correio para se manifestar sobre o caso, o Itamaraty não respondeu aos questionamentos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/09/interna_politica,382543/chanceler-russo-trara-carga-secreta-ao-brasil.shtml)

  23. Miguel José Teixeira

    Dois drops da Coluna Brasília-DF, hoje:

    “Perigo no horizonte”
    A formação de um superbloco composto por MDB, PSD, Republicanos, PSC e Podemos terá grande impacto nos trabalhos da Câmara dos Deputados. Com 142 parlamentares, a articulação dos integrantes, em tese, reduz o poder do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A negociação para a criação da frente foi comandada pelos presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), e do PSD, Gilberto Kassab (SP) — este último, um dos principais condutores do governo paulista e com grande influência junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Costeando o alambrado”
    Chama a atenção a presença do Republicanos no bloco. A legenda, presidida pelo deputado federal Marcos Pereira (SP), é um expoente do Centrão, um dos tripés, ao lado do PP e do PL. Estaria a sigla, ligada ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, se afastando de Lira? E tentando uma aproximação com o Palácio do Planalto? Importante lembrar que, dias atrás, o religioso publicou vídeo nas redes sociais afirmando que Lula lhe “deve” por ter rezado por ele quando o presidente esteve com câncer.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/09/interna_politica,382544/brasilia-df.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    Utilidade Pública!

    “5,5 milhões de bolsas de estudo em cursos de TI”
    Programa do Ministério do Trabalho e Emprego e parceria com a Microsoft oferece formação gratuita e certificada em tecnologia da informação

    (+em: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/trabalho-e-formacao/2023/04/5085408-55-milhoes-de-bolsas-de-estudo-em-cursos-de-ti.html#:~:text=Programa%20do%20Minist%C3%A9rio%20do%20Trabalho,certificada%20em%20tecnologia%20da%20informa%C3%A7%C3%A3o&text=O%20Minist%C3%A9rio%20do%20Trabalho%20e,tecnologia%20da%20informa%C3%A7%C3%A3o%20(TI).)

    (+ sobre o Programa Caminho Digital em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/servicos/trabalhador/qualificacao-profissional/caminho-digital/caminho-digital1 .)

  25. Miguel José Teixeira

    “Se a meta está errada, muda-se a meta”
    Presidente Lula dá o mote para seu governo ‘driblar’ na canetada a taxa de juros
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/silveira-segue-tentando-interferir-na-petrobras)

    Era uma vez. . .
    Chegou ao ouvidos da vossa majestade, as façanhas de um exímio arqueiro. Trouxeram-no na presença real e o rei foi logo perguntando:
    Como você faz para não errar o alvo?
    Simples, Majestade, respondeu o arqueiro!
    Primeiro disparo a flecha. Depois pinto o alvo!

  26. Miguel José Teixeira

    Poder sem pudor, DP, 09/04/23:

    “A ‘via crucis’ de Lula”
    Em clima de Semana Santa, durante o primeiro governo Lula, o então deputado João Caldas (PL-AL) foi buscar na Bíblia um paralelo dos movimentos do petista para fortalecer sua aliança com partidos conservadores: “Lula vai ter que negar o PT, assim como o apóstolo Pedro negou Jesus Cristo três vezes…”
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/silveira-segue-tentando-interferir-na-petrobras)

    Matutando bem. . .

    O inescrupuloso belzebu de Garanhuns, nega, renega e se apega tantas vezes quantas forem necessárias para ele se dar bem!

  27. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 09/04/23)

    …birra contra a reforma do ensino médio é coisa de 5ª série.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Ou. . . de rePeTentes!!!

  28. Miguel José Teixeira

    Vem pra caixa você também!

    “Rapidez atípica”
    Governo Lula, Congresso e Judiciário se movimentaram rápido, este ano, para regularizar os bilhões do DPVAT, que agora ficam com a Caixa. Era uma questão judicial, mas uma lei “resolveu” o problema.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/silveira-segue-tentando-interferir-na-petrobras)

    Matutando bem. . .

    A caixa poderá vir a ser o “caixinha” da corja vermelha! É o tal de PIXuleco!

  29. Miguel José Teixeira

    Apenas êle? Cadê os nomes dos vivos?

    . . .”Denúncia aponta que ex-governador de Pernambuco era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio.”. . .

    “Eduardo Campos recebia propina na Suíça, segundo MP”
    (Redação O Antagonista, 08/04/23)

    Uma denúncia criminal apresentada na Justiça Federal em Pernambuco aponta que o ex-governador Eduardo Campos (foto), que morreu em 2014, era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio na Suíça, publica a Folha.

    De acordo com a acusação apresentada pelo Ministério Público Federal, a Odebrecht fez repasses que somaram R$ 771,5 mil (o equivalente a R$ 4 milhões atualmente) em troca de favorecimento no governo do pessebista entre os anos de 2007 e 2014.

    A acusação, sob segredo de justiça, faz parte de um desdobramento da Lava Jato e foi oferecida após cooperação internacional com as autoridades suíças, que enviaram ao Brasil dados da conta suspeita.

    A juíza federal Amanda Diniz Araújo aceitou a denúncia em setembro de 2022. O PSB e a família do ex-governador não se manifestaram sobre o caso.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/eduardo-campos-recebia-propina-na-suica-segundo-mp/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-922751&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  30. Miguel José Teixeira

    . . .”O presidente mandou liberar 150 milhões de reais para aumentar a vigilância nas escolas, divulgando o fato pela imprensa. A quantia é irrisória para o objetivo, além de inócua. A questão não é policial.”. . .

    Por quê?
    (Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 09/04/23)

    Aprendi que frente a uma situação de dificuldade, antes de tentar partir para solucioná-la, na ânsia de tirar da cabeça e da responsabilidade a preocupação, o que cabe é formular as perguntas certas a respeito do fato, muitas vezes inesperado. Uso esse artifício no dia a dia e na profissão.

    “A prática do cachimbo faz a boca torta”, como se dizia na época em que o perfumado tabaco ia no contorcido apetrecho. Tive uma coleção dos apreciados Dunhill, alguns adquiridos, a maior parte recebida de amigos que me traziam de presente. Como não éramos chefes-de-estado, não tivemos que explicar nada a ninguém. A boca torta, eu a tenho de nascença, quer para questionar, quer para dar trabalho extra ao meu dentista e amigo, Afonso Silveira, para ajustar os implantes dentários, com a articulação das mandíbulas, tipo “mordida cruzada”, como os odontólogos a classificam.

    Um pai que teve o filho assassinado na brutalidade da quarta-feira, em Blumenau, disse emocionado que ele só quer justiça. A partir disso pus-me a perguntar: Que pena cabe ao agente do massacre perpetrado na creche?

    “Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos Magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos Magos.” (Mateus 2:16).

    A história do massacre determinada pelo rei Herodes, na época do nascimento de Jesus, causou-me nos meus contatos infantis com o cristianismo a indignação com a impiedade de um ser humano, que por ser informado, que por aquela época, deveria ter nascido o verdadeiro Rei dos Judeus, a partir da visita dos Reis Magos, estes dotados de poderes especiais, e vendo em risco o seu reinado, no futuro, resolve eliminar todos os meninos de tenra idade.

    Durante dois milênios, a História e cada um de nós tem julgado Herodes. Pelo medo de perder o reino, um crime hediondo, que nos causa horror, como me causou, nas aulas de catecismo. Torpe, mas Herodes tinha seus objetivos.

    A justiça não pode prescindir do conhecimento dos motivos que levam ao ato criminoso. Posso entender, não justificar, mas perceber um encadeamento lógico no crime da filha que idealizou a morte de seus pais pelo namorado. Havia desentendimentos por não aprovação do namoro, antecipação da herança, desejo de liberdade.

    Com grande dificuldade, sou capaz de ver um adolescente mentalmente perturbado, usuário de drogas, estar ressentido com uma velha professora de 71, que há dias o havia repreendido, e que dentro dos meandros da mente doentia vingar-se dela e do contexto representado pela escola.

    Posso entender, não justificar, mas estabelecer vínculos de lógica, entre ações violentas, chegando ao assassinato de inocentes por adolescentes perturbados, provavelmente usuários de drogas, humilhados por bullying e talvez incapazes de atender a requisitos mínimos intelectuais e emocionais para o sucesso social e profissional, se insurgirem contra seu grupo próximo e cometerem atos transloucados. Havia razões, insensatas, mas razões.

    Lógicas doentias, particulares, advindas das profundezas de almas feridas ou naturalmente deturpadas, não sei, têm tornado recorrentes os casos de violência a escolas e a locais de concentração pública no país e no exterior, a procurar explicações.

    Mas que tipo de frustração, que condição mental pode levar alguém à ação preconcebida contra crianças da mais tenra idade? Por quê?

    Se questionar é o caminho para chegar à compreensão, tenho procurado as manifestações dos entendidos – os doutos e as autoridades – uns para explicarem, outros para estancarem esse morticínio.

    Onde estamos errando? Esta sociedade – a mundial, a nacional, a local – está se tornando o criatório de seres deturpados capazes de ações com tal grau de … Ia usar o termo maldade, mas ações desse tipo estão além do mal, não há termo nos códigos e dicionários, para enquadrá-las, elas estão além – ou aquém – do que é humano, simplesmente porque não há, ou eu particularmente, não consigo, usando o máximo de imaginação, visualizar a racionalidade característica da espécie.

    Até os loucos seguem uma lógica. Vejam que no caso de Blumenau o atacante saiu pela porta da frente da escola, voltou à sua motocicleta e foi se apresentar ao batalhão policial, declarando seus atos. Houve ali sequência de atos pensados, lógicos, de defesa, visando que ao ser identificado não fosse morto. Ele foi à polícia em busca de proteção, ato de pura lucidez.

    Eu não conheço a resposta ao porquê, do título, e pelo que vejo ninguém conhece.

    O presidente mandou liberar 150 milhões de reais para aumentar a vigilância nas escolas, divulgando o fato pela imprensa. A quantia é irrisória para o objetivo, além de inócua. A questão não é policial.

    O Ministro da Justiça atribuiu o aumento da violência às redes sociais e, portanto, a necessidade de controlá-las. Aproveitou o fato para defender sua tese de controle da mídia.

    Alguns veículos de comunicação, associaram os últimos ataques às escolas (São Paulo e Blumenau) à liberação do uso de armas de fogo, apesar de terem, os dois atentados, sido cometidos com armas brancas.

    Alega-se que há forte potencial de contaminação nesse tipo de acontecimento e que a mídia fez um acordo tácito em comentá-los pouco, numa espécie de colocá-los sob uma cortina de fumaça, o que pode significar, também, não procurar entendê-los, até o próximo episódio.

    Eu não tenho respostas, só “Por quês?”

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/04/por-que.html)

  31. Miguel José Teixeira

    Ainda sonhando com a pedra filosofal!!!

    . . .”O problema com o improviso, em funções como a do Poder Executivo, que exige tempo de maturação de ideias, é que ele vem sendo acompanhado de imprevistos e de surpresas, nem sempre agradáveis.”. . .

    “Improviso e surpresas”
    (Circe Cunha e Mamfil, Blog do Ari Cunha, 07/04/23)

    Tivesse, como seria lógico, econômico e estratégico, apresentado um plano de governo, consistente e coerente, antes mesmo das eleições, antecipando o que seria ou não possível realizar em quatro anos, o atual chefe do Executivo e sua equipe não estariam, como se vê agora, correndo de um lado para outro, buscando reunir projetos soltos em busca de alguma racionalidade de gestão, ao fim desses cem dias no comando do país. Razões diversas fizeram o governo dispensar um mínimo de projetos, dentre elas creditadas a total descrença de que sua campanha sairia vitoriosa no pleito de outubro. A pouca audiência e a incapacidade visível do candidato andar livremente pelas ruas do país, o que é um dos pré-requisitos para todo e qualquer candidato, levavam todos a acreditar que sua eleição seria um fracasso. A seu favor, além do sistema é claro, estavam apenas boa parte da mídia e sua claque mais radical, movimentada de um canto para outro para fazer número e figuração.

    Diante desse pessimismo interno, a formulação de propostas de alto calibre parecia perda de tempo, resumindo-se, nos bastidores, a reuniões, onde eram formuladas propostas genéricas e requentadas, todas elas já testadas e reprovadas, mas que podiam fazer algum sentido num país que, terminadas as eleições, parecia ter perdido o rumo e o prumo.

    Numa situação como aquela vista depois de outubro, qualquer plano, mesmo aqueles que nada continham de racional, serviriam para dar início ao governo. Pena que a legislação eleitoral não obrigue os candidatos a apresentarem, previamente, planos de governo consistentes e adequados. O mais correto nesse quesito, onde seriam apresentados os projetos executivos de cada candidato, era cada um desses planos serem estudados e aprovados por uma junta de especialistas isentos, que dariam, ou não, o aval para o registro da candidatura.

    Candidato sem plano de governo consistente não teria permissão para concorrer. Com isso seria evitada a perda de tempo e de recursos com governos, já em pleno exercício do mandato, e ainda remendando propostas soltas em busca de um plano mínimo de administração. Mas isso é querer demais, ainda mais num país onde nem mesmo o pré-requisito de uma ficha limpa é exigido dos candidatos. O que temos como resultado desse desdém por planos executivos de ação governamental é a comemoração de cem dias de poder, sem que medida alguma de alcance fundamental tenha sido tomada.

    Para piorar uma situação de total improviso e de incertezas, o atual governo tem pela frente ainda um Congresso que, à primeira vista, não parece muito disposto a validar de imediato suas propostas, sendo que, nesse ponto, a abdução de parlamentares em troca de favores, como ocorreu lá atrás no mensalão, está mais difícil e mais complicada. O governo nem tem nem uma base política, nem propostas bem costuradas para apresentar ao parlamento, o que faz prever que todas as suas medidas que sejam enviadas ao Congresso irão sofrer uma intensa revisão, sendo poucas as chances de que seus planos saiam do Legislativo como pretendiam os grupos políticos ligados ao Palácio do Planalto.

    Não fez antes e não fará bem agora à toque de caixa e na undécima hora. O problema com o improviso, em funções como a do Poder Executivo, que exige tempo de maturação de ideias, é que ele vem sendo acompanhado de imprevistos e de surpresas, nem sempre agradáveis.

    A frase que foi pronunciada:

    “Um bom plano é como um mapa rodoviário: mostra o destino final e geralmente o melhor caminho para chegar lá.” (Stanley Judd)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/improviso-e-surpresas/)

  32. Miguel José Teixeira

    À espera da picanha e da cervejinha grátis PromeTida!!!

    . . .”Em um mês, o país registrou 433 mil novos endividados. Cartão de crédito concentra o maior número de negativados.”. . .

    “Inadimplência cresce e aflige 70,5 milhões”
    (Caderno Economia, CB, 06/04/23)

    O segundo mês do ano voltou a registrar um aumento de pessoas com o nome negativado no Brasil. De acordo com o levantamento Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, o país registrou 433 mil novos inadimplentes em fevereiro deste ano. Com o resultado, o serviço estima que já são 70,5 milhões de brasileiros nessa situação em todo o território nacional.

    O cartão de crédito continua sendo a modalidade com o maior número de negativados, com 31,6% das dívidas. Seguem na lista as contas básicas, com uma parcela de 21,7% do total, além do varejo, com 11,2%. Na comparação com fevereiro de 2022, as contas com bancos e cartões tiveram aumento de 3%, enquanto que os outros dois segmentos apresentaram queda.

    Com 52,69% da população adulta negativada, o Rio de Janeiro é o estado mais inadimplente do país. Em fevereiro do ano passado, os fluminenses estavam na terceira colocação. Completam o top 3 de estados mais endividados, o Amazonas, com 52,67%; e o Amapá, com 52,41%. O Distrito Federal, que há um ano era o segundo colocado, hoje aparece na quarta colocação, com 51%.
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/economia/capa_economia/)

  33. Miguel José Teixeira

    . . .”é com grande espanto que vejo a invasão da cena política atual por pessoas que falam em nome de Deus e de Jesus, mas mentem, roubam, matam, corrompem, glorificam a morte e invocam os nomes santos em vão.”. . .

    “Vida inteligente”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 06/04/23)

    Sou filho de um pastor presbiteriano e cresci lendo a Bíblia. Os textos da Epístola aos Corinthos, de São Paulo, onde Renato Russo buscou inspiração para compor Monte Castelo, me tocaram fundamente a alma: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como prato que retine. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha”.

    Por isso, é com grande espanto que vejo a invasão da cena política atual por pessoas que falam em nome de Deus e de Jesus, mas mentem, roubam, matam, corrompem, glorificam a morte e invocam os nomes santos em vão.

    Existe um abismo entre o que eles falam e o que eles fazem. O que têm a ver Deus e Jesus com fake news, irresponsabilidade pública, culto à ignorância, devastação das florestas, falcatruas, falsidade ideológica, rachadinhas e mamatinhas?

    Da leitura dos textos bíblicos me ficou algo impresso de maneira indelével na consciência: o permanente exame moral. Não estou, nem de longe, sugerindo o estado da santidade. Digo apenas que um traço dos valores verdadeiramente cristãos é o de interrogar implacavelmente e incessantemente a consciência sobre o sentido dos nossos atos para nós mesmos e para os outros.

    É esse sentido moral que falta aos neoevangélicos fundamentalistas da cena política. Parece que a única ética que conhecem é a do dinheiro. Minha mãe frequentava uma igreja e, certo dia, o dirigente passou um chapéu pedindo contribuição. Ela respondeu que só tinha o dinheiro do ônibus.
    Ao que, ele replicou: “Não interessa, vá para casa a pé, senão não receberá bençãos”. Minha mãe não entregou o dinheiro e explicou: “Estou com um problema na perna, não posso caminhar”. Nunca mais voltou ali e se imbuiu de uma certeza: “Eles não são de Deus”.

    Com as experiências, as reflexões e as leituras, abandonei a religião original e, durante certo período, entreguei-me ao niilismo. Questionei tudo e não acreditava mais em nenhuma transcendência divina.

    Mas ao ler Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, deparei com uma indagação do personagem Riobaldo Tatarana, o jagunço-filósofo, que me atingiu de maneira fulminante e me obrigou a rever as minhas ideias niilistas: “Como não haver Deus? Estremeço, sem Deus a vida é burra.”

    Pessoalmente, acredito na máxima rosiana. Mas misturar religião com política é um desastre. Antigamente, o conceito de estado laico era uma abstração para mim. Agora, tornou-se uma realidade dramática. Talvez seja preciso retificar ou complementar o argumento de Riobaldo para o contexto do estado laico em que vivemos, conforme reza nossa Constituição.

    Uma vida inteligente precisa de instituições, de respeito às leis, de justiça social, de democracia, de proteção aos mais vulneráveis, de educação, de cultura, de ciência, de conhecimento, de direitos, de imprensa livre e de conquistas da civilização. Até os golpistas que renegavam o Estado de Direito, depois de presos, clamam pelos direitos humanos, que eles tanto atacaram. Sem Estado de Direito, a vida é burríssima.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/04/06/interna_cidades,382401/cronica-da-cidade.shtml)

  34. Miguel José Teixeira

    . . .”Cansamos do que vemos no retrovisor,”. . .

    “É hora de olhar adiante, sem temer novas ideias”
    (Otávio Rêgo Barros, General da Reserva, foi chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, CB, 06/04/23)

    Quando cruzamos a porta que nos leva ao Estado-Maior do Exército (EME), localizado no Quartel-General em Brasília, nos deparamos com a frase inspiradora do marechal Castello Branco: “Ao chefe não cabe ter medo das ideias, nem mesmo das ideias novas. É preciso, isso sim, não perder tempo, implantá-las e realizá-las até o fim”.

    Centenária instituição, o EME planeja e projeta as diretrizes do comandante da Força, dando-lhes concretude e alcance. Sente-se, ao percorrer os corredores daquele órgão, uma serenidade contida, que se soma a uma perene prontidão, naturais nos ambientes onde a liberdade do povo e a defesa da soberania são objeto de profunda reflexão.

    Cercado de valores e tradições, herdados dos atos heroicos dos negros, brancos e índios que lutaram nas pequenas elevações dos Montes Guararapes, naquele longínquo ano de 1648, o Forte Apache reflete responsabilidade institucional.

    Foi nesse local que na última terça-feira, em cerimônia singela, renovaram-se valores e tradições. O comandante do Exército despediu-se do chefe do Estado-Maior, que passou para a reserva após 48 anos de serviços.

    Na referência elogiosa, o comandante descortinou os atributos de um velho soldado, representado pelo companheiro que encerrava a carreira, mas certamente pensava em todos os soldados que estão sob sua liderança. Suas palavras trouxeram à ribalta os sacrifícios diários que enfrentam homens e mulheres de farda em nome da sociedade, bem como sua confiança em alcançar os objetivos da Força como ente de Estado.

    Entretanto, há um processo (des)informacional em curso, que nubla a realidade e alveja perigosamente os militares ao buscar cisalhar a coesão da Instituição. As lideranças militares estão atentas, mas entendem — eu até diria clamam — que a primeira linha de defesa dos princípios basilares da hierarquia e da disciplina, cláusulas pétreas de organização armada em nome do povo, deve ser mobiliada pelo cidadão consciente.

    Some-se a essa fricção interna que tomou conta de nosso povo, crescente nos últimos anos, a mudança mundo afora das relações entre os civis e os militares. É ingênuo acreditar que a submissão do nível militar ao político, tão defendida nas nações mais amadurecidas do Primeiro Mundo, seja conferida apenas pelo fluxo top down: eu mando, você obedece.

    Mesmo nesses países, recentes exemplos demonstram a necessidade de um diálogo transparente. Na França, oficiais da reserva publicaram cartas com críticas à política migratória do presidente Macron, lembrando-lhe o sangue que eles derramaram em campos de batalha a nome da liberdade, igualdade e fraternidade.

    Nos Estados Unidos, muitos militares seniores imergiram nas campanhas de políticos, independentemente se democratas ou republicanos, além de serem criticados como intrusos nas decisões políticas de governo.

    Em Israel, oficiais de alta relevância, inclua-se o ministro da Defesa, um general testado em combate, demonstraram desconforto com as atitudes do primeiro-ministro Netanyahu de forçar modificações nas leis sobre o Poder Judiciário para benefício pessoal.

    O mundo mudou. E nós, na Terra de Santa Cruz, acompanhamos essas mudanças. Por isso se peticiona atenção da sociedade. É necessário, senhores leitores, acreditar na boa intenção das lideranças militares, um exemplo está à vista no discurso do comandante já citado e colaborar na consolidação do papel institucional que as Forças sempre se dispuseram a executar.

    É necessário fugir de críticas sem sustentação, espargidas por emoção, que apenas dificultam o achamento de um caminho de compartilhamento e harmonia. É necessário refletir responsavelmente sobre relações entre civis e militares, na busca de um diálogo construtivo entre o nível político e o operacional. Parece-me que estamos avançando nesses primeiros passos ao vislumbrarmos ações recentes de respeito mútuo entre os estamentos.

    É preciso, como disse o marechal Castello Branco, que as lideranças não temam novas ideias, renovem posturas, busquem soluções. Cansamos do que vemos no retrovisor, é hora de olhar adiante.

    Paz e bem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/06/interna_opiniao,382419/e-hora-de-olhar-adiante-sem-temer-novas-ideias.shtml)

  35. Miguel José Teixeira

    “SiTuDisch”. . .

    . . .”Essa versão farsesca de golpe serviu como fumaça para encobrir um autêntico golpe de Estado, este sim consumado e que levou, num átimo, da cadeia para a cadeira de presidente, um condenado em três instâncias, inelegível, ficha suja e repudiado pela maioria da população brasileira.”. . .

    “Inocentes úteis”
    (Circe Cunha e Mamfil, Blog do Ari Cunha, 06/04/23)

    Transformado de maneira vil e exemplarmente como boi de piranha, em meio a uma situação totalmente obscura e que beira a uma novela surrealista e distópica, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, preso desde janeiro deste ano, virou uma espécie de troféu ou refém, nas mãos daqueles que insistem manter a narrativa fake de tentativa de golpe de Estado perpetrada por cidadãos da terceira idade, acampados por meses em frente ao QG do ex-glorioso Exército Brasileiro.

    É tudo uma chanchada de mal gosto, mas que pode ter seu desfecho inesperado, caso os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, criada justamente para desmascarar toda essa encenação, vá até o fim. Junto com o ex-ministro, estão também centenas de cidadãos que foram, de forma traiçoeira e erroneamente, entregues pelos militares aos seus algozes, todos eles envolvidos numa trama, que conta ainda com o apoio cego e silente de boa parte da mídia.

    Atraídos para um quebra-quebra, típico dos black blocs, por gente infiltrada, sorrateiramente no movimento dos patriotas, os velhinhos de bengala e muletas iriam, na versão fictícia da novíssima Justiça, empreender um golpe de Estado, quebrando vidros, cadeiras e outros objetos simbólicos, ocupando assim os mausoléus de uma República, que há muito foi privatizada por malfeitores de colarinho branco. Para qualquer jurisconsulto, com direito ao título, toda essa trama não para em pé, tamanha são as incongruências legais, a começar pelo fato de que todo esse processo obscuro tem seus pilares apoiados apenas na quantidade de gente que está presa ou que pode vir a ser, caso refute essas teses absurdas.

    Quem conhece e já acompanhou o trabalho do delegado Anderson Torres e sua gestão frente à pasta da Justiça, reconhece, nesse profissional, a lisura técnica e isenta de máculas, agindo sempre como funcionário público exemplar. Assim como ele, muitos daqueles que estão jogados hoje em celas imundas, não cometeram o crime que lhes são imputados. Essa versão farsesca de golpe serviu como fumaça para encobrir um autêntico golpe de Estado, este sim consumado e que levou, num átimo, da cadeia para a cadeira de presidente, um condenado em três instâncias, inelegível, ficha suja e repudiado pela maioria da população brasileira.

    A esse concreto golpe de Estado, não se pode fazer referência, sob pena de seu autor ir também parar detrás das grades. Somente a morte e sepultamento da imprensa investigativa e da Justiça virtuosa e mesmo dos homens públicos destemidos tornaram possível a imposição de tamanha farsa. E pensar que, em toda essa trama, o que se busca não é a verdade para fazer justiça. É tão somente criar um estado de medo e de repressão, capaz, ao mesmo tempo, de manter a verdade distante, acusando inocentes de um crime de golpe que, na realidade, foi tramado e perpetrado por aqueles que estão agora no poder.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/inocentes-uteis/)

    1. Miguel José Teixeira

      O texto “me-remete-me” à uma cena do filme “Cidade de Deus”. A quadrilha do Zé Pequeno foi desmantelada e as “otoridades policiais” o prendem com uma caixinha na mão. A caixinha estava cheia de dinheiro. Os tais policiais tomam o dinheiro, esvaziando a caixinha e atirando-a ao Zé Pequeno. E dão a ordem: tome! Vá enchê-la de novo para nós!
      Valha-nos, Deus!

  36. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 06/04/23)

    …quando autoridades que soltam bandidos responderem pela liberdade deles, talvez não vejamos mais monstruosidades como a de Blumenau.

    Matutando bem…

    Na toga!

  37. Miguel José Teixeira

    Compare o texto do CH, no DP, hoje, com o da Circe Cunha e Mamfil (logo abaixo):

    “Assassino de Blumenau é produto da impunidade”
    O assassino de Blumenau é filho da impunidade. Há dois anos, ele esfaqueou o padrasto, mas continua livre, leve e solto. Seu crime bárbaro, nesta quarta (5), até sugere que em sua cabeça sociopata havia o projeto de fazer o mal, sem olhar a quem, até na expectativa de ser preso, de que fosse contido. Após atacar crianças inocentes e indefesas, ele não tentou fugir, entregando-se à polícia. Se tivesse sido condenado por tentar matar o padrasto, estaria preso. E as criancinhas, vivas.

    Decisão editorial
    Corretamente, grupos de comunicação, como a Band, decidiram não divulgar o nome do bandido, tampouco fotos ou vídeos sobre o crime.

    Busca de holofotes
    A Band divulgou comunicado interno destacando que, em muitos casos, criminosos como o de Blumenau buscam notoriedade.

    Contra o ódio
    A Band acredita que “a visibilidade pode ser também um objetivo e uma conquista, valorizado em comunidades virtuais que disseminam o ódio”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/oposicao-vai-a-pgr-por-mansao-de-paulo-pimenta)

  38. Miguel José Teixeira

    Replicando o texto da Circe Cunha e do Manfil, de 30/03/23, já replicado anteriormente aqui no Blog do Herculano, em função do triste episódio de Blumenau:

    . . .”Não se iluda achando que essas tragédias passam ao largo de nosso cotidiano e que, logo logo, essa onda niilista irá cessar. “. . .

    “Morte nas escolas”

    Muitos são os relatos verídicos que, todos os dias, as mídias sociais trazem ao conhecimento do público, dando conta do aumento no número de casos de chacinas, ocorridas dentro dos muros das escolas. São tragédias que deixam vítimas inocentes, entre mortos e feridos, e que vem ocorrendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, deixando as autoridades sem resposta para esses crimes.

    Jovens morrem cada vez mais cedo e fazem vítimas fatais cada vez com mais frequência. Há, de fato, uma epidemia a corroer, por dentro, as sociedades modernas, tanto do Ocidente, como do Oriente, numa clara demonstração de que existem problemas muito sérios que precisam ser equacionados o quanto antes, sob pena de enveredarmos por um lento e inevitável caminho rumo à autodestruição.

    Não se iluda achando que essas tragédias passam ao largo de nosso cotidiano e que, logo logo, essa onda niilista irá cessar. Pelo contrário, o que existe, e as notícias que chegam confirmam, é que há hoje uma verdadeira epidemia de crimes ocorrendo dentro e no entorno dos nossos estabelecimentos de ensino, público e privado. Por detrás desses morticínios, estão causas antigas e bem conhecidas como o bullying constante, dentro e fora das escolas, inclusive em casa; xingamentos e indiferenças que ajudam a germinar, na mente irrigada de hormônios do adolescente, a semente do ódio e da vingança.

    Tudo isso é alimentado ainda por um fator novo, representado pelas próprias mídias sociais, que divulgam e até dão destaque de estrelas para esses novos criminosos. Dizer que o jovem atual é, per si, o único culpado por esses acontecimentos danosos, também não representa toda a verdade. Há aqui uma associação direta e indireta a contribuir para a execução desses assassinatos que se estende desde o seio da família, passa pelas escolas e vai até a sociedade como um todo.

    São crimes, portanto, em que cada parcela da sociedade possui sua cota de responsabilidade, quer por omissão ou participação. Somos todos cúmplices desses morticínios, que são previamente preparados ainda dentro do âmbito do lar. Somos responsáveis, quer por negligenciarmos a formação e educação dos filhos, quer pela permissão da destruição das famílias.

    Não há como negar hoje que muitas famílias, simplesmente, não possuem condições mínimas para criar e educar suas proles. Não é exagero afirmar que há uma doença, destruindo por dentro, como um câncer, essa que é a célula mater da sociedade. Para muitas famílias, a solução de seus conflitos internos com os filhos é empurrá-los para as escolas, na esperança de que, nesse ambiente, ele encontre amparo para seus problemas. Ocorre que nem as escolas e muito menos as autoridades ligadas ao ensino e à educação estão preparadas ou sequer sabem o que fazer.

    A maioria das escolas não possuem ajuda de psicólogos ou de outros assistentes sociais especializados na tarefa de ajudar esses jovens. Para complicar uma situação que em si já é bastante grave, as chamadas novas abordagens de psicologias ou de pedagogia contribuem ao seu modo para jogar mais gasolina nesse inferno, ao insistir que crianças e jovens, antes mesmo de conhecerem seus deveres, compromissos e responsabilidades, devem ser previamente amparados por todo o tipo de direitos, inclusive o de não ser contrariado. Os pais abdicaram do poder de educadores para passar mais poder aos nossos jovens antes que eles possam saber como usá-lo. Obviamente que isso não dá certo e resulta nesses casos extremos e dolorosos que estamos presenciando.

    A frase que foi pronunciada:
    “As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce.” (Aristóteles)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/morte-nas-escolas/)

  39. Miguel José Teixeira

    Revisitando o adágio: pimenta nos olhos dos outros é refresco!

    “Oposição vai a PGR por mansão de Paulo Pimenta”
    (Cláudio Humberto, DP, 06/04/23)

    Deputados da oposição acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a origem de bens omitidos na prestação de contas eleitorais do chefe da Secom do Planalto, Paulo Pimenta. A mansão, em área nobre de Brasília e avaliada em R$3 milhões, não foi declarada. A oposição diz na notícia-crime que a origem do recurso pode se caracterizar como “lavagem de dinheiro”. Pimenta declarou à Justiça Eleitoral um valor bem irrisório da mansão espetacular: R$192.839,00.

    Empurra
    Em março, quando o escândalo se tornou público, o ministro disse que a declaração omitindo a propriedade seria orientação do seu partido, o PT.

    Esfarrapada
    A oposição sustenta que “a justificativa de ter seguido orientação do partido não é algo que exime da responsabilidade”.

    Assinam o pedido
    Deltan Dallagnol, Dr. Frederico, Rosangela Moro, Kim Kataguiri, Luiz Lima, Luiz Phillipe O. e Bragança, Marcel Van Hattem, Maurício Marcon.

    Nada disse
    A coluna procurou Paulo Pimenta, por sua assessoria, para registrar seu posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/oposicao-vai-a-pgr-por-mansao-de-paulo-pimenta)

    Que é isso, “companhêru”! Mansão de 3 milhões é coisa da burguesia!!!

    E a dúvida atroz:

    Será que a mansão do burgês PimenTa é próxima da mansão do “faveco rachadjinha”?

  40. Miguel José Teixeira

    “Datafolha atualiza levantamento sobre quantidade de petistas (30%) e bolsonaristas (22%) no país, com indicação de queda nos dois polos.”

    “E os outros 48%?”
    (Redação O Antagonista, 05/04/23)

    Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta quarta-feira (5) indica que 30% dos brasileiros são petistas e 22%, bolsonaristas. Os percentuais apontam tendência de queda em relação ao levantamento realizado em dezembro último, quando, ainda no calor da vitória de Lula, 32% se diziam partidários do PT e 25% estavam ao lado de Jair Bolsonaro.

    O instituto também tentou captar a força de atração dos dois polos políticos do país. Os pesquisadores entrevistaram 2.028 pessoas em 126 cidades.
    Os “mais próximos do bolsonarismo” passaram de 7% para 9%, enquanto os “mais alinhados ao petismo” foram de 9% para 10%. Os neutros oscilaram de 20% para 22%; 5% não marcaram nenhuma opção e 1% não souberam responder.

    Os petistas mais convictos estão na região Nordeste, são, em sua maioria, menos instruídos, mais pobres e mais velhos. Já os maiores apoiadores do ex-presidente têm rendimento maior (de 5 a 10 salários mínimos), moram nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste e são evangélicos.

    (Fonte: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzGsltLmSNrFdrkNVFfZdbvhkNnD)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Os petistas mais convictos estão na região Nordeste, são, em sua maioria, menos instruídos, mais pobres e mais velhos.”

    Essa realidade explicitada pelo capitão zero zero na campanha eleitoral, foi um dos fatores determinantes de sua derrota.

    Moral da história: durante uma campanha eleitoral apenas minta e prometa!

  41. Miguel José Teixeira

    Pronta reação! Que não fique apenas no papel!

    “Planalto cria grupo e libera R$ 150 milhões contra violência em escolas.”
    (Lucas Borges Teixeira e Isabella Cavalcante, Do UOL, em Brasília e em São Paulo, 05/04/23)

    Após o ataque a uma creche em Santa Catarina, o presidente Lula (PT) determinou a criação de um grupo de trabalho para prevenir violência e debater “cultura da paz” nas escolas.

    O que aconteceu?
    O governo determinou nesta tarde a formação de um grupo interministerial para tentar combater os ataques que têm se intensificado em escolas do país. A medida foi anunciada hoje pelo ministro Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social).

    Pimenta não deu detalhes de como o grupo pretende trabalhar nem de quem o comporá, mas afirmou que a decisão de criação “foi provocada pelo episódio da semana passada [em São Paulo], por esse episódio [de hoje]”.

    Pimenta não deu detalhes de como o grupo pretende trabalhar nem de quem o comporá, mas afirmou que a decisão de criação “foi provocada pelo episódio da semana passada [em São Paulo], por esse episódio [de hoje]”.

    Em Blumenau (SC), nesta manhã, um homem invadiu uma creche e matou quatro crianças com uma machadinha.

    “A ideia é valorizar na sociedade uma cultura da paz, uma cultura de não violência. O governo federal não tem, sob a sua administração, escolas. Escolas e creches são de gestão municipal e estadual, nossa área de segurança é outra. Então, nós vamos ver como a gente pode [contribuir].”(Paulo Pimenta, ministro da Secom).

    Sem data para início dos trabalhos, o grupo será formado por quatro ministérios: Direitos Humanos (Silvio Almeida), Educação (Camilo Santana) Justiça e Segurança Pública (Flávio Dino) e Secretaria-Geral da Presidência (Márcio Macêdo).

    Segundo Pimenta, o presidente está “acompanhando de perto” o ocorrido e enviou o ex-deputado Décio Lima, presidente do PT em Santa Catarina, para o local.

    “A gente está acompanhando passo a passo tudo o que está acontecendo, os ministros estão acompanhando. […] O presidente está muito baqueado.” (Paulo Pimenta, ministro da Secom).

    Governo vai fornecer verba para ronda escolar
    Flávio Dino, ministro da Justiça, disse que o valor “inicialmente” é de R$ 150 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública. Um edital sobre isso será publicado na próxima semana.

    O montante será repassado aos estados e municípios para patrulhamento.

    O ministro da Justiça disse que 50 policiais serão mobilizados a partir de amanhã para monitorar “a deepweb e a darkweb”, lados escondidos da internet, porque “há uma ideia de pânico” e ameaças de outros ataques.

    O ministro da Educação, Camilo Santana, falou que, desde a última semana, há um decreto interministerial sendo elaborado. “Hoje será assinado pelo presidente”, afirmou.

    “No decreto presidencial, é previsto 90 dias para produzir as medidas, mas não serão 90 dias até elas serem implementadas”, falou Dino.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/04/05/ataque-creche-lula-grupo-de-trabalho-violencia-em-escolas.htm)

  42. Miguel José Teixeira

    Brasil: “se-endivide-se” ou “o-parasite-o”!

    “Recorde de empresas inadimplentes”
    (CB, 05/04/23)

    Em fevereiro, 6,5 milhões de empresas brasileiras estavam negativadas, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas, medido pela Serasa Experian. Este é o recorde da série histórica do índice, iniciada em janeiro de 2016. O volume representa R$ 112,9 bilhões em dívidas atrasadas, o total de empresas negativadas no período supera os números de fevereiro de 2022, quando haviam 6,0 milhões de empresas inadimplentes.

    De acordo com o levantamento, cada empresa possui sete dívidas vencidas por CNPJ. O setor de serviços lidera o ranking, com 53,8% do total das empresas negativadas, seguido pelo comércio (37,3%) e indústria (7,7%). Completam a lista os setores primário (0,8%) e outros (0,4%), que abrange o setor financeiro e o terceiro setor.
    . . .
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/04/05/interna_economia,382385/recorde-de-empresas-inadimplentes.shtml)

  43. Miguel José Teixeira

    A pergunta da hora!

    Se o “arcabouço fiscal” do haddad é a “bala de bronze” e a reforma tributária é a “bala de prata”, conforme afirma a Traíra do PanTanal, então, o que será a “bala de ouro”???

    Resposta da hora!

    Chicote em forma de “L”, no lombo dos burros de cargas!

    Então!!! Queriam picanha e cervejinha grátis, é???

    1. Miguel José Teixeira

      Dizem as línguas ferinas da capital federal, que em um desses famosos discursos fazendo apologia ao nada, a presidentA “janja boca de garoupa”, ostentava vistosa “bala de ouro” pendurada no pescoço. . .

  44. Miguel José Teixeira

    . . .”Imposto não é para sustentar administração pública inchada para dar lugar a políticos de partidos que trocam a partilha do Poder Executivo com voto no Congresso.”. . .

    “Arcabouço”
    (Alexandre Garcia, CB, 05/04/23)

    O arcabouço só vai para o Congresso depois da Páscoa e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admite que é preciso ainda fazer uma revisão no texto. Isso indica que o anúncio apressado na quinta-feira passada teve duas razões: não deixar a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro ocupar sozinha o noticiário daquele dia e lançar um balão de ensaio, para saber como a novidade é recebida. No fundo, é uma proposta destinada a derrogar a Lei do Teto de Gastos — que saiu depois de um impeachment motivado por contas públicas. A Lei das Estatais também foi motivada pelos acontecimentos — aquilo que a Lava-Jato apurou, principalmente na Petrobras.

    Como o governo quer gastar mais — e para isso inchou-se em 37 ministros — e não quer que o rotulem de fura-teto, inventou um eufemismo para isso: arcabouço fiscal. Imediatamente os áulicos aderiram e passaram a chamar o fura-teto de arcabouço. Só que o arcabouço não se sustenta sem alicerces — é uma licença para gastar, que tem consequência na necessidade de arrecadar mais.

    Haddad acaba de informar que precisa arrecadar mais R$ 150 bilhões. Ou seja, cobrar mais R$ 150 bilhões dos brasileiros ainda neste ano. Nada mais simples e fácil que mandar cobradores de impostos aumentarem a arrecadação, como faziam os senhores feudais da idade média. Só que, como demonstra a Curva de Laffer, imposto demais desestimula a atividade econômica e faz cair a arrecadação.

    Verdades
    O governo vai repetindo suas verdades, mas só os que têm preguiça de pensar ou os distraídos vão cair nesse 1º de abril repetido mil vezes. O Datafolha mostra o pessimismo subindo e o otimismo caindo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já percebeu isso: faz reunião com ministros e os convoca para uma cruzada de otimismo, que venda melhor a imagem do governo e exorta seus auxiliares a não caírem em lamentações. O problema é que muitos estão preocupados com seu próprio futuro.

    O governo que precisa de propaganda, precisa ter bons produtos. O arcabouço vai entrar no Congresso já envolto em dúvidas sobre a qualidade do método e seus resultados. E por mais que esteja embrulhado em dourado, quem faz as contas, e vê que elas não fecham, sente-se embrulhado também. Aplicar o dinheiro dos impostos na prestação de bons serviços públicos é cumprir a principal tarefa de um governo.

    Imposto não é para sustentar administração pública inchada para dar lugar a políticos de partidos que trocam a partilha do Poder Executivo com voto no Congresso.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/04/05/interna_brasil,382390/alexandre-garcia.shtml)

  45. Miguel José Teixeira

    Apesar das fantasias dos PeTralhas e suas narrativas tentando desMOROnar a lava jato, volta e meia algum jornalista retoma o assunto!

    . . .”Na Operação Lava-Jato, o dilema dos prisioneiros foi subvertido pela chamada “delação premiada”. Quem trair leva vantagem. Por meio das delações, políticos e empresários condenados por corrupção e lavagem de dinheiro receberam penas abrandadas ou mesmo eliminadas.”. . .

    “O dilema de Anderson Torres e a sorte de Bolsonaro”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 05/04/23)

    O dilema clássico dos prisioneiros é o seguinte: dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia, que tem provas insuficientes para uma condenação, mas usa um estratagema trivial, de separar os prisioneiros e oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre, enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a seis meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva cinco anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber qual será a do outro, e nenhum tem certeza da decisão do outro.

    No livro A evolução da cooperação (Editora Hemus), o cientista político norte-americano Robert Axelrod estudou uma variante do cenário clássico do dilema do prisioneiro, que denominou dilema do prisioneiro iterado (DPI). Convidou colegas acadêmicos de todo o mundo a conceber estratégias automatizadas para competir, recorrendo à complexidade dos algoritmos. Descobriu que as estratégias egoístas tendiam a ser piores a longo prazo, enquanto que as estratégias altruístas eram melhores, julgando-as unicamente com respeito ao interesse próprio. Usou isso para mostrar como pode evoluir um comportamento altruísta a partir de mecanismos puramente egoístas na seleção natural.

    A melhor estratégia era parecida com a Lei de Talião, da antiga Mesopotâmia: “Olho por olho, dente por dente”, desenvolvida e apresentada no torneio por Anatol Rapport, que misturava retaliação e cooperação. Consistia em cooperar logo no começo do jogo, e depois repetir o que o oponente escolheu na rodada seguinte, sem perder a capacidade de perdoar, ou seja, eventualmente cooperar em vez de retaliar, para não ficar encerrado num círculo vicioso de retaliações.

    O segredo é começar cooperando. A retaliação só ocorre como resposta à deserção de outro jogador. Castiga-se imediatamente, mas volta-se a cooperar ao primeiro sinal de cooperação. Esse comportamento claro e direto permite que o outro jogador entenda facilmente a lógica por trás das ações. No torneio de Axelrod, as piores estratégias foram as que não estavam desenhadas para responder às escolhas dos outros jogadores.

    A estratégia é fascinante porque permite entender a cooperação e a confiança humanas. Axelrod estabeleceu, porém, as condições necessárias para que a estratégia tenha êxito: amabilidade (o puro egoísmo leva ao fracasso), retaliação (colaborar em qualquer circunstância é um erro), perdão (evita o círculo vicioso das retaliações) e desprendimento (a inveja é péssima conselheira).

    Delação premiada

    Essa estratégia leva indivíduos egoístas a serem amáveis e colaborantes, indulgentes e não invejosos, porque os “bons rapazes” acabam ganhando. O dilema dos prisioneiros é um problema da teoria dos jogos, em que existe a possibilidade de evitar o jogo de soma zero ou mesmo o perde perde, por meio da cooperação mútua. Ou seja, ambas as partes serão beneficiadas.

    Na Operação Lava-Jato, o dilema dos prisioneiros foi subvertido pela chamada “delação premiada”. Quem trair leva vantagem. Por meio das delações, políticos e empresários condenados por corrupção e lavagem de dinheiro receberam penas abrandadas ou mesmo eliminadas. Os maiores beneficiados foram o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto. Receberam as penas mais altas entre todos os condenados (122 e 74 anos de prisão), mas foram bem recompensados e acabaram sentenciados a apenas três e dois anos, respectivamente. As mais severas foram as do ex-diretor da Petrobras Renato Duque (50 anos de pena), do ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro da Silva (43 anos), do ex-presidente da Engevix Gerson Almada (34 anos) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto (30 anos).

    Há rumores de que os advogados do ex-ministro da Justiça Anderson Torres negociam a sua delação premiada com a Polícia Federal, que investiga a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Delegado federal, está cada vez mais enrolado e pode perder o emprego. Ontem, o ministro da Justiça, Flávio Dino, em entrevista ao historiador Marco Antônio Villa, revelou que há fortes indícios de envolvimento de Torres com as blitzes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas para dificultar o acesso de eleitores às urnas no segundo turno.

    O ex-ministro ocupava o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal e viajou para Miami, às vésperas da invasão do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Torres integravam o grupo palaciano que contestava o resultado das urnas. Em sua casa foi encontrada a minuta do decreto de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afastamento do ministro Alexandre de Moraes da presidência daquela Corte, que supostamente seria assinado por Jair Bolsonaro.

    Sabe-se que os então ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente do PP; das Comunicações, Fábio Faria; e de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, atuaram para que o resultado das urnas fosse aceito por Bolsonaro. Além de Torres, o grupo radical era formado pelos generais Braga Netto, candidato a vice-presidente; Luiz Ramos, secretário-geral da Presidência; e Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/05/interna_politica,382380/nas-entrelinhas.shtml)

  46. Miguel José Teixeira

    O cangaço alagoano no Congresso Nacional!

    “Lira dará respaldo a Haddad”
    (Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 05/04/23)

    É no presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá um dos principais pilares para aprovar o novo arcabouço fiscal. Primeiramente, o deputado decidiu manter a postura institucional em alta. Não irá se afastar do governo.

    Lira sabe que, para ter sucesso, hoje, em Alagoas, o caminho passa por Lula. Aliados do presidente da Câmara consideram que um afastamento entre Lira e Lula é tudo o que o senador Renan Calheiros (MDB) deseja para, sozinho, posar de colaborador do governo federal.

    Portanto, avisam os amigos do presidente da Câmara: nem que seja para tentar atrapalhar o jogo de Renan, Lira será leal ao que prometeu ao governo — lastro para aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária e dos projetos econômicos. Resta saber se os gestos serão retribuídos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/05/interna_politica,382377/brasilia-df.shtml)

  47. Miguel José Teixeira

    A força da “caravana do retrocesso”!

    . . .”Por meio de portaria, o Ministério da Educação (MEC) atendeu a pressões vindas de entidades estudantis e de associações educacionais, todas de orientação esquerdista e, simplesmente, de uma canetada irá atrasar e, quiçá, alterar as reformas do Novo Ensino Médio, que vinham sendo desenvolvidas nas escolas de todo o país desde o ano passado.”. . .

    “Novo Ensino Médio em suspense”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 05/04/23)

    Na falta de especialistas realmente comprometidos com a grave questão da educação no país, melhor mesmo seria encurtar o caminho e os debates improdutíveis e pueris sobre o Novo Ensino Médio e passar a colher, mundo afora, experiências exitosas e, simplesmente, implementá-las por aqui. O que não se pode, é deixar ao alvitre aleatório de governos que vêm e vão a decisão de mudar e de “reformular reformas” nessa importante etapa do ensino, tornando o que é instável e precário em algo que jamais se realiza. O pior é atrelar a reforma do ensino médio a diretrizes de cunho político ideológico, forçando o ensino público e privado a se tornarem escolas de doutrinações partidárias, preparando os alunos, não para andarem sobre as próprias pernas, mas a seguirem marchando ao som e ao comando das orquestras desafinadas das legendas partidárias.

    A política, no ensino, deve ser apenas aquela ligada à políticas educacionais, como é feita no resto do mundo civilizado, e não aquela orientada segundo a visão obtusa de partidos políticos. Há que se diferenciar, portanto, política educacional e educação política, como pretende agora o governo de plantão. Não bastasse a destruição que tem sido feita nas universidades públicas, com o banimento da pluralidade e de outras discussões, que não aquela que incensa as esquerdas, temos agora, o anúncio do governo suspendendo a definição de prazos para que alterações sejam implementadas no ensino médio em todo o país.

    Por meio de portaria, o Ministério da Educação (MEC) atendeu a pressões vindas de entidades estudantis e de associações educacionais, todas de orientação esquerdista e, simplesmente, de uma canetada irá atrasar e, quiçá, alterar as reformas do Novo Ensino Médio, que vinham sendo desenvolvidas nas escolas de todo o país desde o ano passado. Carece a educação, assim como toda a infraestrutura básica de nosso país, de políticas, no sentido de ação, de longo prazo de permanência e maturação. O que temos são reformas feitas em cima de reformas a cada governo que chega, não importando se essas alterações continuadas terão, ou não, resultados no que é realmente necessário: a elevação na qualidade do ensino.

    Mesmo que o MEC garanta que não haverá mudanças do modelo, a simples decisão em suspender, por 90 dias os cronogramas de implantação da reforma previstas no Novo Ensino Médio, provoca reações e alimenta as incertezas de que o novo modelo de ensino poderá não ter vida longa neste governo ou mesmo ser abolido, apenas para atender o que deseja as hostes ligadas à disseminação da ideologização do Estado. É disso que se trata, e não de outras pretensas intenções em melhorar um modelo, que sequer teve tempo de dizer ao que veio.

    Com isso, o Novo Ensino Médio, que tinha como um dos objetivos minorar o grave problema da evasão escolar, dando aos alunos a oportunidade de escolher, entre as opções oferecidas pela grade curricular, aquelas disciplinas que melhor se adaptam à sua realidade imediata, fica suspenso no ar, pendurado no teto apenas pela brocha do pintor em atenção ao que deseja o presidente, que adiantou que o atual modelo não ficará do jeito como está .

    A situação vergonhosa do ensino no país — vista, mais claramente nos certames de avaliações internacionais — fica como está, na rabeira do mundo, o que adia também a superação do Brasil da situação de país em eterno desenvolvimento.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/05/interna_opiniao,382358/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  48. Miguel José Teixeira

    . . .”Mas, mais do que paralisar esse tipo de tecnologia, o que falta é discutirmos maneiras responsáveis e mecanismos de defesa contra o grande poder dessas plataformas. Afinal, a ideia central de qualquer desenvolvimento tecnológico é ajudar a melhorar a vida humana, não criar ainda mais dificuldades em um mundo já tão complexo e cheio de problemas.”. . .

    “Como distinguir o real em mundo de inteligência artificial?”
    (Adriana Saluceste, Especialista em segurança da informação e diretora de tecnologia e operações da Tecnobank, CB, 05/04/23)

    Antes que se pudesse desmentir, a foto do papa Francisco usando um look branco digno de Paris Fashion Week e dos rappers mais famosos do mundo já tinha circulado pelas redes sociais e arrebatado milhões de comentários, likes e dislikes. Longe de estar desfilando trajes da última moda por aí, o papa estava, na verdade, lidando com algumas questões de saúde que, dias mais tarde, o levariam a ser até mesmo internado. Mas, quando soubemos disso, já era tarde. Muita gente tinha compartilhado a imagem, criada com a ajuda de inteligência artificial (IA), como se fosse real.

    Casos como esse ainda devem se multiplicar nas plataformas digitais ao longo dos próximos dias, meses e anos. Se, para muitas pessoas, ver o ex-presidente americano Donald Trump preso é um sonho, para o Bellingcat, coletivo de jornalismo independente, é uma realidade, ainda que virtual. Usando a inteligência artificial Midjourney, o coletivo criou uma imagem do magnata, usando terno e gravata, atrás das grades, sentado sobre uma cama de ferro ascética coberta apenas por um colchão que parece tudo, menos confortável. Mas, vale lembrar, o papa é, assim como Trump foi, um chefe de Estado. E os impactos da foto de um ex-presidente preso podem ir muito além das piadas nas redes sociais.

    Mas, se lidar com essas ferramentas será tarefa cada vez mais comum, o que fazer para garantir que saibamos distinguir o que é real do que é resultado das IAs? Arrisco alguns palpites para contribuir com o debate já tão acalorado a respeito do tema. E começo pela área em que me sinto mais confortável: a da segurança da informação. Diante da já gigante propagação de fake news de toda ordem — política, ideológica, moral e até cômica —precisamos nos resguardar. Criar sistemas de segurança que nos permitam separar o joio do trigo, discernir verdades de mentiras. Isso se tornará mais difícil à medida que as ferramentas de IA se tornarem mais precisas e especializadas, o que está acontecendo neste exato momento, enquanto escrevo estas linhas. E, se hoje as informações e imagens geradas por elas já se assemelham tanto à realidade, o potencial destrutivo dessa evolução é incalculável.

    É fundamental lembrar que as máquinas não possuem julgamento moral. Elas entregam como resultado aquilo que for solicitado, independentemente de ser legal, justo ou mesmo honesto. E quem as programa inicialmente somos nós, seres humanos. Criaturas que, infelizmente, ainda estão longe da perfeição moral e ética que tendem a agir de acordo com os próprios interesses. O ser humano é o que é — e tem uma tendência a se desviar em determinados momentos.

    Por isso, é indispensável que haja diretrizes que criem uma segurança real para o uso dessas tecnologias, além de leis que as regulamentem. No Brasil, já existe o projeto de lei do Marco Legal da Inteligência Artificial, criado em 2020, mas ainda não aprovado pelo Congresso Nacional.
    Carta assinada por nomes como Elon Musk (Twitter, Tesla e SpaceX), Evan Sharp (Pinterest) e Steve Wozniak (Appel) pede que o desenvolvimento de inteligências artificiais seja pausado por seis meses, até que se possa discutir que tipo de desafios elas podem trazer à sociedade e à vida humana. Mas, mais do que paralisar esse tipo de tecnologia, o que falta é discutirmos maneiras responsáveis e mecanismos de defesa contra o grande poder dessas plataformas.Afinal, a ideia central de qualquer desenvolvimento tecnológico é ajudar a melhorar a vida humana, não criar ainda mais dificuldades em um mundo já tão complexo e cheio de problemas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/05/interna_opiniao,382356/como-distinguir-o-real-em-mundo-de-inteligencia-artificial.shtml)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “No Brasil, já existe o projeto de lei do Marco Legal da Inteligência Artificial, criado em 2020, mas ainda não aprovado pelo Congresso Nacional.”

    O Bedelhildo bedelhou:

    Em rápida olhada no portal da Câmara, encontramos 2 matérias sobre o tema:
    1) O Projeto de Lei 21/2020, que “Estabelece fundamentos, princípios e diretrizes para o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial no Brasil; e dá outras providências.” A proposta já foi aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado em 30/09/2021.
    (+em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2236340)

    2) O Projeto de Lei 759/2023, que “Regulamenta os sistemas de Inteligência Artificial, e dá outras providências”, protocolado em 01/03/23, portanto recentemente, que ainda está no aguardo da sua distribuição pela presidência da Casa. (+em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2349685)

    E o Chatildo. . .

    Segundo especialistas uma proposta tramita em média 7 anos até ser transformada em lei. Nesse ritmo, novas inovações virão. . .

  49. Miguel José Teixeira

    “Jerusalém da devoção”
    (Rodrigo Craveiro, CB, 05/04/23)

    Jerusalém. A Semana Santa levou-me a escrever sobre ela. São 2.700 anos de história. É impossível não se emocionar ao caminhar pelas ruelas e becos da Cidade Velha. Refazer a Via Dolorosa. Parar em cada estação e fazer uma oração. Se não for religioso, meditar ou admirar. Tocar a marca na parede no mesmo local em que Jesus teria colocado a mão, ao ser ajudado por Simão Cirineu a suportar o peso da cruz. Observar, do lado de fora da muralha que contorna a cidadela, o Monte das Oliveiras e o Getsêmani, onde começou a agonia de Cristo, com o beijo da traição de Judas. Visitar a Basílica do Santo Sepulcro e ter a primeira visão de uma pedra, do tamanho de uma pessoa, colocada sob um mural com uma pintura que fala por si.

    Na “Pedra da Unção”, o corpo de Jesus teria sido lavado e preparado para o enterro, após a descida da cruz, no Gólgota, a poucos metros dali. É tocante ver fiéis se ajoelhando perante a rocha, tocando-a, em meio a lágrimas, e colocando tercinhos, lenços e outros bens para serem bentos. Vencer as escadarias que representam a subida ao Gólgota e se deparar com dois anjos de prata guardando um altar e um buraco no chão, onde se crê que a cruz foi fincada.

    Sob o altar, no andar de baixo, é possível ver uma parte do Gólgota preservada atrás do vidro. A alguns passos dali, está o local mais sagrado do cristianismo: a edícula construída sobre a tumba vazia de Jesus. Lá dentro, entre flores, incensários e velas, uma pedra foi colocada sobre a rocha original que protegia o túmulo. Atrás da edícula, um recinto com acesso a túmulos originais da época de Jesus. Seriam de José de Arimatéia e família. No Santo Sepulcro, tudo remete à fé: o silêncio profundo cortado por cânticos de música sacra ou o balanço dos incensários; o perfume do óleo de rosas; o ambiente à meia-luz.

    A devoção que brota em Jerusalém não floresce somente do cristianismo. No Muro das Lamentações, é impossível não se comover com a fé e o respeito dos judeus pelo sagrado. A oração com a cabeça encostada na muralha, de onde surgem papéis com pedidos e esperanças de milagres. Ao pôr-do-sol, o local mais importante para o judaísmo ganha mais em beleza e mistério: a cúpula do Domo da Rocha, ao fundo, divide espaço com a lua e com pássaros em revoada. Ali, no Monte Moriá, Abraão ofereceu o filho Isaac em sacrifício a Deus.

    Do outro lado do muro, a Mesquita de Al-Aqsa conclama os muçulmanos às orações. No local, Maomé teria ascendido aos céus sobre uma rocha. É o terceiro lugar mais sagrado para o islã, depois de Meca e Medina. Em Jerusalém, muçulmanos, judeus e cristãos confluem para louvar o divino. Nesta Semana Santa, na antevéspera da Paixão de Cristo e a quatro dias da Páscoa, desejo a você a busca da conexão com o superior, com o infinito, como quer que o conceba. Faz bem para a alma. Acalma e traz confiança de dias melhores.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/05/interna_opiniao,382353/jerusalem-da-devocao.shtml)

  50. Miguel José Teixeira

    O óbvio uLULAnte, obviamente óbvio!

    . . .”A conta do ajuste não fecha e o governo precisará mais do que simplesmente apostar no aumento da arrecadação, mas em reduzir os gastos da máquina pública.”. . .

    “O dinheiro que falta para o ajuste fiscal”
    (Visão do Correio (Braziliense) CB, 05/04/23)

    A apresentação da nova regra fiscal pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, agradou a investidores e empresários, mas deixou em todos uma dúvida. Se o governo assume o compromisso de controlar os gastos públicos a partir de uma trava que limita a expansão das despesas a 70% do avanço dos investimentos no ano anterior, com esse gatilho caindo para 50% em caso de descumprimento da meta, nos cálculos futuros das contas públicas, ficou a dúvida sobre como o governo conseguirá agir do ponto de vista da arrecadação de impostos e outras receitas para ter o dinheiro suficiente para zerar o deficit primário em 2024.

    Na segunda-feira, o próprio ministro detalhou que serão necessários de R$ 100 bilhões a R$ 150 bilhões para que o resultado primário das contas públicas seja equilibrado a partir do ano que vem. Apresentou ainda propostas que devem ser encaminhadas ao Congresso para cobrar impostos de sites de apostas e de empresas de e-commerce chinesas. A estimativa é de arrecadação de R$ 15 bilhões apenas com as apostas e entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões com as vendas chinesas no país. Ainda assim, a conta não fecha, pois são pouco mais de R$ 30 bilhões, faltando entre R$ 70 bilhões e R$ 120 bilhões para se chegar ao valor necessário para zerar o deficit.

    O ministro defende que esses recursos venham dos incentivos, hoje, concedidos a uma série de empresas de diversos setores e que somam cerca de R$ 400 bilhões. Conseguindo reduzir esses incentivos em um quarto, o governo conseguiria R$ 100 bilhões. Mas esse dinheiro não existe na prática, e o governo precisa do Congresso para aprovar uma redução de incentivos maior do que a prevista no Projeto de Lei 3.203/21, de 2021, que prevê a redução de incentivos a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2026, o que significa R$ 22,4 bilhões a valores de 2021.

    Com esse montante, a conta ainda não fecha e serão necessários mais cortes de incentivos. Se assim for, é preciso que governo e empresas cheguem a um ponto de convergência para que os incentivos sejam efetivamente destinados à criação de empregos e ao desenvolvimento tecnológico, e não apenas servindo para cobrir perdas na margem de lucro em momentos de crise. É preciso buscar eficiência no uso dos recursos públicos, seja para gerir a máquina pública, seja para fomentar a economia. É indispensável que o governo busque dar maior transparência para as despesas públicas, tanto de custeio quanto de desembolsos e renúncias fiscais, para que obtenha maior eficiência e, consequentemente, melhor resultado.

    A ministra Simone Tebet falou em melhorar o gasto público. Depois de três meses de governo, é momento não só de falar em mais recursos para o caixa do governo sem nenhuma contrapartida do ponto de vista das despesas de custeio da máquina pública. Onde e como é possível melhorar o gasto público, a fim de buscar eficiência na administração pública. Pior do que gastar é gastar mal. E o Brasil faz dessa forma há muito tempo.

    A outra ponta que pode representar recursos adicionais para o governo vem das taxas de juros, que oneram a dívida pública e o fluxo de caixa. Apenas com a amortização de juros, o país desembolsou o total de R$ 586 bilhões em 2022. Caso o Banco Central mantenha a taxa de juros em 13,75% até o fim do ano, a previsão é de que os gastos com juros girem em torno de R$ 800 bilhões. Talvez daí venha a insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em criticar a política monetária do Banco Central. Os juros altos sufocam a economia e podem reduzir a arrecadação, sendo que, ao mesmo tempo, elevam o desembolso do Tesouro com a rolagem da dívida pública. A conta do ajuste não fecha e o governo precisará mais do que simplesmente apostar no aumento da arrecadação, mas em reduzir os gastos da máquina pública.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  51. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 05/04/22)

    …desmontando avanços e reformas só porque são legados de adversários, Lula mostra a única inauguração em cem dias: o Gabinete do Atraso.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Então a “caravana do retrocesso” formada durante a campanha eleitoral, já chegou ao Palácio do Planalto!

  52. Miguel José Teixeira

    Se é bom para os PeTralhas, normalmente é ruim para os contribuintes!

    . . .”Ministro Camilo Santana cede à pressão de estudantes e de alas do PT para barrar a adoção do novo modelo, que deveria ser implementado até 2024. A decisão impactará as provas do Enem, que permanecerá apenas com questões objetivas.”. . .

    “Freio na transição para o Novo Ensino Médio”
    (Caderno Brasil, CB, 04/04/23)

    A implementação de parte do Novo Ensino Médio, prevista para se consolidar até o fim de 2024, vai ser suspensa por meio de portaria do Ministério da Educação (MEC), com impacto, por ora, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão abre caminho para pôr fim à continuidade de conversão do modelo, que segue em execução.

    O exame que dá acesso ao ensino superior continuará sendo aplicado em dois dias, mas apenas com questões objetivas de conhecimentos gerais comum a todos os participantes no primeiro dia, e prova com questões específicas ao grupo escolhido no segundo dia. No formato do Enem sugerido pelo Novo Ensino Médio, além das perguntas objetivas, há questões discursivas. Em meados de março, manifestação pacífica de estudantes ocupou parte da Esplanada dos Ministérios contra as atualizações.

    “O Presidente Lula, junto com o ministro da Educação, Camilo Santana, decidiu pela suspensão da implementação do chamado Novo Ensino Médio. Uma boa notícia para a educação brasileira. Temos mais tempo para aprofundar o debate com a sociedade e os profissionais da área”, publicou nas redes sociais o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC). O parlamentar é um dos que encabeçam, na legenda, rodadas de debate acerca do tema. Camilo Santana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostram contrários às alterações do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional no governo de Michel Temer (MDB), em 2017.

    À época, as principais críticas giraram em torno da falta de debate junto a educadores. A suspensão do cronograma se estenderá pelo prazo da consulta pública em andamento dedicada ao debate do tema, a se encerrar em julho. As alterações sancionadas pelo então presidente Temer modificam a Lei de Diretrizes Básicas (LDB).

    Sem consenso
    O fim do novo modelo, porém, não é bem visto por especialistas. O diretor-executivo do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira, diz que a instituição enxerga como positivas algumas mudanças previstas no Novo Ensino Médio.
    O diretor se posiciona pela relevância da consulta pública aberta pela gestão petista para “identificar todos os desafios que as escolas estão tendo e fazer os ajustes que o Novo Ensino Médio precisa”. “Defendemos que toda a comunidade escolar seja ouvida com respeito. Profissionais da educação, gestores escolares e os próprios estudantes.”

    Entre os pontos defendidos pelo gestor constam a alteração do teto de 1.800 horas na formação geral básica; melhor definição dos itinerários e retirada da possibilidade de 20% de ensino à distância (EAD) para cumprir carga horária, “um risco para precarização”, argumenta.
    “Nosso entendimento é que é possível fazer esses ajustes, preservando a essência da reforma — aumento da carga horária, diversificação curricular, maior ênfase para a educação profissional”. Ainda conforme Nogueira, as chances de que haja “uma nova proposta consistente e aderente, que faça sentido para os jovens, são grandes”.

    O Novo Ensino Médio é visto com ressalvas por alas do PT, que discute o tema internamente. A ideia preliminar é promover entre seis e sete audiências públicas com o setor, incluindo educadores favoráveis e contrários à implementação do modelo.

    Debate no Congresso
    A senadora Tereza Leitão (PT-PE), que está à frente da subcomissão do Senado instalada na semana passada para analisar o Novo Ensino Médio, evita comentar a decisão do ministro, ainda a ser referendada. “Prefiro me pronunciar quando a portaria for publicada.” O colegiado vai apresentar um programa de trabalho no próximo dia 12 para aprofundar o debate. Pedagoga, Leitão argumenta que o Novo Ensino Médio é incompatível com o programa de governo do presidente Lula. As principais críticas são discrepâncias de oportunidades entre alunos das redes pública e privada. “O ministro (Camilo Santana) foi enfático nos posicionamentos internos do PT sobre as ressalvas quanto ao modelo. Instituições de educação, movimento sindical e gestores serão ouvidos pelo Senado. São muitas as pressões”, declarou.

    A Câmara dos Deputados, complementa a parlamentar, também tem o assunto na pauta da Comissão de Educação (CE). Para que a revogação do novo modelo seja consolidada, é necessária a aprovação pelo Congresso, já que o formato de 2017 foi discutido e aprovado em ambas as Casas. O objetivo da subcomissão do Senado é produzir um relatório a ser entregue ao MEC, para contribuir com a tomada de decisão do ministério. “É preciso qualificar a educação nas escolas. É claro que há necessidade de mudanças, mas não assim”.

    O presidente Lula tem dado demonstrações contundentes de que a reforma não está em consonância com o perfil de seu governo. Atualmente, não há sinalização de projetos legislativos para alterar a nova lei do ensino médio, seja para promover alterações ou para revogá-la por completo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/brasil/capa_brasil/)

    O piNçador Matutildfo, piNçou:

    “O presidente Lula tem dado demonstrações contundentes de que a reforma não está em consonância com o perfil de seu governo.”

    E o Bedelhildo, bedelhou:

    O problema é identificar qual é o perfil do governo lula 3!

    Mais abilolado do que o eduardo suplício! Mais biruta do que própria biruta!

    “O Presidente Lula, junto com o ministro da Educação, Camilo Santana, decidiu pela suspensão da implementação do chamado Novo Ensino Médio. Uma boa notícia para a educação brasileira. Temos mais tempo para aprofundar o debate com a sociedade e os profissionais da área”, publicou nas redes sociais o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC).

    Chico Buarque: “Mesmo com toda a fama, com toda a brahma. Com toda a cama, com toda a lama. A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando”. . .

    https://www.google.com/search?q=a+gente+vai+levando%2C+chico+buarque&sxsrf=APwXEddXv2pfqGJxp2u-jYlBA5w5R2x4pA%3A1680620923988&source=hp&ei=ez0sZLGJOrPr1AGQo5HoBQ&iflsig=AOEireoAAAAAZCxLi6XS2-DIEoMn0wkEr3QKrZRjKrcD&ved=0ahUKEwjxsrLpwJD-AhWzNTUKHZBRBF0Q4dUDCAk&uact=5&oq=a+gente+vai+levando%2C+chico+buarque&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBQguEIAEOgkIIxAnEEYQ-QE6BAgjECc6BwgAEIoFEEM6EQguEIAEELEDEIMBEMcBENEDOgUIABCABDoICAAQgAQQsQM6DgguEIAEELEDEIMBENQCOgsIABCKBRCxAxCDAToLCC4QigUQsQMQgwE6CwgAEIAEELEDEIMBOgsILhCDARCxAxCABDoOCC4QgwEQ1AIQsQMQgAQ6CAguEIAEELEDOggILhCABBDUAjoLCC4QgAQQxwEQrwE6BAgAEAM6BggAEBYQHjoICAAQFhAeEA9QAFizMmDIPGgAcAB4AIABlAOIAY8ykgEKMC4yNC44LjEuMZgBAKABAQ&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:46ecb439,vid:wv8FZKQlDYc

    Na delicada questão da reforma agrária, uczai entende que as reivindicações dos movimento sociais não é assunto político. Aqui, ele entende que o é. . .

  53. Miguel José Teixeira

    “SiTuDisch”. . .

    . . .”Entretanto, toda vez que erra o tom favorece o surgimento de uma oposição moderada, que o apoiou no segundo turno, mas tem ojeriza ao PT, quando não ao próprio presidente.”. . .

    “Arcabouço fiscal pressupõe a redução da taxa de juros”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 04/04/23)

    A primeira batalha para aprovação do novo “arcabouço fiscal” é convencer o mercado e a opinião pública de que há sinceridade de parte do governo Lula em relação aos objetivos de estabelecer limites e metas de gastos públicos. Nesse aspecto, as primeira reações são mais positivas do que negativas. A segunda batalha ainda está em curso, trata-se do convencimento generalizado de que o governo precisa aumentar as receitas para que a política econômica dê certo, algo em torno de R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões.

    Há duas condições para isso, ambas muito contingenciadas. O mais fácil é a redução da taxa de juros praticada pelo Banco Central (BC), hoje em 13,75% (Selic), o que acirra o conflito entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que está convencido de que a proposta anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causará aumento da inflação. O mais difícil é a reforma tributária, com ampliação da base de arrecadação federal sem aumento de impostos, cujo maior obstáculo é a aprovação pelo Congresso.

    O governo Lula se comprometeu a melhorar, ano a ano, as suas contas, chegando a um superavit primário de 1% do PIB em 2026, seu último ano de mandato. As despesas subirão, no máximo, 2,5% ao ano, descontada a inflação. As críticas ao modelo se concentram no piso de 0,6% para o crescimento das despesas, que Haddad espera compensar com a taxa de crescimento da economia e a reforma tributária. A herança maldita do governo Bolsonaro é uma trajetória de endividamento explosiva: em 10 anos, pode saltar de 72,9% para 95,3%. Uma alta de 22,4 pontos até 2032.

    Ontem, o presidente Lula criticou as avaliações pessimistas sobre o crescimento da economia neste ano, fazendo previsões de não há haverá um quadro de estagnação ou recessão, com o Brasil crescendo mais de 1%. Essa avaliação não é uma adivinhação, se baseia no cenário traçado pela equipe econômica, cujo pior cenário prevê a estabilização da dívida em 85% no mesmo período. Ou seja, 10 pontos a menos. Entretanto, se tudo der certo, segundo Haddad, a dívida se estabilizará em 77% do PIB a partir de 2025. Isso é exequível.

    Onde está o caminho crítico?
    Com toda certeza, no Congresso Nacional. O lobby dos setores contrários à proposta é mais concentrado do que os interesses difusos da maioria da sociedade. É sempre assim. Organizado em frentes parlamentares muito atuantes, com poder de embargar propostas ou embarcar jabutis, o poder de fogo do agronegócio e da indústria tradicional para defender isenções e privilégios é muito mais eficaz do que o dos setores beneficiados por políticas públicas universalistas, mesmo na saúde e na educação.

    Quanto pior, melhor
    A crise entre o Senado e a Câmara em torno da instalação da comissão mista do Congresso para iniciar a tramitação das medidas provisórias é uma demonstração da complexidade das negociações no Parlamento. A narrativa de que o governo precisa cortar gastos sociais, porque não conseguirá aumentar as receitas, é apenas a ponta do iceberg dos interesses dos grandes grupos econômicos. E o fato de a sociedade não conseguir acompanhar a complexidade desse debate favorece a ação deletéria dos que apostam no fracasso do governo.

    Às vésperas de completar 100 anos (*NR), o governo Lula enfrenta dois tipos de oposição. A principal é a de extrema direita, ideológica, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que quase ganhou as eleições e continua vivíssima (quem quiser que se iluda). A segunda, é a oposição precoce dos que apostam na fratura da coalizão de governo e na constituição, desde já, de uma “terceira via” mas eleições de 2026. Nesse aspecto, a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin no Ministério do Desenvolvimento Econômico, de Simone Tebet no Ministério do Planejamento e de Marina Silva no Meio Ambiente frustra esses setores.

    Grosso modo, há duas vertentes no governo Lula sobre a política econômica, uma mais moderada, representada por Haddad, Alckmin, Simone e Marina, todos ex-candidatos a presidente da República, e outra mais à esquerda, que se expressa por meio da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que também têm suas ambições no governo. O presidente Lula claramente prestigiou a primeira, quando nada porque ocupa os ministérios.

    Onde está o ponto de equilíbrio?
    Na popularidade de Lula e na base parlamentar do governo. A primeira está relativamente controlada, quando nada porque o presidente da República constrói uma narrativa que vem mantendo o apoio dos setores populares que o elegeram. Entretanto, toda vez que erra o tom favorece o surgimento de uma oposição moderada, que o apoiou no segundo turno, mas tem ojeriza ao PT, quando não ao próprio presidente. A segunda é o xis da questão. Os partidos de esquerda são minoritários, Lula depende do apoio do bloco de partidos de centro-direita: MDB, PSD, Podemos, Republicanos e PSC. A negociação com esses partidos será crucial para o sucesso do governo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/04/04/interna_politica,382327/nas-entrelinhas.shtml)

    (*NR) = Nota do replicador: a gestão “lula, ódio & rancor” está na véspera de completar 100 dias e não 100 anos conforme grafado. No entanto, pela mesmice apresentada até agora, parece sim, cem anos!!!

    Tem até parlamentar PeTralha achando que reivindicações de movimentos sociais não é caso de política!

  54. Miguel José Teixeira

    E lá se foram 82 anos. . . “Brasil, País do Futuro” é uma expressão criada em 1941 para indicar o potencial brasileiro para se tornar uma grande potência.

    “. . .não se pode permitir que questões ideológicas extremas se sobreponham à vontade popular, que quer um país mais justo, com oportunidades para todos. O futuro está logo ali.”. . .

    “População quer crescimento”
    (Visão do Correio (Braziliense, CB, 04/04/23)

    As projeções para crescimento da economia neste ano não são das melhores: estão em torno de 0,9%. Não à toa, agentes do setor produtivo têm verbalizado toda a preocupação com a necessidade de medidas efetivas para que a atividade recupere o fôlego e, enfim, o país consiga sair da armadilha da quase estagnação. Sem um avanço efetivo do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3% ano, não é possível se pensar em redução das desigualdades que tanto afligem a sociedade. Programas sociais são importantes para retirar da vulnerabilidade a parcela mais pobre da população, mas, efetivamente, o que melhora a condição de vida das pessoas é o incremento da produção e do consumo. Quando a economia engrena, o desemprego cai e a renda cresce. Dá-se início a um ciclo de prosperidade.

    Há pelo menos uma década, o Brasil não sabe o que é crescimento sustentado. Durante esse período, na média, o PIB saltou 0,6% ao ano, taxa insuficiente para a inclusão dos mais pobres no mercado de consumo. Portanto, está na hora de o país fazer o dever de casa para que o pessimismo seja deixado de lado e a roda da economia gire com mais força. O governo, sabe-se, tem tentado arrumar a casa para que as bases do avanço da atividade e do consumo não sejam apenas para um voo de galinha. Experimentos recentes criaram falsas expectativas, pois colheu-se somente frustração. Portanto, a hora é de ações consistentes para que a confiança volte, os projetos de investimentos saiam das gavetas e a sociedade seja a grande beneficiada.

    Os desafios para tirar o Brasil da letargia são muitos. A inflação vem caindo, mas ainda está longe do centro da meta, de 3,25% ao ano. Com o custo de vida elevado, a taxa básica de juros (Selic) se mantém há meses em 13,75% anuais, travando o crédito, que é fundamental para a produção e o consumo. Sem renda suficiente, as famílias se endividam cada vez mais e caem na inadimplência. Para piorar, gigantes do varejo enfrentam sérias restrições de caixa, indicando uma possível crise no setor, que tem peso significativo no PIB. Do lado governo, ainda há muito a ser explicado sobre o novo arcabouço fiscal, que merece todo apoio, e é preciso acelerar a reforma tributária para aliviar o ambiente de negócios.

    Nenhuma das atuais travas da economia é novidade. O país convive com muitas delas há décadas e o que mais aflige os agentes produtivos é que o enfrentamento de tais questões não ocorre de forma coordenada. Há, muitas vezes, falta de vontade política. Está evidente, contudo, que a população, em especial, a mais carente, cansou-se de paliativos. Cobra, e com razão, mecanismos que efetivamente levem o Brasil para um outro patamar. Os eleitos pelo voto devem se atentar que as fragilidades da atividade econômica deixam sequelas severas. Ainda que o acerto de contas com os eleitores ocorra de quatro em quatro anos, ele vem.

    As dificuldades na economia não são exclusividade do Brasil. Estados Unidos, Europa e mesmo a China enfrentam problemas para recolocar a atividade nos trilhos, depois de três anos de pandemia do novo coronavírus. A desestruturação das cadeias de suprimento e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia deixaram sequelas pesadas. A vantagem brasileira é que, se a credibilidade da política econômica voltar, a melhora do país tenderá a ser mais rápida. Não se descarta, inclusive, a possibilidade de o PIB crescer mais do que o previsto neste ano e já iniciar 2024 com um ritmo de expansão da ordem de 3%.

    Está nas mãos do governo e do Congresso pavimentar esse caminho virtuoso. Divergências políticas estão na base da democracia e fazem muito bem. No entanto, não se pode permitir que questões ideológicas extremas se sobreponham à vontade popular, que quer um país mais justo, com oportunidades para todos. O futuro está logo ali. Mas a que velocidade com que se chegará nele dependerá das escolhas que forem feitas agora.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/04/04/interna_opiniao,382302/populacao-quer-crescimento.shtml)

    “Vem cá Brasil Deixa eu ler. A sua mão menino. Que grande destino. Reservaram pra você” (Zé Katimba & Gibi)

    https://www.youtube.com/watch?v=G0d3aEvd5pc

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