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A CAUSA ANIMAL É UM ESPETÁCULO DOS POLÍTICOS ANTES DE SER UMA POLÍTICA CIDADÃ AGREGADORA E GOVERNO

Ato um.

A Agapa – Associação Gasparense de Amparo e Proteção Animal – declarou que está à míngua e que devido a isso vai fechar as portas naquilo que de mínimo ainda existe por aqui. Tudo feito por voluntários e quase à margem do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB. Ele lava as mãos.

Ato dois.

Há neste caso uma “comoção” com lágrimas de crocodilo no governo Kleber e seu entorno, incluindo a Bancada do Amém, na Câmara. No fundo todos torcem para que o presidente da Agapa, o cabo bombeiro militar, Rafael Araújo Freitas, cumpra a ameaça. Devia cumpri-la e partir para novos desafios, depois de ter colocado a Casa em ordem na Agapa, como assegura.

E por quê?

Sobrará mais um lugar de aparelhamento para os políticos da prefeitura buscarem votos dos que estão e querem permanecer no poder. Não custa lembrar, que Rafael – o competente – foi rifado da superintendência da Defesa Civil. EM TEMPO: o elogio de competência foi de Kleber e público; não é meu, pois não sendo seu chefe, não me caberia tecer avaliações desse tipo.

Voltando. E Rafael só saiu da Defesa Civil porque se negou a segurar bandeiras de partidos e candidatos nas esquinas de Gaspar na eleição de outubro de 2018.

Ah, também porque era um perigo aos do poder de plantão. Tinha uma linha direta com o Ministério Público para as suas demandas. Elas podiam contrariar interesses políticos por aqui e prejudicar os gestores na sanha de poder eterno, que inclui um jeitinho na legislação em vigor.

Ato três

A Câmara aprovou na semana passada um Projeto de Lei da Bancada do Amém. Os autores foram Giovano Borges, PSD e Cleverson Ferreira dos Santos, PP. O relator foi Dionísio Bertoldi, PT.

O PL considera maus tratos tatuar e colocar piercing em PETS. Gente estranha. Aparecendo. Zombando. O verdadeiro maus tratos – e continuado, com a complacência governamental em Gaspar e dos políticos que o apoiam – é exatamente à falta de política e à inexistência de uma área de zoonoses no governo de Kleber.

A secretaria de Agricultura e Aquicultura, entregue ao PP e ao candidato perdedor da eleição à vereança, André Pasqual Waltrick, mesmo não sendo veterinário, conhece bem do assunto: maus tratos aos animais. Em artigo abaixo, amplio o comentário neste assunto animal.

Ato quatro

Se todas estas incoerências e desastres não fossem suficientes na zombaria, vereadores populistas na semana passada, “condoídos”, foram visitar abrigos particulares: Ciro André Quintino José Carlos de Carvalho Júnior, ambos do MDB. O abrigo Arca da Esperança, no Óleo Grande, visitado, não só estava necessitado, mas seus abnegados idealistas mantenedores, desesperados. O registro dessa cena patética e que percorreu as redes sociais dos políticos está na abertura deste comentário.

Sem piedade e soluções, mesmo sendo governistas, disfarçaram e inundaram as suas redes com o PIX da Arca da Esperança para as doações e reafirmar que o assunto é grave. Qual foi mesmo a atitude a tomada por ambos junto ao governo que representam para diminuir essa gravidade além de repassar a solução para a sociedade para ela contribuir via o PIX?

Ao invés do Vale Marmita que tentaram criar, por que não propuseram o “Vale Ração” para cães e gatos castrados e abrigados com parte do dinheiro que recebe para o exercício da atividade política? Ou então, chamassem seus amigos, seus financiadores de campanha, para doarem à Arca da Esperança e assim diminuir o desespero de lá.

Como são da base do governo, esses vereadores tem parte da culpa neste cartório.



Ato cinco

O delegado de Polícia Egídio Maciel Ferrari – na foto ao lado – e que fez história por aqui caçando bandidos, deslocado para Brusque, mas ainda identificado com Blumenau, por exemplo, que ainda não é político, mostrou como se faz uma ação de verdade neste tipo de assunto. E botou à mão na massa, com um gesto simples, mas de resultado. E que pode ser imitado.

Para comemorar os seus 40 anos de idade, de presente pediu que os amigos doassem alimentos para o Sitio Dona Lúcia, o que segundo ele, foi escolhido depois de ser referendado numa pesquisa que ele fez nas suas redes sociais. É o que se reconhece como uma ação cidadã de credibilidade e transparente perante à sociedade e à favor da causa animal.

Final da história: a ação entre amigos, na comunidade que o delegado Egídio e seus amigos envolveram, arrecadou alimentação aos bichanos para o abrigo afamado, organizado e transparente de Blumenau, que depende de ajuda comunitária, mas também é assistido pela política governamental que há por lá.

Concluindo: situações parecidas e atitudes diferentes. Antes dos gestos humanitários e coletivos, vem uma ação estruturada nesta área, mesmo com todos os percalços. Hoje há abnegados. Amanhã, eles faltarão.

Então, em Gaspar há um o erro continuado e aproveitadores que de tempos em tempos enxergam na causa, votos?

Ato seis.

Finalmente, o Ministério Público daqui chamou a prefeitura, seus políticos e os burocratas às puas neste assunto. Está movendo uma ação contra essa gente. Agora, é esperar pela decisão judicial.

Como o pessoal da prefeitura faz questão de espalhar por aí que tem o corpo fechado, é de se ver e atestar qual será mesmo o desfecho disso tudo. Voltarei ao tema amanhã. É muita “causa animal” para um espaço reservado exclusivamente aos políticos.

Ato sete

Este assunto do desastre na falta de uma política governamental nesta área de zoonoses em Gaspar não ganha a imprensa local. Estranho.

Se ganhar manchetes, as migalhas de dinheiro público, conhecidas pela alcunha de verbas de publicidade, desaparecem.

Este este espaço não tem patrocínio de dinheiro público, privado, nem é impulsionado, e até agora, também não está ligado à qualquer ferramenta de monetização. Ou seja, não tenho remuneração nem por dentro, nem por fora, nem lanchinho, nem permuta, nem noite em hotel. E isso é um problema para os políticos angustiados com a minha liberdade de expressão.

E isso tem sido um problema aos políticos daqui. Eles costumam fazer chantagem com quem tenta aclarar o que não se quer transparente, ou devia ser debatido na comunidade, pela cidade, dos desvalidos, vulneráveis e em favor da cidadania e até dos animais abandonados. Acorda Gaspar!

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