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ENCONTRO DO PL EM LAGES REVELOU QUE O PARTIDO JÁ TROCOU INFORMALMENTE DE MÃOS EM GASPAR

Da esquerda para a direita, Márcio, Magno Malta e Jorginho…

O PL de Gaspar, até então, ou ainda presidido pelo engenheiro, professor e ex-vereador Rodrigo Boeing Althoff, ex-candidato a prefeito no ano passado com 22,21% dos votos válidos, já está sob o “comando” bolsonarista, mesmo antes da filiação no partido do presidente Jair Messias Bolsonaro, ex-PSL.

O vice-presidente do diretório Márcio Cézar foi quem liderou a caravana gasparense no encontro catarinense do partido neste sábado em Lages. O encontro reuniu em torno de dois mil simpatizantes da candidatura do senador Jorginho Mello – presidente da executiva estadual – ao governo do Estado.

A decepção ficou por conta da ausência do presidente Bolsonaro.

Aliás, Bolsonaro tinha filiação previamente marcada para esta segunda-feira dia 22, número do PL, mas foi cancelada por divergências que se tenta superar com o presidente nacional e dono do PL, Valdemar da Costa Neto, um dos homens fortes do Centrão. condenado e preso no caso do Mensalão petista.

No lugar de Bolsonaro, veio o ex-senador e pastor evangélico capixaba, Magno Malta, cotado para o atual governo bolsonarista, contudo, rifado antes mesmo da composição do governo e cujas explicações se esperam até hoje.

Perguntado se iria assumir o PL de Gaspar, Márcio Cézar tergiversou: “Não tem nada definido ainda. Fiz um ótimo trabalho no município e estou à disposição do partido. Vamos aguardar a filiação de Bolsonaro e estarei à disposição para o que der e vier.”

Márcio Cézar antes de ser um homem de partido é um bolsonarista roxo. Ele entrou na causa pelo PSL e onde esteve Bolsonaro, partido que acabou naufragando em Gaspar por outras mãos não identificadas com o bolsonarismo, mas usando-o.

No PL cedeu a presidência para facilitar a candidatura de Rodrigo e tentou, mesmo sabendo que teria poucas chances de sucesso, empunhar, paralelamente, a campanha de filiações e formalização do “Aliança Brasil”. Aliás, criação deste partido nem teve apoio como se esperava do próprio Bolsonaro, um político dado a aluguel de siglas.

Rodrigo, por sua vez, está sumido, talvez confiante de que não precise de votos, urnas, eleitores, comunicação, doação de si e muita articulação para ocupar espaços de mudanças na política, que diz ser.

Ele está praticamente fora do PL. Ensaia se filiar ao tal “União Brasil” que será a “soma” do que é hoje o DEM e PSL. A “União”, provavelmente, vá apoiar o ex-juiz Sérgio Fernando Moro, Podemos, se este decolar – apesar de estar em clara ascensão – como uma possibilidade de ser a tal terceira via exatamente onde está parte da direita, liberais e conservadores que apoiaram Bolsonaro em 2018, quando prometeu combater a corrupção e usou a figura de Moro para isso.

No encontro de Lages, aconteceu a filiação da vice-governadora Daniela Cristina Reinehr, oriunda do PSL. Nele, o senador Jorginho mostrou sua força política. Daniela – é uma dissidente irreconciliável do governador Carlos Moisés da Silva, ainda sem partido, depois que se desfiliou do PSL. Ela quer ser candidata a deputada Federal pelo bolsonarismo raiz que em Gaspar, apoia o Coronel Armando.

Nós estamos trabalhando muito. Por várias vezes é necessário sacrifícios, mas valerá a pena. Estou trabalhando para que possamos chegar na hora certa e mostrar que o PL terá o seu espaço na disputa com uma candidatura coerente e digna de Santa Catarina“, afirmou Jorginho que está vestido de candidato a governador com apoio de Bolsonaro.


Presença maciça de simpatizantes de Jorginho, do bolsonarismo e da direita catarinense, em Lages

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