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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXX

35 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CXX”

  1. Miguel José Teixeira

    “Toda palavra há de ser dita”
    (Por Luciana Barreto, Tantas Palavras, CB, 22/10/22)

    Toda palavra há de ser dita
    – seja em sua força de minério
    – seja em seu voo de dálias
    signos sons sensações
    rebentam as ondas
    invadem o peito

    Toda palavra sustém um altar
    e se a despalavra nos fere a face
    o gosto se verte em desgosto
    as flores pendem do jarro
    o cacto seca de súbito
    e o amor outrora madrepérola
    desapontado
    escapa do mar
    – e jaz na areia bruta
    daquele dia sem sombras

    Toda palavra persegue o seu eco
    – zonzo, móvel, estéril –
    mas o barulho difuso da rua
    o brado de aço da bala
    o grito agudo de mais uma Pietá
    os cascos covardes da elite
    devolvem à garganta
    o osso o susto o calo
    devolvem à sua face viva
    (e de fronte suada)
    a que veio o verbo inaugural
    : toda palavra há de ser dita.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/10/22/interna_cidades,375184/tantas-palavras.shtml)

  2. Miguel José Teixeira

    . . .”Aos eleitores, pela falta de programas, restam a escolha feita a partir da imagem que ele passa ao público, principalmente por sua capacidade e imaginação em fazer promessas.”. . .

    “Assédio eleitoral é…”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 22/10/22)

    Tivessem os atuais candidatos à presidência apresentado consistentes programas de governo, contendo propostas realistas para os próximos quatro anos, e não projetos de poder, como o que vimos, nada dessa confusão raivosa teria palco ou plateia.

    Esqueceram, nesta campanha, de falar do Brasil. Talvez, não tenha havido tempo para tanto ou, quem sabe, o país não possua problemas. O fato é que estamos no escuro e num vazio de programas. A radiografia real do país, mostrando suas entranhas, que deveria ser uma obrigação de cada candidato, também não nos foi apresentada.

    Não aquela radiografia construída com dados inventados, subdimensionados ou inflados. Ao grupo de campanha que assessora cada candidato deveria preparar um dossiê completo do país, mostrando as áreas onde a intervenção aos problemas deve ser imediata. Onde estão os números reais e onde as soluções pontuais? Nada sabemos. Onde estariam e quanto custariam também o desenvolvimento deste e aquele projeto? Silêncio.

    Nessa altura da discurseira, soube-se quem é o mais ligeiro em sacar ofensas. Já se sabe também quem é que mente mais. O passado no Brasil torna-se sempre um projeto de futuro. Nestas eleições, regressamos ao passado, não de nossa história factual, mas ao pretérito de um Brasil de chanchada, com personagens caricatos sobre o palanque, só faltam dançar e cantar. Voltamos tão para trás que o chamado “cabrestismo” ou o voto de cabresto foi repaginado, transformando-se no que o emplumado Superior Tribunal Eleitoral denomina agora de assédio eleitoral. Com isso, volta também, na sua versão aditivada, o novo “coroné” ou coronel, na figura do candidato que, por suas habilidades na prestidigitação da realidade, mostra-se o plenipotenciário de toda a região Nordeste.

    Aos eleitores, pela falta de programas, restam a escolha feita a partir da imagem que ele passa ao público, principalmente por sua capacidade e imaginação em fazer promessas. Nesse ponto, não adianta apenas fazer promessas sem imaginação, é preciso que as promessas sejam precedidas de uma estória comovente e fantasiosa. É nesse exato momento, de volta ao passado, que as campanhas resgatam também a áurea santa dos beatos, com os candidatos, agora achegados às igrejas, passando uma imagem de santos, cuja única missão é a salvação das almas pelas urnas.

    Fossem quaisquer dos candidatos, encostados contra a parede, ao vivo e a cores, por pesquisadores e estudiosos do Brasil, sobre seu real conhecimento deles do país que buscam governar, de certo que desmanchariam, transformando-se em areia diante de todos.

    É essa iconoclastia, ou o pulverizar dessas imagens falsas, que as campanhas necessitam para que o país se sobressaia muito além desse ou daquele candidato. O que não pode é a nação ficar em segundo plano, assistindo passiva o desfilar desses candidatos ao paraíso.

    O assédio eleitoral é essa volta compulsória ao passado, obrigando a população a assistir esses debates de coronéis, que se acreditam beatos, ouvir propaganda eleitoral gratuita e de baixa qualidade e, além disso, ser obrigado a engolir o cipoal de censuras impostas pelo Mao TSE Tung à população. Assédio eleitoral é o que o Estado nos obriga a aturar durante meses de campanha. Como se não tivéssemos coisa mais importante a fazer.

    A frase que foi pronunciada:

    “Durante uma campanha política todos se preocupam com o que um candidato fará em relação a esta ou aquela questão se for eleito, exceto o candidato; ele está muito ocupado imaginando o que fará se não for eleito.” (Everett Dirksen)

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/assedio-eleitoral-e/)

  3. Miguel José Teixeira

    O número que assustou mais o PT do que Bolsonaro
    (Por Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 22/10/22)

    A pesquisa Modal Mais, divulgada ontem, trouxe um dado que preocupou os petistas, mais até do que Bolsonaro aparecer à frente de Lula. Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados o que lhes dava mais medo, se a volta do PT, a continuidade deste governo ou ambos: 47,3% responderam a volta do PT e 43,1% citaram a continuidade do governo.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/22/interna_politica,375202/brasilia-df.shtml)

    E o que mais me assusta é ver pessoas notáveis, até então conceituadas como probas, apoiando a candidatura do ex presidiário lula.

    Lugar de ladrão é na cadeia!

  4. Miguel José Teixeira

    Tapeando o “Curupira”

    . . .”No comunicado desta sexta-feira, a Klabin não informou para quem vendeu a área e nem onde está localizada.”. . .

    “Klabin vende floresta por R$230 milhões”
    (Portal Terra, 21/10/22)

    A produtora de embalagens e celulose Klabin anunciou nesta sexta-feira, 21/10, assinatura de acordo para a venda de 8 mil hectares de floresta, em um negócio de 230 milhões de reais, segundo comunicado enviado ao mercado.

    A área equivale a 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira “em pé” e a empresa afirmou que junto com o termo de venda assinou um acordo de recompra de até 2,2 milhões de metros cúbicos. O acordo de recompra é válido até 2036.

    Até recentemente, as empresas de celulose vinham buscando ampliar suas áreas florestais de modo a atender as capacidades adicionais de produção do produto e de papel que construíram ao longo dos últimos anos.

    No comunicado desta sexta-feira, a Klabin não informou para quem vendeu a área e nem onde está localizada.

    “A operação está alinhada à estratégia de abastecimento florestal da Klabin e reforça sua diligente gestão de ativos, do custo de madeira e eficiente alocação de capital”, afirmou a companhia no comunicado.

    (Fonte: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/klabin-vende-floresta-por-r230-milhoes,f144fdf637e44255512fde8a4864dd3b1cuo9y48.html)

    (+sobre o Curupira: https://www.todamateria.com.br/curupira/)

  5. Miguel José Teixeira

    Não só a “murcha” viu a coisa preta! A Liz Truss, também:

    . . .”Acuada por um Partido Conservador dividido e desmoralizada após a rejeição ao pacote econômico, primeira-ministra entra para a história por permanecer apenas 44 dias no cargo.”

    (+em: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/mundo/2022/10/21/interna_mundo,375134/liz-truss-renuncia-apos-mandato-relampago.shtml)

    Lightning mandate X lightning speech:

    Mais curto que o seu mandato de primeira-ministra britânica foi o seu discurso de renúncia: 90 segundos!

    Pelo menos nos países civilizados, quem não tem competência não se estabelece!

    Aqui em Pindorama, o maior corruPTo e corruPTor que a Nação Brasileira já produziu, está prestes a retornar à cena do crime.

    Haja incomPeTência dos eleitores/burros de cargas!

  6. Miguel José Teixeira

    Encurtando a semana

    A “short Friday”, benefício concedido pelas empesas que permite aos seus profissionais encerrarem o expediente no horário do almoço da sexta-feira, avança no mercado brasileiro. Na empresa de energia Enel, a prática passou a ser adotada na pandemia e agora virou definitiva para funcionários da área administrativa. (CB, Mercado S/A., 21/10/22)

    Já o Matutildo, ciente que estamos no país das maravilhas, recomenda, além da “short friday” a “short monday”.

    Assim, encerra-se o expediente nas 6ªs feiras às 12.00h e recomeça-o as 2ªs feiras às 13.00h.

    País rico é país de folgadões!

    Churrasco e cerveja Para Todos, como quer o ex presidiário lula.

    Já o uruguaio Heber Artigas Armua Frós, o querido Gaúcho da Fronteira, cantarolava assim:

    https://www.youtube.com/watch?v=nNGO35S1ldg

  7. Miguel José Teixeira

    Antiga versão:

    “Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito”
    (Pitágoras)

    Atual versão:

    “Ordem e Progresso”
    (Bandeira Nacional)

  8. Miguel José Teixeira

    “. . .é que o Tribunal Superior Eleitoral, na figura de seu comandante, mandou censurar severamente todas as críticas que porventura venham a ser feitas ao político de passado ruinoso. É a justiça tentando reescrever a realidade, dando cores fantasiosas aos fatos, numa autêntica medida “marronzista” e “badernenta”. É a história entrando para os anais e menstruais desse país surreal.”. . .

    “Sucupira é aqui”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 21/10/22)

    Se estivesse vivo hoje, por certo, o dramaturgo Dias Gomes (1922-1999) ficaria espantado com a verossimilhança entre sua peça Odorico, O Bem-Amado, de 1960 e o que ocorre atualmente na cena política do país nesse ano do nosso Senhor de 2022. É a realidade imitando a ficção e elevando a imaginação aos píncaros da criatividade.

    De fato, o Brasil é hoje uma imensa Sucupira, local fictício, onde se desenrola a trama. Na verdade, desde sempre o Brasil, pelos personagens e lideranças políticas caricatas, é um país onde a realidade e ficção sempre andaram de mãos dadas. Tanto que é difícil saber ao certo, onde começa uma e termina outra.

    Certo também é que no atual contexto político, fica fácil saber a quem melhor encarnaria o personagem de Odorico Paraguaçu, por seu histrionismo e por suas falas amalucadas, cheias de nonsense. Na ficção, Odorico é o prefeito de Sucupira, retratado como um político corrupto, demagogo e que ilude a inocente população local com seus discursos verborrágicos, repletos de neologismos e de ameaças mirabolantes.

    Odorico é um ufanista, defensor do nepotismo e na peça acredita, com segurança que resolverá todos os problemas locais de sua administração, bem como os centrais do planeta, por meio de medidas como a exportação do azeite de dendê. “Vamos temperar o Brasil com azeite de dendê e pra frentemente vamos temperar o mundo e o mundo vai se curvar ante o Brasil, ao provar do nosso acarajé, do vatapá e do nosso caruru. Vamos acarajeizar a América, vamos vatapazar a Europa. Para esse meu coração verde amarelecido, que nada de braçada no mar das ufanias, mormentemente considerando que isso representa mais divisas para nosso país, o equilibrismo de nossa balança de pagamentos e, quiçá, a salvação da nossa mui amada e afazmente endividada pátria.”

    Vivêssemos na terra do nunca, onde até a maldade é de mentirinha, esse seria um discurso apenas hilário. Mas a realidade não tem graça alguma, e torna-se até ameaçadora quando vemos que esse tipo de político, milagrosamente, ainda aceito pela população iletrada, brandir suas promessas agourentas, cheias de maus presságios.

    Com relação ao petróleo, nada mais atual do que o discurso de Odorico: “Para o problema do petróleo, eu já criei a Petropira, que é para explorar o petróleo de Sucupira, emboramente esses retaguardistas, esses retogradistas, corugistas, digam que não existe petróleo em Sucupira. Mas nós vamos assinar um contrato de risco com a Petrobras, desses em que o risco é todo dela e o petróleo é todo nosso”. Nada mais semelhante ao que escutamos hoje.

    Quanto perguntado sobre a posição política desse gênio da raça, filho legítimo do cabrestismo ou voto de cabresto, a resposta é de uma atualidade ímpar: “Eu sou partidário da democradura e que bota os pés no hoje com os olhos no depois de amanhã”. Qualquer semelhança é pura coincidência.
    Para que tão nobre e impoluto personagem prossiga sem atropelos, em sua caminhada, agora na vida real, levando a frente toda essa farsa sociopolitico-patológica, como definia Dias Gomes, é que o Tribunal Superior Eleitoral, na figura de seu comandante, mandou censurar severamente todas as críticas que porventura venham a ser feitas ao político de passado ruinoso. É a justiça tentando reescrever a realidade, dando cores fantasiosas aos fatos, numa autêntica medida “marronzista” e “badernenta”. É a história entrando para os anais e menstruais desse país surreal.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/21/interna_opiniao,375142/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  9. Miguel José Teixeira

    Pensando bem…
    (Cláudio Humberto, DP, 21/10/22)

    …só falta proibir Jair Bolsonaro de fazer campanha.

    Matutando bem…
    (Matutildo, aqui e agora)

    Admira-me que o TSE ainda não tenha vetado a primeira dama na campanha.

  10. Miguel José Teixeira

    Tapa na cara dos profissionais do ramo

    “PT quer Tebet no comando da Agricultura, mas senadora prefere Ministério da Educação”

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/pt-quer-tebet-no-comando-da-agricultura-mas-senadora-prefere-ministerio-da-educacao,d4738fc8b6bd9e7d9fbe15a23750c0a27sarsmwq.html)

    A corja vermelha já está contando com o ovo no tororó da galinha. . .

    Ooops. . . a traíra do PanTanal é formada em Direito.

  11. Miguel José Teixeira

    Huuummm. . .

    “Família doa cérebro de Eder Jofre para estudo sobre demência pugilista”

    (+em: https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2022/10/20/familia-doa-cerebro-de-eder-jofre-para-estudo-sobre-demencia-pugilista.htm)

    Será que a “janja boca de garoupa” doaria o cérebro do ex presidiário lula para estudo sobre demência política???

    Matutando bem. . .

    Amebas não tem cérebro e lulas os tem, em formato de rosquinhas!!!

  12. Miguel José Teixeira

    . . .”Há ainda muito chão a ser vencido antes da implantação do semipresidencialismo. Caso essa mudança venha a ser feita, como muitos querem, a toque de caixa e para atender motivos alheios à democracia, o que teremos é a instalação permanente do banzé nessa República, que já começou de modo torto, com um golpe.”. . .

    “Semipresidencialismo ou semidemocracia”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 20/10/22)

    Sem as reformas políticas necessárias e sérias, permaneceremos numa dança doida e desengonçada, girando sobre os pés, sem sair do lugar, até cairmos de tontura por terra. Perseguir nesses improvisos, buscando a cada momento adotar modelos mirabolantes de governabilidade estáveis, sem sequer seguir o que já prevê a Constituição nesse quesito, é, ou pura insensatez, ou existem motivos desconhecidos da população, mas que iriam de encontro a desejos inconfessáveis por parte da classe política.

    A quem serve o semipresidencialismo? Eis aqui uma questão a ser respondida com clareza. Sistema de governo com esse mecanismo, e que não é nem parlamentarismo nem presidencialismo, parece daquelas medidas que, à primeira vista, agrada tanto ao Executivo como ao Legislativo, na longa queda de braço que travam dentro do ringue do presidencialismo de coalizão.

    Se assim for, o que se tem com o advento desse sistema é uma primeira vitória parcial do parlamento. Depois de vencer com a aprovação dos bilionários fundos eleitorais e partidários, que são reajustados à revelia da nação e depois dos avanços que vão obtendo sobre o orçamento da União, que passaram a controlar por meio das emendas de despesa, tanto dos orçamentos individuais, como de bancada e o orçamento de relator, também denominada emendas secretas, o Legislativo vê agora a perspectiva de conquistar também parte do poder que caberia exclusivamente ao Executivo.

    Outra questão a ser respondida nesse ponto é a que preço esses avanços vêm sendo feitos? Mesmo a realização de um plebiscito, como propõe agora o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), aprovado nessa terça-feira, não resolve e nem confere a nitidez que se exige de uma mudança desse nível.

    As constantes ameaças de fazer ressurgir a cabeça do iceberg do impeachment contra o chefe do Executivo são sempre um trunfo a ser levado em consideração e a favor do Congresso. Estamos aqui diante da clássica e pouco recatada alternativa ameaçadora: “ou dá o que se quer, ou desce as escadas para o inferno.” Dizer que o semipresidencialismo irá resolver as crises institucionais cíclicas, é uma falácia. Poderá até intensificá-las, com a queda incerta do gabinete por moções contrárias. Tão pouco resolve o caso de governabilidade, num Poder repleto de legendas partidárias, todas elas controladas com mão de ferro por seus presidentes, por motivos óbvios.

    Também a questão da baixa credibilidade junto a população de que goza, faz do Congresso um Poder que precisa de muitos aperfeiçoamentos nesse quesito. Não bastassem os óbices a serem vencidos antes dessa mudança de sistema, de nada parecem servir a consulta popular por meio do plebiscito para decidir sobre essas importantes mudanças, uma vez que parte da população, conforme já foi comprovado, não deposita muita confiança nas urnas eletrônicas e nem naqueles que a controlam.

    Há ainda muito chão a ser vencido antes da implantação do semipresidencialismo. Caso essa mudança venha a ser feita, como muitos querem, a toque de caixa e para atender motivos alheios à democracia, o que teremos é a instalação permanente do banzé nessa República, que já começou de modo torto, com um golpe.

    (Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/semipresidencialismo-ou-semidemocracia/)

  13. Miguel José Teixeira

    Ministro lembra que a Constituição proíbe qualquer tipo de legislação sobre liberdade de imprensa

    “Marco Aurélio: ‘homens de bem precisam reagir’ à censura do TSE”
    (Por André Brito, DP, 20/10/22)

    Para ele, a censura imposta pelo TSE é inconstitucional e a CF proíbe a criação de qualquer tipo de legislação sobre liberdade de imprensa

    O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello fez duras críticas à censura imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral a veículos de comunicação como a Jovem Pan e à produtora de documentários Brasil Paralelo.

    Segundo Marco Aurélio, há um saudosismo de uma época de exceção e que tem se fechado a Constituição Federal para adoção de medidas ilegais.

    “Eu sou de uma época em que a atuação do Tribunal Superior Eleitoral era minimalista. O Tribunal editava resoluções, mas editava resoluções a partir do código eleitoral, sem qualquer extravasamento. Os tempos, eu reconheço, são tempos estranhos”, disse.

    Marco Aurélio presidiu o TSE por três vezes e reconheceu que “as paixões” mudaram e cobrou dos ministros atuais uma atuação condizente com os cargos que ocupam. “Os homens que ocupam as cadeiras no Supremo e também no TSE compreendam a envergadura dessas cadeiras”, cobrou.

    A censura imposta pelo TSE é inconstitucional, avalia Marco Aurélio, que lembra a vedação à criação de qualquer tipo de legislação sobre a liberdade de imprensa. “O art 220 (da CF) tem uma cláusula pedagógica que impede que se aprove dispositivo legal que implique embaraço à liberdade de informação jornalística”, explicou.

    Por fim, o ministro aposentado deixou um recado claro. “Não há espaço para retrocessos” e “os homens de bem precisam reagir”, disse.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/justica/marco-aurelio-afirma-que-homens-de-bem-precisam-reagir-a-censura-do-tse)

  14. Miguel José Teixeira

    Três vezes presidente do TSE, ministro informou que Lula não foi absolvido e nem “inocentado”

    “TSE censura Marco Aurélio Mello por esclarecer que Lula não foi absolvido”
    (Por André Brito, DP, 20/10/22)

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua surpreendendo pelas decisões autoritárias e desta vez decidiu censurar o ministro aposentado Marco Aurélio Mello por dizer que o ex-presidente Lula não foi absolvido ou inocentado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelos quais foi condenado na 13ª vara federal de Curitiba, teve a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    A decisão ocorre na semana em que o TSE proibiu jornalistas do grupo Jovem Pan de chamar Lula de ladrão, corrupto, descondenado, ex-presidiário e chefe de organização criminosa.

    Desta vez, a Corte eleitoral proibiu a veiculação do parecer do jurista que ocupou cadeira no Supremo Tribunal Federal por 32 anos, além de presidir o TSE em três oportunidades, em relação ao caso do petista.

    No caso, o vídeo com a explicação de Marco Aurélio sobre a situação de Lula foi cortado e em seu lugar foi incluído um QR code da Justiça Eleitoral.

    (Fonte: https://diariodopoder.com.br/justica/tse-censura-marco-aurelio-mello-por-esclarecer-que-lula-nao-foi-absolvido)

  15. Miguel José Teixeira

    “A gota”
    (Por Felipe Fortuna, Tantas Palavras, CB, 19/10/22)

    Se na ponta
    dessa flor
    equilibra-se a gota
    (precária porção da madrugada)
    é porque a gota
    encontrou no vasto
    território da pétala eriçada
    um só momento
    tocado pela luz e pela forma

    antes, bem antes
    que o seu olhar,
    flagrando-a com calma,
    também evapore.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/10/19/interna_cidades,375073/tantas-palavras.shtml)

  16. Miguel José Teixeira

    Da série “me-engana-me” que eu gosto”!

    “Estratégia de oposição”
    (Por Ana Maria Campos, eixo Capital, CB, 19/10/22)

    Os seis deputados distritais eleitos de esquerda devem formar dois blocos.
    Chico Vigilante (PT), Gabriel Magno (PT) e Ricardo Vale (PT) formam um e Fábio Félix (PSol), Max Maciel (PSol) e Dayse Amarilio (PSB) outro.
    A ideia é separá-los para somar: duas lideranças com mais espaço de voz.
    Mas os seis parlamentares devem votar unidos na eleição da presidência da Câmara.
    Juntos são mais fortes e vão exigir espaço na Mesa.

    (http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/10/19/interna_cidades,375056/eixo-capital.shtml)

    Balela!!!

    Dois blocos dão direito a mais “boquinhas” & “mordomias mil”.

    E. . .CUmunistinhas adoram “boquinhas” & “mordomias mil”!!!

  17. Miguel José Teixeira

    “. . .A mitomania está em seu ponto alto. Pior que a mentira deslavada, que todos percebem, é a mentira disfarçada de informação, camuflada como se fato fosse.”. . .

    “O voto e o crime’
    (Por Alexandre Garcia, CB, 19/10/22)

    Desde a antiga Grécia — se atribui a Ésquilo — diz-se que na guerra a primeira vítima é a verdade. Pois é o que estamos vendo, cada vez mais, à medida em que se aproxima o dia decisivo, na guerra eleitoral. A verdade é vitimada todos os dias. No debate na Band, foi uma enxurrada de mentiras. A mitomania está em seu ponto alto. Pior que a mentira deslavada, que todos percebem, é a mentira disfarçada de informação, camuflada como se fato fosse. César Maia criou o verbete factoide: tem forma de fato, mas não é fato; é o fato deformado, adulterado, para enganar quem simplesmente o engole passivamente, sem verificar se está engolindo informação envenenada.

    O TSE fez campanhas contra isso, mas, como estamos vendo, não tiveram efeito desejado. Já participei de 24 eleições e vi muitas outras, desde 1945 — a primeira depois da ditadura. Mas nunca encontrei tanto baixo nível como agora. Portanto, as campanhas da Justiça Eleitoral não deram resultado, anuladas pela alta temperatura emocional da campanha. Além disso, o TSE vem sendo mobilizado pelos partidos todos os dias, não apenas contra calúnias, injúrias e difamações, mas contra fatos do passado e do presente. E a Justiça apressada acaba fazendo censura, o que é proibido pela Constituição, no art. 220. Por exemplo, na informação jornalística dos cumprimentos do ditador Ortega a Lula, que é notícia e não fake news; ou o caso de um documentário da Brasil Paralelo.

    Agora, o baixo nível desceu mais, com os tiros contra o veículo do candidato Tarcísio em Paraisópolis, São Paulo. Se foi atentado planejado — e já estavam prevenidos para isso, ante indícios — ou bloqueio para não entrar, não importa; acaso é que não foi. Não foi o caso de um tiroteio em que o candidato decidiu intrometer-se entre dois fogos. O fato é que, se o veículo não fosse blindado, Tarcísio poderia estar ferido ou morto. O episódio faz lembrar do 6 de setembro de 2018, quando Adélio Bispo enfiou uma faca na barriga do candidato Bolsonaro, que só sobreviveu porque foi atendido imediatamente por cirurgiões competentes da Santa Casa.

    O triste é que o fato de Paraisópolis, que impediu a entrada do candidato ao governo de São Paulo se junta ao do Complexo do Alemão, visitado pelo candidato à Presidência Lula, dias antes. Revela a existência de territórios dominados pelo crime, em que a lei brasileira não entra. O ministro Fachin e o Supremo contribuíram para agravar isso, ao impedir a entrada da polícia em tempos de pandemia. São santuários do crime, territórios “liberados”, em que o poder criminoso permite a entrada de um candidato e bloqueia a entrada de outro. Quer dizer, é o crime participando ativamente da campanha eleitoral. Isso levanta uma terrível pergunta: tem a Justiça Eleitoral o poder de garantir voto livre aos eleitores que moram nessas comunidades dominadas pelo crime? Ou lhes será imposto o candidato que interessa às organizações criminosas?

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/19/interna_politica,375092/alexandre-garcia.shtml)

  18. Miguel José Teixeira

    Prooonto! O rui pardal confessou. . .

    “Rui Falcão: “O que se cobra do Lula é assumir um programa que não é o nosso”

    (+em: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/rui-falcao-o-que-se-cobra-do-lula-e-assumir-um-programa-que-nao-e-o-nosso/?utm_campaign=QUA_TARDE&utm_content=link-851911&utm_medium=email&utm_source=oa-email)

    O programa do partido (?) todos nós conhecemos de outras gestões: é roubar, roubar, roubar e com o dinheiro roubado, cooPTar!!!

    Vade retro, belzebu de Garanhuns!

  19. Miguel José Teixeira

    Para não dizerem que não teclei sobre o belzebu de Garanhuns

    . . .”Terminadas as eleições, nos próximos quatro anos os candidatos que hoje desfilam nos templos de todo o país, irão sumir das igrejas como fumaça, mas deixarão atrás de si aquele cheiro desagradável de enxofre no ar. “. . .

    “Chibata já”
    (Circe Cunha, Coluna VLO, CB, 19/10/22)

    Ninguém pode ignorar que, ao longo desses 2000 anos da história do cristianismo, fé e política permaneceram praticamente irmanadas. Cristãos, fiéis aos ensinamentos contidos nos livros sagrados da Bíblia e, principalmente, atentos ao que dizia o Cristo, sempre foram exortados a participarem das atividades sociais, interferindo não só nas organizações populares, como amparando os mais necessitados da comunidade, de acordo com os preceitos da caridade e do amor ao próximo.

    De certo que, ao longo dessa extensa estrada de tempo, muitos conflitos surgiram de parte a parte, gerando consequências que conhecemos bem. Muitos líderes da Igreja, à semelhança do próprio Cristo, estiveram empenhados nas lutas contra as injustiças e contra a exploração dos mais poderosos. Muitos, por essa ousadia, pagaram com a própria vida. Outros viraram mártires por pregações contra o sistema, tanto no passado quanto na atualidade.

    A política, com “P” maiúsculo, aliada à verdadeira fé, tem produzido bons frutos. Esse fato é reconhecido como de grande importância para o pleno desenvolvimento humana. O reino de Deus na terra é feito de fé e de ação política. A salvação pelas obras, quando o cristão entrega sua força e vida em prol dos necessitados, é um exemplo de ação política movida pela fé, é a chamada fé na política.

    O atual papa Francisco, chefe da igreja, reconhece e incentiva essas ações concretas em favor dos irmãos. Noutras igrejas, de credo cristão, os ensinamentos vão na mesma direção. Ninguém deve ficar alheio ao que ocorre em volta. Esse é o ensinamento maior. Mas tudo isso, fica no terreno das boas ideias quando a mistura entre Fé e Política passa a ser feita em proveito apenas das ideologias político partidárias, servindo a grupos que usam a Fé para propósitos nada cristãos.

    É quando a fé passa a se constituir numa espécie de política da fé, com a utilização dos cristãos como massa de manobra. É quando também a política rompe e destrói as pontes entre o céu e a terra. No Brasil, mesmo com raras exceções, a aliança entre a fé dos cristãos e a política partidária tem sido feita em favor de políticos aproveitadores e oportunistas. Isso não quer dizer que também não existam falsos clérigos que insistem em misturar as homilias com pregações de cunho político, na tentativa de levar seu rebanho de fiéis para os currais eleitorais que defendem.

    A utilização e o assédio das diversas igrejas cristãs feitas pelos candidatos durante a campanha eleitoral desse ano, de tão descarada e despropositada, passou a ser reconhecida pela maioria dos fiéis como caricatas e sem crédito.

    Os candidatos a tudo, surgem do nada, invadem as igrejas com seus séquitos, acompanham todo o ritual com mimetismos cômicos, fazem cara e bocas de devotos, olham de esguelha para os lados em busca de aprovações, lançam suas redes e saem dali como entraram: vazios de Fé e cheios de confiança de haver pescado mais alguns incautos.

    A política, com “p” minúsculo e a fé com “f” de falsidade, dão-se bem por que almejam apenas vantagens materiais imediatas. Falsos pastores se aliam a políticos aldrabões, afinal estão todos irmanados no propósito de rebaixar a Fé e a Política, fazendo-as ferramentas para seus desígnios.

    Muitas igrejas, contudo, têm sido arrastadas por esse vendaval, transformando púlpitos em palanques e homens de batina e terno em vendedores de ilusões. Há nessa polarização política, pouca razão e muita ambição. Aqueles que antes diziam que pelas eleições fariam pacto até com o diabo, hoje fazem cara de beatos. Terminadas as eleições, nos próximos quatro anos os candidatos que hoje desfilam nos templos de todo o país, irão sumir das igrejas como fumaça, mas deixarão atrás de si aquele cheiro desagradável de enxofre no ar.

    Quanta falta daqueles dias em que o próprio Cristo, usava da chibata para expulsar os vendilhões do templo.

    A frase que foi pronunciada
    “O meu reino não é desse mundo.” (Jesus Cristo)

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/19/interna_opiniao,375090/visto-lido-e-ouvido.shtml)

  20. Miguel José Teixeira

    O coveiro dos PeTralhas está indo acima do imaginável: já está no 2º lugar!

    Votos totais:
    Jorginho Mello (PL): 59%
    Décio Lima (PT): 26%
    Brancos ou nulos: 9%
    Indecisos: 6%

    Votos válidos:
    Jorginho Mello (PL): 69%
    Décio Lima (PT): 31%

    Fonte: Ipec com 800 pessoas de 16 a 18.out (margem de erro de 3 pontos)

    (+em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/12-estados-vao-decidir-governadores-no-2o-turno-veja-as-ultimas-pesquisas.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha)

  21. Miguel José Teixeira

    O óbvio uLULAnte!

    “Orçamento secreto: Congresso já tem planos para perpetuar esquema”
    (Por Daniel Weterman e Adriana Fernandes, portal Terra, 18/10/22)

    Líderes do Centrão querem vincular execução do Plano Plurianual (PPA) ao pagamento de emendas secretas, garantindo manutenção do esquema sob pretexto de resgatar planejamento estratégico do Orçamento.
    . . .
    Nos bastidores, dirigentes do Congresso afirmam que o orçamento secreto continuaria sendo executado em caso de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, por outro lado, provocaria uma disputa maior pelo controle dos recursos.
    . . .

    (+em: https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/orcamento-secreto-congresso-ja-tem-planos-para-perpetuar-esquema,ff5d8bfaea82acc4a384ef3b2a6dee40yburakwk.html)

    Lembrem-se que, caso mudemos a mosca varejeira o cocô continuará o mesmo!

  22. Miguel José Teixeira

    “Jogo empatado”
    (Brasília-DF, CB, 18/10/22)

    Geraldo Alckmin dizia que Lula queria voltar à cena do crime e, hoje, é vice na chapa do petista. Moro dizia que Bolsonaro mentia e, hoje, é cabo eleitoral do presidente-candidato.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/10/18/interna_politica,375039/brasilia-df.shtml)

    “Ficou no limbo”
    (Matutildo, aqui e agora)
    E o que dizer da declaração de voto no ex presidiário lula, feita pelo Joaquim Barbosa, algoz do PT no mensalão?

  23. Miguel José Teixeira

    Eis aí mais um ótimo cavalo de batalha para os “caroneiros eleitos” que tenham boa vontade:

    . . .”Ciente disso, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), em cooperação com diversas instituições brasileiras, desenvolve projetos que auxiliam na construção de políticas públicas, no desenvolvimento de ferramentas de gestão e tomada de decisão que apoiem os municípios a alcançar os objetivos do Plano Nacional de Educação.”. . .

    “Professor infantil é profissional da educação”
    (Por Raphael Callou, Diretor da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil, CB, 18/10/22)

    A educação infantil, desde sua incorporação ao sistema educacional, estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394/1996, luta para firmar uma identidade própria. Nesse processo, é importante reconhecer que ainda estamos construindo o que significa ser professor da educação infantil, assim como contribuir para o desenvolvimento das capacidades profissionais do trabalho docente nessa etapa tão importante para o desenvolvimento humano. Para isso, é necessária uma mudança de perspectiva sobre o trabalho desenvolvido por esses profissionais, inclusive com maior reconhecimento social.

    Segundo o Censo da Educação Básica de 2021, temos 595 mil docentes atuando nessa etapa, sendo 3,7% do sexo masculino. São 3,4 milhões de crianças matriculadas em creches (até 3 anos) e 4,9 milhões na pré-escola (4 a 5 anos), num total de 112.927 estabelecimentos.

    O trabalho realizado pelos docentes visa garantir que a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças aconteçam nos espaços institucionais educativos, onde brincar, interagir, aprender e se expressar são atividades desenvolvidas pelas crianças e conduzidas pela mediação do professor para que ganhem intencionalidade pedagógica.

    A representatividade que o professor exerce na vida dos pequenos e o impacto das experiências que lhes são proporcionadas são tão importantes que permeiam o imaginário deles. Quantas vezes na infância crianças brincaram de ser professor ou professora? Quantas vezes reproduziram ou presenciaram cenários cotidianos educativos de forma lúdica?

    Esse faz de conta de reprodução de papéis sociais tão comum na primeira infância nos faz refletir sobre como estão esses professores — seu reconhecimento, sua valorização, sua profissionalização. Dessa forma, põe-se em questão uma tarefa que é coletiva: a luta pelo efetivo reconhecimento e valorização dos docentes, essenciais na construção da sociedade.

    Ciente disso, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), em cooperação com diversas instituições brasileiras, desenvolve projetos que auxiliam na construção de políticas públicas, no desenvolvimento de ferramentas de gestão e tomada de decisão que apoiem os municípios a alcançar os objetivos do Plano Nacional de Educação.

    A capacitação de professores é um eixo estruturante de diversos projeto da OEI no Brasil. No projeto Primeiros Anos, por exemplo, serão ofertados oito cursos, abordando gestão, infraestrutura, práticas pedagógicas e desenvolvimento infantil; no projeto Escolas Interculturais e Bilíngues Cruzando Fronteiras, que em novembro iniciará uma formação em interculturalidade e multilinguismo.

    Além dos projetos, a OEI realiza o Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Oscar Arnulfo Romero e o Prêmio Cruzando Fronteiras, que reconhecem experiências pedagógicas exitosas. Ainda, em parceria com a Samsung, realiza o programa Solve for Tomorrow Brasil com foco na abordagem Stem (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

    Temos consciência de que ainda há muito o que fazer. Acreditamos, porém, que o primeiro e mais importante passo é recuperar, a nível social, a admiração e o olhar sensível das crianças sobre esses profissionais, assim como na brincadeira de faz de conta, quando o personagem principal tem a grandiosidade de ser professor.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/18/interna_opiniao,375025/professor-infantil-e-profissional-da-educacao.shtml)

  24. Miguel José Teixeira

    Façamos nossas as palavras do José Ribamar Pinheiro Filho, Asa Norte, Brasília-DF, CB, 18/10/22:

    “O dia 18 de outubro foi escolhido para ser o Dia do Médico por ser a data consagrada a São Lucas, considerado o “amado médico”, segundo o apóstolo Paulo.

    Parabéns a esses Profissionais da Medicina, aos Pintores e Vidraceiros que também os tem como “Padroeiro”!

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/18/interna_opiniao,375022/desabafos.shtml)

    + sobre Lucas, o Evangelista:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucas,_o_Evangelista

  25. Miguel José Teixeira

    . . .”Diante disso busquei algum antídoto e o encontrei na música. “. . .

    “Beatles sinfônico”
    (Por Irlam Rocha Lima, CB, 18/10/22)

    A semana que passou foi repleta de acontecimentos desagradáveis, tendo como protagonistas agentes da política, quando se aproxima a data do segundo turno das eleições. Vão desde as aleivosias proferidas por uma senadora eleita pelo Distrito Federal, numa igreja evangélica em Goiânia, não confirmadas, sobre sequestro e estupro de crianças na Ilha do Marajó à “rolou um clima”, declaração do presidente-candidato, após visita a adolescentes venezuelanas, em São Sebastião.

    Teve mais: as ofensas e ameaças perpetradas por apoiadores do mesmo candidato-presidente — usando camisas verde-amarelas e portando copos com bebida alcoólica — a jornalistas, a padres e bispo na Basílica Histórica de Aparecida (SP). Sem esquecer das insinuações homofóbicas de um candidato a governador no Rio Grande do Sul sobre seu oponente.

    Diante disso busquei algum antídoto e o encontrei na música. Com um prazer incomensurável, eu me detive ao vídeo disponíveis na internet de um concerto da Orquestra Sinfônica de Ouro Preto tocando Beatles. Foi algo que desanuviou a tensão provocada por tantas coisas ruins, com as quais tive que conviver.

    Curtir as eternas canções da obra de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, com arranjos elaborados pelo pianista Mateus Freire, executadas por um grupo de 20 músicos, sob a batuta do maestro Rodrigo Toffolo trouxe alívio imediato.

    É impressionante como a vibração implementada pela Orquestra de Ouro Preto à placidez de clássicos da maior banda da história do rock como Blackbird, Eleanor Rigby, Here, there and everyhere, Hey Jude, Yesterday, Let it be e Something em vez de desvirtuar a beleza, as tornaram ainda mais atraentes. Destaque para magistrais solos de guitarra, violão, violino, violoncelo e piano.

    Fundada há 22 anos por Rodrigo Tofollo e pelo bandoneonista argentino Rufo Herrera, a originalmente chamada Orquestra Experimental da Universidade Federal de Ouro Preto tinha como objetivo resgatar a tradição musical da histórica cidade mineira, aliando o erudito e o popular.

    Desde a apresentação de estreia em 2000, a Orquestra de Ouro Preto fez incontáveis concertos em várias cidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e dividiu o palco com grandes nomes da MPB, entre os quais Edu Lobo, Ivan Lins e Alceu Valença. Com Milton Nascimento celebrou os 50 anos do icônico álbum Clube da Esquina — tido pela crítica especializada como o melhor disco lançado pela indústria fonográfica brasileira em todos os tempos — no Cine Theatro Central, em Juiz de Fora.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/18/interna_opiniao,375020/beatles-sinfonico.shtml)

    Assista/ouça o espetáculo em:

    https://www.youtube.com/watch?v=sFsslHU4ZJw

  26. Miguel José Teixeira

    Eis aí um ótimo cavalo de batalha para os “caroneiros eleitos” que tenham boa vontade:

    . . .”Apesar de o número de mortes por Aids ter diminuído muito, as infecções pelo vírus HIV continuam frequentes, e atingindo, sobretudo, os mais jovens. Dados do Ministério apontam que, de 1980 a junho de 2021, foram registrados quase 1,1 milhão de casos de Aids no Brasil,”. . .

    “Corte de verbas na saúde é um perigo”
    (Visão do Correio (Braziliense), CB, 18/10/22)

    Encerradas as eleições, o Brasil terá de se curvar à realidade e encarar problemas que hoje passam ao largo dos debates políticos. Um dos mais graves deles é o corte de recursos da área de saúde previsto na proposta de Orçamento da União para 2023, que está em tramitação no Congresso. Somente o programa de prevenção, controle e tratamento de HIV/Aids, infecções sexualmente transmissíveis e hepatite virais poderá ficar sem R$ 407 milhões, colocando em risco a saúde de milhares de brasileiros que contam com ações do governo para ter qualidade de vida. Um retrocesso sem tamanho.

    É fundamental ressaltar que o Brasil foi pioneiro na prevenção e no tratamento da Aids. Ainda no início dos anos 2000, o país comprou uma briga com os maiores laboratórios internacionais para a quebra de patentes de medicamentos e, assim, garantir um coquetel que reduzisse os riscos de morte de pessoas com o vírus HIV.O conflito foi parar na Organização das Nações Unidas (ONU), que encampou a posição brasileira. O sucesso foi tamanho, que o Brasil se tornou referência no enfrentamento da enfermidade. E, mais importante, a partir do tratamento adotado, o total de óbitos foi quase a zero, pois doenças oportunistas foram controladas.

    O temor entre pacientes e entidades que os representam é de que não só a oferta de remédios diminua, como não se adicione ao tratamento novos medicamentos que tenham eficácia comprovada para o controle de enfermidades. São muitos os relatos em várias regiões do país de que já se nota falta de fármacos em postos de distribuição do coquetel antia ids. Ou seja, antes mesmo de o corte de verbas ser sancionado pelo Congresso — espera-se que isso não aconteça —, pacientes sofrem para preservar a saúde.

    “É um descaso com a saúde e com a história recente do país. O Brasil teve uma resposta exemplar à Aids em anos anteriores. Por que cortar o orçamento de um programa que é exemplar e que tem repercussão em outras patologias?”, tem questionado Veriano Terto Junior, vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), responsável pelo Observatório Nacional de Políticas de Aids. O quadro se torna mais grave porque, ao mesmo tempo que se propõe a retirada de recursos de programas tão importantes, também não se investe em campanhas de esclarecimento e prevenção junto à população.

    Apesar de o número de mortes por Aids ter diminuído muito, as infecções pelo vírus HIV continuam frequentes, e atingindo, sobretudo, os mais jovens. Dados do Ministério apontam que, de 1980 a junho de 2021, foram registrados quase 1,1 milhão de casos de Aids no Brasil, com concentração nas regiões Sudeste (50,6%) e Sul (19,8%), seguidas por Nordeste (16,5%), Norte (6,9%) e Centro-Oeste (6,2%). Especialistas ressaltam que o sumiço das campanhas informativas se deve a questões ideológicas, pois não se admite, dentro do governo, abordar o uso de preservativos e a educação social. Um conservadorismo perigoso.

    O Ministério da Saúde assegura que, independentemente da proposição de cortes de verbas em programas prioritários, a população não será afetada e o atendimento continuará sendo feito dentro da normalidade. Afirma, também, que há espaço de negociação com o Congresso para que a área seja preservada de eventuais perdas de recursos dentro do ajuste orçamentário. Contudo, entre o discurso e a prática, há uma distância enorme. Quem precisa de tratamento não pode ficar à mercê de acordos políticos nem ser submetido a visões arcaicas, que nada têm a ver com a ciência. Com vidas não se brinca. Que famílias Brasil afora não tenham de enterrar seus entes por negligência e descaso por parte do poder público.

    (Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/10/18/interna_opiniao,375019/corte-de-verbas-na-saude-e-um-perigo.shtml)

  27. Miguel José Teixeira

    A charge do Amarildo acima, serve apenas para massagear nosso ego. Pois na realidade, os “caroneiros” eleitos, jamais passarão por tal circunstância. Depois de eleitos, não vão correr os risco de passar por perto de “oreias secas”. . .
    O mundo para eles agora é outro: banqueiros, empreiteiros, enroladões com o fisco, togadões, etc….
    Não lembrar-se-ão nem da “Professorinha que lhes ensinou o “beabá”. . .

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