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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVIII

Recorro à inteligência e sacada dos traços de Amarildo. Usando os pobres como pano de fundo numa quase interminável discussão, os políticos pagos com os representantes políticos no Congresso nacional torraram, de verdade, e em segundos, os pesados pesados impostos em para aumentar os seus já exorbitantes salários. Papai Noel existe. Mas, não é para o povo, não! Como escreveu Amarildo, no apagar das luzes, os políticos que mandam neste Brasil, deram mais uma vez um tapa na cara da sociedade.

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30 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 29/12/22)

    …2022 mostrou que muita coisa vai ficar para 2026.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    E muita PaTifaria virá da proscrita era 2003/2016!

  2. Miguel José Teixeira

    Gastando vela com defunto ruim!

    “Perda de tempo”

    O cientista político Paulo Kramer critica Jair Bolsonaro por perder tempo e capital político confraternizando com Donald Trump na virada do ano. Para ele, deveria se empenhar na reconquista de parte dos 37,8 milhões de votos que no 2º turno não votaram nele e nem no seu adversário.

    (https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pedidos-de-vista-de-ministros-paralisam-241-processos-no-stf)

  3. Miguel José Teixeira

    Planejadamente, planejado!

    “Mais poder”

    Após ganhar a boquinha do Ministério do Planejamento, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ainda faz exigências: quer indicar o nome para representar o Brasil no Banco Mundial.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pedidos-de-vista-de-ministros-paralisam-241-processos-no-stf)

    E eu, hein? Já “me-planejei-me” a não cutucar mais a traíra do PanTanal”!!!

    Daqui pra frente ela seu auto cutucar-se-á. . .

  4. Miguel José Teixeira

    No entanto, alguns temas são decididos no SuTriFe, na velocidade de um relâmpago (algo em torno de 400.000 km/h ou seria 400.000 km/$)!!!

    “Pedidos de vista de ministros paralisam 241 processos no STF”

    A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de limitar em 90 dias o prazo para o voto-vista não afeta a sorte de 241 processos estacionados nos gabinetes dos ministros. O pedido de vista é feito sob alegação de que seu autor precisa “estudar mais” o processo, mas também é usado como manobra para “empacar” julgamentos. Há processos parados desde 2016. O artigo 134 do Regimento Interno limita o prazo a 30 dias, mas, ignorado, nada acontece. Agora, será liberado após os 90 dias.

    Juntando poeira
    O ministro Ricardo Lewandowski é quem tem o processo há mais tempo na gaveta. São seis anos de espera sob pedido de vista.

    Passos de tartaruga
    O processo na gaveta de Lewandowski chegou ao STF há 20 anos, em 2003, e foi relatado pelo ministro Cezar Peluso, atualmente aposentado.

    De saída
    Corre o risco do Lewandowski se aposentar em maio sem decidir. Ele irá completar 75 anos e será compulsoriamente aposentado.

    Melhorias
    A alteração no regimento interno foi elogiada pelos ministros. Gilmar Mendes classificou a mudança como “grande marco”.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pedidos-de-vista-de-ministros-paralisam-241-processos-no-stf)

  5. Miguel José Teixeira

    “Brasília-DF”
    (Por Denise Rothenburg, CB, 28/12/22)

    Tebet transversal
    Ao fazer as contas, os emedebistas concluíram que Simone Tebet está melhor no Planejamento do que estaria em áreas como Educação ou Desenvolvimento Social. Ali, no coração da organização do que o governo deve priorizar, ela terá uma visão multitemática com acesso a todos os dados das políticas a serem adotadas a partir de janeiro. De quebra, ainda fará o acompanhamento das estatais, função que, até o governo Dilma, estava a cargo da pasta entregue e aceita pela senadora. O PT, que tanto fez para evitar dar visibilidade a Tebet, terminou entregando um farol para que ela visse todo o governo.

    IBGE preocupa
    A equipe de Simone Tebet está para lá de preocupada com o IBGE. O Instituto ainda não conseguiu terminar o censo, teve sérios problemas de contingenciamento de verbas e, sem informações precisas, nenhum planejamento funciona. Na largada é ali que Simone atuará com mais afinco.

    Muita calma nessa hora
    A senadora não pretende chegar logo em 2 de janeiro trocando todo mundo. É preciso, primeiramente, saber “quem é quem” e não permitir a descontinuidade no censo.

    A disputa por Cidades
    Ainda não é hoje que Lula deve tirar foto com os futuros ministros. É que há uma briga interna pelo ministro das Cidades. O PT de Minas, por exemplo, considera que ainda está a ver navios e precisa ser contemplado.
    . . .
    A conselheira…
    Economista responsável pelo programa de governo de Simone Tebet ao longo da campanha, Elena Landau, cotada para a equipe do Planejamento capitaneada pela senadora, é citada nas conversas internas dos petistas como alguém que não pode integrar o futuro governo.

    … falou demais
    Na última sexta-feira, Elena foi direta em seu artigo no Estadão. Escreveu que “Lula tinha uma oportunidade de montar um ministério plural em todos os sentidos e a jogou fora”. Acrescentou ainda que o presidente acertou em recriar o Ministério do Planejamento e “errou” ao criar um “desnecessário” Ministério da Gestão. Concluiu dizendo que o “conjunto da obra mostra uma aposta no que sempre deu errado neste país. 2023 já nasce envelhecido”. Elena é uma das pessoas a quem Tebet mais ouve.

    O árbitro
    Lula já avisou que, quando houver divergência na equipe econômica, será ele a decidir. E, pelo visto, terá muito trabalho.
    . . .
    Por falar em problema
    A tensão em torno da posse que toma conta desses dias não cessará em 2 de janeiro. Pelo menos, é assim que alguns no entorno de Lula pensam. Aliás, vale a pena assistir a entrevista do deputado distrital reeleito Chico Vigilante (PT) ao CB.Poder. Ele considera que o melhor seria não ter show na Esplanada. O momento é de trabalho. Uma festa tão efusiva só se justificaria se o futuro governo fosse uma unanimidade no país.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/12/28/interna_politica,378097/brasilia-df.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou e. . .

    “Uma festa tão efusiva só se justificaria se o futuro governo fosse uma unanimidade no país.”

    e concluiu:

    Finalmente tiraram as viseiras do tal “chico vigilante!

  6. Miguel José Teixeira

    Saudades dos 580 dias na cela da PF

    “Lula sobe rampa com Polícia Federal, dia 1º, por não confiar no Exército”
    (+em: https://diariodopo‘?der.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-sobe-rampa-com-policia-federal-dia-1o-por-nao-confiar-no-exercito)

    Será que o “Japonês da Federal”, carregará o par das algemas?

  7. Miguel José Teixeira

    Antecipando o show da roubalheira que. . .

    “Pluralidade sonora”
    (Por Irlam Rocha Lima, CB, 27/12/22)

    Festival do Futuro, nome dado à série de shows que celebrará a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na Presidência da República, pela terceira vez, em 1º de janeiro próximo, artisticamente tem como característica básica a pluralidade sonora.

    Chamado, popularmente de Lula Pallooza — referência ao megafestival Lollapalooza, que ocorre anualmente em São Paulo — o evento, organizado pela socióloga Rosângela da Silva, a Janja, reunirá representantes de gêneros musicais diversos, originários de diferentes regiões do país. Todos foram apoiadores da candidatura do presidente e nenhum receberá cachê pela participação.

    Nos palcos, instalados na Esplanada dos Ministérios, nomeados de Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às saudosas divas, os artistas, serão recepcionados, a partir das 18h30, pelo humorista Paulo Vieira e a apresentadora de Titi Miller.

    O elenco do festival reúne mais de 60 artistas. Há nomes consagrados da MPB como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Geraldo Azevedo, Jards Macalé, Chico César, Paulo Miklos, Odair José, Rapin Hood, Zélia Duncan, Maria Rita, Teresa Cristina, Gabi Amarantos, Fernanda Abreu, Fernanda Takai e, claro, Margareth Menezes, escolhida para comandar o Ministério da Cultura.

    Tem, também aqueles que surgiram com destaque nos últimos anos, entre os quais Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Pablo Vittar, Baiana System; e os da nova geração: Johnny Hooker, Jaloo, Luedje Luna, Aline Calixto, Kaê Guajajara, Duda Beat, Zé Ibarra, Francisco El Hombre, Os Gilsons e Flor Gil. Sem esquecer do pastor Kleber Lucas, que lançou, recentemente, um single com a canção gospel Deus cuida de mim, que gravou com Caetano Veloso.

    Como se observa, há shows para todos os gostos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/27/interna_opiniao,378039/pluralidade-sonora.shtml)

    . . .logo, logo virá o show dos pagadores da conta: nós, burros de cargas!

    Portanto, apertem o cinto que o teraladrão lula, voltou ao “pudê”!

  8. Miguel José Teixeira

    E não é essa pequena distância que une Gaspar e Blumenau. . .

    . . .”Portanto, há poderosos por trás desse movimento tresloucado, inclusive dando cobertura para o transporte de armamentos pelas estradas federais. As armas de George Washington transitaram tranquilamente entre Pará e Brasília.”. . .

    “Brasil não tolera terrorismo”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 27/12/22)

    A sociedade brasileira não pode aceitar, em hipótese alguma, que tentativas de atos terroristas no país fiquem impunes. É inaceitável que crimes terríveis como esses sejam tratados com parcialidade, do ponto de vista ideológico. O que se viu em Brasília nos últimos dias é assustador. O terror começou há duas semanas com atos de vandalismo em que ônibus e carros foram queimados e patrimônio público destruído — tudo sem que a polícia do Distrito Federal nada fizesse para punir os bandidos — e culminou com a descoberta, no último sábado, de uma bomba em um carro-tanque nas proximidades do aeroporto da capital federal. Está claro a existência de uma organização criminosa disposta a confrontar as instituições democráticas e a provocar o caos no país.

    O depoimento do empresário George Washington, preso por determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, esquadrinha como o grupo terrorista está organizado. Toda a ação para explodir o carro-tanque e uma subestação de energia em Taguatinga foi orquestrada em frente ao Quartel General do Exército, onde, há dois meses, estão acampados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições por Luiz Inácio Lula da Silva. Essas pessoas pregam o golpe militar e a volta da ditadura. O homem, que trouxe um arsenal do Pará — duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munição e explosivos — disse que estava seguindo os apelos do atual chefe de Estado, de armar a população.

    As autoridades que fecharem os olhos para essas ações criminosas serão cúmplices do que de pior acontecer. Milícias políticas não são compatíveis com o Estado de direito. Até agora, a democracia brasileira resistiu bravamente a todos os ataques que vem sofrendo, porém, percebe-se que os extremistas estão dispostos a tudo para fazer valer sua posição incompatível com a realidade do país. As eleições presidenciais acabaram em 30 de outubro, a maioria da população optou por um dos candidatos, que, por lei, já foi diplomado e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Todo o processo eleitoral foi conduzido de forma transparente, com a segurança inquestionável das urnas eletrônicas, orgulho para o país.

    A estrutura terrorista desvendada pela Polícia Civil do DF revela, ainda, o perigo que corre o Brasil com o armamento desenfreado da população. O empresário preso tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Como ele, milhares de cidadãos obtiveram autorização para posse e porte de armas de fogo. As estatísticas apontam que há mais de 1 milhão desses artefatos nas mãos desses beneficiários da flexibilização das leis nos últimos anos. Tal arsenal é maior do que a soma das armas detidas pelas polícias de todos os estados e do Distrito Federal. Não é possível que um país tão violento quanto o Brasil permita que tantas pessoas detenham armamentos em casa, armas, que, ressalte-se, vêm sendo desviadas para grupos criminosos, num mercado ilegal e superaquecido.

    Não será uma tarefa fácil prender todos os integrantes da organização terrorista que tenta desestabilizar o país com a decretação “de um estado de sítio e a intervenção das Forças Armadas”. Mas há importantes caminhos para se chegar a todos, sobretudo se a polícia desvendar de onde vem o financiamento dos grupos. Montar uma estrutura como a que foi encontrada com o empresário preso — ele afirmou ter gastado mais de R$ 160 mil — requer muito dinheiro. Portanto, há poderosos por trás desse movimento tresloucado, inclusive dando cobertura para o transporte de armamentos pelas estradas federais. As armas de George Washington transitaram tranquilamente entre Pará e Brasília.

    Os próximos dias serão cruciais para as autoridades constituídas darem respostas à sociedade. O momento é alarmante. O país está a uma semana de ter um novo governo e extremistas se mostram dispostos a tumultuar e a provocar as instituições democráticas. Qualquer vacilo terá um custo alto. Contra terroristas, só há um caminho: o rigor da lei. Que assim seja.

    (Fonte http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/27/interna_opiniao,378038/brasil-nao-tolera-terrorismo.shtml)

  9. Miguel José Teixeira

    Ôh, coitada! (II)

    “Tebet votou 85% das vezes pró-Bolsonaro no Senado”
    (Coluna CH, DP, 27/12/22)

    A neolulista Simone Tebet (MDB-MS) é uma das mais alinhadas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) nas votações no Congresso Nacional. Em 85% das vezes, a senadora votou de acordo com os interesses do atual governo. O índice é maior que a média da base governista no Senado, 83%, e supera também o índice de fidelidade da Câmara, 74%. Na economia, Tebet cola no governo. Acompanhou o desejo do Planalto na reforma da Previdência e na Lei da Liberdade Econômica, por exemplo.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tebet-votou-85-das-vezes-pro-bolsonaro-no-senado)

    1. Quando pediram apoio para vencer no segundo turno, o PT sabia de todos esses posicionamentos, números e percentuais de Simone Tebet. Na hora de responder o apoio, o PT é PT e acha mancha na apoiadora de última hora

      1. Miguel José Teixeira

        E ela (Simone), não pode ser tão ingênua à ponto de ignorar a natureza PeTralha. . . Matutando bem. . .traíra com traíras se dão bem! Ou não?

  10. Miguel José Teixeira

    Acredite, se quiser!

    “Brasil receberá ararinhas-azuis em 2023”

    O Brasil deve receber mais uma leva de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) em 2023. Entre 30 e 50 aves devem vir da Alemanha, como parte do projeto de reintrodução da espécie na caatinga brasileira, duas décadas depois de ser considerada extinta na natureza. A ideia é que os animais cheguem ao Brasil já no próximo mês. Cerca de 30 ararinhas são mantidas no cativeiro, na sede do projeto para a reintrodução e como reprodutoras. Três filhotes já nasceram dentro do viveiro e devem ser soltos na natureza.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2022/12/26/interna_brasil,378013/deu-no-www-correiobraziliense-com-br.shtml)

  11. Miguel José Teixeira

    Lembrem-se do efeito “orloff”: eu sou você amanhã. . .

    . . .”O medo da solidão foi apontado como um dos principais gatilhos para a ansiedade dos idosos no Brasil (IBGE), em 2019, ultrapassando inclusive o medo da morte.”. . .

    “Reflexões sobre o fim do ano”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 26/12/22)

    O fim do ano, diferentemente de outros períodos, traz alguns aspectos peculiares. As pessoas estão visivelmente mais estressadas, atarefadas e, consequentemente, exaustas. A paciência — trabalhada durante todos os outros meses — se esgotou e, como a maioria dos brasileiros faz, você também deixou para resolver alguns “imbróglios” no último minuto do segundo tempo.

    Um levantamento da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia mostra que a terceira idade é a faixa etária mais afetada às vésperas do Natal e réveillon. De acordo com a entidade, a solidão é o principal receio dos brasileiros idosos.

    Segundo a pesquisa, é imprescindível fazer com que pessoas da terceira idade se sintam incluídas no núcleo familiar, especialmente no caso do ano-novo, uma vez que, geralmente, as famílias se reúnem nos dias 24 e 25, mas se esquecem de que a passagem do ano também é um momento de reflexão, de repensar o que passou e projetar o futuro, ainda que essa faixa etária esteja em uma idade mais avançada.

    Planejar em família ou falar sobre os planos daqui para frente é uma forma de pertencimento e de mostrar para o idoso que a vida dele precisa “ser vivida”. O idoso precisa se sentir pertencente e devidamente representado entre seus familiares, por isso a rede de apoio é determinante para a qualidade de vida das pessoas.

    O medo da solidão foi apontado como um dos principais gatilhos para a ansiedade dos idosos no Brasil (IBGE), em 2019, ultrapassando inclusive o medo da morte. As mulheres lideram o ranking de prevalência de condições como a depressão — cerca de 14,7% — contra 5,1% dos homens.

    Para que essa solidão seja minimizada ou produza menos prejuízos, os especialistas recomendam às famílias o método “aging in place”, ou seja, optar pelo suporte de um profissional habilitado, nos casos em que os filhos não tenham a quem confiar o idoso nesses dias festivos.

    Dezembro é mesmo um mês atípico, a ponto de ser adjetivado. A “dezembrite”, ou síndrome do fim do ano, pode se manifestar por meio de sentimentos como alegria, euforia, esperança, por um lado, ou solidão, angústia, frustração, ansiedade, por outro. É nessa fase que o Centro de Valorização da Vida (CVV) recebe cerca de 20% a mais de ligações e o nível de estresse do brasileiro aumenta em até 75%.

    No entanto, é preciso reforçar que, por trás dessa sensação, há todo um contexto que transcende o mês de dezembro. A cobrança de nós mesmos aliada à pressão da sociedade — velada ou não — por um sucesso inatingível contribui para esses sentimentos de incapacidade.

    Para superar ocasiões como esta, talvez o momento seja de desconstrução. Desfaça a lista de metas, os acordos pré-estabelecidos para 2023 e se dê ao luxo de apenas flanar. Esteja certo que a “dezembrite” vai passar. Faltam apenas cinco dias para o fim do ano.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/26/interna_opiniao,377996/reflexoes-sobre-o-fim-do-ano.shtml)

  12. Miguel José Teixeira

    “Ser e dever: o militar profissional”
    (Por Otávio Santana do Rêgo Barros, General de Divisão da Reserva, CB, 26/12/22)

    “Ave, Caesar, moritu te salutant”

    Nessa semana, meditando sobre as relações entre civis e militares, assunto em moda por formadores de opinião desuniformizados, dediquei-me a reler Servidão e grandeza militares (Bibliex, 1975), um clássico da literatura contemporânea, quase uma bíblia sobre liderança militar. Alfred de Vigny o escreveu em 1835, após retirar-se do serviço ativo, no posto de capitão do exército da restauração, na França melancólica do período pós-Napoleão Bonaparte.

    Foi sob essa condição de soldado em tempos de paz que De Vigny assimilou e sistematizou as ideias que deram forma a tão importante obra.

    No período de paz, a manutenção da ordem interna cabia à tropa aquartelada, sob soldo do rei, e ele se frustrava por ver um governo reacionário e impopular empregar contra o povo, pleno de anseios de liberdade e de progresso, as baionetas dos soldados irmãos. “Ninguém mais que um soldado sofre com o papel de gendarme que lhes impõem os governos modernos.” A atualidade da ideia instiga uma perene reflexão.

    Destacava o ex-capitão dos Mosqueteiros Vermelhos a abnegação, como a mais significativa das virtudes do homem das armas. E a descrevia com maestria nos exemplos dos três soldados que a ornavam, tomados como personagens do referido livro, professando o credo da religião da honra.

    O comandante de navio, ordenado a executar seu jovem prisioneiro enquanto ao mar, que acolhe a adolescente esposa do sentenciado como se filha fosse. O sargento-mor, responsável pelo paiol de sua unidade, que o faz aos ares pela preocupação de não se equivocar quanto ao controle da munição.

    O ajudante de ordens, obediente ao dever de guardar segredo do que lhe seja dado a conhecer, abdica das promoções por respeito a princípios.

    Passados três séculos, soldados, galardoados ou praças em início de carreira, de todo o mundo, ainda sofrem a incompreensão sobre o seu papel na sociedade, o não entendimento sobre suas missões legais e o injustificado emprego como peões no jogo de xadrez dos interesses políticos de suas nações.

    Um dilema que persiste ao sabor das percepções emocionais e cognitivas, às vezes interesseiras e desapetrechadas de análises, que enodoam fardas simples, mas sempre limpas e passadas.

    Como defendia o escritor ao iluminar as adversidades do soldado, a sua coroa é uma coroa de espinhos e, entre as suas pontas, não creio que haja outra mais dolorosa que a da obediência passiva.

    Obediência que o passar do tempo e a velocidade das informações exigiu o aporte da discordância leal nas relações superior-subordinado.

    No capítulo “sobre o caráter geral dos exércitos”, De Vigny elabora a tese de que a centralização do poder, àquela época, tornara o Exército um corpo separado do grande corpo da nação, sendo-lhe impedido de crescer.

    Afirmava que esses senhores da guerra se perguntavam da alvorada ao toque de silêncio se eram escravos submissos ou reis do estado por quem davam suas vidas.

    Isso ocorria (e ocorre), um pouco pela leniência dos poderosos em envolver-se nessas relações de respeito e subordinação, um pouco pelo medo que as baionetas lustradas traz aos armados pela pena.

    “Os exércitos permanentes embaraçam os seus donos. Cada soberano olha o seu exército tristemente. Esse colosso sentado a seus pés, imóvel e mudo, incomoda-o e assusta-o. Não sabe o que fazer com ele e teme vê-lo voltar-se contra si”.

    Na adolescência do século 21, o mundo vive os dois lados da moeda representativa do “ser e dever” do soldado, como indivíduo, e da caserna, como instituição: a guerra pela defesa da soberania de uma nação e o controle interno diante de explosões sociais em países enfraquecidos na institucionalidade.

    No Brasil, dúvidas, falácias e constatações sobre o papel dos homens e mulheres das armas se fazem presentes e são renovadas quase que diariamente no imaginário da opinião pública.

    Obriga, por consequência, as lideranças militares de nosso país virem à ribalta repetir a fala do ator fardado na peça da institucionalidade, estabilidade e legalidade: distinto público, ajudamos a formar os valores e tradições que todos defendemos, mas somos, antes de tudo, escravos do povo que conforma a nossa nação, a quem servimos por abnegação, por honra, por respeito, hoje e sempre.

    Caros leitores, desejo-lhes um novo ano pleno de realizações.

    Paz e bem!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/26/interna_opiniao,377994/ser-e-dever-o-militar-profissional.shtml)

  13. Miguel José Teixeira

    . . .”Trata-se da comemoração do Natalis Solis Invicti, celebração do Sol, festa tradicional do solstício de inverno realizada pelas populações pagãs que foram, posteriormente, convertidas ao cristianismo.” . . .

    “Errar melhor”
    (Por André Gustavo Stumpf, Jornalista, CB 26/12/22)

    Natal é uma data absolutamente previsível. Todos se preparam para a ceia, para dar e receber presentes e admitem fazer alguma reflexão sobre o que passou ou o que está por vir. As reuniões de família costumam ser tranquilas, apesar de algumas exceções. As confraternizações de final de ano de empresas, às vezes, desbordam para festas incríveis que revelam o verdadeiro caráter daquele chefe austero ou da colega discreta. Vez por outra, casamentos acabam e outros acontecem. É Natal.

    No jornalismo, o Natal é momento especialmente difícil. Neste dia, é feriado em todos os países cristãos do Ocidente. Ou seja, não há novidades. Não acontece nada. Na Primeira Guerra Mundial, naquele insano conflito de trincheiras, franceses e alemães suspenderam hostilidades no 25 de dezembro para festejar o nascimento do Cristo. Confraternizaram com cerveja e uísque. Ninguém deu tiro em ninguém. Não houve conquista de território. Momento de paz. Então, não há notícia. Além dos símbolos da festa, há pouco para comentar, destacar ou criticar.

    O Natal chega de maneira escandalosa nas propagandas de televisão ou nos alto-falantes dos supermercados. Todos nós somos submetidos ao Jingle Bells ou ao Noite Feliz. São dois hinos oficiosos das festas de fim de ano trazidos pelos estrangeiros que também introduziram o sempre presente White Christmas. O Jingle Bells, que se presta a vários trocadilhos, foi lançado em 1857 pelo bostoniano J. Pierpont, que esqueceu a estrela de Belém, para realçar Papai Noel, trenós e carruagens. Não esquecer que o Natal vermelho, com o velhinho de barba branca, foi a genial invenção de um refrigerante norte-americano, que possui a marca registrada do produto.

    O Natal como festa religiosa começou a ser comemorado em 25 de dezembro no século 4 pela Igreja ocidental e no século V pela Igreja oriental. Homenageia o nascimento de Jesus Cristo. É o seu significado nas línguas neolatinas. Os primeiros indícios da comemoração do nascimento de Jesus em 25 de dezembro são do ano 354. Essa celebração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro.

    A origem da data é a antiga. Trata-se da comemoração do Natalis Solis Invicti, celebração do Sol, festa tradicional do solstício de inverno realizada pelas populações pagãs que foram, posteriormente, convertidas ao cristianismo. A festa foi incorporada ao calendário da Igreja Católica. Mas não há nenhuma evidência histórica de que o Cristo tenha nascido em 25 de dezembro do ano zero, mesmo porque o calendário se modificou muito ao longo dos séculos.

    A discussão é parte relevante da história da Igreja Católica. Mas, voltando ao ponto inicial, o dia de Natal é um desastre para o jornalismo porque não há notícias. E pior, para quem trabalha em jornal impresso, o pessoal da gráfica pressiona para sair mais cedo. Eles também têm direito a ceia de Natal. A primeira página, que é a última a fechar, deve estar concluída por volta das três da tarde. Depois dessa hora, o pessoal costuma começar a confraternizar dentro da redação. Cerveja, champanhe e os salgadinhos providenciados pelas secretarias.

    Tempos atrás, estava na posição de dirigir um jornal impresso no dia de Natal. Tinha por obrigação escrever o editorial. Mas não encontrava assunto. Recorri ao mesmo expediente de agora. Dissertei sobre o Natal, sua história, sua beleza, o lado comercial, mas ressaltei o momento de reflexão sobre a vida. Como se os olhos pudessem saltar das órbitas e o indivíduo enxergasse a si mesmo.

    Dia seguinte recebi o telefonema do dono do jornal. Ele me perguntou:

    — Quem escreveu o editorial?
    — Fui eu.
    — Está muito bem escrito, parabéns, mas no meu jornal Cristo nasceu em de dezembro. E a festa é católica. Não se discute o assunto. Entendeu?

    Levei a bronca calado e entendi que são muitos os perigos do Natal.

    Lula recebeu o presente de R$ 168 bilhões da PEC da gastança. Mas teve que presentear Artur Lyra com apoio à reeleição do deputado alagoano para a presidência da Câmara. O presidente eleito está cercado de pessoas que pedem ministério, emprego e colocação no governo. Difícil atender a todos sem criar ressentimentos. Mas ele precisa manter unida a frente que o elegeu. Não conseguiu ainda completar a lista de seus 37 ministros. Cantar Noite Feliz não resolve. Só muita conversa, paciência e persistência. Natal também é momento ideal para entender os equívocos do passado e tentar errar melhor no futuro.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/26/interna_opiniao,377993/errar-melhor.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 26/12/22)

    …pode não parecer, mas 2023 ainda não começou!

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Mas a campanha eleitoral de 2026 já está à todos o vapor!

  15. Miguel José Teixeira

    Tem advogados e advogado$. Esses, conhecem “o caminho das togas”

    “Presos provisórios são 575 mil, mas só Cabral saiu”
    (Coluna CH, DP, 26/12/22)

    Sem contar com prestigiada banca de advogados, como o ex-governador Sérgio Cabral, presos amontoados em prisões brasileiras são mais de 575 mil em situação provisória. Aguardam o “transitado em julgado” do processo, mas só Cabral contou com decisão camarada do Supremo Tribunal Federal, que o “prendeu” em um apê de luxo com vista para o mar de Copacabana. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça.

    Perfil dos presos
    Os presos são majoritariamente de cor preta ou parda, pobres e com pouco estudo, detidos por crimes relacionados a drogas, como tráfico.

    Perfil do distinto
    Cabral responde a 35 processos, tem 23 condenações com penas que somam 425 anos, e confessou recebimento de propina milionária.

    Enxugar gelo
    Decisão do STF que soltou Cabral foi criticada por Deltan Dallagnol ex-procurador da Lava-Jato que prendeu o meliante: “Aconteceu. É o fim.”

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/michelle-assume-atitude-de-candidata-a-presidente)

  16. Miguel José Teixeira

    . . .”Dos 20 clubes da primeira divisão, 13 mandarão partidas em estádios privados na temporada 2023. Perto de inaugurar mansão, Atlético-MG consolida tendência do drible no aluguel e nas concessões.”. . .

    “Minha casa, minha vida”
    (Por Marcos Paulo Lima, CB, 25/12-/22)

    Os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro caminham cada vez mais para sair do aluguel e das concessões públicas a fim de realizar o sonho da casa própria. O Atlético-MG reforça a tendência turbinada pela realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. O Galo conta os meses para inaugurar a Arena MRV e se juntar a outros 12 times da elite que ostentam estádios privados. Na contramão, sete ainda disputarão a primeira divisão em endereços com CEP emprestado. São os casos de Botafogo, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Fortaleza, Bahia e Cuiabá. Todos são inquilinos de arenas erguidas com dinheiro público.

    Dos 20 times participantes da primeira divisão em 2023, 13 são donos da mansão ou pagam boletos para quitá-las — como é o caso do Corinthians, financiado pela Caixa. O maior exemplo vem da bancada paulista da Série A. Houve um tempo em que o Pacaembu e o Morumbi eram os endereços dos clássicos. Os quatro grandes mandam jogos no lar doce lar. Atual campeão estadual e brasileiro, o Palmeiras recebe os rivais no Allianz Parque. O Corinthians manda na Neo Química Arena. O Santos avalia ampliar a Vila Belmiro. Proprietário do Morumbi, o São Paulo estuda modernizar o Morumbi. O Cícero Pompeu de Toledo foi a casa dos clássicos durante um tempão. O Red Bull Bragantino orgulha-se do Nabi Abi Chedid.

    Grêmio e Internacional aderiram ao pacote minha casa, minha vida, faz tempo. O tricolor gaúcho trocou de endereço. Saiu do Olímpico para a moderna Arena do Grêmio. O Colorado aproveitou a Copa de 2014 para dar uns tratos no Beira-Rio.

    Em Minas Gerais, o Atlético-MG rompeu com o Mineirão, palco das maiores glórias do clube, e iniciará oficialmente uma nova era, a partir de maio, com exibições em uma mansão para chamar de sua. A Arena MRV está quase concluída com investimento de R$ 950 milhões. A cúpula alvinegra projetava inaugurá-lo em março, mudou a projeção para maio, porém deve utilizá-lo para valer, mesmo, no segundo semestre.

    A ousadia do Atlético-MG causou efeitos colaterais no arquirrival Cruzeiro. Sócio majoritário da SAF do clube, Ronaldo Fenômeno analisa proposta para erguer a casa própria do Cruzeiro em Betim. A área seria cedida pela prefeitura da cidade mineira.

    No Rio de Janeiro, o Vasco é o único independente. Embora esteja na briga pela concessão do Maracanã, o Gigante da Colina desfruta de São Januário para chamar de seu. Flamengo e Fluminense administram o Maracanã. O Botafogo arrendou o Engenhão, rebatizado pelo Glorioso de Nilton Santos. O Rubro-Negro é o mais tentado a construir estádio próprio. Tem oferta para erguê-lo na região do Gasômetro. O terreno fica no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, próximo da rodoviária local.

    Clubes de fora do eixo jamais abriram mão da casa própria. São os casos de Athletico-PR e Coritiba, ambos apegados à Arena da Baixada e ao Couto Pereira, respectivamente. No Centro-Oeste, o Goiás prefere receber visitas na Serrinha. Exibições na imensidão do Serra Dourada somente em casos de altíssima demanda.

    Entre os representantes do Nordeste na elite, o Fortaleza mantém o cordão umbilical com a Arena Castelão. Nem pensa em cortá-lo. O Bahia evita cortar os vínculos com a Arena Fonte Nova, assim como o Cuiabá, vinculado à Arena Pantanal.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/12/25/interna_cidades,377971/minha-casa-minha-vida.shtml)

  17. Miguel José Teixeira

    De hora em hora a coisa piora!!!

    . . .”Luciana Santos foi responsabilizada por contrato fraudulento para a gestão do parque energético de Olinda.”. . .

    “Futura ministra da Ciência foi condenada por improbidade”
    (Redação O Antagonista, 24/12/22)

    Confirmada nesta semana como futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (foto), presidente do PCdoB, foi condenada em 2019 por improbidade administrativa.

    Ela e outros servidores foram responsabilizados por um contrato fraudulento para a gestão do parque energético e de iluminação de Olinda por meio de uma licitação de 2004. Luciana Santos foi prefeita da cidade pernambucana.

    A 1ª Vara da Fazenda Pública de Olinda determinou a suspensão dos direitos políticos da futura ministra por seis anos, além de multa de cinco vezes o salário dela na época. Ela recorreu da decisão, mas o recurso ainda não foi julgado.

    Luciana Santos é engenheira por formação e foi deputada em dois mandatos, em 2011 e 2019.

    (Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/futura-ministra-da-ciencia-foi-condenada-por-improbidade/?utm_campaign=SAB_MANHA&utm_content=link-879408&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    Cá entre nós. . .uma “CUmunistinha” à frente da ciência e tecnologia é um tremendo retrocesso.

    Eles ainda não conseguiram inventar uma simples máquina de cortar cana-de-açúcar para CUba. . .

  18. Miguel José Teixeira

    . . .”O que quero ressaltar nesta parte introdutória do artigo, é que nós brasileiros, temos elegido os presidentes da República não por suas qualidades intrínsecas – liderança, preparo político, inteligência, probidade –, mas por estarmos contra, visceralmente contra o candidato oposto, levados pela polarização a que o radicalismo ideológico nos têm conduzido.”. . .

    “Para reflexões natalinas”
    (Por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, 25/12/22)

    Considero esta época das festas natalinas a mais simpática do calendário, na qual os corações e os cérebros devem se elevar para refletir sobre os problemas das mais diversas naturezas que nos afetam, quer individualmente, quer como sociedade, nas suas diversas escalas. Dessas reflexões surgem os encaminhamentos para as soluções, tudo ao seu tempo.

    Toda a nação está na expectativa dos nomes a serem escolhidos para os ministérios do governo a se iniciar no dia 1º de janeiro, pois a partir deles se poderá vislumbrar as políticas governamentais que serão adotadas. As escolhas habitualmente recaem nos nomes daqueles que reúnem as condições técnicas, políticas, pessoais e legais para assumi-los. Os quase 40 ministérios projetados para o novo período parecem, vistos de hoje, insuficientes para contemplar tantos dos acordos feitos durante a campanha eleitoral.

    Segundo minha percepção, uma análise dos votos que levaram Lula à vitória por pequena vantagem, mostram-me que o VOTO CONTRA Bolsonaro foi parcela decisiva dos 60 milhões obtidos. Do mesmo modo que a grande votação obtida por Jair Bolsonaro não advém de sua campanha esclarecedora dos objetivos que seriam alcançados num novo mandato, nem dos feitos de sua gestão, mas deveu-se antes aos VOTOS CONTRA Lula e contra o PT, como já havia ocorrido em 2018, quando Haddad, o concorrente, era uma imagem holográfica distorcida do chefe que estava preso.

    O que quero ressaltar nesta parte introdutória do artigo, é que nós brasileiros, temos elegido os presidentes da República não por suas qualidades intrínsecas – liderança, preparo político, inteligência, probidade –, mas por estarmos contra, visceralmente contra o candidato oposto, levados pela polarização a que o radicalismo ideológico nos têm conduzido.

    Minha posição pessoal tem sido a de apoiar o rompimento da polarização que só favorece as franjas mais radicais dos espectros ideológicos, que apesar de numericamente inexpressivas tornam-se exigentes na hora da montagem das equipes de governo e, por consequência, da definição das políticas públicas.

    Isso é o que se está observando no momento. A eleição de Lula só se viabilizou pelo seu movimento em direção ao conservadorismo durante a campanha, tanto na escolha de Alckmin como dos acordos e compromissos com líderes dos setores produtivos e financeiros, tolerados silenciosamente pela ala dos seus mais radicais seguidores, entendendo ser esse o único caminho para chegar ao poder. Não tinham como contraditar o velho e poderoso líder. Engoliram em seco!

    Infelizmente, a vitória de um grupo qualquer em nossas eleições, assemelha-se com o que ocorria na época da pirataria, quando da tomada de uma vila pelos ratos-do-mar. Finda a luta, reuniam-se os que colaboraram com a campanha para a divisão do butim. Sobre a vila esfacelada e esfalfada nada era pensado naquela hora!

    O problema maior gerado pelo eleitor do VOTO CONTRA é que ele não tem compromisso e não admira a quem elegeu. Ele apenas votou contra o outro e sua missão terminou ali. Ele não tem afinidades com as pessoas ou programas aos quais avalizou.

    Os estrategistas do governo entrante, os da citada franja radical, devem refletir (e esta é a razão desta matéria) para não causarem grandes danos, no açodamento que lhes é próprio, na tentativa de implantar procedimentos socioeconômicos que nos são estranhos, entendendo que o brasileiro cultiva princípios ancestrais que toda a intensa catequese de esquerda não conseguiu abalar. Vamos a algumas características dos nossos patrícios que permanecem indestrutíveis, ao longo dos anos e talvez de séculos.

    O brasileiro é religioso, místico, acredita em Deus. Por termos a nossa origem na escravidão, apreciamos as liberdades: a de expressão, a de imprensa, a dos modernos meios de comunicação digital, que apesar dos abusos, que em todos eles se verificam, é melhor que o controle governamental, sob qualquer rótulo. Não nos adaptamos ao coletivismo, acreditamos na iniciativa privada e no direito à propriedade e na herança familiar.

    Não gostamos da empáfia dos poderosos, daí o sucesso tanto de Lula quanto de Bolsonaro que sempre se portaram, cada um do seu jeito, de gente como a gente, tão diferentes, por exemplo, de Collor, Fernando Henrique e Dilma.

    Se eu fosse capaz de ler o desejo secreto dos meus patrícios, de todos os brasileiros não detentores de cargos políticos ou sinecuras, daqueles que têm que trabalhar para dar sustento à família e dos que estão ansiosos para saber o que será do seu amanhã, se eu pudesse ouvir seus desejos mais secretos, tenho certeza, que neste Natal o presente que pediriam seria uma grande carreta cheia de colunas dorsais novas, empertigadas, masculinas e femininas, que não se dobrassem à corrupção, ao carreirismo político, às decisões que prejudicam os interesses do povo.

    A carreta das colunas inflexíveis deveria deixar sua preciosa carga na Praça dos Três Poderes.

    A cirurgia de transplante é sem sangue, feita após um autoexame de consciência. A dor é apenas moral!

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/12/para-reflexoes-natalinas.html?sc=1672009778524#c2866978930758905383)

  19. Miguel José Teixeira

    . . .o futuro já começou. . .

    . . .”Presidente foi generoso na distribuição de verbas do governo às grandes emissoras na comparação com Jair Bolsonaro”

    “Quantos bilhões Lula pagou às TVs por publicidade nos 2 primeiros mandatos”
    (Por Jeff Benício, portal Terra, 23/12/22)

    O terceiro mandato de Lula causa euforia no departamento comercial dos maiores canais de TV do País.

    Pelo histórico dos governos petistas, há expectativa de relevante aumento de investimento federal em propaganda a partir de 2023.

    Dados oficiais da União mostram o quanto o petista direcionou às principais emissoras de sinal aberto ao longo de seus dois primeiros mandatos, de 2003 a 2010.

    Líder em audiência, a Globo, da família Marinho, recebeu R$ 4,7 bilhões. Média anual de R$ 588 milhões. O recorde foi em 2009, com R$ 707 milhões.

    O segundo canal a receber maior verba publicitária federal foi a Record, do bispo Edir Macedo: R$ 1,2 bilhão ao longo dos 8 anos do petista na Presidência. Média anual de R$ 152 milhões.

    Em seguida, o SBT, de Silvio Santos, com R$ 1,1 bilhão, sendo em média R$ 142 milhões a cada ano de Lula no poder.

    Os espaços comprados nos intervalos da Band, da família Saad, renderam R$ 720 milhões à emissora, média anual de R$ 90 milhões.

    A RedeTV!, de Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho, recebeu nos dois mandatos de Lula R$ 264 milhões, ou seja, R$ 33 milhões anuais.

    No total, o governo do petista direcionou às 5 maiores redes de TV do Brasil R$ 8 bilhões nos 2 mandatos. R$ 1 bilhão por ano ou R$ 83 milhões a cada mês.

    O investimento da União em propaganda na televisão despencou no mandato de Jair Bolsonaro. O atual presidente priorizou anúncios na internet.

    Em 2022, ano em que tentou a reeleição, ele aumentou as verbas aos principais canais. Gastou R$ 47 milhões somente de janeiro a junho com anúncios na TV.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/tv/quantos-bilhoes-lula-pagou-as-tvs-por-publicidade-nos-2-primeiros-mandatos,3a69f39370949f136da3a8f0b1bf549fv1npdpx5.html)

  20. Miguel José Teixeira

    Nesse momento não posso comentar a charge.
    Como integrante da sociedade, ainda estou grogue com o tapa na cara desferido pelas “otoridades”.
    Seguramente, o primeiro de uma série interminável que está à caminho.
    Valha-nos, Deus!

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