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A URGÊNCIA DA REALIDADE FEZ KLEBER MUDAR PARA NÃO SER UM PATO MANCO NA CORRIDA ELEITORAL

Mudei o tema do comentário. O que faz a concorrência. O que fazem números de pesquisa; e nem os precisava; está na cara. Da noite para o dia nesta semana, a dura realidade exposta aqui – e só aqui – fez o prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, MDB, uma cria política do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, mudar de comportamento.

Esta até tomando café com eleitores e andando nas tifas com lideranças que lhe devem apoio, para explicar o que ele está fazendo nestas localidades. Virou campanha de vereador…

Depois de sumir um dia – exatamente quando dizia que estava madrugando e pensava-se que era para trabalhar – e no pior momento quando tudo estava dando errado na sua cidade e especialmente na área de Saúde, ele voltou com a corda toda.

É que Kleber foi advertido pela marquetagem de que, se ele quer ser candidato a alguma coisa neste ano, terá que sair forte de Gaspar, não pode deixar gente se criar sobre as suas fraquezas que são claras e evidentes; se estabelecer na imagem de administrador exemplar; não dividir o foco com coisas pessoais como se ser só bom moço resolvesse, e se mostrar resolutivo naquilo que já teve cinco anos para ser armar nos resultados para a comunidade e vem rateando.

Também foi informado que eu sou um problema, mas que na verdade, o problema é ele mesmo, eu apenas informo e não escondo como fazem os outros nos meios de comunicação e por várias razões, uma delas por não enxergarem o que está acontecendo, como por exemplo na Saúde Pública e plenamente relatada nas redes sociais. Aliás, são elas que estão expondo e comendo Kleber. E a contrapropaganda ou ofensiva oficial não tem dado conta daquilo que antes de tudo, é real.

Kleber voltou ao gabinete, como eu já reportei e virou um álbum de fotos. Estão lá sucessivas reuniões e conversas no seu gabinete com o seu entorno, imprensa e até convidados. Fez duas mudanças na área de Saúde que são consideradas perfumarias e de gente que se aposta não dará conta do recado, pois tudo ali, é resultado da falta de planejamento e liderança.

E a família, as comidinhas, as observações pessoais ficaram em segundo plano; Kleber passou a conversar com lideranças que lhe podem render votos em Gaspar. Sentiu a concorrência. Há pesquisas que mostram isso. É preciso caminhar muito, então.

Por outro lado, o prefeito de fato de Gaspar e padrinho de uma possível candidatura de Kleber este ano, o deputado estadual Ismael dos Santos, PSD, passou a dar palestras nos templos falando sobre a família.

O contato não é exatamente com os fiéis, mas com as lideranças religiosas multiplicadoras de ideias, versículos, orações e pedidos. E lá o nome de Kleber entrou nas conversas de bastidores sem ele precisar aparecer, ou se ausentar daqui, ser exposto e cobrado por isso.

Mas os problemas de Kleber vão além da mudança de comportamentos que faz para mitigar os danos que ele próprio tomou para si: vai desde a gestão dos problemas, passa por uma equipe sem resultados práticos e eficazes para ele ou na apresentação de resultados substanciais para a cidade, mas principalmente na concorrência que ele está sofrendo no próprio nicho evangélico de votos.

Com a pré-candidatura do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, a deputado estadual, com os paraquedistas, com as abstenções, nulos e brancos, sem um terceiro candidato que se ensaia por aqui, Kleber já admite sair com apenas com 10 mil votos de Gaspar – que foi a minha conta -, num colégio de 50 mil. É pouco.

No MDB, Kleber, hoje – sem olhar as federações de partidos que ainda se formarão – precisará no mínimo de 35 mil votos para estar entre os últimos do seu partido, ou numa das primeiras suplências, que dependendo do governador que ganhar, poderá ser aproveitado na gestão, ou até na efetivação na Assembleia por um período mais longo.

A verdade, é que as coisas estão se complicando. Se não bastasse a informação de que o secretário de Assistência Social de Brusque, o vereador Josimar Santos, abençoado pelo Pastor Gilmar Doener, ambos da Democracia Cristã, vice prefeito de Ari Vequi, MDB, de que vai à corrida estadual, o dono do PDC e principalmente da Igreja Evangélica Quadrangular em Santa Catarina, Narcizo Parisotto mandou dizer que está na parada também.

Já tem o deputado Jair Miotto que quer a reeleição, mas a filha de Parisotto, Débora quer espaço na cota. E em Gaspar, O PSC – que já foi do ex-vereador Silvio Cleffi – e que está demonizado no PP – e Parisoto já tiveram no assessor de Kleber, Ernesto Hostin como uma âncora. E a igreja Quadrangular, forte, fez o primeiro suplente pelo PSDB de Gaspar, o pastor Lourival Correia e que teve 400 votos e não está exatamente com Kleber.

E se nesse ambiente religioso nada fosse mais complicado, há ainda a deputada Giovânia de Sá, PSDB, que quer se reeleger a Federal, no naco que Ismael e Kleber querem lhe tirar. Ela tem suas amarrações com estaduais dentro do ambiente evangélico. E se isso fosse pouco, o vereador Marcos da Rosa, DEM, de Blumenau, bacharel em teologia e que já foi campeão de votos por lá, quer se testar e se diz candidato a estadual exatamente no nicho evangélico.

A conclusão é: pode ser meia verdade a premissa de que a Igreja Evangélica como um todo elege qualquer um. Há nesse nicho muito candidato, muitos interesses e divisões, jogo que poder incomum, para poucos fieis que são fieis aos donos de templos. E se Kleber não garantir seus votos dos não evangélicos da sua base em Gaspar, os que virão de fora, não serão suficientes para deixá-lo bem posicionado nessa corrida eleitoral. Simples assim!

Certo mesmo é que ele terá a concorrência do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Isso ele e todos sabiam. O que não se sabia qual seria o discurso do ex-prefeito.

O primeiro foi na ferida aberta de Kleber, o Hospital e s sensível área da Saúde onde não faltou dinheiro, mas sobrou problemas aos cidadãos e cidadãs. Como o PT vive de feridas e demagogia, este blog que destampa feridas da cidade e expõe seus administradores e responsáveis, poderá ser o menor dos problemas para Kleber nesta campanha eleitoral.

TRAPICHE

Uma das vítimas da Covid e da Influenza, foi o Baille do Hawaii do Cruzeiro do Vale que seria retomado este ano. Uma pena. A juventude de Gaspar precisa de um bom motivo para se reunir e comemorar. O Stammtisch está mantido para junho na Arena Multiuso.

Outra promoção anunciada pela prefeitura e ainda no calendário é 18ª Expofeira Agropecuária Regional de Gaspar entre os dias sete e dez de Julho na Arena Multiuso. A arena precisa ser revitalizada como ponto de encontro e evento dos gasparenses.

Impressionante o que faz a desinformação, o radicalismo e a ideologia. Tem gente em Gaspar trabalhando contra a vacinação de crianças para a proteção da Covid. E com notícias claramente falsas nas redes sociais.

A terra é mesmo plana. Sabe-se por esta e outras a razão da miséria de votos dessa gente nas últimas eleições. Tudo isso, vem de outra miséria: a seriedade.

A recuperação da Rua Anfilóquio Nunes Pires, entre a Assembleia de Deus e a Praça Mestro João Bohn, está expondo pedestres e ciclista a perigo de acidentes. É que os sabidos da secretaria de Obras e Serviços Urbanos e da Ditran de Gaspar, tornaram o acostamento uma via de rolamento emergencial.

O álcool que está sendo usado na prefeitura de Gaspar para a proteção contra a Covid está vencido. Quem controla isso?

Ontem o pré-candidato a presidente da República, o ex-juiz Federal saiu da sua habitual serenidade e ao responder no twitter uma provocação, foi com os dois pés no peito contra o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, PT, a quem ele condenou. Animou a torcida. E pelo jeito, todos querem sangue.

O PP de Gaspar está em convulsão. Ameaça desembarcar na Câmara no apoio incondicional que dá a Kleber e principalmente a Marcelo de Souza Brick, PSD.

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