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BLUMENAU MOSTRA O QUANTO GASPAR ERRA NA ÁREA DE LAZER, ESPORTES, TURISMO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

A notícia é velha: na semana passada o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, Podemos, comemorou a sinalização de aprovação pela Fiesc e o Sesi Nacional de se ter para o município o complexo poliesportivo e de lazer do Sesi, na Rua Itajaí, no caminho de lá para Gaspar. 

Depois da notícia, lá também rolou um certo questionamento e ciúmes. Afinal estamos em franco debate eleitoral. Além do que é preciso mesmo questionar.

Há os que acham aquele complexo é um presente de grego daquilo que o saudoso Bernardo Wolfgang Werner (Altona) trouxe para Blumenau com sua influência e liderança quando presidente da entidade empresarial. A Fiesc estaria com o ato de venda se livrando de algo que lhe custa muito – porque tem uma série restrições estatutárias de uso e exploração dele – e lhe retira do foco da entidade Sesi.

Para os que fizeram beicinho, este custo para os blumenauenses bancá-los, e no viés da coisa que se torna um bem público, a prefeitura geraria mais empregos públicos e políticos. Então por isso, os críticos, acham que o complexo deveria ter sido repassado à iniciativa privada etc e tal. Uma boa discussão.

Mas, esta é uma discussão deles. Contudo, não há dúvidas, por outro lado, que se fez um gol de placa tanto para a Fiesc, Sesi, Hildebrandt – e por tabela ao governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, que é que no fundo, vai bancar isso.

O certo é que é, na mesma comemoração, o prefeito de lá, também disse Carlos Moisés da Silva, que está em campanha de reeleição, vai dar R$30 milhões, dos R$31,4 milhões que o complexo vai custar para Blumenau e se comprometeu a dar mais outros R$20 milhões para a reforma e ampliação do complexo do Sesi para os blumenauenses e quiçá, para os gasparenses. Uma pechincha, segundo o mercado imobiliário de lá.

Até bem pouco tempo atrás, por falta de equipamentos, os nossos eventos esportivos – inclusive os comunitários – se davam lá. Escrevi muito contra isso, não para não ir a Blumenau, mas porque isso atrasava a implantação bem como a nossa autonomia em equipamentos esportivos mínimos, e também indignado de que a integração de gasparenses continuasse a se dar em Blumenau. Ainda mais de crianças e jovens.

O que é velho também? Como este gol feito nos bastidores pelos políticos e lideranças empresariais em favor da sua cidade. O que continuar torto por aqui, como ranço e velharia por aqui? Como nós marcamos passo entre briguinhas e vinganças dos políticos, eleitos exatamente para criar resultados para a comunidade e o máximo que conseguem, é ver os gols dos vizinhos. 

De verdade? Nós temos a maior, melhor e mais central área – e do lado de uma Rodovia quase já duplicada com a BR-101, litoral e Aeroporto – para se fazer um complexo turístico, eventos e lazer regional para dar inveja a qualquer um no Vale do Itajaí: a Arena Multiuso prefeito Francisco Hostins, ali na Margem Esquerda, a antiga Fazenda Modelo Juçara, da falida Sulfabril, de Blumenau (foto acima durante a ExpoGaspar deste ano. Ela está prestes a desaparecer. Já há até projeto privado imobiliário – e bem adiantado na formatação do que se quer e de quem vai investir nele – para ocupá-la.

Retomo

Dinheiro para a Arena ser uma arena, tem. Basta procurá-lo. Mário Hildebrandt, mostrou isso. Ele é um ex-secretário de Assistência Social, que colocava a mão na massa pela mitigação em favor das pessoas vulneráveis e por uma cidade mais inclusiva, um vereador do tipo come quieto e que contou com a sorte. E mais sorte teve ainda quando se tornou vice de Napoleão Bernardes, ainda no PSDB – hoje está no PSD -, o qual cumpriu a palavra empenhada de deixar a prefeitura nas mãos de Hildebrandt, para se meter na aventura de ser candidato a governador em 2018. De vice, Mário virou prefeito. E de lá, devido ao trabalho em favor da cidade, a eleição a prefeito.

O que falta aqui e sobra lá: obstinação, articulação, planejamento e objetivos. Mais, lá se cumpriu a palavra empenhada nos acordos, nos palanques e diante dos eleitores e eleitoras. Lá não se tem Conselho da Cidade fake. O empresariado trabalhou – de verdade – pelo Complexo Sesi para a prefeitura de lá. Blumenau não é capital oficial de nada. Produz resultados. Já se modificou e diversificou muito naquilo que a fez referência têxtil. Há divergências, mas no fundo elas lá convergem.

Perceberam onde está o problema, o erro e o vício que se disfarça com a marquetagem sem nexo, paga com dinheiro público, que se instalou no paço municipal de Gaspar para sustentar uma imagem que não existe e pior, que não produz resultados para o presente e o futuro?

A Arena Multiuso só é usada para eventos como a ExpoGaspar, o super Rodeio, Stammtisch e até como Drive Thru emergencial contra a Covid, como favor do ex-empresário e dono dela, Gerhard Horst Fritsche. Ele está em litígio com o Município. E ganhando a batalha. 

O ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT começou a lambança e a vingança. Desapropriou aquela grande área por merrecas e não quis conversa. Se o terreno fosse dele, Zuchi e qualquer um outro faria igualzinho ao que está fazendo Fritsche. Aliás, foi bem por isso que Zuchi se diz contra a duplicação da Rodovia Ivo Silveira, entre Gaspar e Brusque, aliás que Kleber, ensaiou o mesmo tom, mas recuou depois quando viu que formava uma dupla do atraso. Incrível!

Já o prefeito Kleber, convencido pelos seus “çábios” e o departamento imobiliário que o cerca dia e noite, acha que isso não é um problema dele, pois se consertar e resolver a questão, estaria, na visão curta e torta dele, o que o desfaz como estadista, um articulador e um comprometido com resultados comuns, dando um presente a um adversário político e não ao futuro da sua cidade, aos cidadãos, cidadãs. Impressionante.

Resumindo. Blumenau vai ter um complexo esportivo e de lazer referência no sul do Brasil, e Gaspar uma marina para os riquinhos se mostrarem nas suas acrobacias e vantagens aos pobres. Em Blumenau, a revitalização da Prainha parece ser mais inclusiva e ainda por cima, vai referenciar ainda mais um ponto histórico e turístico de lá. 

Aliás, Hildebrandt está agradecido a Kleber por ter aportado aquela montanha de dinheiro (R$14 milhões e R$10 milhões já foram) nos cofres da Furb, quando comprou um terreno por aqui. Livrou a prefeitura de lá, por enquanto, de colocar dinheiro na problemática crise financeira da Furb. Adiou. Hildelbrant, o come quieto, listou outras prioridades para os seus cidadãos e cidadãs. Resolver o problema da prefeitura de lá com a Furb, será, certamente necessário, mas para outro prefeito. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Centrão foi o que mais teve envolvido no Petrolão do PT. Com a Lavajato em curso e caçando envolvidos, o Centrão se “uniu” em torno de Geraldo Alckmin, PSDB. Depois da farra das emendas secretas, está com Jair Messias Bolsonaro, PL. Se Luiz Inácio Lula da Silva, PT, for eleito, estará com Lula dando “estabilidade política” e com uma fatura alta, novamente.

O Centrão não desgruda de quem tem a chave dos cofres. É história. É uma leitura do óbvio.

E por falar e emenda secreta. Tem candidato a reeleição a deputado estadual em Santa Catarina que diz que, devido a exigência da legislação eleitoral em vigor, estaria o governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, também candidato a reeleição, vulnerável. 

Teria o governador perdido a “capacidade do PIX”, ou seja, de enviar recursos para os municípios. E por isso, haveria traição em massa de prefeitos e políticos que sinalizaram ou juraram apoio contra o governador. Eles teriam fingidos estarem ao lado de Carlos Moisés, apenas por dinheiro que tomaram para melhorar suas cidades para seus cidadãos e cidadãs.

O deputado é acima de tudo um dissimulado. As verbas que ele diz – para se reeleger – que trouxe para municípios, entidades e comunidades, são na verdade, no fundo, do governador Carlos Moisés. São do Orçamento estadual. São emendas do acordão político que o deputado também usufruiu politicamente na época da liberação e os usa como propaganda da sua ação como deputado. Todos tiveram a sua cota. Da situação a oposição, como ele.

A Assembleia Legislativa não possui Orçamento para dar recursos a obras, hospitais, escolas etc. Simples assim.

Mais do que isso. Como o deputado defende o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, sabe ele que esta prática não é exclusiva de Santa Catarina, mas de quem está no poder, infelizmente. 

Em Brasília, o dinheiro que infesta o Brasil, é secreto, a maior parte cia as tais emendas do relator. Vergonhosa falta de transparência com o dinheiro público feito com os pesados impostos de todos nós. Sobre esta prática nefasta, nem um pio até agora. 

O dinheiro de Brasília será insuficiente para comprar mentes e corações enganados ou traídos pelos discursos de 2018. O que está em disputa neste momento nem é mais os nomes, mas sim a credibilidade e a confiança. E isso não se compra.

O fato é tão grave, quem possivelmente vai se eleger presidente do país, será num misto de volta a um passado sombrio, mas por vingança e falta de opção que o sistema político meticulosamente armou. Exatamente como troco as mentiras dos palanques e a má gestão quando no poder. Pobre Brasil.

Em Gaspar, as sessões da Câmara acontecem só uma vez por semana. Verdadeiramente? São suficientes. E duram em média uma hora e meia apenas. Também suficientes. Tudo está sufocado pela Bancada do Amém. Semana sim, outra também, tem gente saindo cedo da sessão. Na semana passada, outra vez, foram três dos 13. Um, alegou e estava, visivelmente doente. 

Mas, os outros se justificaram que tinham agendado “um compromisso”. Perguntar não ofende: exatamente para o horário da única sessão semanal? Soa como zomba. Acorda, Gaspar!

Registro. O site da Câmara de Gaspar ficou fora do ar por algum tempo, ontem à tarde. Nenhuma explicação.

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1 comentário em “BLUMENAU MOSTRA O QUANTO GASPAR ERRA NA ÁREA DE LAZER, ESPORTES, TURISMO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL”

  1. CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE TRAIÇÃO VÃO DA INFEDELIDADE FÍSICA ATÉ A PURAMENTE FANTASIOSA, por João Pereira Coutinho, escritor português, doutor Ciência Política pela Universidade Católica Portuguesa, no jornal Folha de S. Paulo

    Para ter sucesso na vida não basta ser estúpido; é preciso também ter boas maneiras. Assim falava Voltaire.

    Falava bem. Estúpidos com boas maneiras sempre chegam longe. E, quando aplicam o seu talento a certas áreas – política, economia, livros de autoajuda -, está encontrado o caminho para a fortuna.

    Deixemos ficar a política e a economia para outro dia. Como resistir à autoajuda, sobretudo em matéria amorosa?

    Eu não resisto. Leio no jornal The Independent que os ditos “especialistas” em relações sentimentais (risadas?) encontraram cinco formas de infidelidade. Todas elas partilham a mesma gramática – secretismo, engano e volatilidade emocional.

    Mas nem todas apresentam as mesmas manifestações. A infidelidade física é a mais comum. Você conhece: dois corpos que se encontram, se beijam, se unem – e alguém está enganando alguém.

    Ou ambos estão enganando os respectivos parceiros.

    Não é a única infidelidade que importa. Em segundo lugar, é preciso ter atenção à infidelidade mental. Repito: mental. Dizem os “especialistas” que fantasiar faz parte da natureza humana (a sério?); mas a infidelidade só acontece quando essas fantasias dominam a sua vida e, no limite, destroem a relação.

    Sou o exemplo vivo disso: durante alguns anos, tive um namoro intenso com Deborah Secco. O fato de nunca nos termos conhecido não passava de um detalhe para as minhas namoradas. “Pode ficar com ela!”, gritavam na minha cara, antes de baterem a porta.

    Em terceiro lugar vem a infidelidade sentimental: é quando você começa a sentir algo pela mulher do vizinho, do amigo, do chefe, sem jamais consumar essa atração.

    Em quarto, vem a infidelidade virtual. As redes sociais potenciaram esses dramas: dois usuários encontram-se no ciberespaço e começam a trocar “likes” e emojis com uma paixão insana. Nove meses depois, pode nascer um blog.

    Finalmente, vem a infidelidade monetária. Como? Eu explico como: veja seu cartão de crédito e verá que ela, ou ele, já tem outro, ou outra. Os nomes mais comuns do rival costumam oscilar entre Hugo (Boss) e Carolina (Herrera).

    Por mais exaustiva que seja essa lista, sinto que ainda faltam algumas modalidades de traição. Com o devido respeito aos “especialistas”, sugiro mais essas cinco:

    “Infidelidade Frankenstein”: atração por um outro corpo, mas não pela totalidade dele. Só por uma das partes – a clavícula, a tíbia, eventualmente as falangetas das mãos ou dos pés.

    “Infidelidade Dolly”: existe atração, eventualmente consumação, mas com um exemplar ruminante bovídeo da sub-família caprina, ou seja, com uma ovelha. Foi Woody Allen quem diagnosticou o fenômeno em 1972 com “Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar”.

    “Infidelidade paranormal”: a relação é estabelecida com outra pessoa, já morta, mas presente em espírito.

    “Infidelidade gastronômica”: fique tranquila, ele ama você, mas ama mais a geladeira.

    “Infidelidade neurológica”: “Querido, isso não é o que você está pensando”.

    E por falar em traição: o governo espanhol lançou uma campanha para afirmar que “todos os corpos são corpos de praia”. Na imagem, vemos cinco mulheres, de todas as formas e feitios, curtindo o sol estival.

    A mensagem do governo é clara: preconceitos sobre o corpo feminino não são aceitáveis. A praia é de todo mundo – gordos e magros, novos e velhos.

    Infelizmente, esta sábia recomendação não foi observada pela própria campanha do governo, que usou as imagens das mulheres sem pedir autorização a elas.

    Pior: usou as imagens e, em certos casos, editou-as. A modelo Sian Green-Lord, que tem uma prótese na perna esquerda, ficou com uma perna nova e funcional; e a atriz Juliet FitzPatrick, que fez uma dupla mastectomia, aparece num outro corpo (e com um seio intacto).

    O que espanta nessa história não é apenas a gritante contradição entre a teoria e a prática. É verificar, uma vez mais, que nada disso teria acontecido se o governo progressista de Pedro Sánchez não tivesse criado um problema onde ele não existia. Todos os corpos são corpos de praia? Basta frequentar uma para saber que sempre foi assim.

    Eis um caso em que a estupidez não veio acompanhada pelas boas maneiras. Deu no que deu.

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