O governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, o agente de trânsito, hoje secretário de Obras e Serviços Urbanos no segundo mandato de Kleber, licitou três passarelas de pedestres. Uma na Rio Branco com a José Industrial José Beduschi, outra na sociedade Alvorada, e outra na ponte do Posto do Julinho.
Quem ganhou as três obras? A Di Fatto.
A da Rio Branco com Industrial José Beduschi foi montada nas vésperas da campanha eleitoral de 2020 pela Di Fatto.
Logo de cara, notou-se que o que era para ter nas partes metálicas pinturas eletrostáticas para melhor enfrentar os processos de corrosão e ferrugem, não tinha. Tão logo surgiram os primeiros focos, a Di Fatto, mandou um funcionário lambuzar produto químico para remendar o que não podia ser remendado. A prefeitura aceitou. A licitação dizia outra coisa.
A passarela da ponte do Alvorada ela tentou a mesma coisa. Mas, ai a fiscalização bateu pé. A obra parou e a Di Fatto foi embora. Um caos no trânsito por dez meses.
Diante das cobranças, os representantes do governo Kleber na Câmara, justificaram burocracia tomava o tempo para cobrar da Di Fatto e se acionar a segunda colocada. Alegava-se ainda que a Di Fatto estava com problemas financeiros, chegaram a sugerir que estava falida.
Resumindo a longa história: socorreram-se da segunda colocada, para terminar o serviço, fato, que está acontecendo por estes dias.
O que apareceu ontem na cidade como mostra a foto acima? A Di Fatto. Descarregou seus apetrechos e está montando a terceira passarela que ganhou, a que liga a rua Aristiliano Ramos com a Nereu Ramos. Mas perguntar não ofende: ela não estava com problemas operacionais e financeiros? Esta passarela vai finalmente cumprir o que se exigia do edital e que ela não cumpriu naquilo que entregou nas duas outras passarelas?
Esses políticos em Gaspar não se emendam. Eles perdem para eles mesmos. Ora se a Di Fatto não entregou a primeira passarela conforme exigia o edital, não cumpriu a entrega da segunda passarela, não poderia ter entregue a terceira. E por quê? É que antes disso deveria ter sido declarada inidônea e custeado o que não entregou naquilo que estava obrigada. Acorda, Gaspar!