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KLEBER VOLTA AO GABINETE E TENTA SE RECUPERAR DO DIA DE CÃO NA IMAGEM QUE FOI A SUA QUARTA-FEIRA

Quem voltou ao gabinete de trabalho nesta quinta-feira com a corda toda na tradicional marquetagem para esconder os reais problemas de gestão pela sua cidade e resultados para o cidadão e cidadã, foi o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB.

Na quarta-feira que o prefeito postou uma foto no carro dizendo que estava madrugando a trabalho e por isso, Deus o protegia. Sumiu. Não conseguiu estar nos pontos nevrálgicos. Foi um dia foi de cão, reconheceram os do seu entorno. E não foi por culpa ou castigo do Senhor.

Estranhamente, nesta quarta-feira Kleber não esteve à frente das soluções, dando entrevistas sem perguntas no gabinete, justificando-se, culpando a doença, ao invés da falta de comunicação – que o seu assessoramento só entende para a politicagem – e preparo para enfrentá-la, ou postando indicativos de que está trabalhando e criando alternativas naquilo que falha, ou que foi realmente surpreendido pela “tormenta”, pois outros também assim foram, reconheça-se.

Gaspar, foi pego de “calças curtas” muito mais devido ao improviso e curiosos que comandam a área da Saúde. Não há uma visão de enfrentamento de crises, as quais sempre existirão em qualquer atividade. Aqui mesmo é muito comum trocar os artigos, diante de novas realidades, ou prioridades e quando está se revisando-os.

Continuando.

Na volta ontem ao gabinete, Kleber fez o que melhor sabe fazer como prefeito, ocupou as suas redes sociais para “debelar as chamas” na área da Saúde; se reuniu, anunciou e mostrou projetos; parabenizou funcionários de aniversários – gesto pouco comum nos últimos cinco anos -; deu entrevistas sem perguntas etc e tal.

Documentou tudo com fotos nas redes sociais dele e da prefeitura para que não houvesse dúvidas de que ele já estava em Gaspar.

E depois de ser informado por aqui naquilo que jura aos seus não ler, de que Brusque ensaia ter nas suas “barbas” um candidato a deputado estadual do reduto evangélico regional que ele quer para si como exclusivo, Kleber como ainda presidente da Associação dos Municípios do “Vale Europeu”, novo apelido marqueteiro para a velha e funcional Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí – a ex-AMMVI – foi no horário do expediente a uma entrevista a Rádio Diplomata; de onde? De Brusque. E no horário de serviço de prefeito como mostra a foto que ele postou na sua rede social.

Enquanto isso, a assessoria de Comunicação da prefeitura trabalhava regionalmente, principalmente nas rádios de Blumenau e na NSC para dizer que por aqui, além ser uma maravilha, tudo sempre foi exemplar.

Ao meio dia Kleber saiu para almoçar com a mulher Leila, com o pessoal da comunicação e marketing político, bem como com o secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, o presidente da Comissão Interventora do Hospital de Gaspar, presidente do PSDB, seu ex-chefe de gabinete, o homem de confiança do templo, Jorge Luiz Prucínio Pereira.

Por essas coisas do destino, Kleber e seu grupo deram de cara, com outro candidato pedindo votos a deputado estadual por aqui, Egídio da Rosa Beckhauser, Republicanos, presidente da Câmara de Blumenau e ligado à área do esporte amador. Ele estava em mesa farta de convidados do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido. Beckhauser e Kleber se cumprimentaram.

Ainda de manhã, o ex-secretário de Saúde ao tempo do PT de Pedro Celso Zuchi, ex-líder de Kleber e do MDB na Câmara, Francisco Hostins Júnior, levou a secretária de Saúde, Silvania Janoelo dos Santos para a propaganda – e ele a defendê-la – no seu programa político que paga na Rádio Sentinela do Vale.

Resumindo bem. Ficou entendido que os comentários na internet foram despropositais, maldosos e os doentes, no fundo, são os culpados por estarem doentes, se aglomerarem, reclamarem do sol, do calor, da espera e procurarem o serviço público de Saúde que está capenga, apesar dos milhões e milhões de Reais dos impostos que foram e são colocados no Hospital, a grande UPA de Gaspar, exatamente para serem eficientes a favor da população, a mais desassistida.

Aliás, neste contexto, parte da imprensa que não trabalha por paga para esconder este estado de coisas, também é culpada. Gente estranha. Impressionante!

Aliás, Hostins o então campeão de votos, já foi avisado pelas urnas que este tipo de defesa incondicional naquilo que está à vista de todos lhe custou à preferência do eleitorado e exatamente por isso, ele andou raspando na nova coleta de votos.

Este foi o saldo na defesa incondicional que ele fez a favor de Kleber e do então presidente do Samae, o mais longevo dos vereadores, José Hilário Melato, PP, para enterrar a CPI da drenagem da Rua Frei Solano, no Gasparinho, uma obra cheia de improvisos e dúvidas, e que o Tribunal de Contas do Estado cortou parte do barato na contratação dela.

A CPI – a única até agora de Kleber – foi enterrada devido a maioria que Hostins fez nela onde foi presidente, com o Roberto Procópio de Souza, PDT, o que não conseguiu se reeleger e perdeu a corrida para o neófito, Amauri Bornhausen.

Em tempo e finalizando este comentário que sintetizou o dia seguinte ao de cão de Kleber: esta CPI enterrada ainda pode feder naquilo que está enterrado na drenagem e atrapalhar a campanha de Kleber. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A morte de uma senhora de 75 anos por Covid moradora de Gaspar na terça-feira, que não foi manchete por aqui, num ambiente de oito mortes entre os 295 municípios, diz muito. E deveria servir de alerta. Mas…

O bom filho a casa retorna. Paulo Norberto Koerich, depois de alcançar o topo da carreira na Polícia Civil e chegar ao que é equivalente a de secretário de estado na área de segurança pública, como anunciei em primeira mão, vem ser delegado Gaspar antes de se aposentar. A posse é hoje.

Abordei um ex-servidor com longa experiência na secretaria e na Saúde Pública de Gaspar sobre as possíveis explicações, além daquelas que eu já mencionei neste espaço e naquelas que o vereador Amauri Bornhausen, PDT, da própria base governamental, desnudou por quase um mês nas sessões da Câmara. Ele me foi categórico: “a liderança não conhece e não domina a área”. Foi-me assim, curto e grosso.

“Quem está lá e nos postos técnicos chaves como comissionados, ou de confiança, é do governo do PT de Pedro Celso Zuchi”. E muitos remanescentes até do tempo em que Francisco Hostins Júnior, foi secretário. “E funcionava. Por que? Ou porque o secretário era um técnico da área, era um administrativo da área, ou então quando político, cobrado, liderava por resultado, sob rédeas curtas”, disse-me esta mesma fonte.

“E se são bons, porque não funciona hoje?”, perguntei. “Porque estão soltos e uma coisa não está amarrada na outra”, explicou-me.

Resumindo para não espichar o rosário (no sentido da reza repetida): juntou-se a falta de liderança, conhecimento, humildade e a obrigatória – no sentido da oxigenação – dos pontos chaves para não se formar igrejinhas dentro da secretaria.

Para esta mesma fonte, hoje na secretaria, carroça dá direção na parelha de burros.

Resumindo ainda mais e apontando para o culpado: Kleber não fez em cinco anos o que devia ter feito nesta área, aquilo que lhe foi conferido pelo mandato.

Foi dominado e agora há a falta de uma mão forte do passado. E devido a isso, tudo se tornou um problema quase sem controle no presente, ainda mais quando se apresenta como um político à caça de votos. Acorda, Gaspar!

Escondeu-se. Mas, a polícia esteve no Samae de Gaspar, no mesmo dia em que esteve nos endereços dos ex-administradores do Samae de Blumenau.

O senador Jorginho Mello, PL, que já morou em Gaspar, não precisa de adversários na corrida ao governo do estado se continuar sendo apadrinhado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, PL.

Esta do veto ao refinanciamento das dívidas dos microempreendedores em Lei de sua autoria, aprovada no Congresso, é um chute na boca do estômago, para não apontar para outro lugar. Havia tempo e proximidade no governo para se negociar e não se chegar ao extremo impasse que se chegou.

Neste governo é uma confusão todos os dias, inclusive com seus pares e aliados. Incrível!

Pergunta elementar. A secretaria de Obras e Serviços Urbanos de Gaspar planeja ou executa? Se planeja, o que faz a secretaria de Planejamento Territorial? É por isso, que estão faltando projetos – inclusive para buscar uma dinheirama disponível no tal Plano 1000 do governador Carlos Moisés da Silva, sem partido.

E quando os projetos aparecem, a execução – que é da secretaria de Obras e Serviços Urbanos – é pífia, como aconteceu com a passarela da ponte do Alvorada.

A primeira Indicação protocolada na Câmara – ainda em férias – este ano mostra bem como não se cuida nem do mínimo, nem no planejamento, nem na execução: “providenciar a implantação de guarda-corpos na ponte da Rua Bertoldo Paulo Theiss, no Belchior Alto”.

Mudança de hábito I. O Hospital de Gaspar depois de ver perder à narrativa dos números e para a fantasiosa realidade que vende para aquela que realmente vive, depois de ver que não consegue processar e intimidar todos que o desnudam, ou se queixam dele, resolveu tornar mais claro o que se faz ao menos no Pronto Socorro, que virou o grande ambulatório de Gaspar, obrigação da prefeitura e que ela não faz.

Mudança de hábito II. Este gesto só aconteceu para os Hospital se livrar da combustão e do desgaste; serviu para a gestão terceirizada mostrar que não é culpada ao se ver ameaçada na continuidade do serviço que presta. Ou seja, não há nenhuma ingênua mudança de hábito, mas um limão transformado em limonada para salvar a pele de muitos.

Segunda-feira, ou a qualquer momento, tem mais. Obrigado pela maciça audiência e crédito.

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