No blog líder de acessos mesmo sem qualquer ferramenta de impulsionamento, sem patrocínio algum, nem remuneração por “joinhas”, fato que incomoda muitos políticos daqui acostumados a alugar bocas e penas, como eles próprios destacam em seus discursos por aí, há uma área onde os leitores e leitores podem se expressar.
Há tempos, e desde que surgiu a engronha alimentada pelo secretário da Educação, o jornalista Emerson Antunes, um curioso na área instalado lá por seu aparentado, o deputado evangélico de Blumenau, Ismael dos Santos, mas na cota do PSD de Gaspar e que aceitou bem quietinho como se aqui não houvesse gente qualificada para o cargo e função, também apareceu um leitor que se escondeu como “Maria Galvão”.
Inicialmente foi para defender o poder de plantão sob ataque daquelas declarações e comparações estapafúrdias do secretário. Também, para colocar panos quentes na humilhação feita contra o PSD daqui com a tal indicação. Nada contra: é do jogo, jogado. É se aproveitar do espaço independente e líder. É o outro jogo jogado.
Mas, aos poucos, a tal Maria Galvão, que não é Maria, foi mudando o tom e lavando a alma do blog. É sempre assim.
O que apareceu ontem? Dois assuntos e que mereceram à minha resposta. Também me motivou a este comentário.
Um é da cena política do momento, mas distorcido, e outro, mais uma vez, embutido como recado e lamúria daquilo que se pressente estar sendo armado nos bastidores do atual poder de plantão para se perpetuar no poder, fingindo que vai cumprir um acordo de campanha que o levou ao poder por mais quatro anos. Alguma coisa faz sentido.
Escreve, a Maria que não é Maria naquilo que distorce na mesma toada contra a transparência dos números do Hospital, a chaga que o vereador Amauri resolveu desnudar, veja, bem, com os números fornecidos pelo próprio Hospital. “Sei lá, mas acho que tem coisas que só eles estão vendo, não vejo retaliações do Poder Público ao Amauri, o PDT com seus cargos como se nada tivesse acontecendo.
Respondi: Os carguinhos do PDT são do suplente de vereador, que contava com a reeleição certa, o presidente do partido, Roberto Procópio de Souza, o que para conseguir este patrimônio, no primeiro mandado do prefeito de Kleber era o ferrenho líder da oposição. Depois de uma “conversa” se bandeou para o colo de Kleber e se aprumou como seu melhor defensor. Os carguinhos do PDT se espalham na gestão de Kleber às indicações dos cargões que Roberto e sua mulher Ana Janaina ocupam na administração de Kleber, respectivamente a titularidade do Procon e da Defesa Civil. Nada a ver com o vereador Amauri, o patinho feio do partido, que está incomodado com a atuação do vereador, temendo que a corda se estique um dia contra o PDT porque do lado do Amauri, até agora, está resistente.
O OUTRO ASSUNTO: O GOLPE
Mas, o que chamou a minha atenção, é a repetição de conversas de bastidores que estão deixando esses mesmos bastidores, com muita gente se divertindo à espera do desfecho e outras tantas, acreditando de que há um golpe bem tramado em curso contra o PSD.
Escreveu a Maria, que não é Maria: “Kleber [Edson Wan Dall, MDB] sai, se elege Deputado pela Igreja [Assembleia de Deus onde está o deputado Ismael, junto com outras denominações. [Carlos] Roberto [Pereira, presidente do MDB, ex-secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, e ainda o prefeito de fato] começa a fazer oposição e Marcelo [de Souza Brick, PSD] começa a governar com um vereador só. Tá muito estranho isso e o pior, a oposição calada. Quem tá devendo o que para quem?
Volto.
Que oposição? Gaspar possui alguma oposição estruturada? Nem mesmo o poderoso PT é a sombra do que já foi. PL, DEM, PSL ou algo parecido, esquece.
Marcelo sabe que está sozinho num ninho de cobras; sabe que será picado mortalmente mais cedo do que se espera se não se contorcer aos encantadores de serpentes. E por quê?
Já escrevi e vou repetir, Marcelo, o vaidoso, o político empregado em cargos comissionados, é um almofadinha atrás de status e não exatamente de poder. Do outro lado, porém, está uma organização que coloca o poder em primeiro lugar e dele usufrui como status recorrente. É só olhar para as redes sociais e ver como essa gente nada de braçadas em resultados que cria a partir do poder de si e dos seus.
E completa Maria, que não é Maria, incomodada com o espaço de credibilidade, por enquanto, criado por Amauri na comunidade como vereador estreante: Dr. para que tornar o Hospital do município quando se tem uma prefeitura como avalista?
Curto e grosso, mas bem desenhado o perigo de tudo isso. Saúde não é o centro desta questão humanitária e de política pública. E a falta de transparência é um ato proposital contra a sociedade que banca tudo isso. Acorda, Gaspar!