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A VIAGEM DO VICE DE GASPAR A BRASÍLIA E O FATO DELE PAGAR A VIAGEM DO “PRÓPRIO BOLSO” PODEM LHE CUSTAR CARO NO AMBIENTE POLÍTICO

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Do nada, o vice-prefeito de Gaspar, Marcelo de Souza Brick, Patriota, anunciou que estava indo a Brasília levar um monte de papelinhos (foto acima) para entregar aos novos deputados federais catarinenses. Dois pontos para ele. Mas, isto terá um preço e não será pouco. 

O prefeito Kleber Edson Wan Dall, o MDB dividido e o PSD do prefeito de fato do de Gaspar, o também recém-eleito deputado Federal, o neopentencostal, Ismael dos Santos, prometem retaliar e isolar cada vez mais Marcelo se ele continuar a ter estes ensaios solos. Na verdade, Marcelo tenta se achar neste caminhão de mudanças do qual ele caiu desde que se tornou vice de Kleber. E tudo se acentuou com a vexatória candidatura dele deputado estadual no ano passado pelo tal Patriota.

Kleber – que sumiu na semana passada e não passou o cargo para o vice, como seria de se esperar até num gesto simbólico de respeito – já marcou a viagem mensal dele para Brasília para entre os dias 13 e 17 de fevereiro. Marcelo, quietinho, foi primeiro, sem dar despesas para os gasparenses. Diz que está pagando do seu próprio bolso. É preciso conferir ainda esta história, pois Marcelo também não costuma rasgar dinheiro à toa. É só olhar a sua prestação de contas da última campanha eleitoral.

Então tudo que vier de Brasília, no mínimo tem o carimbo de Marcelo. E nos papelinhos que levou, não há assinatura de Kleber. Acorda, Gaspar!

Kleber já pediu R$3.440,00 de diárias. Sem agenda clara e divulgada, ele vai levar a tiracolo para Brasília, o secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, Jorge Luiz Prucino Pereira, com outra diária de R$3.200,00. Mais, Kleber que como prefeito ganha quase como se governador fosse, R$31.929,68 brutos por mês e está no forno o reajuste dos agentes políticos, ou seja, muito em breve este valor será ainda maior, já marcou a viagem mensal de março a Brasília. Será entre os dias 27 e 31 de março ao custo de outros R$3.400,00 de diárias, afora à passagem aérea de ida e volta.

Retomo. 

A coisa não anda boa no paço municipal no que toca ao relacionamento de Kleber e Marcelo. E faz tempo. Todos – de todos os lados – estão tentando tapar o sol com a peneira e entre eles o próprio Marcelo. E faz tempo também. Só por aqui é que se fura alguma coisa até porque não devo nada para essa gente e não preciso esconder as brigas entre os do poder de plantão MDB, PP, PSD, PSDB e PDT. E todos – de ambos os lados e que tentam colocar panos quentes nesta fervura – ficam emputecidos quando abordo assuntos como este

Resumindo. O fato é que Marcelo, só agora, percebeu – ou está admitindo – que foi usado e mais do que isso, está sendo descartado se quiser viver sem coleira na armação da corrida eleitoral do ano que vem por aqui. Orientado, resolveu reagir. Se ele já está meio morto, Marcelo não quer ser enterrado ainda respirando por aparelhos. Ou seja, está lutando pela sobrevivência.

Açodado, Marcelo que só conseguiu se eleger uma vez vereador em Gaspar – e num golpe de sorte o PT lhe deu a presidência da Câmara – e depois disso viveu dessa eleição para ser candidato e se empregar em cargos comissionados, em 2020 deu, talvez, o maior passo em falso na sua carreira política. Ao invés de se candidatar mais uma vez a prefeito, com reais chances, foi cooptado pelo esquema de Kleber e do PP – que tinha a vice prefeitura com Luiz Carlos Spengler Filho – e se tornou vice na reeleição Kleber. E o “amor” terminou logo depois da eleição. Kleber conseguiu se reeleger e resolveu levar Marcelo ao ostracismo.

Marcelo, orgulhoso, tentou por dois anos disfarçar o que lhe corroía. A máscara caiu no ano passado quando Kleber não foi à eleição de deputado estadual como prometeu a Marcelo quando fez a aliança em 2020 – até para não ser vexaminoso, pois não fez nada para ser candidato. Marcelo chupou o dedo e teve que engolir a passada de perna. Marcelo tentou ainda uma sobrevivência saindo no escurinho do PSD para o Patriota. Nele foi candidato a deputado estadual.

Deu tudo errado. Já expliquei aqui várias vezes. A cidade está careca de saber dos detalhes. Como dizia o mineiro ex-primeiro ministro do Brasil, Tancredo de Almeida Neves, “quando a esperteza é demais, ela come o dono”, Marcelo foi comido. Kleber está sendo comido.

Agora, que se armam alianças e esquemas para a eleição do ano que vem para prefeito em Gaspar, não só o MDB de Kleber, o PSD de Giovano Borges – ou seira de Ismael? – mas também o PP do mais longevo dos vereadores, José Hilário Melato, se uniram para isolar Marcelo. Teimoso, Marcelo resolveu subir o Gólgota. E o recado foi a ida a Brasília, que Kleber acabou sabendo pelas redes sociais em plena suas mini-férias.

A primeira vítima desta ebulição é o próprio assessor de imprensa de Marcelo, João Vitor da Costa. Foi dito que ele está fora. Virão outros. Já foram advertidos. A meta é isolar Marcelo de vez. Nem gabinete ele mais possui. Agora ficará sem assessores e até os seus indicados. Vai ter que recomeçar. Advertido foi que este seria o desfecho. Meus leitores e leitoras sabiam disso. Ele sempre achou que era implicância da minha observação livre. O implicante não sou eu. Eu apenas olho a maré.

TRAPICHE

O vereador Alexsandro Burnier, PL, Bela Vista, o que insiste em dizer que não é oposição, achando que terá chances na bancada do Amém, foi neste final de manhã, depois de muitos meses do problema existir – manchete aqui por várias vezes -, ver o que estava acontecendo na barranca do Ribeirão Gaspar Grande. Ela está sendo “comida” parte das ruas Rafael Schmitt e Barão do Rio Branco, no Centro

A fiscalização não foi bem-sucedida e a comitiva sentiu o bafo de moradores da região. Houve uma discussão exaltada. Na comitiva do vereador estavam Márcio Cesar, o regente do PL de Gaspar, amigo do Coronel Armando que é o secretário Estadual da Defesa Civil, e a assessora do vereador, Bárbara dos Anjos. A comitiva vai a Florianópolis pedir socorro para algo que perdura por vários meses, decorrente da baixa qualidade do solo e cheio de drenos pluviais e de esgotos.

Os nossos políticos estão cada vez distantes da realidade. E faz tempo que vivem manipulados por falsos e incompetentes marqueteiros. Estabeleceram-se numa bolha, alimentados por likes de quem precisa de empregos, paz e merenda. Nas suas redes sociais o mundo destes políticos é o “da Alice” e nunca há a tal “Escolha de Sofia”. 

Eu não preciso repetir o que todos estão lendo aqui quase que, infelizmente, repetidamente. Vou me dar ao ócio, e republicar uma observação, desta semana no espaço dos leitores e leitoras, do blog, assinada por Odete Fantoni. Ela tem mais autoridade do que eu para esta, também repetida, advertência.

“Nossa aldeia [Gaspar]] precisa ser estudada. Somos um povo que se indigna com as ‘heresias’ bíblicas, mas que permite creches e escolas embrulhadas em lonas plásticas, enquanto o prefeito recebe salários de presidente da República. Já os amigos e correligionários, aqueles que ocupam os gabinetes refrigerados das secretarias municipais, recebem salários de ministros da Nação”

E Odete fecha: Não somos uns bocós? A Câmara municipal? Essa, se passar a peneira, sobrarão os mirins [numa referência à Câmara feita de crianças e adolescentes para iniciar na cidadania e imitar os de verdade eleitos pelo povo]. ‘Chupa que a cada é doce’ parece ser o lema de alguns quando ouvem os nossos questionamentos. Outros chama a Polícia de fuzil para conter os ‘rebeldes’ [numa alusão, a ex-presidente da Câmara, Franciele Daiane Back, PSDB, cuja profissão é a de jornalista]. Chega logo 2024.

Registro. Faleceu hoje por complicações renais, aos 68 anos, o líder comunitário, de atuação na política, Pedro José dos Santos, o Pepa Muleta – um acidente de trabalho em 1977 o deixou paraplégico, mas não inválido. Era antenado. O sepultamento será amanhã.

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7 comentários em “A VIAGEM DO VICE DE GASPAR A BRASÍLIA E O FATO DELE PAGAR A VIAGEM DO “PRÓPRIO BOLSO” PODEM LHE CUSTAR CARO NO AMBIENTE POLÍTICO”

  1. ÊXITOS PÓS 8/1 TURVAM VISÃO DE LULA SOBRE BC, por Maria Cristina Fernandes, no jornal Valor Econômico

    Aos 77 anos, depois de amargar 580 dias numa prisão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou uma eleição e, há um mês, venceu uma guerra. Agora acredita que pode trocar o presidente do Banco Central da mesma forma que substituiu o comandante do Exército. Os cartuchos hoje lhe sobram mas, desperdiçados, podem lhe faltar.

    Nenhuma outra liderança teria conquistado as duas vitórias. Já tem um lugar na história a visão estratégica de Lula de recusar a decretação da operação de Garantia da Lei e da Ordem com a qual se pretendia limpar o passivo da adesão militar ao bolsonarismo e manter as Forças Armadas no eixo do poder.

    Some-se à primazia, a chance de conquistar a opinião pública mundial como o líder que salvou a maior reserva indígena do país. Para completar, o capitalismo tupiniquim tipo exportação mostrou, no caso das Americanas, que a ação predatória não é uma prerrogativa do Estado e embaralhou o jogo ideológico do bolsonarismo.

    Esta conjunção favorável dos astros não confere uma licença para Lula neles pisar distraído. Além de distração de um presidente cuja visão parece turvada pelos êxitos, a cantilena contra o BC é um erro – mais de método do que de mérito.

    Tem procedência a queixa de Lula. A meta de inflação é de 3,25% em 2023 e de 3% em 2025. O regime estabelecido em 1999 aceita uma variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Há bons economistas na praça a lembrar que, em junho de 2002, o mesmo governo que estabeleceu o regime de metas de inflação a alterou para o ano seguinte de 3,25% para 4%. E ainda alargou a banda de variação de 2% para 2,5%.

    Em artigo recente, Claudio Adilson Gonçalez argumentou que países endividados só conseguem taxas de inflação muito baixas quando adotam políticas fiscais muito austeras e que, por isso, uma meta de 4% seria mais realista do que 3%. Além disso, é compreensível que um presidente recém-eleito veja numa taxa de juros de 13,75% uma ameaça ao crescimento e ao crédito, tema uma inadimplência espraiada e uma economia sufocada.

    O problema é Lula, que sempre atuou como árbitro nas disputas de seu governo, ter assumido a linha de frente da investida contra a autoridade monetária. Não apenas não há quem arbitre uma disputa com o presidente da República como sua cantilena diária acaba por minar as chances de o objetivo desejado, a elevação da meta, ser alcançada.

    Ao chamar Roberto Campos Neto de “cidadão” e o comunicado do Copom de “vergonhoso”, dizer que a independência do Banco Central não serve pra nada e ameaçar mover sua base no Senado contra o mandato do presidente do banco, Lula adiciona incertezas à conjuntura e respalda a autoridade monetária a atuar no sentido inverso ao pretendido. Como todos os presidentes – o antecessor incluído – Lula faz oposição ao próprio governo. Só que o BC não é mais governo. Bater em sua autonomia é contraproducente, simples assim.

    Campos Neto colaborou com a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, vestiu o uniforme verde-amarelo nos dois turnos da reeleição e confraternizou além da conta com a claque bolsonarista, mas não deixou de subir a taxa de juros na campanha em que seu candidato buscava a reeleição.

    Além disso, Lula acaba por desautorizar os auxiliares que fazem a interlocução direta com o Banco Central. O mais espremido deles é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A pressão do presidente afeta a margem de manobra do ministro na reunião do Conselho Monetário Nacional, onde tem assento, além de Campos Neto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

    O dano não se limita ao CMN. Haddad está em plena negociação da reforma tributária e de seu pacote fiscal com o Congresso Nacional. Negociação dura e intrincada. Basta constatar que o modelo de formação de maiorias na instância de apelação para infrações tributárias, o Carf, que a Fazenda quer mudar, teve no atual presidente da Câmara dos Deputados um de seus principais defensores.

    O ministro precisa aprovar esta reforma para fazer jus à “amigável” aposta em seu pacote feita pela ata do Comitê de Política Monetária. A credibilidade da nova âncora fiscal, a ser apresentada em abril, está vinculada ao sucesso da reforma nas receitas do Estado.

    O insucesso de Haddad não comprometeria apenas a política econômica de Lula mas a própria correlação de forças entre Executivo e Legislativo. Todo governo novo assume com força para dar as cartas. Basta ver a garfada no orçamento secreto. Uma derrota no pacote fiscal e na reforma tributária reposicionaria os pratos desta balança e devolveria ao Congresso, especialmente ao deputado Arthur Lira (PP-AL), prerrogativas no diálogo com a finança e a indústria que a posse conferiu ao Executivo.

    É natural a pressa por resultados. Todos têm. Tanto o presidente, que abandonou cedo demais a promessa de disputar um único mandato, quanto ministros que jogam seu futuro político nos mandatos que exercem, e, principalmente, o eleitor desempregado, desabrigado e desesperançado.

    Lula conseguiu unir os Poderes em torno da defesa da democracia e tem o Supremo mobilizado para o desmonte do achincalhe bolsonarista contra as instituições. Foi capaz, ainda, de reunir um número inédito de governadores. Atraiu até aqueles que se mantiveram ao lado de Bolsonaro a despeito da garfada nas finanças estaduais na escalada de desoneração da campanha eleitoral. Reuniu-se, ainda, no primeiro mês de governo, com representantes de 15 países, metade do que Bolsonaro o fez em quatro anos de mandato.

    Não é razoável que, depois de tantos êxitos, o presidente da República esbraveje como um derrotado. O primeiro sinal de inflexão aconteceu ontem ao discursar para os presidentes de partidos que integram a base do governo. Lula conseguiu defender o direito de os eleitos estabelecerem as políticas econômica e social respaldadas pelas urnas sem mencionar o BC.

    Na relação com aqueles com quem cultiva divergências na política monetária, bastaria seguir o conselho de Vito Corleone para seu filho, Michael: “Nunca sinta ódio pelos inimigos, isso atrapalha o raciocínio”.

  2. O PERIGO DAS IDEIAS, por Willian Waack, no jornal O Estado de S. Paulo

    Central ter mandato não dá a ele autorização para irresponsabilidade”, disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Dirigentes petistas, assim como Lula, criticam a taxa básica de juros da economia, de 13,75% ao ano.

    Ideias sobrevivem adormecidas durante muito tempo, mas precisam do momento certo para serem realizadas. É o que parece estar acontecendo agora no embate Lula versus Banco Central e as taxas de juros.

    A ideia de que desequilíbrio fiscal não é o precursor de colapsos econômicos ou de inflação é debatida há muito no mundo acadêmico. Simplificando brutalmente, não haveria nada errado com um governo que pretende estimular a economia gastando muito mais do que arrecada, pois os benefícios (renda, crescimento, arrecadação, popularidade) vêm logo ali.

    O que não pode acontecer é a política monetária atrapalhar, ainda mais se baseada no falso pressuposto de que existe uma crise fiscal. Que, por sua vez, alimentaria as falsas expectativas de uma persistente inflação só remediável ao preço intolerável de taxas de juros exorbitantes. Isto, sim, travaria todo o conjunto da política econômica, beneficiando apenas “rentistas”.

    Lula nunca se interessou por debates acadêmicos, mas as ideias acima casaram perfeitamente com suas intuições políticas, hoje baseadas no fígado. Conceitualmente ele regrediu ao quadro mental anterior ao seu primeiro período na Presidência, assumindo que tudo não passa de uma luta entre ricos e pobres e “elites” conspiram para não deixá-lo governar.

    Como todo populista, Lula enxerga conflitos pelo “pessoal” e não pela relação institucional. Resume boa parte da questão da taxa Selic a um presidente do Banco Central que foi de camiseta amarela votar no adversário Bolsonaro nas últimas eleições (portanto, um “infiltrado”). É apenas a repetição de um velho comportamento: na época do mensalão, por exemplo, ele esperava “gratidão” por parte de alguns indicados por ele para o STF.

    Nesse sentido, não é propriamente uma “jogada” política a campanha de Lula contra o BC e os juros, tentando pressionar a autoridade monetária a se alinhar ao Planalto. Não é tampouco a criação de um bode expiatório para, eventualmente, “justificar” números na economia inadequados para manter popularidade.

    É algo muito mais amplo: é o casamento de ideias no campo das doutrinas econômicas com a intuição “certeira” (para ele, Lula) da realidade política. Essa é a principal causa do evidente descompasso das declarações de grupos de assessores escalados em várias áreas econômicas do governo e as falas do presidente.

    Nesses grupos, como é sabido, trafegam várias ideias, até conflitantes. Lula está exibindo as próprias. Por isso, são tão perigosas: é sempre o apego a ideias equivocadas que está na raiz de desastres econômicos.

  3. O CARMA DO BELA VISTA

    Andei pesquisando e realmente chega dar dó um Bairro tão forte, principalmente de votos, como é o Bela Vista escolher tão errado, vou escrever em tópicos

    * Celso de Oliveira = desaparecido a anos
    * Marli Sontag = nunca teve algo de expressão, nada.
    *Giovano Borges = sempre na reta guarda do Marcelo
    *Kleverson = faz xixi onde o Kleber manda
    *Robson = esse é triste até de falar dele, não sabe ainda o que quer da vida e nem para onde vai. Olha este é do partido do governador e tem um deputado bem próximo, mas não sabe o que e nem por onde se vai ao governo (um coitado).
    *Marcelo = além de ter esses todos ai, ainda tem uma tia que diretora de escola usam o bairro todo para se promoverem, mas em prol do bairro nada.
    Nunca, veja bem nunca o bairro esteve tanto tempo e com tanta gente próximo ou no poder e se fez tão pouco.
    Há tem Jean Grim co responsável junto com Rodrigo e Ivan Naatz que acabaram com associação de moradores para promover o PT do zuchi.
    Então hoje o BELA VISTA, tem.
    3 vereadores
    1 vice prefeito
    a direção de um educandário muito forte nas mãos.
    No entanto um poder tão grande e o resultado das bem feitorias para o Bairro é nula, nada, zero

  4. DEIXEM O BANCO CENTRAL EM PAZ, por Elio Gaspari nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

    Depois de quatro anos de Bolsonaro com seus destemperos de cercadinhos, era possível esperar uma distensão na vida política nacional. Lula prometeu paz, estabilidade e previsibilidade. Em pouco mais de um mês de governo, na sua relação com o Banco Central independente, com o inevitável ricocheteio na economia, entregou beligerância e balbúrdia.

    A contrariedade de Lula tem dois aspectos. Num, ele e seu ministro da Fazenda acham que a taxa Selic de 13,75% ao ano é exagerada. Noutro, ele acredita que a autonomia do Banco Central é uma “bobagem”. A respeito da taxa, a discussão está aberta. Quanto à “bobagem”, não há o que discutir, a autonomia do Banco deriva de um ato do Congresso.

    Num de seus momentos de crítica, Lula formulou uma comparação:

    – Eu duvido que esse presidente do Banco Central [Roberto Campos Neto] seja mais independente do que foi o [Henrique] Meirelles.

    Verdade, mas a diferença não está na figura de Campos Neto, está na de Lula. Do início de 2003 ao final de 2010, Henrique Meirelles presidiu o Banco Central, e o então presidente Lula deixou-o em paz. Nunca se referiu a ele como “esse presidente” ou “esse cidadão”.

    Passou o tempo, e Lula entrou no seu terceiro mandato sem ao menos uma reunião protocolar com Campos Neto. Pior: durante a transição, enquanto sua equipe negociava uma Emenda Constitucional para desafogar seu primeiro ano de mandato, o presidente do Banco Central não sabia sequer para quem deveria telefonar.

    Na sua última investida, Lula disse que “não existe justificativa nenhuma para que a taxa de juros esteja em 13,50% [ela está em 13,75%]”:

    – É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juro.

    O Copom de hoje, como o do tempo de Meirelles, fixa a taxa de juros para segurar a inflação, essa sim, uma vergonha. Lula falou que houve aumento da taxa de juros, o que não aconteceu. Ela ficou onde estava. Aumento da Selic ocorreu em janeiro de 2003, no primeiro mês do mandato de Lula, quando o Copom elevou-a de 25% para 25,5%. À época, ele não reclamou, pois estava de olho na credibilidade de seu governo. Obteve-a. (O vice-presidente José Alencar viria a criticar os juros altos, sem chamar quem quer que fosse de “esse cidadão”.)

    Passados 20 anos, Lula pode até ser outro, mas, ao escolher o Banco Central para o papel de vilão, e seu presidente para o de bode, difere do que foi e assemelha-se a seu antecessor. Emparedado pela pandemia de Covid-19, Bolsonaro transformou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em bode, demitiu-o e não foi a lugar algum.

    Há um forte cheiro de intriga palaciana no que parece ser uma malquerença de Lula com Roberto Campos Neto. O presidente do Banco Central foi a alguns eventos onde não deveria ter aparecido, mas chamá-lo de bolsonarista é patrulha vulgar. Num governo que teve no ministro Paulo Guedes um vendedor de sonhos, Campos Neto teve um comportamento institucional. Num sinal de novos (e velhos) tempos, além das críticas de Lula e de alguns de seus ministros, ele é envenenado na blogosfera, arma trazida para o cotidiano político pelo capitão Bolsonaro.

  5. Miguel José Teixeira

    Aviso aos viajantes para a Capital Federal:

    “Governo define nova distribuição dos ministérios pela Esplanada”
    (Redação Terra, 08/02/23)

    O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou nesta quarta-feira, 8, como foram distribuídos os ministérios pela Esplanada, em Brasília (DF). No total, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com 37 ministérios.

    Como o número de ministérios é superior ao número de prédios na Esplanada, alguns edifícios abrigarão mais de um ministério.

    Na disposição atual, 30 pastas federais ficarão sediadas na Esplanada dos Ministérios. Cinco ministérios ficarão no Palácio do Planalto: Casa Civil, Secretaria-Geral, Secretaria de Relações Institucionais, Gabinete de Segurança Institucional; Secretaria de Comunicação Social.

    Outros dois ministérios, Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU), ficarão em outros prédios em Brasília.

    Alguns desses prédios também são pontos turísticos da capital, como o Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. O palácio abriga, por exemplo, móveis da princesa Isabel, tapeçaria doada pela Rainha Elizabeth II e obras de Athos Bulcão.

    Além disso, alguns não abrigam ministérios, mas, por exemplo, os comandos da Marinha e da Aeronáutica. Um dos prédios, o bloco O, está em obras.

    Veja abaixo a disposição dos ministérios:

    Bloco A: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Ministério do Esporte e Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome.

    Bloco B: Ministério da Cultura e Ministério do Meio Ambiente.

    Bloco C: Ministério dos Povos Indígenas, Ministério das Mulheres e Ministério da Igualdade Racial.

    Bloco D: Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério da Pesca e Aquicultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

    Bloco E: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e Ministério das Cidades.

    Bloco F: Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Previdência Social.

    Bloco G: Ministério da Saúde.

    Bloco J: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço.

    Bloco K: Ministério do Planejamento e Orçamento e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

    Bloco L: Ministério da Educação.

    Bloco M: Comando da Aeronáutica.

    Bloco N: Comando da Marinha.

    Bloco P: Ministério da Fazenda.

    Bloco Q: Ministério da Defesa.

    Bloco R: Ministério dos Transportes, Ministério dos Portos e Transportes e Ministério das Comunicações.

    Bloco U: Ministério do Turismo e Ministério de Minas e Energia.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/governo-define-nova-distribuicao-dos-ministerios-pela-esplanada-veja,4a4d5fdee699dde0d522c1c2b2106c505po3330b.html)

    Ministério Troféu Abelha adverte: não dê milho aos pombos!

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