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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVIII

Rei nos campos e nas Copas. Desta vez, em tempo de Copa de Futebol, a notícia é que Pelé, 82 anos, está no hospital para “ajustar” a medicação contra um câncer no colón. O traço inconfundível de Amarildo – mesmo em férias, como declarou – em homenagem, postou a caricatura dos campos e alegria do Rei, o soco no ar, aquela imagem que mais conhecemos. Ainda mais, nestes tempos de Copa

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41 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXVIII”

  1. Miguel José Teixeira

    Atentem para o ódio que os vermelhóides esquerdopatas nutrem pelo jovem teramagnata

    “Neymar, 30, não alcançou Messi nem CR7 e já foi ultrapassado por Mbappé, 23.”

    (Se tiver estômago leia + em: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/vitor-guedes/2022/12/05/neymar-30-nao-alcancou-messi-e-cr7-e-ja-foi-ultrapassado-por-mbappe-23.htm)

    Craque Neymar, tenha em mente que:

    “O que provoca a inveja não é o dinheiro, casa, o carro que você tem. . .
    Até mesmo porque, às vezes, o invejoso tem tudo isso e mais ainda que você.
    O que provoca inveja é o seu brilho, que ele não consegue apagar!”

    Brilhe, Neymar! Para o desespero da corja vermelha!!!

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”Se os playoffs separam homens dos meninos, como disse um dia o Pelé do basquete, Michael Jordan, as oitavas são um tributo ao talento individual.”. . .

    “Uma homenagem aos Alás do futebol”
    (Por Marcos Paulo Lima, CB, 05/12/22)

    A Copa do Mundo caminha para ter quartas de final de altíssimo nível. Se não houver surpresas nos últimos quatro jogos desta fase, os oito candidatos ostentarão no currículo títulos, vices ou, na pior das hipóteses, o terceiro lugar em participações na competição.

    O bloco dos campeões tem Argentina, França e Inglaterra classificados. O Brasil precisa passar hoje pela Coreia do Sul, às 16h, no Estádio 974. O desafio da Espanha será contra Marrocos. Do chamado G-8, cinco bateriam ponto nas quartas. A Itália não veio. Alemanha e Uruguai voltaram para casa na fase de grupos.

    Entre os vice-campeões, a Holanda está entre os oito depois de passar pelos Estados Unidos. A Laranja Mecânica não desiste nunca depois de perder as finais de 1974, 1978 e 2010. Atual número 2 da Copa, a Croácia deixou o troféu escapar contra a França, em 2018, porém persiste em 2022. O duelo de hoje é contra o Japão, com possibilidade de topar com o Brasil na etapa seguinte. Houve duelos na primeira rodada da etapa de grupos, em 2006, na Alemanha, e no jogo de abertura, em 2014.

    Portugal é o mais cotado a completar as quartas de final premium na Copa do Catar. Os lusitanos terminaram em terceiro lugar na versão de 1966, na Inglaterra, a melhor campanha da terra de Camões na competição, nos tempos de Eusébio.

    Se os playoffs separam homens dos meninos, como disse um dia o Pelé do basquete, Michael Jordan, as oitavas de final são um tributo ao talento individual. Messi qualificou a Argentina. Mbappé fez o check-in da França. Kane abriu alas para a Inglaterra passar. Recuperação de lesão à parte, espera-se o mesmo de Neymar contra a Coreia do Sul, do perigoso Son. Modric precisa usar os superpoderes de ex-número 1 do mundo para deter o surpreendente Japão.

    A Espanha não tem um fora de série. Portugal, sim. Narcisista que só ele, Cristiano Ronaldo deve estar olhando a própria imagem e perguntando: “espelho, espelho meu, existe algum eu nesta Copa do Mundo?”. Sim! Que a vaidade contagie Cristiano Ronaldo, Neymar e Modric, e tenhamos as quartas de final dos sonhos. Os deuses, ops, Alás do futebol agradecem.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/12/05/interna_cidades,377107/uma-homenagem-aos-alas-do-futebol.shtml)

  3. Miguel José Teixeira

    Enquanto o MSV definha, o MST se agiganta

    . . .”Com a possível criação do Ministério da Agricultura Familiar e Alimento Saudável, o movimento conquista cada vez mais espaço nas pautas desenvolvidas pela equipe de articulação da futura gestão e aposta em avanços na reforma agrária.”. . .

    “MST ganha espaço na transição”
    (Caderno Política, CB, 05/12/22)

    A proximidade histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com os ideais defendidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é reafirmada e ganha espaço dentro da equipe de transição do novo governo. Na última quarta-feira (30/11), o deputado Pedro Uczai (PT-SC), coordenador da área de desenvolvimento agrário e cotado como futuro ministro da Agricultura Familiar e Alimento Saudável, disse que há espaço para a atuação do MST dentro do governo e que o movimento “vai ajudar a resolver o problema da fome no país”.

    Em agosto deste ano, antes do início das campanhas eleitorais, o principal líder do movimento, João Pedro Stedile, afirmou, em entrevista para um podcast, que, se Lula fosse eleito, haveria um retorno das “mobilizações de massa” pelo país. Durante a campanha, o MST atuou de forma ativa pela vitória do candidato petista em seus assentamentos. Segundo Stedile, cerca de 7 mil “comitês populares de luta” foram criados para endossar o apoio à candidatura do agora presidente eleito.

    Após a vitória da chapa Lula Alckmin, o MST reuniu seus principais líderes e elaborou um documento intitulado Carta ao Povo Brasileiro, publicado na última terça-feira (29/11). Na carta, o movimento enaltece a eleição do ex-presidente e reúne algumas sugestões para o novo governo, como o combate ao desmatamento florestal, a criação de programas de educação e cultura no campo e o estímulo à agroecologia.

    No documento também são tecidas duras críticas ao agronegócio e ao uso de agrotóxicos no campo. “Defendemos sempre que o latifúndio é antissocial e deve ser banido e o agronegócio precisa assumir sua responsabilidade socioambiental, adequar-se às necessidades da sociedade, pagar impostos, parar de usar agrotóxicos e dar condições de dignidade aos seus trabalhadores”, sustenta o movimento.

    Outra pauta defendida é a valorização da agricultura familiar, com a criação de um ministério voltado especificamente para o tema. A proposição está muito perto de se tornar realidade, visto que, no esboço da Esplanada de Lula, a atual pasta da Agricultura se dividirá em três: Agricultura, Agricultura Familiar e Alimento Saudável e Pesca. Um dos cotados para assumir a cadeira é o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC), que mantém boas relações com o MST.

    Um dos representantes do grupo na Câmara, deputado João Daniel (PT-SE), afirma que, além dos temas já mencionados, o Ministério da Agricultura Familiar atuará na proteção das comunidades quilombolas e na defesa da reforma agrária. “Nós temos uma grande esperança e a certeza de que o presidente Lula recriará este ministério, que ajudará a reconstruir a política nacional para a agricultura familiar e para a reforma agrária”, destaca.

    No entanto, o próximo ministro terá como entrave a escassez de recursos. A previsão de verba orçamentária definida na Lei de Orçamento Anual (LOA) de 2023 para o atual Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sofreu um corte de mais de R$ 2 bilhões, passando de R$ 15,52, inicialmente projetados, para R$ 13,33 bilhões. Logo, o próximo ministro deverá direcionar com mais cautela os investimentos na área.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/12/05/interna_politica,377121/mst-ganha-espaco-na-transicao.shtml)

  4. Miguel José Teixeira

    Vem aí o “bolsa cabresto”!!!

    . . .”Sem ele (secretão), Lira volta ao patamar de “simples presidente da Casa”, mas sem os instrumentos necessários para manter sob sua rédea os parlamentares.”. . .

    “Nem tão simples assim”
    (Caderno Política, CB, 05/12/22)

    Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) defende que os parlamentares possuem maior conhecimento dos rincões do Brasil, por isso, teriam propriedade para realizar a destinação dos recursos. Por outro lado, o governo eleito aponta que a falta de controle sobre as verbas pode inviabilizar o orçamento, prejudicando diversas áreas por falta de dinheiro disponível.

    A possível perda de controle sobre o Orçamento e um revés na Suprema Corte podem esvaziar o poder de Arthur Lira. Com o orçamento secreto, o presidente da Câmara teve nas mãos boa parte dos deputados, especialmente a bancada bolsonarista. Sem ele, Lira volta ao patamar de “simples presidente da Casa”, mas sem os instrumentos necessários para manter sob sua rédea os parlamentares.

    Em parte, uma decisão deste porte seria importante para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, pois deixaria de depender de Lira para a aprovação de projetos importantes ao início de sua gestão e tomaria o controle do orçamento. Por outro lado, sem o controle absolutista do ex-aliado de Bolsonaro, Lula pode ter ainda mais trabalho para negociar com o novo Congresso que assume em 2023 e, consequentemente, com a grande bancada de oposição que terá pela frente.

    Pensando nas duas possibilidades, durante as últimas semanas, Lula tem se dedicado pessoalmente a conversar com congressistas e líderes partidários, além de se mostrar aberto a apoiar a reeleição dos atuais presidentes da Câmara e do Senado. O presidente eleito espera que sua base no parlamento tenha membros do centrão, que há pouco mais de um mês faziam parte do grupo de Bolsonaro.

    Para isso, Lula desenha seu ministério com espaços para aliados de primeira hora e novos aliados, como fez o PT durante seus 13 anos de governo. No entanto, já deixou claro que irá esperar pela diplomação, marcada para 12 de dezembro, para anunciar os primeiros nomes dos novos inquilinos da Esplanada dos Ministérios.

    Mais espaço
    Para a doutora em ciência política pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Graziella Testa, diferentemente do governo anterior, Lula receberá um Congresso mais homogêneo, com 19 partidos e podendo diminuir com as fusões, diferente das cerca de 30 siglas encontradas por Bolsonaro, em 2019.

    “O ponto incomum — com e sem orçamento secreto — é a construção de uma coalizão. Nosso sistema é quase parlamentarista, onde se elege um presidente de um partido e o parlamento de outro. Sendo assim, como o presidente não tem maioria, ele precisará construí-la. Lula é mais participativo e costuma conversar com os partidos. Diferente do que foi feito por Bolsonaro, que preferiu negociar diretamente com os parlamentares”, ilustra a especialista.

    Com menos partidos, as bancadas ficarão maiores e diminuirão a importância de Arthur Lira nas negociações, uma vez que o número de parlamentares por agremiação será maior. “Com menor fragmentação, os partidos ficarão mais empoderados e a importância do colégio de líderes aumentará. Os ‘ouvidos’ do presidente da Câmara (Lira) terão que estar mais atentos. Coisa que depende da situação”, diz.

    Testa destaca que, também em contraponto ao governo de Jair Bolsonaro, os partidos que apoiam Lula possuem agendas programáticas. Sendo assim, ministérios mais importantes deverão ir para as mãos destes, ficando para os futuros apoios os de menor envergadura.
    “Lula precisa entender em que momento ele está chegando e como terá que negociar com o Congresso. Acredito ser improvável que o julgamento do orçamento secreto seja finalizado antes do final do ano. É possível que ocorra um pedido de vista, ficando para o ano que vem uma definição”, completa.

    Analistas apontam que um dos motivos de Lula não ter anunciado os nomes para seus ministérios tem relação com o julgamento no STF. Sem o orçamento secreto nas mãos de Lira, o pedágio para o presidente eleito pode ser maior, já que o poder de barganha nas votações volta para as mãos dos partidos.

    Entretanto, a doutora pela FGV explica que, apesar de ser estranho o apoio petista à reeleição de Lira, o PT não teria tempo hábil para construir uma candidatura própria. “Abriu-se um espaço muito grande para Arthur Lira durante o último governo. Ele já se mostrou um político muito hábil, por isso, mesmo sem o orçamento secreto, conseguirá se adaptar e não baterá de frente com o futuro governo”, afirma Graziella Testa. (SA)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/12/05/interna_politica,377120/nem-tao-simples-assim.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    Nada tão grave que o governo do “cumpanhêru” não tire de letra

    “J&F de Joesley perde mais uma para a Paper”

    A holding J&F, dos notórios irmãos Wesley e Joesley Batista, perdeu mais uma batalha contra a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose, após tentar anular a arbitragem da qual foi derrotada, na disputa bilionária, utilizando a mesma estratégia de um médico que brigava com o plano de saúde Amil. A J&F entrou com queixa-crime numa delegacia contra o árbitro indicado pela Amil, como fizeram contra o árbitro indicado pela Paper. No fim, foram novamente derrotados.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/custo-da-transicao-ja-equivale-a-10-do-programa-casa-verde-e-amarela)

  6. Miguel José Teixeira

    Da série “a viúva é rica e os abastecedores dos cofres são mansos e sofrem de amnésia”

    “Custo da Transição já equivale a 10% do programa Casa Verde e Amarela”

    A numerosa equipe montada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a transição de governo, da qual participam cerca de setenta petistas com passagens pela polícia, dispõe de orçamento milionário de R$3,22 milhões. Uma generosa verba para menos de 60 dias de trabalho até Lula assumir o Palácio do Planalto. O montante é quase 10% do que está previsto na Lei Orçamentária de 2023 para o principal programa habitacional do Brasil, o Casa Verde e Amarela: R$ 34,1 milhões.

    (+em: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/custo-da-transicao-ja-equivale-a-10-do-programa-casa-verde-e-amarela)

  7. Miguel José Teixeira

    . . .”Até as leis privilegiam, aberta e exclusivamente, algumas classes de agentes públicos, concedendo-lhes vantagens financeiras, frontalmente contrárias à realidade das contas públicas e da população, o que obtém como consequência direta é a total desigualdade de tratamento, numa afronta aos princípios básicos da República.”. . .

    “Coisa pública”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 04/12/22)

    De certa forma, pode-se afirmar que uma das principais causas, capaz de explicar a atual e profunda crise entre os Poderes do Estado, reside num pequeno e simples fato: a maioria dos ocupantes dessas três instituições desconhece ou finge não compreender o real sentido do que vem a ser uma República. Ignoram ou desprezam seu sentido, pois assim podem agir acima ou aquém das leis que definem uma República. Numa República, tomada ao pé da letra, a partir dos estatutos legais que a define, absolutamente tudo, incluindo aí o Estado, o governo, os Poderes pertencem e devem ser, como tais, considerados coisa pública, desse modo, abertos ao livre escrutínio dos cidadãos. Com isso, tem-se que a transparência é tomada como a alma cristalina do Estado.

    Sem esse poder translúcido, capaz de permitir a passagem da luz em todos os seus meandros, nada e ninguém está imantado pela natureza do que vem a ser uma República. Para aqueles que estão à frente do Estado a situação é a mesma: devem possuir uma moralidade transparente, aberta a inquisições de toda a espécie. Vendo, por ângulo, a crise que nesse instante parece tomar conta do país, tem sua fonte na falta de transparência dos atos e decisões tomadas pelas elites instaladas nos altos postos da República.

    O cidadão que vive absolutamente à margem das decisões de Estado, negociadas ao pé do ouvido, em conchavos e entendimentos feitos atrás de portas fechadas, ou nos inúmeros balcões de negócios que se estabelecem nas áreas de sombra de cada um dos Poderes, não só desvirtuam o sentido de República, como contribuem para sua falência. Primeiro, despertando o descrédito entre a população; depois, antepondo cada um desses Poderes uns contra os outros, em busca de vantagens que distam léguas do que seria moralmente aceito.

    Até as leis privilegiam, aberta e exclusivamente, algumas classes de agentes públicos, concedendo-lhes vantagens financeiras, frontalmente contrárias à realidade das contas públicas e da população, o que obtém como consequência direta é a total desigualdade de tratamento, numa afronta aos princípios básicos da República.

    Numa República, comme il faut, não há espaços para vantagens, privilégios, foros de prerrogativa ou outros instrumentos de diferenciação. Talvez, em nosso caso particular, tenha sido o fator político, ideológico e partidário, aquele que mais contribuiu para o desvirtuamento do sentido de República, dando-lhe um caráter disforme e mais próximo das miudezas e picuinhas da pequena polícia (ooops…política).

    Ao ser transportada para dentro do Estado, a radiação prejudicial da política, a todos, contaminou com seu ar pestilento, transformando toda a máquina pública numa gosma nociva. Obviamente que, para bancar os custos dessa deformação dos conceitos de República, seria preciso recorrer aos cofres públicos, retirando, dessa poupança popular, os bilhões de reais necessários para fazer avançar essa locomotiva desgovernada.

    O que seria a administração pública correta, passa a absorver os aleijões da política, fazendo ruir todo e qualquer sentido de gestão do Estado. Quando ocorre, como é hoje nosso caso, da República perder seu sentido original de coisa pública, posto à disposição do bem comum, sem privilégios, sem opacidade do Estado, o resultado dessa distrofia é uma República aleijada, incapaz de cumprir seus objetivos e, como tal, prejudicial ao cidadão, tornado escravo de uma verdadeira máquina de moer carne humana.

    A frase que foi pronunciada:
    “Os impostos transformam o cidadão em súdito, a pessoa livre em escrava e o Estado (nosso suposto servidor) em dono de nossas vidas e propriedades. Quanto maiores são os impostos e mais insidiosa a arrecadação de impostos, mais súditos e mais escravos somos do Estado.”
    (Arthur O. Fraser (1846-1910)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/coisa-publica/)

  8. Miguel José Teixeira

    A brasa está se apagando

    “MDB vira partido em perigo de extinção no Senado”
    (Cláudio Humberto, DP, 04/12/22)

    O MDB dominava o Senado desde a redemocratização, era considerado o partido mais poderoso e influente, o partido da “governança”. Mas após presidências ruins, cedeu espaço a uma figura menor, Davi Alcolumbre (União-AC) e nunca mais acertou o passo. Com apenas dez senadores, o MDB será, no melhor cenário, a terceira maior bancada em 2023, no pior resultado para o partido que foi o maior parceiro de governos do PT.

    Sem perspectiva
    O maior problema do MDB é que o partido elegeu apenas um novo senador este ano. Os outros já estão no meio do mandato.

    Menor na Casa
    Durante os governos Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma, o MDB/PMDB dominou o Senado. A partir de 2023 nunca estará tão fraco na Casa.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/versao-lulista-de-bivar-irrita-dem-e-uniao-brasil)

    1. O MDB que já era uma federação de interesses, tornou-se uma lenda. Em Blumenau, onde teve senadores como Jaison Tupi Barreto, Evilásio Vieira e até foi referência nacional, nem vereador consegue mais eleger. Em Gaspar, dificilmente terá candidato próprio, e há muito só se elege com ajuda do seu maior rival, o PP. Em Santa Catarina, só derrotas, depois da multi composição feita pelo também blumenauense, Luiz Henrique da Silveira. O MDB é um gigolô do poder. Sempre foi. Mas, até nisso, ele está perdendo a competência e para suas espertezas. Em Santa Catarina, quando viu Carlos Moisés da Silva, nas cordas, espertamente deu a boia de salvação. Fingiu estar na reeleição do governador. E fez o que sabe fazer: traiu. Agora está se queixando. Quer estar no centro do governo de Jorginho Mello, PL. Vai que…

  9. Miguel José Teixeira

    Caso entendamos que a recíproca também é verdadeira. . .

    “Gilberto Gil e Neymar, os craques”
    (Por Danilo Sili Borges, Crônicas da Madrugada, Dez/22)

    Inventaram uma palavra nova para, por meio dela, tentar desvalorizar a obra de um artista: NEYMARDEPENDÊNCIA. O que uma parte dos torcedores, autointitulada de progressista, pretende é que a nossa seleção chegue ao hexa sem contar com a excepcionalidade do futebol de Neymar Jr. Escondem esse desejo mesquinho, dizendo: e, se como agora, ele se contundir, “vai dar pra ganhar”. Ao que eu, depois de ver os dois últimos jogos do time de Tite, sem o craque-exceção, afirmo: no sal, no sal das areias escaldantes do deserto. Que me desculpem os nossos demais grandes atletas, do porte dos demais grandes atletas das outras 32 seleções, Neymar está para o Brasil, como Mbappé para França, Lionel Messi para a Argentina, Cristiano Ronaldo para Portugal. Simples assim. Por que motivo, então, torcer contra ele?

    Afirmar, com jeito cândido de quem só quer o melhor, que a seleção precisa livrar-se da “neymardependência”, não esconde a divergência político-eleitoral dessa parte dos torcedores com o jogador. Infelizmente esse não é um fato isolado e representa o triste momento que vivemos nas práticas políticas do país.

    Com a infeliz contusão do atleta na primeira partida da Copa, surgiram na imprensa especializada chuvas de opiniões calcadas no desejo de que poderemos chegar ao título sem a participação de Neymar. O que fez de tão errado o protagonista atual do nosso futebol para receber até mesmo de personalidades de importância na política nacional tantas manifestações de repúdio? Desculpem-me o termo, mas o sentimento expresso, que instilam em suas falas, é de ódio. Muitos, deixando escapar, a boca-pequena, o desejo de que ele não se recupere para que não receba os louros da vitória, mesmo que isso nos coloque mais distantes da taça.

    Brasileiros, que têm caixa para os custos e disponibilidades pessoais, foram ao Catar torcer e aproveitar as emoções de um dos maiores eventos esportivos mundiais, somente comparável às Olimpíadas. Dentre eles está outro artista – este a que me refiro, não é do futebol – mas, considerado como um craque da música, da composição, da poesia, da voz e que tem sabido nos encantar, e ao mundo, por décadas e que foi atingido por ofensas por brasileiros, lá mesmo no estádio e nas ruas do Catar. O que fez Gilberto Gil de tão errado para receber manifestações de ódio, por brasileiros que deveriam o estar saudando ao encontrá-lo, acompanhado da sua esposa Flora, em solo estrangeiro, torcendo pela mesma camisa verde-amarelo?

    Gil, Neymar, você, eu, os seus e os meus filhos e todos os seres humanos temos o direito de expressar livremente nossas opiniões, preferências, umas contrárias às outras, pelo que quer que seja, inclusive por opções políticas, e não podemos ser desrespeitados por isso. O verdadeiro valor a ser preservado é a Liberdade, o direito a livre expressão do pensamento, base da grande conquista da civilização, a Democracia. O que se está assistindo é barbárie da pior espécie!

    As situações lamentáveis, como as aqui elencadas, não são episódicas no país. Todos de algum modo já a sofremos, na universidade, no trabalho, na família. Elas são a consequência do plantio e cultivo esmerado da intolerância feitos por radicais políticos na consciência do nosso povo por décadas.

    “Nós e Eles”, “Nós contra Eles”. Nós os do Bem, eles os do Mal. Pregação por um mundo bicolor, adeus às sete cores do Arco Iris e às incontáveis possibilidades dos arranjos da inteligência para criar soluções e vencer os desafios. Tal como no passado, só nós temos a verdade, só nosso deus é o Deus.

    A cada ação uma reação. E chegamos aonde estamos.

    Somos todos vítimas ou algozes da estupidez do patrulhamento ideológico, mesmo nós, os cidadãos comuns. Quando os atingidos são protagonistas, como Neymar e Gilberto Gil, tomamos conhecimento dessas agressões violentas ou disfarçadas. E o pior, dependendo da nossa posição de “nós” ou de “eles” em relação a cada um dos atingidos, covardemente concordamos ou repudiamos o fato, num comportamento hipócrita que nos negamos a enxergar.

    Avaliemos nossos ídolos pelas obras produzidas por seus talentos específicos: esporte, arte, literatura, ciência. Paremos, e por um minuto, pensemos no sentimento do músico, compositor, cantor, poeta ao ser desfeiteado publicamente pelos seus patrícios. Quanta decepção ele deve ter sentido! Ele, cujas composições e voz entram e levam o prazer e o Brasil por todo os recantos do mundo. Seu erro? Pensar diferente dos que lhe insultam, ter se posicionado por um candidato nas eleições que não agrada aos que os agridem.

    E Neymar? Terá ele o direito de escolher, sempre que quiser, os seus candidatos nas eleições e poderá abrir o seu voto, com o nome de quem lhe pareça melhor, apoiando publicamente o da sua preferência, sem que lhe caia o céu sobre a cabeça, tal como é de direito ao artista baiano escolher o seu e a todos nós fazermos o mesmo?

    “Bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém”.

    (Fonte: https://www.cronicasdamadrugada.net/2022/12/gilberto-gil-e-neymar-os-craques.html)

  10. Miguel José Teixeira

    Sábio é aquele que sabe onde encontrar o que precisa saber. . .(Alguém)

    “O que é ‘gaslighting’, a palavra do ano do dicionário inglês em Merriam-Webster.”
    . . .
    Gaslighting é o ato ou prática de manipular psicologicamente alguém, em que informações são distorcidas ou falsificadas em benefício de quem manipula a outra pessoa.

    “Nesta era de desinformação – de notícias falsas, teorias da conspiração, trolls do Twitter e deep fakes – gaslighting surgiu como uma palavra para o nosso tempo”, disse a Merriam-Webster em um comunicado na segunda-feira (28/11).
    . . .

    (+em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/bbc/2022/11/30/o-que-e-gaslighting-a-palavra-do-ano-do-dicionario-ingles-merriam-webster.htm)

    1. Miguel José Teixeira

      Consta que na eleição para prefeito de Blumenau em 1996, o nosso Querido Renato Vianna acusou o candidato Wilson Wan-Dall de ser “fulangueiro” quando jogava bolinhas de gude na Escola. Será que este ato do Vianna seria considerado “gasligthing” e Renato considerado um “gasligthingueiro”?

      1. Ser fulangueiro era um modo de trapaça.

        Ao menos eu assim considerava

        Pois para arrumar adversário tinha que casar duas bolinhas normais ou arriscar a perder as minhas lindas paulistinhas e só ganhar as já sem brilho ou até lascadas

  11. Miguel José Teixeira

    Duas notas arrePianTes. . .

    1) “Twitter Files, um escândalo mundial”
    (Por Claudio Dantas, O antagonista, 03/12/2)

    Elon Musk está abrindo a caixa preta do Twitter e há grandes chances de que o escândalo envolvendo as eleições nos EUA respingue no Brasil. . .

    (+em: https://oantagonista.uol.com.br/opiniao/twitter-files-um-escandalo-mundial/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-871433&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    2) “Musk suspeita que Twitter beneficiou esquerda nas eleições brasileiras”
    (Por Redação O Antagonista, 03/12/22)

    Após revelar o escândalo Hunter Biden, o bilionário diz que “é possível” que a rede tenha dado preferência a candidatos de esquerda. . .

    (+em: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/musk-suspeita-que-twitter-beneficiou-esquerda-nas-eleicoes-brasileiras/?utm_campaign=SAB_TARDE&utm_content=link-871435&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

  12. Miguel José Teixeira

    Pobres de nós, aposentados!

    “Aposentadorias em risco”
    (Caderno Economia, CB, 03/12/22)

    O Tribunal de Contas da União (TCU) deve alertar o governo sobre a necessidade de abrir crédito extraordinário, ou seja, bancar despesas fora do teto de gastos, para pagar benefícios e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, encaminhou consulta ao TCU na quinta-feira sobre a possibilidade de Bolsonaro assinar medida provisória para bancar as despesas fora do teto. A medida é autorizada pela Constituição apenas para situações imprevisíveis e urgentes.

    O governo aponta necessidade de elevar as despesas obrigatórias da União em R$ 22,3 bilhões, dos quais R$ 13,7 bilhões representariam a falta de recursos para pagar aposentadorias e pensões neste fim de ano. O governo alega que houve um aumento extraordinário da procura por benefícios previdenciários por causa da pandemia e aponta riscos para o funcionamento adequado do INSS. A equipe econômica pediu o remanejamento de emendas do orçamento secreto para bancar parte do buraco, mas o Congresso não aceita entregar os recursos de interesses dos parlamentares.

    Bolsonaro mandou suspender o pagamento das emendas secretas após aliados negociarem uma composição com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A ordem no Palácio do Planalto é não pagar mais nada até o fim do ano. Líderes do Congresso, porém, não aceitam ficar sem as verbas.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2022/12/03/interna_economia,377043/aposentadorias-em-risco.shtml)

    Porque será que o PAN não vingou?

    O Partido dos Aposentados da Nação foi um partido político brasileiro, fundado em 22 de novembro de 1995. Classista, estruturado para defender a classe dos aposentados. Seu código eleitoral foi o 26.

    Na mitologia grega, Pan apaixonou-se pela ninfa Syrinx, filha de Ladon, o deus-rio. Fugindo de suas atenções, Syrinx implorou a Zeus para salvá-la e apenas quando Pan capturou a ninfa, Zeus a transformou em juncos. Enfurecido, Pan quebrou os juncos em pedaços, mas ao refletir ele foi atingido pelo remorso e chorou e beijou os juncos quebrados, tudo o que restava de sua amada. Ao beijar os juncos, descobriu que sua respiração poderia criar sons a partir deles e então ele fez o instrumento musical que levaria o nome da ninfa perdida.
    (+em: https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-11290/pa/)

  13. Miguel José Teixeira

    “Situdisch”!!!

    . . .”Essa é a minha seleção da fase de grupos da Copa do Mundo. Pronto, está dado início ao debate na mesa de bar. Atirem a primeira pedra.”

    “A seleção da fase de grupos”
    (Por Marcos Paulo Lima, CB, 03/12/22)

    Szczesny (Polônia);
    Achraf (Marrocos),
    Souttar (Austrália),
    Gvardiol (Croácia) e
    Alba (Espanha);
    Casemiro (Brasil),
    Griezmann (França) e
    Bruno Fernandes (Portugal);
    Doan (Japão),
    Mbappé (França) e
    Gakpo (Holanda).

    Essa é a minha seleção da fase de grupos da Copa do Mundo. Pronto, está dado início ao debate na mesa de bar. Atirem a primeira pedra.

    Vamos em frente. A maior decepção é a Bélgica. A eliminação na fase de grupos é um pecado. Apenas uma vitória em um grupo totalmente acessível contra Croácia, Marrocos e Canadá. Sinceramente respeito a camisa quatro estrelas, mas esperava, sim, um novo fracasso da Alemanha. Não surpreende.

    Para os amantes da geografia, nunca houve tanta isonomia entre os continentes como nesta Copa. As oitavas de final largam hoje com representantes de todos os continentes — embora o mapa-múndi da Fifa bagunce o atlas. Explico: a surpreendente Austrália, adversária de hoje da Argentina, fica na Oceania, mas disputa as Eliminatórias da Copa na Ásia.

    Impressionante a guinada africana. Há quatro anos e meio, nenhuma seleção daquele continente avançou ao mata-mata. A segunda fase terá dois: Marrocos, a pedra no caminho da Espanha; e Senegal, adversária da Inglaterra. Por falar nesse confronto, temos um técnico negro entre os 16 candidatos ao título. Aliou Cissé, de Senegal, está na briga. Ele se igualou ao nigeriano Stephen Keshi ao se tornar o segundo africano a alcançar as oitavas como técnico e jogador. Em 2002, Cissé jogava naquele timaço de Senegal eliminado nas quartas de final.

    Ainda sobre inclusão. Um dos legados da fase de grupos é a inédita arbitragem feminina de Stéphanie Frapart, uma francesa da terra da liberdade, igualdade e fraternidade, na vitória da eliminada Alemanha contra a Costa Rica.

    A primeira fase termina com uma prova de popularidade. A Argentina é a seleção que mais levou público ao estádio em um jogo. Foram 88.966 espectadores na vitória de Lionel Messi e companhia contra o México. Não havia tanta gente em uma arena do Mundial desde a final de 1994 entre Brasil e e Itália, no Rose Bowl, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

    Entre tantas incertezas nessa traiçoeira Copa, há uma convicção. O Brasil continuará sendo, pelo menos até 2026, o único pentacampeão mundial. Culpa da ausente Itália e da eliminada Alemanha.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/03/interna_opiniao,377060/a-selecao-da-fase-de-grupos.shtml)

  14. Miguel José Teixeira

    . . .”Mais uma vez, assiste-se o alargamento do bueiro por onde escoam os recursos da nação. Como sempre, rumam em sentido contrário ao das necessidades básicas dos cidadãos. Nesse caso, depois da PEC fura teto que promete fazer desaparecer, num átimo, R$ 200 bilhões, sob a falsa rubrica dos auxílios bolsas, o Senado se prepara para a votação da PEC dos Penduricalhos.”. . .

    “Quem pode pode”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 03/12/22)

    Quem pode pode, dizia o filósofo de Mondubim. Em tempos de distrações alienantes, como a Copa do Mundo de Futebol e de protestos que arrastam milhões de brasileiros por mais de um mês para a frente aos quartéis de todo o país, todo o cuidado não chega a ser demasiado. Ainda mais quando o que está em jogo é o que realmente importa à população.

    Mais uma vez, assiste-se o alargamento do bueiro por onde escoam os recursos da nação. Como sempre, rumam em sentido contrário ao das necessidades básicas dos cidadãos. Nesse caso, depois da PEC fura teto que promete fazer desaparecer, num átimo, R$ 200 bilhões, sob a falsa rubrica dos auxílios bolsas, o Senado se prepara para a votação da PEC dos Penduricalhos.

    Trata-se de ressuscitar um pacote de privilégios remuneratórios para juízes, membros do Ministério Público e altos funcionários do serviço público, perdido, há algum tempo, em alguma gaveta qualquer do arquivo morto do Senado. Quem pode fazer lobby, pode obter o que deseja, mesmo que o cenário negativo da economia do país recomende e aponte o contrário. Às favas as necessidades urgentes da população. O que está em jogo, mais uma vez, são vantagens salariais, livres do teto constitucional. Quem pode voa alto, acima de tetos e telhados. Nesse balão da alegria, terá espaço também para outros sortudos, como procuradores dos estados e municípios, membros da advocacia pública, da defensoria pública, delegados das policias civil e federal e por aí vai.

    Para isso, foram criados os impostos escorchantes, elevando o Brasil à condição de país com a maior carga tributária do planeta. Mesmo que tenha sua votação adiada, para “debates mais aprofundados da matéria”, a intenção é que essa proposta de emenda constitucional (PEC 63/2013) deve ter sua votação concluída até o final deste ano. Por certo, essa não é uma matéria de interesse da população, que, se consultada sobre sua importância, a colocaria, definitivamente, fora de pauta e de contexto. Com essa medida extemporânea, os salários dos magistrados ultrapassarão facilmente os R$ 55 mil, num efeito cascata que pode arruinar ainda mais a combalida conta pública.

    Em um período em que se anuncia a transição de governo, propostas, como essa, tem mais possibilidades de virem a ser aprovadas, uma vez que, em tempos assim, o toma lá dá cá passa a ser a moeda corrente nas negociações políticas, com abertura de diversos balcões de negócios dentro do parlamento. Não surpreende que uma parte da população, desiludida com o descaso do Poder Legislativo em relação ao que ocorre no país, venha correndo em massa para a frente dos quartéis pedindo e clamando por socorro.

    A frase que foi pronunciada
    “Farinha é pouca, meu pirão primeiro!” (Dito popular)

    . . .”O que mais tem preocupado a sociedade médica em relação aos jogos eletrônicos e exposição demasiada às telas é o efeito no cérebro das crianças. “. . .

    Início
    Impossibilidade de controle emocional é a principal característica para as crianças com excesso de exposição às telas. A doutora Evelyn Eisenstein, que coordena o Grupo de Trabalho em Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria confessa que o aumento de relatos dos pais com falta de controle sobre os filhos tem assustado.
    Processo
    Ainda sobre a quantidade de horas na frente de uma tela, a conclusão de estudos é que o problema é muito parecido com as drogas. A fissura pelo eletrônico, o prazer durante os jogos e depois problemas de atenção e hiperatividade, problemas de sono, desempenho acadêmico insatisfatório, irritabilidade e infelicidade.
    Consequência
    O que mais tem preocupado a sociedade médica em relação aos jogos eletrônicos e exposição demasiada às telas é o efeito no cérebro das crianças. “A exposição constante a telas de computador e celular leva à atrofia do córtex cerebral, com redução da receptividade de informações dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar). Há uma aceleração do processo de envelhecimento cerebral.”
    . . .
    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/03/interna_opiniao,377058/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  15. Miguel José Teixeira

    . . .”Causa perplexidade a proposta de aprovação de agrotóxicos por decurso de prazo, caso não sejam observados o limite de tramitação dos pedidos de registro. O desmonte dos órgãos de análise passaria a ser de interesse da indústria.”. . .

    “Agrotóxicos: o direito de saber”
    (Por Leomar Daroncho, Procurador do Trabalho, CB, 03/12/22)

    Hoje, 3 de dezembro, marca o Dia Mundial de Combate aos Agrotóxicos. A data lembra as vítimas da maior tragédia da indústria química, em 1984, na explosão da fábrica de agrotóxicos em Bhopal, na Índia. Foram entre quatro e 10 mil mortes instantâneas, em meio a 200 mil intoxicados. Registraram-se, ainda, 25 mil casos de cegueira, com cerca de 50 mil incapacitados para o trabalho. Todavia, os números seguem nebulosos, pois a multinacional recusou-se a fornecer detalhes técnicos do desastre. Alegou sigilo industrial.

    O Brasil já documentou experimento trágico com agrotóxicos em Paulínia (SP). Foram contaminados trabalhadores, familiares e a comunidade do entorno, por 30 anos. Há mais de 60 mortes dentre as mil vítimas que responsabilizaram a Shell-Basf, numa atuação emblemática do Ministério Público do Trabalho (MPT) perante a Justiça do Trabalho. O acordo judicial foi da ordem de R$ 500 milhões. Apesar disso, as empresas continuaram negando a negligência ou que a exposição tenha desencadeado prejuízo à saúde de pessoas.

    A “opacidade”, o “silêncio”, a reação às “perguntas incômodas” e o “negacionismo científico” dos “mercadores da dúvida” foram estudados pela jornalista Fernanda Sández na obra La Argentina fumigada, que investigou o caso das províncias de Santa Fé e Entre Rios.

    Pesquisadores independentes da produção de commodities agrícolas, dependente de fórmulas tóxicas rejeitadas pelos países civilizados, têm consciência de que a tragédia da exposição de trabalhadores brasileiros, proprietários ou empregados, ainda está por ser documentada e contada. A OMS estima que apenas 2% das intoxicações são registradas, embora haja dados epidemiológicos alarmantes registrados por instituições científicas como a Fiocruz, Universidades Federais e Instituto Nacional do Câncer: câncer, aborto, malformação e desregulação hormonal, dentre outros.

    Mesmo assim, tramita no Senado da República o PL nº 1.459/2022, um substitutivo da Câmara dos Deputados, que altera totalmente o Regime Jurídico dos Agrotóxicos. Trata-se de uma proposição de fevereiro de 2022, mais grave do que a que teve início no Senado, que alterava apenas dois artigos.

    A proposição dá função secundária à Anvisa e ao Ibama, concentrando a decisão sobre agrotóxicos na agricultura. Também elimina o critério atual do perigo, que veda a análise de produtos causadores de câncer, aborto, malformação e desregulação hormonal, e introduz o impreciso e temerário conceito de “risco inaceitável”. Qual seria o percentual aceitável para malformação de crianças? Ou câncer?

    Causa perplexidade a proposta de aprovação de agrotóxicos por decurso de prazo, caso não sejam observados o limite de tramitação dos pedidos de registro. O desmonte dos órgãos de análise passaria a ser de interesse da indústria.

    Apesar de inventiva, a dispensa de registro de produtos destinados à exportação não interessa à agricultura nacional. Haveria a exposição de trabalhadores em fábricas, vizinhanças, rodovias, portos e mananciais d’água a agrotóxicos de composição e agressividade ignoradas pelas autoridades. Também é incompatível com a Constituição a proposta de limitar a ação de estados, municípios e SUS no monitoramento da qualidade da água, dos alimentos e do ambiente, e na informação dos riscos de agrotóxicos.

    Faz parte da estratégia de obscurecer a tentativa de mudar o nome, de agrotóxicos para “pesticidas”, e retirar a limitação à propaganda de substâncias tóxicas, prevista na lei atual. Os dispositivos indicam retrocesso, contrariando o direito constitucionalmente assegurado à informação.

    Há um histórico de intimidação e silenciamento. A autora de Primavera silenciosa, Rachel Carson, demonstrou cientificamente, em 1962, os danos de agrotóxicos organoclorados ao meio ambiente e à saúde humana. Sofreu campanha com ataques pessoais na condição de mulher pesquisadora, sendo acusada de comunista, conforme trecho da carta publicada na revista The New Yorker: “A posição de Rachel Carson reflete suas simpatias comunistas. Nós podemos viver sem pássaros ou animais, mas, como demonstra a atual queda do mercado, não podemos viver sem a economia”.

    Importante relembrar, a propósito, a contundente citação que Carson usou para se defender das infames acusações: a “obrigação de suportar nos dá o direito de saber”. Os brasileiros não podem ser ludibriados, têm o direito constitucional e moral de discutir o PL nº 1.459/2022 e de ser informados das consequências do uso dos agrotóxicos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/03/interna_opiniao,377057/agrotoxicos-o-direito-de-saber.shtml)

    1. Não vou nem comentar sobre o mal que isso causa aos humanos e ao meio ambiente como um todo. Na verdade, estes desumanos, estão brincando com a saúde econômica do Brasil. Hoje há uma demanda devido as instabilidades da guerra da Ucrânia e da pandemia. Estabilizadas, os países vão oferecer barreiras sanitárias aos produtos brasileiros, alegando não sobre o presente, mas o passivo deixado pelos agrotóxicos nos nossos campos e até mesmo, na saúde das pessoas nesta cadeia produtiva agrícola. Wake up, Brazil!

  16. Miguel José Teixeira

    Ái, ái, ái. . .

    . . .”O dinheiro doado pela Alemanha e Noruega foi desbloqueado e está à disposição do futuro governo.”. . .

    “Meio ambiente, gigante desafio”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 03/12/22)

    Muitos e grandes são os desafios do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. As questões ambientais se sobressaem como uma das emergências para conter a degradação ambiental, provocada por madeireiros, garimpeiros e grileiros, que invadem reservas ambientais. Só a Floresta Amazônica, — um dos maiores patrimônios naturais do país, ao lado da Mata Atlântica, do cerrado e do Pantanal mato-grossense — , perdeu pelo menos 45 mil km² de vegetação pelas queimadas, pelas ações dos desmatadores e do garimpo ilegal.

    Não será fácil ao futuro governo honrar os compromissos assumidos por Lula durante a COP27, realizada no Egito, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global. A preservação das florestas é essencial para reter pelo menos boa parte do carbono. Para a ex-ministra Marina Silva, eleita deputada federal, o desmatamento zero é o maior de todos os desafios. Ela é citada como provável ministra do Meio Ambiente ou futura Autoridade Climática do Brasil.

    A Região Amazônica hoje está tomada por infratores de diferentes segmentos, que extraem madeira clandestinamente. Alguns grupos são financiados por grupos criminosos, como recentemente identificaram a Polícia Federal e os agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em ações na Região Norte.

    O aliciamento de supostos líderes indígenas também contribui para a retirada ilegal de madeira das reservas dos povos originários, muitos fragilizados pelas doenças transmitidas pelos invasores. Entre as áreas, destaca-se a Terra Indígena Yanomami, alvo não só de madeireiros, mas também de garimpeiros.Outros territórios também estão sob risco. O mais recente caso que veio à tona foi o Vale do Javari, no Amazonas. A luta contra madeireiros, pescadores ilegais, traficantes de armas e drogas resultou no brutal assassinado do indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

    A ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, também integrante da equipe de transição, declarou que não será fácil ao governo recompor o Ibama. Hoje, a autarquia não dispõe de recursos para cumprir uma das suas mais importantes missões: fiscalizar e garantir a integridade do patrimônio natural do país. O orçamento deste ano acabou há meses. Não há como alugar aeronaves e enviar equipes às áreas invadidas. A tecnologia disponível por meio de satélites permite ao órgão identificar em quais áreas garimpeiros e madeireiros estão atuando. Sem dinheiro em caixa, os predadores ficam à vontade para agir.

    Ela adiantou que, na construção dos planos de ação para o meio ambiente, o futuro governo aproveitará os avanços tecnológicos para identificar os invasores. Algo semelhante aos radares que flagram motoristas que desrespeitam os limites de velocidades nas rodovias. Mesmo sem a presença de policiais, o proprietário do veículo é identificado e multado se cometer uma infração de trânsito — até mesmo quando estaciona em local indevido.

    Diferentemente de outros setores, a intervenção do poder público na área do meio ambiente poderá ser financiada com o Fundo da Amazônia — R$ 3,6 bilhões. O dinheiro doado pela Alemanha e Noruega foi desbloqueado e está à disposição do futuro governo.

    Outra iniciativa importante será a criação de unidade na Polícia Federal para investigar e apurar os crimes ambientais. Entre as novidades, está a interseção que o meio ambiente deverá ter com todos os órgãos de governo. Trata-se de sinalização que, se alcançada, demonstrará a disposição política do novo governo de desenvolver e valorizar o modelo de economia verde. Um salto de modernidade e de coerência entre discurso e ação.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)

  17. Miguel José Teixeira

    “Canta, Tite”

    Além da derrota vexatória, Tite deveria explicar sua dificuldade de cantar o Hino Nacional, como seu viu ontem antes do jogo contra Camarões. Ao contrário dos jogadores, ele se recusou a cantar o hino do próprio país.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/senadores-enrolados-avalizam-pec-da-mordaca-para-blindar-politicos-corruptos)

    Dizem os experts em “phutebol” que o tite só cantará o Hino Nacional quando eles aprenderem a pronunciar seu apelido corretamente.

      1. Miguel José Teixeira

        A visão da damares nos é inofensiva. Porém, a resposta para a pergunta dela, com base no passado do ex presidiário lula, é assombrosa e procedente!

  18. Miguel José Teixeira

    O Matutildo que acredita até na procedência do DNA do novo louro josé da ana maria brega, garante que, pau que nasce torto, morre torto!

    . . .”Modestamente, penso que Lula tem pela frente dois caminhos. No primeiro ele poderá reduzir e controlar o assembleísmo nefasto para realizar um bom governo e deixar o seu nome gravado na história de forma diferente do que ocorreu nos últimos anos.”. . .

    “Os métodos de governar do PT”
    (Por José Pastore, Professor da Universidade de São Paulo e presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP. É membro da Academia Paulista de Letras, CB, 02/12/22)

    É difícil saber qual será o estilo de governança do PT no mandato Lula III. Se repetir o passado, o futuro é preocupante. O PT nasceu em 1980 de uma mescla de ideias do sindicalismo, da doutrina social da Igreja Católica e do marxismo. O partido sempre pregou a democracia participativa fortemente enraizada nos movimentos sociais de base.

    Para dar vida à democracia participativa, as políticas públicas eram discutidas em conselhos e conferências nos quais participaram mais de 6 milhões de pessoas entre 2003-16. Nesses grupos estavam servidores públicos nomeados por influência do PT e representantes dos supostos beneficiários das políticas, dirigentes sindicais e de ONGs e empresários. As reuniões eram intermináveis e repletas de debates improdutivos.

    Com frequência, as conclusões eram aprovadas por aclamação. É claro que a participação da base é salutar e democrática. Mas ela se torna danosa quando despida de argumentos técnicos ou quando quer tornar toda causa legítima em texto legal. Imaginem se a vida acadêmica seguisse só os desejos dos alunos. Ou se um conselho determinasse a criação de subsídios crescentes para a Petrobras.

    Ao pautar os órgãos públicos, o assembleísmo retardava ou esterilizava as ações do governo. E mais. Toda vez que Lula não conseguia atender um pedido aprovado pelas bases, logo criava um novo órgão para discutir o assunto. O Brasil dos anos 2003-16 virou uma grande mesa de negociação na qual surgiam mais palpites do que propostas técnicas.

    Foi um tempo de muita reunião e pouco resultado. Eu mesmo participei do Fórum Nacional do Trabalho, que se arrastou de 2003 a 2005, sem nenhum resultado prático.

    O assembleísmo cria a sensação de democracia quando na realidade é o ápice do imobilismo. O assembleísmo é dispendioso. O governo do PT sempre pagou as despesas de viagem, estadia, alimentação, etc. da maioria dos participantes, o que fazia aumentar o seu interesse para integrar conselhos e conferências. Muitos participantes acabavam sendo nomeados para cargos públicos. O PT se notabilizou pelo empreguismo e pela gastança de verbas públicas.

    O oposto do assembleísmo é o dirigismo autoritário, igualmente nefasto para a administração pública e para a economia. Seria um erro cair nessa armadilha. Assim como será um erro voltar ao assembleísmo descontrolado no governo Lula III. Os primeiros sinais são preocupantes. Lula quer criar mais de 30 ministérios. A sua equipe de transição tem mais de 300 participantes. Ele prometeu recriar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e vários dos seus filhotes para os assuntos da educação, saúde, vida urbana, reforma agrária, povos originários e outros. No campo do trabalho, pretende que assuntos complexos como ajustes na CLT e a reforma sindical sejam discutidos em mesas de negociação tripartites nas quais os representantes do governo coincidem com os representantes dos trabalhadores num placar de 2 x 1 como ocorreu no passado. Adeus, tripartismo.

    Modestamente, penso que Lula tem pela frente dois caminhos. No primeiro ele poderá reduzir e controlar o assembleísmo nefasto para realizar um bom governo e deixar o seu nome gravado na história de forma diferente do que ocorreu nos últimos anos.

    No segundo caminho, ele poderá manter o assembleísmo para alimentar a militância e os movimentos de base do PT e dos partidos coligados. Os eventuais fracassos seriam novamente atribuídos às “elites”, na tentativa de levar adiante o antigo projeto de poder do PT.

    Torço, sinceramente, pelo primeiro caminho. O povo sofrido precisa de ações consequentes e não de festivais pirotécnicos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/02/interna_opiniao,376971/os-metodos-de-governar-do-pt.shtml)

  19. Miguel José Teixeira

    Se a preocupação é mesmo com a covid19, porque se fez a Copa do Qatar?

    “F1 cancela GP da China pela 4ª vez por covid e deverá ter 23 GPs em 2023.”

    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/pole-position/2022/12/02/f1-cancela-gp-da-china-pela-quarta-vez-e-temporada-tera-23-gps-ano-que-vem.htm)

    A verdade nua e crua é que os fabricantes mundiais tradicionais “se-borram-se” com a tecnologia automobilística da China!

    Portanto, nada de automobilismo no “País Vermelho”!

    O Matutildo recomenda aos próceres da F1, fazerem um GP em CUba. Alta tecnologia em automobilismo estadunidense.

    Em CUba, a frota é das décadas 50/60 vinda do Tio Sam. . .e ainda funciona. . .bela relíquia!

  20. Miguel José Teixeira

    Podemos até importar o modelo. Mas sua nomenclatura não!!!

    “Educação domiciliar em debate”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 02/12/22

    A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado está debatendo um tema polêmico: a educação domiciliar ou homeschooling, termo cunhado do inglês, criado na década de 1970 pelos norte-americanos. O modelo é praticado por famílias que investem na educação doméstica, desenvolvida em casa, sem o envolvimento de instituições educacionais para esse fim. E aí começam as polêmicas.

    De um lado, especialistas em educação e famílias, que acreditam ser o ensino desenvolvido em casa o mais adequado, por ser mais específico e trabalhar o que potencialmente a criança tem de melhor, especialmente no ensino básico. Além disso, sugerem aspectos como a liberdade de poder escolher a melhor educação para seus filhos, a educação plural, a violência nas escolas e os poucos avanços em questões como alfabetização, níveis de leitura e sistema educacional não monopolizado.

    De outro, representantes das escolas das redes pública e privada, preocupados em assegurar a manutenção de suas instituições, e analistas do setor de educação, que alegam que a educação domiciliar pode prejudicar os estudantes, retirando-lhes o direito à socialização, à equidade educacional e à vivência em sociedade, e aumentando a distância entre alunos e seus pares e entre alunos e professores.

    A Comissão de Educação do Senado se reuniu, no fim de novembro, para a terceira de seis audiências públicas que debatem o Projeto de Lei 1.338, de 2022. O PL dispõe sobre a possibilidade de oferta domiciliar da educação básica e alteraria tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, assim como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990.

    Segundo a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned), atualmente há pelo menos 60 países que oferecem o ensino domiciliar, com destaque para a Europa, onde essa forma de ensino é bastante desenvolvida. Os defensores do homeschooling citam, inclusive, um estudo apresentado pela Universidade de Harvard no ano passado, que concluiu que os estudantes domiciliares acabam a trajetória educacional mais felizes e mais bem engajados socialmente do que os pares escolarizados.

    Além disso, alegam que as instituições não seriam prejudicadas, já que os alunos domiciliares seriam avaliados pelas escolas, com provas, orientações e análises das propostas pedagógicas das famílias.

    Como todo debate, cabem aqui algumas questões. Neste momento, talvez seja mais urgente apresentar um plano realmente estruturado de educação pública de qualidade. Ou discutir o contingenciamento de verbas do governo federal destinadas ao ensino. O debate é sempre profícuo, mesmo porque o Brasil é um país democrático, mas a ver pelo número de encontros, o assunto ainda segue sem definição.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/02/interna_opiniao,376974/educacao-domiciliar-em-debate.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou e. . .

    “. . .homeschooling, termo cunhado do inglês, criado na década de 1970 pelos norte-americanos. ”

    questionou:

    A América do Norte é formada por 3 países: Canadá, Estados Unidos e México. Portanto, todos norte-americanos.

    Assim, quem cunhou o termo “homeschooling”?

    Na década de 80, andou pela FURBone, o Professor José Ricardo, uma sumidade! Ele sempre recomendava: ao referirem-se às pessoas nascidas nos Estados Unidos, usem o gentílico estadunidense. . .

  21. Miguel José Teixeira

    . . .”Isso é storytelling. Tecnicamente, é a habilidade de construir uma narrativa envolvente.”. . .

    “Senta que lá vem história”
    (Por Patrick Selvatti, CB, 02/12/2022)

    Anthony de Mello, um sacerdote jesuíta indiano que se tornou referência na psicologia, dizia que “a menor distância entre um cérebro humano e a verdade é a história”. A humanidade é feita delas. Os primitivos, no interior de suas cavernas, desenhavam animais, objetos e pessoas, de forma rudimentar, para narrar seus feitos e transmitir as mensagens. E, a partir dessa escrita, a jornada do Homem passou a ser contada.

    A gente adora uma boa história. A Bíblia, independentemente da crença, é uma prova de que as narrativas cativam. No Antigo Testamento, José do Egito se tornou um líder após traduzir um sonho do Faraó por meio da interpretação de que as sete vacas magras representavam sete anos de fome e pestes. No Novo Testamento, Jesus utilizava parábolas para agregar discípulos. E assim caminhou a humanidade. Desde o homem das cavernas, passando pelas escrituras sagradas, até chegar aos folhetins — hoje convertidos nas novelas, séries e filmes que geram assunto no bar e no salão de beleza.

    Isso é storytelling. Tecnicamente, é a habilidade de construir uma narrativa envolvente. No jornalismo e na publicidade, utilizamos esse trunfo para reter o público. Isso porque, enquanto os números têm a prerrogativa de alarmar, as narrativas instrumentalizam a humanização. E é a neurociência quem explica: o cérebro humano tem mais facilidade para reter histórias do que dados. Ao passo que as informações podem causar confusão, o enredo ativa emoções que permitem conquistar o outro com muito mais facilidade.

    Observem os comerciais de margarina, perfume e cerveja, por exemplo, que trazem os relacionamentos como pano de fundo. Produtos são vendidos enquanto se mostra a família tomando o café da manhã; os casais se preparando para um encontro amoroso; e gente bonita, alegre e saudável na praia, se refrescando com uma cervejinha bem gelada. Cenas que a gente adora viver e idealizar.

    Quando você envolve o outro no seu enredo, a mensagem é transmitida com mais eficiência. E não é preciso ser profissional de comunicação ou marketing para utilizar a técnica. É consenso entre especialistas em bombar Instagram, por exemplo: utilize os stories para literalmente contar histórias. Em vez de usar imagens estáticas, grave vídeos oralizados, faça lives interativas. Seguidores querem ouvir nossas vozes e, assim, eles engajam mais.

    Mas é preciso ter cuidado. O convite a narrar histórias não pode ser confundido com contar mentiras. Storytelling não se constrói com enredos falaciosos e nem deve ser instrumento de propagação de fake news — a menos que se trate de ficção explícita, é preciso transmitir verdade. Engajar o público a qualquer preço não é legal.

    Mas aí já é outra história, que no caminho eu te conto…

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/02/interna_opiniao,376975/senta-que-la-vem-historia.shtml

  22. Miguel José Teixeira

    . . .”A cada 30 horas, surge um novo bilionário no planeta, sendo que no mesmo intervalo de tempo mais de um milhão de pessoas cai para o patamar de extrema pobreza.”. . .

    “Concentração”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 02/12/22)

    De acordo com dados recentes divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas últimas eleições de 2022, nada menos do que 90,7% de todos os recursos provenientes do Fundo Eleitoral, ficaram concentrados em mãos de apenas 3,4% dos candidatos. Isso equivale a dizer que dos milhares de candidatos que disputaram cargos eletivos em todo o país, apenas 950 deles tiveram acesso pleno aos R$ 2,5 bilhões liberados.

    Trata-se de uma concentração de recursos, que de certa forma parece copiar o modelo que desde sempre tem existido dentro da sociedade brasileira, considerada hoje a que apresenta uma das mais desiguais do planeta. Segundo o IBGE, entre 2020 e 2021, 1% dos mais ricos do país, chegavam a ganhar mensalmente 38,4% mais renda do que os 50% mais pobres, ou metade da população.

    Essa desigualdade se alastra também pelo mundo. A cada 30 horas, surge um novo bilionário no planeta, sendo que no mesmo intervalo de tempo mais de um milhão de pessoas cai para o patamar de extrema pobreza.

    O mundo político, tal qual é organizado em nosso país, copia as mazelas da desigualdade social existente aqui e além-mar. Na verdade o que temos em matéria de organização política é a predominância do chamado caciquismo, no qual os donos das legendas organizam a distribuição do dinheiro do pagador de impostos, via Fundos eleitorais e Partidários, de acordo com critério distantes anos luz de quaisquer princípios republicanos ou éticos.

    Por aqui, o grosso dos recursos desses Fundos, vai parar em mãos de candidatos de etnia branca, ligados aos caciques, que escolhem a dedo, quem tem chance de eleger-se e quem não tem. Nesse butim legal, apenas o Partido Novo não utiliza os recursos do Fundo Eleitoral em suas campanhas. No geral os candidatos negros chegam a receber 11 vezes menos que candidatos brancos e ligados às cúpulas partidárias. Esse tipo de desigualdade não fica restrito apenas a cor da pele.

    Pesquisas mostram que o Fundo Eleitoral além de não incentivar a participação das mulheres na vida política nacional, destina menos de 30% para elas, mesmo havendo cota de gênero. Para piorar uma situação que em si é desigual e injusta, o atraso no repasse dos recursos do Fundo Eleitoral para as campanhas para os candidatos chega a inviabilizar algumas campanhas.

    É preciso deixar claro aqui que os processos de desigualdades observados e existentes dentro no atual modelo político e partidário do país provocam consequências diretas também para a vida social, espelhando essa injustiça. A resolução dos grandes problemas nacionais passa também pelas instituições partidárias. Se essas são injustas e mal organizadas, também o será a sociedade.

    As políticas públicas são também reflexos dos modelos partidários, pois são exercitadas por entes políticos, ligados à partidos. Se os partidos não tomarem para si a responsabilidade de organizarem-se como entidades totalmente montadas a partir de bases éticas e humanas, com especial atenção a boa administração dos recursos públicos, de forma equânime e justa, todo o resto e com ele o Estado, o governo e a própria sociedade estão fadados ao fracasso.

    A frase que foi pronunciada
    “Penso, logo existo.” (René Descartes)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/12/02/interna_opiniao,376973/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou e. . .

    “No geral os candidatos negros chegam a receber 11 vezes menos que candidatos brancos e ligados às cúpulas partidárias.”

    . . .indagou:

    Assim sendo, porque vimos tantos candidatos brancos, declarando-se negros?

  23. Miguel José Teixeira

    Força, Rei Pelé!

    Aqui, Amarildo é o craque das charges.
    Mas no Chile, em 1962, Amarildo, foi o atacante que teve a difícil e honrosa missão de substituir Pelé naquela Copa em que conquistamos o bi.

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