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ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CII
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
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Um espaço plural para debater as obscuridades e incoerências dos políticos, bem como à incompetência combinada com sacanagens dos gestores públicos com os nossos pesados impostos.
27 comentários em “ANOTAÇÕES DE MIGUEL TEIXEIRA CII”
O “véio da Havan” está metendo o ferro na “véia do PT” !
“Gleisi é condenada pela terceira vez a indenizar Luciano Hang por acusação falsa”
“Podemos ser concorrentes de ideias, mas não inimigos pessoais”, diz ele.
(+em: https://diariodopoder.com.br/justica/gleisi-e-condenada-pela-terceira-vez-a-indenizar-luciano-hang-por-acusacao-falsa)
“Nas rodas de Brasília”
(por Denise Rothenburg, Brasília-DF, CB, 29/07/22)
Os cientistas políticos, que sempre se reúnem para discutir o processo eleitoral, concluíram que o cenário está assim: quando Lula fala, Bolsonaro ganha. E quando Bolsonaro fala, Lula ganha. Está explicado o motivo de ambos serem avessos a um debate com os demais candidatos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2022/07/29/interna_politica,371351/brasilia-df.shtml)
E o quase cientista político Matutildo:
E quando ambos se calam, quem ganha é a Nação!
O problema é que estamos à mercê de “espíritos de porcos”
“Zeitgeist, o espírito do tempo”
(por OTÁVIO RÊGO BARROS, General de Divisão da Reserva, ex-chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, CB, 29/07/22)
O conceito de Zeitgeist — espírito do tempo — teve origem na intelectualidade alemã. Basicamente se revela quando os atos e omissões da sociedade se ajustam às vagas da opinião que se forma em um determinado momento. As pessoas refletem sobre os acontecimentos anteriores e, quando esses acontecimentos parecem lhes dizer respeito, muitas vezes tentam, consciente ou inconscientemente, projetar e ajustar seu comportamento de modo a atingir ou a evitar um resultado comparável. Em face das disputas eleitorais, estamos refletindo um espírito do tempo que não está encaixado com a realidade nacional e internacional. Naturalmente, a sociedade brasileira passará por solavancos poderosos — choro e ranger de dentes — até a finalização da corrida eleitoral. Os interesses pessoais e grupais já demonstram essa linha de agressividade.
Os candidatos mais próximos a tomarem assento no Planalto estão usando uma polaridade exacerbada, que se estabeleceu por ausência de terceiros, para manter o caldeirão de emoções em fervura elevada. Todavia, acreditar que existam condições de golpes armados ou institucionais à semelhança daqueles desencadeados em meados do século passado é observar o cenário com antolhos.
Quando um país é parte de uma comunidade ideológica internacional onde a democracia é quase incontestada na sua essência, sendo usada inclusive como muleta a partidos autoritários para chegada ao poder, as chances de esse país subverter os princípios que ela defende são menores. Quando se somam à influência ideológica, as necessidades econômicas, tecnológicas, militares, migratórias, psicossociais, ambientais etc., amalgamadas em interesses geopolíticos históricos de países hegemônicos, praticamente elas desaparecem.
Voltando ao Brasil. Discursos de campanha são inspiradoras de seguidores e tentativas de mudança de opinião a indecisos e até a adversários. Podem não ter substância, serem chulos, despreocupados com a realidade do país e até instigarem violência. Podem ser desconcertantes perante outros países, alvo de escárnio interno e não oferecerem soluções a desafios prementes. Mas eles só se transformarão em instrumentos de conturbação social se a sociedade aceitar ser empurrada para o precipício da confrontação. Se as Instituições demonstrarem flacidez em suas respostas corretivas. Se organizações que lidam com a segurança e defesa em nome do Estado abdicarem de seus papéis de ferramenta da estabilidade e legalidade constitucionais.
A sociedade, ainda que dividida, não parece querer marchar como gado para o corredor do abate. As instituições, ainda que sofrendo ataques diários, não parecem querer a briga de rua inconsequente. As forças de segurança e defesa, ainda que pressionadas, não parecem querer trilhar um caminho de aventuras como no passado. A imprensa também se faz vigilante, a academia se faz vigilante, o PIB se faz vigilante, a Igreja se faz vigilante, muitos estão vigilantes.
A opção de governos militares (temor que se revela em comentários diários em diversos círculos de opinião), perseguida por muitos países no último século, contribuiu para uma profunda revalorização da democracia não apenas como um instrumento tático de poder, mas como um valor espiritual em si. As Forças Armadas brasileiras, seus comandantes e seus quadros acompanharam institucionalmente esse movimento. A guerra fria, como justificativa para agrupamentos de países em torno das duas potências, ficou pelo caminho.
Trinta anos após o “fim da história”, o que se vê são movimentos mais amplos de reacomodação dos interesses geopolíticos com base em reafirmação de preeminências pretéritas. Estados Unidos, China, União Europeia e Rússia, os hegemônicos, seguidos por potências com interesses regionais como o Japão, a Índia, a Austrália, o Irã, a África do Sul e o próprio Brasil se ajustam ao novo ritmo.
O espírito do tempo não parece estar alinhado com fricções que levem a derrubadas ou tomadas de poder semelhantes àquele período bipolar. O comunismo era uma experiência nova que na opinião de muitos mostrava-se altamente promissora. Faliu. O fascismo, com suas manifestações nacionalistas, chegou a ser elogiado pelos Estados Unidos. Faliu. Alguém pode afirmar que um fascismo com cores modernas está se assumindo como contraponto à democracia. Talvez. Mas qual o Zeitgeist para que ele se torne verdadeiramente ameaçador? Dificilmente as lideranças dos países “donos do mundo” gastarão energia para intervir no quintal de outro bloco.
Mas certamente estarão dispostas a arcar com o ônus dessa ação se lhes for tentado tirar o espaço de proteção geográfico vital ao seu povo e a seus aliados mais próximos. Portanto, a Sociedade (lato sensu) atenta não será levada ao cadafalso. E as lideranças que buscam a instabilidade em benefício de um projeto patrimonialista, muita atenção. Cada um no seu quadrado. Paz e bem.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/29/interna_opiniao,371339/zeitgeist-o-espirito-do-tempo.shtml)
SchweinGeist
. . .”De vitalício para uma República bastaria a ética.”
“Meu caro Brasil”
(Circe Cunha, Coluna Visto, lido e ouvido, CB, 29/07/22)
Numa República, que faça jus ao nome e objetive a universalização do bem público, não caberia, por razões óbvias e éticas, a existência de cargos e outras sinecuras no serviço público, do tipo vitalício. O próprio sentido da vitaliciedade desconfigura a República, naquilo que ela possui de mais característico, que é a impessoalidade e o interesse comum.
Ao assenhorear-se de um cargo vitalício, todo e qualquer indivíduo, entra para um mundo onde as leis naturais, que regem outros homens, não têm mais sentido. Nesse ambiente, distante anos-luz de qualquer sentido republicano, o tempo cuida de amalgamar o cargo, a função e o indivíduo, transmutando tudo num só elemento, em que não é possível separar e distinguir sujeito e objeto. O cargo e a função vitalícia representam não só o antípoda da República, como cuida de desmaterializá-lo, desmoralizando-o frente a sociedade.
Ao transplantar esse modelo próprio da antiga monarquia para a República, o que o instituto da vitaliciedade conseguiu foi a contaminação da correta e isenta prestação dos serviços públicos, com elementos personalistas, distantes, pois, dos interesses dos cidadãos. Ao mesmo tempo em que se afasta das necessidades dos cidadãos e da ética pública, a vitaliciedade faz da máquina pública um mecanismo a serviço das elites.
Para além de servir como instrumento de impunidade para aqueles que eternamente ocupam esses cargos, a vitaliciedade cria, aos olhos de todos, cidadãos de primeira e de segunda classe, uma casta de privilegiados, protegidos e blindados pelo manto de intocabilidade, livres de quaisquer punições, mesmo que cometam crimes não condizentes com o cargo que ocupam.
Quando apanhados em crimes e delitos de grande repercussão, dos quais os cidadãos comuns jamais se livrariam, esses eternos senhores são punidos com aposentadoria compulsória, recebendo salário integral e outras prebendas como reparação a expulsão do paraíso. Muitos são os escândalos ocorridos nesses postos, poucas as punições e nenhuma iniciativa para pôr fim a esses privilégios, uma vez que contribuem, direta ou indiretamente, para dar cobertura aos mal feitos das elites.
A vitaliciedade de uns acoberta e protege a de outros, e todos vivem felizes para sempre nessa terra do nunca, onde há os cargos vitalícios. As razões de tanta felicidades são sabidas: todos esses cargos levam o contemplado a uma espécie de paraíso na Terra, onde as mordomias são infinitas, as obrigações são poucas e os castigos não acontecem. De vitalício para uma República bastaria a ética.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/29/interna_opiniao,371342/visto-lido-e-ouvido.shtml)
E não duvidem de que “nossos representantes”, criem a figura de senador vitalício para ex presidentes da República, retroativo a todos desde a redemocratização.
. . .”Os profissionais na área de tecnologia da informação — 82% — declararam estar trabalhando, dos quais 77% na área da graduação. A média salarial foi de R$ 5.268,75.”. . .
“Ensino superior ainda é ótimo investimento”
(Visão do Correio (Braziliense, CB, 29/07/22)
Uma pesquisa divulgada no último dia 19 apresentou dados que comprovam a relação entre educação e mercado de trabalho. O levantamento, divulgado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Symplicity, especialista em empregabilidade e engajamento estudantil, mostra que 69% dos egressos do ensino superior estão empregados após até um ano da colação de grau.
A taxa de ocupação dos estudantes independe da modalidade do curso — presencial ou a distância —, e indica outros dados relevantes: a remuneração média geral é de R$ 3,8 mil, variando entre R$ 3.972,52, no grupo de bacharéis; R$ 3.709,48, entre os tecnólogos; e R$ 2.392,86, entre os licenciados. O valor médio aumenta quando a ocupação é na área de formação: R$ 3.805,53.
No estudo, foi avaliada a colocação no mercado de quase 2 mil egressos que colaram grau entre 2020 e 2021, ou seja, no momento mais crítico para a ocupação profissional, em meio à pandemia da covis-19. Mesmo assim, 48,82% dos estudantes graduados estavam em ocupações formais, 10,86% trabalhando como autônomos ou profissionais liberais, 2,77% como empresários e apenas 2,82% na informalidade, o que demonstra a importância do ensino superior como ferramenta de oportunidades.
Profissões na área de computação e na área de saúde continuam na liderança em termos de empregabilidade, tanto no que se refere a bacharéis quanto a tecnólogos (aproveitamento de 70% e 69%, respectivamente).
O destaque fica por conta dos cargos no mercado de tecnologia, talvez o mais aquecido pela transformação digital impulsionada durante a pandemia. Alunos da área apresentam uma inserção rápida até mesmo antes da formatura. Os profissionais na área de tecnologia da informação — 82% — declararam estar trabalhando, dos quais 77% na área da graduação. A média salarial foi de R$ 5.268,75.
Os egressos das engenharias ficaram bem posicionados, o que pode ser explicado pela continuidade das atividades no setor de construção civil, grande impulsionador da oferta de vagas. A média salarial foi de R$ 4.476,94.
Por fim, os recém-formados em direito: 53% estão no mercado de trabalho, dos quais 63% na própria área. Mais da metade dos egressos em educação, negócios e comunicação garantiram ocupação para as profissões para as quais foram preparados nas instituições de ensino superior.
No entanto, nem tudo são flores. De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o orçamento destinado ao Ministério da Educação (MEC) sofreu um corte de R$ 3,23 bilhões em 2022. Somente nas universidades e institutos federais a redução foi de R$ 1 bilhão. Esses cortes impactaram o pagamento de contratos de água, luz, segurança, limpeza, programa de bolsas, equipamento para laboratórios, a exemplo da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que sofrem perdas de R$ 36,6 milhões e R$ 32 milhões, respectivamente.
E a expectativa para 2023 não é das melhores. Os institutos federais já foram informados pelo governo federal do corte de 12% no orçamento do ano que vem e a previsão é de que os recursos disponibilizados para as universidades federais sofram uma queda de R$ 600 milhões, em comparação com a verba de 2021, em valores sem correção da inflação. Agora é aguardar o pleito eleitoral, quando será votado o projeto da Lei Orçamentária. Provas de que a educação e o mercado de trabalho andam juntos, já temos.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
E se prometer aos emPreiTeiros corruPTos que devolveram “zilhões de reais” aos cofres públicos, graças à lava jato, estará eleito e assumirá definitivamente a quadrilha do ex presidiário lula!
. . .”Em paralelo, o consultor estuda uma mudança na comunicação do Bolsonaro. “Ele já acelerou os programas de distribuição de renda e caprichou na língua presa. O próximo passo para conseguir mais votos é começar a falar com a voz rouca”, afirmou.”
“Bolsonaro lança o Lambança Esperança”
(por Renato Terra, FSP, 28/07/22)
Novo programa visa garantir a liberdade, a liberdade de Bolsonaro
Desesperado com as pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro tirou uma calça jeans pela cabeça. Em seguida, decidiu se aprofundar na sua grande vocação: cuidar de si mesmo.
“Já garantimos o Auxílio Centrão com o orçamento secreto. Agora estamos em busca do Auxílio Segundo Turno com o aumento do meu Bolsa Família para R$ 600. Vamos fazer um Pix esperto para caminhoneiros e taxistas. Como somos um governo sem preconceitos, também criamos o Auxílio Fuzil para o PCC”, discursou o presidente.
Todos esses projetos estarão agora sob o guarda-chuva do Auxílio Reeleição. “Era preciso organizar tudo dentro de uma estratégia clara, com metas, análise de desempenho e tudo mais. O presidente pode contar comigo. Como já disse, sou um cara que sabe fazer dinheiro”, completou Fabrício Queiroz.
Bolsonaro e seus filhos aproveitaram o embalo para apresentar novidades do Auxílio Reeleição.
Em suas andanças pelo Brasil, Bolsonaro levará centenas de aviõezinhos de R$ 100 para jogar para os populares aos gritos de “quem quer dinheiro?”.
Haverá também o quadro “Dudu na Minha Casa”, em que Eduardo Bolsonaro entrará na casa das pessoas e dará um cheque de R$ 500 caso encontre uma bandeira do Brasil.
Para pagar todas as novas despesas, o presidente contratou uma consultoria especializada. “Respeito o Paulo Guedes, que estudou em Chicago e fez PhD na PQP. Mas o bagulho agora está sério e o posto Ipiranga não entende a malandragem econômica das ruas. Para viabilizar todos esses pagamentos, vamos dar continuidade ao vitorioso e inovador sistema que implementamos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. As rachadinhas são o maior esquema de distribuição de renda do Brasil”, afirmou o consultor, cujo nome ficará em sigilo por cem anos.
Depois de vender um Fiat Elba 84 por R$ 5 milhões, o consultor misterioso também sugeriu a criação de um amplo programa para arrecadar doações. “O Lambança Esperança vai levantar fundos para tumultuar a eleição. Contamos com a contribuição de todos os empresários que não assinaram a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, convocou.
Em paralelo, o consultor estuda uma mudança na comunicação do Bolsonaro. “Ele já acelerou os programas de distribuição de renda e caprichou na língua presa. O próximo passo para conseguir mais votos é começar a falar com a voz rouca”, afirmou.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/renato-terra/2022/07/bolsonaro-lanca-o-lambanca-esperanca.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Jogaram pimenta “Carolina Reaper” na panela da sopa de letrinhas
. . .”Academia pode representar qualquer coisa, menos literatura ou língua nacional, status que ainda conserva”. . .
“ABL, anacrônica e cheia de escritores medíocres, reproduz exclusão brasileira”
(por Marilene Felinto, Escritora e tradutora, autora de “As Mulheres de Tijucopapo”, FSP, 29/07/22)
“Ocupe ABL”, eis o slogan que criei para o desejo de uma amiga que intentou recentemente promover uma campanha contra o modo como atua a ABL (Academia Brasileira de Letras).
O slogan ficou apenas na piada, e a amiga deve ter desistido do intuito que, conforme alertei, seria luta inglória. Organismo anacrônico, agrupamento de egos deslumbrados —maioria esmagadora de machos brancos ricos—, a ABL pode representar qualquer coisa, menos a literatura ou a língua nacional, status a que se arvora ainda hoje.
Se assumisse seu lugar de nulidade da cultura, ficasse quieta lá entre chás, conversa mole, pompa e circunstância, até que não ofenderia. Mas acontece que o atual presidente da organização, o jornalista de direita Merval Pereira, vinculado à Rede Globo e um dos principais articuladores do golpe contra o governo de Dilma Rousseff (PT), resolveu meter a instituição no noticiário do horário nobre da emissora, como se aquilo fosse de interesse do país.
A recente comemoração dos 125 anos da casa ocupou amplo espaço no Jornal Nacional. O discurso oficial do evento foi proferido pelo acadêmico suserano José Sarney, o ex-presidente da República, o oligarca do Maranhão que fez daquele estado um feudo particular seu e de sua família, operando por décadas a vassalagem de grande parte população maranhense então miserável.
O elo vem de longe e tem objetivos interesseiros, espúrios: mídia e compadrio político, Globo e Sarney, Globo e Merval. Durante seu mandato na Presidência (1985-1990), Sarney promoveu o maior trem da alegria de concessões públicas de rádio e TV em troca de apoio no Congresso. Sob a batuta de seu então ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães (eca!), distribuiu mais de mil concessões, inclusive a sua própria família.
Escritor medíocre —aliás, o que não falta na ABL é literatura insossa, dos atuais membros literatos, excetuando-se um ou dois—, nem mesmo por isso Sarney constrange a confraria de “notáveis” que se reúnem para nada e ganhando proventos, sem nenhuma vergonha. Consta que recebem mais de R$ 10 mil por mês entre honorários e “cachês”.
A fonte do dinheiro é uma caixa-preta, com vaga referência no estatuto da associação: “Art. 8º – A Academia poderá aceitar auxílios oficiais e particulares, bem como encargos que visem o progresso das letras e da cultura nacional”.
O que serão esses “auxílios oficiais”? Dinheiro público? O que é o tal “progresso das letras”? O que tem Merval Pereira ou José Sarney a ver com Guimarães Rosa ou João Cabral de Melo Neto? Coisa nenhuma.
Mas nem Rosa nem Melo —estes sim, representantes da melhor literatura nossa— escaparam, acadêmicos e diplomatas que foram, do convescote elitista que a ABL promove com certos quadros da diplomacia brasileira e com alguns cabotinos do meio universitário.
Também nos eventos dos 125 anos, discursou ali justamente o perfil típico de docente universitário carreirista, capaz de qualquer negócio para se enfronhar e ter destaque em todas as patotas intelectuais dos “eleitos” da classe dominante branca.
Ainda tem mais aberração no estatuto: “A Academia compõe-se de 40 membros efetivos e perpétuos, dos quais 25, pelo menos, residentes no Rio de Janeiro”. Para as eleições “secretas” dos membros, exige-se, “em primeira assembleia, a maioria absoluta dos membros residentes no Rio”.
Quem consegue entender essa precedência pelo Rio de Janeiro senão como resquício da aura imperial da cidade? Ressalte-se que, neste mais de um século de existência, a academia não reservou um único assento para escritor negro ou escritora negra. Preto por preto, que tivesse laureado Lima Barreto, antes de Gilberto Gil. Espantoso, aliás, que gente decente como Gil aceite participar desse conluio patético.
Para além disso, uma academia que se diz de letras e que não tem em seus quadros nomes como Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade não merece reconhecimento.
Trata-se de instituição que só faz reproduzir a organização social bem brasileira, do privilégio para poucos e da exclusão de muitos, que usa a cultura como instrumento de discriminação social, econômica e política.
Recentemente, a ABL criou perfil em redes sociais, para dar um tom de contemporaneidade a sua obsolescência, à estética do fardão, tão cafona e em desuso quanto a produção “cultural” de seus associados.
Fundada nos moldes da academia francesa, e aparentada da portuguesa, a ABL imita os rituais daquela, adotando inclusive o epíteto de “imortais” para seus escolhidos.
Ora, não somos franceses, não somos portugueses. Imortalidade o caramba. Imortal sou eu, que já morri várias vezes e ainda continuo por aqui engolindo esse tipo de sapo indigesto e tão vergonhosamente brasileiro.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilene-felinto/2022/07/academia-sem-vergonha.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
Com “marimbondos de fogo” não há “piocos ” que resistam! Hein, Merval?
Louvado seja!
“Livro”
(Caderno Cidades, Tome Nota, CB, 28/07/22)
O advogado e ex-desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Jackson Di Domenico, vai lançar o livro Justiça, Paz e Felicidade — O Poder das Virtudes, no dia 2 de agosto, às 19h, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A obra é resultado das pesquisas de doutorado do autor e demonstra que decisões pautadas em valores produzem melhores resultados. Inscrições: https://forms.gle/dd4GTdi22vLmLZe77.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/07/28/interna_cidades,371278/tome-nota.shtml)
No entanto, o que temos visto ultimamente são:
“deci$õe$ pautada$ em valore$ produzem melhore$ resultado$”
Não é, belzebu de Garanhuns?
. . .”Os livros editados em pequenas tiragens são obras de arte em si mesmos, objetos estéticos a serem apreciados pelo formato, pela qualidade do papel, pelas ilustrações e pela tipologia das letras.”. . .
“A paixão pelo livro”
(por Severino Francisco, Crônica da Cidade, CB, 28/07/22)
Estava folheando o livro Editores artesanais brasileiros, de Gisela Creni (Ed. Autêntica), que reconstitui uma série de experiências preciosas do ramo: as editoras O livro inconsútil, do poeta João Cabral de Melo Neto; a Philobiblion, de Manuel Segalá; as edições Hipocampo, dos poetas Geir Campos Thiago de Melo; a Edição Dinamene, de Pedro Moacir Maia; o Gráfico Amador, de Gastão Holanda; a Editora Noa Noa, de Cleber Teixeira.
Todas são editoras amadoras no sentido original de amantes da arte. Os livros editados em pequenas tiragens são obras de arte em si mesmos, objetos estéticos a serem apreciados pelo formato, pela qualidade do papel, pelas ilustrações e pela tipologia das letras. Há os que torcem o nariz para essas produções, qualificando os cultivadores de esnobes, elitistas e pedantes.
Permitam-me discrepar. O livro esmerado pode potencializar qualidades de um texto poético ou ficcional, por meio dos recursos da arte gráfica ou da ilustração. Possibilita o diálogo sobrenatural de um poeta morto com um artista plástico vivo. É criação a partir da criação original.
Sempre gostei dos livros que são objetos de arte. Além disso, essas edições costumam reavaliar e recolocar em circulação autores esquecidos. O livro artesanal enriquece o repertório cultural. E, nesta pendenga, tenho do meu lado nada menos do que o poeta Carlos Drummond de Andrade, que escreveu em crônica memorável: “Podem alguns enjoados resmungar que o livro de tiragem mínima é fruto de uma cultura decadente, a demitir-se de sua função social; que é luxo de mandarins, e ofende o povo”, escreve o poeta de Itabira, dando corda aos detratores.
Mas, em seguida, ele contra-argumenta: “Não ofende nada, e, se repararmos bem, contribui para reintegrar o homem em sua dignidade, valorizando o artesanato na era da fabricação em milhões. Ele concilia excelentemente a criação mental com o esforço físico, e nos oferece produtos que trazem a dupla marca de nossa condição”.
É muito interessante a pesquisa de Gisela, não conheço os livros de todas as editoras, mas cheguei a manusear boa parte deles. Todas produziram obras esmerados. João Cabral de Melo Neto, por exemplo, criou a editora O livro inconsútil durante a primeira estada em Barcelona, nos duros tempos da ditadura do general Franco. Depois de diagnosticada uma cefaleia, João recebeu do médico a indicação para fazer exercícios físicos.
Ao receber a prescrição, ele decidiu comprar uma prensa manual e editou uma série de livros de sua autoria e de Manuel Bandeira, Vinicius de Moraes, Cecília Meirelles. É um acervo precioso. Ela realizou as entrevistas entre 1993 e 1995, quando fazia dissertação de mestrado em história na USP. E deixa claro que não teve a ambição de escrever uma história abrangente sobre o livro artesanal.
Mesmo assim, como o livro só foi publicado em 2013, causa estranheza a ausência da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, a entidade brasiliense comandada por José Sales Neto, que publicou mais de 70 livros primorosos: poemas de Manuel Bandeira, com ilustrações de Dariel Valença Lins; poemas de Ferreira Gullar, com desenhos de Maria Tomaselli; poemas de Gregório de Matos Guerra, com ilustrações de Sante Scaldaferri; entre outras relíquias.
É a editora artesanal que publicou mais livros no Brasil. Ganha até da rica Sociedade dos Cem Bibliófilos, que publicou 50 obras. Ela teve como sócio número 2 José Mindlin, mas Sales é nosso José Mindlin do Planalto, sem as empresas milionárias do colega paulista para bancar a sua paixão pelo livro bonito. A Confraria dos Bibliófilos do Brasil não quer abafar ninguém, só quer mostrar que tem categoria também.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/07/28/interna_cidades,371280/cronica-da-cidade.shtml)
Matutando bem. . .
Eu não poderia deixar de registrar uma das façanhas da minha prima Davina da Rocha, lá do Baú, já que, um de seus livros, foi ilustrado pela minha sobrinha Claudine Línia Ullrich, filha da minha irmã Línia Maria Teixeira e do meu cunhado o Saudoso Henry Fred Ullrich.
Sim! Nós também temos Cultura!
Alô, Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, Seccional de Ilhota!
Alô, Gilberto Schmitt!
Felizmente, existem “seres superiores” que, quando crianças, aprenderam a manusear as letras da sopinha para dar-lhes um sabor especial:
“A parede”
A parede protesta em preto e branco
Atesta a violência em preto e branco
Chora as injustiças em preto e branco.
A inocência deu um salto,
ganhou corpo, alma e expressão
em preto e branco.
Encostada na parede, preta e branca
De pele e vestes, preta e branca
Fez a parede, preta e branca, calar-se.
Ela, preta,
encostada na parede preta e branca
fez-se mulher.
(Jorge Amâncio)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2022/07/28/interna_cidades,371288/tantas-palavras.shtml)
. . .Juntos, Peru e Brasil ocupam o eixo central da América do Sul, entre o Pacífico e o Atlântico, abrangendo o coração da Amazônia. . .”
“O Peru celebra a vizinhança bicentenária com o Brasil”
(por CÉSAR LANDA, Ministro das Relações Exteriores do Peru, CB, 28/07/22)
O 201º aniversário do Peru é um momento oportuno para destacar o legado e a promessa da vizinhança bicentenária com o Brasil. Apenas 13 meses, de 28 de julho de 1821 a 7 de setembro de 1822, separam as datas da independência de nossas duas nações. Hoje, poucos dias antes do bicentenário do Brasil, temos que comemorar os marcos dessa convivência, desde a definição dos limites, os acordos fluviais e as conferências americanas do século 19, passando pela sucessão de visitas e acordos oficiais, as coincidências terceiro-mundistas e as mediações brasileiras para a paz regional do século 20; até a aliança estratégica de 2003 e o progresso gradual da interconexão física, comércio, investimento e turismo alcançado nos últimos 20 anos.
Hoje, em um contexto tão difícil para o mundo, entre uma pandemia persistente, a guerra na Ucrânia e as sucessivas turbulências econômicas e com uma região sul-americana imersa em múltiplos desafios políticos, sociais e ambientais, Peru e Brasil trabalham juntos, com pragmatismo e realismo, para fortalecer sua vizinhança, marcada por quase 3 mil quilômetros de fronteira, economias promissoras e duas sociedades que sentem simpatia e curiosidade uma pela outra.
Por isso, estamos cumprindo o que foi acordado pelos presidentes Pedro Castillo e Jair Bolsonaro, em Porto Velho, Rondônia, em 3 de fevereiro deste ano, para aperfeiçoar nosso Acordo de Ampliação Econômica e Comercial, assinar seu protocolo complementar e relançar os investimentos recíprocos, bem como aumentar o comércio e o turismo entre as regiões da fronteira, pela estrada do Pacífico e pelo rio Amazonas e seus afluentes.
Estamos também retomando iniciativas para aprofundar a nossa coordenação em questões de defesa e segurança pública, com destaque para o monitoramento conjunto e o combate às diversas atividades ilícitas de exploração e comércio que afetam as zonas fronteiriças. Da mesma forma, estamos muito interessados em retomar o aprendizado mútuo em questões sociais e interculturais, para enfrentar os persistentes desafios de inclusão e pobreza, bem como estabelecer um espaço de diálogo bilateral sobre questões ambientais e de bioeconomia, para ajudar, juntos, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, para se tornar uma instância transformadora das políticas públicas amazônicas na região.
Por seu lado, buscamos fortalecer a cooperação técnica em ciência e inovação, aumentar os projetos entre nossos ecossistemas de startups e aumentar os laços culturais entre nossos artistas, músicos e chefs, para multiplicar no enriquecimento recíproco de nossas sociedades, na maioria mestiças, que são tão jovens e criativas. Aqui também desejo destacar a importante contribuição econômica e social feita, durante décadas, pelos migrantes andinos, especialmente os mais de 50 mil peruanos; profissionais, trabalhadores e famílias plenamente integrados em São Paulo e em todo o território brasileiro.
Em um sentido mais amplo, Peru e Brasil estão coordenando estreitamente nossas entradas simultâneas à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um processo que deve acelerar a aplicação de boas práticas de governança pública, de integridade e eficiência, em benefício dos nossos povos.
Da mesma forma, nos fóruns regionais e da Organização das Nações Unidas, compartilhamos convicções comuns sobre o respeito e a promoção dos direitos humanos, a defesa da democracia, o valor do multilateralismo e as prioridades de crescimento, inclusão social e luta contra a pobreza no mundo em desenvolvimento.
Juntos, Peru e Brasil ocupam o eixo central da América do Sul, entre o Pacífico e o Atlântico, abrangendo o coração da Amazônia e, por isso, nosso comum desenvolvimento sustentável, no pleno respeito das instituições democráticas, são chamados a ser uma base para a coordenação política e a integração econômica na região. Por isso, hoje, celebremos o legado e a promessa da nossa vizinhança bicentenária.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/28/interna_opiniao,371289/o-peru-celebra-a-vizinhanca-bicentenaria-com-o-brasil.shtml)
“Como acto de liberación, el cóndor atraviesa las montañas y se eleva por los cielos en señal de victoria y libertad. Algunas investigaciones revelan que en la melodía –profunda y estremecedora para muchos– Alomía buscaba retratar el sufrimiento y los lamentos que vivían los nativos quechuahablantes en ese lugar.”
(+em: https://peru.info/es-pe/talento/noticias/6/25/la-melodia–el-condor-pasa–es-reconocida-por-la-bbc-como–una-cancion-inolvidable-#:~:text=Como%20acto%20de%20liberaci%C3%B3n%2C%20el,nativos%20quechuahablantes%20en%20ese%20lugar.)
Já os INSUPERÁVEIS Simon & Garfunkel, faziam essa leitura:
https://www.youtube.com/watch?v=QqJvqMeaDtU
Dessa, o ex presidiário lula já é o seu portador e. . .
“Depois da carta dos banqueiros pela democracia, só falta a carta dos empreiteiros.”
(por Silvestre Gorgulho — Lago Sul)
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2022/07/28/interna_opiniao,371287/desabafos.shtml)
. . .será acompanhada do babilônico bônus aos empreiteiros corruPTos, companheiros do maior assalto aos cofres públicos que o mundo já teve notícia.
Sim! Não! Sei lá entende!
“Forças Armadas e o respeito à democracia”
(Visão do Correio (Braziliense), CB, 28/07/22)
Ainda que seja importante neste momento de grande turbulência política, a declaração do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, de que “os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la”, está longe de afastar as Forças Armadas do movimento bolsonarista que tenta desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. A alta cúpula dos militares precisa vir a público e dizer, claramente, que não apoiará nenhum ato fora da Constituição.
Não há como se falar em compromisso com a democracia sem demonstrar total confiança no processo que permite aos brasileiros elegerem seus representantes. Infelizmente, as Forças Armadas se deixaram arrastar para a linha de frente do grupo que contesta a segurança das urnas eletrônicas, que, desde sua implantação, em 1996, nunca tiveram nenhuma comprovação de fraudes. O endosso dos militares a teses estapafúrdias foi sacramentado por meio de um ofício das Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo todos os arquivos das eleições de 2014 e 2018, cujos resultados vêm sendo associados, indevidamente, pelo presidente Jair Bolsonaro a irregularidades.
O posicionamento de Oliveira foi feito durante a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas, evento no qual o representante dos Estados Unidos, Lloyd Austin, defendeu que as Forças Armadas dos países da região devem “estar sob firme controle civil”. Em outra oportunidade, num encontro bilateral, o general brasileiro ouviu do colega norte-americano que a maior potência do planeta espera que o Brasil mantenha a tradição de realizar eleições justas e transparentes neste ano.
Ficou claro para o ministro da Defesa e para os fardados do seu entorno que o assanhamento em direção a movimentos antidemocráticos não terá o apoio dos Estados Unidos, como em 1964, quando uma ditadura se instalou no Brasil. Coincidentemente, o Produto Interno Bruto (PIB), que também endossou o golpe militar naquele período, agora se mostra contrário a qualquer aventura que desrespeite a soberania popular. Banqueiros e empresários lideram um manifesto em defesa do Estado Democrático de Direito, que será lançado em 11 de agosto na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
As Forças Armadas, portanto, estão avisadas de que, ao darem munição aos que pregam o rompimento institucional, só lhes restará o apoio de um pequeno grupo de radicais, que, nem de longe, representam o desejo da sociedade brasileira. Um aceno mais forte dos militares em defesa da democracia neste momento, mesmo que tarde, ajudará a desinflar uma onda de violência que está se formando e que tende a ter no Sete de Setembro um exemplo dos riscos que conquistas tão importantes estão correndo.
Militares podem participar do debate político, mas não no sentido de colocar em dúvidas um processo eleitoral que se mostrou seguro e afastou o Brasil das vergonhosas eleições em que caciques políticos definiam os resultados das urnas por meio de votos impressos fraudados. Basta uma pequena pesquisa na história recente do país para conferir o quão desastroso era o sistema de escolha de representantes da população. Nem de longe se quer de volta aqueles tempos terríveis. Eleições seguras e transparentes são pilares da democracia. E as urnas eletrônicas são a base para que a decisão da maioria prevaleça.
(Fonte: http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/opiniao/capa_opiniao/)
E o piNçador Matutildo, piNçou:
“As Forças Armadas, portanto, estão avisadas de que, ao darem munição aos que pregam o rompimento institucional, só lhes restará o apoio de um pequeno grupo de radicais, que, nem de longe, representam o desejo da sociedade brasileira.”
. . .e vislumbrou:
“Esse pequeno grupo de radicais” que, seguramente não “representa o desejo da sociedade brasileira”, poderá aumentar na hora em que a ficha cair e entender que a Nação estará à mercê de um ex presidiário, que se vergonha na cara tivesse, jamais ousaria retornar à política.
Quem dele poderá salvar-nos, quando no comando absoluto dos 3 poderes e no Comandando das FFAA?
Oremos, pois!
Meio fato novo significa meio fato velho
“Simone aplica goleada nos ‘traidores’, apoiada por 97% do MDB”
(Redação, DP, 27/07/22)
O resultado foi acachapante: 262 votos contra apenas 9 dos “traidores”
A candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República foi confirmada na tarde desta quarta-feira (27), em Brasília, em votação acachapante contra o grupo dos traidores do partido, liderado pelos senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM).
A contagem de votos mostrou apoio de 97% dos convencionais a Simone Tebet, que somou 262 votos favoráveis e apenas 9 contra aqueles que tentavam conduzir o partido a apoiar a candidatura de Lula (PT) já no primeiro turno.
Mais cedo, a federação partidária PSDB-Cidadania aprovou apoio à candidatura de Tebet, durante convenção em formato híbrido – virtual e presencial . Tebet fez uma breve participação de forma virtual, saudando seus apoiadores.
Representantes do chamado “centro democrático”, MDB, PSDB e Cidadania, se uniram nas eleições deste ano para lançar uma candidatura alternativa às do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O nome do candidato a vice na chapa liderada pela senadora ainda não foi definido. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é um dos cotados.
“A definição da vice depende de uma série de conversas e entendimentos internos de sentido político e eleitoral, em que o propósito final será encontrar aquilo que seja o melhor para a candidatura”, disse Jereissati. “Qualquer que seja a decisão, estarei do lado dela [Simone Tebet]”, acrescentou o senador, na convenção da federação hoje.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/eleicoes-psdb-e-cidadania-anunciam-apoio-a-simone-tebet)
Há que transformar-se o meio fato velho, criando-se assim, o FATO NOVO!
Além do eleitor, será que alguém tem interesse?
. . .
“Tente (tente)
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez”
. . .
https://www.youtube.com/watch?v=wx0wyD1sXFM
A saudade é enorme!
“Lula diz que mexerá na Petrobras e que faltou coragem a Bolsonaro”
(+em: https://www.uol.com.br/eleicoes/2022/07/27/lula-diz-que-bolsonaro-nao-teve-coragem-e-que-mudara-preco-do-combustivel.htm)
O ex presidiário lula não vê a hora de botar os nove quirodáctilos novamente na PeTrobra$!
E muitos togadõe$ também. . .
Atenção: muito mais relevante e maléfico do que o desejo do Diogo Mainardi em ver o capitão zero zero na cadeia, é a hipótese de estarem tramando a volta o senador biônico.
“O plano para tirar Bolsonaro da cadeia”
(por Diogo Mainardi, O Antagonista, 27/07/22)
O Centrão bolsonarista e o PT voltaram a conversar sobre a blindagem de Jair Bolsonaro.
O plano, segundo Andréia Sadi, é garantir aos ex-presidentes uma vaga no Senado.
A artimanha não pode ser aprovada agora, porque não dá tempo. Mas o fato de estarem discutindo sobre o assunto revela duas coisas: o Centrão sabe que Jair Bolsonaro vai perder e sabe também que, depois da derrota nas urnas, ele vai ser enfiado na cadeia.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/despertador/o-plano-para-tirar-bolsonaro-da-cadeia/?utm_campaign=QUA_MANHA&utm_content=link-814104&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
Centrão é o centrão! Está permanentemente ajoelhado diante do “pica grossa” de plantão!
Vão ser senador vitalícios? Mas, vão poder concorrer a outros cargos eletivos, incluindo a presidência da República?
Bom! Ex presidentes no Brasil já são verdadeiros nababos. Mas como por aqui não existe, oficialmente, este título, então. . .
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 27/07/22)
“…tem ações prontamente acatadas no STF que mais parecem coisa de criança mimada que foi contrariada.”
Matutando bem…
(Matutildo, aqui e agora)
…é tema para para “se-matutar-se” e muito mesmo!
Faz sentido
“Lula escolhe Vale do Anhangabaú para primeiro comício de campanha”
(+em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2022/07/lula-escolhe-vale-do-anhangabau-para-primeiro-comicio-de-campanha.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newscolunista)
E sabem o significado de Anhangabaú?
“O nome Anhangabaú, segundo Teodoro Sampaio e outros estudiosos da língua Tupi, significa Rio dos Malefícios, do Diabo ou simplesmente Águas assombradas: de Anhangá (mau espírito) + y (rio).”
(Fonte: https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/logradouro/parque-ou-vale-do-anhangabau)
Portanto, satanicamente, o belzebu de Garanhuns escolheu o local ideal para lançar suas trevas sobre o eleitorado brasileiro.
Vade retro, ex presidiário lula!
In questo caso votiamo per la famiglia bolsonaro alla prima votazione
“No primeiro turno ou no segundo?”
(por Diogo Mainardi, O Antagonista, 26/07/22)
O PSDB se prepara para puxar o tapete de Simone Tebet.
Tasso Jereissati, de fato, pode desistir da vaga de vice.
“Tucanos experientes demonstram desânimo com a candidatura de Tebet e com seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto”, diz O Globo.
“Não faltam discordâncias no entorno de Tasso quanto à estratégia de campanha e reclamações sobre a forma como a senadora tem sido apresentada nas propagandas de rádio e TV pelo marqueteiro Felipe Soutello (…). Para aliados do parlamentar, as peças reforçam o lado afetivo da senadora ligado à família, enquanto seus atributos mais fortes não aparecem — Tebet se destacou na CPI ao enfrentar o bolsonarismo e defender a ciência.”
O PSDB, assim como o MDB de Tebet, vai acabar se aliando a Lula – no primeiro turno ou no segundo.
(Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/despertador/no-primeiro-turno-ou-no-segundo/?utm_campaign=TER_MANHA&utm_content=link-813598&utm_medium=email&utm_source=oa-email)
Pensando bem…
(Cláudio Humberto, DP, 25/07/22)
…“violência política” e “discurso de ódio” são expressões de uma mesma ideologia: o antibolsonarismo.
Matutando bem…
(Matutildo aqui e agora)
Depende…os lulistas, usam-nas para combater o bolsonaro. Já, os bolsonaristas, usam-nas para combater o lula. E nós, burros de cargas, sofremos ambas por ambos.
Brasil, à espera do menos pior!
Salve 25 de Julho! Dia do Colono!
E quem sabe disso? Já foi mais importante para nós. Hoje está esquecido. Em Blumenau e outras localidades há até clubes denominados de 25 de julho. Aliás “colonos” eram os ocupantes de terras doadas, ou compradas, do Império para serem ocupadas por imigrantes, quase todos europeus e muitos deles fugindo de guerras e principalmente da fome e miséria. Eles ganhavam, ou comprovam “colônias”, que eram na verdade, uma medida agrária da época, ou seja, 250 hectares de terras.
Sem eles, os Colonos, não estaríamos aqui hoje!
Desesperadamente, desesperado!
TSE, o candidato
(Cláudio Humberto, DP, 24/07/22)
A cada decisão, iniciativa, declaração e bate-boca, reforça-se no Planalto uma certeza: não é Lula e sim o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o principal adversário de Bolsonaro na eleição de outubro.
(Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/brasil-criou-quase-380-mil-empresas-em-apenas-um-mes)
Matutando bem. . . Mirando na vaca o capitão zero zero jamais acertará o boi!