Um smartphone nos diz hoje não só sobre atos, mas comportamentos. E sem disfarces. Amarildo, mais uma vez, foi certeiro.
- By Herculano
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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXXIII
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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BATEU O DESESPERO PARA FECHAR AS CONTAS DE KLEBER E MARCELO NA PREFEITURA DE GASPAR. SÓ NA SEMANA PASSADA A CÂMARA APROVOU TRÊS PROJETOS DE ANULA E SUPLEMENTA AO ORÇAMENTO E FEZ UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APENAS DOIS DIAS DEPOIS DE DOIS PROJETOS DE RENAMEJAMENTOS DE RECURSOS DAREM ENTRADA NA CASA EM REGIME DE URGÊNCIA.
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30 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXXIII”
Pavãozinho suro depois de perder o rabo, perdeu também o norte!
“Sem amizade”
Por falar em chatonildos, Randolfe Rodrigues, do partido de Marina Silva, não segue a correligionária nas redes sociais, apesar de ser seguido por ela. Mas segue Lula, de quem falava mal publicamente há poucos anos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-afaga-militares-garantindo-lhes-brinquedos)
Da série “A viúva é rica e os abastecedores dos cofres são mansos e sofrem de amnésia crônica”
“Verba de gabinete custará R$728 milhões ao ano”
Com o aumento de 6% na verba de gabinete dos deputados, assinado por Arthur Lira (PP-AL) dias antes da eleição para presidente da Câmara, a verba dos parlamentares custará R$728,7 milhões ao ano ao pagador de impostos. O Ato da Mesa nº 268/23, que garantiu a grana extra, não parou por aí, instituiu mais dois aumentos: 6% em fevereiro de 2024 e mais 6,13% para 2025. O novo valor já sai no próximo holerite. Cada deputado terá R$118.376,12 mensalmente para gastar com assessores.
“Exército particular”
A grana é para bancar até 25 secretários parlamentares, em Brasília ou nos estados. O cargo é cobiçado, já que é livre de bater ponto.
“É outra coisa”
A dinheirama nada tem a ver com o salário dos nobres, de R$ 41.650,92 em abril. E vai subindo até chegar aos R$46.366,19 em 2025.
“Mordomias”
Outras indecorosas regalias, como carro oficial, imóvel funcional ou ajuda de custo para bancar aluguel, também continuam garantidas.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-afaga-militares-garantindo-lhes-brinquedos)
Wir sind auf Band
“Blumenau está entre 100 maiores cidades industriais do Brasil”
(O Município Blumenau, 21/01/2023)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. Entre os 100 maiores municípios industriais do país, quatro são catarinenses: Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul e Chapecó.
Além disso, Itajaí ficou em 101º. O levantamento foi analisado pelo Observatório Fiesc e apresenta um panorama do ranking de Santa Catarina.
“O resultado confirma a força e o dinamismo da indústria, que contribui de forma decisiva para o crescimento da economia catarinense. O setor tem se destacado nos últimos anos, mantendo posições no ranking nacional”, avalia o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.
Na lista, 182 municípios aumentaram sua participação na indústria nacional. Em 2019, por exemplo, Joinville representava 0,6% de toda a produção industrial do Brasil e em 2020 aumentou para 0,7% desse total, mantendo a 22ª posição no ranking.
Já Blumenau passou de 66ª para 64ª, Chapecó subiu de 110ª para 92ª e Itajaí de 109ª para 101ª. Entre as cinco maiores cidades industriais, apenas Jaraguá do Sul caiu no ranking nacional, saindo de 74ª para 78ª.
“Os quatro municípios catarinenses no pódio dos 100 maiores industriais do país representam a diversidade da economia catarinense. Em Joinville, destacam-se os setores metalmecânico, de máquinas e equipamentos e material plástico; em Blumenau, têxtil e vestuário; Jaraguá do Sul, de equipamentos elétricos; enquanto Chapecó possui um dos principais polos agroindustriais do Brasil”, ressaltou o economista do Observatório, Vicente Heinen.
(Fonte: https://omunicipioblumenau.com.br/blumenau-esta-entre-100-maiores-cidades-industriais-do-brasil/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)
Tubo de ensaio, Fatos científicos da semana, CB, 21/01/23)
Segunda-feira, 16
Antártica: colapso pode ser evitado
O colapso da calota polar na parte ocidental da Antártica, que poderia causar um aumento catastrófico do nível do mar, não é “inevitável”, mostra um estudo divulgado na revista Nature Communications. Segundo os autores, desde o início dos anos 1990, há uma aceleração do degelo na região devido às mudanças climáticas, mas ainda há possibilidade de mudar esse cenário. “Depende de como o clima mudará nas próximas décadas. Algo que podemos influenciar positivamente é reduzindo as emissões de gases de efeito estufa”, afirma Eric Steig, professor da Universidade de Washington em Seattle. Entre os pontos mais críticos, estão as geleiras de Twhaites e de Pine Island (foto), que estão quase em um “ponto sem volta”. Ocorrendo o derretimento em grande escala do continente, estima-se que o nível do mar suba cerca de 3,5 metros.
Terça-feira, 17
Salmonella aumenta risco de câncer
A infecção por Salmonella, responsável por intoxicação alimentar, pode aumentar o risco de ocorrência de câncer de cólon. Em um estudo divulgado na revista Cell Reports Medicine, cientistas da Universidade de Illinois em Chicago, nos Estados Unidos, mostram que a bactéria gera manipulações moleculares no corpo humano que podem causar transformações com potencial cancerígeno. Para chegar à conclusão, a equipe avaliou amostras de tecido de câncer de cólon em camundongos e em pacientes submetidos a cirurgias de retirada do tumor. Além da maior vulnerabilidade, a exposição pode fazer com que o câncer surja mais cedo e tem “um efeito crônico para acelerar o crescimento da dooença”. O grupo também constatou que, quanto mais reinfecções, maior pode ser a vulnerabilidade.
Quarta-feira, 18
Fotos inéditas do gueto de Varsóvia
Uma série de 33 fotos inéditas do gueto de Varsóvia, tiradas clandestinamente por um bombeiro polonês durante o levante ocorrido há 80 anos, foram encontradas em um celeiro e exibidas na capital polonesa. Os registros não mostram os combates e, provavelmente, são as únicas não feitas por alemães. Em uma delas, um grupo de judeus, homens, mulheres e crianças, é escoltado por soldados alemães armados para Umschlagplatz, o local de onde partiam para os campos de extermínio (foto). “Esse filme é um documento inestimável, pois supera a perspectiva alemã (…), a dos carrascos que fotografavam os judeus como vítimas desumanizadas, anônimas”, disse o historiador Jacek Leociak. As imagens, encontradas em dezembro, foram feitas por Zbigniew Grzywaczewski, que trabalhou apagando incêndios provocados pelos nazistas.
Quinta-feira, 19
Os genes das baleias gigantes
Cientistas brasileiros identificaram quatro genes que, provavelmente, permitiram que as baleias crescessem em tamanhos gigantes, em comparação aos seus ancestrais. São eles: GHSR, IGFBP7, NCAPG e PLAG1. Além de promoverem grandes tamanhos corporais, essas partes do DNA atenuam efeitos potencialmente negativos, como o aumento do risco de câncer. Baleias, golfinhos e botos evoluíram de pequenos ancestrais terrestres há cerca de 50 milhões de anos. Algumas espécies estão, hoje, entre os maiores animais que já existiram no planeta. Ainda não está claro o papel exercido por cada um dos genes na condução do gigantismo desses cetáceos. A pesquisa, conduzida na Universidade de Campinas, foi publicada na revista Scientific Reports.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2023/01/21/interna_ciencia,379076/tubo-de-ensaio-fatos-cientificos-da-semana.shtml)
MST (X) MSV: a saga continua
O que vem por aí…
Os bolsonaristas estão preparando uma mega-ação coletiva contra quem chamou as pessoas presas pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de “terroristas”. Afinal, a lei de 2016 teve vetos justamente na parte que enquadrava a depredação de patrimônio público como terrorismo. À época, os vetos foram feitos para evitar que movimentos sociais, como o MST, fossem enquadrados como terroristas.
… vai dar muita polêmica
A ideia em gestação é enquadrar de jornalistas a integrantes da cúpula dos Três Poderes da União que chamaram os vândalos de terroristas com pedidos de indenizações milionárias. A polêmica será grande, uma vez que, como bem lembrou o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro ao Podcast do Correio, na última segunda-feira, pela definição das Nações Unidas, o que houve em 8 de janeiro na sede dos Poderes da República foi um ato de terrorismo.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/21/interna_politica,379092/brasilia-df.shtml)
Entornou o caldo
“Por que não uma mulher?”
(Marcos Paulo Lima, CB, 21/01/23)
Quase centenária, a Copa do Mundo jamais foi conquistada por técnico estrangeiro, mas a CBF deseja um sucessor importado para Tite. O presidente Ednaldo Rodrigues está disposto a isso. Se a Série de A 2023 terá 10 técnicos imigrantes em 20 clubes, surfando na onda dos títulos lusitanos de Jorge Jesus (2019) e Abel Ferreira (2022), a entidade máxima também se acha no direito de entrar na modinha e contratar um europeu para resgatar o respeito da Seleção.
O plano parece, mas não é original. Revolucionário seria delegar a prancheta a uma mulher. A sueca Pia Sundhage trabalha na CBF. A holandesa Sarina Wiegman, as inglesas Emma Hayes e Bev Priestman e a francesa Sonia Bompastor são referências. O machismo não permite tal evolução. O Brasil prefere aplicar fórmula. Viver o que outros sócios do G-8 — seleções campeãs da Copa — experimentaram e não funcionou.
A Inglaterra fez o que pretende a CBF. Mirou em importados de grife. Recrutou Sven-Göran Eriksson. O sueco comandou a seleção nas Copas de 2002 e de 2006. Alcançou no máximo as quartas de final. Foi eliminado nas duas oportunidades por Luiz Felipe Scolari.
Persistente, a FA trocou Eriksson por Fabio Capello. O italiano era o comandante daquele Milan campeão da Champions League em 1993/1994. Fez 4 x 0 no Barcelona de Johann Cruyff. Capello fracassou na Copa de 2010. Caiu nas quartas de final contra a Alemanha. Os fiascos devolveram a Inglaterra aos menosprezados técnicos britânicos.
A França fez teste nos anos 1970. O treinador romeno Stefan Kovacs havia guiado o Ajax ao bi (1972) e ao tri (1973) na Champions League. Era um dos caras da época. Havia sucedido Rinus Michels. O antecessor assumira a Holanda. Em vez de dar taças à França, Kovács lançou Platini, Rocheteau, Giresse e deixou o legado desfrutado por Michel Hidalgo na conquista da Euro-1984.
Outros sócios do G-8 investiram em importados. A Espanha foi comandada pelo argentino Helenio Herrera, o mentor do bi da Internazionale na Champions League em 1964 e 1965. Ele também fez parte da comissão técnica da Itália em 1966 e 1967. O húngaro Ladislao Kubala e o uruguaio José Santamaría foram outras tentativas espanholas.
O Uruguai delegou a Celeste ao argentino Daniel Passarella na virada do século. Não deu liga. A Argentina entrou nas “vibes” do espanhol José Lago Millán e do italiano Felipe Pascucci nos anos 1930 e 1940. A Alemanha teve 11 técnicos. Todos eles santos de casa.
Técnico estrangeiro não é inusitado na Seleção. O Brasil teve dois. Em 1944, o português Jorge Gomes de Lima, o Joreca, dividiu o cargo com Flavio Costa. Em 1965, o argentino Filpo Núñez liderou a Amarelinha, representada pelo Palmeiras, na inauguração do Mineirão contra o Uruguai. A novidade é trabalho de três anos e meio, o ciclo até a Copa de 2026. Mas insisto: Por que não fazer a oferta a uma mulher? Sim, elas podem!
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/21/interna_opiniao,379066/por-que-nao-uma-mulher.shtml)
O texto do Marcos Paulo Lima uniu o Matutildo e o Bedelhildo na dúvida atroz: técnica, técnico ou técnique?
Basicamente o Governador reeleito do DF, aniquilou os PeTralhas. Tanto que nem tiveram a coragem de apresentar um candidato. Apoderaram-se de um pau mandado do “puxadinho” PV. Eis o motivo de tamanha e explícita perseguição.
“Eleitor aguarda explicações de ação contra Ibaneis”
(Cláudio Humberto, DP, 21/01/23)
O mandado de busca e apreensão em endereços do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nesta sexta (20), precisa ser explicado aos cidadãos que o reelegeram no primeiro turno, em 2022, atestando a ampla aprovação do mandato inicial. Se houve forte motivo para a humilhação imposta ao governador, de consequências políticas devastadoras, isso deve ser apontado para afastar suspeitas de decisão injusta ou abusiva, porque Ibaneis vem colaborando com a investigação.
. . .
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/eleitor-aguarda-explicacoes-de-acao-contra-ibaneis)
Arrependimento é o acordar tardio da consciência
“Faz o L”
Ex-presidente do Novo que apoiou PT e Lula na eleição, João Amoêdo parece estar arrependido: “se o presidente não descer do palanque” disse, “o objetivo [de unir e reconstruir o país] será apenas um slogan”.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/eleitor-aguarda-explicacoes-de-acao-contra-ibaneis)
E o Bedelhildo:
O belzebu de Garanhuns não desceu do palanque nem mesmo quando passou 580 dias “guardado” em “Curitchiba”.
Segundo o Matutildo, o ex presidiário lula desceu uma vez do palanque. Foi quando estrategicamente perdeu um dedo. Em palanque, estava com o mindinho entalado num cano e pulou. . .
Isso Senhores, é um Senador da República que recebe por mês R$ 33.763,00, fora as abissais benesses!!!
“Kajuru tatua o rosto de Álvaro Dias nas costas”
(Rodrigo Vilela, DP, 20/01/23)
O senador Jorge Kajuru (Pode-GO) tatuou o rosto do colega, o senador Álvaro Dias (Pode-PR), nas costas. A homenagem foi prometida por Kajuru na tribuna do Senado.
Álvaro Dias elogiou a coragem do colega e disse que a imagem está “nas costas de um homem de bem”. Em tom de brincadeira, Dias ainda falou que a tatuagem está mais bonita que ele.
Ao Diário do Poder, a assessoria de Kajuru afirmou que se trata de uma “homenagem a alguém que ele admira, que ele considera um político exemplar…Que foi seu líder no Senado, que se tornou amigo”
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/kajuru-tatua-o-rosto-de-alvaro-dias-nas-costas-veja-o-video)
Segundo Cláudio Humberto no DP de hoje, “Não agradou os seguidores a tatuagem em homenagem a Alvaro Dias (Pode-PR), que Kajuru (Pode-GO) fez. Cobraram “homenagem” com voto contra reeleição de Pacheco (PSD-MG) para presidente do Senado.”
E este se elegeu senador. Ele está errado? Não! Só revela a qualidade dos eleitores, não exatamente dele, mas o brasileiro
Dissimuladamente, dissimulados!
“Airbnb”
Assim, os políticos do PT estão chamando as instalações ocupadas nesses dias pelo ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Prisão com tevê, frigobar e microondas há tempos não se via.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/20/interna_politica,379049/brasilia-df.shtml)
Matutando bem. . .
Realmente, prisão assim não se via desde que o belzebu de Garanhuns ficou “guardado” 580 dias em “Curitchiba”, com direito à visitas da “janja boca de garoupa”!!!
. . .”Basta olhar para o passado ou consultar os livros de história: o berço de todas as civilizações foi sempre às margens dos cursos d’água. Incapazes de preservar, os humanos vão literalmente sugando tudo até o fim e depois migram para “vampirizar” outras fontes vitais.”. . .
“O direito à florestania”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 20/01/22
“Temos que parar com essa fúria de meter asfalto em tudo. Nossos córregos estão sem respirar, porque uma mentalidade de catacumba, agravada com a política do marco sanitário, acha que tem que meter uma placa de concreto em cima de qualquer corregozinho, como se fosse uma vergonha ter água correndo ali. A sinuosidade do corpo dos rios é insuportável para a mente reta, concreta e ereta de quem planeja o urbano. Hoje, na maior parte do tempo, o planejamento urbano é feito contra a paisagem. Como reconverter o tecido urbano industrial em tecido urbano natural, trazendo a natureza para o centro e transformando as cidades por dentro.”
Esse puxão de orelha nas cabeças “petrificadas” ou “concretadas” das cidades é uma das muitas reflexões apresentadas pelo ativista socioambiental Ailton Krenak — um dos mais destacados defensores dos povos indígenas e da reintegração do ser humano à natureza —, em seu mais recente livro, que tem o sugestivo título Futuro ancestral. Na obra Ideias para adiar o fim do mundo, de 2019, Ailton Krenak atacou, com argumentos contundentes, a insistência da humanidade em se dissociar da natureza, vivendo perigosamente, até mesmo sob risco de extinção. “A humanidade não reconhece que aquele rio que está em coma é também nosso avô”, criticou, exemplificando com desastres socioambientais e dando nome aos nossos tempos: “Antropoceno”.
Agora, com o novo livro, ele dá sequência às suas incômodas reflexões, contrapondo os conceitos de cidadania e florestania. Argumenta que o ser humano precisa buscar o seu direito à florestania. Não basta ter cidadania, no melhor sentido do termo, e viver sufocando florestas e cursos d’água e também se sufocando no concreto e na cegueira da destruição dos recursos naturais, que obviamente, se volta contra nós. “Os humanos estão aceitando a humilhante condição de consumir a Terra. O capitalismo quer um mundo triste e monótono, em que operamos como robôs, e não podemos aceitar isso”, dispara Krenak.
O primeiro capítulo do livro, Saudações aos rios, já começa assim: “Os rios, esses seres que sempre habitavam os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui. Estamos em todos os lugares, pois em tudo estão nossos ancestrais, os rios-montanhas, e compartilho com vocês a riqueza incontida que é viver esses presentes”, vai alertando.
É simples concordar com ele. Basta olhar para o passado ou consultar os livros de história: o berço de todas as civilizações foi sempre às margens dos cursos d’água. Incapazes de preservar, os humanos vão literalmente sugando tudo até o fim e depois migram para “vampirizar” outras fontes vitais. Ailton Krenak segue advertindo que não há outro caminho para a humanidade a não ser buscar sua ancestralidade, preservar e cultivar florestas, cuidar da água e parar de se amontoar nas selvas de pedra.
A nova obra surge em momento bem oportuno, quando o Brasil volta a respirar bons ventos com a volta de Marina Silva ao Ministério do Meio Ambiente, após a “boiada” destrutiva do governo Bolsonaro. E, principalmente, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, sob o comando de Sonia Guajajara, uma legítima liderança ancestral, vinda da Terra Indígena Arariboia, território com mais de 400 mil hectares de Floresta Amazônica, no Maranhão, um lugar sagrado onde a natureza ainda é plena e o povo guajajara absoluto em sua originalidade e comunhão com a natureza.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/20/interna_opiniao,379028/o-direito-a-florestania.shtml)
E como alguém que nunca trabalhou ficou rico?
“Empresário fica rico porque os trabalhadores trabalham, não ele, diz Lula.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (18.jan.2023) que o empresário “não ganha muito dinheiro porque ele trabalhou, ele ganha muito dinheiro porque os trabalhadores dele trabalharam”.
. . .
(+em: https://www.poder360.com.br/governo/empresario-fica-rico-porque-os-trabalhadores-trabalham-nao-ele-diz-lula/?utm_source=terra_capa&utm_medium=referral)
Atenção “feras” de TI, aprendizes e simpatizantes!!!
“Carência no setor de TI será de 500 mil profissionais no país”
Enquanto a demanda por serviços na área de tecnologia da informação, telecomunicações e internet aumenta no Brasil exponencialmente, o número de profissionais capacitados para o setor não acompanha essa evolução. E só vem aumentando o déficit de trabalhadores. Sobram vagas, mesmo tendo um dos salários iniciais mais atrativos do mercado de trabalho. A projeção da Assespro é que faltarão, em 2026, mais de 500 mil profissionais no Brasil.
Setor se une pela derrubada dos vetos ao Programa Nacional de Educação Digital
A Federação Assespro enviou ofício aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), pedindo a derrubada do veto presidencial aos artigos 7º, 9º e 10 do Programa Nacional de Educação Digital (PNED). A entidade representa empresas de tecnologia. Hoje são mais de 2,5 mil associadas e conveniadas por meio de 13 entidades regionais.
Os artigos vetados :
» Inclui a educação digital na grade curricular dos ensinos fundamental e médio;
» Prioriza programas de imersão de curta duração em técnicas e linguagens computacionais;
» Equipara o livro, publicações e textos digitais ao livro no âmbito da Política Nacional do Livro.
Transformação econômica
Para a Assespro é preciso estimular, desde a base educacional, a formação de novas gerações integradas às tecnologias e, assim, estimular também o interesse pela atuação profissional no setor. “Novas tecnologias têm sido o principal fator de transformação econômica e social em todo o mundo”, destaca Christian Tadeu, presidente da Federação Assespro, que também é presidente regional da associação no DF.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/01/19/interna_cidades,379002/capital-s-a.shtml)
Eixo Capital, CB, hoje, e alguns drops:
Lula diz que CPI pode causar “confusão tremenda”
No dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em entrevista à Globonews, que a criação de uma CPI para investigar os ataques golpistas em Brasília pode causar uma “confusão tremenda”, a Câmara Legislativa deu a largada para a instalação de sua própria comissão. A leitura do requerimento, assinado por 23 dos 24 deputados distritais, abre os prazos regimentais. Os trabalhos devem ser iniciados na primeira semana de fevereiro, com sete integrantes, sendo cinco da base do governo de Ibaneis Rocha (MDB) e Celina Leão (PP) e dois da oposição.
Instrumentos para fiscalizar
Na entrevista à jornalista Natuza Nery, o presidente Lula disse ontem: “Nós temos instrumentos para fiscalizar o que aconteceu neste país. Uma comissão de inquérito pode não ajudar e ela pode criar uma confusão tremenda, sabe? Nós não precisamos disso agora”, declarou.
Presidente bolsonarista
A CPI do Terrorismo da Câmara Legislativa deve ter na presidência o deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que fez campanha para a reeleição de Jair Bolsonaro.
Divisão de responsabilidades
Entre governistas, o discurso ontem na sessão extraordinária da Câmara Legislativa para leitura do requerimento de CPI do Terrorismo, era voltado à “individualização das condutas”. Ou seja, mostrar os erros da Polícia Militar do DF, da Secretaria de Segurança e também da segurança da Presidência da República e da Força Nacional.
Prisão perpétua para golpistas
O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), disse ontem que os vândalos da Praça dos Três Poderes mereciam a prisão perpétua. “Pena que não exista no Brasil”, disse.
Verdade
“Não é a CPI (dos Atos Antidemocráticos) do governo, nem de oposição, mas sim a CPI da verdade”. A frase é do deputado Chico Vigilante (PT), sobre a investigação que será aberta na Câmara Legislativa. É o que as pessoas de bem esperam.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2023/01/19/interna_cidades,378999/eixo-capital.shtml)
Matutando bem. . .
Se no Brasil, CPIs só servem para consumir recursos públicos e dar holofotes para pavões, que ao cabo, perdem seus rabos, então porquê essa tamanha “medorréia” da CPI do belzebu de Garanhuns?
Seguramente, o ex presidiário lula e sua caravana do retrocesso estão com o rabo preso.
Só não se sabe por quem!
. . .”Há uma desconfiança recíproca entre Lula e os militares, uma vez que o bolsonarismo contaminou grande parte dos efetivos militares.”. . .
“Uma reforma militar será inevitável”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 19/01/23)
Recém-eleito, com 288 mil votos, o jovem deputado Amom Mandel (Cidadania), de 21 anos, o mais votado no Amazonas para Câmara dos Deputados, antes mesmo de tomar posse, iniciou uma campanha para acabar com o serviço militar obrigatório, um verdadeiro tabu para as Forças Armadas. “Estou preparando um projeto para propor o fim do alistamento militar obrigatório. Qual a sua opinião?” — anunciou no Twitter, a sua principal ferramenta de intervenção política. A proposta provocou 3.567 comentários e teve 1.538 compartilhamentos, o que já é suficiente para se tornar uma causa com ressonância na sociedade e posicionar seu mandato junto à opinião pública.
Se aprovada, a proposta será o ponto de partida para uma reforma militar, que pode ganhar apoio da sociedade, principalmente da juventude, em razão dos últimos acontecimentos envolvendo as Forças Armadas, principalmente a omissão quanto à invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Não é uma ideia nova, mas o ambiente político agora é mais favorável a sua aprovação. A proposta de Amom está na contramão do Projeto de Lei 557/19, já aprovado pelo Senado, para que jovens morando em instituições de acolhimento familiar ou institucional tenham prioridade no processo seletivo para o serviço militar obrigatório.
Atualmente, a seleção para as Forças Armadas tem três etapas: alistamento (no ano em que o jovem completa 18 anos), seleção e incorporação. Pela proposta, de autoria do senador bolsonarista Eduardo Girão (Podemos-CE), a preferência pelos jovens egressos de abrigos será complementar a critérios definidos previamente pelo Exército, pela Marinha ou pela Aeronáutica. O Ministério da Defesa seleciona os jovens a partir da combinação de vigor físico e capacidade analítica, medida de forma independente do nível de informações ou da formação cultural dos candidatos.
O projeto tramita em caráter conclusivo na Câmara, mas tem um longo caminho a percorrer: as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta de Amom coloca em xeque o conceito adotado na criação do serviço militar obrigatório, cujo objetivo é fazer com que as Forças Armadas sejam a representação do “povo em armas”, com base no mito fundador do nosso Exército, a vitória na batalha de Guararapes (PE), decisiva para expulsão dos holandeses.
Ocorrida entre 1648 e 1649, houve muitos combates entre as tropas holandesas e as brasileiras, com apoio dos portugueses, na região dos Montes Guararapes, localizada próximo à cidade de Recife. Derrotados pelos militares luso-brasileiros, os holandeses fugiram para a cidade de Recife, local em que resistiram até janeiro de 1654. Muitos índios e negros lutaram ao lado das forças luso-brasileiras para expulsar os holandeses, sob comando do general português Francisco Barreto de Meneses; do paraibano André Vidal de Negreiros; do negro Henrique Dias, filho de escravos libertos; e do líder indígena potiguar Felipe Camarão, todos militares.
Profissionalismo e tecnologia
O surgimento de exércitos de massa no Ocidente está associado à formação do Estado-nação e ao uso de mosquete, que facilitou a instrução militar. A falta de precisão das armas de fogo da época obrigava a formações maciças de atiradores. Com a Revolução Francesa, o Exército de Napoleão Bonaparte, que conquistou a Europa e obrigou Dom João VI e a família real a fugirem de Portugal para o Brasil, consolidou o conceito de exército popular, com forte identidade patriótica, para se contrapor aos exércitos profissionais, muitas vezes formados por mercenários. A conscrição permitiu à França revolucionária formar o exército que Napoleão Bonaparte considerava “a nação em armas”.
Entretanto, esse conceito vem sendo contestado no Ocidente desde os protestos maciços nos Estados Unidos contra a conscrição para a Guerra do Vietnã. Com o final da Guerra Fria, a maioria dos países do Ocidente passou a dar prioridade aos soldados profissionais, ao treinamento de alta performance, à criação de forças especiais e ao uso de tecnologia de última geração. A guerra da Ucrânia, por exemplo, está servindo de terreno para um confronto entre modernos armamentos da Otan e as tropas russas equipadas com armamentos convencionais.
O projeto do jovem Amom Mandel abre um debate na sociedade sobre as Forças Armadas que queremos, num momento em que a questão militar voltou ao centro das preocupações políticas. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que pretende discutir com os comandantes militares a modernização das Forças Armadas. Recém-empossado, Lula está convencido de que no dia 8 de janeiro havia um golpe em marcha, que somente não ocorreu devido à intervenção civil na segurança pública do Distrito Federal.
Há uma desconfiança recíproca entre Lula e os militares, uma vez que o bolsonarismo contaminou grande parte dos efetivos militares. Ao contrário do que aconteceu na Argentina e na Espanha, como no Chile, a volta aos quartéis dos militares brasileiros foi uma retirada em ordem, embora tenham sido politicamente derrotados. A vitória de Bolsonaro em 2018 representou uma volta ao poder pelas urnas, levando à militarização da administração federal, numa proporção maior até que a do regime militar.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/19/interna_politica,379009/nas-entrelinhas.shtml)
E o piNçador Matutildo, piNçou. . .
“Recém-empossado, Lula está convencido de que no dia 8 de janeiro havia um golpe em marcha, que somente não ocorreu devido à intervenção civil na segurança pública do Distrito Federal.”
. . .e arrematou:
assim que o golpe bolsonarista falhou, os oportunistas PeTralhas tentaram dar sua cor êle, mas, felizmente também falhou!
Bedelhildo metendo o bedelho em extratos da coluna Brasília-DF, por Denise Rothenburg, CB, 19/01/23
“A política volta à baila”
Neste momento em que baixa a poeira dos atos de 8 de janeiro, os problemas políticos que o presidente Lula irá enfrentar começam a aparecer. O primeiro é a incerteza sobre o tamanho da base do governo na Câmara e no Senado, tema, aliás, que Lula evitou detalhar na entrevista à Globonews. E, embora haja uma unidade em defesa da democracia, esse “vamos dar as mãos” não se manterá na hora de votar os projetos no Parlamento. Até aqui, o União Brasil, como o leitor da coluna já sabe, é um poço de mágoas. Os parlamentares não se consideram representados pelo ministro Waldez Goes, indicado por Davi Alcolumbre. Um grupo de deputados se prepara para uma declaração de independência e para discutir caso a caso as votações propostas por Lula.
B: acabou o efeito da bomba de cloroquina que explodiu durante a “bolsonarada” de 8 de janeiro.
No MDB, apesar da boa vontade e da parceria de um grupo majoritário, o fato de o PT querer revisar o processo da presidente Dilma Rousseff e tatuar na testa dos emedebistas a tarja de golpistas teve resposta imediata do partido. Em suas redes, o MDB fez circular em letras garrafais que o governo “erra” ao chamar de golpe uma decisão do constitucional tomada pelo Congresso e STF, dois Poderes da República”.
B: huummm. . .será que vem aí o MDgB – Movimento Democrático Golpista Brasileiro?
. . .
“Nem vem”
A fala de Lula à Globonews deu a entender a muitos deputados que a autonomia do Banco Central incomoda o seu governo. Só tem um probleminha: A preços de hoje, não haverá maioria no Congresso para que o Poder Executivo — leia-se Ministério da Fazenda — retomar o comando da instituição.
B: novamente baixou no ex presidiário lula, o espírito banqueiro do argentino estuprador de nativas, vulgo chê guevara, que faliu o banco central de CUba.
. . .
“O “bonitão” tem a força”
Deputados de vários partidos estão dedicados a manter o Coaf — Controle de Atividades Financeiras — no Banco Central. Entre o ministro Fernando Haddad e o BC, preferem deixar essa poderosa ferramenta com o presidente do BC, Roberto Campos Netos (foto), a quem as deputadas chamam de “o bonitão”.
B: os PeTralhas não abrem mão de ter o poder de NÃO fiscalizar seus habituais corruPTos.
. . .
“Tudo é culpa do Renan”
Passado o susto da internação do presidente da Câmara, Arthur Lira, por causa de pedras nos rins, os aliados dele brincavam: “Isso é praga do Renan”. Lira e o senador Renan Calheiros são adversários ferrenhos em Alagoas. O governo torce, aliás, para que a briga fique apenas no solo alagoano.
B: enquanto os cangaceiros alagoanos disputam o “pudê à foice”, o “governadôzinho” recém empossado, registra a família na folha de pagamento de sua pobre Unidade da Federação.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/19/interna_politica,379012/brasilia-df.shtml)
Imaginem quando eles aprenderem a pronunciar corretamente a palavra “Curitiba”. . .
“Paraná comemora título de melhor educação pública do Brasil”
O governo do Paraná lançou uma campanha para comemorar a maior nota média de todo o País no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
O índice, criado pelo governo federal, leva em conta o fluxo escolar e as médias de desempenho nas provas dos alunos da rede de ensino.
O estado passou do 3º lugar, no período pré-pandêmico, para o 1º em relação ao ensino médio – com pontuação de 4,4 para 4,6. A avaliação é de 2022, com dados do ano de 2021.
Segundo o governo paranaense, “por trás de cada escola e de cada projeto diferenciado, tem a dedicação e o trabalho dos melhores educadores. Gente que se importa de verdade com o futuro dos nossos estudantes.”
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/politica/cib-politica/parana-comemora-titulo-de-melhor-educacao-publica-do-brasil)
Esquerda caviar em busca da “bala de prata” ou da “pedra filosofal”
“Diária de hotel luxuoso de Haddad passa de dois salários mínimos”
O ministro da Fazenda, Fernando “Arcabouço” Haddad, está muito bem instalado para cumprir agenda de cinco dias em Davos, na Suíça. Durante a viagem, prevista para terminar nesta quinta (19), ele curtiu estadia no SunStar, que destaca bebidas caras e a vista como atrativos. A diária no luxuoso hotel chega a custar 532 francos suíços, incluindo café da manhã. Pela cotação atual, a diária equivale a quase R$ 3 mil.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/policia-de-dino-inerte-reforca-suspeita-de-omissao-no-badernaco-do-dia-8)
“O problema com o comunismo é que um dia o dinheiro dos outros acaba.” (Margaret Thatcher)
“. . .mas o presidente parece não estar também percebendo o tamanho do desafio político, exposto pelo retrato do país em 30 de outubro: Lula tem metade do eleitorado — isso sem a gente saber as preferências de 37 milhões que não votaram.” . . .
“Dois desafios”
(Alexandre Garcia, CB, 18/01/23)
Lula parece não ter se dado conta do desafio que tem pela frente. A avaliação foi feita pelo ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, em entrevista ao Correio, na segunda-feira. Maílson disse que Lula frustrou as expectativas de economistas e do mercado, que esperavam que o novo mandato fosse uma repetição do primeiro, mas está semelhante ao período de Dilma, “com intervencionismo muito forte, percepção equivocada do papel das estatais, como se o Brasil voltasse aos anos 1970, 1980 ou no período de derrama do Tesouro e do BNDES, do período Dilma”. Um alerta baseado na primeira quinzena de governo, em que o calor do discurso de posse inflamou os discursos dos ministros.
O pacote de Haddad foi frustrante, uma tentativa de marketing que não mostrou saídas para o excesso de gastos. Ao mesmo tempo em que estoura o escândalo das Americanas, com pedaladas de 20 bilhões, e o Grupo Guararapes anuncia o fechamento de sua fábrica no Ceará, com perda de 2 mil empregos. A insegurança jurídica, agora alardeada pelo jornalista americano Glenn Greenwald, não anima produtores, empregadores e investidores nacionais e estrangeiros, tampouco o novo tamanho do Poder Executivo federal.
Maílson deve ter olhado o aspecto econômico do desafio, mas o presidente parece não estar também percebendo o tamanho do desafio político, exposto pelo retrato do país em 30 de outubro: Lula tem metade do eleitorado — isso sem a gente saber as preferências de 37 milhões que não votaram. Os acontecimentos de 8 de janeiro, com depredação nas sedes dos Três Poderes, não podem ser considerados apenas atos criminosos; foram também atos políticos. Os responsáveis pelos crimes devem responder na Justiça, mas os atos políticos devem ser respondidos com atos políticos que não inflamem ainda mais as cabeças que comandam braços, mãos e pernas.
E o presidente, ao que parece, está lidando com pombas e falcões nas suas próprias avaliações e no seu entorno. Já fez declarações de pacificação, mas, também, já lançou palavras de guerra. No café com jornalistas fez provocações desnecessárias aos militares; agora pretende conversar com eles, talvez num almoço, ainda nesta semana; já houve até uma preliminar, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçando ontem com os comandantes militares, tendo o ministro da Defesa, José Múcio, como anfitrião. É preciso reconhecer que as invasões se constituíram um pretexto conveniente para mostrar força, mas estão esquecendo da proporcionalidade dessa força, no país dividido ao meio. Isso serve para as duas forças que se opõem. E quem está no poder tem mais responsabilidade com a paz, porque detém os meios do Estado. Os dois grandes desafios, econômico e político, interagem; um alimenta o outro.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2023/01/18/interna_brasil,378973/alexandre-garcia.shtml)
Em 2026, novamente teremos a faca, o queijo e o engenheiro nas mãos, para alavancarmos a Nação. Mas é indispensável o despojo deles.
. . .”De certa forma, Lula aceitou a polarização com Zema. O ministro da Justiça, Flávio Dino, que é senador eleito e ex-governador do Maranhão, não rebateria o governador mineiro com a dureza que o fez sem autorização do presidente da República.”. . .
“Zema, Leite e Tarcísio já disputam a liderança da direita”
(Luiz Carlos Azedo, Nas entrelinhas, CB, 18/01/23)
O ex-presidente Jair Bolsonaro não morreu, mas a possibilidade de que venha a se tornar inelegível, em razão de seu envolvimento na tentativa de golpe contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precipitou uma corrida entre os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Cada um, ao seu estilo, busca liderança das forças conservadoras do país para a formação de uma nova direita, mais moderada e comprometida com a democracia.
Essas são as peças que estão se movendo no tabuleiro, no lusco-fusco do isolamento da extrema direita, num ambiente político em que a polarização Bolsonaro versus Lula se mantém na base do “hay gobierno, soy contra”. A expressão criada pelos anarquistas espanhóis é a tradução popular de uma filosofia que vê todas as formas de autoridade governamental como desnecessárias e indesejáveis. Uma utopia irrealizável, o anarquismo defende uma sociedade baseada em cooperação voluntária e livre associação de indivíduos e grupos. No Brasil, o bolsonarismo incorporou a violência anárquica como forma de luta.
O bolsonarismo cresceu no bojo do sentimento antigovernista das manifestações de junho de 2013, contra o governo Dilma Rousseff, que desaguaram no impeachment da presidente da República e, depois, em 2018, na eleição de Jair Bolsonaro. Existe na classe média, principalmente entre profissionais liberais e empreendedores, um sentimento do tipo “hay gobierno, soy contra”, por causa dos impostos, da má qualidade dos serviços públicos e da ojeriza à política e aos políticos por causa da corrupção. De certa forma, Bolsonaro conseguiu capturar esse sentimento, somando esses setores a uma base eleitoral reacionária, até então formada por corporações que integram o “partido da ordem”, e conservadora, alicerçada nos evangélicos e na defesa da família unicelular patriarcal.
Como Jair Bolsonaro, Romeu Zema foi catapultado ao governo de Minas pelo tsunami eleitoral de 2018. Reeleito no primeiro turno, apoiou Bolsonaro no segundo turno e, agora, está assumindo o protagonismo na oposição ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal (STF), com ataques ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que responsabiliza pelo vandalismo na Praça dos Três Poderes, acusando-o de omissão, e ao ministro Alexandre de Moraes, pelo afastamento do governador de Brasília, Ibaneis Rocha, que considera arbitrário e inconstitucional. Minas Gerais é um estado decisivo nas eleições presidenciais; no segundo mandato, é natural que Zema tenha pretensões de se tornar presidente da República. Saiu na frente na disputa pela liderança da oposição conservadora.
Polarização e terceira via
De certa forma, Lula aceitou a polarização com Zema. O ministro da Justiça, Flávio Dino, que é senador eleito e ex-governador do Maranhão, não rebateria o governador mineiro com a dureza que o fez sem autorização do presidente da República. “Me espanta que o governador Zema tente vestir a roupa do Bolsonaro. Não cabe nele… É preciso que ele tenha algum amigo sincero que diga a ele… Primeiro, porque Minas Gerais é a terra de Tiradentes, de Tancredo Neves, é a terra da democracia… Então, não é possível que um governador, de modo vil, se alinhe à extrema direita para proteger terrorista. Fica feio…”
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também reeleito, é outro que já está se lançando ao pleito de 2026. É uma novidade na política brasileira. Defende uma agenda econômica neoliberal, mas esse conservadorismo não se traduz em pauta dos costumes, quando nada porque Leite é gay assumido, num estado de grande tradição machista. A estratégia de Leite é a formação de um grande partido de direita moderada, a partir da ampliação da federação do PSDB com o Cidadania, somando-se ao Podemos, que acaba de incorporar o PSC, na esperança de viabilizar uma nova “terceira via”.
Supostamente, isso possibilitaria tomar a bandeira da ética de Bolsonaro, para disputar a liderança moral da sociedade. Leite tem dois problemas: somente venceu as eleições com apoio do PT, que negociou sua neutralidade; e não terá amplo respaldo dos bolsonaristas. Além disso, só há um precedente de presidente gaúcho eleito pelo voto direto, Getúlio Vargas, em 1950, mesmo assim depois de ter governado o Brasil por 15 anos como ditador. Entretanto, precisa de apoio federal para fazer um bom segundo mandato.
A maior vitória de Bolsonaro em 2022 foi a eleição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seu ex-ministro da Infraestrutura, quebrando a longeva hegemonia tucana. O Palácio dos Bandeirantes tradicionalmente é o ponto de decolagem de candidatos a presidente da República, por ser o estado mais rico e mais populoso, com quase um terço do eleitorado. Sua candidatura atropelou o ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que contava com amplo apoio político e operou fortemente para remover a candidatura presidencial de seu antecessor, João Doria (PSDB), para não confrontar o eleitorado bolsonarista.
Tarcísio é um player das eleições de 2026, mas somente será candidato à Presidência se Bolsonaro ficar inelegível e lhe apoiar, o que não é o mais provável. De todos os pretendentes, é o que mais representa os interesses do empresariado paulista, mas isso também não garante a eleição de ninguém, haja vista o fracasso eleitoral dos governadores Orestes Quércia (MDB), José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (então no PSDB) em disputas presidenciais. Dos três, Tarcísio é o que tem a maior sombra de futuro: pode concorrer à reeleição e somente disputar a Presidência em 2030.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2023/01/18/interna_politica,378966/nas-entrelinhas.shtml)
E não podemos nos esquecer da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que defenestrou a caravana do retrocesso de sua UF.
Talvez num artigo próximo, o autor do texto também nos faça lembrar do terror do comunismo!
. . . “Conhecer o passado para evitar seus horrores no presente e no futuro é obrigação de todo aquele que prima pela humanidade.”. . .
“Não ao fascismo no mundo!”
(Rodrigo Craveiro, CB, 18//01/23)
O 30 de janeiro de 1933 marca o início do Terceiro Reich, a ascensão de Adolf Hitler ao poder, na Alemanha. Nove décadas atrás, tomava forma a engrenagem do ódio, do horror, da manipulação das massas, da ideologia supremacista ariana que levou a Europa ao desastre e à destruição. Oito anos depois, em 31 de julho de 1941, o regime nazista começou a levar a cabo a Solução Final, um plano de genocídio da população judia de todos os territórios ocupados pelas forças alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Seis milhões de judeus foram exterminados nas câmaras de gás e nos paredões da morte de Auschwitz, Treblinka, Sobibor e outros campos da vergonha.
Tive a oportunidade de entrevistar alguns sobreviventes do Holocausto. Os relatos são inimaginavelmente cruéis, atrozes. Jornalistas geralmente buscam se distanciar dos fatos, a fim de reportá-los para o leitor ou o telespectador. Mas era impossível não me emocionar diante de tanto sofrimento, de tanta dor. Os experimentos “científicos” nas mãos de Josef Mengele, as filas intermináveis para a câmara de gás, o odor pútrido de carne humana nos fornos, as pilhas de corpos nas covas coletivas.
Não consigo compreender como a ideologia assassina apregoada por Hitler ganhou adeptos mundo afora. Parte da humanidade parece desconectada da realidade, mergulhada na insensibilidade, tomada por uma frieza que causa espanto e assombro.
Enquanto você lê esse texto, adoradores de Hitler ameaçam a democracia em vários países do mundo, especialmente na Europa. Em forma de partidos políticos de extrema direita ou de organizações supremacistas clandestinas, eles defendem uma limpeza étnica, abominam os negros e os imigrantes, disseminam a islamofobia e vomitam ódio e preconceito contra os LGBTQIA+. Nos Estados Unidos, pelo menos 26 grupos neonazistas vivem em uma espécie de “hibernação”. A qualquer momento, podem despertar e vomitar sobre a sociedade democrática tudo aquilo que não presta. Revestido pelo populismo, o neonazismo é uma ameaça real e premente.
As escolas têm o dever moral de incutir em seus alunos a busca incessante pela tolerância, o respeito ao próximo e o amor pela democracia. Conhecer o passado para evitar seus horrores no presente e no futuro é obrigação de todo aquele que prima pela humanidade. Rejeitar o neonazismo e toda a forma de fascismo também equivale a honrar a memória de milhões de pessoas arrancadas do planeta por seguidores de uma ideologia assassina. É preciso dizer “não”, em alto e bom som, a quem insiste em manter Hitler fora da lata de lixo da história. É o único lugar em que ele merece estar.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2023/01/18/interna_opiniao,378948/nao-ao-fascismo-no-mundo.shtml)
Copiando o “homi” que copiava
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estuda opções para ficar por mais tempo nos Estados Unidos. Aliados montaram um plano de palestras para ajudar a custear a estadia de Bolsonaro, que, no Brasil, responde a 16 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é investigado por tentar fomentar um golpe de Estado.
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/bolsonaro-ja-estuda-ficar-nos-eua-por-mais-tempo.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newseditor)
O “homi” que copiava acumulou fortuna “proferindo palestras” e puxou 580 dias de cadeia. . .
Mudam-se as moscas mas o cocô continua o mesmo
Já faz parte da cultura tupiniquim a mudança de nomes de projetos só para associá-los ao gestor de plantão.
O capitão zero zero mudou o nome do “Minha Casa Minha Vida” para “Casa Verde e Amarela”. Torrou verdadeira fortuna para sua divulgação. O ex presidiário lula, seguramente torrará nova fortuna para restituir o nome anterior do programa.
Agora, segundo informa a FSP, “Governo já evita nome Auxílio Brasil e planeja relançar marca Bolsa Família em março”. É a repetição do velho erro, torrando recursos públicos com marketing, que poderiam ser melhor aproveitados dentro do próprio programa.
Será que não há nenhum parlamentar com competência, para aprovar um projeto de lei que acabe com essa farra de troca de nomes de programas, apenas para dar holofotes ao gestor e desperdiçar recursos públicos?
Matutando bem. . .
Nossos representantes, depois da posse, passam a representar outros interesses e não os de quem os elegeu!
Evolução da humanidade
“Já é moda: Anitta, Iza e mais estrelas aderem à calça com bumbum à mostra.”
(+em: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2023/01/17/ja-e-moda-anitta-iza-e-mais-estrelas-aderem-a-calca-com-recorte-no-bumbum.htm)
Antigamente, “se-dizia-se”:
“Ou calça de veludo ou bunda de fora”
E já foi enredo de Escola de Samba:
https://vivasamba.com.br/play/track/lugar-de-toda-pobreza-calca-de-veludo-ou-bumbum-de-fora/
“Explicações”
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres deve depor à PF nesta quarta (18). Terá que explicar a arruaça em Brasília, a proposta de estado de defesa e o “esquecimento” do próprio celular nos Estados Unidos.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-lula-indica-no-df-delegado-da-pf-para-secretaria-de-seguranca)
Provavelmente, torres usará a estratégia do então presidente lula, durante o mensalão: não sei nada! Não vi nada!
Obviamente, óbvio!
“Anderson Torres fica em silêncio durante depoimento à Polícia Federal.”
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/18/anderson-torres-presta-depoimento-hoje-a-policia-federal.htm
A síntese do FEM, segundo o CH, no DP:
“No Fórum de Davos, cenário é o pior de sempre”
Participantes do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), adotaram a definição do evento deste ano como “policrise” (polycrisis), expressão criada nos anos 1990 e recém-popularizado na mídia para descrever a união dos diferentes desafios dos tempos. Envolve a realidade pós-pandemia, inflação, guerra na Ucrânia, expectativa de recessão nas grandes economias, além das preocupações com as mudanças climáticas.
A boa notícia? O Fórum perdeu relevância.
(+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-lula-indica-no-df-delegado-da-pf-para-secretaria-de-seguranca)
E o Bedelhildo sobre a charge:
Todo povo com amnésia crônica merece “otoridades esquecidas”.