Além dos bilionários Fundo Partidário e Eleitoral, o povo vai pagar outra conta para o poder de plantão fazer votos: o subsídio aos combustíveis via o rombo na Petrobrás. Cláudio “desenhou” na Folha de S. Paulo
- By Herculano
- 43 Comentários
- Convidados
ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLV
Compartilhe esse post:
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Email
Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
Sussurros
Posts Recentes
BATEU O DESESPERO PARA FECHAR AS CONTAS DE KLEBER E MARCELO NA PREFEITURA DE GASPAR. SÓ NA SEMANA PASSADA A CÂMARA APROVOU TRÊS PROJETOS DE ANULA E SUPLEMENTA AO ORÇAMENTO E FEZ UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APENAS DOIS DIAS DEPOIS DE DOIS PROJETOS DE RENAMEJAMENTOS DE RECURSOS DAREM ENTRADA NA CASA EM REGIME DE URGÊNCIA.
Leia mais »NESTA TERÇA-FEIRA VAI SE CONHECER O TAMANHO DO ERRO DE KLEBER EM RELAÇÃO A ARENA MULTIUSO. TJSC DIRÁ SE VALEM OU NÃO, R$14,8 MILHÕES OS 436 MIL M2 DELA E ARBITRADOS EM 2019. EM 2022, O PREFEITO COMPROU DA FURB, SOB POLÊMICA, 40 MIL M2 POR EXATOS R$14 MILHÕES EM. A ÁREA CONTINUA ABANDONADA E O CAIXA “FURADO”
Leia mais »Sobre nós
Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
43 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLV”
“A descoberta de Clarice”
(Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 05/03/23)
Assisti ao documentário A descoberta do mundo, sobre Clarice Lispector, dirigido por Taciana Oliveira, como quem folheia um álbum de família ou a uma fotobiografia em movimento, mas com a dinâmica e a capacidade que o cinema tem de promover a convergência de linguagens. Antes de tudo, o filme é Clarice por Clarice, a sua voz e o seu ponto de vista ocupam o primeiro plano.
A narrativa é construída a partir de trechos de crônicas lidos por leitores dela e por depoimentos da própria Clarice de viva voz: “Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra.”
Clarice concedeu poucos depoimentos para a televisão e o que ficou mais célebre é o de uma entrevista a Júlio Lerner, para a TV Cultura, em que ela aparece sorumbática e pessimista. Mas Taciana utiliza um depoimento mais leve ao Museu da Imagem e do Som, graças possivelmente à mediação dos amigos Afonso Romano Sant’Anna e Marina Colasanti.
As histórias delineiam um retrato contraditório, delicado e bem-humorado de Clarice, uma tímida audaz, a um só tempo, simples e enigmática. Na vida cotidiana era simples; na vida da literatura deixava a imaginação voar livremente. Ela precisava da iluminação poética para se desvelar, mas, ciente de que a revelação do mistério era sempre outro mistério.
O documentário nos brinda com histórias deliciosas e não resistirei em antecipar algumas. Certa vez, Clarice foi assistir, com a amiga Nélida Pinon, a um evento sobre literatura, no qual os críticos José Guilherme Merquior e Luiz Costa Lima travaram um acirrado debate sobre a questão da mímese na literatura. Para Nélida, a discussão foi brilhante; mas, para Clarice, foi insuportável. A certa altura, irritada, Clarice pediu para ir embora.
Fora da sala, ela pediu a Nélida para voltar e dizer aos palestrantes que, se entendesse 10% do que eles falaram, não escreveria nenhum livro. Nélida refugou, argumentou que não valia a pena se indispor com intelectuais importantes de maneira gratuita. Mas se, de qualquer maneira, Clarice fizesse questão, que retornasse à sala e assumisse a posição pessoalmente. Clarice desistiu e contra-argumentou: “Olha, quer saber, vou é para casa comer um pedaço de frango com farofa que sobrou”.
O documentário desmistifica certa imagem de soberba associada à Clarice e a revela de corpo inteiro na angústia, na tristeza, no senso de humor, no instinto de mãe, na felicidade clandestina e no desejo de transcendência. Ao filho aflito, ela diz de maneira pungente: “Se Deus cuida até dos passarinhos por quê não cuidaria de você?”
Do ponto de vista do cinema, um dos aspectos mais interessantes é que o álbum de família interage em uma montagem de choque com as imagens das ondas do mar, tão presentes na ficção e na vida de Clarice, com as ressonâncias simbólicas do inconsciente, do feminino, do indomável e da eternidade. O que confere uma dimensão poética ao documentário. É um filme comovente, a um só tempo, desmistificador e revelador, que capta Clarice em toda a grandeza humana, demasiado humana.
. . .
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/05/interna_cidades,381024/cronica-da-cidade.shtml
Huuummm. . . “se-despiu-se” da toga em público e percebeu que está nú!
“Vinho com Sergio Cabral”
(Ana Maria Campos, Eixo Capital, CB, 05/03/23)
Depois de seis anos na cadeia, o último preso da Lava-Jato retoma a vida como qualquer cidadão. E ainda, para alguns, com o selo de “injustiçado”. Na última sexta-feira, o ex-presidente do Conselho Federal da OAB Felipe Santa Cruz postou no Instagram uma foto ao lado do ex-governador do Rio Sergio Cabral com a seguinte mensagem: “Tantos anos de injustiças. O prazer de tomar um vinho com meu amigo Sergio Cabral”.
Depois o post foi apagado.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/05/interna_cidades,381030/eixo-capital.shtml)
Pois é. . . As ações orquestradas para corroborar com a tese de que o crime compensa, segue firme em Pindorama!
Ooops. . .seguem firmes!
“Dicas de português”
(Dad Squarisi, CB, 05/03/23)
Publicação: 05/03/2023 04:00
“A palavra é a porta de entrada para o mundo.” (Cecília Meireles)
Sua Majestade o leitor
Rosângela dos Santos é leitora residente em Santos. Ela escreve pra coluna: “Vi a seguinte legenda na CNN em 20/02/2023 às 10h55: `10% de São Sebastião e Caraguá está sem eletricidade’. A frase está correta?”
Como é?
A concordância com porcentagem dá nó nos miolos. O assunto já foi tema da coluna, mas dúvidas persistem. Vale voltar a elas. Esclarecidas, as questões tornam-se fáceis como andar pra frente.
Equipe
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância pode ser feita com a palavra ou o complemento:
Um grupo de estudantes participou (concorda com grupo) do torneio. Um grupo de estudantes participaram (concorda com o complemento: estudantes) do torneio.
Parte dos competidores viajou (concorda com parte) de ônibus. Parte dos competidores viajaram (concorda com o complemento: competidores) de ônibus.
A maior parte dos torcedores gostou (concorda com a maior parte) da partida. A maior parte dos torcedores gostaram (concorda com o complemento: torcedores) da partida.
Porcentagem
Com percentagem, ocorre o mesmo – o verbo pode concordar com o número ou o complemento: Cerca de 15% da população opinou (concorda com população). Cerca de 15% da população opinaram (concorda com 15%).
Vamos à dúvida da leitora:
10% de São Sebastião e Caraguá está sem eletricidade.
Se fizermos a concordância com o numeral (10), o verbo vai para o plural. Se com o complemento (São Sebastião e Caraguá), também. Logo, a forma correta é plural ou plural:
10% de São Sebastião e Caraguá estão sem eletricidade.
Viu?
Engana-se quem pensa que na concordância com percentagem vale tudo. Na verdade, vale quase tudo.
Em “30% das pessoas preferem o azul”, o número é 30, plural. O nome, pessoas, plural. Então não há saída: só: o plural tem vez.
Veja este outro caso: 1% da população está indecisa. O número é 1, singular. O nome é população, singular. Vem, singular.
Há mais
Às vezes o número percentual se cansa de andar sozinho. Convida o artigo ou o pronome para acompanhá-lo. Aí, pronto. Fica fortíssimo. Com ele ninguém pode.
A concordância se fará só com o numeral: Uns 8% da população ganham acima de 10 mil dólares. Os 10% do corpo docente mais qualificado abandonaram a escola. Este 1% de indecisos definirá o resultado das eleições.
Não só
Com o número percentual anteposto ao verbo, cessa tudo o que a musa antiga canta. A concordância se faz obrigatoriamente com o numeral: Abstiveram-se de opinar 30% da população. Tumultuou o processo 1% dos candidatos inconformados com a flagrante discriminação.
Diquinhas úteis
Percentagem ou porcentagem? Tanto faz. A primeira forma se inspirou no inglês. Na língua de Shakespeare, dizem percentage, filhote de per cent. A segunda vem da terrinha. Em Pindorama, dizemos por cento. Daí porcentagem.
Menor é melhor
E a escrita? Há duas formas. Uma: com todas as letras. É o caso de sessenta por cento. A outra: com algarismos – 60%. Qual a melhor? A segunda. Ela tem duas vantagens. A primeira: é econômica. A segunda: é de leitura rápida. São exigências do mundo moderno.
Sem economia
A maior exigência, porém, é a clareza. Diante dela, caem por terra todos os argumentos. Se escrever mais de um valor da porcentagem, esbanje. Repita o sinal em cada um deles: As ocorrências devem subir entre 1% e 3% (nunca entre 1 e 3%). Os descontos vão de 10% a 50%. Uns 30% ou 40% da população vivem com um salário mínimo.
Igual
O mesmo vale para outras abreviaturas: No fim de semana, rodou de 20km a 40km. Trabalha das 8h às 16h. Compre de 3kg a 5kg de carne.
Leitor pergunta
Dia da Mulher – a inicial maiúscula está correta? (Vando Trindade, Olinda)
Está. Datas comemorativas escrevem-se com a inicial grandona: Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia dos Namorados, Dia da Pátria.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/05/interna_cidades,381031/dicas-de-portugues.shtml)
“Fala, zé”
(José Carlos Vieira, CB, 05/03/23)
Frases da semana do meu amigo inoxidável Mosquito
“Já comecei a ensaiar para o carnaval de 2024”
“Só acredito no ChatGPT se ele me der os números da mega. O resto é blá-blá-blá”
Questão filosófica
Por que a gente reluta em ir para a academia, mas fica prontinho quando te chamam para o boteco?
Piada pronta
Senador quer trabalhar três dias por semana
(eu também quero!)
Penas alternativas para patriotas com tornozeleira
— Ler um livro por semana
— Saber o que é empatia, caráter, solidariedade, respeito ao próximo
— Ouvir Gilberto Gil três vezes por dia
— Cuidar das emas e das carpas do Alvorada
Poeminha
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(Cecília Meireles)
Um abração!!! (desses bem perfumado)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/05/interna_cidades,381032/fala-ze.shtml)
. . .”O Movimento Sem Terra e sem juízo é como um filho bastardo e problemático do governo. Insiste em permanecer numa espécie de adolescência, entupido de hormônios e rebeldia, reivindicando para si bens e terras que não consegue gerir ou sequer dar uma destinação nos moldes empresariais.”. . .
“Reforma agrária”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 05/03/23)
Com a esquerda no poder, a questão da reforma agrária no Brasil volta a ser discutida, numa época de intensa modernização mecânica e digital do campo. O Movimento Sem Terra (MST) voltou a invadir terras sob a conivência e o silêncio do atual governo e com isso ameaça o mais produtivo de todos os setores da economia que é o agronegócio, principal responsável pela balança comercial do país.
Mais uma vez, o governo se vê às voltas com o problema secular da reforma agrária. Ou pelo menos com o fantasma desse processo, já que essa questão, como é sabida, não se resume apenas em dividir terras ou tomá-las à força para distribuí-las aos grupos ditos revolucionários. Essa é uma questão que vai além do processo de luta do campesinato, dos séculos 19 e 20, exigindo hoje a agregação de uma complexa infraestrutura, que vai da construção de estradas, silos e toda uma logística que envolve ainda concessão de créditos na hora certa, facilidade de quitação de débitos, aquisição de maquinário, comercialização e marketing, além de toda uma cadeia de produção de suporte, que vai desde embalagem, defensivos, adubos, canalização de água a outras providências.
Embora governos levantassem a bandeira da Reforma Agrária, não foram capazes de fazer a tão prometida mudança em 14 anos de oportunidade, porque, ao se inteirar desses penduricalhos todos envolvidos nesse processo, não viam futuro para esse movimento e seus sonhos pueris.
Agora, o que se tenta confundir é a opinião pública, misturando o MST com a Agricultura Familiar, pregando a ideia de que são a mesma coisa. Não são. O próprio setor da Agricultura Familiar quer distância do MST, pois sabe que dessa moita não sai coelho. O Movimento Sem Terra e sem juízo é como um filho bastardo e problemático do governo. Insiste em permanecer numa espécie de adolescência, entupido de hormônios e rebeldia, reivindicando para si bens e terras que não consegue gerir ou sequer dar uma destinação nos moldes empresariais.
De fato, é preciso destacar que o problema do assentamento de famílias no campo, que vinha sendo realizado pelo governo desde os anos sessenta, sofreu um sério processo de descontinuidade por conta, justamente, do surgimento do MST, que elevou o sentimento de desrespeito pela propriedade privada, assegurada pela Constituição Federal e de insegurança no campo.
O MST é um movimento político que usa a bandeira do campo, mas que é rejeitado pelos verdadeiros produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes. O avanço prometido de uma reforma agrária feita nos moldes revolucionários não avançou justamente porque esse é um movimento que, com raríssimas exceções, não é afeito a vida rural. A questão da reforma agrária é complexa e tem sido debatida há décadas no Brasil. O MST é um movimento social que defende a reforma agrária e luta pela distribuição de terras para os sem-terra.
A invasão de terras é uma prática ilegal e não é apoiada pelas leis brasileiras. É importante notar que o agronegócio é um setor importante da economia brasileira, mas existem críticas ao modelo atual de produção agrícola, que muitas vezes é baseado na monocultura, no uso intensivo de agrotóxicos e na exploração de mão de obra.
A reforma agrária pode ser vista como uma solução para reduzir a desigualdade social no campo, promover a diversificação da produção agrícola e garantir o acesso à terra para pequenos agricultores e comunidades tradicionais. No entanto, a reforma agrária deve ser implementada de forma responsável e respeitando os direitos dos proprietários de terra. É importante que o governo atue imediatamente para garantir a segurança jurídica das propriedades e promova políticas públicas para incentivar a produção sustentável e a inclusão social no campo.
Portanto, é fundamental que a questão da reforma agrária seja discutida de forma transparente e democrática, buscando soluções que beneficiem tanto os trabalhadores rurais quanto os produtores do agronegócio, de forma justa e equilibrada. Promessas de campanha são desenhos de fumaça ao vento, possuem formas etéreas e fugazes.
Ao afirmar que iria governar com a ajuda do MST, o atual governo se deixou levar pelo entusiasmo. Ao colocar contra si a bancada do agronegócio e outras que acreditam mais em resultados do que em falações, o governo pode estar solapando o terreno bem debaixo dos próprios pés.
A frase que foi pronunciada
“A lei veda expressamente a desapropriação de imóvel rural por interesse social, para fins de reforma agrária, quando invadido coletivamente, independente do motivo dito para tal ato, inclusive estabelecendo comando repressivo de apuração de responsabilidade de quem concorra com qualquer ato omissivo ou comissivo que propicie o descumprimento dessas vedações”. (Jurisprudência, STF)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/05/interna_opiniao,381007/visto-lido-e-ouvido.shtml)
. . .”Portanto, passou da hora de o Brasil se reencontrar com o crescimento econômico. Mas isso só será possível se todos os atores públicos e privados se unirem em torno de um projeto que seja sustentado e factível. De nada adiantarão promessas mirabolantes se, mais à frente, imperar o desapontamento.”. . .
“Crescimento reduz desigualdade social’
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 05/03/23)
Não há melhor forma de reduzir as desigualdades sociais que o crescimento econômico. Quando a atividade produtiva avança, emprego e renda andam juntos, reforçando a sensação de bem-estar da população. Esse deve ser o objetivo principal de qualquer governo. Infelizmente, nas últimas três décadas, o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, mostrou-se errático, muitas vezes por decisões equivocadas na condução da economia. O sentimento que imperou na sociedade foi sempre o de frustração.
Portanto, passou da hora de o Brasil se reencontrar com o crescimento econômico. Mas isso só será possível se todos os atores públicos e privados se unirem em torno de um projeto que seja sustentado e factível. De nada adiantarão promessas mirabolantes se, mais à frente, imperar o desapontamento. Todos sabem que o país tem enorme potencial. Tanto que, mesmo com os recentes problemas políticos, os investidores estrangeiros continuaram despejando recursos na economia. No ano passado, foram mais de US$ 90 bilhões, quase o dobro do observado em 2021. Na preferência do capital externo, o Brasil só ficou atrás das duas principais potências do planeta, Estados Unidos e China. Um feito, ressalte-se.
As perspectivas, porém, não são as melhores. Dados divulgados na última quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram queda de 0,2% no PIB no último trimestre de 2022, reforçando que a produção e o consumo começaram o ano com o pé no freio. Há incertezas no horizonte, sobretudo em relação à inflação e às contas públicas. As projeções para o custo de vida encostam nos 6%, bem distante da meta de 3,25% perseguida pelo Banco Central, e falta o novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos, que o governo promete divulgar nos próximos dias. A economia depende, fundamentalmente, de um ativo: previsibilidade. É o que se espera ao longo de 2023.
Os impactos maiores se fazem presentes em duas das principais alavancas da economia: a indústria, que recuou 0,3% entre outubro e dezembro ante os três meses imediatamente anteriores, e os investimentos, que tombaram 1,1% na mesma base de comparação. São setores que dependem muito das taxas de juros, que, neste momento, estão nos níveis mais altos em seis anos. A taxa básica (Selic), definida pelo Banco Central e que serve de parâmetro para a formação do custo do dinheiro, está há meses em 13,75% ao ano. Para que ela possa baixar, no entanto, é preciso a garantia da responsabilidade fiscal, com a qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se comprometeu, e de que a inflação voltará às metas.
É preciso reconhecer que não será uma caminhada fácil até que a economia recupere as forças. Mas os responsáveis por recolocá-la nos trilhos devem, a todo momento, dar sinais concretos de que não haverá aventuras nem retrocessos. A responsabilidade aumenta porque o país não poderá contar com o mundo, como em vários momentos das últimas duas décadas. A previsão é de que a atividade global ande devagar, com algumas potências, como Estados Unidos e Alemanha, flertando com a recessão. A China, principal parceiro comercial do Brasil, aponta desempenho melhor que o esperado, depois de sair de um duro confinamento por causa de um forte surto do novo coronavírus.
Sendo assim, que se faça o dever de casa. Sem bravatas, a confiança será restabelecida, e os agentes econômicos se sentirão confortáveis para tirar das gavetas projetos de investimentos que vão resultar em mais empregos e em aumento da renda, tão corroída pela inflação alta. Os brasileiros estão ávidos por tempos melhores. Que os seus anseios sejam, enfim, atendidos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
. . .”Sou “gato escaldado”, e já me acostumei a iniciativa privada dizer que banca um empreendimento, mas o realiza com empréstimos feitos pelo BNDES, a juros altamente subsidiados. Moral da história, andemos ou não no nosso TAV, nós é que vamos pagar a conta. Ainda assim é melhor que seja construído aqui do que em Havana ou Caracas.”. . .
“O trem que vai e volta”
(Danilo Sili Borges, Membro da Academia Rotária de Letras do DF-Abrol/Brasília, Diretor de Ciências do Clube de Engenharia de Brasília, Crônicas da Madrugada, 05/03/23)
Pelo que me lembro, a primeira ideia de dotar o país de um trem-bala foi a do saudoso governador Roriz, que chegou a divulgar seu plano de ligar Brasília a Goiânia com um trem de alta velocidade, com algumas paradas entre as duas cidades.
O moderno veículo garantiria ao político das duas unidades federativas não só a popularidade lá e cá, como, também, deve ter passado pela sua cabeça um lampejo de vaidade: TAV Brasília- Goiânia, para sempre, Ferrovia Joaquim Roriz.
Não pretendo dizer que houve cópia da ideia, mas logo depois, o governo federal, então presidido por Lula, falou em unir por um veículo com as mesmas características os dois centros mais populosos do país, Rio e São Paulo. Desta vez a coisa foi mesmo a sério. Foi criada uma estatal, a EPL – Empresa de Planejamento e Logística SA –, para comandar o importante empreendimento. O trem (no sentido mineiro) não andou, mas a empresa ficou e no governo passado foi incorporada à VALEC, outra estatal também do setor ferroviário.
Antes de continuar, quero declarar que como engenheiro e como cidadão, acredito nos grandes empreendimentos públicos como catalizadores do desenvolvimento econômico e social do país. Claro que não é qualquer empreendimento, mas os que tenham viabilidade econômica e que se inscrevam como prioritários na lista das muitas carências da infraestrutura nacional.
Na época, as primeiras notícias davam conta da pesquisa por uma ferrovia moderna que comissões do governo faziam, visitando empresas do exterior que construíram e administravam esses maravilhosos equipamentos interurbanos. Até já haviam, preliminarmente, sido mantidos entendimentos com a Trenitalia, estatal italiana com experiência no setor.
Com o fracasso econômico do governo Dilma, sucedido pelo impeachment, o trem-bala foi e ficou parado no tempo. Tempo de contenções e equilíbrio fiscal. Agora a imprensa começa a repercutir e ampliar o apito do trem, que começou seu retorno numa espécie de entrelinhas. A causa foi a outorga, em 22 de fevereiro de 2023, pela ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre – à empresa TAV BRASIL, criada em 2021 com capital social de 100 mil reais, para “a construção e exploração de estrada de ferro entre São Paulo e o Rio de Janeiro pelo prazo de 99 anos…”. Analistas ainda estão procurando entender o ocorrido!
Os custos estimados, estão na casa das dezenas de bilhões de dólares – segundo informações a serem custeados totalmente pela iniciativa privada. Trem rodando mesmo, previsto só para o longínquo 2032.
Sou “gato escaldado”, e já me acostumei a iniciativa privada dizer que banca um empreendimento, mas o realiza com empréstimos feitos pelo BNDES, a juros altamente subsidiados. Moral da história, andemos ou não no nosso TAV, nós é que vamos pagar a conta. Ainda assim é melhor que seja construído aqui do que em Havana ou Caracas.
Duas perguntas devem ser respondidas inicialmente pelos proponentes da requentada iniciativa. Primeira: O TAV corresponde a uma necessidade real de ligação entre as duas metrópoles? Há alternativas ferroviárias mais adequadas, por exemplo, também poderem atender a demandas de cargas, além de passageiros, da região, com comboios de média velocidade? Com certeza estudos de viabilidade, conduzidos por equipes sem interesses predeterminados poderão esclarecer.
Sigo agora refletindo como engenheiro, professor de engenharia, ex-administrador de IES e eventualmente servindo em assessorias governamentais, com o handicap que a vida me está proporcionando de ainda estar por aqui, com alguma lucidez, para fazer uma sugestão aos que cabem dar continuidade ao encaminhamento da construção da Ferrovia São Paulo-Rio, ou vice-versa, para não ferir bairrismos.
A contratação em qualquer dos países que já dispõe desse serviço, nos conduzirá a compra de um projeto, cuja tecnologia, em princípio, tem 30 anos (tempo em que esses trens foram originalmente implantados na origem), eventuais adaptações são perfunctórias e sempre propiciando aquisições nos seus mercados. Falando claramente, a compra do projeto e mesmo da construção por empresa estrangeiras, não deixará nada em termos de desenvolvimento tecnológico para o Brasil. Vamos acreditar na prata da casa, na nossa engenharia. A dos irmãos Rebouças (1), do Barão de Mauá (2), de Paulo de Frontin (3). Pioneiros das ferrovias no Brasil, compensa conhecer suas histórias.
Construir ferrovias, nossa engenharia domina desde o século XIX, as adaptações de materiais, controles, máquinas e tantas outras particularidades serão descobertas pelos nossos mestres e doutores nos laboratórios das nossas universidades.
A condução de um projeto deste tipo deixará conhecimentos e treinamento em P&D que serão aproveitados em outras situações. Só se aprende fazendo.
Alguém, tenho certeza, argumentará: “isso é reinventar a roda”.
Eu respondo: – Com certeza! Uma das maneiras de se apropriar dos conhecimentos tecnológicos, antes mesmo de ser capaz de gerá-los originais, é praticar a reengenharia, e é isso o que estou propondo para o caso do trem-bala. Japão, Coreia, China fizeram e ainda fazem isso para montar seus parques industriais.
Assim teremos um projeto mais barato, mais moderno, mais adequado às nossas realidades. Se houver algum “pulo do gato”, o que eu não acredito, contrate-se consultores internacionais que assessorarão nossas equipes quando necessário. São serviços à venda no mercado!
Mais importante que um trem moderníssimo (que aguardamos nas gares do país há tanto tempo) é o desenvolvimento de equipes de pesquisa e projeto. Competência o país tem, precisamos é de dar-lhe oportunidade!
(Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/03/o-trem-que-vai-e-volta.html)
Tomei a liberdade de acrescentar os itens abaixo:
(1) Irmãos Rebouças: https://www.youtube.com/watch?v=vHgWYkps6QE
(2) Barão d Mauá: https://www.infoescola.com/historia/barao-de-maua/
(3) Paulo de Frontin: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Frontin
A citação dos Geniais Irmãos Rebouças, sempre “me-remetem-me” à:
1) Ferrovia Paranaguá/Curitiba: https://vaiviver.com.br/ferrovia-de-paranagua-curitiba-mais-de-135-anos-de-historia/
2) e aos saudosos “engenheiros” da música de raiz, Pena Branca & Xavantinho: https://www.youtube.com/watch?v=myyUz62rDhA
Terroristas são terroristas, independentemente de suas ideologias!
“. . .Enquanto não houver políticos dispostos a dizer não aos seus simpatizantes mais radicais, em vez de legitimá-los com palavras e silêncios, o Brasil continuará mergulhado na infelicidade.”. . .
“Radicais de estimação”
(Carlos Graieb, O antagonista, 04/03/23)
Lula e Bolsonaro têm radicais de estimação. Esse é o ponto a que chegamos na tragédia brasileira. As duas maiores forças políticas do país são condescendentes com gente que não apenas cultiva ideias extremadas, mas está pronta a realizar invasões, depredações e confrontos, negando legitimidade a leis e instituições.
Nesta semana, o MST invadiu terras produtivas da Suzano, grande produtora de papel e celulose, no Sul da Bahia (foto). Não há uma vírgula na legislação brasileira, nem mesmo aquela que diz respeito à reforma agrária, autorizando a invasão de terras que estão produzindo.
Diante do incidente, o petista Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, procurou pôr a lei entre parênteses. Convidou as partes para uma negociação, mediada por ele. A Suzano, obviamente, rejeitou o convite. Recorreu ao Judiciário e em 48 horas obteve duas liminares para desocupar os terrenos, inclusive com uso da força policial, se necessário. Não quer dizer que a empresa tenha se negado a dialogar. Disse apenas que o faria depois que a ilegalidade fosse resolvida. Essa é a frase que também deveria ter sido dita pelo ministro de Lula. Seu papel de arbitragem poderia ser adequado, talvez até bem vindo, a partir do momento que não houver mais invasão.
A relação entre o PT e o MST não é inteiramente pacífica. Com poucos dias de governo, um dos líderes dos sem-terra já dizia que a luz amarela estava acesa no movimento. Ele reclamava da demora de Lula em “dar atenção à reforma agrária”. Na prática, era uma exigência de espaço nas estruturas do Incra. A demanda foi atendida, mas, ainda assim, aconteceu a invasão na Bahia. Parece que o MST ainda não está saciado.
O interessante é que mesmo sob chantagem, Lula e o PT não criticam o MST. Em vez disso, passam pano para o movimento. Mesmo quando isso favorece os ataques de seus adversários políticos, que já podem dizer que suas profecias estavam corretas: com Lula, as invasões voltariam a acontecer (e a marcha em direção ao comunismo seria retomada).
Acontece que durante seus quatro anos no governo, Bolsonaro também fez tudo para incentivar uma marcha em direção à ditadura militar. Ele jamais tentou convencer seus seguidores radicais a aceitar os resultados do jogo eleitoral. Também não fez nada para baixar a temperatura nos acampamentos bolsonaristas, mesmo quando abundavam evidências de que as caravanas que se deslocavam para o 8 de janeiro em Brasília não tinham somente intenções pacíficas (e Bolsonaro certamente estava melhor informado sobre o que acontecia naqueles acampamentos do que qualquer observador externo).
Mesmo depois de toda a destruição na Praça dos Três Poderes, o ex-presidente continua passando pano para quem participou daquela insanidade, ainda que apenas dando, aos mais violentos, a certeza de que tinham respaldo. Ele disse que pessoas foram presas no 8 de janeiro mesmo sem ter um canivete que fosse no bolso. É verdade. Mas o vandalismo não precisou de canivetes para acontecer.
Reclame quem quiser sobre “falsas simentrias”. A simetria é bastante evidente. Enquanto não houver políticos dispostos a dizer não aos seus simpatizantes mais radicais, em vez de legitimá-los com palavras e silêncios, o Brasil continuará mergulhado na infelicidade. Lula e Bolsonaro não são esses políticos.
(https://oantagonista.uol.com.br/brasil/lula-e-bolsonaro-nao-fazem-nada-para-deter-apoiadores-radicais/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-909310&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
Matutando bem. . .
Aquela cena exibida nas TVs, dos terroristas do MST cortando eucaliPTos da fazenda invadida, como se propriedade deles o fosse, é tão chocante quantos os terroristas do MSV quebrando o Palácio do Planalto e adjacências!!!
E o troféu “piadinha de salão” vai para o. . .
“STJ anula condenação de Delúbio na Lava Jato”
(Redação O Antagonista, 04/03/23)
O ministro Ribeiro Dantas, do STJ, anulou na sexta-feira (3) a condenação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (foto) em uma ação da Lava Jato.
O magistrado concluiu que a 13.ª Vara Federal de Curitiba não tem competência para processar e julgar as acusações e mandou o caso para a Justiça Eleitoral.
A ação é um desdobramento de outro processo que condenou o pecuarista José Carlos Bumlai e dirigentes do Banco Schahin por um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões. O dinheiro, segundo a Lava Jato, era destinado ao PT. Delúbio passou dois anos preso no caso.
Segundo Dantas, ainda que a denúncia não tenha “formalmente descrito crime eleitoral”, há “inequívoco contexto eleitoral indicativo da prática de delitos dessa natureza”.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/stj-anula-condenacao-de-delubio-na-lava-jato/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-909303&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
Matutando bem. . .
Diante da criatividade de certos togadões, o ChatGPT não prosperará no meio jurídico!
No entanto, há que “se-ficar-se” atento, pois na formação da nomenclatura do novo aplicativo de IA, está explícita a sigla da quadrilha!
Obviamente, óbvio! Com as tradicionais e habituais “ceras”, uma partida de futebol poderia levar uma tarde toda. . .
“International Board descarta ideia de parar o cronômetro em jogos de futebol”
(https://www.terra.com.br/esportes/futebol/internacional/international-board-descarta-ideia-de-parar-o-cronometro-em-jogos-de-futebol,7d2342903043be25359644aede80453ds31l56ks.html)
Sentou à mesa e tomou cervejinha. Porém, a picanha não foi servida!
“Conexão diplomática’
(Silvio Queiroz, Caderno Mundo, CB, 04/03/23)
Saiu na chuva e vai se molhar
Não foi preciso esperar mais de uma semana para que o voto dado pelo Brasil na Assembleia Geral da ONU sobre a guerra na Ucrânia desfilasse desdobramentos. Pelo lado de Kiev, o presidente Volodymyr Zelensky aproveitou uma conversa por vídeo, via redes sociais, para agradecer a Lula “pelo apoio à nossa resolução”. O texto, aprovado por ampla maioria, condena a invasão do território ucraniano, há pouco mais de um ano, e determina a retirada das tropas russas.
A resposta de Moscou à posição brasileira veio quase simultânea, embora sem conexão aparente com a de Zelensky. Falando à imprensa em Genebra, na Suíça, o vice-chanceler Sergei Ryabkov não apenas “lamentou” o alinhamento de um sócio do Brics com a resolução apresentada pela Alemanha, em nome do campo formado pelos EUA e pela Otan. Ryabkov apontou a falta de “considerações sóbrias” e “avaliação” profunda. Deixou claro que seu governo teria apreciado a abstenção do Brasil — a exemplo da opção feita por China, Índia e África do Sul, que completam o quinteto emergente.
Washington e aliados, de sua parte, seguem cobrando do Brasil um apoio ativo à Ucrânia, recusado quando se tratou de um pedido para fornecer munição para tanques. Em nome de levar à frente sua proposta de arregimentar outros países neutros para facilitar a busca de uma solução diplomática, o presidente brasileiro se vê tateando terreno minado por ambas as partes do conflito.
Bússola orientada
Lula, que já recebeu convite do colega ucraniano para visitar Kiev, voltou a ouvir de Zelensky palavras receptivas à iniciativa batizada de “clube da paz”. Mas a próxima escala da diplomacia brasileira, no roteiro para se reinserir na discussão dos principais temas da agenda internacional, será a visita a Pequim, no fim do mês.
Afora a programação econômico-comercial, que engrossará a comitiva com um substancial contingente de empresários, o presidente e sua equipe de política externa — o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial Celso Amorim — terão a oportunidade de levar a proposta sobre a Ucrânia para consideração do presidente Xi Jinping.
A China aproveitou a votação na ONU para apresentar uma iniciativa própria de paz, um documento de 12 pontos que prioriza a suspensão das hostilidades e a retomada de negociações diretas entre as partes. Bem recebida pelo Kremlin, a fórmula foi prontamente descartada pela Casa Branca: “Se (Vladimir) Putin gostou, não pode ter nada de bom”, resumiu o presidente Joe Biden.
Pela perspectiva brasileira, portanto, a bússola no momento aponta não para o norte, como de costume, mas para o Oriente.
Águas tormentosas
A Ucrânia não é o único motivo, mas está entre os citados pelos EUA para criticar, com dureza pouco usual, a decisão do Brasil de autorizar dois navios da Marinha iraniana a atracar no Rio de Janeiro. O Departamento de Estado classificou como “errada” a postura, inclusive pelo fato de o Irã “fornecer armas para a Rússia em sua guerra de agressão”. Também não deixou passar a avaliação que se trataria do “único país do hemisfério” (americano) a acolher as naves de Teerã — que devem estar de partida neste fim de semana.
Pela perspectiva do Itamaraty, Washington faz pressão para constranger o país a aplicar sanções impostas unilateralmente ao regime islâmico de Teerã. A posição tradicional da diplomacia brasileira é acatar medidas adotadas no âmbito da ONU. Quanto a medidas unilaterais, a consideração leva em conta custos e benefícios. A Petrobras renunciou a uma parceria com a petroleira iraniana para evitar as sanções que os EUA impõem a terceiros países que façam negócios com Teerã além de um determinado montante.
Coro dos descontentes
A presença dos navios de guerra iranianos no Rio incomodou também Israel, que considera a República Islâmica uma “ameaça existencial”. Assim como os aliados americanos, a diplomacia israelense criticou o gesto “perigoso e lamentável” e chamou a atenção do governo brasileiro para os riscos de “premiar um Estado maligno”.
A aproximação de Lula com o então colega iraniano Mahmud Ahmadinejad, entre 2008 e 2009, foi uma das causas do mal-estar diplomático que manteve as relações bilaterais na geladeira até o afastamento de Dilma Rousseff, em 2016. Em 2019, o premiê Benjamin Netahyahu foi o governante estrangeiro de maior peso político presente na posse de Jair Bolsonaro.
Com a volta do PT ao Planalto, e o retorno de Netanyahu à chefia do governo, Israel reintegra o coro dos descontentes com a política externa brasileira.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2023/03/04/interna_mundo,380968/conexao-diplomatica.shtml)
Bom pelo menos ele tomou cervejinha. 2 meses e 4 dias já “se-passaram-se” e o povo ainda está à espera da cervejinha e da picanha. O aumento do combustível e consequentemente o aumento no preços dos alimentos já vieram. . .e robustos!
. . .”Nos palácios, são expressamente determinados os ternos e seus acessórios, incluindo gravatas e inverdades”. . . .
“São Francisco em Brasília”
(Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 04/03/23)
Maria Cobogó é um coletivo de mulheres de diversas idades, elegantes, bravas, generosas, delicadas e inflamáveis. Elas sabem fazer as coisas acontecerem. Quando lançam livros no Beirute, costuma faltar quibe. Em quatro anos de existência, lançaram mais de 20 obras, que revelaram ficcionistas e poetas da cidade.
Duas produções foram reconhecidas como finalistas do Prêmio Jabuti: o projeto Calango Leitor, de estímulo à leitura nas escolas, coordenado por Claudine Duarte, em 2018, e o livro Fios, de Christine Nóbrega, destinado especialmente ao público infantojuvenil.
Os livros da Maria Cobogó são marcados pelo capricho, o esmero e o requinte gráfico. Quem cuida da edição, com olhar de arte, é a arquiteta, escritora e diretora de teatro Claudine Duarte. Mas em Francisco, ficção infantojuvenil, a escritora ocupa o primeiro plano.
Na página de abertura da ficção Francisco, Claudine Duarte faz uma dedicatória a todos os leitores: “inventado ou não, ao Francisco de cada um”. E, de fato, embora seja, em princípio, dirigido ao público infantojuvenil, como ocorre com todos os textos literários de qualidade, pode ser lido por leitores de todas as idades.
No caso, o Chico em questão é o santo Francisco de Assis, atualizado em uma fábula urbana, situada no cenário de Brasília. Certo dia, em plena capital dos engravatados, Francisco tem um estalo e resolve despir-se inteiramente de qualquer roupa e inicia uma errância pela cidade espacial, acompanhado apenas por um cão vira-lata. “Caminhavam lado a lado. Inteiros e em silêncio, como é próprio dos homens e dos cães. Segundo relatos foram vistos na avenida principal. Traçavam linhas paralelas com passos calmos e ritmados”.
É com mão de escritora e olhar de arquiteta que Claudine compõe o livro em parceria afinada com as belas ilustrações de Carmem San Thiago. Nos convidam a um passeio pelas paradas de ônibus, as casas das cidades da periferia, os carrinhos de pipoca na Praça dos Três Poderes, as pompas do Espírito Santo, os palácios com a guarda de prontidão, os personagens à margem do teatro do poder e a plataforma da Rodoviária sob o fundo espacial do crepúsculo brasiliense.
“Despido do que não era, levou consigo só o que importa”, diz o narrador de Francisco. A trama de ficção de Claudine é uma fábula sem moral. Mas o texto é pontilhado por sugestões poéticas e de ironias às excelências que reinam no mundo artificial, inessencial e falso do poder. “Não é da natureza dos governos admitirem homens nus em suas hostes. Nos palácios, são expressamente determinados os ternos e seus acessórios, incluindo gravatas e inverdades”. De maneira pungente, Francisco mobiliza o espírito da utopia contra a distopia, a essencialidade contra a artificialidade, a poesia contra a burocracia. Realmente, atiça o São Francisco que cada um traz dentro de si.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/04/interna_cidades,380987/cronica-da-cidade.shtml)
Peixes morrem pela boca. E molusco, idem!
“PT atacou Bolsonaro e exaltou lista tríplice agora rejeitada por Lula na PGR”
. . .
“O caso é mais um exemplo do despreparo de Bolsonaro para o cargo que ocupa, envergonhando uma posição que durante 16 anos foi preenchida de maneira brilhante. Durante seus governos, Lula e Dilma [Rousseff] sempre respeitaram a lista tríplice da ANPR e, na maioria das vezes, escolheram o mais votado pelos procuradores”, disse a nota do PT à época.
. . .
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/03/pt-atacou-bolsonaro-e-exaltou-lista-triplice-agora-rejeitada-por-lula-na-pgr.shtml)
Vermelhóides esquerdopatas são ou não verdadeiras birutas???
Coisas da política: bastou a Michelle ensaiar voo solo, o que seguramente, atormentou gregos e troianos, já virou saco de pancadas!
“Do cheque de Queiroz à joia da Arábia, mutretas com Michelle sobem patamar.”.
(+em: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2023/03/04/do-cheque-de-queiroz-a-joia-da-arabia-mutretas-com-michelle-sobem-patamar.htm)
Portanto, Partido (nem tanto) Liberal, de volta à prancheta!
E o pior de tudo, é que a tendência é acabar em nada, como vem acontecendo desde o mensalão, o PeTrolão e outros “aõ” de lula até a dilmaracutaia!
Lembrem-se que o então presidente lula, ao deixar o trono, saqueou o palácio.
. . .
“O que pouca gente sabe é que Lula, após deixar a Presidência da República levou para sua casa um pouquinho dos objetos da Presidência da República.
Entre as peças que carregou, há artefatos de joalheria de alto valor, como uma adaga em ouro amarelo e branco – cravejada com pedras preciosas -presenteado pelo ex-presidente líbio Muammar Kadaffi. Também há um punhal também de ouro cravejado com pedras preciosas recebido do rei Mohammed, de Marrocos. Estátua de Camelos em ouro maciço e cristal dos Emirados Árabes, um Jade (réplica da coroa) em ouro do presidente da Coréia do Sul, um conjunto de taças de prata doado pela Rainha Elizabeth da Inglaterra e mais nove mil livros, entre diversos objetos.
Segundo o blog Reaçonaria, são ao todo mais de oito mil presentes, que foram transportados em 11 caminhões com um acervo de 1.403.427 itens, um deles com container refrigerado para o transporte de sua adega de vinho, adquirido com dinheiro público.”
. . .
(Fonte: https://blogdochicopereira.com/web/confira-a-lista-de-objetos-que-lula-levou-indevidamente-do-palacio-do-planalto/)
Huuummm. . .há algo muito estranho nessa nota da Ana Maria Campos, no Eixo Capital, CB, hoje:
“Relator da CPI dos atos antidemocráticos é condenado por homofobia”
Relator da CPI dos Atos Antidemocráticos, o deputado distrital Hermeto (MDB) enfrenta o próprio desgaste por falta de tolerância social. Policial militar, o distrital foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto e a pagar uma indenização de R$ 50 mil para dois casais homoafetivos, por ter feito críticas homofóbicas em redes sociais.
Um soldado e uma soldada gays postaram fotos beijando seus respectivos companheiros em comemoração à formatura no curso de formação da Polícia Militar em 2020.
Segundo a sentença, da 1ª Vara Criminal de Brasília, Hermeto comentou no WhatsApp: “Minha corporação tá se acabando. Meu Deus!!! São formandos de hoje. Na minha época, era expulso por pederastia”. A assessoria do distrital disse que ele vai recorrer.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/04/interna_cidades,380975/eixo-capital.shtml)
E se a autora do texto utilizasse a linguagem neutre “todes são soldades”?
Os demais se revoltariam?
Aqui, lá e acolá, os derrotados nas urnas sempre são premiados!
“Governo dos políticos”
(Ana Maria Campos, Eixo capital, CB, 04/03/23)
Com 46.151 votos na disputa a deputado federal, Roney Nemer (PP) não se elegeu no ano passado, mas entrou na bancada do Executivo, que já conta também com Cristiano Araújo, na Secretaria de Turismo, Agaciel Maia, na de Relações Institucionais, Rodrigo Delmasso, na Secretaria da Família e Juventude, Cláudio Abrantes, na Codhab, e Reginaldo Sardinha, na administração regional do Sudoeste. Nemer foi nomeado ontem presidente do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram).
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/03/04/interna_cidades,380975/eixo-capital.shtml)
Legal! Porém, imoral! Tanto quanto um eleito, ocupar uma “boquinha” no Executivo!
“Ler faz a cabeça”
. . .”A leitura tem por finalidade levar vida a outros mundos possíveis, por meio da literatura ou das revistas e livros. Pode não só nos entreter, como, ao mesmo tempo, favorecer a reflexão sobre a realidade ou a fuga de dificuldades que enfrentamos em nosso cotidiano.”. . .
“Biblioteca ambulante”
(Arnaldo Niskier, Membro da Academia Brasileira de Letras, CB, 04/03/23)
Nascido no bairro suburbano de Pilares, conheci as verdadeiras alegrias do carnaval durante os muitos anos vividos na Tijuca. Acompanhei vários blocos nas ruas Hadock Lobo e Doutor Satamini, aplaudindo figuras como Pepita, lanterninha do cinema Velo, que brilhava com a sua fantasia de espanhola, em todos os seus clássicos trejeitos.
Cecília Meirelles dizia que a palavra é a porta de entrada para o mundo. Tinha toda a razão. Seis escritores se inspiraram na minha modesta biografia para elaborar, há cinco anos, o enredo Prefiro ser uma biblioteca ambulante, da Escola de Samba Mocidade Unida da Cidade de Deus, que desfilou na Liga Independente das Escolas de Samba do Brasil, na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho. Eram eles Paulinho das Frutas, Valdo, Pitibull, Valtinho, Miguel do Repinique e Filhinho.
Fizeram um samba bem inspirado. A minha família, toda fantasiada, desfilou no alto do carro alegórico, com trechos que o Google deixou registrados, como “ídolo da cultura se tornou um universitário fascinante e buscou na vida sabedoria através da educação veio de Pilares este humilde cidadão, que se eternizou na Academia, grande mestre se tornou”. E o refrão muito bom de ouvir: “Cidade de Deus enaltece você / Uma salva de palmas para Arnaldo Niskier”. Não sem antes refletir o sonho de criação do Planetário. Tornou-se uma biblioteca ambulante.
Como disse a cronista Cora Rónai, em O Globo, “carnaval é vida, alegria, saúde, liberdade e democracia”. Pediu aos seus incontáveis leitores que lhe escrevessem sobre os livros que estavam lendo e ficou impressionada com a quantidade dos que se debruçavam sobre Dostoievsky. E concluiu: “Ver uma pessoa lendo um livro que a gente ama é ver um livro recomendando uma pessoa”. São ideias com as quais concordamos plenamente.
A leitura tem por finalidade levar vida a outros mundos possíveis, por meio da literatura ou das revistas e livros. Pode não só nos entreter, como, ao mesmo tempo, favorecer a reflexão sobre a realidade ou a fuga de dificuldades que enfrentamos em nosso cotidiano. Além disso, desperta sonhos, curiosidades e ativa a criatividade.
Existe uma data oficialmente escolhida para celebrar o livro: 23 de abril é o Dia Mundial do Livro. A data, instituída em 1995 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), foi a escolhida por marcar o aniversário de morte de dois grandes nomes da literatura universal, William Shakespeare e Miguel de Cervantes, e visa, em especial, fazer com que as pessoas possam refletir sobre a importância do livro.
Apesar de escritores já terem sido tema de muitos sambas-enredos, num cenário de desigualdades sociais e de defasagem educacional como a que temos no Brasil, é complexo pensar em um país de leitores. Ainda mais conhecendo a realidade dos preços do mercado editorial. Para muitos brasileiros, o livro é um artigo de luxo.
Uma pesquisa realizada antes da pandemia, em 2018, divulgada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), indicou que 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro. Esse cenário vem de um contexto explicado no nosso passado. Historicamente, nossa imprensa só foi solidificada com a chegada da família real, no século 19, e as políticas educacionais demoraram muito a se consolidar. Durante séculos, grande parte da nossa população foi analfabeta. Mesmo atualmente, ainda temos um índice elevado de analfabetos funcionais.
Uma das saídas para dirimir esse problema seria investir em bibliotecas, espaços democráticos de acesso aos livros, à leitura e à informação de uma maneira geral. Outro papel importante, e voltamos ao começo, é o da família e o da escola na formação de leitores.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/04/interna_opiniao,380985/biblioteca-ambulante.shtml)
Por oportuno, vale registro que o Genial Ruy Castro tomou posse como novo membro da Academia Brasileira de Letras, ontem.
. . .
Ruy, que é colunista da Folha, ocupa a cadeira 13, que pertenceu ao diplomata, filósofo, antropólogo, tradutor e ensaísta Sérgio Paulo Rouanet, ex-ministro da Cultura, morto no dia 3 de julho de 2022, aos 88 anos.
Antes dele, a cadeira teve como ocupantes Francisco de Assis Barbosa, Augusto Meyer, Hélio Lobo, Sousa Bandeira, Martins Júnior, Francisco de Castro e o fundador Visconde de Taunay. O patrono da cadeira é o advogado e jornalista Francisco Otaviano (1825-1889).
. . .
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/03/ruy-castro-toma-posse-como-novo-membro-da-academia-brasileira-de-letras.shtml)
. . .”O retorno do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, depois de ter patrocinado o que seria o maior escândalo de corrupção do planeta, justamente usando essa empresa para desviar recursos para a legenda, volta nomeando seus diretores, mesmo contrariando a Lei das Estatais e prometendo interferir na política de preços da empresa, praticando populismo com o chapéu alheio. Que futuro pode ter uma empresa tão importante como a Petrobras nessas condições?”. . .
“Missão e valores”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 04/03/23)
Não fosse por um motivo óbvio: contribuir diretamente para o sucesso ou o fracasso da economia interna do país, por certo, o assunto Petrobras e os preços internos dos combustíveis e derivados do petróleo seriam citados apenas nos rodapés dos noticiários do país. Há alguns anos, sabe-se que a estatal Petrobras vive entre dois mundos aparentemente apartados. De um lado, como empresa criada graças aos recursos e poupanças dos contribuintes brasileiros, tem sido, desde muito tempo, acusada de praticar preços abusivos internamente, sempre com a justificativa de que o petróleo, como commoditie de grande valor agregado, tem seus preços oscilando conforme ditam os pregões internacionais desse bem, que cotam o preço do barril, de acordo com políticas dos mercados internacionais, nos quais o Brasil não tem participação ou influência direta. O que se sabe, até aqui, é que os acionistas dessa empresa não têm do que se queixar. O retorno do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, depois de ter patrocinado o que seria o maior escândalo de corrupção do planeta, justamente usando essa empresa para desviar recursos para a legenda, volta nomeando seus diretores, mesmo contrariando a Lei das Estatais e prometendo interferir na política de preços da empresa, praticando populismo com o chapéu alheio. Que futuro pode ter uma empresa tão importante como a Petrobras nessas condições?
A situação da Petrobras é complexa e envolve questões políticas, econômicas e éticas. Como empresa estatal, a Petrobras tem a responsabilidade de gerir seus recursos de forma eficiente e em benefício da população brasileira. Como estratégia em seu portfólio assegura que o objetivo é “prover energia que assegure prosperidade de forma ética, segura e competitiva. Além disso, como valor, indica o “respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente com ética e transparência, superação e confiança, orientação ao mercado e resultados”.
No entanto, as acusações de preços abusivos e o envolvimento em escândalos de corrupção colocam em questão sua capacidade de cumprir esse papel. A interferência política no preço sugerido da Petrobras também é preocupante, pois pode comprometer a autonomia da empresa e a confiança dos investidores. Além disso, essa prática pode gerar distorções de todo o tipo.
O que ninguém tem falado até agora é como deve ficar doravante, a confiança daqueles acionistas fora do país, principalmente os pequenos investidores americanos que apostavam suas economias nas ações da empresa e tiveram uma desagradável surpresa quando vieram à tona os escândalos do petrolão e todo o conjunto de crimes cometidos dentro da estatal. Será que esses investidores que foram salvos pela insuspeita Justiça americana ainda confiam seus dólares nas ações dessa empresa? A situação da Petrobras é complexa e multifacetada, envolvendo questões políticas, econômicas e éticas. Como empresa estatal, a Petrobras tem a responsabilidade de atuar em benefício do povo brasileiro, garantindo o fornecimento de energia e combustíveis a preços razoáveis e contribuindo para o desenvolvimento do país. No entanto, a empresa também está sujeita a pressões políticas e econômicas que podem interferir em sua gestão e na definição de preços. A corrupção na Petrobras, revelada pela operação Lava Jato, é um dos maiores escândalos da história do Brasil e causou danos significativos à empresa e à sua reputação.
A promessa de interferência na política de preços da empresa pode gerar insegurança nos investidores e prejudicar a gestão da empresa. No entanto, é importante destacar que a Petrobras é uma empresa sólida, com recursos e tecnologias valiosas e um papel importante na economia brasileira. A empresa tem enfrentado desafios nos últimos anos, incluindo a queda do preço do petróleo e a concorrência de empresas estrangeiras, mas tem se adaptado e buscado novas oportunidades de negócios. O futuro da Petrobras dependerá, em grande parte, da sua capacidade de gerar resultados financeiros sólidos, de manter uma gestão transparente e ética e de se adaptar às mudanças no cenário político e econômico do país. O controle político da empresa pode gerar incertezas e interferências indesejadas, mas cabe aos gestores da empresa e aos órgãos de controle garantir que a Petrobras continue cumprindo sua missão de servir ao povo brasileiro. Se a Lei das Estatais não for observada o futuro dessa estatal estará apenas nas mãos dos maus gestores.
A frase que foi pronunciada
“Não há possibilidade de suspensão dos contratos assinados. Não há previsão para isso. Isso seria uma quebra de contrato. Se a Petrobras deixar de fazer algo que é obrigada a fazer, pode ser responsabilizada.” (Alexandre Calmon, sócio-chefe da área de energia do escritório de advocacia Campos Mello Advogados à Reuters)
Ilicitação pública
Tanto o governo comete ilícito ao ignorar a Lei das Estatais, quanto os gananciosos que aceitam os cargos!
Ooops. . .antes do subtítulo de minha autoria “Ilicitação pública” tem a Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/04/interna_opiniao,380986/visto-lido-e-ouvido.shtml
Só mesmo numa Pindorama, um Tribunal de Contas tem poder para revogar uma lei. E, por onde andam os supremos togadões?
. . .O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução orçamentária e financeira do país e contribuir com o aperfeiçoamento da Administração Pública em benefício da sociedade.”. . .
No endereço:
https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/competencias/#:~:text=O%20Tribunal%20%C3%A9%20respons%C3%A1vel%20pela,%C3%A0%20legalidade%2C%20legitimidade%20e%20economicidade.
não localizei nenhuma atribuição e/ou competência para o TCU revogar leis. Confira você mesmo!
Impressionante
A arte do futebol, por quem entende da arte!
. . .”Há, sim, uma ideia fixa, uma obsessão pela contratação de um técnico estrangeiro. Mais do que isso: o sentimento de que esse profissional desembarcará no país com uma varinha de condão – e imediatamente os problemas serão resolvidos.”. . .
“Com pés, mas sem cabeça”
(Marcos Paulo Lima, CB, 04/03/23)
O ciclo do Brasil rumo à Copa de 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México começou mal. A convocação para o amistoso contra Marrocos no próximo dia 25 foi no mínimo constrangedora. Ramon Menezes faz belo trabalho na Seleção Sub-20. Sob a batuta dele, o Brasil conquistou o Sul-Americano no mês passado, na Colômbia, e irá ao Mundial da categoria, na Indonésia, como um dos favoritos. O ex-meia de 50 anos é um técnico estudioso, promissor, mas não havia a menor necessidade de a Seleção iniciar o projeto do hexa recorrendo a um treinador interino.
Por que o atraso? Em entrevista ao programa Redação SporTV exibido em 25 de fevereiro de 2022, Tite revelou que deixaria o cargo depois do Mundial do Catar independentemente do resultado. O que a CBF deveria ter feito? Elaborado um projeto com início, meio e fim para colocá-lo em prática a partir de janeiro de 2023. O programa é a definição do perfil do novo técnico, o estilo de jogo desejado, os conceitos táticos, a contratação do profissional, a criação de elos das seleções de base à adulta, com inserção gradativa dos jovens talentos no elenco principal a fim de não queimá-los. Houve tempo de sobra.
Oitenta e quatro dias depois da eliminação contra a Croácia, o projeto do Brasil para a Copa de 2026 tem pés, mas não cabeça. Há muito talento, como ostenta a lista de Ramon Menezes, mas falta um líder, um plano, uma ideia a seguir guiada ao menos por um diretor de seleções. Nem isso existe. Há, sim, uma ideia fixa, uma obsessão pela contratação de um técnico estrangeiro. Mais do que isso: o sentimento de que esse profissional desembarcará no país com uma varinha de condão — e imediatamente os problemas serão resolvidos.
Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018) foram campeãs da Copa porque tinham um norte. Havia talento e programa com metas estabelecidas. O processo alemão se inspirou no espanhol. Alcançou o terceiro lugar em 2006 e em 2010, e levou o caneco no Brasil, em 2014, na conquista do tri. A CBF cobiça técnico importado para ganhar o hexa em 2026 ou em nome de um projeto perene como o da França, que formou uma geração em Clairefontaine, colheu um título e um vice em oito anos; e ostenta talento de sobra para brigar pelo tri em 2026, 2030…
Há sempre quem defenda o empirismo ou fazer um CTRL C + CTRL V na fórmula do sucesso do vizinho vencedor. Sim, a campanha do tri da Argentina começou com Lionel Scaloni de técnico interino, porém havia um tal de Messi absurdamente comprometido em acabar com o jejum de 36 anos.
A primeira convocação do Brasil mostra uma CBF que tudo quer, mas nada tem por enquanto. A lista exibe jogadores com idade para o Mundial Sub-20, Paris-2024, Copa de 2026. No entanto, a 1.191 dias da abertura do Mundial, não temos projeto nem técnico. Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/04/interna_opiniao,380979/com-pes-mas-sem-cabeca.shtml)
Penso que, na realidade, é um “Bicho de 7 cabeças”:
https://www.youtube.com/watch?v=ipi5rIewfzs
Assim como na Economia, também no “football”, estamos à espera da pedra filosofal!
O inventor do transporte de dólares na cueca.
“Defensor de aumento”
O líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), adorou o aumento de impostos que irá impactar no preço dos combustíveis. E ainda chamou isso de “responsabilidade fiscal”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/declaracoes-colericas-de-lula-tentam-desqualificar-exitos-de-bolsonaro)
Alô, Ilhota!
Cuecas JG! Já vem recheada com dólares!
Pergunta na Papuda
(Cláudio Humberto, DP, 04/03/23)
Se aumentar impostos é “responsabilidade fiscal”, reduzir a corrupção seria “lucro não realizado”?
Resposta na planície
(Matutildo, aqui e agora)
Para os corruPTos, sim! Já para os contribuintes seria prejuízo não realizado!
Por muito menos a “biruta” cristovan buarque, em missão internacional como “ministrim da idukassão”, foi demitido por telefone(*). . .
“Desgaste e não corrupção pode derrubar ministro”
(Cláudio Humberto, DP, 04/03/23)
O governo avalia demitir o ministro Juscelino Filho (Comunicações), mas não em razão das denúncias contra ele, que são graves. O motivo da demissão é “estancar a sangria” ou o “constrangimento”, como disse a presidente do PT. Considerando os padrões petistas de corrupção, são até modestas as acusações contra Juscelino, que incluem desvio de recursos públicos em proveito próprio e da família e até mesmo tráfico de influência. Mas a preocupação é poupar o governo Lula do desgaste.
Ele desdenha sempre
Assim como acha que “só uma foto” liga a ministra do Turismo à milícia, desde o começo Lula achou “fracas” as denúncias contra Juscelino.
Lavando as mãos
O União Brasil, de Juscelino, também avalia lavar as mãos. Livrar-se do desgaste e do ministério, que, sem os Correios, não parece interessante.
Conversa tardia
Após um mês de silêncio, na clara estratégia de esvaziar o assunto, Lula prometeu que irá “conversar” com o ministro nesta segunda-feira (6).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/declaracoes-colericas-de-lula-tentam-desqualificar-exitos-de-bolsonaro)
(*) Consta que cristovan, não dançou conforme a música tocada pelo então poderoso zédirceu, hoje ex presidiário!
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
A jóias da Michele estão para o capitão 00 assim como toda aquela tralha no sítio de Atibaia, estava para o expresidi/atualpreside lula.
Nós, burros de cargas, temos que brecar essa mania de repetir velhos erros. Senão, ficaremos andando em círculo.
E olhem que já estou nessa situação há 6.7 décadas, esperando o futuro chegar.
Tivemos avanços na era Vargas, JK e FHC. O resto. . .bem. . .é o resto!
O que revela esta história (com h) destas caríssimas joias “presenteadas” por ditadura estrangeira à Michelle, a evangélica? Caráter e ética.
E depopis os políticos se dizem diferentes e reclamam quando são igualados neste pântano. Sempre nos garantem que são lotus. E nós, teimosamente, enfeitiçados.
Óh, meu rei!
No Sul Maravilha, os baianos são escravizados.
Na Maravilhosa Bahia, fazendeiros são barbarizados.
E a prova cabal do “nós” contra “eles”, performance iniciada quando o PT chegou ao poder em 2003.
Parciais são os outros!
“MPF pede afastamento do novo juiz da Vara da Lava Jato.”
(Weudson Ribeiro, Colaboração para o UOL, em Brasília, 03/03/23)
A procuradora Carolina Bonfadini de Sá, do MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná), afirma que o juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deve ser afastado da Lava Jato.
Ela cita doação e assinatura eletrônica
A integrante do MPF aponta que o magistrado segue, no Twitter, 37 pessoas, das quais 21 seriam políticos aliados do petista. Ela também diz que Eduardo Appio usou a assinatura “LUL22” no sistema eletrônico da Justiça Federal.
O magistrado afirmou que não usa redes sociais. “Essa procuradora trabalha em Ponta Grossa, nem atua em Curitiba. Abraçou uma espécie de caça às bruxas ideológica para se autopromover”, disse ele, hoje, ao UOL. “Ela está tentando pressionar o judiciário com base em fake news.”
O que acontece agora? O pedido foi apresentado ao próprio juiz. Caso ele não se afaste de suas funções na Lava Jato, a petição será levada ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
No início desta semana, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia pedido ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) o afastamento de Eduardo Appio. A representação ocorreu depois de o órgão afastar o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro.
“O MPF teve ciência em 28/02/2023, que deputados federais encaminharam requerimento ao diretor-geral da Polícia Federal para abertura de inquérito sobre a suposta doação eleitoral realizada pelo juiz para a campanha do presidente Lula. Entendemos que há quebra da imparcialidade do magistrado para julgamento dos feitos no âmbito da Lava Jato.”
Appio assumiu no início de fevereiro a titularidade da Lava Jato. Ele está na vaga deixada por Luiz Antônio Bonat, que em junho do ano passado foi eleito desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Ele foi promotor de Justiça no Paraná antes de ingressar na magistratura. O juiz é pós-doutor em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Paraná.
Em participação no UOL Entrevista, o juiz destacou que o petista é inocente das acusações de corrupção que o levaram à prisão. Ele cita o entendimento adotado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que anulou as condenações e considerou Sergio Moro parcial em seu julgamento.
Novo juiz cutucou Moro
No UOL Entrevista, Eduardo Appio alfinetou Sergio Moro, o então procurador Deltan Dallagnol e os demais procuradores da operação pelo vazamento das conversas entre eles na série de reportagens conhecida como “Vaza Jato”.
Para o magistrado, os diálogos entre Moro e os procuradores, além da ida do ex-juiz para o governo Jair Bolsonaro (PL), logo após o resultado das eleições, “erodiram a credibilidade” da Força Tarefa.
“Sobre o rumo que a Força Tarefa vai adotar, não sei, porque não conversei ainda com os procuradores, a não ser durante as audiências, e não tenho o hábito de conversar secretamente por Telegram, WhatsApp, esse tipo de coisa”, iniciou.
“A Força Tarefa foi remodelada pelo procurador-geral Augusto Aras, que ao meu ver foi criticado de forma injusta, porque vieram à luz aqueles diálogos da Vaza Jato. É inegável que aqueles diálogos contaminaram a credibilidade [da operação]. A questão tanto da Vazajato quanto o atual senador assumir o posto de ministro do governo Bolsonaro, praticamente no dia seguinte da eleição, são fatos que erodiram a credibilidade como um todo.”
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/03/mpf-pede-que-juiz-que-apoiou-lula-desista-de-julgar-processos-da-lava-jato.htm)
Matutando bem. . .
Os “bolsonaro” são o inverso do Rei Midas: onde eles metem o bedelho a coisa vira merda!
Parabéns, eterno Craque Zico! E. . .saúde!
Entrevista/Marcus Vinícius Bucar, por Marcos Paulo Lima, CB, 03/03/23
Galinho recusou imóvel funcional, morou na casa de amigo, foi chofer de criança, dava autógrafo no colégio e teve carro histórico de 81 empurrado no Lago Sul. Nos 70 anos do ídolo, melhor parceiro no DF abre baú de memórias
O melhor amigo de Arthur Antunes Coimbra no Distrito Federal chama-se Marcus Vinícius Bucar Nunes. Aos 78 anos, o piauiense de Floriano tem livro sobre o maior ídolo do Flamengo: “Zico, Uma Lição de Vida”. Radicado em Brasília desde 1960, Marcus Vinícius se mudou para o Rio, onde viveu de 1964 a 1971 e conheceu a Família Coimbra. Voltou para o Quadradinho e lá se vão 45 anos de amizade. Ao Correio, Marcus Vinícius conta histórias inéditas da passagem do camisa 10 da Gávea pelo DF como morador na época em que foi ministro do Esporte de Collor. Motorista da filha dele nas horas vagas, Zico parava o trânsito no portão do Maristinha da Asa Norte em um Fiat Uno.
Como vê a chegada do amigo Zico aos 70 anos?
O moleque responsável de Quintino chega aos 70 cercado de muito carinho e com a certeza e a sensação de que está e (sempre) esteve no rumo certo.
Por que o Zico é sinônimo de sucesso?
Zico soube sobreviver à sua época. Poucos conseguem isso. Suas conquistas e seus méritos continuam explícitos e suas histórias vão continuar por meio das gerações, provavelmente não só por conta da paixão popular que passa de pais para filhos, mas, principalmente. pela disponibilidade da Internet que manterá ao alcance das mãos as lembranças, dos gols, das jogadas brilhantes — dentro e fora das quatro linhas.
Mas nem sempre foi fácil…
O caminho foi longo, às vezes, cruel. E nesse caminho pude acompanhar de pertinho a trajetória dele aqui (no Brasil), na Itália e no Japão. Nos bons e nos difíceis momentos. Por isso, posso afirmar, de forma categórica, que Zico carrega, sim, junto às conquistas e feitos, uma força imensa de exemplo às gerações, em termos sociológicos e humanos e em nome de uma determinação sem limites.
Quando se aproximou do Zico?
Conheci a família por meio do irmão dele, Antunes, outro bom de bola. Estudávamos na Universidade Gama Filho, ali também, em Quintino. Convivi com todos e nossa amizade surgiu.
A amizade virou livrou…
A carreira dele já foi contada por mim quando escrevi a biografia “Zico Uma Lição de Vida”, evidenciando feitos nos gramados, a determinação e a história, de forma minuciosa. Quero enaltecer aqui o Zico amigo de verdade, sempre com atitudes de um grande homem, de um grande amigo.
Um amigo que morou na sua casa quando foi ministro do Esporte?
Zico foi ministro do Esporte (no governo de Fernando Collor de Melo). Veio morar em Brasília. E não quis o apartamento funcional a que tinha direito. Quando decidiu que aceitaria o convite, foi direto: “Tem um canto pra dormir na tua casa? Vou ficar lá”. E ficou.
Como foi ter o Zico como hóspede?
Nos quase dois anos que ficou por aqui, ele nos deu a honra de uma convivência realmente fraterna.Vários foram os momentos descontraídos nesse período. Minha família adorava as brincadeiras dele. E o carinho encantava a todos nós.
A ponto de ele assumir carinhosamente o papel de chofer da sua filha?
Não tem como esquecer algumas atitudes de muito carinho. Era simplesmente inacreditável ver o Zico dirigindo algumas vezes um Uno Fiat, para pegar minha de 11 anos no colégio. Não satisfeito, descia do carro para abrir a porta para ela entrar cheia de vergonha dos amigos que vinham juntos para fotos e autógrafos.
E como ele reagia?
Pacientemente atendia a todos com o maior carinho.
Lembranças da intimidade quando ele morou na sua casa?
Como era bom, tirar manga do pé, sentados literalmente em um tamborete para devorá-la sem medo dos protocolos, relembrando fatos, contando histórias; Como eram boas as peladas em Brasília. Nunca marquei tantos gols como nesses rachas. Era até fácil demais.
Quais foram os momentos inesquecíveis?
Alguns momentos marcam nossa amizade de maneira muito especial. A primeira foi quando jantávamos em casa e falávamos do triste Brasil x França (na Copa de 1986). Propus um jogo “revanche” entre as duas seleções de máster. A reação dele foi incrível. Acionou Platini por telefone, falou da ideia e pediu que ele tentasse motivar os jogadores que haviam participado do jogo da Copa. A ideia era fazer um evento beneficente com renda toda doada. Assim fizemos. Realizamos um grande jogo (Brasil 5 x 2). Uma tarde de gala inesquecível (no Mané Garrincha) com renda inteiramente doada para uma entidade filantrópica do Distrito Federal.
Houve outros momentos eternos em Brasília?
A segunda, foi a parceria que fizemos com o Sebrae, com a Feira do Empreendedor. Pela primeira vez, ele permitiu que quase todos os troféus dele saíssem do Rio para uma exposição. E até o Toyota Celica, que ele ganhou como melhor jogador no Mundial de Clubes de 1981, veio parar nessa exposição. Coisa de amigo. Mas deu trabalho.
Você dirigia o carro do Mundial de Clubes nas ruas do Distrito Federal?
O fato inusitado está no pane que o carro teve na carburação, parando no meio da rua principal do Lago Sul, em plena hora de trânsito total, 18h30. Sem perder tempo, larguei a direção e sai empurrando o “troféu” para um posto de gasolina bem próximo.
Certamente o veículo chamou a atenção.
Foi nesse momento que outro carro parou e o motorista perguntou se aquele carro não era o que o Zico havia ganhado no Japão. Confirmei que era e obtive magicamente mais três flamenguistas ajudando a fazer o carro chegar no posto de gasolina. Quando contei a história pra ele (Zico) de forma hilária, a gozação foi total com muitas risadas.
A ideia do jogo de despedida do futebol partiu de você?
Quando ele começou a falar em parar, o evento da despedida já ocupava a minha cabeça com um roteiro dígno de um ídolo de verdade. Contei para ele como havia imaginado numa viagem entre Udine e Verona, na Itália. Logo depois, já no Brasil, o conceito da festa estava pronto – Se futebol tem alma, o nome dela é Zico.
Quais são as lembranças daquele dia especial?
Em 6 de fevereiro de 1990, o Maracanã, explodindo de emoção, recebeu mais de 100 mil pessoas. E vale um detalhe: no domingo anterior, o Fla-Flu ficou com o público de 18 mil. Antes de entrar em campo, com os efeitos de raios laser agitando o Maracanã, Zico, muito emocionado, parado ao meu lado, disse que o velho Antunes (pai) gostaria de ver tudo aquilo. Era hora de entrar no gramado. O acesso, foi no túnel, de árbitros, oposto aos túneis tradicionais usados pelas equipes e por onde já haviam entrado a Seleção do Mundo e o Flamengo de todos os tempos. Os raios laser criaram um túnel e ele partiu para a despedida com o manto sagrado no corpo.
Como é conviver há tanto tempo com um ídolo-amigo?
A força modeladora que o ídolo possui tem uma influência enorme sobre a criança, o jovem, adolescente. Quando ele surge, principalmente nos nossos dias, de maneira positiva, formando um contexto de ações que envolvem determinação, vitórias, sucesso, conscientização familiar, realmente é um fato extraordinário. Zico sempre teve essa dimensão. É difícil falar de um amigo com essas virtudes sem parecer um bajulador sem noção. Tenho orgulho de me localizar no contexto da sua história. Vida longa ao Rei Arthur.
Está de malas prontas para ir à festa no Rio?
Fui convocado para a festa. Ele cobrou agora há pouco. Estou indo pra festa dos 70 anos amanhã (hoje). Mesmo com um incômodo na coluna.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/cidades/capa_cidades/)
“Lula chora em anúncio de creche com nome de seu falecido neto Arthur em MT.”
(+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/03/lula-evento-mato-grosso.htm)
“Lula chora na recriação do Bolsa Família. . .”
(+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/03/02/bolsa-familia-evento-lula.htm)
“Lula chora durante discurso ao falar sobre a fome no Brasil.”
(+em: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5063159-lula-chora-durante-discurso-ao-falar-sobre-a-fome-no-brasil.html)
Parodiando Teodoro & Sampaio na música “Mulher Chorona”:
. . .
Chora quando rouba
Chora quando é preso
Chora quando é solto
Chora na vitória
Chora na derrota
Lula chorão
Não passa de um ladrão!
https://www.youtube.com/watch?v=JzL2tN1lnLo
. . .”O Brasil perdeu terreno e espaço no cenário internacional justamente por ter atrelado sua política externa a ditames partidários e ideológicos, tornando-se no que é hoje: um anão político internacional, sem reconhecimento e sem influência concreta frente os assuntos do mundo.”. . .
“Política internacional não é para amadores”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 03/03/23)
Se dizem que o Brasil, definitivamente, não é um país para amadores, essa máxima não vale para as relações internacionais. Nesse caso é preciso considerar, logo de saída, que política externa por sua importância econômica e estratégica para o país, deve ser aquela construída e operada com base unicamente nos interesses do Estado e longe o máximo possível de influências político partidárias, sobretudo aquelas infectadas por ideologias e outras influências malignas.
Assim é feito pela maioria dos países desenvolvidos. Entra e sai governo e são mantidas as diretrizes fundamentais da política externa, sempre de olho em oportunidades, voltadas exclusivamente para os interesses perenes do Estado. O Brasil perdeu terreno e espaço no cenário internacional justamente por ter atrelado sua política externa a ditames partidários e ideológicos, tornando-se no que é hoje: um anão político internacional, sem reconhecimento e sem influência concreta frente os assuntos do mundo. E pior, sem credibilidade para se posicionar e mesmo decidir nos grandes temas internacionais.
É verdade que a política externa de um país deve ser construída com base em seus interesses nacionais, sem a interferência de interesses político-partidários, ou ideológicos, que possam distorcer a sua visão estratégica. No entanto, também é importante lembrar que os interesses nacionais são complexos e multifacetados e podem incluir objetivos de segurança, econômicos, culturais e ideológicos, entre outros. Além disso, é importante notar que a influência de um país no cenário internacional não é medida apenas pelo seu tamanho ou poder econômico ou militar, mas também pela sua capacidade de construir alianças e liderar em temas globais importantes, como meio ambiente, paz e segurança internacional, direitos humanos e cooperação para o desenvolvimento. O Brasil tem um papel importante a desempenhar na arena internacional, seja por sua riqueza natural e cultural, seja por sua economia emergente ou sua história de diplomacia ativa e inovadora. No entanto, como em qualquer país, a política externa brasileira enfrenta desafios e tensões entre diferentes grupos e interesses nacionais, e tem sido afetada por mudanças políticas e econômicas internas e externas. A construção de uma política externa eficaz e sustentável deve ser baseada em uma visão estratégica clara e coerente, que leve em consideração os interesses nacionais, os valores e objetivos globais, bem como as dinâmicas internas e externas que moldam o contexto internacional.
A neutralidade ideológica pode ser importante, mas não pode ser o único critério para avaliar a qualidade e a relevância da política externa de um país. Em nosso caso, as influências políticas indevidas e até opiniões diversas sem estofo intelectual, tem feito que o Brasil passe vergonha nos fóruns internacionais mudando de opinião e de estratégias de acordo com as más orientações dos governos que chegam.
Vejam o caso, por exemplo da guerra envolvendo a Rússia e a Ucrânia. Nesse conflito complexo e cheio de nuances e fatores históricos e estratégicos para esses países, não se pode, como sugeriu há pouco o atual presidente, resolver essa intrincada questão na base de cervejinhas numa mesa de bar, ou com conselhos simplórios do tipo: “Quando um não quer, dois não brigam”. Não é com estratégias desse nível primitivo que o Brasil pode pretender interferir em assuntos dessa ou de outra natureza.
A frase que foi pronunciada
“O diplomata é um sonhador que acredita poder remediar o que os políticos estragaram.” (Guimarães Rosa)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/03/interna_opiniao,380924/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Matutando bem. . .
O último parágrafo do texto está para o relacionamento internacional, assim como o “pum produzido com talco espirrando do traseiro do palhaço” está para a cultura brasileira, conforme preconizou a Regina Duarte, então Secretária Nacional da Cultura!
MeuBomJe!
Saímos do mato e entramos na capoeira!
“Aumento da obesidade preocupa especialistas”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 03/03/23)
A Federação Mundial da Obesidade (FMO) divulgou ontem (2) o Atlas 2023, um estudo com novos números da obesidade no mundo – e eles assustam. Segundo a entidade, mais da metade da população mundial (51%) estará com sobrepeso ou obesa até 2035, caso nenhuma medida mais efetiva seja tomada para conter esse quadro. Serão mais de 4 bilhões de pessoas fora do peso em um intervalo de 12 anos.
Atualmente, uma a cada sete pessoas tem obesidade no mundo. A projeção para 2035 é de um para quatro, ou seja, quase 2 bilhões de pessoas terão índice de massa corporal (IMC) superior a 30.
Ainda segundo o relatório, publicado dois dias antes do Dia Mundial da Obesidade (4), as crianças e os adolescentes são a maior preocupação das autoridades de saúde, especialmente em países com populações de baixa renda, em que as condições sanitárias e nutricionais não cumprem os parâmetros de segurança alimentar auditados pela Conferência Mundial da Alimentação (CMA). Em 2035, a previsão é de que 400 milhões de crianças tenham obesidade no planeta. No Brasil, o crescimento seria de 4,4% por ano, índice considerado muito alto pela FMO.
A obesidade é uma doença grave, com várias complicações associadas como hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, além do risco de alguns tipos de tumores (câncer) e morte precoce.
Os dados também afetam a população adulta. Atualmente, mais de 40% dos adultos brasileiros estão obesos, o que já é um nível considerado alto. O crescimento projetado de 2020 a 2035 é de 2,8% por ano, com um impacto econômico no setor de saúde que deve ultrapassar os US$ 19 milhões de dólares em 2035.
Nos últimos anos, o Brasil também assistiu à queda do número de cirurgias bariátricas. Entre 2017 e 2022, o Brasil realizou 315.720 mil cirurgias bariátricas, sendo 252.929 cirurgias, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS, até 2021), via planos de saúde; 16.000 feitas de forma particular; e 46.791 (incluindo 2022) procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Antônio Carlos Valezi, o número, no entanto, não representa 1% dos pacientes portadores de obesidade que possuem indicação cirúrgica para o tratamento da doença no país.
Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), reforça as estratégias individuais para conter esse quadro preocupante: hábitos de vida saudáveis, com alimentação balanceada e prática regular de atividade física. No entanto, ele atribui às autoridades públicas a propagação de ações que incentivem a prática diária de exercícios e o consumo saudável de alimentos, assim como a taxação de produtos associados ao maior risco de obesidade, como, por exemplo, os ultraprocessados, o que já ocorre em países desenvolvidos.
Caso contrário, se nada for feito, o que seria apenas uma projeção para a próxima década, se transformará em realidade.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/03/interna_opiniao,380928/aumento-da-obesidade-preocupa-especialistas.shtml)
Confesso que, para fins psicológicos, não utilizo mais o Kg para pesar-me e sim a @. Hoje, peso apenas 6. . .arroubas!
Ooops. . .onde se lê arroubas, leia-se arrobas” O “u” engordou a palavra. . .
Ô, ô, ô Vicente, “dásumbanho”, não tem?
“Mulheres”
(Vicente Limongi Netto, Lago Norte, Sr. Redator, CB, 03/03/23)
A aurora do amanhecer das mulheres nasce no céu. Com aromas de arco-iris. Elas suavizam o tempo. São bordadas com a essência da vida. Espantam desventuras. Acordam o silêncio. Embelezam jardins da alma. São as mulheres que guardam as horas da esperança e do amor. Com sorrisos ecoando pétalas.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/03/03/interna_opiniao,380926/sr-redator.shtml)
PT e suas PaTifarias na PeTrobras (v. 3D) II
“Choque entre MME e Petrobras é a cara do governo Lula.”
“Política energética definirá modelo econômico de Lula”
(Luiz Carlos Azedo, CB, 03/03/23)
A clássica disputa entre o Ministério das Minas e Energia e a Petrobras se repete mais uma vez. Agora, opõe o ministro Alexandre da Silveira (PSD-MG) e o presidente da empresa, senador licenciado Jean Paul Prates (PT- RN). É um choque que tem a cara do governo Lula, porque opõe um liberal e um social-democrata, respectivamente, com esquemas diferentes de raciocínio econômico. Uma questão-chave para o futuro do país é a política energética; ela determinará nosso desenvolvimento.
Como em outras áreas do governo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vem tendo grande protagonismo na defesa da agenda desenvolvimentista do PT, que levou o partido ao segundo turno. Chegou a dizer que se a Petrobras não seguir a orientação que vem sendo dada pelo presidente Lula, estará se fazendo um “estelionato eleitoral”. Ocorre que Lula somente venceu as eleições porque obteve apoio de partidos de centro e da chamada terceira via, com uma agenda social-liberal. Prates representa a agenda raiz, Silveira a da frente ampla, que obviamente é mais feijão com arroz.
Os fantasmas que rondam a queda de braços entre Prates e Silveira, como na disputa pelas indicações dos membros do Conselho de Administração da empresa, são o fracasso da “nova matriz energética” do governo Dilma Rousseff, que apostou no velho “capitalismo de Estado” como via de desenvolvimento; e os escândalos de corrupção na Petrobras, o chamado “petrolão”, combustível da Lava-Jato e da crise ética que atingiu o nosso sistema partidário.
O “capitalismo de Estado” foi uma via de industrialização das ditaduras fascistas e “socialismo real”. No Brasil, durante o Estado Novo e no regime militar pós-1964, sobretudo no governo Geisel, também. Há liberais que consideram o “capitalismo monopolista de Estado” uma parceria necessária entre o governo e as grandes empresas, com objetivo de fortalecê-las. Nesse caso, o Estado representa os interesses do grande capital em detrimento dos consumidores. Um modelo bem-sucedido com esse viés é o da Coreia do Sul.
A experiência dos “campeões nacionais” seguiu a fórmula coreana; durante o governo Dilma Rousseff, obteve alguns sucessos e colecionou fracassos. A participação no sistema de financiamento eleitoral, que permitia doações dessas empresas, envenenou o sistema político brasileiro, sendo substituído pelo financiamento público. Grandes empresas, a JBS e a Ambev, se transformaram em multinacionais; estatal, a Petrobras foi “canibalizada”. O resultado do fracasso desse modelo foi o tsunami eleitoral de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro à Presidência.
A Petrobras não esteve apenas no epicentro dos escândalos de corrupção, a empresa foi protagonista do fracasso da estratégia de adensamento das cadeias produtivas nacionais por não se integrar de forma competitiva às cadeias globais de valor. Por exemplo, desperdiçou o boom do pré-sal: ao mesmo tempo em que o Brasil criava uma empresa a fórceps para produzir sondas de petróleo, a Sete Brasil, que se tornou um foco de corrupção, o governo suspendeu por vários anos os leilões de poços do pré-sal, porque a petroleira brasileira não tinha recursos para participar das disputas. Isso desorganizou todo o “cluster” de exploração de petróleo, que envolve milhares de empresas, especialistas e técnicos de várias nacionalidades, que se deslocam entre as bacias petrolíferas dos países produtores a cada etapa da exploração. O Rio de Janeiro foi do céu ao inferno nesse processo.
A recidiva do “capitalismo de Estado” no Brasil chegou a ser saudada como um modelo à brasileira, no momento em que diversos países tentavam reinventar o Estado, com regimes iliberais, para se modernizar e acompanhar a globalização. Foi mais um voo de galinha. Parceiros comerciais mais competitivos, principalmente a China, dominaram o nosso mercado e deslocaram a produção brasileira de mercados tradicionais de nossas exportações industriais, como a América Latina.
China, Índia, México, Polônia, Indonésia, Vietnã e Tailândia se beneficiaram mais do que os outros países da fragmentação da produção e da expansão das cadeias globais de valor. Entretanto, com 50 milhões de jovens, o Brasil desperdiçou o chamado “bônus demográfico”, quando há, proporcionalmente, um maior número de pessoas em idade ativa aptas a trabalha. O aumento da população nessa faixa etária começou no início da década de 2010 e vive o seu auge, mas essa geração foi desperdiçada.
Também desperdiçamos o ciclo de commodities, ao aumentar o consumo sem ampliar os investimentos na infraestrutura e na educação. Na vanguarda da inteligência artificial e da internet das coisas, os Estados Unidos agora protagonizam uma rearranjo de suas cadeias globais, para reduzir a dependência à importação de componentes eletrônicos, principalmente da China. Quem mais se beneficiou disso até agora foi o Vietnã.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/03/03/interna_politica,380942/nas-entrelinhas.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“A experiência dos “campeões nacionais” seguiu a fórmula coreana; durante o governo Dilma Rousseff, obteve alguns sucessos e colecionou fracassos. A participação no sistema de financiamento eleitoral, que permitia doações dessas empresas, envenenou o sistema político brasileiro, sendo substituído pelo financiamento público. Grandes empresas, a JBS e a Ambev, se transformaram em multinacionais; estatal, a Petrobras foi “canibalizada”. O resultado do fracasso desse modelo foi o tsunami eleitoral de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro à Presidência.”
O Bedelhildo, bedelhou redundantemente:
Pois é. . .com a volta da “caravana do retrocesso” ao poder, obviamente, retrocederemos!
E o Chatildo:
O pior é que ainda temos pela frente, 3 anos e 10 meses de PaTifarias!
Huuummm. . .então no PL, a Michelle está para o “faveco rachadjinha”, assim como no PT, a “janja boca de garoupa” está para a “lambisgóia das araucárias”
“Protagonismo de Michelle Bolsonaro no PL gera rivalidade com Flávio.”
(Juliana Dal Piva, colunista do UOL, 03/03/23)
O protagonismo que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro adquiriu junto ao PL incomoda o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e gera uma rivalidade familiar. O PL quer atrair mulheres para o partido e conta com Michelle para a tarefa, mas os planos da cúpula da legenda enfrentam resistência dos enteados. Antes o problema maior era o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), mas o senador também não apoia o avanço da madrasta.
Interlocutores da família dizem que, ao acompanhar os comentários em torno da figura da ex-primeira-dama, Flávio Bolsonaro se incomoda por se sentir “apagado” com a presença dela nos eventos.
Um episódio que é contado entre integrantes do partido ocorreu no jantar dos parlamentares do partido com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pouco antes da eleição para a presidência do Senado. O evento era um apoio ao senador Rogério Marinho que disputava o comando da Casa.
Quem levou Michelle ao jantar foi o ex-ministro e ex-candidato à vice-presidente Walter Braga Netto. Ao ver a madrasta no jantar e ouvir os comentários sobre uma possível candidatura de Michelle, Flávio disse, em tom de desdém, na mesa em que estava que ela “nunca será” candidata. Pouco depois, ele deixou o jantar. Alegou para a colunista Bela Megale do jornal O Globo que tinha “pessoas para receber em casa”. Mas a justificativa não convenceu os mais próximos.
O partido prepara para este mês um evento em Brasília para apresentar publicamente Michelle como a presidente do PL Mulher. Interlocutores do PL e da família Bolsonaro contaram à coluna que o evento é preparado com cuidado porque Michelle ainda resiste à entrada formal na política, mas também para evitar atritos familiares.
A legenda planeja para ela uma agenda de viagens pelo país a partir de maio e que deve começar pelos lugares em que Bolsonaro foi mais bem votado no Sul e no Centro-Oeste.
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/juliana-dal-piva/2023/03/03/protagonismo-de-michelle-bolsonaro-no-pl-gera-rivalidade-com-flavio.htm)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“Interlocutores da família dizem que, ao acompanhar os comentários em torno da figura da ex-primeira-dama, Flávio Bolsonaro se incomoda por se sentir “apagado” com a presença dela nos eventos.”
E o Bedelhildo, bedelhou:
Michelle, para o faveco não “se-sentir-se” apagado, fale nas famosas “rachadjinhas” dêle!!!
Jogando água nos planos do biltre, sugerido na charge:
“Um caminho”
Para o ex-ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida, seria agora um “momento maravilhoso” para privatizar a Petrobras e vender os contratos da outra estatal do petróleo, a PPSA, e “devolver o dinheiro ao povo”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministro-acumula-acusacoes-lula-se-finge-de-morto)
A toga o que é da toga! Ou não?
“‘Jurista’ do TCU foi quem ‘anulou’ a Lei das Estatais”
(Cláudio Humberto, DP, 03/03/23)
O governo Lula se baseia em voto criativo do ex-senador Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), para
sepultar a Lei das Estatais, que veda por três anos, na direção de estatais, políticos com mandato e pessoas que
tenham participado de campanha eleitoral. Casos do senador Jean Paul Prates na Petrobras e de Aloizio Mercadante
no BNDES. Adepto de Lula e sem qualificação de “jurista”, Vital do Rêgo chegou ao TCU indicado por tipos como
Renan Calheiros (MDB-AL).
Pareceu combinado
A opinião bizarra de Vital do Rêgo decorre de “consulta” do vice Geraldo Alckmin convenientemente ao TCU. Mas só
o STF tem essa prerrogativa.
Nos conformes
Mercadante está impedido, mas o aliado Vital do Rêgo opinou que se não foi remuneração, como se alega, tudo
bem. A lei não prevê isso.
Tudo dominado
Se a Lei das Estatais fosse cumprida, outros petistas deveriam ser barrados, como Edegar Pretto (Conab) e Ênio Verri (Itaipu-Binacional)
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministro-acumula-acusacoes-lula-se-finge-de-morto)
Revisitando a série: “PT e suas PaTifarias na PeTrobras”, agora, em 3D:
Discurso de atraso
Além de tentar desqualificar o desempenho da Petrobras, que lucrou mais de R$188 bilhões, Lula não esconde velho
preconceito da esquerda brasileira, uma das mais atrasadas do mundo: acha todo lucro criminoso.
Discurso de ódio
O presidente Lula (PT) continua no palanque fazendo discursos raivosos contra seu antecessor. Disse que o
crescimento de 2,9% foi “um nada”. Ele deveria dizer o que achou dos dois anos de Dilma com PIB de -3,6%.
Constrangedor
Economista-chefe da Genial, José Márcio Camargo ironizou no canal BandNews o ataque colérico de Lula contra o
fabuloso desempenho da Petrobras em 2022, último ano de Bolsonaro: “É o representante do acionista majoritário
reclamando do lucro da empresa!”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministro-acumula-acusacoes-lula-se-finge-demorto)
A entrevista que o “expresidi/atualpreside” lula, concedeu ao Reinaldo Azevedo, na Band é, naturalmente, hilária!
Sem dúvida alguma, lula hoje, é disparado o melhor humorista do Brasil!
Como disse meu filho Vitor Miguel, “pena que não é bom humor”