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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLVIII

A marca de um governo candidato a Prêmio Nobel de Economia. Baixou os juros na canetada após assembleia de companheiros e o dinheiro desapareceu para os empréstimos aos aposentados do INSS. Na outra ponta, briga contra a realidade mínima de sustentabilidade econômica – e de sucesso seu próprio governo – e o desemprego dá sinais de aumento em pesquisa oficial.

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71 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    . . .”O velho ditado espanhol “cria corvos, e eles te arrancarão os olhos” se encaixa como uma luva na situação. Lira aposta no quanto pior melhor e joga no colo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a solução do impasse, depois de ser muito paparicado pelo Palácio do Planalto.”. . .

    “Crise à vista, do jeito que Arthur Lira gosta”
    (Luiz Carlos Azedo, Na entrelinhas, CB, 24/03/23)

    Estava escrito nas estrelas que a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o apoio de um amplo leque de forças (somente o PSol-Rede e o Novo ficaram de fora do blocão), poderia se tornar mais problema do que solução para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lira é o tipo de político que cria estresse para negociar com mais força e chegar a um acordo vantajoso. O problema é que as principais forças políticas de sustentação de Lira não estão nem um pouco interessadas na solução; ao contrário, apostam na crise para inviabilizar o governo Lula, a começar pelos dois principais partidos do Centrão, o PL de Valdemar Costa Neto e próprio partido de Lira, o PP, cujo presidente, o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, quer seu time na tropa de choque da oposição bolsonarista.

    A disputa entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em relação às medidas provisórias é mais grave do que se supunha, porque não houve a menor intenção por parte do presidente da Câmara de chegar a um acordo que permitisse um reequilíbrio de forças entre as duas Casas. O presidente da Câmara quer ser o dono da bola e do campo na tramitação das medidas provisórias decretadas por Lula. Esse é o seu principal instrumento de pressão para negociar com o presidente da República a ocupação de espaços na Esplanada e, sobretudo, recuperar seu pleno poder na distribuição de emendas ao Orçamento da União.

    Ontem, Pacheco decidiu retomar a formação de comissões mistas no Congresso — integradas por deputados e senadores — para a análise de medidas provisórias enviadas pelo presidente Lula ao Parlamento. Depois de muitas negociações frustradas, Pacheco resgatou seu poder como presidente do Congresso, que estava sendo abduzido por Lira. O presidente da Câmara acusou o colega do Senado de “truculência”, porém, Pacheco apenas reafirmou um preceito constitucional que determina que a tramitação da emenda comece pela comissão mista, e não pelo plenário da Câmara, com um relator designado por Lira. Na comissão, senadores e deputados se alternam na relatoria, e seu parecer precisa ser aprovado pela maioria, antes de ir ao plenário.

    Boicote
    Lira anunciou que os líderes da Câmara não vão indicar os representantes das bancadas na comissão, o que inviabilizará seu funcionamento. É uma situação muito grave, porque abre uma crise institucional que pode desestabilizar o governo Lula antes mesmo de completar seus 100 primeiros dias de gestão. Há 27 medidas provisórias pendentes de aprovação no Congresso, entre as quais a que reorganiza o governo administrativamente, o que paralisaria a maioria dos ministérios, e o Bolsa Família, que atinge diretamente a população de baixíssima renda ou sem nenhuma outra fonte de renda.

    O velho ditado espanhol “cria corvos, e eles te arrancarão os olhos” se encaixa como uma luva na situação. Lira aposta no quanto pior melhor e joga no colo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a solução do impasse, depois de ser muito paparicado pelo Palácio do Planalto. O presidente da Câmara construiu uma narrativa, corroborada pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE) e, de certa forma, pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), de que a manutenção do rito atual seria a melhor garantia de aprovação das medidas provisórias, porque o próprio presidente da Câmara seria o seu fiador.

    Desde a pandemia da covid-19, as medidas provisórias enviadas pelo Executivo passaram a ser votadas diretamente nos plenários de Câmara e Senado, nessa ordem. A medida era necessária devido à emergência sanitária; sua vigência estava limitada a essa situação excepcional.
    Como a pandemia foi controlada, graças às vacinas, esse procedimento perdeu a razão sanitária. As atividades do Congresso voltaram a ser presenciais, e a aglomeração de parlamentares em plenário deixou de ser ameaça à saúde coletiva.

    Com isso, os senadores passaram a cobrar uma atitude de Pacheco, que havia perdido poder e estava começando a se desmoralizar perante os próprios pares. Político que cultiva a conciliação como um valor, o senador mineiro foi instado pelos líderes do Senado a restabelecer o rito constitucional. Medidas provisórias precisam ser examinandas em 120 dias; na maioria das vezes, devido às negociações para aprovação da Câmara, chegavam ao Senado com prazo exíguo para aprovação.

    Lira alimentou o impasse com Pacheco como quem quer ter mais poder do que o presidente do Senado e do Congresso, como aconteceu durante o governo Bolsonaro. Lula está preocupado com a situação e já pediu que Lira e Pacheco cheguem a um acordo, porém, tudo indica que o confronto tende a se agravar e pode ser o estopim de uma crise institucional.

    Além das medidas provisórias, o governo tem na sua agenda a aprovação do novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/24/interna_politica,381885/nas-entrelinhas.shtml)

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”É da natureza, particularmente das esquerdas da América Latina, usar da oportunidade real de administrar um país, para transformar seus governos em uma espécie de laboratório, testando teses que funcionariam melhor se aplicadas, por exemplo, na gestão de um diretório acadêmico da universidade.”. . .

    “Quando a natureza é imutável”
    (Circe Cunha, coluna VLO, CB, 24/03/23)

    O escorpião que do sapo havia se valido para atravessar a lagoa, como paga, incutiu, sem piedade, sua peçonha no dorso do pobre anfíbio. A moral da fábula diz que picar é da natureza do escorpião. Também é da natureza de governos testados e reprovados no passado, repetirem seus programas e projetos — se é que os têm — mesmo que, com isso, venha a cometer os mesmos erros e provocar as mesmas consequências catastróficas diante do silêncio reinante.

    É da natureza, particularmente das esquerdas da América Latina, usar da oportunidade real de administrar um país, para transformar seus governos em uma espécie de laboratório, testando teses que funcionariam melhor se aplicadas, por exemplo, na gestão de um diretório acadêmico da universidade.

    Ocorre que um país não é um diretório ou outra instituição, onde estudantes ensaiam suas revoluções idealistas. Do mesmo modo, um país não pode ser resumido à espécie de central sindical, em que oportunistas de todo o calibre ensaiam modelos distópicos de quebrar indústrias e empresas, ao mesmo tempo, em que buscam lucros maiores para si e seus filiados.

    O que ocorreu no ABC paulista, com as indústrias de automóveis abandonando a região em busca de melhores retornos para seus investimentos e deixando atrás de si um verdadeiro cinturão da ferrugem, com desemprego e falta de oportunidades, demonstra o resultado dessa prática nefasta e improvisada de querer impor, a qualquer custo, esses ensaios governamentais.

    Venezuela, agora, a Argentina e outros países do continente formam um laboratório vivo dessas experiências malsucedidas e que, na maioria das vezes, redundam em centralismo político e, daí, para uma ditadura fechada e opressora. Os métodos são sempre os mesmos. O inimigo é o outro, a quem devemos cancelar e destruir. Alguém no passado havia ensinado que essas fórmulas não resultam em boa coisa. O inimigo é sempre a ignorância e a prepotência.

    Bem faria se na entrada do Palácio do Planalto fosse afixada, de forma bem visível, em placa em bronze, as lições pregadas por Abraham Lincoln (1809-1865), 16º presidente americano:

    “Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança.
    Não fortalecerás os fracos por enfraqueceres os fortes.
    Não ajudarás o assalariado se arruinares aquele que o paga.
    Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.
    Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.
    Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado.
    Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas.
    Não fortalecerás a dignidade e o anônimo se subtraíres ao homem a iniciativa da liberdade.
    Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”.

    Não por outra razão, é esse o país para onde muitos desejam migrar, sobretudo aqueles que viveram sob as ditaduras de esquerda. Não é por outra razão também que certas pessoas de lenço vermelho, toda vez que podem, deixam Havana de lado e vão para Miami.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/24/interna_opiniao,381854/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Matutando bem. . .

    Por aqui, aplica-se o inverso do preconizado pelo Lincoln!

  3. Miguel José Teixeira

    +1 episódio da saga “lula, ódio & rancor”

    “Presidente riu de trama e acusou vítima de armar plano combatido pela PF em operação celebrada por seu ministro”

    “Lula desmoraliza Dino e PF ao tratar plano do PCC como armação do Moro”
    (Davi Soares, Diário do Poder, 23/03/23

    O presidente Lula (PT) voltou, nesta quinta-feira (23), a expor sua ideia fixa de vingança contra o senador Sérgio Moro (União-PR), que foi responsável por condená-lo por corrupção e lavagem de dinheiro e o levar à prisão em 2018. Ao ser questionado sobre a operação de ontem (22) que desarticulou uma trama da facção criminosa PCC para matar Moro, sua família e um promotor, Lula sorriu e acusou, sem provas, o senador e ex-juiz federal de “armar” um plano investigado e combatido pelas forças de segurança brasileiras.

    A fala de Lula, ao visitar o Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, desmoraliza o próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, e desrespeita a credibilidade do trabalho da Polícia Federal, que investigou o plano da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e mobilizou 120 agentes para prender 11 criminosos que planejavam ataques ao ex-juiz da Operação Lava Jato e outras autoridades.

    “Eu não vou falar, porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro”, disse Lula, que teve condenações revogadas por irregularidades processuais do então juiz Sérgio Moro.

    Moro foi informado, no final de janeiro pelo MP de São Paulo, sobre o plano mortal que o tinha como alvo. E recebeu segurança reforçada, inclusive pela Polícia Federal.

    Veja o momento da entrevista transmitida pela TV Brasil e reproduzida no perfil da economista Renata Barreto:

    (+em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/lula-desmoraliza-dino-e-pf-ao-tratar-plano-do-pcc-como-armacao-do-moro)

    Matutando bem. . .

    Isso já é um caso à ser estudado pela psiquiatria, né humberto?

    1. Miguel José Teixeira

      “É óbvio que o ex-juiz Sergio Moro vai querer se vitimizar, mas temos que esclarecer o que a Polícia Federal fez. A atuação por si só da Polícia Federal e essa operação deixam claro que o presidente Lula e esse governo não têm o objetivo de vingança. (Gleisi Hoffmann, deputada federal (PT-PR).”
      (Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/23/gleisi-hoffmann-uol-entrevista-2.htm?cmpid=copiaecola)

      A corja vermelha está “mais perdida do que cachorro pulguento quando cai do caminhão de mudança”. O expresidi/atualpreside lula diz que a PF foi enganada em mais uma armação do Moro. Já a “lambisgóia das araucárias”. . .

  4. Miguel José Teixeira

    “As canções que você fez…”
    (Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 23/03/23)

    Muitos grandes da nossa música fizeram 80 anos e isso reavivou-me a memória sobre uma série de canções inspiradas ou em homenagem a Roberto Carlos. E, confesso, que as criações mobilizaram artistas que admiro mais do que ao rei do iê-iê-iê. Pertencem à série as canções que você fez para mim.

    Na verdade, o alheado Roberto Carlos surpreendeu a todos quando, em 1971, período mais duro do regime militar, compôs, em parceria com Erasmo Carlos, Embaixo dos caracóis dos seus cabelos, pungente canção de exílio em homenagem a Caetano Veloso. Certo dia, Roberto apareceu com a esposa Nice em Londres, na casa em que Caetano morava. Pediu um violão e cantou a música: “Você olha tudo e nada lhe faz ficar contente/Você só deseja agora voltar pra sua gente”.

    Chorei as tais lágrimas de esguicho de que falava Nelson Rodrigues quando ouvi a música. E absolvi Roberto de uma série de omissões e alienações. Caetano devolveu a gentileza com Como dois e dois igual a cinco, que expressava o sentimento de absurdo de ser apartado do país que amava: “Tudo vai mal, tudo/Tudo é igual quanto canto e sou mudo…”

    Caetano Veloso fez Força estranha, uma das mais lindas canções dedicadas ao líder da Jovem Guarda. Em 1978, ele esbarrou em Roberto Carlos num corredor da Tevê Globo e cada um se admirou da jovialidade do outro, apesar dos cabelos brancos. Roberto disse que os artistas vivem em outra dimensão do tempo. Foi o mote para Força estranha: “Eu vi os cabelos brancos na fronte do artista,/o tempo não pára e, no entanto, ele nunca envelhece…/Por isso, esta força me leva a cantar/Por isso, esta força estranha no ar…”

    A geração pós-tropicalista de Sérgio Sampaio e Zé Ramalho também foi marcada pela música do rei do iê-iê-iê. O caso de Sérgio Sampaio é muito interessante. Ele nasceu na mesma Cachoeiro do Itapemirim de Roberto Carlos. Mas, em certo sentido, Sampaio é o anti-Roberto Carlos. Despontou de maneira bombástica com o samba rasgado Eu quero botar meu bloco na rua, uma espécie de hino da redemocratização.

    Quando a música estourou, um assessor transmitiu a Sampaio o pedido para que compusesse uma canção no estilo do bloco para que Roberto Carlos cantasse. Mas Sampaio não aguentou conviver com o sucesso e não conseguiu produzir a encomenda.

    E, para descarregar a angústia e a frustração, ele compôs Meu pobre blues, uma canção singela, visceral e dramática: “Meu amigo, um dia eu ouvi maravilhado/no radinho do meu vizinho seu rockzinho antigo/foi como se alguma bomba houvesse explodido no ar/todo o povo brasileiro nunca mais deixou de dançar/e desde aquele instante eu nunca mais parei de tentar/mostrar meu blues pra você cantar”.

    Sampaio optou por um caminho independente, mas queria experimentar o prazer de escutar a canção na voz de Roberto Carlos: “eu não preciso de sucesso/só quero ouvi-lo cantar/meu pobre blues e nada mais/é tão simples…” Roberto bem que podia ter gravado Meu pobre blues.

    Zé Ramalho apresentou, pessoalmente, a canção Ondas, para Roberto Carlos, no Iate Lady Laura. Mesmo assim, Roberto nunca gravou. Ondas se tornou um sucesso na voz rascante de Fagner e foi gravada por Ray Coniff. Mas eu prefiro a interpretação apocalíptica do próprio Zé Ramalho: “Quanto tempo temos antes de voltarem/Aquelas ondas/Que vieram como gotas de silêncio tão furioso/E se teu amigo vento não te procurar/É porque multidões ele foi arrastar.”

    Esse rico diálogo com Roberto Carlos foi interrompido pela música breganeja, que gira em torno de si mesma, com as melodias repetidas, as letras sofríveis e a sofrência interminável.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/23/interna_cidades,381819/cronica-da-cidade.shtml)

    Meu Pobre Blues: https://www.youtube.com/watch?v=MChRzWGzjg4

    Eternas Ondas: https://www.youtube.com/watch?v=_7ATt1Aq17s

  5. Miguel José Teixeira

    . . .”Jurado de morte pelo PCC e agredido por Lula, quem fez do limão a limonada foi Sergio Moro”. . .

    “Sincericídio de Lula é prato feito para a oposição”
    (Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 23/03/23)

    Shahriar era o rei da Persia, cujo império se estendia até a Índia e a China. Vendo-se enganado por sua esposa, ele se convence de que ninguém será fiel a ele; por isso, durante três anos, ele toma uma esposa à noite e manda executá-la na manhã seguinte, até se casar com a filha de seu vizir, Scherezade, notável por sua beleza e inteligência.

    Por mil e uma noites seguidas, Scherezade recita um conto para ele até o amanhecer, tomando o cuidado de criar um suspense e deixar o desfecho para a noite seguinte. Ansioso para saber o final da história, Shahriar deixa a princesa viver mais um dia.

    O pai da princesa Scherezade, Jafar, era o responsável pelas execuções. Até que chegou o dia em que todas as mulheres solteiras do reino foram executadas ou fugiram. Para livrar o pai de uma retaliação, por não encontrar mais uma noiva para o rei, Scherezade se oferece para se casar com Shahriar.

    Inutilmente, o vizir tenta convencer a filha: “Aquele que não sabe adaptar-se às realidades do mundo sucumbe infalivelmente aos perigos que não soube evitar. Aquele que não prevê a consequência dos seus atos não pode conservar os favores do século”, adverte-a.

    Nem chegou às 100 noites de seu novo governo e o presidente Lula se depara com a situação descrita pelo vizir: não está sabendo se adaptar às novas realidades do mundo, corre perigos que poderia evitar e parece não medir as consequências de suas declarações. Na quarta-feira, na entrevista que deu aos jornalistas Leonardo Attuch, Helena Chagas, Tereza Cruvinel e Luís Costa Pinto, na TV 247, a primeira que concedeu ao vivo, atravessou a rua para escorregar na casca de banana.

    Muito à vontade, pois estava entre profissionais que o apoiaram na eleição, Lula não se deu conta de que não era um programa gravado e editado, no qual pudesse falar em off, como é comum entre os políticos. Ao comentar sua prisão, disparou: “De vez em quando, um procurador entrava lá de sábado, ou de semana, para visitar, se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam ‘tá tudo bem?’. Eu falava ‘não está tudo bem. Só vai estar bem quando eu foder esse Moro’. Vocês cortam a palavra ‘foder’ aí…”.

    Liderança moral
    Já era tarde, a frase viralizou nas redes e explicitou um ressentimento que Lula mal consegue esconder. Pior, coincidiu com uma operação realizada por Polícia Federal, Ministério Público e Polícia Civil de São Paulo, com a participação da Polícia do Senado, para desbaratar um grupo de nove criminosos escalados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), a deputada Rosangela Moro (União Brasil-SP), sua esposa, e o promotor paulista Lincoln Gakiya, entre outras autoridades e servidores públicos.

    O bombardeio bolsonarista contra Lula ontem foi intenso, ligava a declaração à investigação da PF. O ministro da Justiça, Flávio Dino, teve até que dar uma entrevista repudiando as ilações: “Eu fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, disse.

    Na mesma entrevista, comentando a Lava-Jato, Lula acusou os Estados Unidos de fomentar as investigações e defendeu as empresas denunciadas na operação da força-tarefa de Curitiba: “Tenho consciência de que a Lava-Jato fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”, para arrematar: “Era para destruir. Porque as empresas da construção civil brasileira estavam ocupando espaço no mundo inteiro”.

    “Quem fala demais dá bom-dia a cavalo”, diz um velho ditado mineiro. As declarações tiveram péssima repercussão, inclusive internacional. Lula exumou politicamente a Operação Lava-Jato, que foi encerrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda tem muito apoio popular. Jurado de morte pelo PCC e agredido por Lula, quem fez do limão a limonada foi Sergio Moro, que ressuscitou seu velho projeto de endurecimento das penas contra o crime organizado, elaborado quando era ministro da Justiça de Bolsonaro.

    Até ontem, Moro era uma figura apagada no Senado, onde circulava como quem havia caído de um caminhão de mudanças. Virou a estrela do dia, recebeu a solidariedade de todos os pares, inclusive do líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), constrangido pelas declarações de Lula.

    Moro voltou a empunhar a bandeira da ética na política e de um ator relevante na disputa pela liderança moral da sociedade, que é o maior desafio do governo Lula.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/23/interna_politica,381843/nas-entrelinhas.shtml)

  6. Miguel José Teixeira

    . . .”O que esperar de um presidente que, em viagem à China, levará, a tiracolo, um time de empresários que figuraram como réus nos escândalos da Operação Lava-Jato? Não foi esse mesmo presidente que, ao reconhecer, erroneamente e sem reflexão, a China como economia de mercado, escancarando as portas do Brasil aos produtos daquele país, acelerou o processo de sucateamento de nossas indústrias em vários setores?”. . .

    “O mágico e o ciclista”
    (Circe cunha, Coluna VLO, CB, 23/03/23)

    Ninguém, em sã consciência, nem mesmo os mais otimistas dos economistas do país, apostam um níquel furado nessa tal de âncora fiscal, desenhada, às pressas, em garatujas ilegíveis, dentro dos muros do Palácio do Planalto. O princípio do teto de gastos, que poderia resolver um dos maiores, mais intricados e antigos problemas na área econômica do país, que é a excessiva diferença entre o que o governo arrecada e o que utiliza nas despesas para levar a cabo seus projetos e programas, mais uma vez parece que vai pelo ralo.

    A questão nesse caso atual é simples e não exige muito esforço de reflexão. A população pode acompanhar que não houve menção, nem o esboço de um único traço sequer de algo semelhante a um programa ou plano para os próximos quatro anos de gestão. Veio numa situação tão surreal, que nem o próprio candidato tinha certeza na vitória. Apanhado de surpresa, também não se deu ao trabalho de elaborar um programa de governo, na certeza de que poderia desengavetar planos passados, na sua grande maioria, projetos populistas e sem lastro na realidade, todos eles feitos e executados com vista apenas às próximas eleições e na perpetuação no poder.

    O preço do improviso, é claro, veio na forma de mais gastos e, consequentemente, aumento de impostos, camuflados ou não, onerando quem produz e desonerando quem se mantém na sombra do governo, em apoio a suas teses. O que esperar de um presidente que, em viagem à China, levará, a tiracolo, um time de empresários que figuraram como réus nos escândalos da Operação Lava-Jato? Não foi esse mesmo presidente que, ao reconhecer, erroneamente e sem reflexão, a China como economia de mercado, escancarando as portas do Brasil aos produtos daquele país, acelerou o processo de sucateamento de nossas indústrias em vários setores?

    Diz o ditado que de onde nada se espera é que não pode vir nada mesmo. Não por outra razão, ao adentrar em seu terceiro mandato, o governo cuidou logo, mesmo antes de sentar na cadeira do Executivo, de arrombar o teto de gastos em mais de R$ 200 bilhões, num sinal premonitório e ruim do que virá pela frente. O passivo nas constas públicas reforça a ideia de que o que começa de forma errada, sempre acaba errada.
    Não haverá a tão esperada rigidez nos gastos do governo, pois o montante de recursos que ele demonstra estar propenso a dispender é maior do que quaisquer regras venham a limitar. O populismo é um bolso furado que entende não valer a pena pagar as dívidas e sim gastar o que vê pela frente.

    Culpar governos passados, de forma duvidosa, acusando-os de terem promovido um grande desequilíbrio fiscal, não cola nos ouvidos de ninguém. Pelo contrário, uma vista rápida nos números da economia nos governos Temer e Bolsonaro, mostra a preocupação que ambos tiveram em desmontar o deficit público herdado dos governos petistas. Quem ainda espera alguma fórmula milagrosa vinda dessa proposta de âncora fiscal desse governo, verá que, de fato, a montanha pariu um rato.

    Querer convencer a opinião pública de que populismo e economia podem andar juntos, não esconde o fato de que esse processo só se torna viável por meio de pedaladas fiscais. Todos conhecemos o conjunto de medidas econômicas que visam iludir o público, tal como fazem os mágicos, que tiram coelhos e pombos de cartolas.

    A frase que foi pronunciada
    “(…) quando as leis deixaram de ser executadas, pois isso só pode vir da corrupção da república, o Estado já está perdido.”
    (Montesquieu, O Espírito das Leis)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/23/interna_opiniao,381814/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  7. Miguel José Teixeira

    “Pergunta no Código”
    (Cláudio Humberto, DP, 23/03/23)

    Ameaçar senador da República não vale nem um inqueritozinho “em defesa das instituições democráticas”?

    Resposta na “Tonga da mironga do “kabuletê”
    (Matutildo, aqui e agora)
    . . .
    Você que ouve e não fala
    Você que olha e não vê
    . . .
    Você que lê e não sabe
    Você que reza e não crê
    . . .
    https://www.youtube.com/watch?v=7vGw_xyFPJM

  8. Miguel José Teixeira

    + uma da gestão “lula, ódio & rancor”! E bota ódio & rancor nisso:

    “Sonho distante”
    Brilha em Rui Costa (Casa Civil) o sonho de ser apadrinhado por Lula na sucessão ao Planalto. Após ser chamado de “Dilma de calças” pelo presidente, se é que isso é bom, o ministro renovou a aspiração.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ong-que-tentou-anular-a-portaria-de-moro-no-stf-levou-r300-mil)

    Dilma de calças!!!

    Então a defenestrada estava sem calças???

  9. Miguel José Teixeira

    Nas antigas “se-dizia-se”: “macaco que muito pula quer chumbo!”

    “Ela outra vez”
    Ninguém entendeu o motivo de Janja, que adora holofote, estar no palanque, em destaque, no relançamento do Programa de Aquisição de Alimento (PAA). A primeira-dama não tem qualquer ligação com o PAA.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ong-que-tentou-anular-a-portaria-de-moro-no-stf-levou-r300-mil)

    Michelle, devolva logo a joias! Tem alguém no governo “lula, ódio & rancor”, doida para usá-las!

  10. Miguel José Teixeira

    Atualmente é tudo um “puxadinho” $ó! E bota $ó ni$$o!

    . . .”Eram tempos em que assuntos políticos se decidiam nos plenários do legislativo federal, onde os representantes do povo exerciam seu poder de tomar decisões.”. . .

    “Congresso encolhido”
    (Alexandre Garcia, CB, 22/03/23)

    O Poder Legislativo é o primeiro dos poderes, como mostra a ordem em que se encontra, no segundo artigo da Constituição. É por meio dele que o povo exerce o poder, como diz o parágrafo anterior ao artigo segundo. Decisivo, portanto, para a democracia.

    No entanto, o Legislativo, por vontade própria, se diminui, se encolhe, parece assustado ante os outros dois poderes. Agora mesmo, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suprimiu um trecho da Lei das Estatais, que havia sido aprovado pela maioria da Câmara e do Senado em 2016 — a proibição de ministros e secretários estaduais ou municipais de serem guindados ao conselho ou direção de estatais. Um único ministro do Supremo se mostra mais poderoso do que centenas de congressistas.

    A Lei das Estatais foi um dos grandes avanços pela moralização das empresas públicas, e veio motivada pelos escândalos apurados na Operação Lava-Jato, que atingiram a Petrobras, a Caixa Econômica Federal, entre outras. Agora, é essa lei moralizadora que está sendo vítima de cirurgias castrando sua proteção contra a apropriação das estatais.

    Para que o ex-integrante da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aloísio Mercadante, fosse presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o senador Jean Paul Prates presidisse a Petrobras, reduziram a quarentena de três anos para 30 dias. Agora, o PCdoB obteve a liminar de Lewandowski para que o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, possa ser nomeado presidente do Banco do Nordeste.

    Lembro-me do tempo em que os jornais fiscalizavam essas coisas e nós, jornalistas, adjetivávamos isso como casuísmo. E também lembro de que a oposição fiscalizava, pressionando as decisões de Plenário e as mesas da Câmara e do Senado. Eram tempos em que assuntos políticos se decidiam nos plenários do legislativo federal, onde os representantes do povo exerciam seu poder de tomar decisões.

    Hoje, ao menor indício de que pelo voto não vão decidir, ou a maioria vai ganhar, correm ao Supremo, como um menino ameaçado na escola corre para saia da mãe. E o STF atende. Em outros tempos, respondia que era assunto interno do Legislativo, usando uma expressão latina: interna corporis.

    A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) recorre ao Supremo por sua CPI do 8 de janeiro, agora só com 15 assinaturas confirmadas, sugerindo mais uma interferência do STF, como aconteceu com a CPI da Covid. O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) também está no Supremo pedindo para o Judiciário decidir uma questão interna do Legislativo, sobre tramitação de medida provisória, num embate entre Câmara e Senado.

    Advertência
    O ministro Luís Fux, quando assumiu a presidência do STF, advertiu que entrar em assuntos políticos que devam ser resolvidos nos plenários políticos do Congresso é desgastar o Supremo. Mas quem mais se desgasta é o Legislativo, à mercê do Executivo por liberações de emendas, e à mercê do Supremo, porque é o tribunal que julga deputados e senadores. Parece uma “operação casada”: o juiz do Supremo que é julgado pelo Senado é o mesmo que julga o senador ou o deputado. Desse empate, é impossível gerar os pesos e contrapesos idealizados por Montesquieu.

    Se deputados e senadores fossem julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), como governadores e desembargadores, talvez se desatasse o nó.

    O que assistimos é o Legislativo se encolhendo como o último dos poderes. Isso põe em perigo a democracia, porque não consegue representar a origem do poder, que é o povo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/03/22/interna_brasil,381792/alexandre-garcia.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Matutando bem. . .

    Entre a “Michele joias de 16,5mi” e a “traíra do PanTanal”, eu votaria na primeira!

    Michele hospeda apenas joias! Já a traíra, hospeda ParasiTas!

    E bota ParasiTas nisso!

  12. Miguel José Teixeira

    A Coluna Brasília-DF, de hoje, no Correio Braziliense, nos dá conta de que:

    Ciro quer PP na oposição
    O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), acredita que o governo Lula não conseguirá tirar o país da crise econômica e quer que seu partido siga na oposição. Só tem um probleminha: o PP não sabe ser oposição. É voz corrente na bancada que a legenda precisará fazer “um curso e uma prova” para ver se consegue se colocar contra qualquer governo.

    A posição de Ciro deixa o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no papel de meio campo — ora distribui o jogo para o ataque, ora atua na defesa. E, nessa disputa interna, não há como deixar tudo solto para acompanhar o presidente da República à China. A manobra, porém, é arriscada. O governo Lula trabalha para conquistar os líderes e os partidos sem passar pelo presidente da Câmara, uma estratégia que se der errado levará o presidente a perder muito mais do que tempo para votação das reformas.

    Ao adiar o anúncio do novo arcabouço fiscal para depois da viagem à China, Lula deu duas pistas às bancadas que serão fundamentais para votar o texto:
    1) não há consenso no governo sobre esse tema;
    2) está difícil manter a área social totalmente fora dessas regras.

    A ordem dos fatores
    Os parlamentares são unânimes em afirmar que, primeiro, é preciso fechar o texto para, depois, buscar maioria. Não adianta conversar sem o governo saber exatamente o que deseja.

    O “dog whistle” de Lula
    Muito se falou, no ano passado, sobre o “apito de cachorro” que o então presidente Jair Bolsonaro usava para chamar seus aliados a cumprirem missões. Pois agora, quando Lula diz, em entrevista ao site Brasil 247, que falava aos procuradores que só estaria tudo bem depois que “f… o (ex-juiz Sergio) Moro”, os parlamentares consideram que ele incorre no mesmo erro do antecessor. A oposição promete deitar e rolar.

    Por falar em oposição…
    A cúpula do Partido Liberal, que incensou Michelle Bolsonaro ao comando do PL Mulher, considera que Bolsonaro será fundamental para a campanha de 2024. É quando os partidos vão montar as bases para a próxima corrida ao Palácio do Planalto. Os cálculos da legenda indicam que o ex-presidente tem uma largada de quase 30% dos votos nos grandes centros.

    Pragmatismo estratégico
    A vontade do PL de ter Michelle viajando o país atrás de candidatas está diretamente relacionada ao fato de mulheres eleitas representarem mais recursos de fundo partidário.

    Café da manhã
    O secretário de Política Econômica, Bernard Appy, tem dedicado a maior parte do seu tempo a tentar buscar consensos em torno da reforma tributária. A ordem é tentar aprovar este semestre.

    …almoço e jantar
    O receio de muitos parlamentares é o de que, a partir de outubro, vai ser difícil aprovar, porque o mundo da política estará voltado às eleições municipais.

    O poder da arte
    A Câmara Legislativa do Distrito Federal marcou o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado ontem, com a presença do artista Augusto Corrêa (foto) e a exposição, “Universo de Augusto”. A obra de Augusto ficará exposta até amanhã, na CLDF e a entrada é franca.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/22/interna_politica,381781/brasilia-df.shtml)

    E sobre a fase atual do presidente “Lula-Ódio & Rancor”, nada!

    Assim como toda a grande imprensa atrelada e, à espera que lula reabasteça seus cofres!

  13. Miguel José Teixeira

    Então o presidente “lula-ódio & rancor” chegará à China, apenas com a experiência do calabouço!

    “Lula adia para abril a nova âncora fiscal”
    Presidente diz não ter pressa e avisa que anúncio ficará para depois da viagem à China, marcada para 26 a 31 de março.
    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

    Vai para a China com a “caravana do retrocesso”, recheada de mentiras e promessas que pegaram os incautos que o elegeram!

    E ainda quer ganhar um Prêmio Nobel!!!

    Só não se sabe de quê?

  14. Miguel José Teixeira

    . . .”O grande alerta para esse dia é entender as peculiaridades da agricultura em relação ao uso da água, principalmente da agricultura irrigada. Um fato é certo: entre os diversos usos da água, produzir alimentos é um dos mais nobres.”. . .

    “Água, alimento e agricultura irrigada”
    (Lineu Neiva Rodrigues, Pesquisador e chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados, CB, 22/03/23)

    O Dia Mundial da Água é comemorado em 22 de março. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de colocar esse recurso natural em evidência. E é fundamental, nesse sentido, destacar a importância da água em todas as atividades humanas, por isso a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) tem como um dos seus fundamentos o uso múltiplo das águas. Outro fundamento da PNRH estabelece que, em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. Ninguém discute essa premissa, uma que não podemos viver sem água. Mas podemos viver sem alimento? Produzir alimento demanda quantidades significativas de água. Como equacionar a alocação da água entre os diversos usos em situação de escassez? O desafio é ainda maior pelo fato de a quantidade de água demandada ser muito variável espacial e temporalmente.

    Ao contrário do senso comum, em geral, apenas uma parte da água necessária para produzir alimentos é água azul (retirada de rios e aquíferos). Existem muitas incertezas no caminho entre produzir o alimento no campo e o seu consumo final. Certamente, uma das maiores dúvidas nesse processo é a disponibilidade de água para as culturas, uma vez que ela é o principal fator de produção. Em várias regiões do mundo, a produção de alimentos tem sido prejudicada pela escassez ou aumento da demanda hídrica. Em áreas de sequeiro, onde o desenvolvimento da cultura é totalmente dependente das chuvas, o impacto das variações climáticas na produção é ainda mais relevante. Nesse contexto, fica evidente que não se pode pensar em escala de produção e em segurança alimentar e nutricional unicamente com base na agricultura de sequeiro.

    A produção de alimentos em áreas irrigadas tem a ajuda da irrigação em períodos em que as chuvas não são suficientes para atender as necessidades hídricas das culturas. Em cenário atual em que os estudos têm indicado que a variabilidade temporal, natural das chuvas, tem aumentado e existe a necessidade de elevação real na produção de alimentos de cerca de 70%, o papel da irrigação torna-se cada vez mais relevante. Embora o Brasil detenha mais de 10% da água doce superficial disponível no planeta e quase 30% da disponibilidade nas Américas, a água se tornou um fator limitante para o desenvolvimento econômico do país e fonte de disputas em várias regiões e entre vários setores. Nesse contexto, será cada vez mais preponderante adotar estratégias de manejo que trabalhem os recursos hídricos de forma integrada.

    Essa abordagem integrada dos recursos hídricos demandam soluções científicas inovadoras que mudarão a forma de trabalhar a agricultura e de produzir alimentos. A atividade agrícola é a principal usuária de recursos hídricos no mundo e a sua intensificação deve ser feita de forma planejada, evitando os desequilíbrios. Quando se trata, entretanto, de água na agricultura, é importante diferenciar a agricultura de sequeiro da agricultura irrigada. A primeira, que representa cerca de 90% da área plantada no país, depende apenas da água da chuva (água verde). A segunda faz uso da água verde e da água azul, entrando, assim, na contabilidade da gestão hídrica da bacia hidrográfica.

    Grande parte da água necessária para produzir alimento vem das chuvas, estando sujeito às suas incertezas. Nesse sentido, a irrigação tem sido cada vez mais estratégica para a sustentabilidade da produção de alimentos. Ela complementa a necessidade hídrica das plantas, trazendo estabilidade na produção, sendo, sem dúvida, a tecnologia com maior potencial de contribuir para o aumento da segurança alimentar e ambiental, bem como para a redução da fome e da pobreza, além de gerar grandenúmero de empregos. A irrigação traz benefícios importantes relacionados à produção de alimentos, à geração de empregos, ao desenvolvimento social e ao meio ambiente e, de tal forma, é uma tecnologia fundamental em qualquer planejamento estratégico de Estado.

    O desafio para desenvolvimento da agricultura irrigada é mais político do que tecnológico. É precisogarantir aos irrigantes as bases para o seu desenvolvimento, ou seja, é preciso que eles tenham seguranç ambiental, hídrica, energética e jurídica para o negócio. É necessário avançar na gestão de recursos ídricos, pensando em estratégias efetivas de armazenamento de água. A maior parte dos recursos hídricos continua manejada de maneira fragmentada, desconsiderando relações importantes, como a existente entre as águas subterrânea e superficial. A ciência precisa avançar para entender melhor a dinâmica das águas subterrâneas, ter melhor conhecimento dos aquíferos, tanto em escala regional quanto local, e sua interação nos diferentes ambientes, com a água superficial, contribuindo para a gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

    Cada vez mais se torna fundamental adotar estratégias de manejo que considerem os recursos hídricos de forma integrada e que almejem uma alocação equitativa, considerando os usos múltiplos da água e a bacia hidrográfica como unidade de referência. Nesse campo de abordagem, a pesquisa científica tem o desafio de desenvolver conhecimentos que direcionem soluções e que, por sua vez, visem, principalmente, compatibilizar produção de alimento, fibras e energia ao uso múltiplo e sustentável dos recursos hídricos.

    O grande alerta para esse dia é entender as peculiaridades da agricultura em relação ao uso da água, principalmente da agricultura irrigada. Um fato é certo: entre os diversos usos da água, produzir alimentos é um dos mais nobres. O Dia da Alimentação é comemorado em 16 de outubro. O dia da produção do alimento poderia ser celebrado junto com o Dia da Água. Nesse dia, então, poderíamos aproveitar para celebrar esses dois elementos essenciais para a vida: água e alimento.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/22/interna_opiniao,381776/agua-alimento-e-agricultura-irrigada.shtml)

    Revisitando o Genial Guilherme Arantes e sua “Terra Planeta Água”:

    https://www.youtube.com/watch?v=hm-ZhDj24yI

    Já os Titãs foram além. . .

    https://www.google.com/search?q=titas+e+a+musica+comida&sxsrf=AJOqlzWrD5rqmKJ0JYtRAvKTtyzNaxEvhQ%3A1679516291845&source=hp&ei=g2IbZOL2MO7V5OUP7eiVyAE&iflsig=AK50M_UAAAAAZBtwk6gL3siBBra-tOGqdyc7s34tHMIw&oq=titas&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAEYADIECCMQJzIECCMQJzIECC4QQzIHCC4Q1AIQQzIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgQIABBDMgcILhDUAhBDMgUIABCABDIICC4QgAQQ1AI6EQguEIAEELEDEIMBEMcBENEDOgsIABCABBCxAxCDAToKCC4QxwEQrwEQQzoNCC4QsQMQgwEQ1AIQQzoNCC4QgwEQ1AIQsQMQQzoLCC4QgAQQsQMQ1AI6CAguEIAEELEDOgsILhDUAhCxAxCABFAAWIoHYNcbaABwAHgAgAGuAYgBqAaSAQMwLjWYAQCgAQE&sclient=gws-wiz#fpstate=ive&vld=cid:539a3ba5,vid:hOyt4cwjVns

  15. Miguel José Teixeira

    . . .”Ao voltar a se alinhar a muitos países ditatoriais de esquerda, na sua totalidade Estados falidos economicamente, o Brasil volta a incrementar intercâmbios comerciais que resultam, sempre, em prejuízos internos. Esse é o comércio solidário em que o Brasil entra com a riqueza que o brasileiros produziram com o suor de cada dia e eles com charutos, tequilas e miçangas.”. . .

    “Circuito Elizabeth Arden”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 22/03/23)

    Sai a camisa verde e amarela do nacionalismo, e entra o uniforme do internacionalismo. Acreditar, como fazem alguns inocentes úteis, que não haverá uma espécie de expurgo dentro do Ministério das Relações Exteriores é tolice, e nem merece reflexões. Basta ver o que houve no período de mais de uma década e meia.

    Como um trôpego, que ora cai para a direita, ora descamba para a esquerda, assim segue o outrora prestigioso Itamaraty, caminhando conforme a toca a banda em seu coreto no Palácio do Planalto. Se for isso o que se chama de política externa, seguimos mal na fita.

    O equilibrismo na corda bamba, nessa travessia que parte de Brasília e se estica pelo mundo afora, não ajuda o país e muito menos a diplomacia brasileira, que deixa de lado o conjunto de interesses nacionais, para se aliar as ideologias fugazes e sem lastro na realidade. Obviamente, todas essas mudanças se darão diplomaticamente, como no passado, de modo a não parecer que está havendo um processo severo de desideologização, levando os de direita para o almoxarifado e retirando os outros de lá.

    Que importância essas mudanças têm para a vida dos brasileiros, pode-se perguntar. A resposta, é muita importância. A primeira dessas repercussões nefastas com a mudança de postura ideológica, vem justamente na área econômica. Ao voltar a se alinhar a muitos países ditatoriais de esquerda, na sua totalidade Estados falidos economicamente, o Brasil volta a incrementar intercâmbios comerciais que resultam, sempre, em prejuízos internos. Esse é o comércio solidário em que o Brasil entra com a riqueza que o brasileiros produziram com o suor de cada dia e eles com charutos, tequilas e miçangas. De outro lado, está de volta a temporada de vexames, com o Estado brasileiro apoiando, diante de foros internacionais, ditaduras criminosas, condenadas nos tribunais do mundo.

    A questão seria outra se, dentro do Itamaraty, seus diplomatas pudessem andar com os próprios pés, libertando-se dos grilhões das ideologias que contaminam tudo que toca. Já é por demais sabido que o atual chefe do Executivo nada entende de política externa, preferindo se guiar por seus instintos, uma espécie de sexto sentido, o mesmo que nos conduziu a pior recessão da nossa história a partir de 2014.

    Pondo de lado toda a influência maligna das ideologias, o Itamaraty padece também por seus próprios defeitos internos, motivados, na sua maioria, por excessivas disputas internas, todas guiadas pela vaidade e por uma ânsia em figurar como embaixador no circuito Elizabeth Arden, onde estão as embaixadas de Paris, Roma, Londres e Nova Iorque, e o glamour da representatividade rende mais prestígio. Para os que saem e são colocados de molho, resta o circuito das embaixadas situadas no continente africano e em outras localidades no fim do mundo, onde o atual mandatário insiste em abrir representações.

    O problema com as ideologias é que o profissionalismo, necessário para as intrincadas negociações com parceiros internacionais, é posto em segundo plano, devendo o representante seguir à risca o que ordena a cartilha em vigor. A experiência acumulada por muitos diplomatas e que poderia servir de base para a orientação prática nas relações internacionais é simplesmente deixada de lado em favor de ideias, que todos já perceberam, não funcionar.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/22/interna_opiniao,381777/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Desdobramentos de “lula ódio & rancor”!

    “É leviano ligar frase de Lula sobre vingança a plano contra Moro, diz Dino.”
    O ministro da Justiça, Flávio Dino, chamou hoje de “narrativas completamente falsas” a vinculação nas redes sociais de uma declaração dada ontem por Lula à operação contra um plano do PCC que tinha como alvo o senador Sergio Moro e servidores públicos.
    . . .
    (+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/22/e-leviano-ligar-frase-de-lula-sofre-vinganca-a-plano-contra-moro-diz-dino.htm)

    Porém, caso aconteça algo ao Moro ou aos seus familiares, será impossível desvincular do que o expresidi/atualpreside lula pensa e infelizmente o externou ontem.

    Portanto dinossauro vermelho, “se-aPrecaTe-se!”

    1. Miguel José Teixeira

      Dino, dino! “Você nem pode imaginar a que ponto uma pessoa pode se afundar na mentira!” (Fyodor Dostoevsky, em Crime e Castigo)

  17. Miguel José Teixeira

    “Sobre ser gêmeo”
    (Rodrigo Craveiro, CB, 22/03/23)

    Ainda hoje me pego vendo fotos minhas e de meu irmão, Leonardo, quando éramos crianças. Não faço ideia de quem sou eu e quem é ele nos retratos. Ele nasceu cinco minutos antes de mim — e, acreditem (!), me cobrava respeito por ser o mais “velho”. Nossa mãe nos vestia de forma quase igual. Mudava a cor da mesma estampa da camiseta.

    Quando ambos morávamos em Goiânia, cidade onde nascemos, nossos pais e avós costumavam confundir a nossa voz ao telefone. E me recordo de que Leonardo chegou a conversar com a minha namorada, à época, como se fosse eu. Eram situações cômicas. Certa vez, eu e essa ex-namorada encontramos a tia da namorada do meu irmão no shopping. Ela jurou de pé junto que o Leonardo traía a Keila.

    E quando eu caminhava pela rua e alguém me cumprimentava como se fôssemos velhos conhecidos? Eu simplesmente acenava de volta. Caso contrário, a reclamação chegava ao meu irmão sobre falta de educação ou antipatia. Outra vez, lá estava eu no mictório do banheiro do shopping quando levei um tapa nas costas: “Leonardo, há quanto tempo!”. Hora de manter a compostura e soltar aquela gargalhada.

    Muitos me perguntam se eu e meu irmão alguma vez tiramos proveito de nossa condição gemelar. Confesso que não faltaram oportunidades. Na escola, por exemplo… Leonardo sempre foi “caxias” e se dava muito bem na área de exatas, enquanto eu sempre fui sofrível. Podíamos ter trocado as provas de matemática ou física. Mas jamais o fizemos. Graças aos exemplos dados pelos nossos pais. Aliás, a última e única vez que “colei” dele foi numa prova de biologia da 7ª série. Ele obteve 9,5; eu, 4,5…

    Há quem diga que meu irmão é mais racional, e eu, sentimental. Essas décadas de convívio — contando os nove meses que partilhamos no ventre de nossa mãe — me mostraram que ser gêmeo é um presente divino. Somos grandes amigos, confidentes e compadres.

    Decidi escrever esse texto depois que li uma reportagem sobre a argentina Sofía Rodríguez, mãe de Lorenzo e Valentín. Depois de uma troca de roupas dos filhos, ela perdeu a referência sobre quem é quem e pediu ajuda ao governo para identificá-los. As impressões digitais dos bebês foram colhidas e comparadas com os dados biométricos registrados após o nascimento. Mistério resolvido. Imagino que esse tipo de situação seja bem corriqueiro…

    Dia desses, eu e meus irmãos travamos um debate com nossa mãe em torno de uma fotografia em que tínhamos uns quatro ou cinco anos. Ela garantia que eu era o da direita, abraçado ao Leonardo. Não senti tanta firmeza em sua segurança. “Sou mãe e sei”, disse. Outros familiares opinaram de modo diferente, ao serem apresentados à imagem nas redes sociais. Enfim… Devo ser o Rodrigo, mesmo. Mas também devo dizer que seria uma honra ser o Leonardo. De verdade.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/22/interna_opiniao,381771/sobre-ser-gemeo.shtml)

    Lembro-me de duas duplas de gêmeos que tive o prazer de conhecê-las, porém nunca identifiquei quem era quem:

    1) No primário, no Grupo Escolar Santos Dumont, no Garcia, tinha as queridas Êdela e Júlia da família Werner. O Sábio Lauro Bacca, “as-distinguia-as”. Tanto que casou com uma delas.

    2) Quando trabalhava na FURBone, tinha os queridos Renê e Renato, da Nobre Família Souza.

  18. Miguel José Teixeira

    A frase do dia:

    “Quando um banco suíço tem lucro milionário, não ganhamos nada. Quando ele quebra, nós perdemos. Dá para entender?”
    (Abrahão F. do Nascimento, Águas Claras, Coluna Desabafos, Correio Braziliense, 22/03/23)

  19. Miguel José Teixeira

    Atenção senhores telespectadores! Quando o atual presidente da República aparecer na telinha da sua TV, retire as crianças do ambiente!

    “Lula lembra tempo na prisão: ‘Só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro'”
    . . .
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou nesta terça-feira (21) que, durante o período em que esteve preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, costumava falar para procuradores que iam visitá-lo que iria “foder esse Moro”.

    A declaração foi dada durante entrevista ao vivo para o portal Brasil 247.
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/03/lula-afirma-que-na-prisao-dizia-so-vai-ficar-tudo-bem-quando-eu-foder-esse-moro.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

    Lembre-se que 2+4+7=13. . .e 13 é o número da quadrilha do lula!

  20. Miguel José Teixeira

    Matutando bem. . .

    A 3ª feira “se-foi-se” e nem o Dudu pagou-me prazerosamente a graninha que emprestei-lhe para saborear um hamburger, nem o trump foi preso!

    Porém, o belzebu de Garanhuns deixou a máscara cair!

  21. Miguel José Teixeira

    Três PeTardos sobre o momento atual do presidente “lula ódio e rancor”!

    “O amor venceu”
    O senador Sergio Moro (União-PR) “captou a mensagem” de Lula, que, aos palavrões, manifestou seu desejo de f(*) com ele. O juiz passou a ter a certeza de que sua vida e a segurança da família estão ameaçadas. Afinal, malucos servis podem pretender realizar a fantasia do petista.

    “Governo de vingança”
    As declarações de Lula foram a reafirmação do discurso de ódio que ele adotou desde sua posse. O senador Rogério Marinho (PL-RN) foi no ponto sobre o projeto do atual presidente: governar para se vingar.

    “Vocês corta a palavra f(*) aí… Eu tô aqui pra me vingar dessa gente”
    (Presidente Lula (PT) em seu momento ‘elevado’, confirmando que o amor venceu)

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lacracao-orienta-negocios-no-bndes-de-mercadante)

  22. Miguel José Teixeira

    Viaje com a “lulatur” e pague com o cartão “trouxatur”!

    “Aéreas faturam mais com cartões no governo Lula”
    (Coluna CH, DP, 22/03/23)

    As companhias aéreas estão no topo do ranking de empresas que mais faturaram com os cartões corporativos no governo Lula. O órgão que mais gastou com os cartões, superando até a Presidência, foi o Ministério do Planejamento chefiado por Simone Tebet. Das quatro empresas que mais receberam a grana dos cartões, três são do setor aéreo: Gol (1º), TAM (2º) e Azul (4º). Juntas, em pouco mais de cem dias de governo, as empresas aéreas levaram um total de R$370.458,10.

    Serviço de bordo
    A Gol foi quem mais faturou entre as aéreas: R$162.954. Na sequência, a TAM, com R$148.868,07. A Azul levou R$58.626,03.

    O que é prioridade
    O valor supera, e muito, o que o Executivo gastou, por exemplo, em ações da Defesa Civil em Goiás: R$61 mil.

    Estranho no ninho
    A Pagar.ME, empresa de pagamento online, é o terceiro CNPJ que mais faturou no ranking, impedindo a hegemonia aérea: R$134.926,53.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lacracao-orienta-negocios-no-bndes-de-mercadante)

    E traíra do PanTanal aprendeu a voar. . .

    1. Miguel José Teixeira

      E o Bedelhildo. . .Faça um L! Viaje com a “LulaTur” e pague com o “TrouxasCard”! Lembrando que a “LulaTur” fica na Esplanada dos Ministérios defronte ao STF e ao Congresso Nacional”. Atende preferencialmente aos sábados, domingos e feriados!

  23. Miguel José Teixeira

    É ou não um legítimo “merdacante”!

    “Lacração orienta negócios no BNDES de Mercadante”
    (Cláudio Humberto, coluna CH, DP, 22/03/23)

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, tem demonstrado ser mais um, no governo Lula (PT), que bate-cabeças sem saber o que faz. Para alimentar a má vontade do governo em relação ao agronegócio, ele se gabou de haver bloqueado o financiamento de 58 projetos agrícolas insinuando que seus proprietários seriam “desmatadores”, por falta de licença do Ibama para supressão de vegetação, em seus projetos. Chega a ser chocante: ele ignora que não é o Ibama que concede as licenças.

    Ignorando o básico
    O desinformado presidente do BNDES não sabe o básico: as licenças são liberadas por órgãos ambientais estaduais e não o órgão federal.

    Saudosa Lei das Estatais
    Proteger empresas públicas do despreparo de políticos é um dos pilares da Lei das Estatais, ignorada para nomear Mercadante no BNDES.

    Eles só dão prejuízo
    Estatais em mãos de políticos, se não são roubadas, vide Petrobras, são afetadas por interesses estranhos que as conduzem a resultados ruins.

    É só o começo
    A decisão de Mercadante teve objetivo de “lacrar” contra o agro, que não apoiou Lula, e com isso impediu negócio de R$25 milhões para o banco.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lacracao-orienta-negocios-no-bndes-de-mercadante)

    Matutando bem. . .

    No gestão do capitão zero zero existia apenas o “gabinete do ódio”. Já na do expresidi/atualpreside lula, todo o governo é do ódio.

  24. Miguel José Teixeira

    Sacumé, né dotô! Sem bala de prata, sem pedra filosofal e sem conhecimentos mínimos na área, fica difícil!

    “Por que o atraso do novo arcabouço fiscal é prejudicial para o país”

    O governo Lula está prestes a completar três meses no comando do país. Antes do início efetivo da atual gestão, sua equipe teve algo como 60 dias para discutir projetos, organizar ideias e pavimentar o caminho escolhido pela maioria dos eleitores. Ao longo de 2022, mesmo em um cenário de disputa acirrada, certamente a ala econômica do PT teve tempo para debater alternativas capazes de interromper o ciclo de baixo crescimento. Já era hora, portanto, de o governar apresentar propostas — alguma sugestão, ao menos — à sociedade, mas ainda aguardamos ansiosos que isso aconteça. Tome-se o exemplo do arcabouço fiscal. Até agora, pouco se sabe sobre as reais intenções do governo, e os frequentes adiamentos da apresentação das novas regras só trazem nervosismo ao país. A divulgação do texto, que era para ter sido feita na semana passada, ficou para sabe-se lá quando. Enquanto isso, os indicadores econômicos dão sinais de piora. É preciso reagir — e rapidamente.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/21/interna_economia,381747/mercado-s-a.shtml)

  25. Miguel José Teixeira

    “Brasil despenca em ranking mundial de felicidade”

    Ano após ano, o Relatório Mundial da Felicidade, produzido pela ONU, afasta para longe o falso mito sobre os níveis de satisfação com a vida dos brasileiros. A nova edição do documento revela que o Brasil caiu onze posições — está agora no 49º lugar — no ranking dos países mais felizes do mundo. E seu desempenho só piora: em 2022, estava em 38º lugar. Em 2020, no 29º. Para elaborar a lista, a ONU considera fatores como renda, saúde e generosidade. A Finlândia ocupa o topo do ranking.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/21/interna_economia,381747/mercado-s-a.shtml)

    E o Genial Gremista Lupicínio Rodrigues já alertava e o Caetano cantarolava:

    https://www.youtube.com/watch?v=kZCh9iN5WDc

  26. Miguel José Teixeira

    O “ex presidiário” afiando a navalha!

    “O silêncio de Lira”
    A viagem à China está logo ali e deputados que perguntaram a Lira se ele iria integrar a comitiva de Lula na visita a Pequim e a Xangai, a resposta tem sido invariavelmente a mesma: “Estou vendo”.

    “Veja bem”
    A ida de Lira é importante para Lula, sob o ponto de vista institucional e político. Ocorre que o presidente da Câmara, a preços de hoje, quer manter a posição de “independência” em relação ao atual governo. Alguns de seus aliados consideram importante que ele fique por aqui.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/21/interna_politica,381737/brasilia-df.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    O “ministrim da phazenda” bailando sobre o fio da navalha!

    “O combinado não sai caro”
    O périplo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em prol do arcabouço fiscal, antes de anunciar o texto, é justamente para tentar evitar que, lá na frente, o governo precise entrar num leilão do toma lá dá cá para garantir a aprovação. Só tem um probleminha: os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os líderes não têm como garantir, em nome das bancadas, apoio integral ao projeto que vai nortear todas as ações e reformas futuras. A proposta, avisam os líderes, certamente será reformulada no Parlamento. E se o governo não quiser que sofra alterações, terá que negociar.

    Até aqui, avaliam os líderes, o governo ainda bateu o martelo sobre o que vem por aí em termos de ajuste fiscal. O próprio Lula quer as verbas da área social fora dessas regras. Nesse sentido, se o próprio Poder Executivo começar a desidratar o arcabouço fiscal antes do envio ao Parlamento, na hora que o Congresso for mexer o arcabouço ficará ainda menor.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/21/interna_politica,381737/brasilia-df.shtml)

  28. Miguel José Teixeira

    A “lambisgóia das araucárias” bailando sobre o fio da navalha!

    “Uma coisa e outra coisa”
    O fogo amigo entre ministros e o PT levou a turma de Lula a entrar em campo. À presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi dito que quando a comandante petista for falar mal de algum ministro, deve avisar ao Planalto. Só tem um probleminha: se Gleisi avisa, pode passar a ideia de que Lula apoia as críticas do partido a seus auxiliares. Partido e governo, vale lembrar, têm CNPJs diferentes.
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/21/interna_politica,381737/brasilia-df.shtml)

  29. Miguel José Teixeira

    O exercício social profissional

    A reedição do Programa Mais Médicos veio bem à calhar. Sua relevância é inegável. Porém, é mais uma medida paliativa.

    De quando em vez tenho teclado que existem dezenas de projetos de lei, dormitando nas escaninhos do parlamento, que tratam do exercício social profissional.

    O Deputado Federal Rafael Prudente – MDB/DF, acabou de protocolar o Projeto de Lei 667/2023, cuja ementa é: “Institui o “Programa Médico Solidário”, que dispõe sobre o serviço social profissional obrigatório para graduados no curso de medicina, egressos de universidades públicas ou cuja formação superior tenha sido custeada, no todo ou em parte, por programas de financiamento estudantil do Poder Público.”

    Entre outras justificativas o parlamentar cita: “Nesse sentido, considerando que esses estudantes realizaram seus cursos superiores custeados pelo Estado e, tendo em vista as enormes carências nacionais, é justo e socialmente indispensável o oferecimento de uma contrapartida social de vinte e quatro meses após a graduação, seja em unidades de saúde vinculadas ao SUS, seja em instituições da sociedade civil sem fins lucrativos indicadas pelo Poder Público.”

    “O escopo da ideia vertente é aumentar o alcance do fornecimento de serviços médicos na rede pública e concretizar a premissa constitucionalmente consagrada da universalização da saúde. Não menos importante, com o aumento do número de médicos atuando nas áreas eleitas, serão reduzidas as desigualdades regionais na distribuição de profissionais, em especial com a interiorização da prestação dos serviços.”

    “De outro norte, a experiência também será de grande valia aos médicos, que, além de retribuírem à sociedade os conhecimentos adquiridos na academia, demonstrando sua responsabilidade social, poderão aprimorar as suas formações práticas ao experimentarem, com maior profundidade, um contato direto e humano com as comunidades carentes.”

    A proposta é extremamente louvável, pertinente e deveria ser estendida as outras áreas do conhecimento humano.

    Se o formado utilizou recursos públicos para graduar-se, e os recursos públicos são formados pela “contribuição” de todos, porque só alguns podem “se-beneficiarem-se” deles?

    + sobre o
    a) Projeto de Lei 667/2023: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2237372&filename=PL%20667/2023
    b) Deputado Rafael Prudente: https://www.camara.leg.br/deputados/220532

  30. Miguel José Teixeira

    Pergunta na Constituição
    (Cláudio Humberto, DP, 21/03/23)

    Se roubar é direito, invadir prédio público é dever?

    Resposta em “linhas gerais”
    (Matutildo, aqui e agora)

    Sob à ótica de certos togadões, sim!

  31. Miguel José Teixeira

    Aproveitem e façam o “L”! De lorota. . .

    “MEC deixa reajuste de bolsistas só na promessa”
    (Coluna CH, DP, 21/03/23)

    Participantes inscritos no Programa de Educação Tutorial (PET) cobram a promessa do presidente Lula de reajustar o valor da bolsa paga pelo programa, como anunciado em 16 de fevereiro. No calor da promessa, Lula chegou a dizer que o Brasil quer ser “exportador de conhecimento”, mas, até hoje, alunos e tutores não viram um único centavo do reajuste, que deve ser de 75% e que deveria ter começado já em março.

    Quanto é
    Estudantes inscritos no PET recebem, atualmente, R$400. Já para os tutores, a bolsa é de R$2,2 mil.

    Expectativa
    Alunos e tutores contam com a promessa não cumprida de Lula. Com o reajuste, os valores passam a ser R$700 (alunos) e R$3,1 mil (tutores).

    Onze mil à espera
    Aguardam o cumprimento da promessa de Lula 10.104 estudantes e outros 842 professores tutores, todos bolsistas do PET.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-prorroga-isencao-para-chineses-e-prejudica-industria-nacional)

  32. Miguel José Teixeira

    Quando se trata de “linhas gerais”, o recomendável é ler nas entrelinhas!

    “Governo prorroga isenção para chineses e prejudica indústria nacional”
    (Cláudio Humberto, DP, 21/03/23)

    A visita de Lula (PT) e numerosa comitiva à China vem sendo apontada como a origem de uma decisão que deve provocar o fechamento dos fabricantes brasileiros de equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas e seringas. Sexta (17), a Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin, sem motivo razoável, prorrogou por mais um ano a isenção de impostos nessas importações, beneficiando chineses e prejudicando brasileiros.

    Era uma emergência
    A isenção na importação foi determinada em 2021, auge da pandemia, para reduzir o custo de luvas, máscaras etc. Era uma emergência.

    Já não faz sentido
    A isenção na importação, cuja vigência já havia sido prorrogada para o próximo dia 31, perdeu sentido após o término da pandemia de covid-19.

    Empregos cancelados
    Só um produtor de luvas médicas teve de demitir 650 funcionários em Paraíba do Sul (RJ), provocando desequilíbrio econômico na região.

    Deboche na culpa
    O governo sabe que sua decisão lesa o Brasil, tanto assim que tentou escondê-la, sugerindo que interessados aguardassem o Diário Oficial

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-prorroga-isencao-para-chineses-e-prejudica-industria-nacional)

  33. Miguel José Teixeira

    Nessa toada, logo, logo estará reeditando o mensalão, o petrolão e outros “ões” marcas registradas dele!

    “Reedição de velhos programas reforça a percepção de que novo Lula é o mesmo”
    (Josias de Souza, UOL, 20/03/23).

    O principal atributo do período pós-Bolsonaro era a percepção de que nada seria como antes. O excesso de caos havia transformado o Brasil num lugar ideal no mapa para a implantação de um governo inteiramente novo. Mas a gestão Lula 3, a caminho dos 100 dias, ainda não dispõe de uma marca. O novo Lula é o mesmo. Dedica-se a reciclar programas de antigas gestões petistas. Nesta segunda-feira, relançou o programa Mais Médicos.

    Na semana passada, Lula recriou o Pronasci, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Em semanas anteriores, reembalou o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida —duas logomarcas que Bolsonaro havia piorado e rebatizado de Auxílio Brasil e Casa Verde e Amarela. Nos próximos dias, Lula pretende reembrulhar para presente velhas obras paralisadas. Serão retomadas sob o guarda-chuva de um programa cujo nome provisório é “Novo PAC.”

    Na cerimônia de relançamento do Mais Médicos, Lula declarou: “Completamos 80 dias e, nesses 80 dias, nós não temos feito outra coisa a não ser tentar recuperar tudo aquilo que tinha sido feito de bom, que tinha dado certo, e foi destruído”. É como se Lula culpasse Bolsonaro por sua dificuldade de transmitir uma simbologia contemporânea. Ele promete que, a partir dos 100 dias, seu governo vai “começar a fazer coisas novas”…. –

    Ironicamente, a ansiedade para produzir algo novo inspira desconfiança quanto à capacidade de Lula de reproduzir uma marca da sua primeira gestão: a responsabilidade fiscal que serviu de alavanca para o êxito social. Do ponto de vista político, o terceiro mandato de Lula é feito de centrão e continuidade. O futuro dirá se as concessões resultarão em boas reformas.

    Vistas as coisas da perspectiva de hoje, o problema não se limita à dificuldade de Lula de realizar o governo inteiramente novo que prometeu na campanha. A questão é que Lula parece cada vez mais igual a si mesmo. O alarme da popularidade ainda não soou porque a maioria dos brasileiros sabe que nada de mal acontece no Brasil de hoje que não seja esplêndido diante do que poderia acontecer caso Bolsonaro tivesse obtido a reeleição. Mas a sensação de alívio costuma ter prazo de validade.

    (Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2023/03/20/reedicao-de-velhos-programas-reforcam-pecepcao-de-que-novo-lula-e-o-mesmo.htm)

    1. Miguel José Teixeira

      E o piNçador Matutildo, piNçou:

      “O alarme da popularidade ainda não soou porque a maioria dos brasileiros sabe que nada de mal acontece no Brasil de hoje que não seja esplêndido diante do que poderia acontecer caso Bolsonaro tivesse obtido a reeleição.”

      Menas Josias, menas. . .

  34. Miguel José Teixeira

    Alerta vermelho no Agro!

    “Xico Graziano: ‘Agricultores estão se organizando contra as invasões'”
    (Marcelo Godoy e Pedro Venceslau, Portal Terra, 19/03/23)

    Se o governo de Luiz Inácio Lula da Silva permitir a invasão de terras produtivas, os proprietários rurais vão resistir. É o que diz o ex-presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Xico Graziano, de 70 anos. Ele afirma que os agricultores estão se organizando em vários cantos do País para enfrentar o que consideram uma ameaça promovida pelo Movimento dos Sem Terra (MST). “O estado democrático de direito vale para a esquerda e para a direita”, disse Graziano, que comandou o Incra no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
    . . .
    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/xico-graziano-agricultores-estao-se-organizando-contra-as-invasoes,f0c1d3f6c50eaa908c57dca6e4d74842bmi4h5zp.html)

  35. Miguel José Teixeira

    Em “linhas gerais”, a “lambisgóia das araucárias” ataca novamente!

    “O fogo amigo contra as novas regras fiscais”

    Não é fácil o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As novas regras fiscais defendidas por sua equipe têm sofrido ataques constantes do fogo amigo do PT. A mais recente investida contra a responsabilidade nos gastos públicos veio da presidente do partido, Gleise Hoffmann.

    Em sua conta no Twitter, ela escreveu que “em momentos assim, a política fiscal tem de ser contracíclica, expansionista.”

    Em tempo: a história já ensinou que o Estado não pode gastar mais do que arrecada.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/20/interna_economia,381688/mercado-s-a.shtml)

  36. Miguel José Teixeira

    E eu, acredito no “Coelhinho a Páscoa” e no “Papai Noel”. E também já acreditei nela!

    “Somos um governo que acredita na inclusão social, na eliminação da pobreza, na defesa do meio ambiente, na equidade de gênero, no desenvolvimento sustentável e na ciência” (Simone Tebet, ministra do Planejamento, em evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Panamá)
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/03/20/interna_economia,381688/mercado-s-a.shtml)

    Só não deu as “linhas gerais” para a solução. . .

  37. Miguel José Teixeira

    O Sul está tão desprestigiado que nem sequer foi citado no texto e quiçá na pesquisa!

    “Ipec: gestão Lula é aprovada por 41% dos brasileiros”
    (Caderno Política, CB, 20/03/23)

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é bom ou ótimo para 41% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipec divulgada ontem. O mesmo levantamento aponta que 24% dizem que o governo é ruim ou péssimo.

    A avaliação do início do terceiro mandato de Lula é melhor do que a de Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor. Em março de 2019, Bolsonaro era avaliado positivamente por 34% da população, sete pontos porcentuais a menos do que Lula — 24% reprovavam o então presidente.

    A pesquisa mostra que o Nordeste, única região onde Lula foi o mais votado no segundo turno contra Bolsonaro, é o lugar em que o petista tem seu maior percentual de aprovação: 53% de ótimo ou bom.

    Já a maior rejeição ao governo está no Centro-Oeste e no Norte: são 31% os que reprovam a atual administração. No Sudeste, onde vivem quatro em cada 10 brasileiros, 36% têm percepções positivas, contra 26% que pensam o oposto.

    Entre aqueles que dizem ter votado no ex-presidente Bolsonaro, 36% avaliam agora o governo de Lula como regular, e 54% reprovam. A pesquisa aponta também que o modo de governar do presidente tem a aprovação da maioria da população (57%). E cerca de um terço dos brasileiros (35%) não concorda com o jeito como Lula conduz o país. Bolsonaro tinha o modo de governar aprovado por 46%, e 50% discordavam de seus métodos de gestão quando deixou a Presidência.

    O Ipec mostra ainda a avaliação do início do governo Lula entre católicos e evangélicos. Entre os católicos, 45% aprovam o governo, e 21% desaprovam. Já no grupo dos evangélicos, que corresponde a mais de um quarto da população, são 31% os que avaliam a gestão petista como boa ou ótima, 32% os que a veem como regular, e 32% os que a classificam como ruim ou péssima. 39% das pessoas que se declaram evangélicos afirmam confiar em Lula, enquanto 58% falam que não confiam. Na população em geral, 53% acreditam e 43% desconfiam do presidente.

    A pesquisa Ipec realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país entre os dias 2 e 6 de março. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

    8 de janeiro
    O Ipec também analisou a percepção dos brasileiros sobre os atos de 8 de janeiro que levaram destruição às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Para pouco mais da metade dos entrevistados (51%), Jair Bolsonaro não deve ser culpado pelo vandalismo.

    Os que acreditam que o ex-presidente deve ser julgado e perder o direito de disputar as próximas eleições somam 22%. Menos de um quinto (19%) defende que ele seja preso.

    Bolsonaro é investigado por suposta incitação aos atos. Ele foi incluído nos inquéritos depois de postar um vídeo em suas redes sociais com informações falsas sobre o processo eleitoral. O conteúdo foi apagado em seguida.

    Evangélicos são o grupo que mais isenta o ex-presidente de responsabilidade nos crimes praticados em Brasília (66%), em janeiro. Já no Nordeste, 54% acham que ele deve ser implicado.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/20/interna_politica,381681/ipec-gestao-lula-e-aprovada-por-41-dos-brasileiros.shtml)

  38. Miguel José Teixeira

    É melhor ficar por lá e deixar os “copos d’água” por aqui. . .

    . . .”Apurações abertas durante a gestão Lula têm como alvo ações tomadas pelo ex-presidente. Entre os casos, estão a entrada de joias de forma irregular no Brasil, espionagem na Abin e possível genocídio na Amazônia”. . .

    “Sete investigações estão em andamento”
    (Renato Souza, CB, 20/03/23)

    Pouco mais de dois meses e meio após a troca de governo, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro está na mira de investigações da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). São pelo menos sete procedimentos iniciados durante o governo Lula. Na mais recente, a PF apura a entrada de joias no Brasil que seriam destinadas à família do ex-presidente.

    A investigação sobre o recebimento de joias pelo presidente durante viagem à Arábia Saudita foi aberta a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, que encaminhou a solicitação à Polícia Federal. As suspeitas em relação ao caso começaram após a publicação de uma reportagem relatando que as pedras preciosas foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo. Até mesmo o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque foi mobilizado para tentar reaver os itens.

    A investigação que corre na Polícia Federal é para saber se os objetos teriam como destino o patrimônio pessoal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, se o ex-presidente ficou ilegalmente com um segundo lote de presentes de alto valor e se ocorreu o crime de peculato, que é praticado quando agente público se apropria de itens nos quais ele só teve acesso em razão do cargo.

    Na mesma linha, o Ministério Público Federal no Distrito Federal abriu apuração preliminar para saber se Bolsonaro se apropriou de armas que recebeu em viagem ao Oriente Médio. Trata-se de uma pistola e de um fuzil dados de presente pelo governo dos Emirados Árabes Unidos, em 2019. O armamento teria sido transportado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) sem as licenças necessárias para entrar no Brasil, de acordo com a representação protocolada no Ministério Público.

    Rodolfo Tamanaha, professor de ciência política do Ibmec Brasília, destaca que é papel do sucessor avaliar as ações de quem deixou o governo, além de apontar eventuais irregularidades. “De maneira genérica, é possível que quem assuma a função pública seja provocado, ou por decisão própria avalie condutas anteriores e até promova algum tipo de responsabilização. É uma decorrência do princípio da moralidade, da legalidade. O atual gestor público não pode se furtar de avaliar condutas adotadas anteriormente se houver indícios que elas estão em desconformidade com a lei”, diz.

    Povo ianomâmi
    Logo nas primeiras semanas de janeiro, o país foi impactado com imagens fortes de desnutrição severa que atingiu indígenas ianomâmis, em Roraima. A comunidade também foi gravemente afetada por malária e outras doenças que tiveram a introdução no território facilitada por conta da ação de garimpeiros ilegais.

    O governo Lula montou uma comitiva, que foi até a região, com a presença de equipe técnica; da ministra da Saúde, Nísia Trindade; e da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. O cenário encontrado foi de fome, desespero, aumento do desmatamento na região, águas contaminadas por mercúrio e outros materiais tóxicos usados no garimpo ilegal além da morta de pelo menos 500 indígenas nativos por desnutrição e problemas de saúde.

    As imagens repercutiram no exterior e o governo federal decretou emergência sanitária na região e determinou o envio de equipes médicas, além da entrega de alimentos, medicamentos e operações de combate ao garimpo ilegal, que resultou na fuga em massa de grupos que realizavam atividades ilegais na região.

    Outras frentes
    Diligências em andamento na Polícia Federal, também abertas por solicitação do ministro Flávio Dino, apuram o uso de uma ferramenta chamada “FirstMile”, que permite acesso a “localização da área aproximada de aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G”. A suspeita é de que o equipamento tenha sido usado para monitorar opositores.

    Em nota, a Abin afirmou que a ferramenta foi usada entre 2018 e 2021 e que, “atualmente, a agência está em processo de aperfeiçoamento e revisão de normativos internos, em consonância com o interesse público e o compromisso com o Estado Democrático de Direito.” Em outra ação, a Controladoria-Geral da União apura se o cartão de vacinação do ex-presidente sofreu adulterações para incluir ou remover vacinas contra a covid-19. Durante a gestão, Bolsonaro se posicionou contra a imunização da população em diversas ocasiões.

    Outra investigação está sendo conduzida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Trata-se de uma Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) aberta após manifestação do PDT. O partido afirma que o ex-presidente cometeu crime ao atacar o sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores, em Brasília. O encontro ocorreu no ano passado, quando o presidente convocou representantes diplomáticos de diversos países para tratar da segurança do sistema eleitoral.

    Semanas antes da realização da eleição de 2022, Bolsonaro questionou a segurança das urnas, colocou em dúvida a integridade do sistema e, sem provas, indicou que poderia ser alvo de fraude. O ex-presidente utilizou informações publicadas nas redes sociais ou em reportagens antigas para tentar convencer os embaixadores de que não seria possível garantir que o resultado das eleições seria conhecido sem irregularidades. Além dos casos já citados, Bolsonaro é alvo de uma apuração interna da Polícia Federal. A corporação avalia se ele tentou ou se articulou para proteger seus filhos das investigações. O procedimento interno pode se tornar uma acusação criminal caso alguma irregularidade seja constatada.

    Em andamento
    Confira as sete investigações contra a gestão Bolsonaro que estão sendo realizadas:

    Povo ianomâmi
    Polícia Federal investiga indícios de genocídio na comunidade indígena

    Joias para Michelle
    PF e CGU investigam a entrada de joias preciosas no Brasil que seriam destinadas à ex-primeira-dama

    Espionagem na Abin
    Investigação aberta na PF apura espionagem de celular pela agência de inteligência

    Cartão de vacina
    CCU apura se dados do cartão de vacinação de Bolsonaro foram adulterados

    Interferência
    Procedimento interno da PF avalia se ex-presidente agiu para proteger familiares

    Reunião com embaixadores
    TSE avalia se presidente violou legislação eleitoral em encontro com representantes diplomáticos

    Armas do exterior
    Bolsonaro é acusado de peculato por ter se apropriado de armas que recebeu em viagem oficial

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/politica/capa_politica/)

  39. Miguel José Teixeira

    Faveco rachadjinha, o precursor da derrocada da gestão do capitão zero zero, se acha um gênio!

    “Podia ser um copo de água, ninguém sabia o que tinha dentro, diz Flávio sobre caixa com joias”
    . . .
    O ex-presidente recebeu joias da Arábia Saudita que são avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões. Segundo a primeira versão do ex-ministro Bento Albuquerque, essas joias seriam para a primeira-dama. Depois, ele disse que iriam para o acervo do Estado. Por que esses presentes não foram declarados?
    . . .
    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/03/podia-ser-um-copo-de-agua-ninguem-sabia-o-que-tinha-dentro-diz-flavio-sobre-caixa-com-joias.shtml)

  40. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 20/03/23)

    …trocar teto de gastos por arcabouço misterioso é quase uma pedalada.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Em “linhas gerais” o é!

  41. Miguel José Teixeira

    Vai morrer tentando. . .(II)

    Vem aí a CPI do STF
    Marcel van Hattem (Novo-RS) corre para instalar a CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE. O deputado busca apurar a conduta de ministros que mandam e desmandam sob justificativa de “investigar atos antidemocráticos”. O pedido já tem 119 das 171 assinaturas necessárias.
    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/soltura-nao-basta-lula-busca-premio-internacional-para-apagar-a-historia)

  42. Miguel José Teixeira

    Vai morrer tentando. . .

    “Soltura não basta: Lula busca prêmio internacional para ‘apagar’ a História”
    (Cláudio Humberto, Diário do Poder, 20/03/23)

    Fazer um bom governo não é a prioridade do presidente Lula (PT) em seu terceiro mandato presidencial. Amigos mais próximos garantem que a esta altura da vida ele tem “apenas” a ambição, quase risível, de reconhecimento internacional padrão Nobel da Paz, como forma de “apagar” a História. Ratificado por deputada “histórica” e um ex-ministro, que privam da amizade do presidente, o projeto explica a tentativa de “mediar” a paz na Ucrânia, que nenhum dos envolvidos levou a sério.

    Ainda insatisfeito
    Para surpresa de muitos, Lula não se dá por satisfeito com a “descondenação” do STF, que o soltou e viabilizou sua candidatura.

    Ódio que não cessa
    Após a prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, ele não se conforma só com a vitória de 2022, daí o discurso de ódio que marca suas falas.

    Deletando a História
    O presidente avalia que somente o reconhecimento internacional poderia “apagar” sua condenação à prisão por roubar os cofres públicos.

    Insistência prevista
    Cansado e com saúde debilitada, Lula avalia uma nova candidatura somente se não obtiver, até 2025, o tal “reconhecimento internacional”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/soltura-nao-basta-lula-busca-premio-internacional-para-apagar-a-historia)

  43. Miguel José Teixeira

    3 Drops da Coluna Brasília-DF, Denise Rothenburg, CB, 19/03/23:

    1) “Inversão de papéis”
    Em conversas reservadas, deputados de centro dizem querer ficar longe da relatoria do novo Bolsa Família. É que, diante das dificuldades econômicas que o país vive, uma parcela da oposição tentará elevar os valores mínimos, tal e qual a oposição a Jair Bolsonaro fez lá atrás, quando da análise do auxílio emergencial. E o relator terá que dizer não, o que corre o risco de representar um desgaste junto ao eleitorado. Nesse sentido, a ideia é deixar a relatoria com o PT ou alguém mais afinado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim, quando a oposição apresentar pedidos para elevar os valores pagos pelo programa, o PT é que ficará com a obrigação de dizer que não dá para pagar mais.

    Essas conversas, que ocorrem nos bastidores de alguns partidos, indicam que o aquecimento para as eleições municipais já começou, embora ainda falte muito tempo para o apito inicial do jogo eleitoral dos prefeitos. E ,nesse sentido, os bolsonaristas não deixarão passar em branco.

    2) “Recordar é viver”
    Em 13 maio de 2006, o vice-presidente Geraldo Alckmin já estava fora do governo de São Paulo para concorrer à Presidência da República. O PCC protagonizou uma série de 64 ataques em municípios paulistas. O presidente Lula, candidato à reeleição, dizia aos quatro ventos que “segurança pública era responsabilidade do estado”.
    Até aqui…
    Naquele período, em visita a Brasília para tratar da pré-candidatura, Alckmin chegou a dizer com todas as letras que o envio da Força Nacional não resolvia o problema. Foi justamente o que se fez agora, durante os ataques no Rio Grande do Norte.
    … pouca coisa mudou
    Lá atrás, Alckmin dizia que era preciso recursos e mudanças na legislação de segurança pública no país. Foi naquele período, aliás, que se distribuiu vários integrantes do PCC para presídios federais.

    3) “CURTIDAS”
    Te cuida, Arthur
    Parlamentares que veem o presidente da Câmara, Arthur Lira, ir com muita sede ao pote do poder recordavam dia desses que, nos últimos 20 anos, foram poucos os presidentes da Câmara que tiveram sucesso eleitoral e político depois de deixar o cargo.

    Tradição maldita
    Rodrigo Maia nem tentou a reeleição, Eduardo Cunha não conseguiu se eleger deputado federal por São Paulo, Aldo Rebelo também não obteve sucesso nas últimas eleições que concorreu.

    Os sobreviventes
    Arlindo Chinaglia (PT-SP) é o único que continua como parlamentar. E o ex-presidente Michel Temer foi a exceção que conseguiu alçar voos mais altos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/19/interna_politica,381642/brasilia-df.shtml)

  44. Miguel José Teixeira

    . . .”Fatos são fatos e não há nada que possa ser feito para afrontá-los, sem incorrer com isso no desvirtuamento da verdade. O anúncio da vitória eleitoral do atual presidente foi comemorado, como diversas imagens mostram, com um grande foguetório em alguns dos maiores presídios do país.”. . .

    “Por isso essa força estranha no ar”
    (Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade, Coluna VLO, 19/03/23)

    Coincidência, que o lexicon traduz como ocupação do mesmo espaço, ou identidade e simultaneidade de dois ou mais fatos, ocorre com certa frequência na vida de todos e muitas vezes passam despercebidas por sua pouca importância. Quando as coincidências deixam de ter esse caráter natural e corriqueiro e passam a se constituir num processo, que, por suas consequências desastrosas, afetam a vida de todos, é necessário parar para analisar melhor essa ligação entre uma coisa e outra, até para evitar que essas simultaneidades de fatos persistam.

    É o caso aqui do retorno dos atos de guerra, que o crime organizado vem abertamente perpetrando na capital do Rio Grande do Norte, Natal, levando o pânico à população e mostrando o alto grau de inoperância dos governos estadual e federal nesse caso.

    No final de julho de 2006, o crime organizado, já tinha repetido a dose, com diversos ataques, a prédios públicos, escolas, carros particulares, agência bancárias e pontos turísticos, inclusive metralhando delegacias, tudo como retaliação à instalação de bloqueadores de celulares nos presídios. Mais tarde, em 2016, o crime organizado impôs toque de recolher na Grande São Paulo, cometendo 63 atentados simultâneos e coordenados em apenas 24 horas em diferentes pontos da capital, obrigando a população a ficar trancafiada em casa, com medo dessa guerra urbana. Com isso, conseguiu a proeza de paralisar ou provocar uma espécie de lockdown na maior e mais rica cidade de toda a América Latina. Não é pouca coisa.

    Essas e outras ações criminosas demonstram que o poder de fogo e mesmo a estrutura de guerrilha urbana desses bandos é hoje uma realidade. Não é preciso lembrar que, ainda este ano, na Grande Vitória, no estado do Espírito Santo, o crime organizado protagonizou também uma série de atentados por toda a capital, repetindo o que já fizera anos antes por vários dias seguidos.

    Fatos são fatos e não há nada que possa ser feito para afrontá-los, sem incorrer com isso no desvirtuamento da verdade. O anúncio da vitória eleitoral do atual presidente foi comemorado, como diversas imagens mostram, com um grande foguetório em alguns dos maiores presídios do país. Somente esse fato, por seu poder documental e comprobatório, demonstra que existe sim o que foi registrado em escuta de que “nos governos de esquerda (PT) havia um diálogo cabuloso” entre as facções do crime e o Governo Federal. Que raios de diálogo cabuloso seria esse? Como diálogo pressupõe sempre participação de duas ou mais pessoas conversando ou trocando mensagens, com quem, dentro do governo, esses criminosos estariam negociando? E o que estariam negociando? São questões que, por sua “delicadeza” o grande público jamais saberá.

    Coincidência ou não, o fato é que esses atentados de grande porte têm ocorrido, em sua grande maioria, quando é a esquerda que está sentada no terceiro andar do Palácio do Planalto. Esse fato tem ocorrido também com as invasões de terra, deflagradas quando o país está sob administração federal das esquerdas.

    A visita ocorrida agora, do ministro da justiça e segurança pública, ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, uma região sabidamente controlada pelo crime organizado, onde político de direita não entra e onde a polícia só consegue fazer incursões dentro dos chamados caveirões, blindados à prova de bala de fuzil, traz um significado ruim a reforçar a ideia desse diálogo cabuloso.

    Sem qualquer escolta, o ministro foi, segundo informe oficial, reunir-se com “lideranças comunitárias” daquela região. O fato aqui é que nenhuma liderança comunitária naquela localidade se estabelece sem a benção do crime organizado. Alguns políticos da oposição, desconfiados desse encontro, já protocolaram requerimento para a convocação do ministro para dar explicações, em que esclareça como pode ele adentrar naquela favela sem seguranças, a bordo de dois carros pretos oficiais, com a maior tranquilidade, como se estivesse visitando a vó querida que mora no subúrbio.

    Há coincidência demais no fato dessa visita ocorrer quando Natal está sitiada pelo crime organizado e quando as forças de segurança estão em alerta para a ocorrência desses atentados em outros estados. De fato, a população não conhece nem uma vírgula sequer do que foi tratado nesse encontro. O que se estabeleceu foi um clima de insegurança total no ar.

    Perto do que aconteceu em Brasília em 08 de janeiro, com toda essa história mal explicada de golpe, a pergunta que fica é: não seriam esses atentados do crime organizado um verdadeiro golpe de Estado, criando álibis e narrativas para um pretenso fechamento político? Por que as autoridades não reagiram, ainda dentro dos presídios, para impedir que esses atentados fossem para as ruas? Por que não querem a CPI do dia 08? Alguém pode explicar?

    A frase que foi pronunciada:
    “Você nem pode imaginar a que ponto uma pessoa pode se afundar na mentira!” (Fyodor Dostoevsky, em Crime e Castigo)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/por-isso-essa-forca-estranha-no-ar/)

    E o piNçador Matutildo, diante de tantos enigmas citados no texto à serem piNçados, “se-contentou-se” com este:

    “Sem qualquer escolta, o ministro foi, segundo informe oficial, reunir-se com “lideranças comunitárias” daquela região. O fato aqui é que nenhuma liderança comunitária naquela localidade se estabelece sem a benção do crime organizado.”

    Dino, dino! “Você nem pode imaginar a que ponto uma pessoa pode se afundar na mentira!”

  45. Miguel José Teixeira

    Eles que são “vermelhos” que “se-entendam-se”!

    “Assombração na avenida”
    (Coluna CH, DP, 19/03/23)

    Aloizio Mercadante (PT-SP) era o líder do governo Lula no Senado quando voltou do carnaval anunciando a disposição de denunciar por “quebra de decoro” a então senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que não era exatamente sua mais formosa colega, na Casa. Sério, numa atitude que a lacrolândia o cancelaria, nos tempos de hoje, ele explicou na ocasião o percado capital da correligionária, arrancando gargalhadas: “Ela saiu fantasiada de periquita, no carnaval de Floripa!”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/minas-e-energia-tera-engavetador-geral-como-no-2)

    Dizem as más línguas que a “JBG” no próximo carnaval, sairá fantasiada à la ideli, porém, com a periquita de fora!!!

  46. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 19/03/23)

    …“comitiva” de 250 pessoas falta pouco para virar diáspora.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Se cada um trouxer 1 tijolinho da Muralha como souvenir, o rombo também poderá ser vista da lua!

  47. Miguel José Teixeira

    Estão saqueando os cofres públicos descarada e legalmente!

    Extraído do Diário do Poder, hoje:

    Fundão: partidos levaram R$141 milhões em 2 meses
    Partidos políticos já embolsaram mais de R$141 milhões do fundão partidário somente nos dois primeiros meses de 2023. Segundo balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de R$141 milhões já foram distribuídos às agremiações brasileiras. O maior beneficiado, o União Brasil, embolsou R$ 21,7 milhões; o PT de Lula, R$19,7 milhões. Os valores já levam em conta bloqueios e multas, como a que foi imposta ao PL. Ainda assim, o partido de Jair Bolsonaro recebeu R$12,9 milhões.

    Menor gigante
    O partido que menos recebeu verbas do fundo partidário é o PSC, que ainda assim faturou mais de R$460 mil, em dois meses.

    Conta bilionária
    Este ano, partidos têm reservados mais de R$91 milhões por mês para gastar como quiserem. No fim do ano a conta vai passar de R$1 bilhão.

    ‘Salário’ partidário
    O fundão partidário não se confunde com o fundão eleitoral de R$5 bilhões. O fundo partidário é pago anualmente, com ou sem eleição.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/minas-e-energia-tera-engavetador-geral-como-no-2)

  48. Miguel José Teixeira

    . . .”Erra a máxima autoridade do país, digo com o devido respeito, ao criar na imaginação dos prefeitos que os técnicos de suas prefeituras são incapazes, confundindo saberes e hierarquias.”. . .

    “Políticos e Concursados”
    (Crônicas da Madrugada, Danilo Sili Borges, Membro da Academia Rotária de Letras do DF – Abrol Brasília, Diretor de Ciências do Clube de Engenharia de Brasília, 19/03/23)

    Há seguramente umas três décadas, a Semana Oficial da Engenharia e Agronomia, evento anual promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, realizou-se no Ceará. O evento anual que conta com a participação de expressivo número de profissionais, teve ainda maior apelo quando soubemos que seríamos acolhidos em Fortaleza.

    A cerimônia de abertura foi prestigiada pelo governador do estado, político, na época, bem-conceituado pela administração que desenvolvia no estado, o que o credenciava a disputar a presidência da República.

    Político é sempre político, e o bem-falante líder cearense quis agradar o que lhe parecia ser um auditório uniforme de engenheiros, com a fama que trazem de homens do fazer, “botas sujas de barro”, pouco dados às sutilezas do espírito e das artes e começou dizendo da sua satisfação de estar ali, naquele ambiente de profissionais do desenvolvimento e aos quais o seu estado e a sua administração deviam tanto às suas competências e dedicação… e foi por ai, tecendo loas aos visitantes.

    Próximo a encerrar sua peroração, o bem articulado político falou como era produtivo poder administrar, lidando com pessoas “objetivas, como são os engenheiros, diretos ao ponto, sem coisinhas de poesias e filosofias vãs…”. Foi o que bastou para que fosse intempestivamente interrompido por um dos assistentes, que lhe disse: ”Perdoe-me importuná-lo, Sr. Governador, mas V.Exa. tem dos engenheiros visão estereotipada e distorcida. O fato de sermos homens do projeto, dos canteiros de obras, dos chãos de fábricas, da execução das estradas, dos açudes e das barragens que garantem a água e a energia, não nos torna insensíveis aos sentimentos e ao belo…..”, e continuou sua dissertação um tanto exaltada.

    Lembrou nomes de engenheiros vivos e mortos que deram contribuições fundamentais às artes e à cultura nacional. Logo que pode, o governador retomou a palavra, contornou o constrangimento e se foi.

    O protagonista do episódio foi o saudoso Engenheiro Eletricista Argemiro José Cardoso, professor, poeta, filósofo e amante de artes plásticas.

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    Lembrei-me desse episódio a propósito da reunião ocorrida, terça feira, 14 de março, entre o Presidente da República e um número expressivo de prefeitos de diversas cidades do país. A grande maioria dos presentes era de chefes dos executivos municipais e, portanto, políticos. Certamente, sendo sincero, mas tendo por objetivo estabelecer com o auditório empatia, o habilidoso Lula da Silva, usou expressões que transcrevo:

    “Aprendi a ser político, aprendi a gostar de política, aprendi a respeitar os políticos”. E mais adiante, “Prefiro um político competente do que um técnico, porque o político entende um pouco de tudo e o técnico não entende nada de nada. O técnico tem de ter um chefe e esse chefe chama-se político, que tem competência para saber orientar”.

    “Tem gente que diz que não gosta de político porque ele não presta, que diz que político é tudo ladrão. Mas o político a cada quatro anos vai para a rua colocar o nome dele em julgamento para ser xingado, para ser avacalhado. A pessoa quando faz um concurso com 18 anos se aposenta com 80 sem fazer nenhum concurso mais”. Em suas palavras, o presidente induziu a ideia de que técnicos não são tão competentes devido à estabilidade que existe no funcionalismo público.

    Não me posso furtar a fazer algumas considerações a respeito do que disse o presidente. Nota-se a matriz do pensamento dicotômico: O raciocínio, nós e eles; nós aqui, eles lá; nós contra eles; políticos contra técnicos, não conduz a bons resultados. É a colaboração, o trabalho de equipe que reúne saberes e habilidades que a experiência indica que dá bons frutos. Erra a máxima autoridade do país, digo com o devido respeito, ao criar na imaginação dos prefeitos que os técnicos de suas prefeituras são incapazes, confundindo saberes e hierarquias. As coisas não funcionam assim! Os técnicos adquiriram nas escolas conhecimentos especializados para auxiliar o administrador público a tomar as melhores decisões, dentro das opções que faz e até de alertá-lo para riscos a que possam estar submetendo a população.

    Ao desvalorizar os concursos públicos e a estabilidade funcional, o presidente deixa claro sua inconformidade (que é comum em todos os que assumem a presidência) de não poderem, ao assumir o mandato, trocarem totalmente os ocupantes da máquina pública. Felizmente, os servidores concursados são funcionários do Estado Nacional e tem sua estabilidade garantida e evitam que muitas bobagens sejam perpetradas pelas administrações eventuais.

    Os concursos públicos foram uma conquista democrática, talvez a maior no mundo do trabalho, pois permite o acesso a carreiras públicas de jovens sem o “pedigree” familiar, sem o apadrinhamento político, sem os trens-da-alegria, tão nossos conhecidos. Sobram para essas liberalidades cargos e funções de confiança, que no meu fraco entender, deveriam ser preenchidos, na sua maioria significativa, por funcionários concursados, para atender e orientar os administradores políticos e naturalmente ocasionais.

    Juízes, diplomatas, militares, professores, pesquisadores, procuradores chegam a seus postos através de duríssimos concursos, com dezenas ou centenas de milhares de postulantes, o que garante para o serviço público o melhor da competência e da inteligência de cada geração.

    Nada contra os políticos, mas, vai aqui uma opinião pessoal: Eu, particularmente, preferiria que Política não fosse entendida como uma profissão, mas, sim, como uma representação de mandato popular, com restrições ao número de reeleições.

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/03/politicos-e-concursados.html)

  49. Miguel José Teixeira

    . . .”Os donos do dinheiro e até o Banco Central estão esperando Lula chutar para o gol. Na verdade, os negociantes de dinheiro grande esperavam derrubar juros desde novembro. Mas Lula chutou para fora e deu caneladas.”. . .

    “Antes de ir à China, Lula precisa cuidar de não ir à breca”
    (Vinicius Torres Freire, Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA), fsp, 18/03/23)

    No final da semana, Luiz Inácio Lula da Silva vai à China. A gente espera que não vá à breca. Com sorte e habilidade, pode driblar a encrenca mundial e nacional. Caso tolere mais burrices, como as que têm vazado de seu governo, vai viajar deixando uma panela fervendo no fogo de crises.

    A semana que vem poderia ser divertida, não houvesse tanto risco de desgraça.

    Os donos do dinheiro, especialmente os negociantes frenéticos de dinheiro, esperam que o presidente diga algo sobre o plano do que fazer de gastos e dívida, o “arcabouço fiscal” de Fernando Haddad. Caso não diga nada, mande tudo de novo para a prancheta ou vazem mais frituras de Haddad, o caldo engrossa mais.

    Já no final da semana que passou, havia gente do Planalto e do PT vazando malícias para os jornais. Não deu para entender ainda se é manobra do gênero “olha, não temos nada a ver com isso” (pacote fiscal de Haddad) e “o presidente está fazendo isso a contragosto”. Ou se tentam de fato avacalhar o teto de gastos de Lula, mais flexível ou conversível, mas um limitador de despesa e dívida.

    Pode ser a segunda hipótese: sabotagem. Afinal, o governo toma atitudes inacreditáveis, como essa história de baixar na marra a taxa de juros do consignado, mistura de burrice com inadvertência culposa. Há muita gente no governo que acredita sinceramente em decretos sobre preços e rendas, na melhor das hipóteses um negacionismo ingênuo, mas sempre ignaro.

    Na quarta-feira (22), o Banco Central do Brasil e o dos EUA decidem o que fazer e dizer da taxa básica de juros. No caso do Brasil, quanto menos ansiedade fiscal (expectativa de dívida pública maior) menos difícil será encomendar uma baixa de juros.

    Os donos do dinheiro e até o Banco Central estão esperando Lula chutar para o gol. Na verdade, os negociantes de dinheiro grande esperavam derrubar juros desde novembro. Mas Lula chutou para fora e deu caneladas.

    Para diversão maior, nesta segunda-feira (20), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), polo esquerdista dos economistas do governo, promove um seminário que vai juntar justamente adversários luminares de planos de controle de gastos e dívida.

    Esse tiroteio de decisões graves e diversionismos vai acontecer em meio a uma névoa espessa de incerteza, “fog” de guerra. A desconfiança nos bancos pode até amainar, por um tempo. Mas não dá para dizer que o problema agora se limite a bancos.

    A variação recente e alucinada das taxas de juros de títulos de governos, do americano em particular, pode causar mais baixas, se essa própria variação já não é sinal de que tenha gente sangrando por aí. Há pouca informação, se alguma, sobre o que se passa em partes grandes dos mercados financeiros. Tem fundo de previdência bichado? Fundos de hedge explodindo?

    Além disso, parte da crise vai continuar em fervura baixa.

    Bancos vão emprestar menos. Tão menos a ponto de empurrar economias centrais para a recessão? Além das perdas com ativos desvalorizados por causa de juros em alta, haveria mais inadimplência.

    Taxas básica de juros a esta altura vão continuar a derrubar bancos ou alguém mais?

    Por mais que as autoridades econômicas estejam seguindo o manual e muito mais, segurando as pontas da finança, há o risco do pânico. Os mandarins da economia tiveram seu dedo na vaquinha de bancos que tenta evitar a quebra do First Republic, outro banco médio americano no bico do corvo. Na Suíça, vão além de abrir as burras do banco central para o bichado Credit Suisse (CS). Tentam agora fazer um casamento na delegacia entre UBS e CS, sob ameaça de trabuco. Pânicos não têm razões, porém.

    Como diz o clichê, esta crise pode ser uma oportunidade. Lula pode viajar com a cama arrumada. Ou largar uma panela no fogo.

    (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2023/03/antes-de-ir-a-china-lula-precisa-cuidar-de-nao-ir-a-breca.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)

    O piNçador Matutildo, piNçou:

    “Lula pode viajar com a cama arrumada. Ou largar uma panela no fogo.”

    E o Bedelhildo, bedelhou:

    . . .e voltar sem cama e com a panela explodida!

  50. Miguel José Teixeira

    A arte imitando a vida?

    Deu na GloBBBo(fake)News:

    “Trump diz que será preso na terça feira”

    Pois é. . .lembram daqueles desenhos animados produzidos pela King Features Syndicate, dos EUA?

    Dudu é aquele amigo de Popeye, meio gordinho e comedor de hamburger. Apesar de covarde e oportunista, é visto com certa simpatia, sempre pedindo dinheiro emprestado aos amigos para comer um hamburguer, prometendo “pagar com prazer na próxima terça-feira”.

    Uma saída bem ao estilo estadunidense e seus heróis:

    Trump toma o capitão zero zero como refém, aponta uma arma contra sua cabeça, pede um avião e espaço livre para voar ao Brasil.

    Caso contrário, “o-executa-o”. . .

  51. Miguel José Teixeira

    Portanto, precificaram seu apoio.

    “Bancada evangélica busca Planalto para aumentar imunidade tributária a igrejas até na conta de luz”
    A bancada evangélica iniciou articulação para aprovar uma emenda à Constituição que aumenta os benefícios tributários para as igrejas, possibilitando que haja imunidade para gastos com energia elétrica e até mesmo para a compra de bens, como carros e aviões.
    . . .
    A PEC que aumenta a imunidade tributária da igreja foi protocolada oficialmente na quarta-feira (15), contando com um número expressivo de assinaturas: 380. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou logo na sequência que a proposta seria remetida “imediatamente” para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

    A proposta isenta não apenas instituições religiosas de pagar ICMS, ISS e IPI, mas também partidos políticos, inclusive fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, que são já classificados pela Constituição como imunes.

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/03/bancada-evangelica-busca-planalto-para-aumentar-imunidade-tributaria-a-igrejas-ate-na-conta-de-luz.shtml)

    Se considerarmos que o empresário dilui a carga tributária na formação do preço do produto, ao fim e ao cabo, só nós, burros de cargas, pagaremos impostos.

  52. Miguel José Teixeira

    De lupada em lupada, lupi vai lupando: Dilma, eu te amo!!!

    . . .”Após BB e Caixa suspenderem empréstimo a aposentados e pensionistas, ministros vão debater saída na próxima semana.”. . .

    “Consignado se torna impasse no governo”
    (Fernanda Strickland, CB, 18/03/23)

    A redução do teto dos juros de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas se tornou um problema para o governo federal. Ontem, dois bancos oficiais, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal, se juntaram a outras instituições financeiras e também suspenderam a oferta desse tipo de crédito a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Diante da suspensão para aposentados e pensionistas do INSS pelos bancos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da Previdência Social, Carlos Lupi, para uma reunião, na segunda-feira, a fim de discutir uma saída para o impasse.

    A reação dos bancos ocorreu um dia após a publicação de uma resolução do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) no Diário Oficial da União. Na quarta-feira, os conselheiros aprovaram proposta do ministro Carlos Lupi, que reduziu o teto dos juros do consignado para os beneficiários do INSS de 2,14% ao mês para 1,70%.

    No dia seguinte, bancos privados anunciaram a suspensão das linhas. Ontem, foi a vez dos bancos públicos, o BB e a Caixa, sob a argumentação de que no patamar de 1,70% ao mês perderiam a rentabilidade do produto. Em nota, a Caixa informou que suspendeu a linha porque o novo teto de juros é mais baixo do que o cobrado pelo banco. “Com a mudança, a Caixa esclarece que a linha está suspensa e informa que sua disponibilidade está condicionada à finalização dos estudos técnicos de viabilidade econômico-financeira e operacional, já em andamento, com vistas a garantir a adequação das concessões aos novos dispositivos normativos”, disse a nota da Caixa.

    O BB informou que deu início a estudos de viabilidade técnica sobre as novas condições do crédito consignado aos beneficiários do INSS. Deixou em aberto a possibilidade de retomar a operação.

    Contrária ao teto imposto pelo governo, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou, em nota, que os patamares de juros fixados precisam ser compatíveis com a estrutura de custos do produto. “Os novos tetos têm elevado risco de reduzir a oferta do crédito consignado, levando um público, carente de opções de crédito acessível, a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras (produtos sem garantias), pois uma parte considerável já está negativada”, esclareceu.

    “Do total de tomadores do consignado do INSS, 42% desse público são pessoas negativadas em birôs de crédito, sendo que, praticamente, são as únicas linhas acessíveis a esse público mais vulnerável”, alegou a Febraban.

    Oferta e demanda
    Para o economista-chefe da Gladius Research, Benito Salomão, reduzir na canetada a taxa de juros sobre qualquer modalidade de crédito é um desserviço. “Juros é um preço e como tal deve ser guiado pelos movimentos na oferta e demanda por recursos”, argumentou. “Se o Ministério da Previdência pretende levar a sério o tabelamento de juros para o crédito consignado, dois efeitos são esperados: primeiro, a redução da oferta desta modalidade de crédito pelos bancos. Segundo, o repasse das perdas dos bancos com tais juros menores no consignado para outras modalidades de crédito como cartões de crédito, ou cheque especial”, explicou.

    O economista Fábio Tadeu Araújo chamou a atenção para o caráter intempestivo da decisão. “A ponto de o próprio governo não estar sabendo disso, a área econômica do governo não foi consultada”, pontuou. “Por ser um crédito realmente sem risco, eventualmente, existe margem para reduzir, porque o custo de captação é muito baixo nesse caso. Mas há custos administrativos e financeiros das unidades bancárias também”, ponderou.

    Araújo defende outro direcionamento para a questão. “O ideal seria fazer uma reunião extraordinária do Conselho da Previdência para, assim, avaliar, junto aos bancos, qual é a taxa mínima possível de ser oferecida hoje aos aposentados e pensionistas, contribuindo para a retomada do crédito e também, eventualmente, um esforço de redução do nível de endividamento da sociedade brasileira”, avaliou.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/economia/capa_economia/)

    Um fato, no entanto, é verdadeiro! Alguns bancos pressionavam tanto o aposentado, que, psicologicamente abalado, acabava por cair na arapuca e se endividando!

  53. Miguel José Teixeira

    “Chocrível”: a ilha dos nababos é circundada pela miséria, mas habitada por abnegados cidadãos!

    . . .”O Sol Nascente superou a Rocinha na quantidade de unidades habitacionais, de acordo com o IBGE. Apesar de ainda ter sérias carências estruturais, o local é considerado pelo GDF como região administrativa desde 2019.”. . .

    “Como é viver na maior favela do Brasil”
    (Ellen Travassos, Michelle Portela e Mila Ferreira, CB, 18/03/23)

    A maior favela do Brasil fica no Distrito Federal. Dados preliminares do Censo 2022 apontam que o Sol Nascente superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, e já é a maior do país, com 32.081 unidades habitacionais, de acordo com informação exclusiva obtita pelo Correio, na última terça-feira, junto ao presidente interino do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

    Em 2000, o Sol Nascente foi reconhecido como setor habitacional por meio do Decreto nº 330/2000. No entanto, logo depois, o decreto foi considerado inconstitucional e revogado. Apesar disso, a comunidade continuou crescendo cada vez mais até que, em 2019, foi reconhecida como região administrativa. “O nosso reconhecimento como RA trouxe, acima de tudo, dignidade aos moradores daqui”, pontuou o administrador regional do Sol Nascente, Cláudio Ferreira Domingues.

    Hoje, a cidade conta com três unidades de saúde, três escolas públicas, um Centro Olímpico e Paralímpico (COP), além de vários projetos sociais e uma comunidade engajada. “A comunidade é muito unida aqui. As lideranças têm trabalhado para melhorar a nossa cidade a cada dia. O povo aqui é muito receptivo. Temos gente de várias regiões do Brasil, como Bahia, Maranhão e Piauí”, ressaltou o administrador regional.

    O termo favela é uma nomenclatura coloquial usada para definir o que o IBGE classifica como “aglomerados subnormais”, que é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia, públicos ou privados, para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular. Além disso, ausência de serviços de saneamento básico e estrutura urbana precária também são critérios que definem essas comunidades.

    Cláudio Ferreira discorda da denominação favela para definir o local. “Na nossa visão, enquanto governo e comunidade, não vemos como uma favela. Somos uma cidade que cresceu de forma desorganizada, porém o GDF determinou que o Sol Nascente viraria uma região administrativa em 2019. Começamos como uma grande invasão, mas hoje nos enxergamos como uma cidade em desenvolvimento”, avaliou ele.

    Carências
    “Morar aqui é sofrimento. Mas, vai fazer o quê? É aqui que a gente tem condição de comprar um pedacinho de terra, porque é mais barato”, explica Josevaldo Rocha, pedreiro, 37 anos, que mora há dois anos no Trecho 3 do Sol Nascente, com a esposa e a filha de 5 anos. Na avaliação da comerciante Doralice Silva, 42, o péssimo atendimento do transporte público é outro problema para quem vive na região. Em muitas localidades do Sol Nascente, não há ônibus e, com isso, as pessoas precisam caminhar mais de um quilômetro em meio à lama ou à poeira para poder chegar à parada de ônibus, ou se arriscar pedalando, como ela faz para levar a filha todo dia na escola. “O carro não presta mais para nada, é tanta buraqueira e chuva que quando precisamos levar as crianças, vamos de bicicleta. A gente fica caindo da bicicleta, escorregando, porque não tem asfalto”, comentou ela.

    Doralice explica que a região do Trecho 3 não é vista pela administração do Sol Nascente. “Quando eu vou ao posto de saúde, vejo que a gente fica esquecido. A briga é feia para poder atender quem mora aqui na região. A saúde aqui é uma negação”, ressaltou. O comerciante e líder comunitário local José de Carvalho Araújo, 47, mora no Trecho 3 do Sol Nascente desde 2006. Desde então, batalha para melhorar as condições do asfalto e do saneamento básico do local. “Quando cheguei aqui, lutei, corri atrás, pedi um sistema de lixo, asfalto e saneamento. Há uns três anos, tiraram o asfalto para colocar águas fluviais e rede de esgoto, mas nunca repuseram o asfalto. Pago IPTU e IPVA para vir benfeitorias para nós, mas a situação está difícil”, declarou. “Já tem mais de 15 anos que vivo aqui. Apesar de tudo, gosto de morar aqui. A comunidade aqui é unida”, acrescentou José de Carvalho.

    Sobre a questão, o administrador informou ao Correio que será resolvida em breve. “Já temos uma empresa contratada, por meio de licitação, para resolver a questão da drenagem e asfalto do Trecho 3. Este ano, o Sol Nascente está se transformando em um grande canteiro de obras”, anunciou Cláudio Domingues. “Entre o fim de março e o começo de abril, vamos inaugurar também um restaurante comunitário. Temos ainda projetos para construção de novas escolas e creches”, completou o administrador.

    Para quem mora por ali, sair para trabalhar em época de chuva forte, é arriscado, conta Fábio Nunes, 49, técnico em eletrônica que mora há oito anos na região. “Se tiver em tempo de chuva igual as últimas que tiveram, ninguém sai para trabalhar, porque é arriscado”, frisou ele. O porteiro Everaldo Evangelista, 45, mora há quatro anos na região. “Temos encontrado todo tipo de dificuldade, e a chuva tem destruído tudo. A água da chuva acumula e forma um rio aqui, ela vem forte e desce toda para cá, destruindo as casas. A energia elétrica por aqui é muito fraca também”, contou ele.

    Cultura e lazer
    Desde 2020, o Sol Nascente conta com um Centro Olímpico e Paralímpico (COP), onde aulas gratuitas de 26 modalidades esportivas são oferecidas gratuitamente à população local. Há opções para crianças a partir dos 4 anos, adolescentes, adultos e idosos. Aos finais de semana, o centro fica à disposição da comunidade e a população pode utilizar as quadras poliesportivas e a estrutura do centro. Atividades como colônias de férias e festas juninas também fazem parte do calendário do COP. “Aqui, oferecemos, inclusive, uma modalidade de alto rendimento que é o atletismo. Temos como professores ex-atletas olímpicos, como Hudson Souza e Eronildes Ribeiro”, explicou o coordenador pedagógico Wellisson Dias.

    A dona de casa Maria Elziane Cabral, 35, leva a filha, Yarla Cabral, 7, duas vezes por semana para fazer aula de natação no COP do Sol Nascente e relata que é o momento mais esperado da semana da menina. “Posso dizer que esse centro olímpico é um dos lados bons de viver aqui no Sol Nascente. Minha filha adora as aulas de natação”, relatou.

    A estudante de odontologia Raiane Costa, 33, também leva a filha, Esther Costa, 7, para fazer aulas de natação. “Moro aqui no Sol Nascente há quatro anos e acho aqui bem tranquilo. Antes, só tinha centro olímpico no Setor O. Quando abriram um centro aqui, achei ótimo, porque ficou mais perto para mim. Minha outra filha, de 12 anos, também faz atividades no centro. O Sol Nascente tem evoluído bastante com relação ao que era antes”, disse.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/18/interna_cidades,381593/como-e-viver-na-maior-favela-do-brasil.shtml)

    E atenção, nababos: eles também votam!

  54. Miguel José Teixeira

    “Chocrível”: a ilha dos nababos é circundada pela miséria.

    “Palavra de especialista”
    (CB, 18/03/23)

    “Absolutamente chocante”
    A pesquisadora Raquel Rolnick, arquiteta e urbanista brasileira professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), onde coordena o LabCidade, classifica como “absolutamente chocante” a existência de uma grande favela no Distrito Federal (DF), onde os indicadores oficiais também estão os mais ricos do país.

    Divulgado em fevereiro, o Mapa da Riqueza do Brasil, estudo coordenado pelo economista e diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), Marcelo Neri, utiliza o imposto de renda de pessoas físicas (IRPF) para analisar o perfil econômico do morador do Distrito Federal.

    O levantamento mostra que o Distrito Federal está no topo do ranking de renda média da população (R$ 3.148) e é a unidade da federação com a maior declaração de patrimônio por habitante (R$ 94,7 mil). Seguido pelo estado de São Paulo, com uma renda média de R$ 2.093 e patrimônio médio de R$ 90,8 mil.

    De acordo com dados do IBGE, no Centro-Oeste, estão as favelas com R$ 600 de rendimento médio mensal, acima da média no país, em regiões marcadas pela precariedade.

    Para Rolnick, é importante considerar que os dados preliminares do IBGE não foram consolidados, mas que trazer uma questão norteadora. “O mais importante será saber qual porcentagem da população vive em favelas em todo o Distrito Federal. Mas o próprio IBGE alerta que há um alto índice de abstenção entre a população e isso pode ainda mais desafiador nas favelas”, ressalta a pesquisadora, que foi relatora especial para o direito a moradia adequada da ONU entre 2008 e 2014.

    De acordo com o IBGE, até novembro do ano passado, a favela do Sol Nascente era considerada a segunda maior do país, com 24.441 domicílios, sendo apenas superada pela Rocinha, com 25.742 domicílios. Com a evolução do recenseamento, o Sol Nascente registra 32.081 unidades, enquanto a Rocinha, 30.955 habitações.

    “Acho absolutamente chocante. A cidade de maior renda per capita do país é onde está a maior favela do país. O DF não é uma região pobre”, explica. Além disso, a pesquisadora critica o termo “conglomerado subnormais”, que considerada inadequado. “Podemos chamar de favelas, assentamentos precários, territórios populares, mas é absurdo usar aglomerados subnormais”, aponta.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/18/interna_cidades,381594/palavra-de-especialista.shtml)

    Penso que, enquanto “otoridades” continuarem confundindo Brasília com Distrito Federal, as problemas persistirão!

  55. Miguel José Teixeira

    Os prováveis negócios com a China, poderão salvar a lavoura da corja vermelha, nesses 100 dias em que passou tentando reescrever a história.

    . . .”Presidente visitará país asiático entre 26 e 31 de março com uma comitiva recorde, na qual estarão pelo menos 240 empresários.”. . .

    “Lula fechará 20 acordos na China”
    (Rosana Hessel, CB, 18/03/23)

    Conforme prometido desde a transição de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai à China, o maior parceiro comercial do Brasil, ainda no primeiro trimestre de 2023. Os detalhes da visita de Estado, entre 26 e 31 deste mês, ainda estão sendo definidos, mas a delegação é recorde, com pelo menos 240 empresários, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). A pasta afirmou que o número de integrantes da comitiva ainda deve ser ampliado.

    Devido ao interesse de empresários brasileiros em acompanhar a comitiva presidencial, a estada da turnê de Lula no gigante asiático foi ampliada, pois, inicialmente, seria de 27 a 30 de março, nas cidades de Pequim e Xangai. Essa será a terceira visita de Estado de Lula ao país asiático. As anteriores ocorreram em 2004 e 2009.

    A expectativa do governo e de empresários em fechar acordos com os chineses é grande, pois as relações entre os dois países quase tiveram um incidente diplomático devido às declarações desastrosas dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    De acordo com a chancelaria brasileira, por enquanto, 20 acordos estão fechados e serão assinados pelos dois governos. “Mas esse número deverá aumentar ao longo dos próximos dias”, afirmou o embaixador Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do MRE, ontem, em entrevista coletiva.

    Segundo o Itamaraty, essa também será a primeira viagem internacional do chefe do Executivo brasileiro fora do Hemisfério Ocidental desde a posse. Além de Argentina e Uruguai, em janeiro, o petista visitou os Estados Unidos, onde teve encontro bilateral com o presidente Joe Biden, em fevereiro. Mas em nenhuma dessas viagens houve a pompa de uma visita de Estado como ocorrerá na China.
    “A visita de Estado é um formato mais prestigioso do que de um encontro bilateral, no mais alto nível da diplomacia”, ressaltou Saboia. Segundo ele, as áreas dos acordos são diversas, como agricultura, educação, cultura, ciência e tecnologia e finanças.

    Diversificação
    O governo brasileiro tem interesse em diversificar a pauta comercial entre os dois países e focar mais em parcerias voltadas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento industrial e tecnológico, com foco na reindustrialização, uma das prioridades da agenda do novo governo, de acordo com o secretário.

    “A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. O Brasil exporta muitos produtos para o setor agro e commodities. Os dois países almejam ter uma relação comercial mais diversificada, e o Brasil é o principal destino de investimentos chineses na América Latina”, disse.

    Saboia lembrou que em 1993, ou seja, há 30 anos, os dois países estabeleceram uma parceria estratégica, e, em 2012, essa parceria passou a ser estratégica global. Além disso, no próximo ano, ambos vão comemorar 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas. Portanto, a visita é muito importante e ocorre em um momento em que os dois países terão bastante destaque na conjuntura internacional, especialmente após a China fazer uma proposta de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia.

    O encontro de Lula e Xi Jinping ocorrerá logo após a viagem do líder chinês a Moscou, onde ele se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, condenado à prisão pelo Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda (leia reportagem na página 9).

    Ao ser questionado pelo Correio sobre uma possível saia justa na diplomacia para Lula, por conta dos atritos entre Estados Unidos e China, Saboia minimizou. “Acho que não cria uma saia justa para a diplomacia. O presidente Lula visitou os Estados Unidos, está visitando a China e visitará outros países. E, nas próximas semanas, ouvi que, talvez, o presidente da França, Emmanuel Macron, e outros presidentes visitarão a China. Então, é natural”, argumentou.

    O embaixador, contudo, não confirmou se haverá o anúncio da retomada das importações chinesas de carne bovina antes ou durante a turnê no país asiático. A compra de carnes brasileiras pela China foi suspensa após a confirmação de um caso isolado de vaca louca no Pará.

    A China é o principal destino das exportações brasileiras, respondendo por 26,8% dos embarques de produtos nacionais para o exterior em 2022. A corrente de comércio entre os dois países atingiu recorde de US$ 150,1 bilhões no ano passado, com alta de 10,8% em relação ao ano anterior. As exportações somaram US$ 89,4 bilhões, dado 1,7% acima do registrado em 2021. Já as importações cresceram 27,5%, na mesma base de comparação, somando US$ 60,7 bilhões.

    (http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/18/interna_politica,381630/lula-fechara-20-acordos-na-china.shtml)

    Portanto, só nos resta rezar e desejar: 成功 – Chénggōng (sucesso!)

  56. Miguel José Teixeira

    Xiii. . .vai dar ruim!

    A coluna Brasília-DF, CB, hoje, dá conta de que:

    A missão de Valdemar
    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, encerra a semana no Rio de Janeiro tentando contornar a crise no partido para a escolha do candidato a prefeito da capital fluminense. O objetivo central é evitar que o governador Claudio Castro (foto) saia do PL.

    … é dose para leão
    Como já se sabe, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, convidou Castro a se filiar ao PSD. O governador tem tempo para decidir o futuro. Afinal, só concorrerá à eleição em 2026.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/18/interna_politica,381623/brasilia-df.shtml)

    No entanto, a Folha de Pernambuco, garante:

    “Vamos batalhar para Flávio Bolsonaro ser prefeito do Rio de Janeiro”, diz Valdemar Costa Neto”

    (+em: https://www.folhape.com.br/politica/vamos-batalhar-para-flavio-bolsonaro-ser-prefeito-do-rio-de-janeiro/262467/)

  57. IMEDIATISMO E GOVERNO

    Viver não é como uma “TIME LINE DO FACEBOOK OU TIK TOK” eu tenho uma lista de 30 (trinta ações) realizadas pelo governo, mas com certeza irão me chamar de “ESQUERDISTA”.
    I Aumento de 15% no salario dos professores.
    II Socorro aos Indios Yanomamis, só isso já vale todo o governo BOSÓ e se para o nobre colunista a esquerda continua atrasada e o respeito a essas vida é insignificante, tomará que nunca avance, o respeito pelo ser humano que o Lula demonstra, merece eternamente o meu respeito.
    Não vou me a ter a lista, irei voltar ao assunto do consignado.
    Dói né para essa direita (NAzISTA), não poder escalpelar velhinhos e aposentados com disfarce de empréstimos consignados, para quem banaliza mais de 700 mil mortes, dizendo e dai eu não sou coveiro, tirar dinheiro de velhos é apenas uma brincadeira, cobrar propina de 1$ na compra de vacinas para salvar vidas, se imitar pessoas com falta de AR, não é apologia ao genocídio, eu sinceramente não sei ao qual Deus esse monstro serve.
    Falaram tanto na refinaria da Dilma e do Bosó nem uma palavra.
    Para finalizar vai ver que em 60 dias de governo já é culpa do PT o desemprego e o aumento da gasolina, os impostos federais foram zerado por mais um ano

  58. Miguel José Teixeira

    Com ou sem arcabouço, alguns poderiam acabar no calabouço! Ou todos!

    2 drops da coluna Brasília-DF, CB, 18/03/23)

    Tempo esgotado
    A discussão do arcabouço fiscal marcará o fim do “recreio” entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A decisão do deputado, de colocar na relatoria da proposta alguém da sua confiança e menos afinado com o Palácio do Planalto, está tomada. O PT, nos bastidores, tem dito que não quer saber de um oposicionista nessa função. O PP, porém, quer mostrar quem manda na Câmara.
    O governo só anunciará o novo arcabouço fiscal depois da reunião do Conselho de Política Monetária, na segunda e na terça-feira. Aí começará o jogo congressual bruto, com empurrões e cotoveladas no Parlamento. Até aqui, por mais que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha se mostrado um monge budista na largada da proposta, conversando com Lira sobre o tema antes mesmo da reunião com Lula, o clima é de tensão.

    Onde mora o perigo
    Nas conversas mais reservadas, há quem esteja com receio de que o PT comece a bombardear o arcabouço fiscal que Haddad pretende propor. Por isso, todo o cuidado será pouco na hora de fechar o teto a ser encaminhado ao Congresso. Diante das dificuldades que se vislumbram na economia, com inflação acima da meta, não é hora para fogo amigo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/18/interna_politica,381623/brasilia-df.shtml)

  59. Miguel José Teixeira

    . . .”Uma multidão se aglomerou no cemitério, ao contrário do que ocorrem com o velório dos políticos profissionais, quando a multidão vai ao cemitério apenas para se certificar de que o político morreu mesmo.”. . .

    “Política como arte do amparo”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 118/03/23)

    É certo que a arte de fazer política, na verdadeira acepção da palavra, não é exclusividade dos políticos profissionais. Na realidade, muitos desses políticos que aí estão não entendem o que vem a ser a verdadeira política. Se entendem, não a praticam, preferindo exercer um cargo de status para dele retirar e desfrutar as benesses para si.

    Exercem mandatos, tendo em mira objetivos egoístas, como o enriquecimento material e a satisfação do ego. Auxílios que são bancados com o suor do povo brasileiro e que, em outros países, são absurdos e inimagináveis.

    Muitos brasileiros comuns, afastados das luzes dos holofotes e dentro das limitações que lhes são próprias, exercem, às vezes, sem saber, a práxis política em toda a sua inteireza e com grande galhardia, sem disso retirar proveito próprio ou buscar satisfação para o sempre enganoso ego. São cidadãos desconhecidos, espalhados por todo esse imenso país, que têm, no seu dia a dia, o costume e o caráter de se entregar espontaneamente em favor do próximo, realizando pequenos trabalhos que resultam sempre no desenvolvimento de sua comunidade.

    Nem mesmo a falta de recursos desanima esses brasileiros de exercer uma função social, realizando o que pode ser definido como verdadeira política. No início da construção de Brasília, muitos daqueles que para aqui vieram se estabelecer, em busca de uma vida nova, tinham como prática normal a ajuda aos novos candangos que chegavam, auxiliando-os na busca de empregos, de alojamento e outras necessidades. Essa era uma prática constante e muito comum que ajudou a cidade no fortalecimento dos seus laços sociais.

    Nessa época, não importava a função exercida pela pessoa, todos se amparavam, pois sabiam no fundo, que a concretização definitiva da capital só seria possível se todos se irmanassem num objetivo comum. Realizavam assim a verdadeira política, fortalecendo a cidadania. A fundação da capital teve nesse alicerce humano seu mais significativo pilar.

    Também eram tempos diferentes e em que os escândalos políticos, mesmo por sua insignificância, comparados aos de hoje, pareciam ter ficado para trás, na antiga capital, o Rio de Janeiro. Por essas bandas, perdidas no interior do Brasil, buscavam os migrantes não apenas uma nova capital material, mas, sobretudo, um novo homem e mulher brasileiros capazes deixar para as próximas gerações um país reformado e fundado no seu sentido moral e ético.

    Milhares dessas histórias podem ser aqui mencionadas, contando as dificuldades daquela época e como as pessoas comuns ou nem tanto, se apoiavam mutuamente para fazer frente a esses desafios. Exerciam assim, a política que interessa e que produz resultados reais. Muitos também que estão hoje em posição de destaque nessa cidade, podem testemunhar o quão foi preciso a ajuda recebida e a mão solidária daqueles idos dos anos sessenta.

    Da mesma forma, aqueles abnegados benfeitores não faziam alarde de sua atuação em prol de seus semelhantes. Não vale aqui citar nomes, até para não ter que cometer a injustiça de deixar outros personagens de fora. Mas do que vi e vivi desse tempo de colonização do Centro-Oeste, deixo aqui o testemunho real e sem fantasias, de quanto o meu pai, jornalista, fundador deste jornal e desta, talvez mais antiga coluna do mundo, fez por Brasília e, principalmente, por sua gente, defendendo a cidade para que não fossem perdidos seus princípios norteadores, angariando com isso muitos admiradores e, obviamente, alguns detratores também.

    Lembro-me de ter presenciado, por diversas vezes, sua sala de trabalho no jornal, abarrotada de pessoas que buscavam amparo de todo o tipo. Todos recebiam sua atenção. Ao passear com Ari Cunha, estava acostumada a fazer o mesmo percurso que os outros por mais tempo. Todos queriam conversar com ele, dar sugestões de nota, agradecer pelo que ele havia escrito.

    Uma multidão se aglomerou no cemitério, ao contrário do que ocorrem com o velório dos políticos profissionais, quando a multidão vai ao cemitério apenas para se certificar de que o político morreu mesmo. Na despedida, todos da família ouviram o quanto ele ajudou. O primeiro emprego, a bronca que transformou a vida, o terno dado para que o repórter pudesse cobrir o parlamento, o inimigo de suas palavras confessando hoje, que Ari Cunha tinha razão. Assim, não foram poucos os que ajudou a dar os primeiros passos na cidade. Exercia a política sem ser político, apenas cidadão. Nunca fez alarde dessa sua atuação e nunca buscou proveito próprio para si ou os seus. Sabia, por experiência, que jamais deveria ficar devendo algo a alguém, pois entendia que essa liberdade lhe dava o direito de criticar as autoridades. Não devia favores, prestava, isso sim muitos favores e isso lhe dava alegria.

    Ainda hoje não são poucos os leitores e não leitores que conversam conosco reconhecendo o amparo e ajuda recebida de meu velho pai. Nunca quis nada em troca. Não aceitava bajulações. Recebeu muitas medalhas em vida. Respeitava as homenagens, mas isso não lhe tirava o ego do lugar, nem alterava o tamanho. Morreu sem dívidas e sem riqueza material, embora as oportunidades fossem muitas. Exerceu a profissão de jornalista como poucos nesse país. Como um político, no sentido solidário e humano, foi um exemplo.

    A frase que foi pronunciada
    “Vamos aguardar que as melancias se acomodem na carroça.” (Ari Cunha)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/18/interna_opiniao,381611/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    Conheça o Blog do Ari Cunha: http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/

  60. Miguel José Teixeira

    . . .”A partir deste ano, o 21 de março será feriado para celebrar o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. A data foi transformada em feriado pela Lei nº 14.519, de 5/1/23,. . .”

    “Tradições das raízes de matrizes africanas”
    (Leila Lima, Mãe Leila, mestra Auaracyara, servidora pública, sacerdotisa da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino no DF e da Casa Luz de Yorimá, CB, 18/03/21)

    Pular as sete ondas na praia e fazer oferendas a Iemanjá. Distribuir doces para crianças no dia de Cosme e Damião ou pedir a proteção de Oxalá, que representa Jesus Cristo no sincretismo religioso. Isso sem falar do samba, da comida e da capoeira. As religiões de matrizes africanas estão impregnadas na cultura brasileira e, agora, assim, como fiéis de outras religiões, também terão um dia para comemorar sua fé. A partir deste ano, o 21 de março será feriado para celebrar o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. A data foi transformada em feriado pela Lei nº 14.519, de 5/1/23, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A data escolhida para a comemoração, 21 de março, também é o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, marco estabelecido pelas Nações Unidas, tendo como referência o episódio que ficou conhecido como Massacre de Shaperville, em 1960, na África do Sul. O massacre envolveu aproximadamente 20 mil sul-africanos que protestavam contra a determinação imposta pelo governo da época de limitar os locais onde a população negra poderia circular. Em resposta à manifestação que era considerada pacífica, militares reprimiram violentamente o protesto, matando 69 pessoas.

    A cultura brasileira tem muito das religiões de matrizes africanas, embora elas ainda sofram preconceito. A criação de uma data, além do reconhecimento, é uma forma de combater o racismo e os ataques dos quais diariamente somos vítimas. O Brasil registra três casos de intolerância religiosa por dia.

    O art. 5º, inciso VI, da Constituição Federal estabelece que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. O que infelizmente nunca impediu severos ataques às religiões afro-brasileiras.

    Em Brasília, a Praça dos Orixás, que exibe 16 estátuas representando divindades africanas, sofreu inúmeros ataques de intolerância religiosa. A estátua de Oxalá foi depredada em 2015. Depois, foi a imagem de Ogum, que até hoje não foi restaurada. Ao todo, são cinco estátuas depredadas. Vale destacar que o local é patrimônio tombado, mas se encontra abandonado pelo poder público.

    O Distrito Federal tem 330 terreiros de religiões de matriz africana. O mapeamento dos terreiros foi realizado em 2018 numa parceria entre a Fundação Palmares, o Ministério da Cultura e a Universidade de Brasília. Busca-se com isso desenvolver políticas públicas para os terreiros e combater a intolerância religiosa.

    A capital do país tem uma longa lista de ataques a terreiros de umbanda e candomblé. Em 2015, três terreiros foram depredados, o ataque mais grave foi no terreiro Ylê Axé Oyá Bagan, da yalorixá Mãe Baiana, incendiado na madrugada do dia 11 de novembro. No entanto, acredita-se que haja uma subnotificação e que o número seja superior ao informado.

    Para Mãe Baiana de Oyá, é fato que o medo toma conta das comunidades de terreiro, e também um certo cansaço histórico. “Todo ano é a mesma página, escrita da mesma forma (…)” “O povo de terreiro está cansado, tanto que não procura mais a Justiça. É o cansaço de não ser atendido, de não ser visto.”

    Em abril de 2020, o ataque a uma sacerdotisa veio de Sérgio Camargo, então presidente da Fundação Palmares. Após referir-se ao movimento negro como “escória maldita” e “vagabundos”, ofendeu Mãe Baiana e representantes das religiões afro-brasileiras. Na oportunidade, nossa casa, a Ordem Iniciática Cruzeiro Divino, ao mesmo tempo em que repudiou as afirmações racistas de quem deveria encabeçar a luta contra a discriminação racial no país, lançou a campanha “Somos todos Mãe Baiana — antifascista”.

    O governo do presidente Lula traz esperança ao povo de santo. Tão logo tomou posse, Lula sancionou a lei que aumenta a pena para o crime de injúria racial. Com a nova lei, o crime de intolerância religiosa e racismo passa a ser punido com reclusão de dois a cinco anos, punição que será dobrada em caso de reincidência. Antes, a punição era de um a três anos.

    A nova legislação se alinha ao entendimento do Supremo Tribunal Federal que, em outubro passado, equiparou a injúria racial ao racismo, crime inafiançável e imprescritível. Pela nova lei também será punido o crime de racismo praticado na internet e nas redes sociais. Agora é esperar que, com leis mais rigorosas e as bençãos de todos os orixás, o abjeto crime de racismo seja finalmente extirpado do país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/18/interna_opiniao,381610/tradicoes-das-raizes-de-matrizes-africanas.shtml)

  61. Miguel José Teixeira

    Agora vai! Como o molusco dos trópicos, lula khan, invadirá a China!

    “Comitiva de Lula na China inclui irmãos Batista e 88 empresários do agro”
    (Redação O Antagonista, 18/03/23)

    A viagem de Lula a Pequim, marcada para o fim de março, deve ser acompanhada de uma megacomitiva de 88 empresários do agronegócio. Entre os integrantes do grupo escalados pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, estão os irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F.

    Presos em 2017, os empresários foram responsáveis por acusações que atingiram o ex-presidente Michel Temer. Em delação, Joesley apontou o emedebista como líder de um esquema de corrupção e disse que ele o incentivou a comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.

    Além dos irmãos Batista, também integram a lista da comitiva Kleverson Scheffer, filho de Erai Maggi, que representará o grupo Maggi.

    A comitiva terá ainda líderes da Marfrig e Bayer, além de representantes de entidades como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra).

    Como mostramos, a viagem de Lula deve ser acompanhada ainda de 27 deputados e 12 senadores. Além dos presidentes da Câmara e do Senado, foram convidados membros da frente parlamentar Brasil-China e lideranças do governo nas casas.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lula-e-os-39-parlamentares-na-viagem-para-a-china-confira-a-lista/)

  62. Miguel José Teixeira

    A arte do futebol, por quem entende da arte e vai além!!!

    . . .”Imagina se 210 milhões de brasileiros fossem engajados pelos perrengues do país como são por times do coração…”

    “Engajamento exagerado”
    (Marcos Paulo Lima, CB, 18/03/23)

    Estamos apenas no terceiro mês da temporada no futebol brasileiro e a capacidade de mobilização dos torcedores impressiona. Em um rápido levantamento, aferi que pelo menos metade dos 20 candidatos ao título da Série A do Campeonato Brasileiro foi submetido a protestos (pacíficos ou violentos) desde que a bola começou a rolar nos gramados do país em 2023. O engajamento clubístico tem repertório variado.

    O técnico italiano Arrigo Sacchi disse, em 1994, que “O futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes das nossas vidas”, mas é incrível como alguns militantes julgam mais importante sair de casa para lutar pela causa do clube do que por questões socioeconômicas que afetam o bolso, a família, o dia a dia. Talvez por desencantamento. A resposta às manifestações é mais célere no futebol do que na política. Questões como o preço do combustível ou da picanha são menos relevantes do que a crítica ao valor do ingresso, a uma coleção de derrotas ou a insatisfação com o desempenho de um jogador ou técnico. Vira assustadoramente questão de “vida ou morte”.

    O Palmeiras, por exemplo, empilha sete taças na gestão do técnico Abel Ferreira. É o atual campeão brasileiro. Venceu o Flamengo por 4 x 3 na Supercopa do Brasil, em Brasília. Mesmo assim, uma fatia da torcida alviverde é insaciável. Foi para a porta da sede do clube perturbar o juízo da presidente Leila Pereira. O principal item da pauta de reivindicações: reforços. A dirigente deu de ombros. Mais do que isso, contra-atacou reduzindo benesses como o investimento das empresas dela na escola de samba Mancha Verde.

    A Nação Rubro-Negra é outro exemplo de insaciabilidade. O Flamengo encerrou o ano conquistando o tri na Libertadores e o tetra na Copa do Brasil. Bastou iniciar o ano com vices na Supercopa do Brasil, na Recopa Sul-Americana e terceiros lugares na Taça Guanabara e no Mundial de Clubes para a chapa esquentar no acesso ao Ninho do Urubu. O elenco mais vitorioso do clube depois da Era Zico ouviu até gritos de time sem vergonha, no Maracanã.

    Eliminado do Paulistão pelo Ituano, a Gaviões da Fiel invadiu o CT para tomar satisfações com o elenco do Corinthians. Salvos do caos financeiro com a adesão à Sociedade Anônima do Futebol (SAF), fãs do do Cruzeiro e do Botafogo reclamam de barriga cheia. Exibem cartazes e xingam os respectivos donos, Ronaldo Nazário e John Textor, para quem quiser ler e ouvir.

    Organizadas do Vasco boicotaram o duelo com o ABC na Copa do Brasil em retaliação ao preço mínimo do ingresso: R$ 150. Fãs do Goiás, Bahia e Santos detonaram a série de maus resultados. A do Atlético-MG rejeita o mecenas estadunidense Peter Grieve, dono da Football Co, numa possível SAF do Galo.

    Imagina se 210 milhões de brasileiros fossem engajados pelos perrengues do país como são por times do coração…

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/18/interna_opiniao,381605/engajamento-exagerado.shtml)

    Uai, sô!

    Penso que a torcida do Galo tem razão! Segundo alguns tradutores, “Grieve” significa “lamentar”!

    E como todo bom mineiro confia, desconfiando. . .

    1. É algo lógico, caro Miguel. Lula, o PT e a esquerda do atraso ainda não desceram do palanque nestes 100 dias e arregaçaram as mangas para trabalhar e governar. Viveram de cortinas de fumaças criadas para não serem vistos no trabalho e do palanque, arrumaram encrencas que só pioraram as condições de confiança do mercado, de investidores, as quais deterioraram os indicadores macroeconômicos atuais e principalmente, os de futuro.

      Lula, PT e a esquerda do atraso, nesta toada, caminham celeremente para serem derrotados nas eleições municipais do ano que vem. Talvez, acordem e aumente as mentiras sobre o sonho. E poderá ser tarde. Para o bem, ou para o mal.

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