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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXIII

20 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXXIII”

  1. Não encontrei a frase de Maquiavel em outras línguas. Procurei em inglês, francês e espanhol. Só pode ser fake. A passagem que procurei é esta: “Chegará um tempo em que, um povo para combater a corrupção, talvez tenha que retroagir uns 20 ou 30 anos…”

  2. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 04/11/22)

    …até agora está mais para “governo Alckmin”.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    …melhor Para Todos, menos para o PT…

    1. Ao Matutido

      Eu também fico matutando sem ser necessariamente matuto

      Trata-se de um disfarce para abrandar o clima criado com a vitória do PT e do Lula. Alguma dúvida?

  3. Miguel José Teixeira

    . . .”Um olhar sobre essas três décadas passadas, a intenção era transformar todo o continente no que são hoje Venezuela, Cuba, Nicarágua, Argentina e outros onde a socialização da miséria foi para esses povos e a concentração de riquezas para os áulicos desses partidos. É certo que o Brasil, por suas potencialidades econômicas, seria a principal locomotiva a tracionar essa distopia.”. . .

    “Transição para o passado”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 03/11/22)

    Pode até parecer ironia, mas com a volta do passado, com todo o baú de velhas novidades que alberga em interior, a preocupação doravante é com o futuro. Nesse caso específico, pode haver mais similitudes entre o passado e o que nos aguarda o futuro. Mais do que um simples jogo de palavras, essa é a expectativa mais prudente a ser externada e, talvez, observada logo no primeiro dia de janeiro de 2023, quando haverá a transição de governo, em que o presente passará a faixa para o passado. Parece surreal.

    Depois dessa solenidade, é só correr para casa, ligar a televisão e aguardar a saraivada de notícias que virão. Com a queda física do Muro de Berlim, em novembro de 1989, e toda a simbologia que esse evento trazia em seu bojo, as esquerdas em todo o mundo ficaram órfãs, exceto naqueles lugares como a China, Cuba, Coreia do Norte, onde as sinistras ditaduras comunistas reinam absolutas. No resto do mundo o sentimento era de luto.

    Na América Latina, onde os ventos das mudanças sempre chegam com atraso, a solução para a perpetuação dessas ideologias moribundas, foi dada a partir da integração continental de mais de 100 partidos, dentro do Foro de São Paulo em 1990.

    Um olhar sobre essas três décadas passadas, a intenção era transformar todo o continente no que são hoje Venezuela, Cuba, Nicarágua, Argentina e outros onde a socialização da miséria foi para esses povos e a concentração de riquezas para os áulicos desses partidos. É certo que o Brasil, por suas potencialidades econômicas, seria a principal locomotiva a tracionar essa distopia.

    A transformação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de fomentador nacional em banco supranacional, fazendo dessa instituição um motor a alimentar com recursos dos pagadores de impostos do Brasil todas as ditaduras do continente, foi uma das primeiras ações postas em prática pelos governos petistas. Bilhões de reais foram, então, para esses países, sem a contrapartida em garantias. O calote foi feral e debitado nos cofres da União.

    Uma busca à hegemonia política de poder das esquerdas, a partir da integração, inclusive, de Forças Armadas de todo o continente. A outra é uma tentativa de criar um livre mercado comum, semelhante à União Europeia. Se tudo correr conforme o traçado em paralelo, o Brasil voltará, a partir de 2023, a ser o grande financiador desse pesadelo, escoando os recursos internos, a fundo perdido, para todas as ditaduras do continente.

    Para dar uma máscara mais moderna e mais parecida com a democracia, essa nova esquerda latino-americana, submete-se até aos processos de eleição. Só que esses processos são viciados e longe de quaisquer possibilidades de contestações. “Está mais do que claro que o Foro visa aparelhar as instituições. Trata-se, como teorizou Antônio Gramsci, de um golpe silencioso e sistêmico. O que se prega é uma perpetuação ideológica no continente. Infelizmente, o PT conseguiu infiltrar seus agentes nas instituições. Eles são fiéis às suas ideologias, e não à democracia e à Constituição.

    Acredito que o PT vem para terminar o serviço, alinhar o restante da máquina pública à sua visão e gerenciar uma estratégia de hegemonia política no país, o que acredito ser muito difícil, ainda que possível”, reflete o filósofo Pedro Henrique Alves, do Instituto Liberal.

    Essas últimas eleições no Brasil, deixaram bem claro para todos aqueles que querem ver, de que lado as principais instituições do país estão. Resta agora começar um trabalho de limpeza nas Forças Armadas, trazendo novos oficias de alta patente, das Três Armas, para o lado do novo governo, a começar pelo afastamento gradativo de todos os generais, almirantes e brigadeiros contrários aos “novos tempos”.

    A frase que foi pronunciada

    “A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.” (Voltaire)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/03/interna_opiniao,375696/visto-lido-e-ouvido.shtml)

    E o alckmin, hein? Quem diria! Coordenando a equipe que pavimentará o caminho para a volta à cena do crime!!!

    2023, seja o que Deus quiser!

  4. Miguel José Teixeira

    . . .”Numa eleição de 124 milhões de votos, decidida por pouco mais de 2 milhões de eleitores, mostra duas metades e destaca o quanto o não votar pode ser decisivo. 32 milhões de brasileiros deixaram que os outros decidissem. Não há como não lembrar de Pilatos, que lavou as mãos enquanto o povo optava por quem seria libertado ou crucificado.”. . .

    “Futuro em jogo”
    (Por Alexandre Garcia, CB, 02/11/22)

    Eleição decidida. Próximos quatro anos com um presidente petista. Como serão? Será preciso perguntar à bola de cristal? Ou apenas projetar nesses próximos quatro os 14 já passados e conhecidos? Para 60 milhões de eleitores, os 14 anos já não contam — ou sequer lembram ou não querem lembrar. Na época, eram crianças ou adolescentes, 21 milhões de eleitores de hoje. Muitos outros ainda só recebem notícia de uma única fonte — a fonte que lhes mostra a sua versão dos fatos.

    Assim decidimos os próximos quatro anos. Aparentemente, não serão fáceis para o presidente eleito. A Câmara dos Deputados está com 73% de centro-direita e o Senado, com 67%. Além disso, a maior parte dos governadores foi eleita pelo grupo que apoia o presidente que sai.

    O presidente que entra vai receber um raro legado, longe da “herança maldita” de outros tempos. Inflação e desemprego em queda, PIB, arrecadação federal e investimentos em alta, balança comercial superavitária, endividamento público em baixa, otimismo entre empreendedores, credibilidade do governo, impostos em baixa, obras de infraestrutura por toda a parte, inclusive água para o Nordeste e ministérios e estatais imunizados de partidos políticos — uma grande oportunidade para o novo chefe do governo, se estiver de bem com a maioria centro-direita do Congresso.

    O Senado ainda precisa empurrar o Supremo Tribunal Federal (STF) de volta ao segundo artigo da Constituição, para que o tribunal deixe de ser também legislador e constituinte. Não vai adiantar simplesmente tirar ministro, a menos que o novo presidente indique realmente juízes e não advogados com causa.

    A judicialização da política, lamentada no discurso de posse de Luiz Fux, mostra que o tribunal ficou entre dois fogos, por não se manter acima da fogueira das vaidades. Primeiro, é acusado de contribuir para tirar o PT do poder; hoje, é acusado de contribuir para tirar Bolsonaro do poder. Ativismo não é próprio de juízes. Juízes são isentos por natureza, já a natureza de advogados é defender causas. Fazer o STF abandonar o ativismo é um desafio para os poderes com mandato popular.

    Numa eleição de 124 milhões de votos, decidida por pouco mais de 2 milhões de eleitores, mostra duas metades e destaca o quanto o não votar pode ser decisivo. 32 milhões de brasileiros deixaram que os outros decidissem. Não há como não lembrar de Pilatos, que lavou as mãos enquanto o povo optava por quem seria libertado ou crucificado.

    Belo discurso

    O eleito leu um belo discurso após o resultado. Bonitas palavras, como discursos do século passado — ser um presidente de todos, por exemplo. Nada encontrei sobre a intenção de prevenir a corrupção, nenhuma disposição sobre o teto de gastos, a conquista do equilíbrio fiscal aprovada no período Temer. Das palavras ditas, resgatei a afirmação de que o crescimento econômico será repartido entre toda a população. Anunciou a volta das “conferências nacionais” da esquerda e avisou que vai refazer tudo: “É preciso reconstruir este país na política, na economia, na gestão pública, nas relações internacionais” — um indicador da volta daqueles 14 anos de PT.

    Acentuou que ninguém está acima da Constituição — parece recado ao Supremo. Chegou a falar no “orgulho que sempre tivemos do verde e amarelo da bandeira”… mas uma parte sincera do discurso foi a afirmação de que a eleição “colocou frente a frente dois projetos opostos de país”.

    Agora, um projeto vai se opor ao outro. Se o Congresso permitir.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2022/11/02/interna_brasil,375659/futuro-em-jogo.shtml)

  5. Miguel José Teixeira

    . . .”Comportar-se com serenidade franciscana e olhar para a frente, cooperando para desobstruir o caminho que o país terá de tomar para conquistar um futuro de esperança, com paz e justiça social.”. . .

    “Armas ensarilhadas e um olhar para o futuro”
    (Por Otávio Santana do Rêgo Barros, General de Divisão da reserva do Exército. Foi porta-voz da Presidência da República, CB, 02/11/22)

    Já se passaram 48 horas desde que 120 milhões de eleitores foram às urnas certificar as suas escolhas em pessoas e ideias para a governança de nosso país nos próximos quatro anos. O armagedon que pitonisas exaltadas a soldo ou por genuíno pensar enxergavam nas bolas de cristal embaçadas não se configurou.

    O cidadão acordou no domingo consciente da importância do momento e ordeiramente exerceu seu direito e dever para consigo, seus entes queridos e sociedade em geral.

    É verdade que grupos desapetrechados de senso de responsabilidade ainda buscam, por meio de provocações e desinformações, gerar fatos consumados que desestabilizem o tecido social enfraquecido.

    É verdade que vencidos, ainda sob o impacto das duras pelejas, relutam em acalmar seus corações e se apegam ao fio de esperança esgarçado de uma miragem que eles sabem não há condições de se concretizar.

    Está na hora de ensarilhar as armas. Comportar-se com serenidade franciscana e olhar para a frente, cooperando para desobstruir o caminho que o país terá de tomar para conquistar um futuro de esperança, com paz e justiça social.

    O movimento institucional promovido com antecedência por lideranças do Judiciário, da política, do empresariado, da imprensa, da academia, do povo em geral antecipou medidas e se mostrou eficaz para enfrentar os desafios.

    Essa agenda da legalidade, da legitimidade e da estabilidade, reforçada pela decisão soberana do povo revelada nas urnas, asfixia movimentos divisionistas que se inspiram em outras paragens e visam a conturbar a estabilidade do país.

    Outro dia me presentearam com o livro Afrika Korps, Rommel no deserto, uma obra rara de Kenneth Macksey publicada em 1968 pela Editora Renes. Naturalmente discorre sobre as manobras, as vitórias e derrotas de um dos maiores generais do exército alemão no ambiente operacional do norte da África.
    Recheado de fotos históricas, uma delas me deixou vivamente impressionado. Ela retrata o lendário General Montgomery, comandante do 8º Exército britânico, cumprimentando cordialmente o comandante do Afrika Korps, o general von Thoma, então capturado.

    Aqueles homens, vestidos de honra, souberam reconhecer que, mesmo diante dos desafios quase incontornáveis de uma guerra, era preciso caminhar sobre os trilhos da compreensão, respeito mútuo e aceitação das circunstâncias e dos fatos.

    Não estivemos em uma guerra. O pacífico teatro de operações foi o nosso país e os combatentes, todos do mesmo lado, a nossa população.
    A batalha deu-se em torno de votos e as armas de cada exército foram a capacidade de convencer seguidores de que seus projetos seriam melhores para o país.

    O cessar fogo foi assinado domingo à noite. Há um vencedor e um vencido. Agora, é reunir forças republicanas, de ambos os lados, para realização da limpeza do campo de minas que ficou pelo caminho. Elas ainda são perigosas e traiçoeiras. As históricas lideranças políticas aliadas da Segunda Guerra Mundial – Churchill, De Gaule, Roosevelt, entre os principais — souberam agir com resiliência, com inteligência, com humildade. Aceitaram os enormes desafios daqueles cinco anos de sacrifício, para, por fim, darem ao mundo a esperança de dias melhores. Que nos sirva de exemplo.

    Uma nova era se construiu a partir da união entre nações. Estruturas multilaterais passaram a atuar como algodão entre cristais. Mesmo os antagonismos ideológicos se acomodaram pela estabilidade da instabilidade da guerra fria.

    Em nosso espaço geográfico verde e amarelo suplantamos inúmeras adversidades e chegamos à adolescência do século 21 fortalecidos por uma democracia jovem e promissora. Outros obstáculos se erguerão, é da dinâmica natural de um país em desenvolvimento e tão dividido ideologicamente nos últimos anos.

    Agora mesmo, vejo nas mídias sociais pessoas estimulando que famílias armazenem itens não perecíveis e abasteçam seus carros em face dos bloqueios de estradas por caminhoneiros insatisfeitos com a verdade do voto.

    Qual o sentido de manter essa narrativa? A indignação pessoal pela derrota não pode enveredar para atitudes que promovem medo, angústia e incerteza.
    Otimista que sou, o Brasil superará as adversidades dessa campanha eleitoral. As opções contrárias ao entendimento não apresentam vantagens para a sociedade brasileira, apenas perdas e desilusões.

    Paz e bem!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/02/interna_opiniao,375634/armas-ensarilhadas-e-um-olhar-para-o-futuro.shtml)

    A propósito, o então presidente da República, General João Baptista Figueiredo “se-recusou-se” a entregar a faixa presidencial a Sarney na cerimônia de posse em 15 de março de 1985.

    E o capitão zero zero à entregará ao lula?

  6. Miguel José Teixeira

    . . .“Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos, não merece a liberdade. Merece a escravidão.”. . .

    “O futuro pelo retrovisor”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 02/11/22)

    Quando os antigos afirmavam que não há nada de novo sob o sol, sabiam o que diziam. “…A eterna repetição das coisas é a eterna repetição dos males”, ensinava Eça de Queirós (1845-1900). Nesse ponto, a repetição dos males também conhece a eternidade e quanto mais esse tipo de passado se repete, mais penam o justo e o injusto.

    Tão ou mais perigoso do que o desconhecimento do passado é não aprender com ele, de modo a evitá-lo. É como se buscasse a correta confecção de uma torta, a partir da repetição de uma receita errada. Quanto a isso, ensinava também o físico alemão Albert Einstein (1879-1955) que a insanidade é repetir os mesmos erros e esperar resultados diferentes. Como se sabe, o progresso é sempre trilhado por caminhos novos.

    Com essa tese, marchar para o futuro guiando-se pelo retrovisor, é como andar de costas. Desde sempre, os mais destacados pensadores e intelectuais vêm advertindo para os perigos que a busca de repetir o passado, sobretudo aquele que não deu certo para ninguém e ainda causou prejuízos em vidas e em materiais, vem causando aos povos em todo o mundo. A única atualidade do passado está em suas lições, porque o que ficou para trás é o que existiu de concreto, como a lápide de um túmulo. O futuro é apenas fumaça e o presente só fará sentido depois de pronto.

    Pode parecer que estamos andando em círculos ou num circunlóquio, mas o ponto central é esse e de nada adianta seguir em frente sem absorver as lições do passado e sem se libertar desse círculo. Mais antigo ainda do que esses e outros infinitos conselhos nesse sentido é ler e refletir o que deixou escrito na Obra O Príncipe o historiador florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527): “Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos, não merece a liberdade. Merece a escravidão. Um país cujas leis são lenientes e beneficiam a contravenção, não tem vocação para a liberdade. Seu povo é escravo por natureza. Um povo cujas instituições, públicas e privadas, estão em boa parte corrompidas, não tem futuro. Só passado. Uma nação, onde a suposta sociedade civil organizada não mexe uma palha se não houver a possibilidade de lucros, não é capaz de legar nada a seus filhos, a não ser dias sombrios. Uma pátria, onde receber dinheiro mal havido a qualquer título é algo normal, não é uma pátria, pois nesse lugar não há patriotismo, apenas interesses e aparências.

    Um país onde os poucos que se esforçam para fazer prevalecer os valores morais, como honestidade, coerência, ética, honra, são sufocados e massacrados, já caiu no abismo há muito tempo. Uma sociedade onde muitos homens e mulheres estão satisfeitos com as sórdidas distrações, em transe profundo, não merece subsistir.

    Só tenho compaixão daqueles bravos, que se revoltam com esse estado de coisas. Àqueles que consideram normal essa calamidade, não tenho nenhum sentimento. Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!”, finaliza ele, vaticinando que “chegará um tempo em que, um povo para combater a corrupção, talvez tenha que retroagir uns 20 ou 30 anos no Judiciário, pois é nele que se perpetua o mal”.

    Se nem mesmo a certeza de muitos de que o escândalo do Petrolão foi o maior caso de corrupção havido no planeta em todos os tempos, foi capaz de demover os cidadãos da ideia de permitir a volta ao poder de seus autores originais, por certo esses e outros conselhos e alertas não foram aceitos. Resta agora sentir na carne os efeitos dessa teimosia. Tanto para os justos como para os injustos.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/11/02/interna_opiniao,375637/visto-lido-e-ouvido.shtml)

      1. O grande, senão o maior de todos os problemas políticos do Brasil, chama-se Centrão. Ele esteve no centro do Mensalão, ele esteve na frente do petrolão, ele esteve na frente do orçamento secreto de Bolsonaro, ou alguém esquece que os mais envolvidos além do PT do petrolão era os do PP? Veja o rol de condenados e indiciados. Inclusive em SC. O Centrão já chamou Lula para dançar. E ele sabe que precisa de parceiros da sujeira.

        Classicamente, numa eleição há os vencedores e os perdedores. No Brasil, o Centrão nunca perde e nem se torna oposição: adere. Então é o pior de todos. E adere colocando preços. E na cara dura de todos nós que pagamos esta conta contra o nosso futuro.

  7. Miguel José Teixeira

    “Quais nomes foram demitidos da Jovem Pan após derrota de Bolsonaro?”

    (+em: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/10/31/quais-nomes-foram-demitidos-da-jovem-pan-apos-derrota-de-bolsonaro.htm)

    E o dúbio Matutildo, pergunta:

    Será que eles foram demitidos porque estavam na folha de pagamento do Poder Executivo?

    Será que a Jovem Pan já “se-transformou-se” na Velha Pan e já aderiu às benesses do futuro dono do poder?

    2023, seja o que Deus quiser!

    1. Pois é. Neste momento aJovem Pan deveria ter reafirmado o seu posicionamento editorial.

      Seria a marca diferencial neste ambiente tradicional do jornalismo opinativo

  8. Miguel José Teixeira

    3 drops da Coluna CH no DP de 01/11/22 e as dúvidas do Matutildo, o dúbio:

    1) Abre o olho

    No geral, Lula teve 3 milhões de votos a mais, enquanto o presidente Bolsonaro cresceu mais que o dobro e teve 7 milhões de votos a mais.

    M = significa que os votos da simone tebePT e do cangaciro foram para o capitão zero zero?

    2) Já o Messi…

    Neymar nem precisou ser inocentado. A Justiça retirou as acusações e jogou a mentira no lixo. Bem ao contrário de Messi, condenado em 2017, por fraude, fiscal a 21 meses de prisão, pena transformada multa.

    M = será que é pelo fato de o Papa ser Argentino e Deus brasileiro?

    3) Pensando bem…

    …mais parece que o Brasil elegeu o sindicalista de 1989 e não o paz e amor de 2002.

    M = Nesse caso, não seria fraude eleitoral? Pois o lula eleito é o ex presidiário?

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/ministeriaveis-refletem-pt-de-velhos-conhecidos-da-cronica-policial)

  9. Miguel José Teixeira

    . . .”Quando se pensa que, quatro anos atrás, um dos finalistas de hoje era um apagado parlamentar do baixo clero, enquanto o outro estava fora do jogo político por motivo de prisão, a caminhada de ambos foi excepcional.”. . .

    “Carta ao vencedor”
    (Por José Horta Manzano, empresário e blogueiro, CB, 31/10/22)

    O último páreo ocorreu ontem. Depois de quatro intermináveis semanas. Com a respiração suspensa, o Brasil palpitou à espera do resultado. Não foram muitos pontos de porcentagem a separar o vencedor do derrotado. Oito anos atrás, escrevi, neste mesmo espaço, carta aberta à presidente Dilma Rousseff, que acabava de ser reeleita. Desta vez, escrevo minha cartinha ao novo presidente.

    Senhor Presidente,

    Antes de mais nada, deixo aqui minhas felicitações pela vitória. A meu juízo, foi o pleito mais emocionante desde a eleição de Tancredo Neves — que foi indireta, mas carregada de suspense e simbolismo.

    Meus parabéns vão a vosmecê, mas também ao perdedor. O fato de terem chegado à final embalados por dezenas de milhões de votos há de ser lisonjeiro para ambos. Quando se pensa que, quatro anos atrás, um dos finalistas de hoje era um apagado parlamentar do baixo clero, enquanto o outro estava fora do jogo político por motivo de prisão, a caminhada de ambos foi excepcional.

    Vosmecê, senhor presidente, vai encontrar um país partido em dois. É lugar comum dizer que é hora de unir, não de separar — só que, desta vez, o sulco é profundo. É urgente agir antes que o fosso vire um cânion intransponível. Já faz 20 anos que o sulco começou a ser cavado; os últimos quatro anos só fizeram alargá-lo. Esses rachas podem comprometer até nossa integridade territorial. Não se brinca com essas coisas.

    Não é hora de procurar culpados, é hora de agir. A continuar como está, a combinação de divergências religiosas com desnível socioeconômico periga armar uma bomba-relógio desregulada que vai explodir a qualquer momento.

    Não tenho certeza de que isso seja boa notícia para o governo, seja quem for o presidente. Convulsão social nem sempre segue o itinerário que se gostaria. Em geral, costuma se voltar contra o poder.

    Num país de desigualdades socioeconômicas abissais como o Brasil, programas de redistribuição de renda não são meros truques eleitoreiros — são necessidade absoluta para a sobrevivência de dezenas de milhões de conterrâneos.

    Senhor presidente, é indispensável dar prosseguimento a eles. O que pode (e deve) ser acrescentado é uma porta de saída, um objetivo, um incentivo, uma meta. Todo beneficiário tem de sentir que, em troca do auxílio, deve algo ao poder público.

    Pouco importa o valor da contrapartida, o que interessa é incutir a ideia de troca: “Recebo, mas tenho que dar”. O Brasil é grande, mas está longe de ser uma ilha autossuficiente pairando acima das querelas do mundo. Estamos inseridos na economia global, seja qual for o credo de nosso governante.

    Atitudes sectárias e clivantes do tipo “ênfase nas relações Sul-Sul” ou “reforço de laços com governantes de direita” são contraproducentes. Nosso país tem de se abrir ao mundo. Seu destino é muito mais amplo do que o encruamento em que se encontra.

    Como repetia o general De Gaulle, nações não têm amigos, têm interesses. O presidente do Brasil, dado o imenso poder que lhe confere a Constituição, tem de se compenetrar desse fato. Não o fazendo, nossas trocas comerciais vão se ressentir e nossa imagem no cenário internacional vai continuar desbotando.

    Daqui a meio século, senhor presidente, não estaremos mais aqui, nem vosmecê, nem eu. Cidadão desimportante, me contentarei com uma lápide de pedra barata. Já vosmecê estará nos livros de história. Sua memória poderá ser exaltada ou pisoteada, dependendo de seus atos e palavras nos próximos quatro anos. Quando, no futuro, se referirem a vosmecê, será melhor que digam “aquele que fez o Brasil decolar” ou “aquele que fez o país empacar de vez”?
    Receba meus votos de sucesso.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/31/interna_opiniao,375556/carta-ao-vencedor.shtml)

    E o piNçador Matutildo, piNçou:

    “O que pode (e deve) ser acrescentado é uma porta de saída, um objetivo, um incentivo, uma meta. Todo beneficiário tem de sentir que, em troca do auxílio, deve algo ao poder público.”

    e acrescenta:

    Tal contrapartida deve ser exigida também aos diplomados no Ensino Superior público e gratuito, pela mesma razão.

  10. Miguel José Teixeira

    Duas PenTelhadas, só para exercitar:

    1) Bota comPeTente nisso!

    E o haddad, hein? ComPeTe, comPeTe, comPeTe e nada. . .vai acabar morrendo afogado na praia.

    2) Aconteceu: o improvável virou provável!

    E o “improvável” décio “coveiro do PT”, tornou-se o “provável” distribuidor de “boquinhas” federais em SC, para aparelhar a máquina…

  11. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 31/10/22)

    … parecia uma final de Copa do Mundo.

    Matutando bem…
    Parecia uma final entre o time do “dono da bola” e o time do “dono das camisas”. . .

  12. Miguel José Teixeira

    Feliz halloween!

    Em São Miguel “beach”, recuperando-me da rebordose da “festa da democracia”.

    Para os inconformados, aceitem que dói menos.

    2023, seja o que Deus quiser!

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