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CÍRCULO VICIOSO. GASPAR JÁ TEM O SEU POLÍTICO PROFISSIONAL CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL

Depois de correr do pau porque pressentiu que não tinha se preparado para a “corrida” e não tinha votos, Kleber Edson Wan Dall, MDB, para continuar prefeito alimenta o seu vice, Marcelo de Souza Brick,  a quem claramente o enganou, ou enganou a população durante a campanha. Então, se não enganou Marcelo, a história precisa ser recontada e esclarecida aos gasparenses. E é um retrato estarrecedor.

Marcelo é quem deveria ser prefeito de Gaspar neste momento. Mas, não. Também finge, ou realmente, que não foi traído. Talvez nem tenha sido mesmo. E como um político profissional – apesar de tão jovem -, embarcou na aventura de ser candidato a deputado estadual. Já foi a Federal, e poucos se lembram disso.

E para mais esta jogada, Marcelo até saiu do PSD que jurava fidelidade e se dizia a mais importante liderança do partido por aqui. Foi para um tal de Patriota, na calada da noite e só se descobriu isso dias depois. Por que escondeu? Tudo, segundo o próprio Marcelo, por conta de se dar bem, pois sabem – tanto ele, como Kleber – o que fazem e o que não possuem credibilidade naquilo que vendem aos eleitores e eleitoras.

Kleber teve mais de cinco anos para se tornar candidato. Não conseguiu. Virou artista do seu próprio marketing de araque nas redes sociais. Muita propaganda, produto enganoso. Tudo pago com o dinheiro público. Deu do que deu. Por fim, não restou senão quebrar um acordo que fez para se reeleger e não ter Marcelo como seu adversário. A mentira e a dissimulação correm soltas.

Os “amigos” ricos e poderosos de oportunidade, até se deram ao trabalho de passar vergonha e lançar Kleber como pré-candidato a deputado. Cumpriram um ritual – e de agradecimento e naquilo, vejam só, que agora está sob pendência na área ambiental. 

Nada poderia dar certo, se numa cidade como Gaspar, onde o prefeito é o que ganha mais de todos na região (R$31.929,68), mesmo não sendo a cidade a mais importante e complexa na administração dela, o Conselho da Cidade, é fake, é feito de gente amiga. E se isso não bastasse, esse Conselho fake não pode interferir de fato como um Conselho – pois não há regras para tal. Resumindo: não se tem transparência e num município, que se quer possui um Plano Diretor atualizado, mas remendado, emendado e flagrantemente deteriorado a gosto para agradar uns e punir outros.

Então Marcelo é o candidato de Kleber o que correu do pau por falta de votos e o que lhe enganou, que está sendo enganado, mais uma vez, de verdade são os eleitores e eleitoras.

Se Marcelo é candidato de Kleber, merece levar uma surra para aprender a deixar de ser experto. Traído, na cara dura, está de mãos dadas com o traidor. De verdade o que significa isso? De que o acordo que fizeram e divulgaram nas eleições passadas não era verdadeiro e já lá em 2020 enganaram os eleitores de ambos, ou então, estão se armando mais uma enganação. E contra a cidade.

Como Marcelo vai esconder da cidade, dos eleitores e eleitoras de que ele não é tão responsável quanto Kleber pela falta de vagas nas creches para os filhos das trabalhadoras e trabalhadores; que nada fez, como vice, para mudar esta situação? Ou de que tão responsável pelo desastre chamado Saúde Pública nas trapalhadas da pandemia, nas longas filas de espera de exames, bem como pelo desastre chamado Hospital de Gaspar? A fila é longa… E o espaço curto. E a paciência dos leitores e leitoras esclarecidos menos ainda.

Agora, no mesmo círculo de ricos e poderosos que ajudou reeleger Kleber e eleger Kleber, mas que se diz amargurado com o governo, Marcelo – o político do governo Kleber – está sendo incensado. Pior, está passando o pires e pedindo votos de confiança, para ser o candidato deles com os votos do povo. 

O “otimismo” marqueteiro de Marcelo, mais uma vez, conflita com as contas da lorota que espalha por aí e de que só precisa de 15 mil votos para se eleito. Antes precisa comprar um bilhete de loteria para todos os outros do Patriota fazerem menos votos do que ele e o coeficiente permitir está mágica no dia dois de outubro.

O circo está armado. Até foto com capacete – Equipamento de Proteção Individual – de “trabalhador” Marcelo fez e mandou espalhar nas redes sociais. E alguém acredita nisso? Marcelo, o “dono” do PSD daqui, sequer conseguiu nem emplacar o secretário de Educação que na amarração com Kleber, tinha como certo. O PSD de Blumenau, veio aqui, e por intermédio do deputado Ismael dos Santos, tomou na cara dura a vaga com um curioso de lá em área de maior orçamento e fundamental para o futuro de crianças de jovens. Tudo com aval completo de Kleber e o silêncio comprometedor de Marcelo.

Marcelo está nestas eleições atrás de mais um emprego e apresentar a “conta do sacrifício” para se perpetuar no mundo dos empregos políticos. Nada mais. Ele sabe em que barca furada se meteu. E falta de aviso não foi.

É cedo demais. Mas, se não cuidar, Marcelo corre um sério risco. E nem vou escrever sobre uma possível sombra do ex-prefeito por três mandatos e que insiste na mentira deslavada que foi o primeiro deputado eleito por Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, de comer parte dos votos de Marcelo, mas da novata vereadora, que entrou na cota de gênero e raça, Mara Lúcia Xavier da Costa dos Santos, do PP estadual, que também é parte da Bancada do Amém de Kleber na Câmara de Gaspar.

O profissional e esperto demais Marcelo, se ele não se cuidar, vai ser comido dentro do seu próprio ambiente de governo. Trair e coçar é só começar. A traição já se deu. E Mara é um nome novo cheio de comichões da vingança popular ao círculo viciado e tocado pelos riquinhos, que o Marcelo diz estar bem afinado novamente. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Esta é ainda das minhas anotações das férias. Deprimente e humilhante ter visto nas redes sociais vídeos do senador Jorginho Mello, PL – o candidato a governador -, agarrando-se e ao mesmo tempo sendo descartado – por seguranças e apoiadores – do veículo que conduzia o presidente Jair Messias Bolsonaro, PL, em evento religioso na praia Central de Balneário Camboriú.

Eu teria ido embora e reconstruído a minha vida política. Quem faz este tipo de descarte em público e numa pré-campanha, fará muito pior depois contra o eleito. Por isso, eu não sou político, mas um crítico deles. Jorginho já teve que aceitar um candidato do PL ao Senado que não tem voto e que ninguém sabe quem é em Santa Catarina, a não ser a família do Bolsonaro… Coisa de doido. E ainda quer ganhar.

Também das férias. O senador Dário Berger, que acaba de pular do MDB – onde nunca foi exatamente MDB – para o PSB para convenientemente se tornar candidato ao governo do estado, naquele final de semana da visita do presidente Jair Bolsonaro a Santa Catarina, foi às mídias dizer, e acertadamente, o seguinte: 

“Qual é o retorno que Santa Catarina e os catarinenses têm do governo federal nessas dezenas de visitas que o presidente [Bolsonaro] fez ao estado nos últimos três anos e meio. Qual a grande obra inaugurada? Qual a política pública anunciada?”.

Muito bom. O próprio senador, infelizmente, respondeu no mesmo press release que fez circular.  “Somos a sexta maior economia do país e aqui o presidente fez 70% dos votos. Merecemos mais atenção e não apenas visitas para fazer política. Na CMO [Comissão Mista de Orçamentos], viabilizamos em 2018 mais de R$ 530 milhões para as nossas rodovias, mas o poder executivo [Bolsonaro] não inaugurou um trecho de asfalto até agora”, completou o senador.

O que o senador retratou? Não só a vergonhosa falta de reciprocidade do governo federal para com Santa Catarina – e que não é deste governo, e sim, de outros governos incluindo também dos tempos do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff -, mas a baixa qualidade da nossa representatividade no Congresso e influência dessa representatividade no governo central, na barganha, na negociação. Ou também estou exagerando? E nisso, o próprio senador é parte do espetáculo. 

Basta ver os votos que ele, com Jorginho Mello, PL e Esperidião Amim Helou Filho, deram nos últimos dias para tornar Santa Catarina mais mendiga de Brasília. Inominável. E ainda tiveram a coragem de usar os pobres e famintos como argumentos para a esperteza populistas no enfraquecimento e autonomia dos estados. O roto falando do amarrotado. O discurso é bom – a cobrança contra Bolsonaro. Mas, na prática, tão atrasado na essência e contra Santa Catarina.

Não é à toa, que quem está terminando obras federais essenciais de integração e mobilidade federal no estado é o governador Carlos Moisés da Silva, Republicanos, com os impostos dos catarinenses, os quais deveriam estar em outras ações vitais para o desenvolvimento estadual e regional, como por exemplo, mais ligações intermunicipais e exatamente com esses eixos nacionais que cruzam o estado. 

Mais inexplicável é saber que o senador Jorginho Mello, o PL e os bolsonaristas foram contra se ter obras viárias federais em condição de uso e fluxo em Santa Catarina, só porque a ideia solução de bancar parte do agoniante término delas por falta de verbas de Brasília e de Bolsonaro, foi do governador Carlos Moisés, referendada pela esmagadora maioria da Assembleia Legislativa.

Esses políticos que escolhemos, precisam dos catarinenses no buraco para sobreviver de sua narrativas em busca de votos numa maioria de analfabetos, ignorantes e desinformados. Incrível! Dois de outubro está chegando. Faltam menos de 90 dias.

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4 comentários em “CÍRCULO VICIOSO. GASPAR JÁ TEM O SEU POLÍTICO PROFISSIONAL CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL”

  1. AURELIO MARCOS DE SOUZA

    Bom Dia, Herculano.
    Dormi e acordei questionando qual seria o motivo da instalação de 3 placas de trânsito de proibido estacionar na parte central da Rua Brasil, após o número 100.
    A proibição de estacionar é em um perímetro de uns 150 metros, não mais.
    A rua in comento é uma rua de gabarito irregular e com trânsito somente local, onde normalmente somente os moradores usam para estacionar.
    Outra coisa que chama a atenção que a Rua Brasil tem ligação com a Rua Joaquim Silvino na Cunha, rua esta com o gabarito ainda menor, e que possui no início uma creche, onde se torna quase impossível acessar em alguns momentos do dia, e muito da Rua vem sendo utilizada para estacionamento dos funcionários do referido empreendimento.
    Ou seja, tem algo de muito estranho, em uma rua por 150 metros é proibido estacionar e na outra a mesma virou um estacionamento, salientando que está É bem mais estreita.
    Senhor prefeito KLEBER, quero acreditar que está restrição não tenha por finalidade beneficiar um só morador, porque eu como morador como tantos outros seremos prejudicados.
    Fica a dica.
    At. AURELIO MARCOS DE SOUZA.
    Advogado e ex Procurador Municipal.

    1. Doutor: Em Gaspar, o particular prevalece sobre o coletivo, e não é de hoje. E nas redes sociais, os donos do poder de plantão, como se todos fossem tolos, publica-se espetáculos como reuniões sucessivas de planejamento.

      O que se fez nesta rua, é o exemplo acabado de que não existe planejamento nenhum em Gaspar, só teatro, a não ser nas mídias sociais alimentadas pelo caro setor de marquetagem da prefeitura de Gaspar.

      elo que se relata, este é o verdadeiro planejamento da cidade de Gaspar, o prejuízo a alguém que não afina com o poder de plantão. Como já escrevi aqui várias vezes, em Gaspar usa-se a mesma lei para favorecer um, e desfavorecer outro. Impressionante. Não se consegue enxergar o mínimo e o óbvio em favor do coletivo.

  2. O senhor viu nas páginas do DC sobre os três candidatos CATARINENSES que se declararam negros em 2018?
    Jorginho Mello é um deles 👀😱😱

    1. Começa por aí as nossas escolhas. E escolhemos mal. Por isso, estamos nesta pindaíba moral, ética e sem futuro. Não é a toa, que político virou sinônimo de bandido, no Brasil. E eles reclamam disso. Mas, deixam provas por onde passam, falam e não cumprem o que prometem. Ilusionistas.

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