Os avisos de longe relembram que estamos diante de ameaças constantes por aqui. Tudo ampliado pela nossa falta de consciência e respaldado no desatino dos políticos e gestores públicos. A Natureza responde. E com força…
- By Herculano
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLIII
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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46 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXLIII”
. . .”Entregue ao governo de então, o documento não produziu resultados.”. . .
“Antes prevenir que lamentar”
(Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 26/02/23)
Repito nesta crônica o título que dei, como relator, ao trabalho com as conclusões da comissão formada pelo CREA-DF, em 2009, sobre os riscos que corriam pontes e viadutos do DF naquela época. Entregue ao governo de então, o documento não produziu resultados.
Em fevereiro de 2018, lamentamos o colapso do viaduto da Galeria dos Estados. Logo ao assumir, em 2019, o governo criou sob a liderança do Secretário de Obras, o competente engenheiro Izídio Santos Junior, comissão formada por engenheiros do GDF, de entidades profissionais e do ensino de engenharia com a finalidade de cadastrar todas as pontes e viadutos do DF e, de cada uma, elaborar diagnóstico de risco e encaminhar as urgências para as providências necessárias. Pelo que sei, a atenção sobre as pontes e viadutos do DF é agora permanente.
Pela inobservância aos cuidados que devem ser tomados em relação aos fenômenos naturais extremos, as notícias dão conta de milhares de vítimas na Turquia e na Síria soterradas sob os escombros de centenas de edifícios que desabaram pela ocorrência do forte terremoto (7,8 na escala Richter).
Para áreas como aquela, de alta atividade sísmica, as ciências que embasam a engenharia estrutural já normatizaram procedimentos de projeto e construtivos que minimizam os danos nas edificações. Regiões sujeitas a terremotos, que seguem as normas, quando atingidas por este fenômeno, sofrem danos menores se comparados aos que não as observam.
Turquia é País desenvolvido, industrializado, com boas universidades e possui legislação antissísmica. Após o desastre, o noticiário internacional denunciou que existe prática local que permite que edifícios construídos sem atendimento à citada legislação possam ser regularizados mediante pagamentos de taxas ou multas. Talvez uma forma política de acomodação e de arrecadação para o Estado.
As ciências geológicas explicam o porquê dos terremotos, mas não nos explicam quando e onde ocorrerão. A meteorologia, pelos registros hidrológicos e por informações dos satélites, prevê intensidade e localização de chuvas, ventos e diversos outros estados da atmosfera, mas não com exatidão matemática.
Carioca de nascimento, acostumei-me às enchentes de certos logradouros, mas parece-me que as mudanças climáticas agudizaram os problemas. Sem consultar registros hidrológicos, arrisco-me a dizer que as chuvas são atualmente muito mais intensas, exigindo tratamento de drenagem urbana e rodoviária seguindo procedimentos diferenciados e atualizados. Há que se adaptar os parâmetros técnicos ao novo normal climatológico.
Ao longo de todo o litoral brasileiro são milhares de recantos maravilhosos com sol, descanso, pescaria e no carnaval alegria e confraternização, cujo acesso se dá pela litorânea BR 101. Os municípios praianos do norte do estado de São Paulo colocam à disposição dos turistas e visitantes dezenas de praias de beleza e conforto inigualáveis. A proximidade com o Rio e São Paulo, garante que nos períodos de férias e de feriados prolongados essas cidades multipliquem suas populações.
Possivelmente, nos dias 17 e 18, muitos tenham ouvido, em jornais da TV, o aviso de chuvas excepcionais para a região, de ventos fortes e mar agitado, e até posto em destaque o perigo para os moradores das áreas de risco. Melhor teria sido prevenir, hoje lamentamos!
O problema é recorrente, chuvas fortes, temporais destrutivos acontecem todos os verões na Região Sudeste. A localidade varia: Petrópolis, Friburgo, Teresópolis, Morro do Bumba em Niterói, Angra dos Reis…
Situações de risco e desastres ocorrem por todas as regiões do país: lembremos das recentes enchentes na Bahia. Só para recordar: Incêndio no Pantanal, deslizamentos de encostas, desabamentos de viadutos e prédios, construções ilegais. Duas características podem sempre ser destacadas:
1- Elas raramente foram objeto de cuidados preventivos e sistemáticos;
2- As ocorrências são quase sempre de jurisdição municipal ou estadual.
São problemas globais cujas soluções são do escopo das engenharias, da geologia, da meteorologia. A mitigação dos problemas que as mudanças climáticas estão gerando devem ser resolvidas por profissionais dessas áreas e o Brasil os tem da melhor qualidade. É preciso reuni-los – os problemas são multidisciplinares – com o propósito de equacionar os problemas, de orientar para que normas, leis e determinações sejam alteradas ou criadas de acordo com as mudanças ambientais. A questão é técnica e por aí tem que ser conduzida.
Como velho engenheiro, creio na tecnologia para resolver problemas. Por exemplo, ocorreu-me pensar que para áreas sujeitas a chuvas que fogem aos padrões estatísticos registrados tenhamos que adaptar nossos projetos de drenagem a novos parâmetros, tanto para áreas urbanas quanto rodoviárias.
Talvez a engenharia florestal e a ambiental tenham como aumentar a estabilidade de encostas que eram estáveis para um certo índice pluviométrico, mas que agora podem apresentar risco de deslizamento.
Ninguém mora em área de risco porque é viciado em adrenalina. Logo após a catástrofe, surge uma autoridade dizendo, “Vamos transferi-los para um local seguro”.
Ao transferi-la, outra família carente virá ocupar aquele lugar perigoso. Poderia a engenharia fazer algo para eliminar os riscos locais? Em muitos casos sim! São desafios que se põem ao engenheiro, cujo objetivo principal é a garantia da incolumidade das pessoas.
Engenheiros são resolvedores de problemas. Eles não sabem tudo, por exemplo, quando vai ocorrer o terremoto, ou a quantidade exata da chuva que vai cair numa tarde. Mas eles conseguiram transformar luz do sol em eletricidade e colocar seu fígado e seu coração… sob os olhos argutos do seu médico.
(Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2023/02/antes-prevenir-que-lamentar.html)
“Pelos campos, há fome em grandes plantações”. . .
. . .”Com tantos ministérios totalmente descartáveis e dispendiosos, a criação de uma pasta voltada totalmente para essa questão seria, para começar, uma boa medida, transformando o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social em uma pasta do tipo: Ministério da Segurança Alimentar e Nutricional, envolvendo, inclusive, questões como a da merenda escolar, hoje tão desprestigiada e magra, espoliada por uma classe política que não se avexa em desviar recursos da merenda dos pequeninos.”. . .
“Você tem fome de quê?”
(Circe Cunha, Coluna BVLO, CB, 26/02/23)
Político algum tem ou terá a capacidade de resolver a complexa questão da fome no Brasil, se para tanto continuar a enxergar esse problema sob o viés populista, empreendendo ações de cunho ideológico, cujo objetivo, ao contrário do que se espera, não é trazer segurança alimentar para essa parcela da população, mas tão somente fortalecer posições partidárias com vistas às próximas eleições.
Essa é, ao menos, uma das poucas certezas que se tem sobre esse assunto histórico. O resto são discursos acompanhados de ações paliativas e até espetaculosas, visando os holofotes, e não o combate à desnutrição endêmica. Não é por outro motivo que esse tema tem sido a principal bandeira de nove em cada 10 candidatos que se revezam nas campanhas, desde a Proclamação da República.
A verdade é que não se sabe com exatidão e sinceridade qual é o número real que mostra quantos brasileiros estão, de fato, inseridos no mapa da fome nacional. Se não se tem esses dados, com sua dimensão, qualquer discurso ou mesmo projetos ficam prejudicados logo no seu início.
Cada governo que chega anuncia um número, para depois ser desconsiderado pelos fatos e pela realidade. O que não se pode negar é que a fome é um problema que assola o Brasil e muitos outros países. No caso do nosso, essa situação é ainda mais assustadora quando se sabe que o Brasil figura hoje como um dos maiores produtores mundiais de alimentos. Como pode um país com esse título soberbo possuir cidadãos passando fome?
Tal questão não é absolutamente de cunho político-ideológico, mas remete-nos para um problema que denota falta de projetos técnicos sustentáveis e duradouros, e não programas emergenciais, que têm no horizonte limitado das próximas eleições seu fim e propósitos.
Com certeza esse não é um problema para ser resolvido pelo agronegócio, que paga seus impostos e contribuições para o Tesouro Nacional. Se não fosse por uma questão logística complexa, entendidos nesse assunto chegam a sugerir que todos os recursos assistenciais financeiros, como o Bolsa Família e outros, sejam substituídos por cestas básicas físicas, o que seria capaz de sustentar uma família durante 30 dias no mês. Com isso, dizem, os desvios e a corrupção que sempre acompanham esses programas teriam uma redução sensível.
Estudo de 2020 elaborado pelo Banco Mundial mostrou que o número de pessoas em extrema pobreza tinha recuado de 11,37 milhões para 4,14 milhões, ou seja, menos de 2% da população do Brasil, o que fez desacreditar os números oficiais do governo.
A dimensão da miséria entre nós está no tipo de cada discurso, e não nos fatos. Inventar números não resolve o problema enquanto essa realidade não for entendida como um problema suprapartidário e de longo prazo. Os números mais aceitos hoje falam de uma população em situação de insegurança alimentar variando entre 15 e 33 milhões de pessoas. Um número absurdo e também com grande amplitude de valores.
Com tantos ministérios totalmente descartáveis e dispendiosos, a criação de uma pasta voltada totalmente para essa questão seria, para começar, uma boa medida, transformando o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social em uma pasta do tipo: Ministério da Segurança Alimentar e Nutricional, envolvendo, inclusive, questões como a da merenda escolar, hoje tão desprestigiada e magra, espoliada por uma classe política que não se avexa em desviar recursos da merenda dos pequeninos.
É importante, no entanto, esclarecer que a fome é um problema complexo e multifacetado, que não pode ser reduzido a números isolados. No Brasil, a fome é medida principalmente por meio do índice de insegurança alimentar, que avalia a capacidade das pessoas de garantir o acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade adequadas.
Segundo dados divulgados em 2021 pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 19 milhões de pessoas vivem em domicílios com algum grau de insegurança alimentar no país. Para combater a fome de forma efetiva, o governo pode adotar diversas medidas, tais como: implementar políticas públicas de segurança alimentar, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que visam garantir o acesso à alimentação de qualidade para grupos vulneráveis, como crianças, idosos, quilombolas, indígenas e agricultores familiares.
Ampliar o acesso da população aos serviços de saúde, educação e saneamento básico, que são fundamentais para garantir o desenvolvimento humano e a capacidade das pessoas de produzir e adquirir alimentos. Criar políticas de geração de emprego e renda, que são essenciais para melhorar a condição socioeconômica das famílias e permitir que elas tenham acesso aos alimentos que necessitam.
Promover a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável, que podem ajudar a aumentar a produção de alimentos no país e garantir o acesso à alimentação para toda a população.
É importante ressaltar que a fome não pode ser tratada como uma questão eleitoreira ou temporária, mas, sim, como um problema estrutural que exige ações permanentes e de longo prazo por parte do governo e da sociedade como um todo. Infelizmente, a fome tem sido, muitas vezes, ideologizada e utilizada como tema de propaganda política por diversos grupos, tanto de esquerda quanto de direita, o que pode dificultar a implementação de políticas públicas efetivas para combatê-la. Por isso, é fundamental que a luta contra a fome seja encarada como uma questão humanitária e de justiça social, e não como uma ferramenta de disputa política.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/26/interna_opiniao,380688/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Não é a canção do Vandré que é atualíssima! Somos nós, burros de cargas, que insistimos em repetir velhos erros elegendo canalhas!
https://www.youtube.com/watch?v=1KskJDDW93k
Ooops. . .saiu um intruso B no nome da Coluna: Visto, lido e ouvido. . .
A toga o que é da toga!
. . . O STF precisa voltar aos trilhos e readquirir o prestígio perdido.”. . .
“Supremos contorcionismos”
(Wálter Fanganiello Maierovitch, Magistrado de carreira aposentado, professor de direito, escritor, colunista do UOl e CBN, vencedor do prêmio Jabuti de literatura de 2022, CB, 26/02/23
O Brasil, juridicamente, está difícil de entender. O certo é ter chegado o momento de o Supremo Tribunal Federal (STF) voltar a decidir técnica e não mais politicamente. Ministros do STF não são eleitos como os políticos. São selecionados para atuação técnica, exigindo-se notável saber jurídico e, em exercício, observância de obrigações elencadas na Lei Orgânica da Magistratura. Ainda mais, devem os nossos ministros voltar ao recato, pois, como ensinou o saudoso jurista Piero Calamandrei, um dos pais da Constituição italiana de 1948, “se o juiz não tem cuidado, a voz do direito se torna evanescente e longínqua, como a voz inatingível dos sonhos”. Com efeito, não é constitucional a invenção de um instrumento de autodefesa institucional: inquérito judicial.
Golpismo, fascismo, delinquência populista e ataques ao Estado democrático de direito são prevenidos e reprimidos pelos instrumentos estabelecidos na Constituição e nas leis. Nessas hipóteses, não se pode substituir o Estado de direito pela frase do poeta romano Ovídio “de os fins justificarem os meios”. Atenção: ainda que haja na chefia do Poder Executivo federal um compulsivo golpista tipo Jair Bolsonaro. E legal também não é a promoção de contorcionismos judiciais, a fim de estabelecer competência para dizer o direito.
Empossado e iniciado o exercício jurisdicional, o ministro do STF deve vestir toga sem coloração política partidária. Aliás, magistrados estão proibidos de se manifestar ou atuar politicamente. Abandonar a legitimidade, atuar como no faroeste, ignorar o sistema de freios e contrapesos (check and balances) consiste numa deturpação ao nosso sistema constitucional.
No momento, o comum mortal procura, pasmo, entender — sobre o tema competência — as decisões dos ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia e quando postas em cotejo com as proferidas pelo ministro Alexandre de Morais. O cidadão comum pretende compreender, ainda e quando ministros falavam em terrorismo, por que o filobolsonarista Augusto Aras, agora em panos de novel democrata, propôs ações penais públicas sem cogitar desse grave crime, em face dos atos antidemocráticos e golpistas do 8 de janeiro na capital federal.
Por partes. Nas decisões, os três referidos ministros enviaram para primeiro grau de jurisdição as investigações a envolver o ex-presidente Bolsonaro, isso por perda de foro por prerrogativa de função, mal chamado de foro privilegiado. Até um reprovado em exame de qualificação profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sabe haver o legislador, no interesse público, protegido certas funções.
Em outras palavras, privilegiou-se a função, e não a pessoa do ocupante do cargo, Então e logicamente, encerrada a função — terminado o mandato ou ocorrendo aposentadoria — está findo o foro especial por prerrogativa de função. O espanto decorre do contorcionismo jurídico praticado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele tem mantido a sua competência a respeito dos fatos referentes ao inquérito judicial do STF e aos atos terroristas e golpistas a partir do 8 de janeiro passado.
Relativamente aos atos golpistas, terroristas e ao inquérito judicial, com fake news e ofensas ao STF e ministros, a questão da competência de Alexandre de Moraes vem sendo tratada em “razão da matéria” (ratione materiae). Em sessão plenária, os ministros do STF ratificaram a portaria do ministro Toffoli, então presidente, a inaugurar o mencionado inquérito judicial e designar Moraes para presidi-lo. E Moraes virou, ilegítima e ilegalmente, uma espécie de juiz de instrução. Um inquisidor a determinar a busca de provas, a subtrair as funções atribuídas constitucional e legalmente ao Ministério Público e à Polícia judiciária.
Quanto aos atos golpistas e terroristas, Moraes voltou a invocar o poder de polícia previsto no Regimento Interno do STF. E o procurador Aras ajuizou denúncias criminais junto ao STF. À luz do direito internacional, o episódio representou terrorismo. Como ensina o professor Domenico Tosini, da Universidade de Trento e autor da monografia intitulada “O terrorismo no século 21”, “o alvo direto da violência no terrorismo não é o principal”.
As invasões às sedes dos Três Poderes da República e os danos materiais verificados não foram os alvos principais da violência. O alvo principal era a derrubada da democracia, o fim do Estado de direito, a aniquilação da nossa Constituição e a volta ao poder do derrotado Bolsonaro.
Quando ocorre isso tudo, o crime é de terrorismo. Agora, pela lei brasileira, a discriminação democrática, com atos violentos e ilegítimos, tipifica o terrorismo. Num pano rápido. O STF precisa voltar aos trilhos e readquirir o prestígio perdido.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/26/interna_opiniao,380689/supremos-contorcionismos.shtml)
“Situdisch”. . .
“Revolução ibérica”
(Marcos Paulo Lima, CB, 25/02/23)
Nunca antes na história do futebol a escola ibero-americana de técnicos esteve tão valorizada em dois países protagonistas do desenvolvimento do esporte mais popular do mundo. Inventora da versão moderna do jogo, a Inglaterra emprega na Premier League seis treinadores nascidos na Espanha. Eles representam 30% dos 20 profissionais vinculados a clubes da liga mais badalada do planeta. Recorde por lá!
O Campeonato Brasileiro começará, em abril, com sete técnicos portugueses. Recorde aqui! Isso, óbvio, se não houver demissões. Dos 20 comandantes da elite, 35% são lusitanos. Maioria entre os 10 estrangeiros. Os demais são argentinos e um uruguaio.
Outras coincidências unem o sucesso dos portugueses no Brasil e dos espanhóis na Inglaterra. Os dois times campeões nacionais na temporada passada são escalados por professores nascidos na Terra de Camões. A Supercopa do Brasil foi decidida entre o Palmeiras, de Abel Ferreira, e o Flamengo, de Vítor Pereira. Em tese, ambos são favoritos ao título da Série A devido ao investimento, elencos fortes e o retrospecto recente. Alviverdes e rubro-negros conquistaram quatro das últimas cinco edições do Brasileirão. Apenas o Atlético-MG interrompeu a sequência.
Enquanto isso, dois espanhóis protagonizam a disputa pelo título da Premier League. Mikel Arteta ocupa a dianteira pelo Arsenal com dois pontos de vantagem sobre o vice-líder Pep Guardiola, maestro do Manchester City. Arteta é cobra criada de Guardiola. Foi assistente dele. Um aprendiz de feiticeiro.
Portanto, estamos diante de uma Revolução Ibérica na Inglaterra e no Brasil. Houve até técnico espanhol trabalhando por aqui recentemente: Miguel Ángel Ramírez (Internacional) e Miguel Ángel Portugal (Athletico-PR).
A redescoberta portuguesa do Brasil tem a ver com o sucesso continental de Jorge Jesus e Abel Ferreira. Ambos abriram portas para que Renato Paiva (Bahia), Luis Castro (Botafogo), António Oliveira (Coritiba), Vítor Pereira (Flamengo) e Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino) figurem na primeira divisão do país.
Na Inglaterra, quatro das últimas cinco versões da Premier League foram arrematadas por Pep Guardiola. O catalão abriu as portas para que a Espanha quebrasse o recorde nesta edição. Além dele, trabalham lá Mikel Arteto (Arsenal), Unai Emery (Aston Villa), Javi Gracia (Leeds United), Rubén Sellés (Southampton) e Julen Lopetegui (Wolverhampton). Há um português também. Marco Silva (Fulham) explora a porta aberta por José Mourinho.
A conquista dos mercados inglês e brasileiro tem contrastes. As últimas três edições de La Liga, o Campeonato Espanhol, foram vencidas por treinadores estrangeiros: o francês Zinedine Zidane, o argentino Diego Simeone e o italiano Carlo Ancelotti. O Português não coroa técnico de fora há 16 temporadas. Líder, o alemão Roger Schmidt deve quebrar o tabu pelo Benfica.
A Revolução Ibérica dá uma lição de maturidade no Brasil, que resiste a ter técnico importado na Seleção. Espanha e Portugal ostentam profissionais de ponta para consumo interno e externo, porém não vivem fechados numa caixinha. Estão abertos a ensinar e aprender.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/25/interna_opiniao,380641/revolucao-iberica.shtml)
Eu ainda fico imaginando como se comportaria o craque Renato Gaúcho, no comando de uma possível seleÇÃO brasileira!
Merece uma “Moendão Premium” quem adivinhar qual o clã que domina o feudo chamado Pará!
“Estado da devastação”
Segundo o Prodes, sistema do INPE que acompanha o desmatamento na região amazônica, somente o Estado do Pará é responsável por quase 40% de toda a destruição da mata no Brasil, nos últimos 5 anos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sobrevoo-de-lula-em-sp-foi-para-tentar-ofuscar-atuacao-de-tarcisio)
. . .
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
. . .
Assista ao vídeo antes que as belezas naturais nele exibidas seja destruídas. . .
http://www.setur.pa.gov.br/hino-do-para
Ele tentou sim, e conseguiu, abafar a participação da “foliona” no camarote do Expresso 2222, ante que. . .
“Sobrevoo de Lula em SP foi para tentar ‘ofuscar’ atuação de Tarcísio
(Cláudio Humberto, DP, 25-/02/23)
O presidente Lula (PT) não mudou de atitude, ao interromper o bem-bom do litoral da Bahia para sobrevoar as áreas atingidas pelo temporal no litoral norte de São Paulo. Temendo que o resoluto governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “brilhasse” sozinho no enfrentamento do desastre, ele próprio decidiu o sobrevoo e mandou ministros “ocuparem” o noticiário com iniciativas de palanque e anúncios acanhados de verbas. Lula acha que Tarcísio será o nome do bolsonarismo na eleição de 2026.
Inimigo escolhido
Após elogiar a “união de forças”, Lula atacou no Twitter suposta falta de obras de infraestrutura, área da elogiada atuação do ex-ministro Tarcísio.
Como o diabo da cruz
Lula sempre se recusou a “associar” sua imagem a “coisas ruins”, e nos primeiros governos fugiu de desastres como o diabo da cruz.
Isopor na cabeça
No início do 2010, Lula se recusou a deixar a mesma praia baiana para sobrevoar tragédia semelhante no Estado do Rio, que matou 53 pessoas.
Que desastre?
Ele tampouco se abalou em abril de 2010, com número maior de mortes, nem na queda do voo 3054 da TAM que matou 209 em São Paulo.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sobrevoo-de-lula-em-sp-foi-para-tentar-ofuscar-atuacao-de-tarcisio)
. . .”sacumé, né cumpanhêru!” Com cabra solta, bode velho acaba levando um chapéu de cabrito!
A mesma ladainha de sempre para pegar incautos ou oportunistas!
“Lula deu a senha ao dizer que temos (quer dizer, que o PT tem) que criar uma nova narrativa e difundí-la na sociedade brasileira”
Augusto de Franco: “O Brasil Paralelo do PT”
Lula (foto) deu a senha ao dizer – na sua entrevista à CNN (em 16/02/2022) – que temos (quer dizer, que o PT tem) que criar uma nova narrativa e difundí-la na sociedade brasileira.
Para a turma que reclamava de falsa simetria, eis aí uma verdadeira e perfeita simetria. A tal “guerra cultural”, encarada como uma forma de luta do populismo de extrema-direita, agora também é a do populismo de esquerda.
A construção de um Brasil Paralelo do PT já começou. Não começou na campanha eleitoral, pois Lula precisava dos votos dos não-petistas que queriam remover Bolsonaro. Começou logo após a proclamação do resultado do pleito de 2022.
O bordão “O Brasil Voltou”, usado na propaganda governista, significa exatamente o seguinte: “O PT Voltou”. Não um novo PT e sim o velho partido de sempre.
Examinemos alguns pontos, mais escandalosos, do documento.
O texto começa dizendo que vivemos em um “histórico momento de retomada do projeto democrático, popular e soberano no Brasil, sob a liderança excepcional do Presidente Lula”. Ora, numa democracia um projeto partidário não pode ser soberano. Só a lei, democraticamente aprovada, é soberana. Não é de hoje que o PT insiste nesse conceito autocrático de soberania (uma remanescência das monarquias absolutistas).
Em seguida afirma que “a coalizão democrática representada pela chapa Lula -Alckmin, liderada pelo PT, reconheceu em Lula e em seu programa o único caminho possível para o resgate de nosso povo e de nosso país na encruzilhada histórica em que estava”. É um embuste. A maioria da população (quer dizer, do eleitorado que votou) não reconheceu em Lula e em seu programa o único caminho possível. Simplesmente votou em Lula porque, numa eleição em dois turnos, era ele ou Bolsonaro. Votaria em Lula fosse qual fosse o seu programa (que, aliás, jamais foi apresentado durante a campanha) porque queria remover o irresponsável Bolsonaro.
Mais adiante a resolução diz que “para derrotar tanto o neoliberalismo quanto o neofascismo será necessário ampliar a unidade das nossas forças políticas e sociais do campo da esquerda, ancoradas nos movimentos sociais e na classe trabalhadora”. Ou seja, o PT tirou do arquivo-morto dos anos 90 o fantasma do neoliberalismo, igualado – em termos de inimigo principal a ser destruído, quer dizer, construído – ao neofascismo.
Os que acharam que a unidade perseguida pelo novo governo era a dos democratas contra o bolsonarismo, consolidada em uma frente ampla, podem perder as ilusões. A unidade é classista, forjada no campo da esquerda.
E quem são os neoliberais que devem ser derrotados ? Neste momento Simone Tebet e Geraldo Alckmin, os dois enfeites da falsa frente ampla petista (anunciada apenas para vencer as eleições), devem estar preocupados. Pois sabem que o PT propositalmente confunde neoliberal com liberal.
Prosseguindo, o texto afirma que “cabe ao governo do Presidente Lula, com toda a dimensão de sua autoridade política, social e moral, e ao PT como seu partido, reconstruir o tecido social”. Ora, reconstruir o tecido social é uma tarefa da sociedade pelo exercício continuado de suas diversas formas de sociabilidade; não cabe a um governo com base em sua autoridade (ou seja, de cima para baixo). Além de tudo, é pelo menos discutível essa “autoridade… moral” de Lula. A rigor é mesmo uma farsa. Lula foi condenado por corrupção e outros crimes por muitos juízes (não apenas pelo parcial Sergio Moro), em vários tribunais. E jamais foi absolvido. Suas condenações foram anuladas por razões procedimentais (foro errado), não tendo sido julgado novamente o mérito das acusações por efeito de prescrição em razão da idade avançada do réu.
O negacionismo petista volta mais adiante no documento ao mencionar “as falsas denúncias engendradas contra nossos governos, nosso partido e nossas lideranças, desde o primeiro governo do presidente Lula e que se seguiram nos governos da presidenta Dilma”. No Brasil Paralelo do PT todas as denúncias contra os dirigentes partidários, com destaque para os processos do mensalão e do petrolão, foram falsas. As “lideranças” petistas envolvidas em múltiplas falcatruas, que lesaram “o patrimônio do povo brasileiro” (para usar uma expressão do próprio documento), foram vítimas de um golpe. Sim, a resolução do PT está dizendo que Dirceu, Genoíno, Delúbio, Vaccari, Ferreira, Palocci, João Paulo, Bernardo, Lacerda, Vaccarezza, Delcídio, Vargas e Silvinho Land Rover — entre tantos e tantos outros, foram todos injustiçados. Não é só uma mentira. É um acinte.
Mas o documento acrescenta em seguida que esse foi “um projeto articulado de fora”. Ou seja, como não se cansa de repetir a militância petista, tudo não passou de um golpe das elites, apoiadas pela CIA e pelo FBI, para destruir a Petrobrás e as empreiteiras, tomar o pré-sal e prender o Lula. Além de fake news, é muito descaramento.
O negacionismo não para por aí. Ao descrever o papel do PT, a resolução afirma que “desde o golpe contra a presidenta Dilma, em 2016, nosso partido passou por um longo processo de luta e resistência”. Mais uma fake news. A de que o impeachment constitucional de Dilma Rousseff foi um golpe de Estado. A direção do partido não explica como abrigou no seio do governo vários golpistas. E não explica por que nunca fez um movimento concreto sequer para denunciar os golpistas, inclusive o do Supremo Tribunal Federal, que presidiu o processo de impedimento no Senado.
Após o negacionismo, vem o hegemonismo. “Ao nosso Governo cabe liderar o maior processo de participação popular da história do país, combinando participação, fortalecimento da organização popular nos territórios, educação popular e comunicação de massas”. Ou seja, a participação popular deve ser liderada (organizada, conduzida) pelo governo do PT. Numa democracia, essa participação não deveria ser plural, diversa e autônoma? Na final fica claro que, para o PT, é o Estado que deve educar a sociedade.
O “fecho de ouro” da resolução da direção petista é a política externa – o calcanhar de Aquiles de todos os populismos. O documento afirma que “acertadamente, o Presidente Lula descartou o alinhamento neste conflito” [Rússia x Ucrânia]. Aqui o PT endossa a posição vergonhosa de Lula (e do seu governo – repetindo, aliás, a posição do governo Bolsonaro – olha aí, mais uma vez, a verdadeira simetria) de não apoiar a resistência ucraniana contra a invasão do ditador Vladimir Putin. Ora, como diz a Carta da ONU, os países que defendem a Ucrânia da agressão gratuita da Rússia não são “alinhados” num conflito. Não estão em guerra. E o Brasil defender a vítima de uma invasão militar injustificada não significaria, ao contrário do que declarou Lula, entrar em guerra. Pelo contrário, a posição do PT é, esta sim, de alinhamento ao bloco das autocracias na segunda grande guerra fria que está começando.
E mesmo que Lula e o PT, pressionados pelas nações democráticas, sejam compelidos a mudar de posição em relação à guerra de Putin contra as democracias liberais, isso não significará que eles mudaram a forma de pensar. Continuarão sendo militantes da guerra fria, estatistas, populistas e contra-liberais.
No último parágrafo, em tom grandiloquente, o texto afirma: “Temos a convicção de que só um PT forte e um povo organizado sustentarão um longo ciclo de transformações sociais profundas no Brasil. Só o PT, nascido e criado na luta democrática será capaz de conduzir a nação brasileira no rumo da democracia, da soberania e da justiça social, em consonância com os países da América Latina e do Caribe, para juntos nos inserirmos de forma soberana no sistema mundial como uma região feliz, justa e democrática”. Caberia perguntar: quais países da América Latina? Certamente o PT não está se referindo, preferencialmente, às três únicas democracias liberais do continente (Costa Rica, Chile e Uruguai). E mais uma pergunta: quais países do Caribe? Certamente o PT não está se referindo, preferencialmente, à única democracia liberal da região (Barbados). O leitor não terá dificuldade de identificar que as referências principais aqui são as democracias eleitorais parasitadas por governos populistas de esquerda (como Bolívia, Argentina, México, Colômbia e Peru), as autocracias eleitorais (como Venezuela e Nicarágua) e a única autocracia fechada (Cuba).
Está “serto”. Tudo, no Brasil Paralelo do velho PT que voltou, começa e acaba em Cuba.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/opiniao/augusto-de-franco-o-brasil-paralelo-do-pt/?utm_campaign=SEX_TARDE&utm_content=link-905786&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
Excelente
Mas, quem permitiu esta volta torta sob nova narrativa da esquerda do atraso pelo voto livre senão a direita xucra? O PT sem Lula não o arrebatador de votos e corações, como a direita, conservadorismo e a economia de mercado, que ainda fazem a maioria, sem Bolsonaro, também não são vencedores. Estão a procura de um líder menos estravagante e mais comprometido com uma realidade estabilizadora com as exigências de inserção dos avanços estruturais, sociais e de relações internacionais, principalmente, as comerciais
Como diz o José Simão: piada pronta!
“Tite não vai trabalhar no Brasil e descartará qualquer proposta em 2023.”
(+em: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2023/02/24/tite-nao-vai-trabalhar-no-brasil-e-descarta-qualquer-proposta.htm)
Faz muito tempo que o adenor não trabalha!
E não só isso!
“Reonerar gasolina é descumprir compromisso de campanha”, diz Gleisi Hoffmann”
. . .
O posicionamento da presidente do PT reforça que a base política de Lula quer que ele adie a reoneração dos combustíveis. Do outro lado, a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), quer que os impostos voltem a ser aplicados.
. . .
Lembram-se da cantiga:
“Guerreiros com guerreiros. Fazem zigue-zigue-zá.”
Pois é. . .
Vermelhos com vermelhos, também o fazem!
Ooops. . .+em: https://economia.ig.com.br/2023-02-24/gleisi-hoffmann-reoneracao-gasolina-compromisso-campanha.html
Muito além das futilidades!
“Conquista do voto feminino completa 91 anos nesta sexta-feira (24)”
No Brasil, em 24 de fevereiro de 1932, as mulheres passaram a ter a prerrogativa de participar da escolha dos representantes políticos por meio do voto. O direito só foi reconhecido por meio do Decreto nº 21.076, do então presidente Getúlio Vargas.
. . .
(+em: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2023/Fevereiro/conquista-do-voto-feminino-completa-91-anos-nesta-sexta-24)
A farra das agremiações, pós carnaval, com o suor nosso de cada dia!
“PL e PT vão receber as maiores quantias do Fundo Partidário”
(Francine Marquez, DP, 24/02/23)
Tanto o PL como o PT vão receber as maiores quantias do Fundo Partidário que neste ano distribuída entre os partidos o valor de R$ 1,18 bilhão. A informação é do Estado de S.Paulo.
Os valores são calculados e definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa é que os partidos recebam os valores até o fim deste mês.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, fica com a maior fatia, R$ 205,8 milhões. A legenda também é a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 99 deputados federais.
O PT, partido do presidente Lula, receberá a segunda maior quantia, R$ 152,9 milhões. A bancada que une PT, PV e PCdoB tem 81 deputados, sendo a segunda maior da Câmara.
O União Brasil ficará com a terceira maior parcela do Fundo, com R$ 121 milhões. Vale destacar que o partido recebeu a maior fatia do Fundo Partidário no ano passado, foram R$ 782 milhões.
Segundo informações do TSE, dos 28 partidos que lançaram candidaturas nas Eleições Gerais de 2022, somente 12 partidos e federações partidárias alcançaram a cláusula de desempenho prevista para esta última eleição: as federações FE Brasil (PT/PCdoB/PV), PSDB/Cidadania e PSOL/Rede, bem como os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, Progressistas, PSB, PSD, Republicanos e União Brasil. Isso significa que apenas essas siglas continuarão a receber recursos do Fundo Partidário neste ano.
As demais 16 legendas não receberão nada do Fundo Partidário, pois não conseguiram alcançar a de desempenho nas eleições do ano passado.
O Fundo Partidário, se destina às despesas cotidianas dos partidos. Ele é composto por multas e penalidades em dinheiro aplicadas de acordo com o Código Eleitoral e outras leis vinculadas à legislação eleitoral e por recursos financeiros que lhes forem destinados por lei. Também se constitui por doações de pessoas físicas efetuadas por meio de depósitos bancários diretamente em conta específica destinada a essa finalidade, além de dotações orçamentárias da União.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/sta-brasil/pl-e-pt-vao-receber-as-maiores-quantias-do-fundo-partidario)
Então o Novo está discutindo se utiliza ou não algo que não tem direito?
Eles vão acabar revogando todos os poucos títulos que as equipes brasileiras já honrosamente conquistaram!
“Alexandre de Moraes diz que Palmeiras não tem mundial durante sessão do STF”
Durante sessão do Supremo Tribunal Federal transmitida pela TV Justiça nessa quinta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, que é torcedor do Corinthians, fez uma provocação a seu colega de magistrado, o palmeirense Dias Toffoli. Ao lembrar de como o Corinthians se livrou da parceria com a empresa MSI e, na sequência, ganhou dois títulos do Brasileiro e um do Mundial de Clubes, ele aproveitou o ensejo para alfinetar o time de Toffoli.
(+em: https://www.terra.com.br/noticias/videos/alexandre-de-moraes-diz-que-palmeiras-nao-tem-mundial-durante-sessao-do-stf,1d30e3dbc5e9084e8f65bf9df6cca218etho7ebi.html)
Ingenuamente, ingênuo!
“Mourão defende golpistas e diz que vai pedir que STF ‘separe joio do trigo’.”
(+em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/02/24/mourao-defende-golpistas-e-diz-que-vai-pedir-que-stf-separe-joio-do-trigo.htm)
No caso do expresidi/atualpreside lula e sua quadrilha, o trigo “se-evaporou-se” e o joio voltou ao poder!
Nada mal! Menos BBB e mais carnaval!
“Prejuízo recorde na Globo e audiência fraca mostram Carnaval em crise na TV”.
(+em: https://www.uol.com.br/splash/colunas/guilherme-ravache/2023/02/24/prejuizo-recorde-na-globo-e-audiencia-fraca-mostram-carnaval-em-crise-na-tv.htm)
Será que a globbbo ainda não se tocou que os telespectadores estão saturados de certas mesmices?
Quem gosta de carnaval sai para curtí-lo.
Cara & Coragem
Eu, por exemplo, saí do meu aconchego aqui em São Miguel e fui a Navegantes ver o desfile, como o faço, sempre que posso.
Porém, não perderei o “Desfile das Campeãs”!
E se fizerem um especial só com as Portas Bandeiras e os Mestres Salas. . .
Verdade
Até quando?
“Tragédias como a do litoral paulista tendem se repetir com eventos climáticos extremos frequentes e a inação das autoridades com moradias irregulares em áreas de risco”
(+em: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/252/ate-quando/)
Somente até quando os contribuintes, “burros de cargas”, acordarem e começarem a dar “camaçadas de pau” nas “otoridades” coniventes e/ou negligentes, de preferência com um galho de goiabeira seco e bater-lhes até a goiabeira brotar!
Porque, pelos meios legais “tú mofas com pomba na balaia”!
O Novo precisa deixar de ser bobo!
“Novo pragmático”
O Novo convocou para a próxima semana convenção que vai decidir o futuro das verbas do fundão partidário dadas ao partido. O Novo sempre condenou o uso do recurso, mas deve mudar de ideia após o encontro.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
Os fundões são imorais, porém legais! Portanto, enquanto não elegermos pessoas probas que poderão derrubar esse verdadeiro assalto aos cofres públicos, que o Novo desfrute-os!
Cagalhões do mesmo penico!
“‘Tiros’ trocados”
Prefeito do Rio, Eduardo Paes chamou de “pistoleira” Carla Zambelli (PL-SP), após a deputada publicar foto dele com Sergio Cabral, ex-preso da Lava Jato. Mas não foi a sequência de fotos da “farra dos guardanapos”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
“Se-antecipou-se” ao ministrim do trabalho e lançou novo aplicativo de transporte de pessoas: o “Jack”. . .
“Parece piada”
Após matar e esquartejar o marido, Eliza Matsunaga não apenas já foi solta como trabalha atualmente como motorista de aplicativo no interior de São Paulo. Se aparecer pedaços de pessoas por aí, já há suspeita.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
. . .faz picadinho dos seus passageiros!
E se o biltre for para a Índia?
“Constrangimento à vista”
O governo federal corre para resolver “amigavelmente” com a China o caso da vaca louca. A ordem é tentar evitar o vexame de Lula visitar o país com embargo, que deve durar três meses, em pleno vapor.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
Na Índia a vaca é sagrada!
Os intocáveis.
“Faltou o próprio quintal”
Por conta da situação no litoral paulista, Fabiano Contarato (PT-ES) quer criminalizar “vantagem excessiva” e “aumentos sem justa causa”, em caso de calamidades. Faltou incluir ganhos de marajás no setor público.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
E a saga da corja vermelha continua: desmantelar o agronegócio!
“Comitiva ao RS teve presidente sem posse da Conab”
(Cláudio Humberto, DP, 24/02/23)
A comitiva de ministros de Lula que foi ao Rio Grande do Sul para “verificar os efeitos da seca” contou com a presença de Edegar Pretto, chefão de facto da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mesmo sem ter nada oficializado. Também pegaram o jatinho ministerial os ministros Paulo Teixeira (MDA), Paulo Pimenta (Secom) e Wellington Dias (MDS). A coluna confirmou que o presidente oficial da Conab, Guilherme Ribeiro, ficou em Brasília e nem sequer recebeu convite.
Presidente paralelo
Sobre Pretto, a Conab disse à coluna: “formalmente, não há nomeação, indicação ou encaminhamento de qualquer nome ou documentação”.
Gabinete é oficial
Pretto, que tem tudo para ser barrado pela Lei das Estatais, é da equipe de transição, mas despacha como se estivesse na presidência.
Formalidade ignorada
Mesmo sem nada oficial, a Secom de Lula resolveu, por conta própria, “nomear” Pretto presidente da Conab nos avisos de pauta à imprensa.
Rei da Inglaterra
A agenda de Ribeiro, ainda chefe oficial da Conab, só registrou “despachos internos virtuais” nesta quinta-feira (23).
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/comitiva-ao-rs-teve-presidente-sem-posse-da-conab)
E para que serve a Conab?
“A Conab possui importância estratégica ao oferecer ao Governo Federal informações técnicas para embasar a sua tomada de decisão quanto à elaboração de políticas voltadas à agricultura. Para isso, fornece informações detalhadas e atualizadas sobre a produção agropecuária nacional, por meio de levantamentos de previsão de safras, de custos de produção e armazenagem, de posicionamento dos estoques e de indicadores de mercado, além de estudos técnicos que viabilizam a análise do quadro de oferta e demanda, dentre outros dados. Seus estudos e pesquisas, bem como informações sobre as ações da empresa, estão disponíveis para toda a sociedade em seu portal institucional e possibilitam a difusão geral dos dados e informações produzidos.”
(Fonte: https://www.conab.gov.br/institucional)
E para que tantos ministros na comitiva?
Respostas para o CUmunistinha freixo, presidente da Embratur. . .
Que que é isse, Ratinhe!!!
“Ratinho se irrita com funcionária que pediu pra ele falar ‘Todes’”
(+em: https://www.terra.com.br/diversao/ratinho-se-irrita-com-funcionaria-que-pediu-pra-ele-falar-todes,996f87b4a498637bbd82985c7ce0bbe46171wyhv.html)
Já, já vão acusá-le de homofobie!!!
Matutando bem. . .
Cada bolsonaro tem a zambelli que merece!
O resto o povo esquece!
Mais um para Brusque!
“Tarcísio revela a aliados encantamento com Lula: ‘Um líder nato'”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confidenciou a aliados ter ficado encantado com o comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro no litoral norte de SP .
Segundo Tarcísio, Lula mostrou comprometimento de um verdadeiro Chefe de Estado e não tentou constrange-lo em nenhum momento. À coluna, um aliado do governador afirmou que ele ficou surpreso e satisfeito com o encontro.
(Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/daniel-cesar/2023-02-23/tarcisio-encantamento-lula-lider-nato.html)
Mais um que caiu no discurso “pega incautos” do expresidi/atualpreside lula!
Pois é. . . se, de grão em grão a galinha enche o papo, o molusco enche o saco!
Cheguei a pensar que a adaPTação fosse para agradar o expresidi/atualpreside lula, guru do Chico
“Com onda de coaches, Chico Buarque adapta ‘Meu Guri’ para ‘Meu Guru'”
(Flávia Boggio, Roteirista. Escreve para programas e séries da Rede Globo, FSP, 22/02/23)
Pandemia, caos climático, crise econômica e existencial. Nunca as pessoas precisaram tanto de ajuda para sair do fundo do poço.
Como ninguém tem paciência para soluções complexas, como universidade e psicanálise, o jeito é recorrer a cursos rápidos e programas “resolva com um clique”. É aí que entram os coaches, mestres e gurus da internet.
As redes sociais se tornaram um viveiro de “sábios” com soluções para resolver qualquer problema, de financeiros a psicológicos, de obesidade a falta de talento. Eles usam o próprio sucesso como exemplo, mesmo que tenha sido à custa da venda de receitas de sucesso, em um esquema de pirâmide da autoajuda.
São tantos coaches por aí, que o músico Chico Buarque adaptou a música “Meu Guri” para ficar atual ao novo cenário. A coluna consegui uma prévia da nova versão.
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Ficava dizendo que ia arrebentar
Já foi mandando eu fazer o meu nome
E que eu tinha que cedo acordar
Me vendeu um app com um curso dentro
Dinheiro, saúde e mantra pra entoar
Livro, métodos e investimentos
Pra uma Ferrari um dia eu comprar
Olha aí, ai o meu guru, olha aí
Olha aí, é o meu guru
E ele chega
Chega suado e sagaz na internet
Trazendo uma frase pra me motivar
É tanta lente no dente, seu moço
Que haja dinheiro pra pagar
Me falou da bolsa, de investimento
Compra bitcoin pra diversificar
Day trader é profissão do momento
Pra finalmente rico eu ficar, olha aí!
Olha aí, ai o meu guru, olha aí
Olha aí, é o meu guru
E ele chega
Chega pilhado e loquaz no encontro
É sempre um monstro ao me estimular
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço se a bolsa cai
O Primo Rico em Alphaville, acho que tá rindo
Acha que tá lindo, com a live no ar
De repente acordo, olho pro lado
E bitcoins ele foi minerar, olha aí
Olha aí, ai o meu guru, olha aí
Olha aí, é o meu guru
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia-boggio/2023/02/com-onda-de-coaches-chico-buarque-adapta-meu-guri-para-meu-guru.shtml)
A versão original é uma ode à carreira do lula:
https://www.youtube.com/watch?v=Xs8bosBBEt0
Dessa “nadadeira fria” a Imperatriz “se-safou-se”!
“Em avaliação”
A primeira-dama Janja (foto) ainda não decidiu se vai ao desfile das campeãs, no sábado. Ela foi convidada pela campeã, Imperatriz Leopoldinense, em que iria desfilar durante o carnaval se não fosse para Salvador. Só tem um probleminha: depois da exposição com a ida ao Expresso 2222 na Bahia, há no governo quem defenda que Janja se recolha.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/02/23/interna_politica,380565/brasilia-df.shtml)
E o Bedelhildo:
Garanto que, caso a “PrSV janja boca de garoupa” tivesse desfilado pela Imperatriz Leopoldinense, a Escola não teria sido campeã!
E mais: o Expresso 2222 teria virado 2223. . .
“Começou a circular o Expresso 2222
Que parte direto de Bonsucesso pra depois
Começou a circular o Expresso 2222
Da Central do Brasil
Que parte direto de Bonsucesso
Pra depois do ano 2000”
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=gSSSPXI4-rQ
Sei não. . .mas nesse ritmo, o “bode velho” acabará ganhando um “chapéu de cabrito”!!!
Atenção Conselhos Profissionais competentes: grande loteamento à vista!
“Primeira leva”
A reunião de hoje do presidente Lula com os ministros da Casa Civil, Rui Costa; e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, começará a passar o pente-fino nas expectativas do partido em relação a cargos. Há quem diga que, atendido o PT, virão os demais partidos.
Quem pode mais…
… chora menos. Querendo ou não, o PT é o partido do presidente e o maior da base parlamentar deste governo. A única sigla maior do que o PT na Câmara é o PL, no geral, oposicionista.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/02/23/interna_politica,380565/brasilia-df.shtml)
Água mole em pedra dura. . .nem a pedra fura, nem a água segura. . .
“. . .A especulação mobiliária, junto com a incúria política de prefeitos, governadores, deputados e outros agentes públicos, estão por trás de todos esses flagelos e jamais são responsabilizados, ficando os velórios e os enterros por conta dos sobreviventes.”. . .
“Desastres nossos de cada dia”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 23/02/23)
Deixar, como temos feito pelo país afora, as questões de ocupação de terras públicas em mãos de políticos e de seus respectivos partidos, fazendo desse tema delicado e de suma importância para o meio ambiente e de resto para a própria população, resulta no caos que presenciamos a cada ano, com custos elevadíssimos de vida e de destruição irreversível de um bem que é de todos. A tragédia, com quase uma centena de vítimas ,entre mortos e desaparecidos, ocorrida no litoral norte de São Paulo, dá um tom monótono e mórbido ao descaso que sempre destinaram a um problema, que poderia ser facilmente resolvido, fosse observado apenas o que diz a lei ambiental de proteção de encostas e principalmente de construções próximas à orla marítima.
Não bastassem os efeitos que todos testemunhamos com relação às mudanças climáticas, com o aquecimento do planeta, com o derretimento das geleiras e a elevação no nível nos oceanos, ainda assim, as questões de fundo ambiental seguem desconsideradas pelas autoridades e pela classe política que, muitas vezes, se escondem por trás desses problemas, quer incentivando a ocupação de áreas de risco, quer alterando leis de proteção, para nessas áreas fixarem cidades clandestinas onde assentam seus correligionários e simpatizantes.
Por todo o lado, observa-se em nosso país que existem áreas extensas de extremo risco para a fixação de moradias de baixa ou de altíssima renda. Para os mais aquinhoados, a construção de resorts, condomínios de luxo e outras mansões particulares é sempre mais facilitada, sendo poucos os casos em que essas residências são embargadas. Nos mais de 8 mil quilômetros de costas do Brasil, são inúmeros os casos de construções irregulares, tanto de ricos quanto para populações de baixa renda. Grande parte delas não resistiria a uma inspeção séria, feita dentro das regras existentes. O processo de urbanização de áreas litorâneas e de encostas vem crescendo à medida que aumentam a valorização e a especulação desses espaços, seguindo sempre a máxima: quanto maior a procura, maiores são os preços.
Quanto menos fiscalizações, mais reduzidas são as chances de derrubada. Não existe um levantamento dessas áreas de risco ao longo do nosso litoral. O que existe são dados que passam a ser computados à medida que essas tragédias se repetem. Quem viaja para o litoral de cidades de grande fluxo turístico como Natal, no Rio Grande do Norte, observa a construção de gigantescas torres residenciais quase fincadas na areia. O mesmo ocorre em outra região de grande procura por turistas como Camboriú, no litoral Norte de Santa Catarina. Ali, torres com dezenas de andares estão fincadas quase na rebentação das ondas. Obras insanas como o aterro, com milhões de metros cúbicos de areia para afastar a ameaça do oceano que avança, seguem como naquela história em que um menino diz, na sua crendice, que encherá o buraco que cavou na areia da praia com toda a água do mar.
A especulação mobiliária, junto com a incúria política de prefeitos, governadores, deputados e outros agentes públicos, estão por trás de todos esses flagelos e jamais são responsabilizados, ficando os velórios e os enterros por conta dos sobreviventes. Numa situação como essa, fica difícil saber quais dos flagelos é maior, se os causados pela fúria santa da natureza ou aqueles preconcebidos por essas autoridades.
A frase que foi pronunciada
“País subdesenvolvido é aquele que importa, como novidade, o que os países desenvolvidos já abandonaram como obsoleto.” (Jaime Lerner)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/23/interna_opiniao,380544/visto-lido-e-ouvido.shtml)
O piNçador Matutildo, piNçou:
“. . .as questões de fundo ambiental seguem desconsideradas pelas autoridades e pela classe política que, muitas vezes, se escondem por trás desses problemas, quer incentivando a ocupação de áreas de risco, quer alterando leis de proteção, para nessas áreas fixarem cidades clandestinas onde assentam seus correligionários e simpatizantes.”. . .
O Bedelhildo, emendou:
Qualquer semelhança não é mera coincidência. É cultura populista em busca do voto!
E o Chatildo, observou:
Independente de ideologias, todos praticam esse tipo de ilícito!
Investigação precisa chegar ao lula, né ministra!
“Abag repudia invasão de terras e cobra intervenção do governo federal”
(Isadora Duarte, Portal Terra, 22/02/23)
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) divulgou nota para repudiar invasão a propriedades, públicas ou privadas, destinadas à produção agroindustrial. A entidade “clama para que o atual governo intervenha junto às lideranças dos movimentos insurgentes no sentido de apaziguar a vida no campo, para que a agricultura e a pecuária brasileiras continuem sendo a locomotiva da economia nacional, cuja contribuição se mantenha ou até supere os 25% de nosso PIB”.
A manifestação decorre do movimento intitulado de “Carnaval Vermelho”, realizado pela Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL), que consiste em ocupações rurais e urbanas. Em nota à imprensa, a FLN afirmou que as ocupações, feitas em dez cidades brasileiras, visam pressionar pela distribuição e titulação de “terras públicas abandonadas pelo Poder Público”.
Para a Abag, um País que busca investidores, nacionais e internacionais não pode mais conviver com invasões a propriedades rurais. “Essas ações de movimentos que, pensávamos, já estarem ultrapassados e excluídos do Brasil, que deseja se tornar moderno e inserido de forma cada vez mais eloquente no contexto econômico mundial, como se caracteriza nosso País, só trazem sérios prejuízos à imagem, dando mais incentivo aos concorrentes internacionais acelerarem a insidiosa campanha contra o agronegócio brasileiro”, afirma a Abag.
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/abag-repudia-invasao-de-terras-e-cobra-intervencao-do-governo-federal,1f2135f71d557ac2271a232abeb99d92848tmu2c.html)
Tudo para não desmerecer o “companheiro hemorróida ambulante”, que está enterrando a Argentina e seu PIBinho, menor que o AgroNegócio brasileiro!
Deu ruim no carnaval da corja vermelha!
Enquanto a “PrSV janja boca de garoupa” sambava no Expresso 2222 em Salvador, o “expresidi/atualpreside lula” visitava a tragédia no litoral de São Paulo e a “lambisgoia PeTralha” enterrava a Portela na Sapucaí no Rio, aos beijos e abraços com o lindinho da dilmaracutaia!!!
Realmente, a alcova está em chamas. . .
Isso explica porque o presidente do BNDES, o fracassado MERDAcante, extinguiu várias linhas de crédito para o AgroNegócio!
“Agronegócio brasileiro vale o PIB inteiro da Argentina”
(Amauri Segalla, Mercado S/A., CB, 22/02/23)
O agronegócio tem alta expectativa para 2023. Espera-se que o PIB do setor acelere 8%, conforme projeção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre). Se confirmado, o número representará o maior crescimento em oito anos. Para efeito de comparação, a economia brasileira dificilmente avançará mais que 1%. Entre 2002 e 2022, o PIB agrícola do Brasil saltou de US$ 122 bilhões para US$ 500 bilhões — valor equivalente a todo o PIB da Argentina.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2023/02/22/interna_economia,380499/mercado-s-a.shtml)
“. . .a percepção crítica sobre a era da internet, na qual a tolice se transforma em verdade com uma velocidade estonteante:”. . .
“A ascensão dos idiotas”
(Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 22/02/23)
Nelson Rodrigues conta que, certo fim de tarde, chegava em casa, quando foi abordado por uma estagiária, que lhe perguntou: “Nelson, qual é o grande acontecimento do século 20?” O nosso profeta do óbvio não teve dúvidas e fulminou: “A ascensão dos idiotas”. A estagiária dobrou-se de rir e emendou: “Nelson, você é muito engraçado. Mas, agora, a sério, diga qual o grande acontecimento do século 20?”.
Sem esboçar nenhum sorriso, Nelson respondeu novamente, em tom grave: “A ascensão dos idiotas”. Argumentou que nunca havia falado tão sério: “Antigamente, os idiotas raspavam na parede com a consciência de sua inépcia. Mas, hoje, se um cretino fundamental sobe em uma lata de querosene Jacaré, será seguido por milhares de outros cretinos fundamentais”.
O nosso profeta do óbvio não conhecia ainda o poder propagador da internet, em que a opinião de um Prêmio Nobel e de um ignorante têm a mesma credibilidade. Na pandemia, a disseminação de asnices atingiu o ápice, com a anticiência, a antivacina, a antieducação, a anticultura e o antijornalismo.
Ao assistir ao espetáculo da estupidez impávida e triunfante, lembrei de um antigo poema de Brecht sobre o tema, que foi atualizado pelos tempos em que vivemos. Ouçamos a voz do poeta: “Sente-se./Está sentado?/Encoste-se tranquilamente na cadeira./Deve sentir-se bem instalado e descontraído./Pode fumar./É importante que me escute com muita atenção./Ouve-me bem?/Tenho algo a dizer-lhe que vai interessá-lo./Você é um idiota”.
Brecht fala com a fluência de quem conversa na mesa de um bar com um suposto interlocutor, que Nelson Rodrigues chamaria de cretino fundamental: “Está realmente a escutar-me?/Não há pois dúvida alguma de que me ouve com clareza e distinção?/Então repito: você é um idiota. Um idiota./I como Isabel;/D como Dinis;/outro I como Irene;/O como Orlando;/T como Teodoro;/A como Ana./Idiota”.
Nos dias atuais, vemos os idiotas assumirem o primeiro plano da cena política e comandarem as massas. O interessante no poema de Brecht é que ele utiliza a estrutura dramática do diálogo de uma maneira muito engenhosa e se antecipa aos argumentos do interlocutor: “Aliás não sou o único a dizê-lo./A senhora sua mãe já o diz há muito tempo./Você é um idiota./Pergunte pois aos seus parentes./Se você não é um idiota…/claro, a você não lho dirão, porque você se tornaria vingativo como todos os idiotas./Mas os que o rodeiam já há muitos dias e anos sabem que você é um idiota./É típico que você o negue/Isso mesmo: é típico que o idiota negue que o é”.
Na sequência, Brecht toca em um ponto também contemporâneo, o espírito de rebanho que rege os ignorantes e lhes confere a segurança da manada, movida e comandada de maneira cega: “Ah sim, acha você que tem exatamente as mesmas ideias do seu parceiro./Mas também ele é um idiota./Faça favor, não se console a dizer que há outros idiotas: Você é um idiota”.
Oh, como é difícil convencer um idiota de que é um idiota, ensina Brecht. Mas, sob sombra do nazismo nascente, ele antecipa a percepção crítica sobre a era da internet, na qual a tolice se transforma em verdade com uma velocidade estonteante: “Você é um idiota. De resto, não é grave./É assim que você consegue chegar aos 80 anos./Em matéria de negócios é mesmo uma vantagem/E então na política!/Não há dinheiro que o pague. Na qualidade de idiota você não precisa mais se preocupar com nada./E você é um idiota/Formidável, não acha?”.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/02/22/interna_cidades,380505/cronica-da-cidade.shtml)
360 graus, Jane Gadoy, CB, 22/02/23
“Se a única coisa de que o homem terá certeza é a morte, a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano” (Graciliano Ramos)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/02/22/interna_cidades,380504/360-graus.shtml)
“Tô me guardando pra quando o carnaval chegar”. . .
https://www.youtube.com/watch?v=bXqfDZIa7_U
Aí, Senhores, a culpa é dos eleitores que desconhecem o poder do voto e acabam por eleger elementos de alta periculosidade!
. . .”Pode-se dizer que deputados e senadores, intimidados pela quantidade de processos que respondem, não estiveram à altura da procuração que lhes foi outorgada pelo voto de milhões de brasileiros.”. . .
“Medo fantasiado”
(Alexandre Garcia, CB, 22/02/23)
Assisti, aos 23 anos, em 1964, à derrubada do presidente João Goulart. A principal justificativa era de um necessário contragolpe preventivo, para evitar que Goulart e a esquerda instalassem uma ditadura comunista. Quase 60 anos depois, sinto a volta da narrativa do contragolpe preventivo, agora a pretexto de evitar que Bolsonaro e a direita instalassem uma ditadura fascista. Desta vez, não foram as armas dos fardados, mas as canetas dos togados. Nem as Forças Armadas nem o Judiciário têm mandato popular para tomar decisões de tão grande importância, supostamente como protetoras do regime democrático. Em 1964 e agora, houve prisões genéricas “preventivas”.
Os dois acontecimentos se parecem; apenas com sinais diferentes e com a mesma falta de legitimidade — que só é conferida pelo voto popular, origem do poder. Nem militares nem juízes têm o voto do mandato popular. Em ambos os casos, o Congresso Nacional ficou encolhido. Em 1964, elegeu o general Castello Branco presidente. Agora, foi um espectador passivo, mesmo quando foi esmagado o artigo 53, da inviolabilidade do mandato. Pode-se dizer que deputados e senadores, intimidados pela quantidade de processos que respondem, não estiveram à altura da procuração que lhes foi outorgada pelo voto de milhões de brasileiros. Ou seja, também nesse último contragolpe o Poder Legislativo, o primeiro na ordem dos Três Poderes como mostra a Constituição, esquivou-se para um lugar secundário.
As Forças Armadas saem dos últimos acontecimentos sem a pecha de golpismo de 1964, que ainda vinha sendo usada. Impossível chamar agora de golpista instituição que se recusou a atender o apelo de uma massa por intervenção militar. Agora, militares estão sendo criticados por terem se mantido na legalidade. Já o Supremo herdou a pecha. Tem sido criticado por não seguir a Constituição nem o devido processo legal. Adotou a novidade do ativismo a pretexto de evitar suposto golpe fascista. Suponho que já sinta que está numa camisa de 11 varas para encontrar uma saída que signifique o “retorno aos quadros constitucionais vigentes”, que foi a palavra de ordem no contragolpe de Lott no 11 de novembro de 1955, que garantiu Juscelino presidente, com Goulart, vice.
Golpes e contragolpes sempre provocam dores. Ontem em Brasília, saiu mais uma vez o bloco do Pacotão — alusão ao Pacote de Abril editado por Geisel, criando o senador biônico. Em 1978, o Pacotão debochava de dois generais, o presidente e seu sucessor, chefe do SNI, fazendo trocadilho com o Aiatolá do Irã: Geisel, você nos atolou/ Figueiredo, você também vai nos atolá. Ninguém foi preso ao fim do desfile. Hoje, há centenas de homens e mulheres desesperados em presídios, pelo 8 de janeiro, e o povo ainda não sabe quem realmente entrou nos palácios e quem realmente quebrou patrimônio de todos. Muito menos se sabe como entraram e quais foram as causas remotas do que desbordou na invasão das sedes dos Três Poderes. É a grande oportunidade de o Poder Legislativo renovado por eleição mostrar que faz jus à representação popular. É nos plenários políticos, e não apenas na polícia, que deve ser investigado o grave acontecimento político do 8 de janeiro. Está nas mãos de deputados e senadores demonstrar que são o primeiro dos poderes numa democracia. E não o último num medo fantasiado de democracia.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/02/22/interna_politica,380514/alexandre-garcia.shtml)
No passado recente, colheram lã muito além da pele. Foram tosquiados. . .
. . .”A reforma tributária, engendrada por técnicos com gabarito do ministro da economia, Haddad, vai de encontro apenas às pretensões do atual governo, iludido com o discurso de que os gastos sociais não são gastos, mas investimentos.”. . .
“Reforma tributária é também uma pauta social”
(Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 22/02/23)
Agora que o assunto reforma tributária volta, mais uma vez, a ser ansiosamente debatido dentro das hostes do governo — não por uma necessidade de aperfeiçoar um dos sistemas arrecadatórios mais injustos e escorchantes do planeta, mas, tão somente, para fazer caixa — nada melhor, como dizia o ex-ministro do Planejamento Roberto Campos, do que colocar a lanterna na popa do barco Brasil, de modo a observarmos o caminho, no borbulhar das ondas, que percorremos até aqui e, assim, verificarmos se estamos indo na direção certa.
De certo, não estamos no rumo correto, quando se nota que o objetivo central de toda essa discussão que se inicia não visa, em momento algum, aliviar a pesadíssima carga tributária que nós, os estivadores desse porto Brasil, levamos nas costas para encher as burras do governo. O que se pode esperar é mais um aumento na carga tributária a ser diluído na sociedade como um todo. Não é à toa que se diz que tudo aquilo que começa de um jeito errado, está fadado a terminar de modo igualmente errado.
A permissão dada pelo Congresso para que houvesse um estouro no teto de gastos de mais de R$ 200 bilhões, rompendo a sensata lei que determinava que qualquer governo não pode, jamais, gastar além do que arrecada, deu o sinal para o que viria. A reforma tributária, engendrada por técnicos com gabarito do ministro da economia, Haddad, vai de encontro apenas às pretensões do atual governo, iludido com o discurso de que os gastos sociais não são gastos, mas investimentos.
É em nome dessa ideia vaga de social, que a tudo serve, que vamos assistir a mais um endividamento recorde, sem que haja melhorias no aspecto social. O Brasil não precisa de uma reforma tributária, planejada, de forma miúda e de acordo com os desejos momentâneos do governo de plantão. O que o Brasil necessita, desde sempre, é de uma revolução tributária, que elimine o modelo perdulário e até ilegítimo com que o governo tributa a população.
Qualquer reforma que não venha para simplificar e aliviar não vale ser sequer debatida. É por essas e outras que propostas ousadas, como a do imposto único, não entram nessa discussão, mas ainda assim têm que ser incluídas nesse debate.
A discussão sobre a implementação de um imposto único tem sido levantada em diversos momentos no Brasil, mas foi a partir de 1989, que esse tema ganhou mais relevância, durante a campanha presidencial daquele ano como uma possível solução para simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente.
No contexto atual, em que o governo brasileiro busca aumentar a arrecadação e enfrenta desafios para controlar seus gastos, a discussão sobre o imposto único pode ser, além de relevante de grande contribuição para um tema que se arrasta por décadas, sem uma solução adequada. A implementação de um imposto único poderia simplificar a arrecadação de tributos, reduzindo a burocracia e os custos associados, além de diminuir a sonegação e aumentar a transparência na cobrança de impostos.
É importante destacar que a discussão sobre o imposto único envolve uma série de questões técnicas e políticas que precisam ser cuidadosamente analisadas antes de sua implementação. Além disso, a volta dessa discussão não significa, necessariamente, que ela será colocada imediatamente em prática pelo atual governo. Qualquer alteração que venha apontar para a unificação de impostos e tributos é válida e atual e deve ser levada em consideração.
É fundamental que a reforma tributária seja conduzida com transparência e diálogo com a sociedade civil e com os diferentes setores econômicos afetados, de forma a garantir que as mudanças propostas sejam efetivas e sustentáveis a longo prazo. Infelizmente não é o que os sinais indicam até aqui. Da parte do governo, há apenas a demonstração de que ele busca recursos para gastar dentro ou fora de um teto que limite os gastos. Dentro ou fora de amarras, legais. Ao Congresso, cabe o poder para ponderar essa questão, sempre tendo em mente que aqueles que pagarão por essas mudanças são os mesmos que os elegeram e neles confiam. Nunca nos esqueçamos que reformas tributárias representam, mais que quaisquer outras reformas, uma pauta social.
A frase que foi pronunciada
“Ao cobrar impostos e ao tosquiar ovelhas, é bom parar quando você chega à pele.” (Austin O’malley)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/22/interna_opiniao,380498/visto-lido-e-ouvido.shtml)
Só para PenTelhar!
Carregando um peso morto, a vermelhóide esquerdoPaTa, a Portela no seu centenário, amargou um décimo lugar no desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2023.
Previsivelmente, previsível!
Essa corja vermelha só desempenha bem, defronte as portas abertas dos cofres públicos!
“Grandeza”
(Vicente Limongi Netto, Lago Norte, CB, 22/02/23)
O quadro trágico de dezenas de mortos e milhares de desabrigados no litoral paulista, uniu os corações e os deveres de dois homens públicos importantes, o presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas.
Lula acentuou, com desprendimento e grandeza de espírito exemplares: “O bem comum do povo é muito mais importante do que qualquer divergência que a gente possa ter”.
Por sua vez, Tarcísio agradeceu o carinho e a presença de Lula, determinando urgentes providências para sanar o cenário triste e desolador.
A política verdadeira serve à coletividade. Valoriza o cidadão. Dignifica aqueles que sabem exercê-la com correção e eficiência. São bem vindas as boas causas que melhorem a qualidade de vida dos mais necessitados.
Partidos existem para atender os anseios coletivos.
Quando desvirtuada por grupelhos sedentos por interesses subalternos, a política cai no descrédito. Perde o respeito do eleitor.
A democracia permanece inabalável, mas os maus políticos acabam desprezados.
A maior tarefa de todo bom e isento chefe da nação é trabalhar pelo bem-estar da população.
Lula e Tarcísio de Freitas são bons personagens do presente e do futuro. Sabem de suas imensas responsabilidades.
Tarcísio não desdenha o passado político. Foi eleito, no primeiro turno, com as bençãos de Bolsonaro. Foi atuante ministro da Infraestrutura do ex-presidente. Com imenso talento político, o governador paulista todavia não tem vocação para caranguejo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/22/interna_opiniao,380502/sr-redator.shtml)
Missão impossível! Não acredito que as FFAA se submeterão aos mensalões, petrolões e outros “ões” habituais ao expresidi/atualpreside lula!
. . .”Talvez tenhamos que exigir clareza do comandante em chefe das Forças Armadas, o presidente da República, em seu papel de definidor da política militar consoante com as necessidades do Estado brasileiro.”. . .
“Poder moderador é a vontade do povo”
(Otávio Rêgo Barros, General da Reserva, foi chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, CB, 22/02/23)
Há um fantasma que assombra o país vestido de intervencionismo militar. Ele só deixará de ser relevante quando as relações entre civis e militares abandonarem o emocional e adentrarem o racional. Muitas coisas contribuíram para a incerteza quanto ao papel das Forças Armadas brasileiras no cenário atual, mas, certamente, boa parte das justificativas se deve à combinação de um sistema partidário fragmentado, elite civil despreocupada, governantes populistas e militares fechados em copas.
A luta contra o partidarismo dentro das Forças Armadas será essencial para que a sociedade reconheça, aprove e fortaleça o papel destinado aos homens e mulheres das armas.
A época do soldado cidadão — expressão cunhada por Rui Barbosa cuja essência era a de que aos cidadãos fardados não se podia negar o direito de participar da vida política do país — passou à história. As Forças Armadas não poderão servir como parteira de nova ordem social. Nem a sociedade dela deverá servir-se para soluções temporárias de seus problemas perenes.
A participação política, quando necessária, deverá ser liderada pelos ministros da Defesa, almirantes, generais e brigadeiros da ativa, pertencentes ao Alto-Comando de cada uma das Forças Armadas, com o foco nas missões impostas à instituição pela Constituição e outros dispositivos legais.
Como salientou José Murilo de Carvalho em sua obra Forças Armadas e a política no Brasil (Todavia, 2019): “Se a sociedade brasileira aspira a transição da categoria dos ‘desordeiros’ para o seleto membro do clube dos desenvolvidos e se ela precisará para tal conviver com as Forças Armadas, a receita não é a do controle civil objetivo em totalidade, tampouco da subordinação militar. Possivelmente, a de um diálogo responsável e generoso que integre o soldado na sociedade e ponha um fim à sua secular orfandade”.
Talvez tenhamos que exigir que a esquerda, em sua visão utopista do mundo, aprenda a debater as questões militares e evite discursar contra o militarismo em termos abstratos, aproveitando-se de momentos confusos como esse que vivemos no 8 de janeiro para inserir suas proposituras.
Talvez tenhamos que exigir que a direita, em sua sanha de acreditar-se infalível, deixe de se assumir como protetora da ética e da moral do povo e, portanto, única patrocinadora dos bons valores a vigorarem na sociedade.
Talvez tenhamos que exigir clareza do comandante em chefe das Forças Armadas, o presidente da República, em seu papel de definidor da política militar consoante com as necessidades do Estado brasileiro.
Talvez tenhamos que exigir dos políticos nas casas legislativas federais seriedade no trato dos assuntos que envolvam defesa e segurança nacionais, pois o controle externo lhes pertence.
Os militares não são alternativas a um governo legítimo e eleito democraticamente, porquanto eles não desejam apresentar-se como tal. Não se reconhecem como poder moderador.
Já se vacinaram contra as vivandeiras acantonadas à porta de quartéis, lembrando o marechal Castelo Branco, sempre prontas a açular e indicar um caminho de confrontação em busca de se manterem, conquistarem ou reconquistarem poder.
Eles vêm dedicando esforços significativos para dar curso à estabilidade, legalidade e legitimidade — provaram isso recentemente — conceitos que as Forças Armadas precisam carregar para se fazerem respeitadas, gerando energia para cumprimento da missão maior que é defender a pátria.
Reconhecem que o Artigo 142 da Constituição Federal de 1988 é trilha a ser perseguida pelas lideranças nas Forças Armadas, tanto quanto pelas lideranças civis, considerando o espírito do tempo no qual estão acorrentadas. Um relacionamento complementar e que acate ouvir discordâncias deve ser norma entre atores institucionais.
É importante ter Forças Armadas que se sintam não só obrigadas pelas normas da Constituição em termos de deveres, mas que também se sintam alcançadas em termos de direitos pelos pares civis.
Com todo respeito àqueles que defendem a interpretação de que o Artigo 142 traz em sua redação o conceito de poder moderador por parte das Forças Armadas. Não traz!
Com todo respeito àqueles que acreditam que mudar a redação do Artigo 142 trará quietude e transparência nas relações entre civis e militares. Não trará!
O verdadeiro poder moderador é a vontade do povo, fortalecida pelo voto livre, soberano e incontestável. E, para isso, não se precisa reinterpretar nem reescrever a Constituição. Basta honestamente servi-la, civis e militares.
Paz e bem!
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/02/22/interna_opiniao,380496/poder-moderador-e-a-vontade-do-povo.shtml)
Desde 1961 convivo com a nefasta mensagem da charge. E o motivo? A ganância e a negligência do homem!
Eis a tragédia de 1961 no Garcia, em Blumenau, na memória do Adalberto Day:
https://adalbertoday.blogspot.com/2015/10/helmuth-leyendecker.html
Apenas uma ressalva:
Além desse que vos tecla, minha Mãe, a Gasparense Infância Ramos Teixeira, minha irmã Línia, moradora de Gaspar, e a minha irmã Lídia “se-salvaram-se”.
Meu pai e meu saudoso irmão José Alíssio, estavam no trabalho. Quando retornaram ao lar, nada puderam fazer.
À época, a desculpa foi a mesma: é da Natureza!
E quando isso será controlado? Jamais!
Recentemente na Coloninha, Rua Paulo Evaldo Gaertner, ocorreu um pequeno deslizamento de terras. Minha irmã Línia (viúva do saudoso Fred Ullrich) preocupada, procurou a “otoridade” competente que para lá enviou um Engenheiro Geólogo. Após as devidas averiguações, emitiu um parecer técnico. Solicitou também que não cortassem as árvores do local. Mas, recentemente, alguém foi lá e cortou várias árvores. Seguramente, novo deslizamento foi encomendado. Minha irmã, com base na Lei 5.194/1966 e na Lei 6.496/1977, solicitou à Superintendência de Proteção e Defesa Civil, a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica. Recebeu como resposta: “Não é emitido parecer neste caso.” Ora, em um expediente enviado à minha irmã e assinado pela Senhora Superintendente de Proteção e Defesa Civil consta: “encaminhamos o Parecer Técnico de Geologia nº 47/2023, anexo.”
Pois é. . .percebe-se que é esse tipo de “otoridade” que negligencia as providências e que podem, no futuro, causar uma catástrofe!
Nota: as duas leis citadas, referem-se as atividades da Engenharia, Agronomia e Geociências. A emissão de um Parecer Técnico de Geologia (como no caso), é uma atividade pertinente e como tal, deve ser emitida a respectiva ART.
Com a palavra, as Autoridades!
Excelente
E o Bedelhildo: ué. . .essa tal de ART evitará possíveis novos deslizamentos e protegerá a casa de sua irmã?
Não, Bedelhildo! Mas de posse da ART ela poderá, judicialmente, responsabilizar os negligentes!